sábado, 21 de março de 2020

Coronavírus: como a covid-19 acirrou guerra política entre EUA e China


O novo coronavírus virou o último campo de batalha entre os Estados Unidos e a China.

A crise de saúde mundial por causa da covid-19, doença causada pelo vírus, colocou em evidência a tensa rivalidade entre as duas superpotências mundiais e deixou definitivamente para trás a aparente lua de mel depois de sua reaproximação comercial.


Desta vez, o conflito se deu em meio à circulação de teorias de conspiração sem provas e declarações polêmicas, como a recente do presidente americano, Donald Trump, classificando o corona como "vírus chinês". Um morde e assopra que, segundo advertem os especialistas, é perigoso para todos.

'Transparente'
Na semana passada, um post em redes sociais chinesas e estrangeiras chamou a atenção.

"Pode ter sido o Exército dos EUA que levou a epidemia a Wuhan", disse Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, em 12 de março.

Ele estava se referindo ao novo coronavírus detectado na cidade chinesa de Wuhan em dezembro passado que se espalhou pelo mundo, causando uma pandemia de consequências ainda desconhecidas.

Os primeiros casos de covid-19 foram registrados na China

Ao comentário, o representante do Ministério das Relações Exteriores da China anexou um vídeo do diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), Robert R. Redfield, reconhecendo no Congresso que algumas das mortes por influenza no país podem ter sido causados ​​pelo novo coronavírus, sem especificar datas.

"Quando o paciente zero foi registrado nos Estados Unidos? Quantas pessoas estão infectadas? Quais são os nomes dos hospitais? Pode ter sido o Exército dos EUA que trouxe a epidemia para Wuhan. Seja transparente! Torne a data pública! Os Estados Unidos nos devem uma explicação", escreveu Zhao no Twitter.

O comentário, conforme noticiado por veículos de imprensa como o jornal de Hong Kong The South China Morning Post (SCMP), parece se referir aos Jogos Militares Mundiais, realizados em Wuhan em outubro, com a participação de mais de 100 países pouco antes da cidade se tornar ponto zero da pandemia.

O vírus é assim, segundo essa ilustração criada pelo Centro para o Controle e a Prevenção de Doenças dos EUA

O Pentágono confirmou casos de coronavírus entre os militares na Coreia do Sul e Itália, e está se preparando para mais casos, mas nenhuma doença foi relatada entre os membros que compareceram ao evento mencionado, de acordo com o jornal The New York Times.

Os comentários do porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China levaram ao Departamento de Estado dos EUA a chamar o embaixador chinês em Washington para consultas (medida que sinaliza uma reprimenda diplomática).

Apesar das queixas, o ministério apoiou as declarações de Zhao.

"Nos últimos dias, vimos inúmeras discussões sobre a origem do [vírus causador da doença] covid-19. Fazemos forte oposição a comentários infundados e irresponsáveis ​​de autoridades americanas e membros do Congresso sobre esse assunto para difamar e atacar para a China", disse outro porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, em entrevista a jornalistas.

Geng criticou a postura americana

Embora a China não tenha questionado inicialmente a origem do surto no país, referências posteriores de sua comunidade científica mostraram outra visão.

Em janeiro, Gao Fu, diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China, disse que sabia que "a fonte do vírus eram os animais selvagens vendidos no mercado de animais vivos" em Wuhan.

No entanto, no final de fevereiro, o cientista Zhong Nanshan disse a jornalistas que "a epidemia apareceu pela primeira vez na China, mas não necessariamente se originou" no país, segundo a agência de notícias francesa AFP.

As insinuações geraram reações e críticas nos Estados Unidos.

"É simplesmente vergonhoso que o governo chinês não esteja disposto a assumir a responsabilidade pelo coronavírus", diz Elizabeth Economy, diretora de estudos asiáticos do Centro dos EUA para o Conselho de Relações Internacionais.

"As pessoas não culpam o governo chinês pelo fato de o coronavírus ter aparecido na China, eles culpam o governo por encobrir a epidemia e agora estar tentando disfarçar a responsabilidade pela forma como lidou com ela desde o início", diz ela à BBC.

Em fevereiro, os líderes chineses enfrentaram uma onda de críticas sem precedentes por causa da maneira como lidaram com a crise, especialmente quando o caso do médico Li Wenliang, 33 anos, veio a público.

O médico Li publicou uma foto sua em sua cama hospital nas redes sociais no dia 31 de janeiro. No dia seguinte, foi diagnosticado com a covid-19

Li, um dos profissionais da linha de frente da epidemia, tentou alertar seus colegas sobre a existência desse novo vírus, mas foi silenciado pela polícia, que o acusou de espalhar informações falsas.

O jovem médico acabou morrendo em decorrência da doença, o que despertou uma onda gigantesca de indignação nas redes sociais chinesas.

Outra 'teoria'

Outros especialistas consultados pela BBC também consideram que os comentários do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China culpando os militares americanas são uma resposta clara a outras teorias da conspiração promovidas nos Estados Unidos.

É o caso do senador americano do Partido Republicano Tom Cotton, que em fevereiro insistiu em vários canais que o vírus poderia ter se originado em um laboratório de biossegurança em Wuhan, hipótese amplamente contestada por cientistas.

É consenso na comunidade científica que o vírus atravessou a barreira das espécies, de animal para humano, em um dos mercados de Wuhan.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) observou que, embora o caminho exato que o vírus tomou para entrar nos seres humanos ainda não esteja claro, o SARS-CoV-2 "não era conhecido antes do surto que começou em Wuhan, na China, em dezembro de 2019".

'O vírus chinês'

Além das teorias da conspiração, várias declarações controversas foram dadas recentemente.

