quinta-feira, 14 de junho de 2018

ANP - COMUNICADO À IMPRENSA


ditaduraeconsenso

Um Mundial de alto risco... até para Putin

Numa fase de tensão nas relações entre Moscovo e o Ocidente, a Rússia joga neste Campeonato do Mundo a sua imagem internacional

Durante as próximas quatro semanas, a Rússia de Putin vai estar sob os olhares do Mundo

As grandes competições desportivas tiveram desde sempre, dos Jogos da Grécia clássica aos Jogos Olímpicos da era moderna ou aos Mundiais ou Europeus de futebol, uma enorme carga simbólica e uma vincada dimensão política.

Há 38 anos, em plena Guerra Fria, o Ocidente reagiu à intervenção soviética no Afeganistão boicotando os Jogos Olímpicos de 1980 em Moscovo - e roubando assim grande parte do brilho a uma ocasião desportiva e política em que a URSS tanto apostara.

Poucas vezes a realização de uma prova desportiva internacional terá, ainda assim, assumido um peso político tão marcado como este Mundial da Rússia. Numa fase de forte crispação nas relações entre a Rússia e o Ocidente estará muito mais em jogo do que a disputa do título mundial de futebol nas próximas quatro semanas na Rússia. Um Mundial bem-sucedido constituirá um momento de afirmação da Rússia no plano internacional.

Eventuais perturbações no decorrer da competição ou incidentes graves poderão estragar a festa e agravar ainda o clima de tensão nas relações entre a Rússia e o Ocidente.

A Rússia jogou recentemente a sua imagem no Mundo noutra grande competição internacional. Os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, em Sochi, deixaram, nesta perspetiva, um balanço mitigado. A preparação dos Jogos ficou marcada por polémicas envolvendo os elevados custos e acusações de corrupção, e o êxito dos atletas russos seria depois manchado pelas acusações de doping. No plano político, os Jogos de Sochi seriam ensombrados pelas críticas internacionais ao regime de Putin e depois pelas incidências da crise na Ucrânia. A chanceler alemã Angela Merkel, o presidente francês François Hollande e outros líderes europeus recusaram-se a marcar presença em Sochi em reação às alegadas perseguições aos homossexuais na Rússia.

Este Mundial 2018 representa assim um formidável desafio para a Rússia em matéria de organização, de segurança e de grande ocasião mediática. Em termos de organização e segurança a Rússia já passou o primeiro teste coma Taça das Confederações do ano passado, mas desta feita o teste tem outras dimensões, quer no plano desportivo quer, sobretudo, em matéria política.

Ameaças de boicote

A tensão política que envolve este Mundial 2018 esteve logo marcada no momento em que, em Dezembro de 2010, foi anunciada a vitória da candidatura russa à organização da prova. As relações entre a Rússia e o Ocidente atravessaram desde então dias atribulados - da crise ucraniana e da anexação russa da Crimeia, em março de 2014, ao apoio russo a Bashar al-Assad, na Síria, ou, mais recentemente, ao caso Skripal -, e a cada crise a ameaça de boicote aflorou nos discursos políticos no Ocidente.

Já em setembro de 2014, em plena crise da Crimeia, a Al Jazeera referia que o vice-primeiro ministro britânico Nick Clegg falava da hipótese do boicote ao Mundial da Rússia como uma "poderosa sanção política e simbólica". E o El País adiantava que a Comissão Europeia chegou a considerar a hipótese de um boicote do Mundial 2018 no quadro das sanções à Rússia pela crise na Ucrânia.

Mais recentemente o caso Skripal, o misterioso episódio do envenenamento de um ex-espião russo no sul de Inglaterra, envenenou as já difíceis relações entre Londres e Moscovo. O Governo de Theresa May denunciou "mão" do Kremlin no caso, a imprensa britânica anunciou que nenhum membro da família real ou do Executivo britânico honraria com a sua presença o Mundial da Rússia. Dias depois a Islândia anunciava que os responsáveis políticos de Reiquejavique não marcariam presença no Mundial.

De acordo com o Daily Mail responsáveis britânicos discutiram mesmo com os aliados europeus a hipótese de um boicote coordenado ao Mundial e terá sido evocada a hipótese de a própria seleção inglesa se recusar a marcar presença na Rússia. Os apelos ao boicote não tiveram porém eco significativo, mas testemunharam uma vez mais a carga política que rodeia desde há muito este Mundial.

O peso das tensões entre a Rússia e o Ocidente confere a alguns momentos deste torneio da Rússia uma carga simbólica muito especial. Será em particular o caso de Kaliningrado, um enclave russo no Báltico, encravado entre os territórios da Polónia e a Lituânia, ambos membros da NATO e da União Europeia. Uma faixa de território fortemente militarizada, sede da esquadra russa do Báltico, e que tem sido, em particular desde a crise da Ucrânia de 2013-2014, palco de uma alta tensão militar entre a Rússia e a NATO. Ao mesmo tempo, Moscovo tem procurado afirmar a modernidade e o desenvolvimento do enclave, transformando Kaliningrado numa zona económica livre que lhe mereceu o epíteto de "Hong Kong da Rússia". Os quatro encontros do Mundial aprazados para o novíssimo estádio Arena Baltika, construído expressamente para a ocasião, decorrerão a poucos quilómetros da fronteira polaca - e do forte dispositivo militar da NATO.

Os fantasmas de Marselha

Outro dos grandes desafios que se coloca às autoridades russas é o da segurança dos adeptos. A questão coloca-se de forma muito particular em relação aos apoiantes da seleção inglesa. Estão ainda presente na memória os violentos confrontos de há dois anos, no Europeu de França, entre adeptos russos e ingleses antes e depois do encontro entre as duas seleções em Marselha. A venda de bilhetes para este Mundial da Rússia em Inglaterra foi significativamente mais baixa do que em anteriores edições.

A Rússia foi obrigada a um esforço particular na prevenção de incidentes entre claques dentro e fora dos estádios. A má fama deixada pelos hooligans russos em Marselha agravou-se ainda nos últimos meses com a repetição de incidentes graves como as manifestações de racismo visando jogadores franceses de origem africana durante um encontro amigável com a Rússia em São Petersburgo. Os adeptos russos já referenciados pelas autoridades, entre eles muitos dos que participaram nos incidentes de Marselha, têm sido obrigados a apresentar-se regularmente à polícia e advertidos contra quaisquer incidentes violentos e alguns obrigados mesmo a assumir compromissos por escrito.

A fama dos hooligans ingleses nada lhes fica a dever. Ainda num recente amigável Holanda-Inglaterra registaram-se incidentes graves provocados pelos seguidores das cores inglesas. As polícias russa e britânica trocaram informações ao longo dos últimos tempos e estudaram ações coordenadas para prevenir a repetição do cenário de Marselha.

As relações tensas entre Londres e Moscovo - e que se refletem por exemplo numa clara diminuição do turismo britânico na Rússia - pesam também na situação dado o frequente envolvimento de expressões nacionalistas na violência das claques.

