Assistir Vídeo Aqui "Este acordo político é para estabilizar o país", afirmou Alberto Nambeia, presidente do PRS, sublinhando que é preciso haver entendimento para o desenvolvimento do país. Segundo Alberto Nambeia, que falava na sede do Madem, em Bissau, capital do país, onde o acordo foi assinado, é altura de todos os guineenses lutarem pela sua terra. "A Guiné-Bissau não merece o que se passa hoje. A guerra entre nós não acaba com as greves, más estradas e saúde. Só assim conseguimos garantir tudo para os nossos filhos", acrescentou.
Declarações de Braima Camará líder do MADEM-G15 no ato de assinatura do acordo com incidência parlamentar e governativa com o PRS
Assistir Vídeo Aqui Braima Camará agradeceu também ao PRS a "oportunidade" de terem uma "maioria clara" para estabilizar a Guiné-Bissau. "O Madem e o PRS é que têm condições para ter uma maioria para salvar a pátria", frisou. O acordo assinado entre os dois partidos é de incidência parlamentar e governativa e o primeiro-ministro será designado pelo partido com maior representação parlamentar. Braima Darame
Assistir Vídeo Aqui Declarações do presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, no ato de assinatura do Pacto de Estabilidade Parlamentar com APU-PDGB O Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau (PAIGC) e a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU/PDGB) celebraram hoje um acordo de incidência parlamentar para garantir estabilidade no país após as legislativas de domingo. O acordo foi anunciado hoje, em Bissau, após a reunião dos líderes dos dois partidos, Domingos Simões Pereira (PAIGC) e Nuno Nabian (APU/PDGB), numa conferência de imprensa conjunta.
Assistir Vídeo Aqui Declarações de Nuno Gomes Nabian, ato de assinatura do Pacto de Estabilidade parlamentar entre o PAIGC e APU-PDGB Braima Darame
What are the reason behind Joaquim Rafael Branco of Africa Union and Luiz Pedroso of CPLP etc…WORRIED about accepting election result, when all the political parties already knew their scores? Is CNE planning to announce another election results different from the results received from polling booths?
O processo eleitoral que agora termina esteve viciado de graves irregularidades desde o seu início, a começar por um recenseamento selectivo, tanto no país, como na diáspora, passando pela exclusão de milhares em vários círculos eleitorais. Apesar de todas as tentativas de usurpar a vontade popular, através de medidas executivas, administrativas e técnicas, o eleitor terá certamente expressado a sua vontade, guiado pelos condicionalismos individuais, alguns dos quais, difíceis de perceber. Todavia, e por bem do país, resta-nos respeitar democraticamente essas vontades e as possíveis realidades políticas da próxima legislatura. Parabéns Guiné-Bissau. Umaro Djau
Bissau, 12 mar 19 (ANG) – O Presidente do Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF), Laureano Pereira confirmou hoje o levantamento da greve nas escolas públicas por parte dos três sindicatos do sector educativo devido a correcção das omissões no Estatuto de Carreira Docente e reposição de salários referentes ao mês de Janeiro do ano em curso. Em declarações à Agência de Noticias da Guiné (ANG) o sindicalista disse acreditar que o governo vai honrar os compromissos assumidos. Laureano Pereira pediu aos professores a continuarem a leccionar cumprindo com os seus deveres. Apesar disso, algumas escolas públicas, nomeadamente o Liceu Nacional Kwame N´Krumah, Rui Barcelos da Cunha e Agostinho Neto continuam a funcionar com pouca afluência dos alunos e professores. O secretário-geral do Conselho Técnico Pedagógico do liceu Agostinho Neto, Tato Sanca lamenta a fraca presença dos alunos durante esta semana, questionando os motivos da manifestação que os estudantes fizerem exigindo o direito á escola e fim da greve nas escolas públicas. “Depois de tudo agora são os alunos que não comparecem nas salas”, lamenta. Tato Sanca pediu aos pais e