Aliu Cande /RadioBantaba
terça-feira, 12 de maio de 2020
Covid-19: Acordo de livre comércio em África adiado para 2021 - ONU
Adis Abeba, 12 mai 2020 (Lusa) - A Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA) anunciou hoje que o acordo de livre comércio, cuja entrada em vigor estava prevista para julho, foi adiado para, pelo menos, 01 de janeiro de 2021.
"Dada a necessidade urgente de os governos se focarem na proteção das vidas face à covid-19, a data de 1 de julho para o início do comércio ao abrigo do novo acordo foi adiada para, pelo menos, 1 de janeiro de 2021", lê-se no comunicado difundido hoje em Adis Abeba.
Para a organização, "aumentar o comércio intra-africano pode servir como um pacote alternativo de estímulo para a criação de empregos, exportações, desenvolvimento industrial e crescimento económico",
Segundo o diretor de integração regional e comércio na UNECA, Stephen Karingi, citado no comunicado, "a covid-19 provou que os países africanos conseguem adaptar-se e responder à procura".
Karingi disse ainda que o adiamento das trocas comerciais ao abrigo das novas regras "oferece uma janela de oportunidade para repensar como o acordo pode ser reconfigurado para refletir as novas realidades e os riscos do século XXI, o que é necessário para posicionar a economia africana em face dos futuros choques adversos que emanam do novo vírus e das alterações climáticas, entre outros".
O acordo pretende liberalizar o comércio no continente e tem como objetivo eliminar as tarifas aduaneiras em 90% dos produtos.
O AfCFTA permitirá criar o maior mercado do mundo com um Produto Interno Bruto (PIB) acumulado a ascender a 2,5 biliões de dólares (cerca de dois biliões de euros), de acordo com estimativas anteriores à pandemia de covid-19.
Dos países lusófonos, só São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial ratificaram o acordo.
O número de mortos da covid-19 em África subiu hoje para os 2.336, com mais de 66 mil infetados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortos subiu de 2.290 para 2.336, enquanto os infetados com covid-19 passaram de 63.325 para 66.373.
O número total de doentes recuperados no continente aumentou de 21.821 para 23.095.
A pandemia do novo coronavírus já matou pelo menos 286 mil pessoas e infetou mais de 4,1 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, às 11:00 de hoje, baseado em dados oficiais.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Por Lusa/Fim
COVID-19 - 'Super imunidade' pode explicar como morcegos não adoecem com a Covid-19
Enquanto vários cientistas tentam descobrir uma vacina para o novo coronavírus, uma equipa acreditar ter descoberto como o vírus foi capaz de sobreviver em morcegos, sem matá-los.
Investigadores canadenses da Universidade de Saskatchewan dizem ter descoberto por que motivo os morcegos podem estar infetados com o novo coronavírus durante meses sem adoecer. As descobertas, publicadas no Scientific Reports, revelam que os morcegos têm uma 'super imunidade' às cepas do vírus.
"Os morcegos não se livram do vírus, mas também não adoecem", disse o microbiologista Vikram Misra, citado pela Study Finds. "Queríamos entender porque é que o vírus MERS não interrompe as respostas imunitárias do morcego, como ocorre nos seres humanos".
Segundo os investigadores, o sistema imunitário de um morcego e os vírus continuam a adaptar-se após o animal ter sido infetado. Misra diz que o coronavírus começa a trabalhar com o morcego, mantendo-o saudável, mesmo se estiver infetado por vários meses.
"Em vez de matar células de morcego, como faz com células humanas, o coronavírus MERS entra num relacionamento a longo prazo com o hospedeiro, mantido pelo sistema imunitário", explicou o investigador. "Pensa-se que o SARS-CoV-2 opera da mesma maneira".
NAOM
Investigadores canadenses da Universidade de Saskatchewan dizem ter descoberto por que motivo os morcegos podem estar infetados com o novo coronavírus durante meses sem adoecer. As descobertas, publicadas no Scientific Reports, revelam que os morcegos têm uma 'super imunidade' às cepas do vírus.
"Os morcegos não se livram do vírus, mas também não adoecem", disse o microbiologista Vikram Misra, citado pela Study Finds. "Queríamos entender porque é que o vírus MERS não interrompe as respostas imunitárias do morcego, como ocorre nos seres humanos".
Segundo os investigadores, o sistema imunitário de um morcego e os vírus continuam a adaptar-se após o animal ter sido infetado. Misra diz que o coronavírus começa a trabalhar com o morcego, mantendo-o saudável, mesmo se estiver infetado por vários meses.
"Em vez de matar células de morcego, como faz com células humanas, o coronavírus MERS entra num relacionamento a longo prazo com o hospedeiro, mantido pelo sistema imunitário", explicou o investigador. "Pensa-se que o SARS-CoV-2 opera da mesma maneira".
NAOM
COVID-19: sobe para 820 casos confirmados de novo coronavírus na Guiné-Bissau.
O número de casos da covid-19 na Guiné-Bissau aumentou hoje para 820, mantendo-se três mortos, de acordo com os dados divulgados pelo Centro de Operações de Emergência de Saúde (COES) guineense.
O Laboratório Nacional de Saúde Pública analisou 94 amostras, das quais 59 deram positivo", afirmou Dionísio Cumba, coordenador do COES, na conferência de imprensa diária sobre a evolução da doença no país.
Segundo o médico guineense, com os novos casos positivos elevam para 820 o número de casos registados com infeção pelo novo coronavírus na Guiné-Bissau, incluindo 26 recuperados e três mortos.
Dionísio Cumba disse também que a maior parte dos casos regista-se no Setor Autónomo de Bissau.
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prolongou segunda-feira o estado de emergência no país até 26 de maio, e decretou o recolher obrigatório e o uso obrigatório de máscaras, medidas que, agora, deverão ser regulamentados pelo Governo.
No âmbito do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus, as autoridades guineenses encerraram também as fronteiras, serviços não essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas e locais de culto religioso, proibiram a circulação de transportes urbanos e interurbanos e limitaram a circulação de pessoas ao período entre as 07:00 e as 14:00 horas.
O número de mortos da covid-19 em África subiu hoje para os 2.336, com mais de 66 mil infetados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 286 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.
Por Lusa
O Laboratório Nacional de Saúde Pública analisou 94 amostras, das quais 59 deram positivo", afirmou Dionísio Cumba, coordenador do COES, na conferência de imprensa diária sobre a evolução da doença no país.
Segundo o médico guineense, com os novos casos positivos elevam para 820 o número de casos registados com infeção pelo novo coronavírus na Guiné-Bissau, incluindo 26 recuperados e três mortos.
Dionísio Cumba disse também que a maior parte dos casos regista-se no Setor Autónomo de Bissau.
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prolongou segunda-feira o estado de emergência no país até 26 de maio, e decretou o recolher obrigatório e o uso obrigatório de máscaras, medidas que, agora, deverão ser regulamentados pelo Governo.
No âmbito do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus, as autoridades guineenses encerraram também as fronteiras, serviços não essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas e locais de culto religioso, proibiram a circulação de transportes urbanos e interurbanos e limitaram a circulação de pessoas ao período entre as 07:00 e as 14:00 horas.
O número de mortos da covid-19 em África subiu hoje para os 2.336, com mais de 66 mil infetados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 286 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.
