sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
Crise politica - Colectivo de partidos democráticos exorta Presidente da República a cumprir Acordo de Conacri
Bissau, 16 Fev 18 (ANG) – O colectivo dos partidos democráticos, nomeadamente o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), União para Mudança (UM), o Partido da Convergência Democrática (PCD) e Assembleia Unido (APU-PDGB) entre outras exortou ao Presidente da República para cumprir o Acordo de Conacri e assim evitar mais sanções da CEDEAO.
A exortação foi feita através de uma conferência de imprensa realizada hoje, na sede dos libertadores, na qual o grupo abordou as sanções aplicadas pela CEDEAO à 19 políticos que terão dificultado a aplicação do referido acordo e dos apoios de outras organizações internacionais sobre a implementação efectiva das mesmas.
O Presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira encorajou as forças da defesa e segurança a continuarem firmes na sua posição de não intervir na actual situação política não só em cumprimento da Constituição da República, mas também como forma de evitar novas sanções na classe castrense.
A mesma opinião foi partilhada pelo líder da Assembleia do Povo Unido (APU-PDGB), Nuno Gomes Na Bian que disse que a solução para actual crise passa pela nomeação de Augusto Olivas como primeiro-ministro.
O líder da União para Mudança (UM) Agnelo Regalla disse que o colectivo não está satisfeito com as sanções, porque, apesar de tudo, são guineenses, mas disse esperar que os sancionados mudem de atitude e posições.
Regala afirmou que o colectivo dos partidos democráticos continua a ser intransigente quanto ao cumprimento do Acordo de Conacri, alegando ser única via para acabar com actual crise política no país.
Nesta conferência de imprensa usaram de palavras o Presidente do Partido da Unidade Nacional (PUN) Idrissa Djaló e a Representante do Movimento Patriótico (MP) Ruth Monteiro.
ANG/LPG/ÂC/SG
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sexta-feira, fevereiro 16, 2018
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Guiné-Bissau deve convocar CEDEAO sobre incidentes na fronteira com Senegal?
Jurista Carlos Vamain diz que incidentes de quinta-feira (08.02) na fronteira entre Guiné-Bissau e Senegal devem servir de "reflexão" no quadro do processo de integração económica regional.
Carlos Vamain, jurista guineense
Em conversa com a DW África sobre os incidentes ocorridos na fronteira entre os dois países, o jurista guineense, Carlos Vamain, recorda que a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) propôs a implementação de mecanismos para uma integração económica na região fronteiriça entre a Guiné-Bissau e o Senegal, abrangendo também a Guiné-Conacri, mas que o acordo ainda não saiu do papel.
Segundo explica, nesses países "há muitas barreiras não tarifárias que impedem a liberdade de circulação das pessoas, que contraria o princípio sacro-santo daquela organização regional. Portanto, ninguém tem que pagar para atravessar a fronteira”.
Carlos Vamain lembra ainda que existe uma diretiva da CEDEAO nesse sentido, mas que "nenhum Estado, lamentavelmente, cumpre”.
Talvez, se a diretiva apontada pelo jurista fosse cumprida, alguns dos incidentes na região fronteiriça entre a Guiné-Bissau e o Senegal, que já resultaram, inclusive, na morte de cidadãos guineenses podiam ser evitados.
Sessão extraordinária da CEDEAO
Na segunda-feira (12.02) um grupo do Movimento de Cidadãos Inconformados tentou realizar uma vigília em frente à Embaixada do Senegal, em Bissau, em sinal de repúdio pelos assassinatos de cidadãos guineenses por elementos de segurança do país vizinho. Mas, a iniciativa foi impedida pela polícia guineense.
Entretanto, o advogado Carlos Vamain considera que a Guiné-Bissau deveria tentar convocar uma sessão extraordinária da CEDEAO para debater esta questão, pela sua gravidade. E questiona: "O que se pode esperar do Presidente da República, José Mário Vaz?”