encarregados de educação no sentido de mandarem os seus educandos para as escolas. O porta-voz do Colectivo das Associações das escolas públicas e privadas Bacar Mané relaciona a ausência dos alunos nas escolas com o prolongamento da greve, mas também com a espera da divulgação dos resultados das eleições legislativas de 10 Março. Exorta aos colegas no sentido de comparecerem nas salas de aulas aproveitando o tempo, até porque conforme o Bacar Mané, o lugar de um aluno é na sala de aulas. Disse que não há motivos para os alunos ficarem em casa porque a greve foi levantada e alguns professores já retomaram os trabalhos e que, as vezes, não conseguem leccionar por causa da fraca presença de alunos. “Apesar de ser desmotivante encorajo aos pais e encarregados de educação e os alunos a irem para as escolas”, disse. ANG/LPG/AC//SG
Segundo a imprensa local, o empresário teve um ataque cardíaco
O fundador de uma empresa de diamantes em Antuérpia, na Bélgica, o bilionário Ehud Arye Laniado morreu aos 65 anos durante uma cirurgia para aumentar o pênis, conhecida com faloplastia, realizada em uma clínica particular em Paris, na França, no último sábado (2). A notícia da morte foi confirmada pela página do empresário no Instagram. Segundo a imprensa belga, o dono da Omega Diamonds teve um ataque cardíaco no momento em que uma substância foi injetada em seu pênis. Mais detalhes sobre sua morte ainda não foram totalmente esclarecidos. Amigos próximos, que não quiseram se identificar, disseram ao veículo local que Laniado era muito preocupado com a aparência e tinha complexos devido à baixa estatura. Conforme relatos, ele só sentia bem quando o seu contador lia o extrato de sua conta bancária, algo que ele costumava fazer várias vezes ao dia. O empresário nunca foi para universidade, iniciou a vida como massoterapeuta em um hotel em Tel Aviv, Israel, e só descobriu o talento para os diamantes mais tarde. Não há muitos registros sobre qual o tamanho exato de sua fortuna, amigos contam que ele possuía a cobertura mais cara de Mônaco, avaliada em mais de R$ 150 milhões. Sabe-se também que, em 2015, ele vendeu o diamante mais caro do mundo, conhecido como Blue Moon, para o empresário de Hong Kong Joseph Lau Luen Hung por US$ 48,4 milhões, que deu a joia a sua filha de 7 anos.
A Célula de Monitorização das Eleições da Guiné-Bissau, integrada por cinco organizações da sociedade civil guineense, considerou hoje que as legislativas de domingo decorreram de forma "muito positiva", numa clima de civismo e paz. "As eleições foram justas, livres e transparentes e um processo decorreu num clima de paz e de civismo", afirmou Fernando Gomes, presidente da câmara de decisores da Célula de Monitorização das Eleições. Mais de 761 mil eleitores guineenses foram domingo chamados às urnas para escolher os novos representantes do parlamento do país entre os candidatos apresentados por 21 partidos políticos. "A avaliação às eleições legislativas é muito positiva na medida em que todo o processo eleitoral decorreu num clima de paz, houve contenção entre os candidatos, apesar de pequenos incidentes, mas no essencial os cidadãos guineenses demonstraram um ato sentido de patriotismo porque fizeram do processo eleitoral uma festa de democracia", disse. Fernando Gomes, que falava aos jornalistas depois da apresentação da declaração preliminar da célula, salientou que "houve muita afluência dos eleitores às urnas de voto". "Estas eleições foram coroadas de êxito e o povo da Guiné-Bissau está de parabéns e oxalá possamos manter esta postura nos próximos atos eleitorais", concluiu. A Célula de Monitorização das Eleições foi financiada pela União Europeia e pelo Fundo da Consolidação da Paz da ONU e teve, domingo, no terreno, 420 monitores a constatar eventuais ocorrências que pudessem colocar em causa o dia das eleições. A Comissão Nacional de Eleições anunciou hoje que irá divulgar quarta-feira os resultados provisórios das legislativas.