Por Lusa
Guiné-Bissau - Governo aprova o recolher obrigatório a partir das 08h da noite a 06h da manhã.
O Conselho de Ministro propôs ao Presidente da República o recolher obrigatório a partir das 20h até 06h no âmbito da regulamentação do Estado de Emergência em vigor até ao próximo dia 26.
O diploma governamental destaca ainda a obrigatoriedade de uso de máscaras nos locais públicos e em toda as localidades de concentração social fechada.
Estas medidas de restrições das liberdades dos cidadãos reforçam as outras já adotadas para travar a propagação do vírus-corona na Guiné-Bissau.
O Conselho de Ministros de hoje foi convocado em especial para regulamentar a quarta vaga de estado de emergência, cujo o terceiro decreto de prorrogação foi tornado público ontem durante a Mensagem à Nação do Presidente Umaro Cissoko Embalo.
Aliu Cande
O diploma governamental destaca ainda a obrigatoriedade de uso de máscaras nos locais públicos e em toda as localidades de concentração social fechada.
Estas medidas de restrições das liberdades dos cidadãos reforçam as outras já adotadas para travar a propagação do vírus-corona na Guiné-Bissau.
O Conselho de Ministros de hoje foi convocado em especial para regulamentar a quarta vaga de estado de emergência, cujo o terceiro decreto de prorrogação foi tornado público ontem durante a Mensagem à Nação do Presidente Umaro Cissoko Embalo.
Aliu Cande
Dia Internacional do enfermeiro!
Fonte: O primeiro ministro da Guiné-Bissau - Eng. Nuno G. Nabiam
Dia Internacional do enfermeiro!
Como qualquer super herói vestem as suas capas e máscaras todos os dias para combaterem um inimigo invisível.
Muitos são os desafios destes heróis que já existiam bem antes dos outros.
Neste dia em especial, o Governo, orgulha-se em homenagear todos os enfermeiros da Guiné-Bissau como os VERDADEIROS HERÓIS.
A todos que arriscam a sua vida para salvar a nossa, OBRIGADO.
#ENFERMEIRO #ENFERMEIRA
##DIAINTERNACIONALENFERMEIRO
#FIQUEMCASA
Eng° Nuno Gomes Nabiam, Primeiro Ministro da Guiné-Bissau
Dia Internacional do enfermeiro!
Como qualquer super herói vestem as suas capas e máscaras todos os dias para combaterem um inimigo invisível.
Muitos são os desafios destes heróis que já existiam bem antes dos outros.
Neste dia em especial, o Governo, orgulha-se em homenagear todos os enfermeiros da Guiné-Bissau como os VERDADEIROS HERÓIS.
A todos que arriscam a sua vida para salvar a nossa, OBRIGADO.
#ENFERMEIRO #ENFERMEIRA
##DIAINTERNACIONALENFERMEIRO
#FIQUEMCASA
Eng° Nuno Gomes Nabiam, Primeiro Ministro da Guiné-Bissau
ESPAÇO DE CONCERTAÇÃO POLÍTICA DOS PARTIDOS DEMOCRÁTICOS
ESPAÇO DE CONCERTAÇÃO POLÍTICA DOS PARTIDOS DEMOCRÁTICOS
(PAIGC; APU-PDGB; PND; UM; PCD; PUN)
À Sua Excelência
Sr. Presidente da Comissão da CEDEAO
Excelência,
Nós, Partidos políticos membros do espaço dos partidos democráticos, temos a honra de lhe endereçar, Senhor Presidente, as nossas respeitosas saudações.
Tomamos nota do comunicado da Comissão da CEDEAO publicado a 22 de de abril de 2020. Esperamos que a CEDEAO tudo fará para que as recomendações expressas no vosso comunicado sejam integralmente respeitadas e aplicadas por todos os atores políticos guineenses.
Gostaríamos de lembrar, Excelência, que o ponto de litígio na Guiné-Bissau diz respeito à segunda volta das eleições presidenciais realizadas a 29 do passado mês de dezembro e, em caso algum, as eleições legislativas de 10 de março de 2019, cujos resultados determinaram tanto a composição do atual parlamento e - tal como determina a Constituição- também o Governo, em resultado da relação de forças decidida pelos eleitores.
Lamentamos que o candidato Umaru Sissoko Emablo, sem que os resultados das eleições tenham sido validados pela Corte Suprema da Guiné-Bissau, antes mesmo do seu reconhecimento internacional e agindo na mais completa ilegalidade, tenha decidido derrubar o governo de Aristides Gomes, governo legítimo saido das eleições e que dispunha de todos os instrumentos legais, reconhecidos pela CEDEAO e pela comunidade Internacional.
Ao abrir uma nova crise inútil, o senhor Umaru Sissoko Emablo reproduz os comportamentos desviantes do antigo Presidente José Mário Vaz, comportamentos que prejudicaram grandemente o nosso país e que, durante cinco longos anos, mobilizaram as energias e a boa vontade da nossa organização regional comum.
Reparamos, com satisfação, que as disposições do ponto 7 do vosso comunicado vão no sentido de impedir que o país mergulhe, de novo, num outra crise.
Senhor Presidente,
Gostaríamos de chamar a atenção para um facto de extrema gravidade. Trata-se da nomeação, pelo Senhor Umaru Sissoko Embalo, do Dr. Fernando Gomes para o cargo de Procurador Geral da República,a 29 de abril de 2020. Esta nomeação é um atentado aos direitos humanos e um insulto à memória de inúmeras vítimas dos assassinatos políticos que ensanguentaram o país durante o governo de Carlos Gomes Júnior, entre 2008 e 2012.
Durante este período, o chefe de estado maior general da forças armadas, O General Tagmé na Way foi assassinado nas instalações do Estado Maior. Nas horas que se seguiram, o Presidente da República João Bernardo Vieira viria a ser executado na sua residência. Seguir-se-iam líderes políticos: Hélder Proença, antigo ministro da defesa, Baciro Dabó, antigo ministro do interior e Roberto Ferreira Cacheu, antigo responsável do parlamento guineense. Durante este período foram também assassinados responsáveis pelos serviços de segurança do estado, nomeadamente, Samba Djalo et Yaya Dabo. O assassinato deste último implica diretamente o senhor Frenando Gomes. Com efeito, ele exercia na altura as funções de ministro do Interior. O senhor Yaya Dabó, oficial dos serviços de segurança, foi executado a sangue frio, nas instalações do ministério do Interior. Nenhum inquérito foi aberto sobre este assassinato, nem sobre os outros. A Impunidade que vigorou durante esses anos sombrios conduziu, sem dúvidas, ao golpe de estado de 2012 contra Carlos Gomes Júnior. Até à data, nenhum desses assassinatos foi julgado.
Senhor Presidente,
Esperamos que a nossa organização regional não mais permita que exerçam funções no aparelho do estado, pessoas cuja implicação ou inação possa ter conduzido à prática de crimes de sangue. Seria abrir caminho para novas crises políticas na Guiné-Bissau.Os nosso partidos respetivos e todos os democratas do nosso país levarão a cabo sem tréguas uma batalha determinada até que o senhor Fernando Gomes seja demitido das suas funções de Procurador Geral da República.