DW.COM
Carlos Vamain, jurista guineense
Em conversa com a DW África sobre os incidentes ocorridos na fronteira entre os dois países, o jurista guineense, Carlos Vamain, recorda que a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) propôs a implementação de mecanismos para uma integração económica na região fronteiriça entre a Guiné-Bissau e o Senegal, abrangendo também a Guiné-Conacri, mas que o acordo ainda não saiu do papel.
Segundo explica, nesses países "há muitas barreiras não tarifárias que impedem a liberdade de circulação das pessoas, que contraria o princípio sacro-santo daquela organização regional. Portanto, ninguém tem que pagar para atravessar a fronteira”.
Carlos Vamain lembra ainda que existe uma diretiva da CEDEAO nesse sentido, mas que "nenhum Estado, lamentavelmente, cumpre”.
Talvez, se a diretiva apontada pelo jurista fosse cumprida, alguns dos incidentes na região fronteiriça entre a Guiné-Bissau e o Senegal, que já resultaram, inclusive, na morte de cidadãos guineenses podiam ser evitados.
Sessão extraordinária da CEDEAO
Na segunda-feira (12.02) um grupo do Movimento de Cidadãos Inconformados tentou realizar uma vigília em frente à Embaixada do Senegal, em Bissau, em sinal de repúdio pelos assassinatos de cidadãos guineenses por elementos de segurança do país vizinho. Mas, a iniciativa foi impedida pela polícia guineense.
Entretanto, o advogado Carlos Vamain considera que a Guiné-Bissau deveria tentar convocar uma sessão extraordinária da CEDEAO para debater esta questão, pela sua gravidade. E questiona: "O que se pode esperar do Presidente da República, José Mário Vaz?”
DW.COM
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sexta-feira, fevereiro 16, 2018
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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018
BOTCHÉ CANDÉ REAGE PERANTE AS SANÇÕES DA CEDEAO E DÁ GARANTIAS DE QUE ACREDITA QUE VERDADE SEMPRE PREVALECERÁ SOBRE A MENTIRA. PORQUE QUEM EM DEUS ACREDITA E SE ENTREGA..., NADA TEM A TEMER.
DEPOIS DAS INJUSTAS SANÇÕES TENDENCIOSAS PELA A CEDEAO, LEVANTOU- SE A VÔZ DE UM HOMEM QUE JAMAIS OPTOU PELA VIOLÊNCIA, PERSEGUIÇÕES, TORTURAS, ESPANCAMENTOS OU PRISÕES ARBITRARIAS.
BOTCHÉ CANDÉ NESTA MANHÃ DE 5ª FEIRA NO HOTEL AZALAY, PRONUNCIOU- SE SOBRE ESTA TAMANHA E GIGANTESCA ARTIMANHA DE INJUSTIÇA QUE PAIROU SOBRE A VIDA DE ALGUMA FIGURAS POLITICAS DA NOSSA SOCIEDADE.
EM PRESENÇA DE VÁRIOS ORGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, O DESABAFO DE BOTCHÉ CANDÉ FOI OUVIDO E OS SEUS AMIGOS E APOIANTES JURARAM SE POSICIONAR AO SEU LADO ATÉ AO FIM PARA O QUE DER E VIER NESTA BATALHA CONTRA A INJISTIÇA DA CEDEAO E EM DEFESA DA VERDADE.
REALMENTE BOTCHÉ CANDÉ MERECIA O MAIOR RESPEITO POR PARTE DA COMUNIDADE INTERNACIONAL, PORQUE COM ELE NO COMANDO DO MINISTÉRIO DE INTERIOR, AS COISAS MUDARAM PARA MELHOR E SEM DERRAMES DE SANGUE.
dokainternacionaldenunciante
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quinta-feira, fevereiro 15, 2018
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Constituição da República da Guiné-Bissau
Quando o Presidente do Parlamento de um país coloca um alegado Acordo político que não foi ratificado pelo próprio Parlamento, acima da Constituição e das Leis da República da Guiné-Bissau, está tudo dito sobre a ausência de compromisso face ao juramento dos políticos relativamente ao Povo Guineense e à Constituição da República da Guiné-Bissau, vejamos o que diz a nossa Constituição no seu Artigo 80º.