I. INTRODUÇÃO 1. No Domingo, 10 de março de 2019, os guineenses foram convidados a renovar os 102 lugares da Assembleia Nacional. 2. Estas eleições legislativas, que decorrem num contexto bastante particular da vida política do país, são anunciadas como uma solução vital para a saída da crise interna e para o retorno do país a uma trajectória estabilizada dentro da comunidade internacional. 3. Sua Excelência Jean-Claude Kassi BROU, Presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) enviou uma Missão de Observação Eleitoral (MOE) liderada pelo Sr. Désiré Ouedraogo Kadré, ex-primeiro-ministro da República do Burkina Faso, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros e ex-Presidente da Comissão da CEDEAO, dando seguimento aos esforços feitos pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) desde o início da crise política, para acompanhar a Guiné-Bissau na aplicação do Protocolo Adicional sobre a Democracia e Boa Governação da CEDEAO de 2001, artigo 53 (c), e prevenção de conflitos da CEDEAO de 2008. A missão pela qual eu sou responsável em nome da CEDEAO é composta por quarenta (40) membros, incluindo peritos da região. II. CONTEXTO GERAL 4. Desde que a crise política e institucional eclodiu em agosto de 2015, por iniciativa dos Chefes de Estado e de Governo dos Estados-Membros da Comunidade, várias missões de mediação e de diplomacia preventiva se sucederam. Assim, através do Gabinete do Representante Especial do Presidente (SREP), acompanhada pela comunidade internacional no seu todo e pelo gabinete do Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas ( ONU) para a África Ocidental e o Gabinete Integrado Integrado da Nações Unidas para Consolidação da Paz na Guiné Bissau (UNOGBIS) em particular, a CEDEAO não poupou esforços no sentido de aproximar os actores políticos da Guiné-Bissau, reafirmando o forte apoio da Comunidade da CEDEAO para a promoção de princípios democráticos em toda a região e de uma boa resolução da crise na Guiné-Bissau. 5. De facto, os esforços desenvolvidos no contexto da implementação dos Acordos de Bissau (Setembro de 2016) e de Conakry (Outubro de 2016) e das decisões das Cimeiras dos Chefes de Estado e de Governo, incluindo a de dezembro de 2018 em Abuja, levou à realização da eleição do 10 de março de 2019. A fim de reduzir as tensões entre os atores e realizar as eleições na data assim comunicada pelo Sr. José Mario VAZ, Presidente da República, a Comissão da CEDEAO e a Nigéria multiplicaram intervenções de acompanhamento. O apoio prestado ao Gabinete de Assistência Técnica para o processo eleitoral (GTAPE) e à Comissão Nacional Eleitoral (CNE) consistiu principalmente nos seguintes: - envio pelo Governo da Nigéria de 250 kits para o recenseamento eleitoral; - Apoio financeiro da Comissao da CEDEAO no montante de 2 milhões de USD para cobrir as necessidades das Autoridades de Gestão (OGE), especialmente no que tange ao recenseamento e actividades de sensibilização dos eleitores. - O recrutamento de dois peritos um em auditoria do ficheiro électoral e um em perito em operações eleitorais, que acompanharam passo a passo todo o processo eleitoral; - O comité ministerial efectuou diversas missões a Guiné Bissau para avaliar os preparativos destas eleições e obter dos atores um consenso com vista à um escrutínio pacífico e transparente. 6. Estes contributos permitiram grandemente a melhoria do processo eleitoral e a realização das eleições de 10 de Março. III. CAMPANHA ELEITORAL 7. Sobre a vigilância das Forças de Segurança e Defesa National com ajuda da Forças da ECOMIB da CEDEAO, a campanha eleitoral que começou a 16 de fevereiro de 2019 e terminou no dia 8 de março de 2019, decorreu num ambiente pacífico em todo o território nacional, sob a vigilância da polícia nacional. Em geral, as etapas finais da campanha eleitoral foram coloridas e traduziam muito entusiasmo. 8. Os partidos políticos e candidatos comportaram-se de maneira exemplar, respeitando assim as leis em vigor que regem o código de ética e conduta adotado no dia 14 de Fevereiro de 2019. IV. CONSULTAS DE DESLOCAÇÃO PRÉ-ÉLECTORAL 9. Afim de inteirar-se dos preparativos do escrutínio o chefe da missão manteve encontros desde a sua chegada com o Primeiro-ministro, Chefe do Governo e os responsáveis dos órgão de gestão eleitoral e outros atores involvidos no processo eleitoral. Manteve ainda encontros com líderes de alguns partidos após a campanha eleitoral. 