Estamos convencidos de que uma saída de crise no nosso país passa pelo respeito pelo Estado de Direito e pela Democracia. O fim da impunidade é condição insdispensável para a estabilização da Guiné-Bissau.
Agradecendo o tempo que dedicou à leitura desta nossa missiva, aceite, Senhor Presidente, a expressão da nossa mais elevada consideração.
Bissau, 10 de maio 2020.
A Coordenação
Eng. Domingos Simões Pereira
(Presidente do PAIGC)
Fonte: Domingos Simões Pereira
International Nurses Day 2020 - DIA INTERNACIONAL DOS INFRIMEIROS E ENFERMEIROS
Africa CDC celebrates all nurses in the continent and appreciate them for their contributions in the fight against COVID-19
JOURNEE INTERNATIONALE DES INFRIMIERS ET INFIRMIERES
Africa CDC
Ministério da Educação inicia operações de distribuição de cerca de 300 toneladas de géneros alimentícios em stock nos armazéns para familiares dos alunos.
NOTA DE IMPRENSA DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO NACIONAL E ENSINO SUPERIOR
GABINETE DE RELAÇÕES PUBLICAS COOPERAÇÃO E COMUNICAÇÃO
O Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior activa os parceiros para minimizar o impacto da Covid-19 junto aos pais e encarregados de educação dos alunos.
Neste sentido, com anuência do titular da Pasta da Educação, Dr. Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé, uma delegação deste Ministério dirigida pela Directora Geral dos Assuntos Sociais e Cantina Escolar, Dra. Dúlia Barbosa inicia, a partir desta sexta-feira, 15 de Maio, no arquipélago dos Bijagós, a distribuição de géneros alimentícios aos alunos das escolas do Ensino Básico.
Nesta Accão, está prevista a distribuição a nível nacional de cerca de 297.885 toneladas de diferentes tipos de produtos alimentícios, desde arroz, feijão e tubérculos e outros.
O esforço do Ministro Ariceni A.J.Baldé, em colaboração com os parceiros do Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior, visa minimizar as dificuldades dos pais e encarregados de educação neste período de confinamento devido a pandemia da COVID-19 que Assola o Mundo.
De referir que o Ministério de Educação Nacional e Ensino Superior tem um acordo com o Programa Alimentar Mundial, PAM, para implementação do programa de Cantina Escolar na Guiné-Bissau, com o objectivo de contribuir para a Melhoria das taxas de matrícula escolar, essencialmente das raparigas, reduzir o abandono das aulas, tornar as crianças mais atentas ao processo de ensino e aprendizagem e por conseguinte influenciar nos resultados académicos dos alunos.
Para atingir esses objetivos, o programa assiste crianças do Ensino Básico de 874 escolas de todas as regiões do país menos o Sector Autónomo de Bissau, dando oferta diária de uma refeição quente, e, na entrega mensal de géneros alimentícios às famílias das meninas de quinta e sexta classe.
Perante as dificuldades expostas e a necessidade de garantir apoio às crianças das escolas beneficiárias do programa da Cantina Escolar, MENES e PAM decidiram proceder a distribuição de géneros (stock existente nas escolas) aos alunos das mesmas escolas.
GABINETE DE RELAÇÕES PUBLICAS COOPERAÇÃO E COMUNICAÇÃO
O Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior activa os parceiros para minimizar o impacto da Covid-19 junto aos pais e encarregados de educação dos alunos.
Neste sentido, com anuência do titular da Pasta da Educação, Dr. Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé, uma delegação deste Ministério dirigida pela Directora Geral dos Assuntos Sociais e Cantina Escolar, Dra. Dúlia Barbosa inicia, a partir desta sexta-feira, 15 de Maio, no arquipélago dos Bijagós, a distribuição de géneros alimentícios aos alunos das escolas do Ensino Básico.
Nesta Accão, está prevista a distribuição a nível nacional de cerca de 297.885 toneladas de diferentes tipos de produtos alimentícios, desde arroz, feijão e tubérculos e outros.
O esforço do Ministro Ariceni A.J.Baldé, em colaboração com os parceiros do Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior, visa minimizar as dificuldades dos pais e encarregados de educação neste período de confinamento devido a pandemia da COVID-19 que Assola o Mundo.
De referir que o Ministério de Educação Nacional e Ensino Superior tem um acordo com o Programa Alimentar Mundial, PAM, para implementação do programa de Cantina Escolar na Guiné-Bissau, com o objectivo de contribuir para a Melhoria das taxas de matrícula escolar, essencialmente das raparigas, reduzir o abandono das aulas, tornar as crianças mais atentas ao processo de ensino e aprendizagem e por conseguinte influenciar nos resultados académicos dos alunos.
Para atingir esses objetivos, o programa assiste crianças do Ensino Básico de 874 escolas de todas as regiões do país menos o Sector Autónomo de Bissau, dando oferta diária de uma refeição quente, e, na entrega mensal de géneros alimentícios às famílias das meninas de quinta e sexta classe.
Perante as dificuldades expostas e a necessidade de garantir apoio às crianças das escolas beneficiárias do programa da Cantina Escolar, MENES e PAM decidiram proceder a distribuição de géneros (stock existente nas escolas) aos alunos das mesmas escolas.
MIKE TYSON POSTA TREINO E AVISA: "EU VOLTEI" - A LENDA ESTÁ DE VOLTA? Mike Tyson postou novo vídeo de treinos com treinador brasileiro Rafael Cordeiro. No final, a mensagem: "Eu voltei!". Será que veremos o Tyson em ação novamente?
CORONAVÍRUS - Mais de 2.330 mortes por Covid-19 em África
E mais de 66 mil casos testaram positivo ao novo coronavírus.
O número de mortos da covid-19 em África subiu esta terça-feira para os 2.336, com mais de 66 mil infetados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortos subiu de 2.290 para 2.336, enquanto os infetados com covid-19 passaram de 63.325 para 66.373.
O número total de doentes recuperados aumentou de 21.821 para 23.095.
O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença, com 1.277 mortos e 23.022 infetados pela covid-19.
Na África Ocidental há 416 mortos e 19.566 infeções, enquanto a África Austral contabiliza 225 mortos e regista 11.376 casos, quase todos concentrados num único país, a África do Sul (10.652).
A pandemia afeta 53 dos 55 países e territórios de África, com seis países -- África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos, Nigéria e Gana - a concentrarem cerca de metade das infeções pelo novo coronavírus e mais de dois terços das mortes associadas à doença.
O Egito é o país com mais mortos (533), em 9.746 casos, seguindo-se a Argélia, que tem 507 mortos e 5.891 infetados.
A África do Sul tornou-se o terceiro com mais mortos (206), continuando a ser o país do continente com mais casos da covid-19 (10.652).
Marrocos totaliza 188 vítimas mortais e 6.281 casos, a Nigéria tem 150 mortos e 4.641 casos, enquanto o Gana tem 22 mortos e 4.700 infetados.
Apenas o Lesoto e a República Saarauí continuam sem notificar casos da covid-19.
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 761 casos, e regista três mortos.
Cabo Verde tem 260 infeções e dois mortos e São Tomé e Príncipe regista 220 casos, tendo anunciado na segunda-feira a sexta vítima mortal.
Moçambique conta com 103 doentes infetados e Angola tem 45 casos confirmados de covid-19 e dois mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 439 casos positivos de infeção e quatro mortos, segundo o África CDC.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 283 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Quase 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.