Constituição da República da Guiné-Bissau
ARTIGO 80º
Os deputados à Assembleia Nacional Popular prestam juramento nos seguintes termos: “Juro que farei tudo o que estiver nas minhas forças para cumprir, com honra e fidelidade total ao povo, o meu mandato de deputado, defendendo sempre e intransigentemente os interesses nacionais e os princípios e objectivos da Constituição da República da Guiné-Bissau”.
Positiva e construtivamente.
Didinho 15.02.2018
Fernando Casimiro
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quinta-feira, fevereiro 15, 2018
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Cyril Ramaphosa eleito Presidente da África do Sul
Cyril Ramaphosa
A eleição aconteceu no Parlamento depois da renúnica de Jacob Zuma na quarta-feira
O Parlamento sul-africano elegeu há momentos o novo presidente do país, Cyril Ramaphosa.
A votação acontece depois de ontem Jacob Zuma ter renunciado ao cargo, na sequência de uma decisão da cúpula do seu partido, que exigiu a sua renúncia caso contrário avançaria ainda hoje com uma moção de censura.
Zuma deve agora responder a várias acusações de corrupção.
Ramaphosa
Apoiado pela ala moderada do partido e muito apreciado pelos mercados, Cyril Ramaphosa, de 65 anos, é um antigo sindicalista que se transformou num rico homem de negócios.
Ao assumir a liderança do ANC em Dezembro, ele prometeu relançar a economia do país e criar empregos para fazer baixar a taxa de desemprego que ronda em mais de 27 por cento.
Os seus críticos acusam-no, no entanto, de defender apenas os interesses das classes mais abastadas.
VOA
A eleição aconteceu no Parlamento depois da renúnica de Jacob Zuma na quarta-feira
O Parlamento sul-africano elegeu há momentos o novo presidente do país, Cyril Ramaphosa.
A votação acontece depois de ontem Jacob Zuma ter renunciado ao cargo, na sequência de uma decisão da cúpula do seu partido, que exigiu a sua renúncia caso contrário avançaria ainda hoje com uma moção de censura.
Zuma deve agora responder a várias acusações de corrupção.
Ramaphosa
Apoiado pela ala moderada do partido e muito apreciado pelos mercados, Cyril Ramaphosa, de 65 anos, é um antigo sindicalista que se transformou num rico homem de negócios.
Ao assumir a liderança do ANC em Dezembro, ele prometeu relançar a economia do país e criar empregos para fazer baixar a taxa de desemprego que ronda em mais de 27 por cento.
Os seus críticos acusam-no, no entanto, de defender apenas os interesses das classes mais abastadas.
VOA
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quinta-feira, fevereiro 15, 2018
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Governo demissionário guineense diz que vai travar a aplicação das sanções
Umaro Sissoco, primeiro-ministro demissionário
Executivo diz estranhar que quem bloqueia o Parlamento não tenha sido alvo de sanções
O Governo demissionário da Guiné-Bissau divulgou na quarta-feira, 14, um comunicado no qual considerou de injustas, parciais e insensatas as sanções impostas pela Comunidade de Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a 19 personalidades do país.
O Executivo prometeu lutar contra as sanções que acusou serem da responsabilidade do Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, que foi o mediador da crise política instalada no país desde que o Presidente da República demitiu o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira em Agosto de 2015.
"Não pode haver dois pesos e duas medidas", afirma o comunicado que considera as "uma ingerência ilegítima nas disputas políticas internas".
O Executivo demissionário aponta o dedo à CEDEAO ao dizer que noutros Estados-membros "diariamente são mortos manifestantes indefesos" e os direitos humanos violados.
Os governantes cessantes dizem estranhar que os autores do alegado bloqueio ao Parlamento não terem sido objecto de sanções da CEDEAO.