Sob os olhares do Mundo

Durante as próximas quatro semanas a Rússia de Putin vai estar sob os olhares do Mundo e os holofotes de uma imprensa internacional que os russos tendem a ver como hostil ao país. A juntar às crises internacionais, o regime de Putin tem sido acusado no Ocidente de deriva autocrática, de desrespeito pelas normas democráticas e pelos direitos humanos, de homofobia, ou de perseguição à comunidade LGTB. Praticamente no início do seu quarto mandato à frente dos destinos do Kremlin, é o próprio regime Putin que estará em jogo neste Mundial.

Palco onde estarão concentradas as atenções de todo o Mundo, não deixa de representar uma ocasião particularmente tentadora para as mais diversas manifestações de ordem política e social ou mesmo para incidentes mais graves.

Desacatos mais sérios entre adeptos, manifestações que levem a uma intervenção policial mais musculada bastariam para manchar gravemente a grande ocasião e transformar o Mundial da Rússia num fracasso humilhante para Moscovo e para gerar uma potencial crise política e diplomática. As autoridades russas tomaram igualmente medidas particulares para prevenir a eventual ameaça de um atentado terrorista em plena competição. Situações de grande tensão como a do leste da Ucrânia ou da Síria não deixam igualmente de pesar como uma ameaça potencial ao bom andamento deste Mundial.

dn.pt

Criada Associação Empresarial Portuguesa na Guiné-Bissau

Um grupo de empresários portugueses, a desenvolver atividade na Guiné-Bissau, criaram uma associação empresarial para facilitar a entrada de mais empresas portuguesas, e defender os seus interesses naquele país.


Denominada Associação Empresarial Portuguesa na Guiné-Bissau, a associação tem como principal objetivo "apoiar a atividade empresarial dos seus associados em prol do desenvolvimento e consolidação dos seus projetos" no país, explicou Fernando Machado, presidente da associação.

"Os empresários que chegam provavelmente têm mais a ganhar com esta associação, do que aqueles que já cá estão e têm a sua experiência e conhecimento de mercado. Os que vêm têm tudo a ganhar em colherem a experiência daqueles que já cá estão e não fazerem, às vezes, algumas asneiras que a realidade guineense não perdoa", disse.

A associação, criada no final de 2017 e apresentada oficialmente a 09 de junho, já tem 48 associados radicados na Guiné-Bissau e 12 empresas de média e grande dimensão portuguesa que ainda não estão radicados em Bissau, mas que pretendem expandir a sua atividade para o país.

"A associação dispõe de gabinetes de apoio jurídico. Temos também gabinete de contabilidade e auditoria fiscal para ajudar os empresários, acordos com despachantes para ajudarem os importadores e os exportadores e temos um convénio com um banco local no sentido de estabelecer regras facilitadoras para as suas transações, linhas de crédito e transferências", explicou Fernando Machado.

Questionado sobre se os empresários portugueses estão a procurar mais o mercado guineense, o empresário português disse ter essa "sensação".

"Nós somos procurados para dar esse tipo de aconselhamento o que é francamente entusiasmante. A Guiné-Bissau ainda não se libertou das convulsões políticas por que tem passado, o que afasta também algum dinamismo empresarial necessário, mas sinto que há vontade para virem", afirmou.

Fernando Machado sublinhou que "há um crescendo de empresários portugueses" e que os números oficiais o demonstram.

Segundo dados preliminares divulgados pelo Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia, com base numa análise ao comércio externo entre os dois países, as exportações de Portugal para a Guiné-Bissau aumentaram em 2017 14,8%, com um saldo positivo na Balança Comercial de 83,7 milhões de euros.

Gasóleo, gasolina e jet-fuel foram os produtos mais exportados de Portugal para a Guiné-Bissau, representando um total de 41,7% das exportações, durante aquele período de tempo.

O segundo grupo com maiores exportações foi o Agroalimentar, com 26,4%, com destaque para a cerveja, vinho e outras bebidas alcoólicas, leite e lacticínios, gorduras e óleos, carnes, preparados à base de cereais e de frutos e produtos hortícolas.

Sublinhando que os empresários portugueses têm de olhar para a Guiné-Bissau na perspetiva de um mercado com 300 milhões de consumidores, já que o país pertence à Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, Fernando Machado destacou também a facilidade de "exportação de capitais" no país, que é praticamente livre.

"Um dos aspetos mais importantes para os empresários portugueses resulta da paridade fixa entre o franco cfa [franco da África Central] com o euro, e a liberdade de capitais que toda esta zona financeira. É uma característica que não é comum a todos os países africanos, sobretudo Angola e Moçambique", disse.

Por Lusa

CONVOCATÓRIA - NÚCLEO PAIGC nos ESTADOS UNIDOS DE AMÉRICA



Fonte: Cabral Ka Murri 

Estudos confirmam que a Preguiça é genética. Se você é preguiçoso, a culpa é dos seus pais...


Fatos Desconhecidos


África cresce menos de 4% por ano até 2024 - Consultora ISA

A consultora International Strategic Analysis (ISA) considera que os países do continente africano vão manter, em média, um crescimento económico abaixo de 4% até 2024, desacelerando face aos 6% ao ano entre 2000 e 2014.


"Nos 15 anos entre 2000 e 2014, a economia africana como um todo cresceu quase 6% ao ano, com o crescimento a ser alicerçado nos preços altos das matérias-primas e pelo grande aumento do investimento estrangeiro, principalmente da China e de outras grandes economias asiáticas", escrevem os analistas.

Com o título 'Está o tempo a esgotar-se para a economia africana?", o relatório a que a Lusa teve acesso diz que, "no entanto, as taxas de crescimento em grande parte da região caíram de forma dramática nos últimos anos, com a taxa média geral a cair para apenas 2,5% por ano nos últimos três anos, ficando apenas um pouco acima da taxa de crescimento da população".

Num dos gráficos apresentados no documento, a ISA diz que houve vários fatores que levaram aos problemas económicos recentes, "alguns dos quais foram culpa da região, e outros o resultado de fatores externos que a falta de diversificação económica tornou impossível de evitar".

Em primeiro lugar e mais importante, escrevem os analistas, "os preços altos das matérias-primas que permitiram o aumento das taxas de crescimento no princípio da década acabaram em 2014, e mantiveram-se relativamente baixos desde então".

Como a maioria dos países africanos estava dependente de uma ou duas matérias-primas para garantir quase todas as exportações, "esta queda nos preços teve um impacto devastador nas suas economias", vinca a ISA, notando que "em nenhum local isto é mais evidente que nos maiores produtores de petróleo, como a Nigéria ou Angola, onde as taxas de crescimento económico caíram de forma dramática, acompanhando o preço do petróleo nos últimos anos".

Além destas dificuldades, a ISA salienta que "a instabilidade política continua generalizada na região, tornando muito difícil atrair o tipo de investimento estrangeiro que é necessário para garantir indústrias e serviços capazes de exportar para o exterior, além das matérias-primas básicas".

Por Lusa

Calendário do Mundial 2018 (Fase do Grupos)


Fonte: Bissau Online

DORES MUSCULARES - Ficar dorido dois dias depois de treinar, é suposto?

Muitos sentem as consequências do treino 48 horas após o esforço praticado. Saiba o porquê desta resposta tardia e prolongada.