Por LUSA
Covid-19: Continente americano quebra recordes no número de mortos e infetados
A covid-19 quebrou várias barreiras na América na segunda-feira: nos EUA, os mortos ultrapassaram os 80 mil e no Brasil os 11.500, enquanto a América Latina está perto de registar 372 mil casos.
Contudo, ao longo do continente americano, enquanto alguns governos endurecem as restrições, outros iniciam reaberturas parciais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou outro recorde: os casos no mundo ultrapassaram os quatro milhões, um aumento de um milhão nos últimos 11 dias.
Os EUA surgem no topo dos países mais afetados. Na segunda-feira registou mais de 80 mil mortos e mais de 1,3 milhões de infetados desde o início da pandemia.
O Brasil, o segundo país mais afetado na América, já soma 11.519 mortes e 168.331 pessoas infetadas.
As cidades de Niterói e São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro, juntaram-se a outras 18 cidades brasileiras nesta segunda-feira a adotarem o bloqueio total para impedir a propagação da doença.
Depois de São Paulo, o Rio de Janeiro é o segundo estado do Brasil mais afetado pelo novo coronavírus, com mais de 17 mil casos e 1.714 mortos.
Nos EUA, muitas são as áreas do país que instam as pessoas a retomarem as suas atividades comerciais. É o caso de três regiões do norte do estado de Nova Iorque, que a partir de sexta-feira iniciam a primeira fase da reabertura.
Isto apesar dos números verificados só na cidade de Nova Iorque, aquela onde se perderam mais vidas no país, mais de 26 mil desde o início da pandemia.
Na Florida, com 40.982 casos e 1.173 mortes, após uma semana de reabertura em fases, alguns locais tiveram que fechar novamente por não se cumprir o distanciamento social.
A Colômbia iniciou a reabertura gradual de vários setores económicos, como a ativação gradual de atividades industriais e vendas de automóveis, além de lojas de móveis, artigos de papelaria, lavandarias e livrarias que cumprem os protocolos sanitários estabelecidos no país, onde já existem 11.613 infeções e 479 mortes.
O Haiti, o país mais pobre da América, determinou o uso obrigatório de máscaras esta segunda-feira, mas muitos não têm ou não sabem como usá-las. Contudo, o mais preocupante é que, nos mercados populares, onde são vendidas, é possível as pessoas experimentarem as máscaras, uma situação que pode aumentar ainda mais o risco de contágio num país cujos registos oficiais apontam somente para 182 infetados.
No México, há a registar 111 mortes entre o pessoal médico. Na linha da frente da saúde, o vírus já infetou entre 8.500 e 15 mil funcionários. Isto num país que regista 36.327 casos, dos quais resultaram 3.573 mortes.
El Salvador, onde o número de mortos subiu para 18 e os casos para 958, está em quarentena “absoluta” e “rígida”, com a proibição do movimento de transporte público e a limitação da compra de alimentos através do número de identificação até o final deste mês, mas o Governo já avisou que o prazo pode ser prorrogado.
Já a Costa Rica anunciou um plano para diminuir as restrições às atividades económicas, que incluem quatro etapas até o mês de agosto, com a possibilidade de reverter se houver um grande aumento de infeções. A Costa Rica registou 801 casos, dos quais sete morreram.
O Conselho Superior da Empresa Privada (Cosep), principal empregador da Nicarágua, exigiu que o Governo “respondesse” à pandemia “sem cálculos políticos”, defendendo que “a vida dos nicaraguenses vem em primeiro lugar”.
O Governo de Daniel Ortega, que recebeu críticas de setores nacionais e internacionais, não estabeleceu restrições diante da pandemia e reconheceu apenas 16 casos de contágio, todos importados, e cinco mortes, enquanto o Observatório Cidadão Covid-19 registou 781 casos e 88 mortes.
No Uruguai, como em várias partes do mundo, o drama de centenas de cidadãos retidos continua. Nesta segunda-feira, 20 membros de um grupo de cerca de 200 espanhóis e uruguaios residentes em Espanha reuniram-se em frente ao consulado do país em Montevideu para exigir um voo humanitário que os permitisse regressar a casa.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 283 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Quase 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.
interlusofona.info
segunda-feira, 11 de maio de 2020
Covid-19: Vírus já matou 283.978 pessoas e infetou mais de 4,1 milhões no mundo
Paris, 11 mai 2020 (Lusa) – A pandemia do novo coronavírus já matou 283.978 pessoas e infetou mais de 4,1 milhões em todo o mundo desde dezembro na China, segundo um balanço da agência AFP, às 19:00 TMG de hoje, baseado em dados oficiais dos países.
De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, às 19:00 GMT (20:00 de Lisboa) 4.148.350 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 195 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro passado, na província chinesa de Wuhan.
Porém, a AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que um grande número de países está a testar apenas os casos que requerem atendimento hospitalar. Entre esses casos, pelo menos 1.396.200 são agora considerados curados.
Desde a contagem feita às 19:00 GMT de domingo, 3.294 novos óbitos e 77.313 novos casos ocorreram em todo o mundo.
Os países com mais óbitos nas últimas 24 horas são os Estados Unidos, com 836 novas mortes, o Brasil (496) e a França (263).
Os Estados Unidos, que tiveram a sua primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de óbitos e de casos, com 79.894 mortes para 1.339.819 casos.
Pelo menos 216.169 pessoas foram declaradas curadas pelas autoridades de saúde norte-americanas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido, com 32.065 mortes por 223.060 casos, a Itália, com 30.739 óbitos (219.814 casos), a Espanha, com 26.744 mortes (227.436 casos) e a França, com 26.643 mortos (177.423 casos).
Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que continua a ter o maior número de mortes em comparação com a sua população, com 75 mortes por 100.000 habitantes, seguido por Espanha (57), Itália (51), Reino Unido (47) e França (41).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou oficialmente 82.918 casos (17 novos entre domingo e hoje), incluindo 4.633 mortes (0 novas) e 78.144 curas.
A Europa totalizava às 19:00 GMT de hoje 157.271 mortes e 1.756.578 casos, os Estados Unidos e o Canadá 84.950 mortes (1.409.724 casos), a América Latina e o Caribe 20.909 mortes (375.280 casos), a Ásia 10.749 mortes (301.143 casos), o Médio Oriente 7.656 mortes (232.009 casos), África 2.318 mortes (65.338 casos) e a Oceânia 125 mortes (8.285 casos).
Esta avaliação foi realizada usando dados coletados pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). A AFP avisa que devido a correções pelas autoridades ou a publicação tardia dos dados, os números de aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.
Portugal, com 1.144 mortes registadas e 27.679 casos confirmados é o 21.º país do mundo com mais óbitos e o 23.º em número de infeções.
Por Lusa/Fim
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segunda-feira, maio 11, 2020
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Use Madagascar’s Herbal Drug To Treat COVID-19 Patients – Buhari
Following the treatment of about 55 COVID-19 patients with Madagascar’s herbal drugs, ‘COVID-Organics’, President Muhammadu Buhari, Monday, ordered the presidential task force on COVID-19 to go for the drug.