A última veio do próprio presidente Donald Trump, que em um tuíte referiu-se ao patógeno como o "vírus chinês".

The United States will be powerfully supporting those industries, like Airlines and others, that are particularly affected by the Chinese Virus. We will be stronger than ever before!

A OMS recomenda não vincular um vírus a uma área ou grupo específico para evitar estigmatizações.

No entanto, o SARS-CoV-2 foi citado por vários membros do governo dos EUA como o coronavírus "chinês" ou o "vírus de Wuhan", conforme declarações do secretário de Estado, Mike Pompeo.

No caso de Trump, o governo chinês foi rápido em reagir aos seus comentários mais recentes, pedindo que ele recuasse e reprimisse suas "acusações infundadas contra a China".

Trump se referiu ao novo coronavírus como "vírus chinês", pouco depois dos comentários de autoridades do país asiático

A imprensa oficial do país asiático, que atualmente destaca o sucesso da China na luta contra a covid-19 e a ajuda que Pequim oferece e está oferecendo a outras nações afetadas, foi além e classificou as declarações do presidente como "racistas e xenófobas".

Para os observadores de políticas chinesas, "este jogo geopolítico de atribuição de culpas é uma corrida ao abismo", segundo Bonnie Glaser, diretora do projeto Poder Chinês do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais .

"Ambos os países estão jogando para seu benefício, em vez de unir forças para derrotar um inimigo comum que não reconhece fronteiras políticas ou geográficas", disse Yonden Lhatoo, editor-chefe do SCMP, jornal de Hong Kong.

Para Glaser, além disso, é uma disputa perigosa, pois torna ainda mais difícil para os dois países gerenciarem adequadamente os problemas de seus relacionamentos, como as diferenças comerciais, que terão consequências inevitáveis ​​para o resto do mundo.

"[Uma intensa competição estratégica entre os dois] aumentará a pressão sobre outros países para escolher entre os Estados Unidos e a China. A atitude atual tornará um incidente militar mais difícil de manejar", disse ele.

Longe de se acalmar, o governo chinês lançou outra "bomba" na terça-feira (17/3): a expulsão da China de jornalistas americanos de três principais jornais do país (The New York Times, The Washington Post e The Wall Street Journal), tanto no continente quanto em áreas com maiores liberdades, como Hong Kong, onde organizações que não podem atuar no continente chinês (como ONGs em defesa dos direitos humanos) geralmente têm sua base.

Os jornalistas americanos dos três veículos afetados não poderão trabalhar nem no continente nem em Hong Kong ou em Macau, regiões com mais liberdades

A medida — incomum em termos de escala — responde, segundo Pequim, às limitações impostas por Washington ao número de cidadãos chineses que podem trabalhar para a mídia estatal chinesa nos Estados Unidos.

Uma decisão que a Casa Branca anunciou depois que Xi Jinping expulsou três repórteres do Wall Street Journal.

Outro morde e assopra que já afeta todas as áreas.

Crise diplomática entre Brasil e China

O alinhamento ideológico do governo de Jair Bolsonaro com o governo de Donald Trump acabou por arrastar o Brasil para o conflito diplomático.

Um tuíte em que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), um dos filhos do presidente brasileiro, criticou a China por sua postura diante da eclosão do novo coronavírus renovou as tensões entre o governo Bolsonaro e os chineses.

A atitude de Eduardo também reverberou na política brasileira: de um lado, políticos aliados do presidente e ativistas de direita saíram em defesa do deputado, e alguns copiaram Trump ao empregar a expressão "vírus chinês" para se referir ao novo coronavírus.

Do outro, vários partidos e políticos críticos do governo lamentaram a atitude de Eduardo e exaltaram a importância da China para o Brasil.

Polêmica começou quando filho do presidente comparou a postura da China à atitude da antiga União Soviética após o acidente na usina de Chernobyl

O embate se iniciou na quarta-feira (18/03), quando o deputado comparou a postura da China diante do novo coronavírus com a atitude da antiga União Soviética após o acidente na usina de Chernobyl.

"Mais uma vez uma ditadura preferiu esconder algo grave a expor tendo desgaste, mas que salvaria inúmeras vidas. A culpa é da China e liberdade seria a solução", escreveu Eduardo no Twitter ao compartilhar uma sequências de mensagens publicadas pelo editor de um portal conservador que culpava o Partido Comunista Chinês pela pandemia.

A mensagem do deputado foi rebatida pelo embaixador da China no Brasil, Yang Wanming.

"As suas palavras são um insulto maléfico contra a China e o povo chinês. Tal atitude flagrante anti-China não condiz com o seu estatuto como deputado federal, nem a sua qualidade como uma figura pública especial", escreveu Yang.

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB-RJ) também se pronunciou sobre a polêmica.

"O Eduardo Bolsonaro é um deputado. Se o sobrenome dele fosse Eduardo Bananinha, não era problema nenhum. Só por causa do sobrenome. Ele não representa o governo", disse Mourão, em entrevista à Folha de São Paulo.

De todo modo, ao criticar a China pelo novo coronavírus, Eduardo Bolsonaro agitou as redes pró-governo num momento em que o presidente é alvo de protestos e panelaços contra sua postura diante da pandemia.

BBC.COM



Populares de Bairro militar participam da campanha de limpeza de prevençao contra Coronavirus, efetuando limpeza na via principal e o Mercado.

CAPGB participou da limpeza e traz seguinte recado!