Quem nunca mudou de plano de treino, voltou ao ginásio depois das férias ou ‘abusou’ na intensidade do treino para no dia seguinte mal se conseguia sentir ou levantar os braços?

É comum, e não é propriamente mau, significa que houve esforço, durante o qual as fibras musculares se partiram e, ao se recomporem, geram uma sensação de dor, por inflamação, explica a Women’s Health UK. Igualmente comum é sentir-se esta mesma dor durante dois dias após o treino, algo a que se dá o nome de dor muscular de início tardio.

Como esclarece Jordan Menzi, autor do livro ‘The Exercise Cure’ (‘O exercício da cura’), tal processo de inflamação leva entre quatro a cinco dias. Durante as primeiras 24 horas, o processo começa de forma suave, sendo apenas em alguns casos que os músculos mais sentem tal recuperação.

“Sempre que desafia os seus músculos a mais trabalho mecânico, maior a quantidade de dor muscular de início tardio” refere o especialista. Por isso, não há um tipo de exercício mais propício a este tipo de dor, que surge sempre que sai da rotina e leva o corpo ao próximo dia. É contudo em exercícios na zona posterior do corpo que mais dor sente, caso treine ainda com dor muscular, porque esta é a zona mais propícia a micro traumas nas fibras musculares.

Se é inevitável? Não. Mas há formas de suavizar o impacto desta resposta natural do corpo humano a começar pela hidratação já que, quanto mais hidratados estiverem os músculos, mais facilmente o oxigénio chega a todo o corpo. Exercícios como ciclismo (de pouca intensidade) ou yoga ajudam também à recuperação muscular, por obrigarem o corpo ao movimento mas sem esforço.

POR MARIANA BOTELHO
NAOM


Recommended...

WHY AM I STILL SORE FROM MONDAY'S WORKOUT?


If you’ve ever felt like you were hit by a truck 48 hours after your workout, you’re not alone...READ MORE


A FORÇA DA RAZÃO 1 - OS “15” E A DISCIPLINA PARTIDÁRIA

O reconhecido esforço milenar do homem em estabelecer regras que lhe permitam viver de forma organizada, independentemente do tipo, da forma e do carácter da sociedade em que estiver inserido, assim como do grau do desenvolvimento dessa mesma sociedade, tem uma explicação óbvia: A SOCIEDADE ORGANIZADA, FUNCIONA!

Por outras palavras, o sucesso dos povos na edificação social, acaba por ser directamente proporcional a sua capacidade e disponibilidade de estabelecer e cumprir de forma voluntária e intransigente Leis e Regras de interacção e convivência social, que visam antes de mais, a observância dos Direitos e Deveres individuais e colectivos, baseados no respeito, na tolerância face às ideias, opiniões e opções não necessariamente coincidentes e na assunção de responsabilidades cívica e moral face às opções tomadas e aos demais valores aplicáveis, atribuindo assim uma maior eficácia ao desempenho colectivo, com base na previsibilidade do comportamento individual.  

Sendo um dos Países potencialmente mais ricos do Continente africano, com uma população relativamente pequena (estimada em menos de dois milhões de habitantes), a Guiné-Bissau debate-se com uma situação de extrema pobreza, mormente explicada pela sua desorganização estrutural e a caoticidade do funcionamento das suas Instituições em todos os níveis, dando origem à fenómenos tão constrangedores do progresso e desenvolvimento socioeconómico, como a corrupção generalizada, o suborno quase institucionalizado, o enriquecimento ilícito, a delapidação do erário público em benefício pessoal, familiar e corporativo, o amiguismo, o tribalismo, o regionalismo, devidamente protegidos pela maldita impunidade que ameaça as nossas conquistas históricas e condena ao fracasso todo o nosso esforço de afirmação nacional.  

Nesta ordem de ideias, é de aplaudir todo e qualquer esforço tendente a inverter esta vergonhosa situação, que mina a dignidade do nosso povo, coloca em risco a estabilidade social, o princípio de solidariedade entre indivíduos que naturalmente partilham o mesmo espaço de convivência, a segurança do Estado e a própria soberania nacional, reconhecendo que, à semelhança dos outros Países, as perspectivas dum desenvolvimento sustentado na Guiné-Bissau, passam impreterível e prioritariamente pela impecabilidade da organização e do funcionamento das componentes estruturais da sua sociedade.

Em todo o Mundo existem Partidos Políticos, que no fundo, são organizações de Massas, integrados por indivíduos que se propõem organizar segundo determinados conceitos e que lutam pela conquista do Poder Politico, que lhes atribui a prerrogativa de gerir os destinos das respectivas Nações, durante um período de tempo rigorosamente estabelecido nas respectivas Constituições. São estes Partidos que mediante os seus programas, assumem as tarefas de propor o modelo de organização social que melhor se enquadra nas tradições histórico-culturais dos seus povos e incrementar o desenvolvimento, com base nas potencialidades nacionais existentes, nas ferramentas realmente disponíveis, tendo em conta as realidades de um Mundo em constante progresso. Sendo que a excelência da organização destes Partidos acaba por reflectir no grau de organização das sociedades que representam.

É nessa perspectiva que o estado de precariedade prevalecente na Guiné-Bissau é objectivamente considerado um reflexo da desorganização interna do PAIGC, o maior Partido Político do País, que desde a independência tem praticamente estabelecido o monopólio do Poder, sem conseguir no entanto acompanhar a dinâmica da evolução política e ideológica mundial, perdendo-se no imenso turbilhão de acontecimentos provocados pela desintegração da antiga União Soviética.

Fortemente fustigado por lutas intestinais, que prometem se tornar cada vez mais intensas, à medida que se aprofunda o fosso da miséria no País e o exercício político se consagra como tábua de salvação ou simplesmente como meio mais acessível e apetecível de participar na partilha ilícita do pouco que ainda resta da “riqueza nacional”. Ao longo dos 45 anos do seu turbulento reinado, caracterizado essencialmente por graves violações dos Direitos Humanos, torturas, assassinatos, corrupção, saque, abuso do poder e demais formas do aviltamento da consciência social e moral do homem, o PAIGC nunca se dignou propor ao seu povo um projecto consistente de luta pela sua emancipação, pela sua dignificação e inserção no contexto das Nações livres e progressistas do mundo.

Neste contexto, seria absurdo não reconhecer no PAIGC e nos seus sobressaltos o fulcro dos males que afectam a Guiné-Bissau. Por isso, quando a actual Direcção do Partido de Amílcar Cabral decidiu pôr ordem em casa, proclamando a luta pela estrita observância da disciplina partidária como uma das suas prioridades, foi entusiasticamente saudado tanto pelos seus militantes, como pelo povo em geral, na esperança de que não seria mais uma mera e pomposa declaração de boas intenções do Presidente do Partido, mas que na realidade era desta que o PAIGC deixaria de ser um pesadelo para o nosso Povo e um entrave à estabilidade e ao progresso socioeconómico do nosso País (desde a implantação do sistema multipartidário na Guiné-Bissau, que nenhum Governo conseguiu cumprir o seu mandato, em virtude das clivagens que fustigam o PAIGC e acabam por abranger toda a sociedade).   