He advised them to use it for the treatment of covid-19 patients in the country. Disclosing this at the daily briefing of the task force, the secretary to the government of the federation, Boss Mustapha said, Madagascar donated some of the products to Nigeria through Guinea-Bissau.
He noted that arrangements are ongoing to bring it down to the country.
“The president of Madagascar sent it to Guinea Bissau. Certain allocations have been made to different countries.
“We have an indication of the quantities that have been allocated to Nigeria, and we are supposed to make arrangements to freight it out of Bissau to Nigeria.
“I have received instructions from Mr President to make arrangements to freight it home.”
Madagascar has recorded 193 confirmed cases, 101 recovered, no death.
Native Reporters
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segunda-feira, maio 11, 2020
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“Cerimónias fúnebres de Tomé Sanfa Sissé”
Fonte: Madem-G15/Sector Autónomo Bissau
“Cerimónias fúnebres de Tomé Sanfa Sissé”
O Secretáriado Nacional do Movimento para Alternacia Dmeocratica, MADEM-G15, anuncia que o funeral de Saudoso Camarada Tomé Sanfa Sissé,Secretário Nacional Adjunto, falecido subitamente no domingo passado, realiza-se nesta terça-feira dia 12 de Maio de 2020 pelas 10h00 no Cimiterio Munical de Antula em Bissau.
Ainda se informa de que a partir das 09h00 inicia na Sede Nacional do MADEM-15 nos Coqueiros, a cerimónia de homenagem ao malogrado que será presidida pelo Primeiro vice-coordenador, Camarada Luís Oliveira Sanca.
MADEM-G15 aproveita o ensejo para lembrar a todos a importância do distanciamento social neste momento particular de luta contra COVID-19 e, no limitar de número das pessoas no cimiterio para o funeral.
O Movimento para Alternância Democrática, MADEM-G15 agradece a solidariedade de todas e de todos neste momento de consternação.
Califa Soares Cassama
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segunda-feira, maio 11, 2020
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Coreia do Sul: segunda vaga de Covid-19?
Seul encerrou de novo a 11 de Maio bares e discotecas, abertos desde 6 de Maio, temendo uma segunda vaga da pandemia de Covid-19. REUTERS - YONHAP
Texto por: Isabel Pinto Machado com AFP RFI
A Coreia do Sul registou esta segunda-feira, 11 de Maio, 35 casos positivos de Covid-19 o maior número num mês desde Março, esta segunda vaga da pandemia, após o desconfinamento parcial, surgiu num bairro boémio de Seul, após a reabertura dos bares e discotecas.
Na Coreia do Sul a vida começava progressivamente a voltar à normalidade, mas no último fim de semana o governo decretou o encerramento de alguns locais públicos em Seul, na província vizinha de Gyeonggi e na cidade de Incheon, pois as autoridades temem uma segunda vaga da pandemia de Covid-19 no país.
Nesta segunda-feira (11/05) a Coreia do Sul registru 35 novos casos positivos à Covid-19, aumentando o número de pessoas positivas ao novo coronavírus SARS-CoV2 para 10.909, segundo os centros sul-coreanos de controle e prevenção de doenças.
Há 12 dias, o país registava poucos casos, mas a situação evoluiu neste fim de semana e esta segunda-feira (11/05) são cerca de 2.000 pessoas que poderão ter sido contaminadas por um paciente de 29 anos, testado positivo, após ter frequentado no início de Maio pelo menos cinco bares e/ou discotecas em Itaewon, um dos bairros mais animados da vida nocturna de Seul, escreveu num tweet o edil de Seul, Park Won-soon.
O problema é que este bairro é muito frequentado pelo comunidade homosexual, o que desde logo suscitou comentários de cariz homófobo, nas redes sociais e na imprensa, o que vai dificultar a identificação de novos casos, num país onde a homosexualidade é estigmatizada.
O primeiro-ministro Chung Sye-kyun afirma que o objectivo agora é identificar os milhares de pessoas,que frequentaram esses estabelecimentos, para que as autoridades possam encontrar e isolar os contaminados, mas este fim de semana apenas 637 se manifestaram e foram testadas, o equivalente a um terço.
Esta situação gera uma reviravolta na Coreia do Sul, onde o regresso progressivo à normalidade tinha começado, depois de uma gestão considerada "exemplar" da pandemia.
Coreia do Sul elogiada pelo método utilisado na prevenção da pandemia de Covid-19
Em Fevereiro, o país chegou a ser o segundo mais afectado pelo novo cornavírus a seguir à China, mas as autoridades sanitárias adoptaram uma estratégia considerada exemplar, sem colocar toda a população em quarentena, como o fizeram vários países.
O método sul-coreano consistiu em detectar os possíveis infectados e isolá-los, submetendo-os a testes e tratamento em caso de terem sido contaminados, método que aliado à responsabilidade da população nas medidas de distanciamento social e protecção, bem como ao uso de tecnologias como drones e outros, foi alvo de elogios.
Estas medidas, estrictamente respeitadas pela população, limitaram o número de mortos de Covid-19 a 256 pessoas, num país de 50 milhões de habitantes e permitiram mesmo a realização de eleições legislativas, sem que o número de casos tivesse aumentado.
Na última quarta-feira (6/05), o governo anunciou o relaxamento de algumas medidas impostas em Março para conter a propagação da pandemia: museus e galerias reabriram e recomeçaram mesmo os campeonatos de futebol e basebol, apesar de à porta fechada e sem publico presencial.
Reabertura das escolas adiada ?
As escolas deveriam reabrir esta quarta-feira (13/05), mas as autoridades ainda não anunciaram se o aumento das contaminações pode comprometer o regresso progressivo à normalidade.
A exemplo do que acontece em França e noutros países europeus, mães e pais de alunos estão preocupados com a situação e numa petição online publicada no site da presidência sul-coreana, 150 mil pessoas pedem um adiamento do início das aulas.
O novo foco da pandemia na capital Seul, não ajuda a acalmar os ânimos e por precaução o autarca de Seul pede o adiamento duma semana para a reabertura das escolas.
O ministério sul-coreano da educação deve pronunciar-se oficialmente sobre este adiamento esta terça-feira (12/05) mas ao que tudo indica, as actividades escolares devem provavelmente ser adiadas com o aumento das contaminações no país.
Texto por: Isabel Pinto Machado com AFP RFI
A Coreia do Sul registou esta segunda-feira, 11 de Maio, 35 casos positivos de Covid-19 o maior número num mês desde Março, esta segunda vaga da pandemia, após o desconfinamento parcial, surgiu num bairro boémio de Seul, após a reabertura dos bares e discotecas.
Na Coreia do Sul a vida começava progressivamente a voltar à normalidade, mas no último fim de semana o governo decretou o encerramento de alguns locais públicos em Seul, na província vizinha de Gyeonggi e na cidade de Incheon, pois as autoridades temem uma segunda vaga da pandemia de Covid-19 no país.
Nesta segunda-feira (11/05) a Coreia do Sul registru 35 novos casos positivos à Covid-19, aumentando o número de pessoas positivas ao novo coronavírus SARS-CoV2 para 10.909, segundo os centros sul-coreanos de controle e prevenção de doenças.