Cabeça aos pes

A CHINA PRECISA SER CULPADA PELO CORONAVÍRUS

Kim Kataguiri

Nigeria Confirms 10 New Cases Of Coronavirus, Now 22 In Total


The Federal Ministry of Health (FMoH) has confirmed 10 (ten) new cases of the coronavirus disease (COVID-19) in Nigeria.

The ministry made the announcement via a release signed by the Minister of Health, Dr Osagie Ehanire.

According to the ministry, there are three new cases in the Federal Capital Territory (FCT) and seven new cases in Lagos State.

This brings the total number of confirmed cases in Nigeria to 22.

According to the release, “All 10 new cases are Nigerian nationals; nine of them have travel history to the Canada, France, Netherlands, Spain and United Kingdom. They returned to the country in the past one week. The tenth case is a close contact of a previously confirmed case.

“The three cases in the FCT are being treated at the University of Abuja Teaching Hospital (UATH), Gwagwalada while the 7 (seven) new cases in Lagos are being treated at the Infectious Disease Hospital (IDH), Yaba. All 10 (ten) new cases have mild to moderate symptoms and are currently receiving treatment.

“As of the 21st of March 2020, 22 cases have been confirmed, two cases have been discharged and there has been no death from COVID-19 in Nigeria.

Native Reporters

EXPERTS DISCUSS COVID-19 AND WAYS TO PREVENT SPREAD OF DISEASE

Expert panel shares the latest news on virology, vaccine development, and best practices for social distancing...Read more



Covid-19: Mais 793 mortes em apenas um dia em Itália


Número recorde de mortes.

O número de mortos pelo novo coronavírus em Itália subiu este sábado para 4.825, depois de terem sido registadas mais 793 mortes nas últimas 24 horas, um aumento de 19,6%, batendo o recorde desde que o contágio começou.

Na quinta-feira, a Itália ultrapassou a China ao registar o maior número de mortes por Covid-19. O número total de casos na Itália subiu para 53.578, um aumento de 13,9%, informou o Proteção Civil italiana.

A região mais afetada é o norte da Lombardia, que permanece em situação crítica, com 3.095 mortes e 25.515 casos. Das pessoas infetadas em todo o país, 6.072 já estão curadas.

SIC Notícias

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Pela primeira vez em 14 séculos a mesquita do Profeta de Allah Muhammad (suallallahu ãleihi wa sallam) é fechada, o Masjid Nabawi, desde a época da missão da sua profecia. Allahu akbar. Allahu akbar💦💦💦


Sheikh Saud Shuraim
Couldn't complete his pastel walk




O Brilho Do Islam

Nota de esclarecimento. Gabinete do presidente de ANP





Aristides Gomes, devem ser silenciado por justiça guineense!

Por: mago yanick aerton

Eu estou assistindo notas e comunicados vindo do Aristides Gomes ate agora em nome do chefe do governo isso e inaceitável para o nosso pais.

Há muitas pontas soltas de mentiras do Aristides Gomes nos podemos puxar uma delas e revelar tudo nos não vamos tolerar mais que isso aconteça de novo e vamos exigir o Engª. Nuno Gomes Nabian que ponham fim nisso o pais e soberano temos um presidente legitimo que saiu das urnas legas que escolhido pelo povo no dia 29 de Dezembro de 2019 não e duvida para ninguém que o general presidente tem agido dentro do quadro legal o nomeação do novo primeiro o Engª. Nuno Gomes Nabian, mais eu agora não estou gostando da passividade do nosso governo temos provas que o Aristides Gomes devastou o cofres e outros atrocidades cometidas no seu exercício o que esta passar com vocês isso e o quê meus irmão e ainda mais ameaça e acusa os membros desse actual governo de mantir sobre o valor encontrado nas contas do estado, manda o avião aterrissar e prendem Aristides Gomes (.Jack Bauer) tolerância zero qualquer tipo de pronunciamento nesse caso o antigo primeiro-ministro Aristides Gomes não tem o direito de falar em nome de estado agora ele e um fugitivo de justiça e assim que se deve ser tratado porque o lugar dele e na cadeia ele não tem moral de falar em nome do estado ou como chefe de um órgão de soberania cada respiração dele insulta o povo guineense.

Todos sabem se as eleições fossem repetidas mil e uma vezes o Umaro Sissoco Embalo iria sair vencedor das eleição, com base na profunda análise que fez dos resultados eleitorais, em menos de 24 horas do fecho das urnas, o Domingos Simões Pereira pegou no telefone e ligou ao Umaro Sissoco Embalo, vencedor das eleições a quem felicitou e se disponibilizou a colaborar com ele em tudo quanto seja do interesse da Guiné-Bissau.

O Domingos Simões Pereira tem a plena consciência que os dados de que dispõe são os mesmos que estão na posse de todos quantos tiveram um papel activo no dia do escrutínio. E o mesmo Domingos Simões Pereira sabe que o sistema eleitoral da Guiné-Bissau está construído de tal forma que não é possível cometer fraudes, além disso o absurdo é de que quem organizou as eleições é o próprio governo do PAIGC, partido de que o Domingos Simões Pereira é líder, estando já no seu segundo mandato.

Como é que perante todas estas evidências, haja ainda pessoas mal-intencionadas a tentarem complicar a vida ao Domingos Simões Pereira, convencendo-o a recusar reconhecer a sua derrota? Com esta atitude, estão a contribuir para o isolamento político cada vez que Domingos Simões Pereira e a fazer com que seja abandonado pelos seus aliados externos, o que é muito mau para um excelente quadro dirigente Guineense que tem muito a dar ao seu país.
Nós, os verdadeiros apoiantes do Domingos Simões Pereira temos que ter a coragem de reconhecer que fomos derrotados, não porque o Umaro Sissoco Embalo ganhou, mas sim porque o povo votou na mudança e qualquer candidato que fosse escolhido para a segunda volta iria ter a mesma reacção do povo.