10. Chefe da Missão, realizou uma sessão de trabalho com o Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e com o gabinete responsável pelos cadernos eleitorais. Ele falou igualmente com os partidos políticos concorrentes e com os chefes das missões de observação internacionais, antes e depois das eleições, nomeadamente as da União Africana, da Embaixada dos Estados Unidos e da Embaixada da Gran_ Bretanha, da Organização da Conferência Islâmica (OIC) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). 11. Estas consultas permitiram ao Chefe de Missão recolher informações relevantes sobre os esforços feitos pelos órgãos de gestão eleitoral para melhorar as condições para a organização física das eleições legislativas. 12. Após estas consultas e depois de ter escutado as preocupações dos partidos políticos na corrida eleitoral, o Chefe de Missão, apelou os actores políticos no sentido da preservação do ambiente pacífico para as eleições. Ele também os convidou a manterem a mesma atitude e exortou aos guineênses a saírem em massa para exercer o seu direito de voto, com calma e serenidade. 13. Depois de uma sessão de informação sobre a situação política e o contexto eleitoral em mutação, os observadores estiveram em 7 regiões mais a Região Autónoma de Bissau. V. ABERTURA, CONDUTA DA VOTAÇÃO E CONTAGEM DOS VOTOS
Na maioria das visitas aos centros dos voto, registou-se a presença de três (3) a quatro (4) agentes eleitorais ; material eleitoral estava disponvel no seu total, a votação começou geralmente entre as 7:00 e as 7:23, com uma boa influência dos eleitores na abertura da votação, em certas regiões; A missão observou um alto nível de participação de mulheres e jovens quer como agentes das mesas de voto quer como eleitores; Os agentes eleitorais das mesas de votos cumpriram com os procedimentos de votação em geral e demonstraram um bom domínio dos procedimentos; Os partidos geralmente representados na maioria das assembleias de voto são: PRS - MADEM - PAIGC - PCD - MP - APU - PDGB - CNA - UM; A Missão notou a presença de guardas de segurança na maioria das assembleias de voto por localização, com um número de oficiais variando de um BV para outro, bem como patrulhas de segurança em alguns lugares; Observadores da Embaixada dos EUA, OCI, CPLP, Centro de Estudos Inter de Lisboa e da UA; foram vistos em alguns lugares. A nível local, registou-se a presença de observadores do Jornal Democrático (Bissau) . As pessoas portadoras de deficiência física, na sua maioria, beneficiaram da assistência dos agentes eleitorales ou dos respectivos familiares; 14. A Missão registra com satisfação que todos os eleitores recenseados que desejassem votar poderam exercer o seu direito ; 15. Por outro lado, registou-se casos de alguns eleitores detentores de cartão de eleitor cujo o nome não figurasse na lista eleitoral. Por consequência desta ela convida á todos os órgãos de Gestão Electoral á tomar medidas necessárias para corrigir este tipo de situações nas eleições vindouras; 16. O processo de contagem de votos nas assembleias de voto foi conduzido de forma transparente, na presença dos representantes de partidos políticos concorrentes e de certos observadores internacionais e locais. 17. De uma maneira geral, a missão está satisfeita em termos de mobilização e de conduta cívica dos eleitores, bem assim do bom domínio do procedimento de votação pelos agentes das Mesas de Voto. VI. CONCLUSÕES PRELIMINARES. 18. Nesta fase do processo, a Missão de Observação Eleitoral da CEDEAO saúda os esforços feitos pelas Autoridades, pelas estruturas responsáveis das eleições pela realização da eleição de 10 de março de 2019. 19. Aguardando a fase subsequente da compilação dos resultados, a Missão de Observação saúda os esforços feitos pela CNE e por todos os atores políticos para assegurar o bom desenrolar da votação e também apela para que as fases finais de processo, até à proclamação dos resultados finais, sejam abordadas com justeza, abertura e transparência 20. A Missão aproveita esta oportunidade para lançar um apelo à todos os Guineenses á trabalhar incansavelmente para a consolidação da paz, coesão nacional e á persistir no diálogo inclusivo á fim de preservar o interesse geral do país. 21. A Missão agradece às autoridades Guineenses pelo acolhimento e pelas diligências tomadas para facilitar a deslocação e a segurança dos observadores. 22. A Missão presta homenagem a todo o povo da Guiné-Bissau que participou nesta eleição, em paz e serenidade.