O actual Governo de gestão aguarda pela formação de um novo Executivo pelo novo primeiro-ministro empossado, Artur Silva, que, no entanto, viu os partidos com assento parlamentar negar o seu convita para formar um novo elenco.
VOA
Executivo diz estranhar que quem bloqueia o Parlamento não tenha sido alvo de sanções
O Governo demissionário da Guiné-Bissau divulgou na quarta-feira, 14, um comunicado no qual considerou de injustas, parciais e insensatas as sanções impostas pela Comunidade de Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a 19 personalidades do país.
O Executivo prometeu lutar contra as sanções que acusou serem da responsabilidade do Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, que foi o mediador da crise política instalada no país desde que o Presidente da República demitiu o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira em Agosto de 2015.
"Não pode haver dois pesos e duas medidas", afirma o comunicado que considera as "uma ingerência ilegítima nas disputas políticas internas".
O Executivo demissionário aponta o dedo à CEDEAO ao dizer que noutros Estados-membros "diariamente são mortos manifestantes indefesos" e os direitos humanos violados.
Os governantes cessantes dizem estranhar que os autores do alegado bloqueio ao Parlamento não terem sido objecto de sanções da CEDEAO.
O actual Governo de gestão aguarda pela formação de um novo Executivo pelo novo primeiro-ministro empossado, Artur Silva, que, no entanto, viu os partidos com assento parlamentar negar o seu convita para formar um novo elenco.
VOA
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quinta-feira, fevereiro 15, 2018
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Guiné-Bissau: UE apoia CEDEAO face à crise política no país
Bruxelas - A União Europeia (UE), preocupada com a crise política na Guiné-Bissau, apoia a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) confrontada com a crise política na Guiné-Bissau, anunciou à PANA fonte ligada ao bloco europeu.
Segundo um comunicado, o Serviço Europeu para a Acção Externa (SEAE) apoia a CEDEAO que, no termo de uma recente missão neste país, decidiu impor sanções a várias pessoas e organizações “que minam o processo de resolução desta crise”.
“A situação política crítica na Guiné-Bissau ameaça a sua ordem institucional e democrática com implicações graves para a estabilidade da sub-região. A UE apoia também as conclusões da missão ministerial da CEDEAO na Guiné-Bissau e partilha as preocupações da sub-região pela deterioração da situação dos direitos políticos", lê-se na nota.
A Guiné-Bissau está gangrenada por narcotraficantes que impedem qualquer resolução pacífica da crise política no país, afirma um diplomata europeu.
theworldnews.net
Segundo um comunicado, o Serviço Europeu para a Acção Externa (SEAE) apoia a CEDEAO que, no termo de uma recente missão neste país, decidiu impor sanções a várias pessoas e organizações “que minam o processo de resolução desta crise”.
“A situação política crítica na Guiné-Bissau ameaça a sua ordem institucional e democrática com implicações graves para a estabilidade da sub-região. A UE apoia também as conclusões da missão ministerial da CEDEAO na Guiné-Bissau e partilha as preocupações da sub-região pela deterioração da situação dos direitos políticos", lê-se na nota.
A Guiné-Bissau está gangrenada por narcotraficantes que impedem qualquer resolução pacífica da crise política no país, afirma um diplomata europeu.
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quinta-feira, fevereiro 15, 2018
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A frase "Quando uma porta se fecha, outra se abre" é só a primeira parte de uma citação de Alexander Graham Bell, inventor do telefone. A citação original acrescenta: "mas muitas vezes, focamos tanto na porta fechada que nem percebemos a que se abriu."
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quinta-feira, fevereiro 15, 2018
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Governo da África do Sul
A República da África do Sul é uma república parlamentar com um sistema de governo de três níveis e um sistema judiciário independente, operando em um sistema parlamentar. O poder legislativo é detido pelo Parlamento da África do Sul. A autoridade executiva é investida do Presidente da África do Sul, que é chefe de Estado e chefe de governo, e seu gabinete. O Presidente é eleito pelo Parlamento para cumprir um mandato fixo. O governo da África do Sul difere muito daqueles de outras nações da Commonwealth. Os governos nacional, provincial e local têm legislaçãoe autoridade executiva em suas próprias esferas, e são definidas na Constituição sul-africana como "distintivas, interdependentes e inter-relacionadas".