O pior erro cometido pela direcção do PAIGC, foi de ter ido buscar o Aristides Gomes la na si casa, no desemprego, onde passava todo o tempo a “pistar saldo de telefone na Mon di rapacinhos Fulas” na Império, para propor a sua nomeação ao cargo de Primeiro-ministro, alguin cu nin PRID ica pudi kel toki robadu nan el.
Ma pá i Pápia mas ou na nome de governo se i fiança Ina sedu bianda mas sabi na mon de justiça.

Agora, preparemo-nos para reorganizar o nosso PAIGC e prepararmo-nos para os próximos desafios.

Parabéns Presidente-eleito Umaro Sissoco Embalo!
Coragem ao candidato derrotado Domingos Simões Pereira!
Força povo da guine Bissau pá confiança cu deposita na USE!
Peace and love!

Covid-19: 900 milhões de pessoas confinadas em casa

A pandemia da Covid-19 obrigou 900 milhões de pessoas de 35 países a estarem confinadas em casa, noticiou hoje a agência France Presse, citando uma base de dados.


A maior parte das pessoas – cerca de 600 milhões de 22 países – está sujeita a confinamento obrigatório, como é o caso em Itália, o país europeu mais afetado pela covid-19 e que contabiliza 4.032 mortos, uma cifra superior à da China, onde começou a pandemia, em dezembro.

As restantes pessoas – 300 milhões de 13 países – estão sujeitas a recolher obrigatório, como é o caso da Bolívia, a quarentenas, como é no Irão, e a apelos não coercivos para não saírem de casa.

Em Portugal, onde vigora o estado de emergência até 02 de abril, o isolamento é obrigatório para doentes com covid-19 ou que estejam sob vigilância ativa.

Os idosos com mais de 70 anos e os doentes crónicos só devem sair de casa em situações excecionais, como ir ao supermercado ou à farmácia.

No concelho de Ovar, em situação de calamidade, foi fixado um cordão sanitário, do qual ninguém entra ou sai, salvo em algumas exceções.

A Suíça, apesar de ter excluído qualquer confinamento, por considerar que é uma “política de espetáculo”, proibiu a aglomeração de mais de cinco pessoas.

Defendendo a pertinência das medidas de confinamento, a Organização Mundial de Saúde assinala que a cidade chinesa de Wuhan, onde começou a pandemia, mas sem novas infeções desde quinta-feira, constitui uma esperança para o mundo.

Portugal elevou hoje para 12 o número de mortes associadas ao coronavírus da covid-19, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde, que regista 1.280 casos confirmados de infeção.

O novo coronavírus, responsável por infeções respiratórias como pneumonia, já causou pelo menos 11.401 mortos em todo o mundo, tendo sido detetados mais de 271.660 casos de infeção em 164 países e territórios.

interlusofona.info

GUINÉ-BISSAU



Walter Félix Da Costa
R Kelly Queba Sané 
Bravo Combatente
👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿
No guintis tene pena de bandidos de PAIGC ma é ka tene pena de nós ku dá vida a sé lado pa guerria contra banditismo di PAIGC!
I revoltante!

Africano infectado com coronavírus, é abandonado em um Hospital Italiano

A enfermeira que deveria lhe fornecer cuidados médicos simplesmente o deixa abandonado a sua sorte, e diz "Você deve morrer".

O jovem visivelmente agoniado, limitou-se em dizer "obrigado, eu entendi".


Moz Massoko

COMUNICADO - Aristides Gomes - Primeiro Ministro da Guiné-Bissau ???

Por Aristides Gomes - Primeiro Ministro da Guiné-Bissau

Governo Legitimo da Guiné-Bissau, confrontado com a onda de desinformação segundo a qual o salário de Fevereiro foi pago com apoio de fundos mobilizados por Umaro Sissoco junto dos países amigos, vem esclarecer o seguinte:

1. Com o fax smile em poder do nosso Governo, os golpistas utilizaram o fundo herdado na conta do Tesouro Público no BCEAO para a recompra dos títulos que iriam vencer nos finais de Março e princípios de Abril para pagar salários.

2. Os golpistas tentaram forjar todo o tipo de cobranças para atingir o montante de cerca de 5 bilhões da massa salarial para pagamento dos ordenados, tendo arrecadado somente 1 bilhão e 500 milhões. Não encontrando saídas, pediram ao BCEAO para ponderar e desbloquear o fundo que estava disponível nas contas do Tesouro para recompra de titulos, na base de duas assinaturas que estavam registadas no fax smile do Governo Legítimo ou seja, as do Director-Geral do Tesouro e Tesoureira-Geral.

3. No fundo, o que aconteceu foi a nossa cooperação com o BCEAO, atraves da qual foi levada em conta a necessidade de desbloqueamento do salário, num momento sensível para que as famílias que estão sob ameaças de ficarem em quarentena devido a pandemia do Covid-19 poderem ter a capacidade de compra de produtos da primeira necessidade.

4. O Governo Legítimo lamenta que a sua boa fé para minimizar o sofrimento dos trabalhadores esteja a ser objeto de aproveitamento político, com inverdades de todo o tamanho.

5. O Governo Legítimo condena, ao mesmo tempo, a desonestidade intelectual e técnica do Ministro do Governo ilegal, quando anunciou ter herdado do Tesouro Público o montante de 38 mil francos CFA. Isso quando no dia do assalto à Presidência da República pelo candidato Umaro Sissoco Embalo, facto que marcou o início de mais um golpe de estado no nosso país, estava disponível só nas Alfândegas cerca de 1 Bilhão e 300 milhões de francos CFA, acrescida as outras receitas nos diversos serviços que geram dinheiro para os cofres do Estado.