23. Finalmente a missão agradece á todos os parceiros multilaterais e bilaterais que contribuíram de diversas formas para o desenrolar pacífico das eleições legislativas na república da Guiné Bissau. Feito em Bissau, 11 de março de 2019 Sua Excelência Senhor, Kadré Désiré OUEDRAGO Chefe da Missão de Observação da CEDEAO
O Movimento de Alternância Democrática (MADEM-G15) não descarta possibilidade de colegar com outras formações política porque acredita que foi escolhido para fazer parte na governação do país durante os próximos quatro (04) anos A convicção do partido é baseada nos resultados das actas recolhidas pela própria direcção nacional da campanha. Perante o facto o partido tranquiliza os seus militantes e o povo que, apesar de ainda não forem publicados os resultados oficiais, “nenhum partido concorrente nas legislativas” conseguiu uma maioria absoluta porque “assim o povo quer”, afirma Marciano silva Barbeiro, coordenador nacional da campanha. Apesar de não ter anunciado os possíveis números de deputados conquistado durante o escrutínio, o MADEM _G15 não descarta a possibilidade de uma coligação com qualquer outra formação politica mesmo sendo o PAIGC. A Comissão Nacional de Eleições promete anunciar, na próxima quarta-feira (13), os resultados preliminares da votação de ontem (10 de Março). Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos radiosolmansi.net
A posição do partido liderado por Domingos Simões Pereira foi transmitida à imprensa pelo porta-voz dos libertadores, João Bernardo Vieira, na qual fez lembrar aos guineenses de que os dados oficiais do escrutínio serão divulgados pela CNE
A porta-voz da Comissao Nacional de Eleições-CNE, Felisberta Moura Vaz, revelou esta terça-feira, 11 de março, que, em termos legais, “os resultados provisórios da última votação de domingo podem ser conhecidos na quarta-feira, 13 de março”. A divulgação dos resultados provisórios deve acontecer depois de apuramento dos dados eleitorais centralizados, neste momento, nas Comissões Regionais de Eleiçoes-CRE`s, “ao contrário do que está a ser difundido nos órgãos de comunicação social e nas redes sociais”. Em termos percentuais, a porta-voz da CNE espera que a votação de domingo ultrapasse os setenta por cento, tendo revelado igualmente que a taxa de participação “ é muito positiva, tirando as pessoas que não constam dos cadernos eleitorais informatizados”. Felisberta Moura Vaz lamenta o fato deste órgão gestor de eleições não ter conhecido a tempo os dados que seriam necessários para ter a previsão da percentagem da votação de domingo, tendo em conta o formato de apuramento de dados eleitorais que o país tem neste momento. Questionada se a CNE tem ou não neste momento todas as atas sínteses das Comissões Regionais de Eleiçoes-CRE’s, Felisberta Moura Vaz esclarece que não as tem. Contudo, informou que estão nas CRE´s, tendo justificado que a demora se deve à forma como é feita o apuramento de dados eleitorais na Guiné-Bissau. “Hoje, certeza absoluta, neste momento, já devem estar a trabalhar no apuramento de dados nas CRE´s e só depois vamos ter acesso a elas”, afirmou. A porta-voz da CNE diz não ter recebido nenhuma informação de distúrbios no terreno, sobretudo da parte das pessoas, cujos nomes não constam dos cadernos eleitorais informatizados, fato que, segundo Felisberta Mouras Vaz, tem a ver com o trabalho prévio feito pela Comissao Nacional de Eleições “para minimizar a situação e permitir que essas pessoas tivessem consciência clara que de fato no dia de votação algumas não encontrariam os nomes nos cadernos eleitorais”. Na sua comunicação desta terça-feira volta a apelar a atores políticos, comunicação social nacional e estrangeira, bem como à comunidade internacional a absterem-se de veicular informações conducentes aos resultados eleitorais. cne.gw
Bissau, 11 mar 19 (ANG) – A Comissão Nacional de Eleições(CNE) declara que a divulgação de resultados provisórios nacionais das eleições legislativas de 10 Março só deve ocorrer na próxima quarta-feira.
Felisberta Moura Vaz que falava hoje à imprensa em jeito de balanço do processo de votação alega atrasos na entrega das actas sínteses por parte das Comissões Regionais de Eleições, acrescentando que neste momento estão a ser trabalhadas pelas CREs para depois serem entregues a Comissão Nacional de Eleições. “Também por razões técnicas, sobretudo dos mecanismos de apuramento que não permitirem extrair dados estáticos da taxa de participação em termos por centuais”, disse justificando a divulgação de resultados provisõrios nacionais só na quarta-feira. Por outro lado, Felisberta Moura Vaz apela tolerância, serenidade e sentido de responsabilidade de todos os actores políticos, de órgãos de comunicação social e de outras entidades envolvidas no processo para se absterem de veicular informações conducentes aos resultados eleitorais, alegando que esta competência é reservada, exclusivamente, à CNE. ANG/LPG/AC//SG
Comissão Nacional de Eleições disse que escrutínio decorreu sem grandes problemas; para alto funcionário da ONU, presença da organização vai continuar após fecho da missão política prevista para 2020; resultados preliminares são esperados na segunda-feira. * Às cinco da tarde da Guiné-Bissau, as urnas fecharam para os mais de 761 mil eleitores que tiveram a oportunidade de escolher este domingo os 102 novos deputados da Assembleia Nacional. A Comissão Nacional de Eleições, CNE, disse que a votação aconteceu em clima “calmo, muito sereno” e que a participação dos guineenses tinha sido “aceitável”, ainda antes de serem calculados os valores da abstenção.