Entretanto, restava saber de que ferramentas dispunha o Presidente do Partido e qual a sua eficácia, para levar à cabo uma tarefa tão almejada, mas que pela sua complexidade e caducidade, exigia uma atitude prudente com base numa minuciosa analise das causas geradoras da indisciplina partidária e zelar para que em nenhum momento essa definição (disciplina partidária) fosse confundida com o direito inalienável dos militantes se organizarem em sensibilidades cujos ideais não se antagonizam com a linha mestra das orientações definidas pelo Partido e evitar que a fórmula encontrada para a combater engendre polémicas e problemas ainda maiores, deixando transparecer que estamos perante uma caça às bruxas. 



RECORRER Á INDISCIPLINA PARA COMBATER A INDISCIPLINA



O Nº 1 do Artigo 16º dos Estatutos do PAIGC impõe a obrigatoriedade dos Governos deste Partido submeterem os seus programas de governação à apreciação e aprovação do seu Comité Central, antes de serem apresentados à análise, discussão e votação na Assembleia Nacional. E foi isso mesmo que aconteceu quando o Eng.º Domingos Simões Pereira foi eleito Chefe do Governo e o seu programa fora unanimemente aprovado tanto pelo Comité Central do seu Partido, quanto pelos Deputados que o representavam na Assembleia Nacional.

Entretanto, por força do destino, um ano depois o Governo então liderado pelo Eng.º Domingos Simões Pereira foi demitido pelo Presidente da República e em seu lugar foi nomeado um novo Chefe de Governo (o Dr. Baciro Djá) e empossado um novo elenco governativo, que por sua vez não durou mais de quarenta e oito horas, por ter sido declarado inconstitucional por um acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, que exigia a devolução do Poder ao PAIGC, enquanto Partido vencedor das últimas eleições e detentora duma maioria absoluta na Assembleia Nacional.

Por conseguinte, o PAIGC decidiu avançar com a figura do Eng.º Carlos Correia para chefiar o novo Governo. Falando de um novo Governo, estávamos a falar impreterivelmente de um novo ciclo de governação que pressupunha o cumprimento integral dos procedimentos plasmados no supra-mencionado Nº1 do Artigo 16º. Ou seja, para ser vinculativo aos Deputados do PAIGC, antes de ser submetido à Assembleia Nacional, o Programa do novo Governo, agora chefiado pelo Eng.º Carlos Correia, devia ser submetido à uma ampla discussão e aprovação no Comité Central do Partido. Entretanto, foi precisamente neste ponto que a contradição atingiu o seu auge, fazendo detonar a bomba: o Eng.º Domingos Simões Pereira, na qualidade de Presidente do Partido, recusou-se categoricamente a cumprir este procedimento estatutário, alegando que, há um ano atrás, o referido programa já tinha sido aprovado pelos Membros do Comité Central, pelo que não havia necessidade de voltar a fazê-lo, apesar da reconhecida mudança de conjuntura. Neste caso questiona-se o seguinte:

Se há um ano atrás à semelhança do Comité Central, esse mesmo Programa também já tinha sido aprovado na Assembleia Nacional, para quê submetê-lo de novo à apreciação e votação dos Deputados? Não era melhor considera-lo automaticamente aprovado e o Governo automaticamente legalizado?
Não! Porque Domingos Simões Pereira precisava de um pretexto, mesmo que não fosse plausível, para se livrar dos possíveis concorrentes no Partido.

Perante a irredutibilidade do Presidente do PAIGC face à essa decisão, quinze (15) dos seus cinquenta e sete (57) Deputados deixaram claro que se o Programa do Governo fosse apresentado à Assembleia Nacional sem passar pelo Comité Central, estaríamos perante uma flagrante violação dos Estatutos do Partido e que neste caso não esse Programa não os vinculava e eles iriam abster-se no momento da sua votação. E foi literalmente isso que aconteceu: O Programa foi submetido à Assembleia Nacional sem passar pelo Comité Central, os quinze (15) votaram abstenção e o Programa foi chumbado e os 15 Deputados foram expulsos do Partido, que por conseguinte perdeu a sua maioria parlamentar à favor da oposição que agora Governa o País com toda a legitimidade. 

Perante este facto, coloca-se a seguinte questão: QUEM FOI O CULPADO DA DRAMÁTICA SITUAÇÃO NO PARTIDO E DA CRISPAÇÃO INSTITUCIONAL QUE HOJE SE VIVE NO PAÍS?

O Eng.º Domingos Simões Pereira tinha começado da pior maneira a sua declarada guerra à indisciplina partidária, revelando-se um exímio violador dos Estatutos e consequentemente o militante mais indisciplinado do PAIGC. Um exemplo disso, foi a forma anti-estatutária, ditatorial e tendenciosa como organizou as Conferências das Secções, das Zonas, dos Sectores e das Regiões, que culminaram com a realização de um Congresso em que ele se apresentou como único candidato à liderança do PAIGC.

Convém sublinhar que a expulsão dos quinze Deputados afectos à Bancada Parlamentar do PAIGC, não tem absolutamente nada a ver com a violação da disciplina partidária. Foi apenas uma flagrante oportunidade devidamente aproveitada pelo Presidente do Partido e seus seguidores, obedecendo à uma sofisticada estratégia que visa salvaguardar os seus interesses através da sumária expulsão de todos os Dirigentes que do seu ponto de vista, constituem uma ameaça muito séria à sua liderança hegemónica.

Um bem-haja à Guiné-Bissau e ao nosso povo!

EDP – Mantenhas de Portugal para o quatro cantos do Mundo!

Fonte: dokainternacionaldenunciante

O teste de gravidez mostra agora a cara do responsável!! 😃😃😃



La Beauté Congolaise fera des Exploits dans le Monde

quarta-feira, 13 de junho de 2018

TRIBUNAL FECHA SEDE NACIONAL DE ESTUDANTES DA GUINÉ-BISSAU

Portas e janelas da sede da Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau “CONAEGUIB” encerradas pela justiça. 

Tribunal Setorial do Chão de Papel/Varela ordena o enceramento das instalações da sede nacional da CONAEGUIB.

A medida está expressa no mandato de notificação A a que Notabanca teve acesso, hoje em Bissau.

No documento, o tribunal explica que a decisão serve para, enquanto está a correr nos termos e processo em causa, é proibido que os dirigentes cessantes representarem a organização estudantil da Guiné-Bissau. 

O tribunal de chão de Papel/ Varela adverte a direção cessante da CONAEGUIB para entregar o carimbo e a chave da sede. 

Notabanca; 13.06.2018

Novo Partido fundado por ex-elemento do Grupo dos 15

O antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Baciro Djá, depositou nesta terça-feira, no Supremo Tribunal de Justiça os estatutos do seu partido para efeitos de legalização, informa uma fonte do Supremo Tribunal.

Djá tem estado em contacto com os populares no interior do país para anunciar os objectivos para os quais decidiu fundar o seu partido. Baciro Djá, um dos 15 deputados expulsos do PAIGC, em rota de colisão com o grupo dos dissidentes, será lider do seu partido com o qual pretende concorrer às próximas eleições legislativas e presidenciais.

Concluído o processo da recolha de assinaturas para a legalização do partido, Baciro Djá entregou os documentos no Supremo Tribunal de Justiça, pedindo a legalização da nova formação política.