Bissau, 20 de Março de 2020

O Governo da Guiné-Bissau

Covid-19: Angola anuncia primeiros dois casos positivos

A ministra da Saúde de Angola, Sílvia Lutucuta anunciou hoje os dois primeiros casos positivos de infeção por coronavírus no país.


"A pandemia já atingiu o nosso país com confirmação desde as 02:00 de hoje", afirmou a governante hoje numa conferência de imprensa.

Trata-se de dois cidadãos angolanos que regressaram ao país nos dias 17 e 18 de março, vindos de Portugal.

Sílvia Lutucuta lembrou ainda que haverá voos adicionais provenientes de Lisboa e do Porto e disse que o Governo está a preparar condições para fazer quarentena institucional dos passageiros, garantindo que vão ser criadas as condições imediatas.

24.sapo.pt

Covid-19 : la BCEAO prête à intervenir pour soutenir l’activité économique de l’UEMOA


La Banque centrale des Etats de l’Afrique de l’Ouest (BCEAO), se prépare incessamment à  intervenir sur l’activité économique des 8 pays membres  de l’Union Economique et Monétaire Ouest-Africaine (UEMOA), rapportent, vendredi 20 mars 2020, des sources internes de l’institut d’émission.

Ainsi, experts, analystes, techniciens  de la banque … sont  en train de se concerter avec  les acteurs économiques de l’union pour dérouler «un plan de sauvetage». L’objectif majeur est  de prendre des mesures idoines afin de limiter  les dégâts du coronavirus sur l’économie de l’UEMOA,  qui a réalisé un taux de croissance de 6,4 %  en 2019.

Intervenant  lors d’un point de presse, jeudi 19 mars à Dakar, le ministre sénégalais de l’économie, Amadou HOTT,  a informé que la Banque va dans les prochains jours annoncer son «plan de riposte». La Banque centrale  commune aux 8 pays de l’UEMOA doit proposer de nouveaux instruments (outils utilisés en tant de crise) pour  appuyer les banques commerciales et le secteur privé.

« Nous sommes dans une union  et nous allons discuté entre ministres et à la suite de cette rencontre,   nous saurons  exactement  les mesures que la BCEAO  pourrait prendre  pour appuyer  les banques  afin que ces établissements appuie le secteur privé », a ajouté le ministre sénégalais en réponse aux questions des journalistes. La banque, souligne M. Hott peut faciliter l’accès à la liquidité, élargir les actifs éligibles au refinancement  des banques, assouplir certaines règles  prudentielles  ainsi que d’autres mesures de précautions.

 Dans la zone UEMOA, les pays touchés  par le Coronavirus sont   le Sénégal (36 cas) le Burkina Faso (26 cas et un décès) la Côte d’Ivoire  (8 cas), le Bénin (2 cas) et le Togo (1 cas).

financialafrik.com

Pelo terceiro dia, a China não regista transmissão local de coronavírus. No resto do mundo, quarentena é a palavra de ordem

As autoridades chinesas anunciaram neste sábado que, pelo terceiro dia consecutivo, não foram registados casos de transmissão local da Covid-19, ainda que confirmem novas infeções com origem no exterior. 


A taxa de contágio diminuiu nas últimas semanas na China, enquanto o resto do mundo está a adotar medidas para tentar combater a pandemia.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elogiou na sexta-feira o sucesso da China no controle do surto na cidade de Wuhan, onde o vírus foi identificado pela primeira vez no final do ano passado.

"Wuhan oferece ao resto do mundo esperança de que mesmo a situação mais grave pode ser alterada", disse o secretário-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa teleconferência em Genebra.

Cerca de 56 milhões de pessoas na província de de Hubei, cuja capital é Wuham, foram submetidas a uma gigantesca quarentena forçada em janeiro, embora as autoridades locais tenham começado a restringir gradualmente as restrições à medida que os casos diminuíram.

No entanto, a China intensificou os controles para lidar com infeções trazidas de outros países, com 41 casos registados no sábado, o maior número diário até hoje.

No total, 269 casos foram trazidos para a China do exterior.

Pequim e outras regiões obrigam agora quem vem de outro país a passar por uma quarentena de 14 dias. Ao mesmo tempo, o Ministério da Aviação Civil anunciou nesta semana que limitaria o número de passageiros nos voos internacionais.

Mais de 81.000 casos foram registados na China, embora, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde, apenas 6.013 pacientes ainda apresentem sintomas da doença.

O número de mortes também caiu drasticamente, com sete registos no sábado, todas na província de Hubei.

O número de mortos na China, 3.255, foi superado esta semana por Itália, onde mais de 4.000 pessoas já faleceram.

A pandemia já infectou mais de 250.000 pessoas em todo o mundo, com mais de 11.000 óbitos.

Pandemia deixa mais de 4.000 mortos na Itália e Nova Iorque entra em quarentena

Nesta sexta-feira, a Itália ultrapassou as 4.000 mortes por coronavírus, enquanto Nova Iorque e outros estados americanos seguiram os passos da Califórnia, declarando a quarentena obrigatória para tentar controlar a pandemia.

As infeções continuam a multiplicar-se em todo o planeta, mas na cidade chinesa de Wuhan, onde o surto começou em dezembro, nenhum novo caso foi relatado.

Com 627 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas, a Itália viveu o pior dia nesta sexta-feira, atingindo um total oficial de 4.032, apesar dos esforços do governo para conter a propagação do vírus. Os que morreram no país, com 60 milhões de habitantes, representam agora 36,2% das vítimas globais da pandemia e sua taxa de mortalidade de 8,6% entre os infectados é significativamente maior do que na maioria dos países atingidos.