Operar nos níveis nacional e provincial ("esferas") são órgãos consultivos de líderes tradicionais da África do Sul. É uma intenção declarada na Constituição que o país seja administrado em um sistema de governança cooperativa.
O governo nacional é composto por três ramos interligados:
Todos os órgãos do governo sul-africano estão sujeitos à regra da Constituição, que é a lei suprema na África do Sul. Ler mais
Operar nos níveis nacional e provincial ("esferas") são órgãos consultivos de líderes tradicionais da África do Sul. É uma intenção declarada na Constituição que o país seja administrado em um sistema de governança cooperativa.
O governo nacional é composto por três ramos interligados:
- Legislativo: o Parlamento, composto pela Assembleia Nacional e pelo Conselho Nacional das Províncias
- Executivo: o presidente , que é chefe de Estado e chefe de governo
- Judicial: o Tribunal Constitucional , o Supremo Tribunal de Recurso e o Tribunal Superior
Todos os órgãos do governo sul-africano estão sujeitos à regra da Constituição, que é a lei suprema na África do Sul. Ler mais
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quinta-feira, fevereiro 15, 2018
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Crise política na Guiné-Bissau requer presença internacional contínua - ONU
O prolongamento da crise política guineense requer a presença contínua da ONU na Guiné-Bissau, defendeu o representante especial do secretário-geral da organização para o país lusófono na sessão de quarta-feira do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Citado hoje pela UN News, Modibo Touré sustentou que, face à continuação da crise, a ONU tem de manter o foco no apoio aos esforços dos líderes guineense para a nomeação de um primeiro-ministro "aceitável", na criação de um Governo inclusivo, na organização de eleições e na implementação das reformas prioritárias.
"Após vários anos de um investimento de longo prazo na estabilidade na Guiné-Bissau, é chegada a hora de consolidar e recolher os dividendos dos nossos esforços. É vital que acompanhemos este processo até ao fim", sublinhou.
Touré destacou a importância de o Conselho de Segurança da ONU continuar a reafirmar o apoio ao Acordo de Conacri (assinado a 14 de outubro de 2016), reiterando paralelamente que está ao lado dos esforços de mediação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Entre outros pontos, o Acordo de Conacri prevê a nomeação de um primeiro-ministro "consensual", algo que não acontece com Artur Silva, o antigo chefe da diplomacia guineense que se tornou o mais recente chefe de Governo, escolhido pelo Presidente José Mário Vaz, e que não é aceite no país.
Segundo o Departamento para as Questões Políticas da ONU, a Guiné-Bissau tem sido assolada pela crónica instabilidade política, sobretudo depois da abertura ao pluralismo democrático, em 1991, e, mais especificamente, depois do conflito político-militar de 1998/99.
Este departamento das Nações Unidas apoia e fiscaliza a missão da ONU na Guiné-Bissau, a UNIOGBIS, no país desde 1999, e liderada por Touré desde 2016.
Na reunião de quarta-feira com os 15 membros do Conselho de Segurança da ONU, Touré deu conta dos mais recentes desenvolvimentos políticos, lembrando que José Mário Vaz demitiu o anterior Governo de Umaro Sissoco Embaló, e substituí-o por Artur Silva.
"A ausência de um Governo em funções e estável há mais de três anos tem limitado a capacidade da UNIOGBIS de implementar na prática vários dois seus objetivos", referiu o representante especial de António Guterres para a Guiné-Bissau.
Até ao final do ciclo eleitoral, em 2019, a Guiné-Bissau continuará a ser um país que requer uma presença dedicada das Nações Unidas para evitar uma ainda maior deterioração da situação política e securitária a nível nacional, acrescentou Touré.
