Bissau, 12 mar 19 (ANG) – O Presidente do Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF), Laureano Pereira confirmou hoje o levantamento da greve nas escolas públicas por parte dos três sindicatos do sector educativo devido a correcção das omissões no Estatuto de Carreira Docente e reposição de salários referentes ao mês de Janeiro do ano em curso.
Em declarações à Agência de Noticias da Guiné (ANG) o sindicalista disse acreditar que o governo vai honrar os compromissos assumidos.
Laureano Pereira pediu aos professores a continuarem a leccionar cumprindo com os seus deveres.
Apesar disso, algumas escolas públicas, nomeadamente o Liceu Nacional Kwame N´Krumah, Rui Barcelos da Cunha e Agostinho Neto continuam a funcionar com pouca afluência dos alunos e professores.
O secretário-geral do Conselho Técnico Pedagógico do liceu Agostinho Neto, Tato Sanca lamenta a fraca presença dos alunos durante esta semana, questionando os motivos da manifestação que os estudantes fizerem exigindo o direito á escola e fim da greve nas escolas públicas.
“Depois de tudo agora são os alunos que não comparecem nas salas”, lamenta.
Tato Sanca pediu aos pais e encarregados de educação no sentido de mandarem os seus educandos para as escolas.
O porta-voz do Colectivo das Associações das escolas públicas e privadas Bacar Mané relaciona a ausência dos alunos nas escolas com o prolongamento da greve, mas também com a espera da divulgação dos resultados das eleições legislativas de 10 Março.
Exorta aos colegas no sentido de comparecerem nas salas de aulas aproveitando o tempo, até porque conforme o Bacar Mané, o lugar de um aluno é na sala de aulas.
Disse que não há motivos para os alunos ficarem em casa porque a greve foi levantada e alguns professores já retomaram os trabalhos e que, as vezes, não conseguem leccionar por causa da fraca presença de alunos.
“Apesar de ser desmotivante encorajo aos pais e encarregados de educação e os alunos a irem para as escolas”, disse.
ANG/LPG/AC//SG
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