As mortes em todo o mundo ligadas à pandemia ultrapassaram a marca de 11.000, e o número de infectados atingiu 258.000 pessoas, segundo uma contagem da AFP.

Os governos e os bancos centrais continuaram a despejar enormes quantias de dinheiro na economia, na esperança de evitar uma profunda recessão global.

"Nunca acharemos que uma quarentena em todo país seja necessária", diz Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, saudou a quarentena obrigatória imposta pelos governadores de Nova Iorque e Califórnia, mas disse que não considera que uma quarentena nacional seja necessária.

"Estão a tomar medidas fortes. Eu aplaudo", disse Trump, referindo-se ao governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, e ao governador da Califórnia, Gavin Newsom.

O presidente americano também anunciou que os Estados Unidos e o México concordaram com uma restrição de fronteira que somente permite travessias essenciais, a partir de sábado. A medida, semelhante à anunciada anteriormente com o Canadá, é necessária para evitar a "propagação da infecção" entre funcionários da fronteira, migrantes e o público em geral, acrescentou Trump.

"Acho que nunca acharemos que uma quarentena em todo país será necessária", disse, afirmando que os Estados Unidos estão "a ganhar" a guerra contra o vírus.

Logo após as declarações de Trump, o governador de Illinois também ordenou uma quarentena obrigatória, seguida por uma medida idêntica em Connecticut.

Assim, os moradores das três cidades mais populosas do país - Nova Iorque, Los Angeles e Chicago - estão impedidos de deixarem suas casas.

Horas antes, na Califórnia, um dos Estados Unidos mais atingidos pela pandemia, com mais de 1.000 casos e 19 mortes, tinha ordenado que os seus 40 milhões de habitantes ficassem em casa.

O estado de Nova Iorque, onde mais de 7.000 casos e 38 mortes foram relatados, replicou a medida na manhã desta sexta-feira, ordenando uma quarentena obrigatória a partir da tarde de domingo para os quase 20 milhões de habitantes.

Illinois promulgou uma medida de quarentena semelhante.

Europa "fechada" em casa

O Reino Unido, alinhando-se com os países da União Europeia, também anunciou restrições mais severas, incluindo o fecho de bares, restaurantes e teatros. O governo prometeu ajudar a cobrir os salários dos trabalhadores afetados.

Em toda a Europa, os governos mantêm medidas rigorosas de quarentena, que deixam as avenidas e praças do continente vazias e silenciosas, mesmo no clima de primavera cada vez mais quente.

França, Itália, Espanha e outros países europeus ordenaram que os seus cidadãos permanecessem em suas casas, em alguns casos ameaçando multar aqueles que não cumprirem a ordem. Na Alemanha, a Baviera tornou-se a primeira região a impor uma quarentena, que durará duas semanas.

As autoridades francesas disseram que mais de 4.000 pessoas foram multadas por não cumprirem a quarentena obrigatória no primeiro dia de sua execução e ministros do governo de Macron classificaram mesmo os infratores como "idiotas".

As medidas rigorosas seguem o modelo aplicado pela China, onde uma quarentena generalizada na província de Hubei, o ponto de origem dessa pandemia, deu resultados positivos.

Segundo uma contagem da AFP, o número de mortos na China permanece estável em 3.248 vítimas. As mortes na Europa por pandemia agora representam mais da metade do número global de mortes.

A ameaça do coronavírus também paira sobre a África, com mais de 900 casos em todo o continente, um número que está aumentando rapidamente.

No Médio Oriente, o Irão é um dos países mais afetados, mas as autoridades até agora se abstiveram-se de aplicar medidas restritivas severas.

A pandemia provocou temores de uma recessão global, penalizando as bolsas de valores do mundo e forçando os governos a aplicarem medidas para limitar os danos económicos.

Bancos centrais dos Estados Unidos, Japão, Reino Unido, Canadá e Suíça uniram forças na sexta-feira numa nova tentativa de manter o fluxo de dinheiro na economia mundial.

Nos Estados Unidos, o Senado começou a negociar um pacote de emergência de 1 trilião de dólares para ajudar os americanos a lidar com a crise da saúde e seus efeitos.

O mundo do desporto, praticamente paralisado pelo coronavírus, ainda aguarda uma resolução sobre uma de suas maiores competições, as Olimpíadas, programadas para acontecer no Japão a partir de 24 de julho, e que ainda não foram canceladas.

24.sapo.pt/atualidade

CORONAVÍRUS - Costa do Marfim evoca pandemia para alterar lei eleitoral por decreto

O Presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, anunciou que devido à "situação excecional" da pandemia de covid-19 vai alterar, por decreto, a legislação eleitoral do país, que tem eleições presidenciais marcadas para outubro.


"Tendo em conta a situação excecional ligada à pandemia de covid-19 e as medidas sanitárias urgentes aprovadas pelo Governo para lutar contra a propagação desta doença, que torna difícil a realização de reuniões parlamentares, o Presidente da República procederá à alteração do Código Eleitoral por decreto", informou, em comunicado, a Presidência da República da Costa do Marfim.

No mesmo comunicado, é também anunciado que o chefe de Estado costa-marfinense promulgou a reforma da Constituição por si proposta e aprovada, na quinta-feira, pelo parlamento, com 246 votos a favor e dois contra.

Entre as alterações à Constituição destacam-se a criação do cargo de vice-Presidente, que será nomeado pelo Presidente, a eliminação do Supremo Tribunal e a criação de um Conselho de Estado e um Tribunal de Contas, além da possibilidade de prorrogação por tempo indeterminado do mandato dos deputados, em caso de impossibilidade de novas eleições.