Braima Darame

Ramadão - Reino de Marrocos doa 20 toneladas de géneros alimentícios à Presidência da República

Bissau, 13 Jun 18(ANG) – O reino de Marrocos ofereceu um donativo constituído de 20 toneladas de diversos géneros alimentícios à presidência da República da Guiné-Bissau, no âmbito das celebrações do ramadão.

Em declarações à imprensa, o embaixador do Reino de Marrocos para a Guiné-Bissau e Senegal, Taleb Barrada afirmou que o gesto enquadra-se nas ações de fraternidade da sua Majestade, o Rei de Marrocos, Mohamed VI ao  povo guineense.

“Como é de conhecimento de todos, as relações de amizade entre a Guiné-Bissau e o Reino de Marrocos, são cordiais. O Reino de Marrocos sempre acompanhou e apoiou ativamente o combate para a libertação e da independência da Guiné-Bissau do jogo colonial”, explicou o diplomata.

Disse que a partir dessa altura as relações de cooperação e amizade entre os dois países e povos tornaram-se mais dinâmicas.

“Essas relações ficaram mais reforçadas com a visita oficial do Rei de Marrocos à Guiné-Bissau em Maio de 2015”, afirmou Taleb Barrada.

Os géneros alimentícios doados são leite, sardinhas, arroz, ervilhas, tâmara, açúcar e óleo alimentar.

 ANG/LLA/ÂC//SG

Legislador não é “poteru” e o Juiz não deve vergar vestes partidária

Por. Doutorando em política pública, Ismael Sadilú Sanhá. Bissau, 13 de junho de 2018

Hoje, apraz-me falar sobre um dos sectores deveras vital para edificação de um Estado de Direito e Democrático, mas devido ao aprofundar da vigente crise política/institucional, não soube jogar devidamente o seu papel o que tem contribuído de que maneira para pôr mais lenha na fogueira, que já estava a arder.

Estou-me a referir ao Supremo Tribunal de Justiça (na veste do Tribunal Constitucional).

Há, sensivelmente, seis meses e poucos dias, em Portugal, instalou-se a polémica sobre a interpretação jurídica da recondução ou não da atual Procuradora-Geral da República Portuguesa, Dr.ª Joana Marques Vidal, quando a Ministra da Justiça, Dr.ª Francisca Eugénia da Silva Dias Van Dunem, numa entrevista à TSF, colocou fora de hipótese a recondução da, apesar da Constituição da República Portuguesa (CRP) e o Estatuto do Ministério Público (EMP) não explicita se é renovável ou não, diz apenas que o mandato é de seis anos. Para a Ministra, foi estabelecido o mandato de 6 anos, precisamente para evitar mandato longo. Por isso, como é longo, deve ser único e não renovável.

Em torno desta questão, havia muita discórdia e provocou um intenso debate. Quando Presidente da República (PR) foi questionado, diz que ainda é muito cedo para falar sobre isso. Na devida altura pronunciar-se-á tendo em conta que a matéria é da exclusiva competência do Presidente da República (PR) e do Governo. Para alguns juristas e conceituados Constitucionalistas, como a lei não é clara relativamente à renovação do mandato em causa, ela pode ser reconduzida. Uns corroboraram com a opinião da Ministra, dizendo que, se um indivíduo leva muito tempo em determinadas funções, pode misturar amizades com o trabalho. Dizem, ainda, que a lei devia ser clara para evitar confusão. Relativamente à precisão da lei nos textos, um amigo meu, disse-me, se a lei fosse clara, não haverá emprego para os fazedores das leis, porque o campo para fintar as pessoas será muito limitado. Por isso, não é por acaso, quando são confrontados com os problemas que carecem de uma interpretação jurídica, começam por dizer, sabes, quanto à forma é isto e na matéria é aquilo.

Em face à assimetria na interpretação relativamente à opinião da Ministra Van Dunem, esta situação remeteu-me logo para a polémica na ANP, que desembocou na expulsão dos 15 Deputados do PAIGC, por se terem abstido de votar o Programa do Governo do PAIGC, apresentado pelo ex Primeiro-Ministro, Eng.º Carlos Correia, em consequência foram expulsos do partido e, em seguida, pela deliberação da Comissão Permanente da ANP, foram retirados mandato compulsivamente.

A presente crónica consiste em analisar os elementos nocivos que despoletaram a presente crise político/constitucional, que desvaneceu a esperança dos guineenses de vislumbrar, pelo menos, o despontar da luz do fundo do túnel para acalentar as suas almas, apesar de serem tenazes a não ceder predestinado infortúnio, devido à rejeitação da Comissão Permanente da ANP em acatar as decisões do STJ, enviabilizando assim as sessões parlamentares. 

Esta atitude deu lugar à façanha e astúcia, tanto no seio dos juristas e constitucionalistas, bem como dos cautos e incautos, cada um, à sua maneira, tenta demonstrar a sapiência e interpretar a Constituição da República. Este axioma é irrefutável, por ser respetivos e modus operandi quase similar às cíclicas crises políticas que o país tem conhecido, os que não tem domínio em matéria jurídica, memorizam obrigatoriamente os dispositivos constitucionais, as alíneas do estatuto do PAIGC e o Regimento da ANP. O que às vezes me deixa incrédulo, conseguem colocar-se ao mesmo nível de discussão com os homens de leis, sobretudo quando “cafumbam” é mais que verdade.

Coarctado pela lei de vestir t-shirt Lacoste, Springfiel, Pedro del Hiero (PdH), ou ainda a camisola do Sporting, S.L. Benfica ou F.C. do Porto, para se ostentar a marca ou marcar golo ou defender os partidos políticos, mesmo que seja em taciturno, os juízes do Supremo Tribunal Justiça (STJ) tem tentado a todo custo permear a vestimenta constitucional que é lhe emprestado, para agir em nome de amizades alheias ao interesse da maioria e, também, pela conveniência circunstancial, sobretudo a favor de quem brota de algibeira muitos tostões, em consequência tem errado mais que acertar nas jurisprudências, atolando ainda mais a situação caótica que se vive.

A fantasmagórica cidade de Bissau que se esbraceja com o arredio da noite fora, onde deambulava mais caciças e pé-de-cabra, ganhou um novo alento para lavar o cérebro dos nossos venerandos Juízes, sem perder de vista visitas ininterruptas à noite dentro às suas casas e durante o dia entram sorrateiramente nos seus gabinetes, para ludibria-los a tomar decisão enviesada e estapafúrdia para satisfazer os seus momentâneos anseios.

Neste ritmo acelerado de dá cá toma lá originando a glutonaria de kumé kumé, os tribunais não ficaram por trás, têm comportados como autênticos “fanudu nobu”, só falam com os visitantes se-lhes colocassem o dinheiro à boca, caso contrário permanecem calados. 
Aqui a posição de um juiz, como já nos habituaram, muda a 360º e em função da côr do dinheiro ou de outros bens materiais. Para tal, é capaz de ter várias opiniões sobre um único processo, sem um argumento convincente.