Para Touré, essa "presença dedicada" ajudará também a evitar "efeitos negativos" nos países vizinhos (Senegal e Guiné-Conacri), criando "território fértil para vários tipos de tráfico".
"Será muito importante que, pelo menos por mais um ano, as Nações Unidas se mantenham empenhadas nos esforços de pacificação no país e que continua a apoiar a intervenção da CEDEAO para resolver a crise política", defendeu.
dn.pt/lusa
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4 PESSOAS QUE ERAM NEGRAS E QUE A HISTÓRIA REPRESENTA COMO BRANCAS
Vários nomes da história apenas chegam até nós por relatos de textos, quadros ou documentos diversos que foram feitos em momentos diferentes com alguma intenção de passar uma mensagem. Por conta de situação social ou preconceito racial, as imagens de algumas personalidades que deixaram o seu nome na história foram alteradas.
Em um contexto social de precoceito racial, por exemplo, não era conveniente representar uma figura de poder, respeito e autoridade como um negro, pois não passaria a mensagem desejada. Por causa disso, várias personalidades perderam seus traços originais e trocaram de etnia ao longo dos anos em representações artísticas e culturais.
Essa lista vai revelar algumas verdades sobre personagens da história que você quase sempre viu relatados como brancos, mesmo que eles não fossem assim.
1 - Papai Noel
Primeiramente já é bom deixar bem claro que a gente sabe que o Papai Noel é uma figura fictícia. Apesar disso, a figura em que ele foi baseada, São Nicolau, era real. Por mais que Noel e até mesmo o próprio santo seja representado em várias imagens como um homem branco, ele não era. Nicolau de Mira nasceu na Turquia em 270, uma época em que o país era quase uma extensão da África pelo número elevado de imigrantes da África.
2 - Machado de Assis
Documentos históricos e análises de fotos do famoso escritor brasileiro já revelaram que, por mais que seja representado como branco em alguns meios, ele era negro. Por mais que também existam relatos que apontem esse fato, os historiadores e especialistas reconhecem que a negação está mais associada ao contexto social de relacionar negros a escravos e classes marginalizadas do que realmente à cor da pele do autor.
3 - Cleópatra
Certamente, a última rainha do Egito não tinha traços ou origem branca. Ao longo dos anos, Cleópatra foi frequentemente representada como uma bela mulher branca em pinturas, filmes e nas mais diversas formas de arte. De naturalidade egípcia, a rainha não tinha os traços europeus que as artes tentaram exibir, mas sim traços de negros do norte da África.
4 - Alexandre Dumas
Dumas foi autor de importantes obras da literatura como O Conde de Monte Cristo e Os Três Mosqueteiros. Ele era filho de um general e uma mãe escreva. Por mais que seus traços negros nunca tenham sido realmente rejeitados em documentos históricos, em adaptações artísticas é comum que ele seja representado como um homem branco, o que leva várias pessoas à crença errada.
Bônus: Jesus
Na Bíblia, não há referências sobre a aparência e os traços de Jesus. A descrição mais próxima da sua forma física se encontra no livro de Isaías, que diz: "Ele não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada em sua aparência para que o desejássemos". Isso apenas nos indica que ele era um homem comum, como todos daquela região, que não tinha etnias caucasianas, como a igreja passou a representar Jesus na Europa e no mundo ocidental. Acessa a nossa matéria para saber mais sobre a verdadeira aparência de Jesus.
Você já sabia a verdade por trás das etnias dessas personalidades? Provavelmente, mesmo que já conhecesse algumas dessas informações, já foi enganado em algum momento da vida por pinturas históricas ou filmes que representaram os personagens a sua própria maneira, não é mesmo?