Há 12 dias, o país registava poucos casos, mas a situação evoluiu neste fim de semana e esta segunda-feira (11/05) são cerca de 2.000 pessoas que poderão ter sido contaminadas por um paciente de 29 anos, testado positivo, após ter frequentado no início de Maio pelo menos cinco bares e/ou discotecas em Itaewon, um dos bairros mais animados da vida nocturna de Seul, escreveu num tweet o edil de Seul, Park Won-soon.
O problema é que este bairro é muito frequentado pelo comunidade homosexual, o que desde logo suscitou comentários de cariz homófobo, nas redes sociais e na imprensa, o que vai dificultar a identificação de novos casos, num país onde a homosexualidade é estigmatizada.
O primeiro-ministro Chung Sye-kyun afirma que o objectivo agora é identificar os milhares de pessoas,que frequentaram esses estabelecimentos, para que as autoridades possam encontrar e isolar os contaminados, mas este fim de semana apenas 637 se manifestaram e foram testadas, o equivalente a um terço.
Esta situação gera uma reviravolta na Coreia do Sul, onde o regresso progressivo à normalidade tinha começado, depois de uma gestão considerada "exemplar" da pandemia.
Coreia do Sul elogiada pelo método utilisado na prevenção da pandemia de Covid-19
Em Fevereiro, o país chegou a ser o segundo mais afectado pelo novo cornavírus a seguir à China, mas as autoridades sanitárias adoptaram uma estratégia considerada exemplar, sem colocar toda a população em quarentena, como o fizeram vários países.
O método sul-coreano consistiu em detectar os possíveis infectados e isolá-los, submetendo-os a testes e tratamento em caso de terem sido contaminados, método que aliado à responsabilidade da população nas medidas de distanciamento social e protecção, bem como ao uso de tecnologias como drones e outros, foi alvo de elogios.
Estas medidas, estrictamente respeitadas pela população, limitaram o número de mortos de Covid-19 a 256 pessoas, num país de 50 milhões de habitantes e permitiram mesmo a realização de eleições legislativas, sem que o número de casos tivesse aumentado.
Na última quarta-feira (6/05), o governo anunciou o relaxamento de algumas medidas impostas em Março para conter a propagação da pandemia: museus e galerias reabriram e recomeçaram mesmo os campeonatos de futebol e basebol, apesar de à porta fechada e sem publico presencial.
Reabertura das escolas adiada ?
As escolas deveriam reabrir esta quarta-feira (13/05), mas as autoridades ainda não anunciaram se o aumento das contaminações pode comprometer o regresso progressivo à normalidade.
A exemplo do que acontece em França e noutros países europeus, mães e pais de alunos estão preocupados com a situação e numa petição online publicada no site da presidência sul-coreana, 150 mil pessoas pedem um adiamento do início das aulas.
O novo foco da pandemia na capital Seul, não ajuda a acalmar os ânimos e por precaução o autarca de Seul pede o adiamento duma semana para a reabertura das escolas.
O ministério sul-coreano da educação deve pronunciar-se oficialmente sobre este adiamento esta terça-feira (12/05) mas ao que tudo indica, as actividades escolares devem provavelmente ser adiadas com o aumento das contaminações no país.
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segunda-feira, maio 11, 2020
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Covid-19: Presidente de Madagáscar rejeita críticas ao chá "curativo"
O Presidente malgaxe, Andry Rajoelina, rejeitou hoje as críticas à eficácia e os perigos do produto que apresenta como cura para o novo coronavírus, denunciando uma atitude condescendente em relação à medicina africana.
"Se não fosse Madagáscar e se fosse um país europeu que tivesse descoberto este remédio haveria tantas dúvidas? Acho que não", disse Rajoelina numa entrevista à France 24 e à Radio France International (RFI).
Madagáscar forneceu à sua população e a vários países africanos uma bebida à base de artemísia, uma planta com um efeito terapêutico reconhecido contra a malária, alegando que previne e cura a covid-19.
Os possíveis benefícios deste chá de ervas, chamado 'Covid Organics' [na imagem], não foram validados por qualquer estudo científico.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) advertiu na quinta-feira os dirigentes africanos contra a tentação de promover e utilizar o chá malgaxe sem testes científicos, mas o seu principal promotor, Andry Rajoelina, reafirmou hoje a sua eficácia.
"A prova que podemos mostrar agora é obviamente a cura dos nossos doentes", defendeu o chefe de Estado, sublinhando: "Não há mortes em Madagáscar neste momento" devido à covid-19.
Até à data, foram notificados 183 casos de infeção pelo novo coronavírus na Ilha Grande, incluindo 105 curas e nenhuma morte.
"Penso que o problema é que (este produto) vem de África e não querem aceitar que um país como Madagáscar... tenha criado esta fórmula para salvar o mundo", lamentou o chefe de Estado.
"Nada nos impedirá de avançar, nem um país nem uma organização", insistiu Andry Rajoelina, em resposta aos avisos da OMS.
Questionado sobre a ausência de ensaios clínicos que confirmassem as virtudes do seu chá de ervas, Rajoelina recordou que este tinha "o estatuto de um remédio tradicional melhorado" e que, portanto, apenas exigia, antes de ser distribuído, uma "observação clínica de acordo com as indicações do guia desenvolvido pela OMS".
"Respeitámos normas éticas universalmente reconhecidas para estudos clínicos e investigação", disse o Presidente malgaxe, na sua residência.
"Esta é uma guerra (contra a covid-19), mas não é a força militar ou o poder económico que está em jogo agora, mas Deus", concluiu Rajoelina.
E o Presidente de Madagáscar rematou: "O Senhor deu-nos plantas medicinais para ajudar o nosso país e o mundo inteiro a combater esta doença".
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 282 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de 1,3 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
NAOM
"Se não fosse Madagáscar e se fosse um país europeu que tivesse descoberto este remédio haveria tantas dúvidas? Acho que não", disse Rajoelina numa entrevista à France 24 e à Radio France International (RFI).
Madagáscar forneceu à sua população e a vários países africanos uma bebida à base de artemísia, uma planta com um efeito terapêutico reconhecido contra a malária, alegando que previne e cura a covid-19.
Os possíveis benefícios deste chá de ervas, chamado 'Covid Organics' [na imagem], não foram validados por qualquer estudo científico.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) advertiu na quinta-feira os dirigentes africanos contra a tentação de promover e utilizar o chá malgaxe sem testes científicos, mas o seu principal promotor, Andry Rajoelina, reafirmou hoje a sua eficácia.
"A prova que podemos mostrar agora é obviamente a cura dos nossos doentes", defendeu o chefe de Estado, sublinhando: "Não há mortes em Madagáscar neste momento" devido à covid-19.
Até à data, foram notificados 183 casos de infeção pelo novo coronavírus na Ilha Grande, incluindo 105 curas e nenhuma morte.
"Penso que o problema é que (este produto) vem de África e não querem aceitar que um país como Madagáscar... tenha criado esta fórmula para salvar o mundo", lamentou o chefe de Estado.
"Nada nos impedirá de avançar, nem um país nem uma organização", insistiu Andry Rajoelina, em resposta aos avisos da OMS.
Questionado sobre a ausência de ensaios clínicos que confirmassem as virtudes do seu chá de ervas, Rajoelina recordou que este tinha "o estatuto de um remédio tradicional melhorado" e que, portanto, apenas exigia, antes de ser distribuído, uma "observação clínica de acordo com as indicações do guia desenvolvido pela OMS".