É o que se tem estado a passar com esta nobre Ciência de Direito, sendo que é uma das mais prestigiantes e veneradas funções, e não por ter um papel estruturante na edificação do Estado de Direito e Democrático, tem sido impingido golpes fatais e ser uma decepção junto à população.

Nesta azáfama, valendo o vale tudo sem dó e nem piedade, devido à sua potencialidade e alcance em disseminar as mensagens junto das populações, os órgãos de comunicação social, não escaparam de investidas dependendo do polo no poder. Durante a minha incursão aos arquivos do Jornal Nô Pintcha, entre linhas pode ler-se no discurso do ex-Secretário de Estado da Comunicação Social, Doutor Pedro da Costa, o seguinte: “ (…) estaremos atentos em seguir tudo quanto difundem. Não vamos permitir que os inimigos deste governo utilizem o quarto contra nós” (Jornal Nô Pintcha 20/06/2000 pag. 2).

A nossa pobrezinha e senil TVGB, que há anos vem lutando para sair do estado comatoso que se encontra, tem servido de respaldo para amordaçar a mensagem (como o designou o meu mais velho e colega da trincheira na terra de muitas neves e frio “diferentes polos”). Isso serviu de mote para criar ainda mais a cisão visceral entre os profissionais da área. Agem de acordo com a empatia ou por serem correligionários, o que viola grosseiramente o código deontológico e da ética profissional. Esta situação torna-se evidente, quando cobrem um evento político ou pelas perguntas deliberadas e provocatórias quando se entrevistam os opositores.

Quando o poder reveza para outro pólo, não é de se estranhar quando não se verifica a benevolência para se colocarem em pé de igualdade de disseminação de informação. Nesta saga, ainda, segundo uma lista posta a circular nas redes sociais, os jornalistas das rádios recebem mesadas para atacar o pólo contrário. Por isso, sem reservas partem para cobamalcracia, através dos programas peculiares criados essencialmente para o efeito. Também, sugiram miríades de blogs, competindo com os já existentes através do contador de visitas, limitando-se apenas a atacar as figuras notórias e os que ousam ter opinião diferente do patrono.

Retomando o fio condutor do propósito da minha comunicação, na fase incipiente da presente crise, os algozes, incautos, pseudo juristas e constitucionalista, tiveram audácia e veleidade de tentar nivelar a lei matter onde derivam demais leis, a Constituição da República, com o Estatuto do PAIGC, apesar de ser um partido cuja história e dimensão é incontornável nos anais da história da Guiné-Bissau, para afirmarem que a expulsão dos 15 não feri de maneira nenhuma ao regimento da ANP nem a CR, e é uma das medidas mais sensatas para repor a legalidade e voltar-se a constituir a maioria na ANP.

Esta descabida posição, ao invés de se tentar negociar ao nível endógeno do partido, deu lugar à musculação preterindo assim ao diálogo e o bom senso, o que acabou por dar azo à perenização da crise atual.

Fonte: Walter Félix Da Costa

Muitos precisavam de vir à Guiné-Bissau para encarar política de forma diferente -- Rui Rio

O líder do PSD, Rui Rio, disse hoje que muitos agentes políticos deviam visitar a Guiné-Bissau para encararem a política de uma forma diferente e deixarem de perder tempo com aquilo que é "acessório".


"Quem vem aqui e vê as carências que o povo da Guiné muitas vezes sofre, leva uma lição para pôr sempre à frente aquilo que é importante e esquecer o acessório", afirmou Rui Rio.

O presidente social-democrata falava aos jornalistas no final de um encontro com os líderes do Partido de Renovação Social, em Bissau, onde foi recebido em festa, com os militantes daquele partido guineense a gritarem: "PSD, Viva o PSD".

"Quando vejo em Portugal estarem sempre a dizer-me tem de marcar a agenda política ou tem de conseguir abrir um telejornal, isso é tudo acessório. Aquilo que é importante é nós conseguirmos fazer o melhor pelo nosso povo e, então, olhando aqui, para aquilo que são algumas situações sanitárias e sociais na Guiné, eu acho que muitos, mesmo em Portugal, precisavam desta lição de vida para encararem a política de uma forma diferente", afirmou.

Sobre o balanço da sua visita ao país, Rui Rio disse que em Portugal vai relatar o "quão de positivo viu no sentido de preparação do futuro".

"Também terei oportunidade de relatar as carências que existem e como digo chocam qualquer um e sensibilizam qualquer um. Transmitir o conhecimento do que aqui vi em Portugal é também muito importante para alguns agentes políticos que, muitas vezes, em Portugal perdem tempo com aquilo que é acessório e se esquecem daquilo que é importante", disse.

Da Guiné-Bissau, Rui Rio leva uma "fotografia positiva" do passado recente, salientando que estão a ser feitos esforços para "conseguir ultrapassar aqueles períodos de crises políticas permanentes que o país foi vivendo".

"Têm um Governo de unidade nacional e aquilo que mais desejo, e acho que o povo todo da Guiné deseja, é que depois das próximas eleições, que deverão ser em novembro, quem ganhar, naturalmente, terá oportunidade de indicar o primeiro-ministro, mas é bom que aqueles que não ganharem colaborem nesse espírito de unidade, porque só com esse espírito é que estão em condições de desenvolver o país e conseguir da comunidade internacional o apoio", afirmou, sublinhando que Portugal está disponível para ajudar.

Rui Rio iniciou no domingo uma visita a Bissau para participar nas comemorações do 10 de junho. Durante a visita, o líder do PSD esteve reunido com as autoridades políticas guineenses, empresários portugueses e visitou hospitais e um orfanato.

dn,pt

Pessoas inteligentes pensam mais rápido e por isso têm a letra mais feia.


Fatos Desconhecidos

ESTAMOS A TRABALHAR - Indignações dos cidadãos atentos contra nepotismo do líder fascista Domingos Simões Pereira PR do partido pedófilo PAIGC. Ouçam o vídeo 👇


PGA Calls for the Respect of the Fundamental Human Rights of Mr. Domingos Simoes Pereira, MP

June 12, 2018

New York, June 11th, 2018

Since 2015, the global membership of Parliamentarians for Global Action (PGA) has fully embraced and supported the constitutional and political developments that led Guinea Bissau to become a multi-party parliamentary democracy under the Rule of Law.

Parliamentarians from Guinea Bissau, in their individual capacity, joined the PGA network and became active in a number of Campaigns aimed at strengthening human rights and arms’ control in their West African nation.

While recognizing that Guinea Bissau is no longer ruled by an authoritarian regime, PGA expresses profound concerns at recent reported failures of the Executive power to fully respect the Constitution and its checks and balances, which require the independence of the judiciary and autonomy of legislative branch of Parliament on behalf of the people of Guinea Bissau.

PGA calls upon the Government of Guinea Bissau to unconditionally refrain from any calls for the arrest of any elected Member of Parliament who may have been accused of offenses that relate to freedom of expression, which is a fundamental right not only recognized by the Constitution, but also guaranteed under applicable International Law, including the International Covenant on Civil and Political Rights and the African Charter on Peoples and Human Rights.