Esta é uma eleição muito importante para o futuro e para o processo de democratização e estabilização da paz.
Dia Importante Em entrevista à ONU News, o representante especial adjunto do secretário-geral da ONU no país, David Mclachlan-Karr, disse que “gostaria de felicitar o povo da Guiné-Bissau neste dia tão importante. “Em todo o país as pessoas saíram a votar, pacificamente e com muito orgulho cívico. Esperamos todos um bom resultado para o futuro do país e a gente da Guiné-Bissau. Esta é uma eleição muito importante para o futuro e para o processo de democratização e estabilização da paz.” O representante referiu-se também ao futuro da presença das Nações Unidas no país. Segundo uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, aprovada no mês passado, a missão política deve encerrar em dezembro de 2020.
O órgão de 15 Estados-membros aprovou a criação do Escritório de Apoio à Construção da Paz da ONU na Guiné-Bissau, Uniogbis, em março de 1999. Monitorização “Vamos continuar, nos próximos dois anos, a trabalhar com o novo governo e representantes da sociedade civil para construir um roteiro de desenvolvimento sustentável e para consolidar a paz. No futuro, as agências das Nações Unidas, o Pnud, o Unicef, o PMA, a OMS, vão trabalhar também para dar programas de desenvolvimento e para fortalecer as instituições nacionais em todo o país.” Ao longo do dia, a situação de voto foi monitorada em vários pontos da capital por várias organizações e instituições da sociedade civil. Na sede do Uniogbis, foi montada uma sala onde vários funcionários da ONU e parceiros seguiam as últimas notícias e recebiam novas informações das delegações regionais. O mesmo acontecia na Célula de Monitorização do Processo Eleitoral, que tinha o seu centro de operações montado num hotel, de onde recebia novas informações todos os minutos dos 420 monitores espalhados pelo país. População
Eleitores esperam em fila para votar em Bissau. Do outro lado dos muros cor-de-rosa do hotel onde o grupo se reunia, há o bairro de Santa Luzia. É um dos maiores bairros desta cidade de cerca de 400 mil pessoas, e as estradas de terra batida acolhiam vários pontos de votação na rua. Logo às sete da manhã, quando as urnas abriram, dezenas de pessoas esperavam pela sua vez para votar. Uma dos eleitores nesta freguesia foi Saido Sembalo, de 46 anos. O funcionário da Câmara Municipal de Bissau disse à ONU News que mesmo com trabalho é difícil sobreviver no país. A Guiné-Bissau ocupa o 177º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano do ano passado. Em frente a Sembalo, um grupo de jovens, à sombra de uma árvore, conversa sobre desporto e política. Alguns se divertem com un jogo tradicional semelhantes às damas. É uma cena que se repete muitas vezes no bairro, em outras partes da cidade, nas oito regiões do país. Sembalo diz que os jovens “chamam isso de 'bancar' em crioulo”. Ele diz que "não há trabalho em lugar algum, então eles afirmam que isso é o seu 'bancar', isso é tudo que eles têm que fazer." Emigrar Os pais de Sembalo mudaram-se do campo para a capital em 1964 à procura de uma vida melhor, mas ele diz que os jovens hoje em dia têm um sonho diferente. “Todos querem sair do país. Querem emigrar.” Para ele, o mais importante é "trabalho, educação e saúde." O funcionário público diz que, neste momento de eleições, é nisso que as pessoas devem estar focadas.
Aqui em Guiné tudo falta, porque mesmo o ar que respiramos não está bom.
Ivaldine Joana Landim, 30 anos, está de acordo. Ela diz que as crianças de sua família "não frequentam a escola desde outubro, porque os professores não estão sendo pagos". Landim é médica em um dos hospitais da cidade e diz que a situação só piorou desde que começou a trabalhar. Ela diz que há muitas organizações internacionais ajudando, e seu trabalho é inestimável, "mas isso não é suficiente". Prioridades A jovem não parece esperançosa sobre o futuro, mas votou no domingo esperando por dias melhores. Um bom dia, disse, seria “chegar ao hospital e ter todos os remédios e recursos” para tratar os seus pacientes.