"Respeitámos normas éticas universalmente reconhecidas para estudos clínicos e investigação", disse o Presidente malgaxe, na sua residência.
"Esta é uma guerra (contra a covid-19), mas não é a força militar ou o poder económico que está em jogo agora, mas Deus", concluiu Rajoelina.
E o Presidente de Madagáscar rematou: "O Senhor deu-nos plantas medicinais para ajudar o nosso país e o mundo inteiro a combater esta doença".
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 282 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de 1,3 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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segunda-feira, maio 11, 2020
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NÍGER - Homens armados não identificados atacam aldeias no Níger e matam 20 civis
Pelo menos 20 civis de três aldeias da região de Tillabéri, no oeste do Níger, foram mortos este fim de semana por homens armados não identificados, disseram hoje fontes municipais da região à agência Efe.
© iStock
O ataque começou ao meio-dia de sábado, na cidade rural de Anzourou, e continuou até à meia-noite, disse Hamado Diaouga, um funcionário local, numa conversa telefónica com a agência noticiosa espanhola.
"Os atacantes, cujo número é desconhecido, chegaram em várias motos e atacaram sucessivamente as aldeias de Gadabo, Zibane Koira Zeina e Zibane Koira Téguio, onde mataram 20 pessoas e destruíram lojas", afirmou.
A fonte acrescentou que os atacantes também roubaram animais e alimentos.
Antes de partirem para a fronteira do Mali, disse Diaouga, os atacantes exigiram que os habitantes abandonassem as suas terras e garantiram-lhes que regressariam no futuro.
Por seu lado, Mahamadou Salou, uma figura proeminente de Anzourou, disse que, depois da chegada dos atacantes à primeira aldeia, os habitantes tentaram alertar as forças de segurança, mas sem sucesso, para que os homens armados pudessem facilmente deslocar-se para as outras aldeias.
"Como é que os jihadistas conseguem circular de motocicleta a meio do dia na nossa região, onde a circulação destes meios de transporte está proibida desde 01 de janeiro de 2020, e percorrer centenas de quilómetros sem serem vistos pelas patrulhas do exército", questionou.
Este ataque, perpetrado durante o mês de jejum muçulmano do Ramadão, ocorre três meses depois de um outro na aldeia de Molia, no qual foram mortos quatro civis.
O governador da região de Tillabéri, Ibrahim Tidjani Katiella, foi ontem à aldeia visada para se inteirar da situação e apresentar as suas condolências às famílias das vítimas.
"Não cedam à ameaça dos jihadistas, nós tomaremos as medidas necessárias para garantir a vossa segurança", prometeu.
Por LUSA
© iStock
O ataque começou ao meio-dia de sábado, na cidade rural de Anzourou, e continuou até à meia-noite, disse Hamado Diaouga, um funcionário local, numa conversa telefónica com a agência noticiosa espanhola.
"Os atacantes, cujo número é desconhecido, chegaram em várias motos e atacaram sucessivamente as aldeias de Gadabo, Zibane Koira Zeina e Zibane Koira Téguio, onde mataram 20 pessoas e destruíram lojas", afirmou.
A fonte acrescentou que os atacantes também roubaram animais e alimentos.
Antes de partirem para a fronteira do Mali, disse Diaouga, os atacantes exigiram que os habitantes abandonassem as suas terras e garantiram-lhes que regressariam no futuro.
Por seu lado, Mahamadou Salou, uma figura proeminente de Anzourou, disse que, depois da chegada dos atacantes à primeira aldeia, os habitantes tentaram alertar as forças de segurança, mas sem sucesso, para que os homens armados pudessem facilmente deslocar-se para as outras aldeias.
"Como é que os jihadistas conseguem circular de motocicleta a meio do dia na nossa região, onde a circulação destes meios de transporte está proibida desde 01 de janeiro de 2020, e percorrer centenas de quilómetros sem serem vistos pelas patrulhas do exército", questionou.
Este ataque, perpetrado durante o mês de jejum muçulmano do Ramadão, ocorre três meses depois de um outro na aldeia de Molia, no qual foram mortos quatro civis.
O governador da região de Tillabéri, Ibrahim Tidjani Katiella, foi ontem à aldeia visada para se inteirar da situação e apresentar as suas condolências às famílias das vítimas.
"Não cedam à ameaça dos jihadistas, nós tomaremos as medidas necessárias para garantir a vossa segurança", prometeu.
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segunda-feira, maio 11, 2020
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GUINÉ-BISSAU - TERCEIRA PRORROGAÇÃO DO ESTADO DE EMERGÊNCIA ATÉ AO DIA 26 DE MAIO
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
Caros Concidadãos,
Fidjus di Guiné,
Estamos a aproximar do fim da segunda renovação do Estado de Emergência. Infelizmente, os últimos quinze dias desta guerra contra um inimigo invisível, chamado de COVID-19, não foram fáceis, pois, o número de novos casos de infeção pela COVID-19 subiu de forma galopante. Portanto, temos que reconhecer que o objetivo de conter a propagação do vírus não foi atingido.
Vários fatores justificam o insucesso das medidas adotadas para a prevenção e combate desta pandemia durante a vigência da segunda renovação do Estado de Emergência. Contudo, esta não é altura para apontarmos o dedo uns aos outros, mas sim identificar e analisar de forma objetiva os aspetos menos positivos e corrigi-los o mais rapidamente possível.
Nha Ermons,
Em qualquer guerra há sempre momentos menos bons ou em que as estratégias adotadas não produzem os efeitos desejados.
No entanto, não podemos virar as costas à luta, não devemos desanimar ao ponto de darmos por vencidos, mas pelo contrário, devemos redefinir as estratégias e reorganizar para melhor enfrentar este combate. É esta a postura que devemos adotar face aos resultados obtidos nos últimos quinze dias.
Por que não devemos baixar a guarda, sou obrigado a renovar pela terceira vez o Estado de Emergência em todo o território nacional, após muita reflexão em torno da situação vigente e tendo apreciado a proposta do Governo.
Fidjus di Guiné,
Os próximos quinze dias de prevenção e combate ao COVID-19 serão decisivos para o futuro desta pandemia no nosso país. Por isso, quero aqui lançar um vibrante apelo a todos os cidadãos guineenses e estrangeiros que, por algum motivo, estejam a residir no nosso país, neste período difícil no sentido de cada um tem que fazer a sua quota parte porque, os desafios que o país enfrenta, neste momento, exige de todos a assunção da responsabilidade cívica e social.
O Governo deve continuar a assumir as suas responsabilidades e trabalhar para a aplicação efetiva e rigorosa das medidas que irá adotar para regulamentar este novo ciclo. Essas medidas devem incluir o uso obrigatório de máscaras, nos locais públicos e espaços fechados.
Nha Ermons
Fidjus di Guiné,
Não podia terminar esta minha intervenção sem antes, renovar os meus agradecimentos a todos os países, organizações e organismos, regionais e internacionais e aos empresários do nosso país que nos têm apoiado neste momento difícil. Aos profissionais de saúde, as nossas forças de defesa e segurança, aos profissionais de comunicação social e da proteção civil, renovo as minhas calorosas felicitações pela coragem, abnegação e espírito patriótico que têm revelado na luta contra este inimigo invisível.