"Esta reforma fundamenta-se na necessária adaptação do Código Eleitoral às disposições constitucionais promulgadas pelo Presidente da República e terá em conta os pontos concordantes da segunda fase do diálogo político", disse a mesma fonte.

A revisão constitucional é contestada pela oposição, que boicotou a votação, tanto na Assembleia, como no Senado.

"Somos contra tocar numa vírgula da Constituição a apenas alguns meses das eleições presidenciais (31 de outubro)", disse NGoran Djedri, do Partido Democrata da Costa do Marfim (PDCI), citado pela AFP.

"É uma farsa. Nenhuma das regras básicas foi respeitada por esta mudança", acrescentou.

O Presidente costa-marfinense sustenta que, com as alterações agora aprovadas, a Constituição de 2016 garante "um melhor funcionamento do executivo, permite uma continuidade institucional do parlamento, instaura uma organização mais eficaz do poder judicial e reforça a estabilidade política e institucional do país".

Ouattara, 78 anos, que entendia ter legitimidade para concorrer a um terceiro mandato presidencial, mas renunciou a candidatar-se, promoveu, na semana passada, a escolha do atual primeiro-ministro da Costa do Marfim, Amadou Gon Coulibaly, como candidato presidencial da União dos Houphouëtistas pela Paz e Democracia (RHDP, na sigla em francês), partido que lidera.

A escolha, que não gerou consenso no partido, foi, segundo a imprensa local, o motivo da demissão, na quinta-feira, do ministro dos Negócios Estrangeiros da Costa do Marfim, Marcel Amon Tanoh, 68 anos, antigo braço direito do chefe de Estado, de quem se vinha distanciando desde há alguns meses.

Amon Tanoh discorda da escolha do primeiro-ministro como candidato às eleições presidenciais de 31 de outubro, asseguram os jornais, que o apontam como um possível forte candidato.

Por outro lado, o principal opositor de Ouattara e candidato anunciado às eleições de outubro, Guillaume Soro, que está exilado em Paris e alvo de um mandado judicial na Costa do Marfim, acusou o chefe de Estado de, ao promover a candidatura do primeiro-ministro, estar a preparar um golpe "digno de Putin".

"Alassane Ouattara está a preparar um golpe baixo digno de Vladimir Putin quando, em 2008, se fez substituir por Dmitri Medvedev à frente da Rússia antes de voltar à presidência em 2012", disse Guillaume Soro, em entrevista ao jornal francês Le Fígaro.

"Quer catapultar o seu atual primeiro-ministro para a presidência e reservar a possibilidade de que este o nomeie vice-Presidente, cargo criado pela revisão constitucional", acrescentou.

O clima político é tenso na Costa do Marfim antes das eleições presidenciais de outubro, que se realizam 10 anos após a crise pós-eleitoral 2010-2011, que causou pelo menos 3.000 mortes e foi originada pela recusa do então Presidente, Laurent Gbagbo, em admitir a derrota para Alassane Ouattara.


CORONAVÍRUS - Timor-Leste regista primeiro caso positivo do novo coronavírus

A ministra interina da Saúde timorense anunciou hoje que Timor-Leste registou o primeiro caso positivo da Covid-19, explicando que o doente está sob vigilância médica e em quarentena.


"Já temos um caso confirmado positivo de Covid-19 em Timor-Leste. É uma pessoa que veio do estrangeiro. Está em isolamento e quarentena", disse à Lusa Élia dos Reis Amaral.

"Os testes foram feitos na Austrália e recebemos hoje os resultados", disse.

A pessoa apresenta sintomas ligeiros e as autoridades timorenses agiram para minimizar o risco de contágio, acrescentou a governante.

noticiasaominuto.com

sexta-feira, 20 de março de 2020



Madem Internacional

Aurlus Mabélé: Congolese music legend dies 'from coronavirus'


Congolese music star Aurlus Mabélé has died in hospital in France's capital Paris, aged 67.

Posts on social media from friends and relatives say he died of coronavirus but this is not confirmed.

His fans called him the king of soukous - a high-tempo Congolese dance music popular across Africa.

His daughter, French singer Liza Monet, tweeted on Thursday that her father had died of coronavirus. "I am inconsolable" she wrote.

Mon papa est mort ce matin du coronavirus ... Merci d’honoré sa mémoire . C’est une grande légende du Soukouss que le peuple congolais perd aujourd’hui . Je suis inconsolable et effondrée . Mon papa que j’aime tant ... Aurlus Mabele ...

Fellow member of the supergroup Loketo, Mav Cacharel, also said on Facebook that he had died of coronavirus.

His manager, Jimmy Ouetenou, however, told BBC Afrique that it was not confirmed he died of coronavirus and that he had long-term health problems.

He was admitted to hospital on Thursday and died on the same day.

Mabélé, whose real name is Aurélien Miatsonama, was from Congo-Brazzaville and moved to France in the 1980s.

Mr Ouetenou said talks were already underway with the Congolese government for him to be buried in his home country.

In the meantime, his coffin will be placed in a burial vault until travel restrictions due to coronavirus are lifted, reports BBC Afrique's Rose-Marie Bouboutou.

Mabélé took soukous around the world
By Gaïus Kowene, BBC News, Kinshasa
Under his real name Aurélien Miatshonama, Mabélé founded Les Ndimbola Lokole with his friends in Brazzaville and recorded some of the hottest hits that moved the African continent in the 1970s, such as Embargo, Zebola and Waka Waka.