PGA underscores that it is essential for the Guinean Bissau authorities to ensure the respect of the due process of law and the human rights of Mr. Simoes Pereira, MP, Leader of the PAIGV (Party with largest representation in the current Legislature), including the application of the proper parliamentary procedures to his case. Moreover, PGA firmly calls upon the Government to respect the constitutional rights and prerogatives of all Parliamentarians.

PGA expresses its concern that the prerogatives of a sitting Parliamentarian may have been violated while he was exercising his right to express opinions and dissent. All the Organs of the State must protect the fundamental rights and prerogatives of sitting MPs, elected by the people, including those who freely decided to become an opponent to the Executive.

PGA affirms that threats against the physical integrity of any parliamentary leaders and threats to launch politically motivated charges against parliamentarians of any political parties are unacceptable and shall be closely monitored by the International Community, including the ECOWAS and the United Nations High Commissioner for Human Rights. It is essential that the Electoral Process in Guinea Bissau takes place in the most transparent and fair environment.

“At Parliamentarians for Global Action, we are committed to protecting the human rights of parliamentarians and we call on the relevant authorities in Guinea Bissau to release any parliamentarian that is detained for political reasons. We invoke the popular representation of which parliamentarians are invested and that cannot suffer any impairment by the action of the other powers of the State.”

-Ms. Margareta Cederfelt, MP (Sweden)
President, PGA
pgaction.org

BRAIMA CAMARA CONVIDA O LÍDER DO PAIGC A RESPONDER AUDIÇÃO NO MINISTÉRIO PÚBLICO SOBRE RESGATE AOS BANCOS


O Coordenador do Grupo dos 15 Deputados dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), desafia o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, a responder a notificação do Ministério Publico da Guiné-Bissau, no âmbito do processo ligado ao resgate do sector privado, por parte dos bancos comerciais do país, se quiser passar a imagem de ser democrata e incorrupto.

Para Braima Camara, Simões Pereira deve disponibilizar-se, aceitando ser ouvido antes do levantamento da sua imunidade pelo parlamento, enquanto um cidadão normal.

“Convidamos a toda a classe política e todo filho da Guiné-Bissau que quer assumir destino deste país para ter a coragem de enfrentar a barra da justiça, mesmo sendo Presidente da República, que aceita pôr o seu lugar à disposição, ao em vez de utilizar imunidade parlamentar como local do refúgio”, disse Camará aos microfones da Rádio Jovem à margem da convenção dos 15.

Braima Camará, dirigiu no último fim-de-semana (09.06.2018), um encontro do grupo dos dissidentes do PAIGC, em Bissau, para definir o futuro político dos 15 face de forma a participar nas próximas eleições legislativas, na qual mostrou-se disponível a enfrentar a justiça caso for chamado.

O grupo entrou em rotura de colisão com a direcção do PAIGC, desde que votou abstenção ao programa do então primeiro-ministro, Carlos Correia, em 2016, e, como consequência, os 15 deputados foram expulsos do partido.

Desde então, o grupo dos quinze deputados aliou-se ao Partido da Renovação Social (PRS) e ao Chefe de Estado, José Mário Vaz, para formar dois executivos nomeadamente, o de Baciro Dja e o de Umaro Sissoco Embalo, cujos governos nunca foram reconhecidos pelo PAIGC, partido vencedor das legislativas.

Perante este cenário, Camará, assegurou que o grupo não voltará as fileiras do partido, enquanto Simões Pereira, continuar a dirigir o PAIGC.

“Não podemos voltar para uma casa onde o presidente é dono partido, não podemos estar naquele partido, não podemos estar num partido onde o presidente assumiu a cultura, de quero, posso, eu mando e dito as regras do jogo”, argumentou Camara.

Igualmente conselheiro principal do Chefe de Estado, José Mário Vaz, Braima Camará promete em colaboração com o grupo dos dissidentes, resgatar o partido das mãos do Simões Pereira.

Na ocasião, o vice-Coordenador do grupo, Luís Oliveira Sanca, afirma que os dissidentes vão lutar afincadamente para esmagar o líder do PAIGC, nas próximas eleições legislativas do mês de Novembro ou seja colocar o partido na oposição.

De recordar que Simões Pereira, afirmara que a perseguição judicial que está ser alvo, tem motivação política para tentar restringir a sua movimentação, tendo em conta a preparação da próxima campanha eleitoral.

Durante o encontro, os dirigentes expulsos do PAIGC, criaram, um movimento político denominado “Movimento para a Alternância democrática – G 15”, com o propósito de aliar-se a formações políticas que defendem os mesmos valores e princípios do movimento.

A criação do movimento foi aprovada unanimemente por mais de 580 pessoas presentes na reunião, provenientes de diferentes regiões do país e da diáspora.

Por: Alison Cabral

radiojovem.info

Estudo confirma que Brasil é um dos países mais violentos do mundo

Vitória, Espirito Santo, Brasil. 

Mais de 62 mil pessoas foram assassinadas no Brasil no período de um ano, uma média de 170 por dia.

O Atlas da Violência 2018 confirma a fama do Brasil de ser um dos países mais violentos do mundo, com um número de mortes alarmante nos últimos dois anos.

A conclusão é que mais de 62 mil pessoas foram assassinadas no Brasil no período de um ano, uma média de 170 por dia. Essa conta é 30 vezes maior se comparada à Europa, por exemplo.

Estudo confirma que Brasil é um dos países mais violentos do mundo

O documento foi produzido pelo IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, em conjunto com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Na avaliação do sociólogo e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Robson Sávio, esse cenário é apenas um recorte do que representa, de facto, a realidade. E a situação vai piorar.

“Esses dados são do ano 2016. O Brasil com mais de 62 mil homicídios. É onde mais se mata no mundo. Em nenhum país inclusive os que estão em guerra neste momento têm tantos assassinatos. Temos indicadores mais novos que mostram que esses dados serão majorados ainda mais no ano de 2017”, disse. 

Mais de 70% das vítimas são negras ou pardas. Segundo o especialista, a violência no país tem um perfil segmentado.

“A maioria são jovens, negros e pardos, pobres das periferias das grandes cidades. Temos um perfil de homicídios no Brasil que mostra que os nossos sistemas de segurança pública e de justiça criminal funcionam mais ou menos bem para a classe média, para os brancos, para aqueles que têm renda, mas ele é um desastre para os pobres, negros e moradores das periferias”, ressaltou.

Outro dado preocupante do estudo é que as crianças são os maiores alvos de estupro no país, com 51% dos casos.

“Temos um número absurdo de estupros no Brasil. Os dados apontam algo que em torno de 50 a 60 mil casos por anos são notificados. A maioria não é reportada às autoridades por uma série de questões. As crianças e as mulheres sabem que serão vítimas do preconceito, da discriminação até mesmo dentro das famílias. Elas não terão políticas de proteção se não denunciarem. Muitas vezes os autores são companheiros, pais, padrastos, tios, ou seja, pessoas do círculo familiar”, ponderou.

O sociólogo afirma que a maioria dos crimes violentos não é investigada até o fim e muitos ficam sem solução.

“No Brasil, em média, somente 15 a 20 por cento dos homicídios são totalmente processados pelo sistema de justiça. Esse sistema é altamente reativo, ou seja, ao invés dele prevenir, investigar e trabalhar com inteligência para desvendar o crime ele trabalha somente após o ocorrido e isso sobrecarrega todo o sistema. Mas fundamentalmente esse sistema altamente punitivo e uma punição que é seletiva”, concluiu.