A todos os cidadãos de boa vontade e associações que se têm desdobrado em ações humanitárias e de caridade por todo o país, vai aqui o meu encorajamento e gratidão pelo trabalho que têm desenvolvido.
JUNTOS VENCEREMOS A COVID-19
VIVA A GUINÉ-BISSAU!
Caros Concidadãos,
Fidjus di Guiné,
Estamos a aproximar do fim da segunda renovação do Estado de Emergência. Infelizmente, os últimos quinze dias desta guerra contra um inimigo invisível, chamado de COVID-19, não foram fáceis, pois, o número de novos casos de infeção pela COVID-19 subiu de forma galopante. Portanto, temos que reconhecer que o objetivo de conter a propagação do vírus não foi atingido.
Vários fatores justificam o insucesso das medidas adotadas para a prevenção e combate desta pandemia durante a vigência da segunda renovação do Estado de Emergência. Contudo, esta não é altura para apontarmos o dedo uns aos outros, mas sim identificar e analisar de forma objetiva os aspetos menos positivos e corrigi-los o mais rapidamente possível.
Nha Ermons,
Em qualquer guerra há sempre momentos menos bons ou em que as estratégias adotadas não produzem os efeitos desejados.
No entanto, não podemos virar as costas à luta, não devemos desanimar ao ponto de darmos por vencidos, mas pelo contrário, devemos redefinir as estratégias e reorganizar para melhor enfrentar este combate. É esta a postura que devemos adotar face aos resultados obtidos nos últimos quinze dias.
Por que não devemos baixar a guarda, sou obrigado a renovar pela terceira vez o Estado de Emergência em todo o território nacional, após muita reflexão em torno da situação vigente e tendo apreciado a proposta do Governo.
Fidjus di Guiné,
Os próximos quinze dias de prevenção e combate ao COVID-19 serão decisivos para o futuro desta pandemia no nosso país. Por isso, quero aqui lançar um vibrante apelo a todos os cidadãos guineenses e estrangeiros que, por algum motivo, estejam a residir no nosso país, neste período difícil no sentido de cada um tem que fazer a sua quota parte porque, os desafios que o país enfrenta, neste momento, exige de todos a assunção da responsabilidade cívica e social.
O Governo deve continuar a assumir as suas responsabilidades e trabalhar para a aplicação efetiva e rigorosa das medidas que irá adotar para regulamentar este novo ciclo. Essas medidas devem incluir o uso obrigatório de máscaras, nos locais públicos e espaços fechados.
Nha Ermons
Fidjus di Guiné,
Não podia terminar esta minha intervenção sem antes, renovar os meus agradecimentos a todos os países, organizações e organismos, regionais e internacionais e aos empresários do nosso país que nos têm apoiado neste momento difícil. Aos profissionais de saúde, as nossas forças de defesa e segurança, aos profissionais de comunicação social e da proteção civil, renovo as minhas calorosas felicitações pela coragem, abnegação e espírito patriótico que têm revelado na luta contra este inimigo invisível.
A todos os cidadãos de boa vontade e associações que se têm desdobrado em ações humanitárias e de caridade por todo o país, vai aqui o meu encorajamento e gratidão pelo trabalho que têm desenvolvido.
JUNTOS VENCEREMOS A COVID-19
VIVA A GUINÉ-BISSAU!
COVID-19 - AUMENTA PARA 761 O NÚMERO DE CASOS CONFIRMADOS DE COVID-19 NA GUINÉ-BISSAU
Por INFOCOVID19 | Maio 11, 2020 |
O número de casos confirmados de coronavírus na Guiné-Bissau aumentou para 761, segundo dados divulgados esta segunda-feira, 11 maio, pelo Centro Operacional de Emergência de Saúde (COES).
Segundo COES, nas últimas 24 horas, o Laboratório Nacional de Saúde Pública testou 94 amostras, onde 35 pessoas deram positivos, 47 negativos e 12 inconclusivos.
A informação foi transmitida à imprensa pelo coordenador do COES, Dionísio Cumba, na apresentação do boletim diário da doença no país, na qual revela que a Guiné-Bissau registou ainda um caso recuperado, totalizando assim 26 recuperados de covid-19 e provocou já três óbitos.
Segundo Cumba, os novos casos são do setor autônomo e Biombo.
A cidade de Bissau, capital do país, é onde foram registados a maior parte de casos de covid-19. Seguido de Biombo e Canchungo, região de Cacheu.
Para fazer face ao novo coronavírus, as autoridades guineenses encerraram também as fronteiras, serviços não essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas e locais de culto religioso, proibiram a circulação de transportes urbanos e interurbanos e limitaram a circulação de pessoas ao período entre as 07:00 e as 14:00 horas.
De salientar que para reduzir a propagação entre os técnicos de saúde e os jornalistas, a conferência de imprensa de apresentação do boletim diário de coronavírus agora está a ser feita através da plataforma zoom.
O número de mortos da covid-19 em África subiu hoje para os 2.290, com mais de 63 mil infetados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
A pandemia do novo coronavírus já matou pelo menos 282.447 pessoas e infetou mais de 4,1 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, às 11:00 hoje, baseado em dados oficiais.
Por: AC
O número de casos confirmados de coronavírus na Guiné-Bissau aumentou para 761, segundo dados divulgados esta segunda-feira, 11 maio, pelo Centro Operacional de Emergência de Saúde (COES).
Segundo COES, nas últimas 24 horas, o Laboratório Nacional de Saúde Pública testou 94 amostras, onde 35 pessoas deram positivos, 47 negativos e 12 inconclusivos.
A informação foi transmitida à imprensa pelo coordenador do COES, Dionísio Cumba, na apresentação do boletim diário da doença no país, na qual revela que a Guiné-Bissau registou ainda um caso recuperado, totalizando assim 26 recuperados de covid-19 e provocou já três óbitos.
Segundo Cumba, os novos casos são do setor autônomo e Biombo.
A cidade de Bissau, capital do país, é onde foram registados a maior parte de casos de covid-19. Seguido de Biombo e Canchungo, região de Cacheu.
Para fazer face ao novo coronavírus, as autoridades guineenses encerraram também as fronteiras, serviços não essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas e locais de culto religioso, proibiram a circulação de transportes urbanos e interurbanos e limitaram a circulação de pessoas ao período entre as 07:00 e as 14:00 horas.
De salientar que para reduzir a propagação entre os técnicos de saúde e os jornalistas, a conferência de imprensa de apresentação do boletim diário de coronavírus agora está a ser feita através da plataforma zoom.
O número de mortos da covid-19 em África subiu hoje para os 2.290, com mais de 63 mil infetados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
A pandemia do novo coronavírus já matou pelo menos 282.447 pessoas e infetou mais de 4,1 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, às 11:00 hoje, baseado em dados oficiais.
Por: AC
Decreto Presidencial: Presidente da Guiné-Bissau renova o estado de emergência por um novo período de 15 dias
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prolongou hoje o estado de emergência no país até 26 de maio e decretou o recolher obrigatório, bem como o uso obrigatório de máscaras.
Braima Darame
Braima Darame
Cherno Calí Baldé do Gabinete do Presidente da República com o decreto presidencial que prolonga para mais 15 dias do Estado de Emergência, com destaque para o recolher obrigatório e uso obrigatório das máscaras.
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segunda-feira, maio 11, 2020
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