Later, he moved to Paris where he founded another band, Loketo, meaning "hips" in Lingala - the language of most soukous songs, which is widely spoken in western DR Congo and Congo-Brazzaville.

With more than 10 million albums sold over a 30-years of musical career, Aurlus Mabélé took soukous beyond Africa, around the world.

Source: bbc.com

EXPOSIÇÃO DA ECONOMIA GUINEENSE FACE À PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS COVID-19

Por Aliu Soares Cassama

A Guiné-Bissau está, como qualquer outro país do mundo, exposta às consequências do vírus dada a interdependência das economias num mundo globalizado e não tanto pelo peso das relações comerciais privilegiadas que mantém com a China.

O impacto da pandemia do Coronavírus na economia mundial é enorme. Uma estimativa feita pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento aponta para uma perda direta de 1 trilião de dólares.

Sobre os efeitos do surto na economia guineense, o mesmo circunscreve-se ao comércio, tendo em conta a dependência do país das importações. Os maiores compradores da Castanha de Caju são asiáticos (onde se situa o epicentro da pandemia deste novo Coronavírus) e esses investidores têm problemas de mobilidade e de liquidez, o que lhes condicionará vir para a Guiné-Bissau na época mais importante para a nossa economia que é a “Campanha do Caju” o que poderá ter um impacto significativo na arrecadação de receita e consequentemente o nosso tesouro público ficará ainda mais pobre.

Um outro aspeto importante tem a ver com as remessas dos emigrantes. O continente com maior número de emigrantes guineenses é o Continente Europeu (Portugal, Espanha, Inglaterra e França). Portugal, com o maior contingente de guineenses, já anunciou uma perda direta mensal de 400 milhões de Euros condicionados pelo encerramento de fábricas, de universidades, de escolas, restaurantes etc... e os trabalhadores serão pagos em 60% dos respetivos salários. Obviamente que esta medida irá reduzir o rendimento dos emigrantes guineenses em terras lusas e também irá reduzir a circulação da liquidez na nossa economia, uma vez que a maior parte das famílias guineenses depende da remessa desses emigrantes.

Uma outra vertente tem a ver com a exposição da economia guineense à economia Global. Os maiores doadores do orçamento de Estado da Guiné-Bissau são países europeus, e estes países estão a ser fortemente fustigados pelo Coronavírus. À data de fecho deste artigo a economia europeia já perdia somas avultadas em euros, ou seja, a economia europeia entrará certamente em recessão, e havendo uma recessão na economia do velho continente as economias vulneráveis como a nossa vão-se ressentir.
O nosso mercado poderá ter restrições na oferta e fazer disparar os preços dos produtos essenciais, ou seja, cesta básica (arroz, açúcar, óleo, cebolas, leite, farinha, etc...) já que todos estes produtos são provenientes dos dois continentes mais atingidos pelo coronavírus (Ásia e Europa).

No entanto, nem tudo é mau! Os países com quem mantemos relações comerciais permanentes têm uma forte estabilidade monetária (FCFA/EURO). Existe uma paridade fixa entre o Euro e o FCFA razão pela qual não haverá desvalorização entre estas duas moedas. Claro que várias moedas de mercados africanos caíram muito nos últimos dias, sendo o principal motivo o mesmo: O novo coronavírus freia o crescimento mundial, implode as cadeias produtivas e derruba os mercados financeiros.

A atividade económica na Guiné-Bissau tem andado lenta nos últimos anos e os efeitos do coronavírus podem exacerbar os constrangimentos da economia. Podemos constatar pelos dados recentemente apresentados que a nossa economia tem uma divida pública a rondar os 140 mil milhões de FCFA, dos quais 112 mil milhões são provenientes da emissão de títulos do tesouro. Havendo uma quebra na arrecadação de receitas, a nossa economia poderá caír numa situação de default (que é a terminologia inglesa para a incapacidade do país de honrar com o compromisso da divida externa). Juntando a descapitalização das finanças públicas aos efeitos do coronavírus, a economia guineense poderá arruinar-se no curto prazo se medidas contundentes não forem tomadas
Sejamos Prudentes!

Apenas uma Contribuição

DESPACHO Nº 05/2020 DE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DA GUINÉ-BISSAU


GUINÉ-BISSAU : COVID - 19 - O GOVERNO PROMOVE UMA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA




Joaquim Batista Correia

GUINÊ-BISSAU : COVID 19 - CONTACTOS EM CASO DE EMERGÊNCIA NO ESPAÇO CEDEAO


Joaquim Batista Correia

Guiné-Bissau - Foi hoje apresentado pelo Governo o plano de contingência


RadioBantaba

Mensagem da Senhora Secretária de Estado das comunidades, Dara Fonseca Ramos



DADOS OFICIAIS - Covid-19: Casos nos EUA passam barreira dos 15 mil. Há mais de 200 mortos

Dados oficiais mostram um aumento de 2,522 novos casos num total de 16,315. Mortes registadas nas últimas 24 horas foram apenas 13, sendo o total até ao momento de 220.


Foram divulgados há instantes os dados mais recentes relativamente a infeções e mortes por Covid-19 nos Estados Unidos e nas últimas 24 horas o país registou mais 2522 novos casos de infeção.

Com este novo dado, a barreira dos 15 mil infetados foi já ultrapassada, estimando-se que sejam agora um total de 16315 os afetados pelo novo coronavírus.

A nível de óbitos no último dia registam-se mais 13, sendo que aumenta o número total para a fasquia das 220 vítimas. 

A nível de doentes recuperados, nada se alterou, mantendo-se o número de 125, o que mantém o número de casos ativos em 15970.

NAOM