VOA

GOVERNO LANÇA PRÉMIO NACIONAL DE QUALIDADE PARA EMPRESAS PÚBLICAS E PRIVADAS

O Governo guineense, através do ministério da Energia, Industria e Recursos Naturais, lançou a 12 de junho, a 5ª Edição do Prémio Nacional de Qualidade “Guiné-Bissau 2018” para empresas públicas e privadas. A iniciativa visa promover a cultura de qualidade ao nível do tecido econômico nacional e melhorar a imagem do país.

Presidindo a cerimónia do lançado desta 5a edição do prémio, o Secretário-geral do ministério, Claudio Indafa, assegurou na sua intervenção que a qualidade é a chave de convivência dos sectores atuantes no domínio da ciência, pelo que merece o reconhecimento e consideração do governo.

Acrescentou neste particular que, para que haja uma sociedade de informação bem lúcida em matéria de qualidade, é necessária a criação, revitalização e operacionalização das infraestruturas de qualidade.

Aquele responsável informou que, sabendo das dificuldades e debilidades do tecido empresarial guineense no âmbito da implementação do sistema de qualidade, o governo estabelecerá incentivos e reconhecimento público que promova e facilite o acesso ao conhecimento e à tecnologia necessária para a implementação e o desenvolvimento do sistema do controlo e gestão de qualidade.

“A realização desta quinta edição do prémio nacional de qualidade visa potenciar o desenvolvimento do sistema nacional de qualidade, com vista a criação de condições que permitam atingir os objetivos estratégicos para melhoria contínua de qualidade. As nossas empresas assim como os produtos e serviços resultantes das suas atividades económicas têm que ser de referência a fim de serem certificados em termos de qualidade, de acordo com as normas internacionais”, espelhou.

O Director Geral da Industria, Suleimane Jalo, explicou que o prémio é uma ação de promoção de qualidade em termos dos serviços prestados e é uma atividade que incentiva as empresas a competirem no que diz respeito a melhoria das suas atividades e produtos, tornando-as mais competitivas, tendo assim maior facilidade de acesso ao mercado nacional, regional e internacional.

“O Prémio Nacional de Qualidade é um passo para que possamos seleccionar algumas empresas que possam representar o país no prémio regional de qualidade que ainda se realiza no ano em curso. Apesar de sermos um país menos industrializado, as empresas nacionais têm representado condignamente a Guiné-Bissau nos diferentes encontros regionais”, salientou Suleimane Jaló.

Para o Presidente de Comité de Organização do Prémio, Hermenegildo Robaldo, “estamos no mundo da concorrência, competitividade e credibilidade de maneira que é necessário incentivar e encorajar as empresas nacionais no sentido de lutarem para conquistar um lugar no mercado comum da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental a qual nos pertencemos”. 

Por: Aguinaldo Ampa
Foto: AA  
OdemocrataGB

TRABALHOS DE ANP SUSPENSA DEVIDO A “DELICADEZA DA MATÉRIA”- justifica bancada parlamentar do PRS

Ficou suspenso mais uma vez os trabalhos de Assembleia Nacional Popular (ANP) sem aprovação da ordem dia com 11 pontos incluindo, o programa do governo e orçamento-geral do estado de 2018.

Antes da suspensão dos trabalhos, a bancada parlamentar do partido da Renovação Social (PRS) requereu a concertação para analisar algumas situações relativamente ao projecto da ordem do dia apresentado.

Depois da concertação, o líder dos Renovadores, Certório Biote, repôs aos parlamentares o assunto debatido no encontro no qual solicitou à suspensão da sessão dada a delicadeza da matéria.

“Pedimos ao presidente em exercício da ANP, Inácio Correia que suspende a sessão até amanha quarta-feira uma vez que nós não estamos em condição de continuar os trabalhos”, afirmou líder da bancada do PRS.

O facto que mereceu a inclinação por parte da bancada parlamentar do PAIGC na voz do seu líder Califa Seide.

“No nosso entender, se a bancada parlamentar do PRS pedir a suspensão deve-se a delicadeza do assunto que não devia ser profundado daí que aceitamos a suspensão para que os trabalhos sejam retomados amanhã “, disse.

Certório Biote na saída da disse que a suspensão dos trabalhos deve-se ao assunto pendente que a bancada dos renovadores tem com o presidente da ANP.

Entre os outros pontos os parlamentares vão aprovar orçamento da ANP; programa do governo nos termos do acordo de Conacri; Orçamento-geral de Estado; lei que define o Estatuto remuneratório dos Magistrados Judiciais e do Ministério Público; Lei sobre a Subvenção Vitalícia dos Titulares de cargos Políticos; Lei que altera o Estatuto Remuneratório do Conselho da Comunicação Social; Estatuto da Carreia dos Funcionários Parlamentares; lei de luta Contra o Tráfico dos Emigrantes; lei sobre a Luta contra o Branqueamento de Capitais e Financiamento do terrorismo no espaço dos estados Membros da UEMAO como também acordos Internacionais e Convenções.

Por: Marcelino Iambi

radiosolmansi.net

GOVERNO EMPOSSA ADMINISTRADORES SECTORIAIS


A ministra de Administração Territorial conferiu posse esta terça-feira a 40 Administradores sectoriais distribuídos nas 8 regiões do país.

Após a cerimónia de posse, Ester Fernandes pediu aos administradores para colocarem em primeiro lugar os desígnios do desenvolvimento

“Identifiquem nas vossas administrações locais as necessidades prementes sobretudo relativamente as pessoas mais vulneráveis como deficientes, crianças, mulheres. É esta a tarefa que vos peço em nome do governo. Ponham em primeiro lugar os desígnios do desenvolvimento, depois virão os vossos ganhos pessoais”, aconselha.

Por outro lado, lembrou aos recém-empossados que tudo que vão gerir nos sectores, são do povo “ por isso temos que cuidar e saber que estão ali para servir. Não foram nomeados como administradores para colocarem seus familiares mas sim para servir o estado e o governo”.

De referir que os administradores empossados maioria são do PAIGC e os restantes, dos partidos que juntam ao PAIGC no colectivo dos partidos políticos democráticos.

PAIGC

Entretanto, a segunda vice-presidente do PAIGC lembrou aos administradores sectoriais que uns dos objectivos das suas nomeações são as eleições que se avizinham.

Maria Odete Costa Semedo que falava na sede do partido pediu aos mesmos para garantirem vitória ao partido nas próximas eleições para “poder resgatar a vitória conquistada nas últimas eleições de 2014”.

A dirigente política aconselhou os administradores para que haja boa convivência com os governadores das respectivas regiões. “Têm que ser só um para o bem da comunidade e do país”, pediu.

De referir que PRS abdicou dos governadores e administradores regionais depois do desentendimento com PAIGC, partido vencedor das ultimas eleições legislativas de 2014.

Os administradores sectoriais agora empossados, são nomeados no conselho de ministros de 5 do corrente mês.

Por: Nautaran Marcos Có

radiosolmansi.net