Mulher de Bissau em vésperas das eleições legislativas de 10 de março. Ao longo do dia, as pessoas foram acompanhando as notícias pela rádio. Várias pessoas, com cartão de eleitor, não estavam na lista dos cadernos eleitorais. A situação era esperada, e teve a aprovação de todos os partidos na semana passada. No final do dia, a CNE confirmou que cerca de 2% dos eleitores estavam nesta situação. Ensa Sani, de 35 anos, é uma das pessoas que não percebe esta situação. Mas o guineense, que trabalha numa loja de materiais de construção no Mercado Bandim, disse que é importante votar de qualquer forma. “Aqui em Guiné tudo falta, porque mesmo o ar que respiramos não está bom. Aqui, na natureza, nunca vivemos feliz. Nunca concretizaram nossos sonhos. Nós aqui levantamos de manhã com sofrimento, dia a dia, os guineenses nunca viram o que é felicidade. A nossa vida precisa de uma escola, que eles já mataram.” Observadores Às cinco da tarde, quando as urnas fecharam, os funcionários eleitorais começaram a contar os votos. A contagem é feita em público, como manda a lei eleitoral do país. Num dos locais de voto mais populares, junto à Praça dos Heróis Nacionais, cada voto era lido em voz alta, mostrado às pessoas e observadores, e anotado. Passadas quase duas horas, no final da contagem, o resultado foi afixado para que todas as pessoas vissem. À medida que o sol se punha, muitas paravam, olhavam o resultado e continuavam o seu caminho, seguindo em direção ao Palácio Presidencial, que fica a duas centenas de metros. A próxima eleição no país, para escolher o novo presidente, deve acontecer em outubro ou novembro. *Reportagem de Alexandre Soares, enviado especial da ONU News a Bissau. news.un.org/pt
RESULTADOS PROVISÓRIOS SERÃO CONHECIDOS NA TERÇA-FEIRA A Comissão Nacional de Eleições (CNE) promete para segunda-feira, às 12:00, um primeiro balanço da votação para as legislativas que globalmente disse ter decorrido sem sobressaltos. A porta-voz da CNE, Felisberta Vaz, disse à Lusa que os resultados oficiais provisórios serão conhecidos na terça-feira. A responsável lembrou que a lei impede a qualquer outra entidade a divulgação dos resultados, parciais ou totais e que apenas a CNE tem aquela competência. Braima Darame
Assistir Vídeo Aqui A porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau, Felisberta Vaz, afirmou hoje que a votação para as legislativas decorre "globalmente bem" em todo território nacional, salvo "pequenos problemas" que foram resolvidos. Num encontro com jornalistas, Felisberta Vaz, que é também secretária-executiva adjunta da CNE explicou que em algumas mesas em Biombo, no nordeste, e em Oio, no centro, houve troca de cadernos eleitorais nalgumas mesas, mas a situação foi resolvida e a votação decorre normalmente. Braima Darame
Presidente-executivo da companhia diz não haver sobreviventes
Presidente-executivo da companhia diz não haver sobreviventes. Primeiro-ministro envia condolências aos familiares das vitimas Um avião da Ethiopian Airlines, que saiu da capital da Etiópia, Adis Abeba, para Nairobi, no Quénia, despenhou-se este domingo, 10, com 157 pessoas a bordo. O presidente-executivo da empresa, Tewolde G Medhin, que foi até ao local do despenho, afirma não haver sobreviventes. As causas do acidente, que aconteceu seis minutos depois da descolagem, ainda são desconhecidas, mas as autoridades descartaram a possibilidade de ter sido um ataque terrorista. O avião levava 149 passageiros, de 30 nacionalidades, e 8 tripulantes. O aparelho era um Boeing 737-800 MAX, número de registro ET-AVJ e o piloto tinha mais de 8 mil horas de voo. O primeiro-ministro Abiy Ahmed disse em uma declaração no Twitter: "Em nome do governo e do povo da Etiópia, gostaria de expressar as mais profundas condolências para as famílias daqueles que perderam seus entes queridos na Ethiopian Airlines Boeing 737 em voo regular com destino a Nairobi, Quênia esta manhã. VOA