Após pesquisas, cientistas e arqueólogos divulgam imagem de projeção do rosto de Jesus Cristo
Fonte: fatosdesconhecidos.com
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quinta-feira, fevereiro 15, 2018
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ITINERÁRIO DA MARCHA PROJECTADA PARA O DIA 18 DE FEVEREIRO DE 2018
SOB A ORIENTAÇÃO DO Sr. BOTCHE CANDE, COORDENADOR DA MARCHA
01º PARTIDO DA RENOVAÇÃO SOCIAL (PRS)________SEDE NACIONAL –07:HOO
02º GRUPO DOS 15________SANTY CAMERCIAL–07:HOO
03º PARTIDO DE CONVERGENCIA DEMOCRATICA PCD ________AO LAGO DO HOSPITAL 3 DE AGOSTO –07:HOO
04º GRUPO DOS 18 PARTIDOS POLITICOS________AO LARGO DO MURRO DO SEMINARIO –07:HOO
05º UNIAÕ PATRIOTICA DA GUINÉ BISSAU UPG________CHAPA 40 –07:HOO
06º MOVIMENTO DE APOIO A JOMAV MOAC/JOMAV________AO LARGO DO HOTEL LEDGER –07:HOO
07º PARTIDO NOVA DEMOCRACIA PND________AO LARGO DO HOTEL LISBOA –07:HOO
08º MOVIMENTO BOTCHE CANDE BMC________AO LARGO DO POSTO DE COMBUSTIVEL BRÁ –07:HOO
09º MOVIMENTO O CIDADÃO________AO LARGO DO POILÃO DE BRA–07:HOO
Fonte: Prs Bissau
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quinta-feira, fevereiro 15, 2018
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#?SERÁ QUE O POVO GUINEENSE DEVE DAR MAIS UMA OPORTUNIDADE AO PAIGC?
Fonte: Gaio Martins Batista Gomes
O Paigc é a maior fábrica de criação de FALSA ESPERANÇA e FALSO SALVADOR para a Guiné-Bissau!
1. Depois de Luis Cabral, criaram FALSA ESPERANÇA em Nino Vieira, que se tornou no maior ditador alguma vez visto na Guiné-Bissau. Mas mesmo assim conseguiu nessa altura o apoio de cidadãos da idade do Jones De Pina, que até hoje ainda acreditam que o PAIGC é a solução para a Guiné-Bissau.
2. Depois da guerra civil de 7 de Junho, em que tivemos o no dirigismo do destino da Guine Bissau, Ansumane Mané (Comandante da Junta Militar), Malam Bacai (Presidente Interino), kumba Yala (Presidente), Verissimo Seabra (Presidente Interino), Henrique Rosa (Presidente Interino), o fruto do PAIGC (Nino Vieira) enganou a geração do Gervasio Silva Lopes a acreditar que a solução seria novamente Nino Vieira (até hoje ainda acreditam que o PAIGC é a solução para a Guiné-Bissau)
3. Depois de uma nova oportunidade para Nino Vieira, foi a vez de inventarem Carlos Gomes Junior ( Primeiro-ministro) como salvador da pátria, este cativou a geração do Gaio Martins Batista Gomes a lhe confiar a chefia do governo, que ficou marcado como sendo um regime de mortes, perseguições politica e desaparecimentos. (até hoje ainda acreditam que o PAIGC é a solução para a Guiné-Bissau)
4. Após a queda do regime de Carlos Gomes Junior em 2012, o PAIGC teve a criatividade de inventar uma falsa dupla de salvação para a Guiné-Bissau, na pessoa de JOMAV e DSP, que só funcionou como equipa somente para coleccionar votos vindos da geração Lesmes Monteiro Torres Gemeos, que até hoje ainda acreditam que o PAIGC é a solução para a Guiné-Bissau.
5. Após quase 3 anos de crise, que de positivo só teve a ausencia de mortes e perseguições politicas, bem como uma crescente massa de criticos com qualidade, o PAIGC nos faz nova invensão individual de salvador, na pessoa de DSP, numa altura que estão numa guerra interna no PAIGC nunca antes vista.
O Paigc é a maior fábrica de criação de FALSA ESPERANÇA e FALSO SALVADOR para a Guiné-Bissau!
1. Depois de Luis Cabral, criaram FALSA ESPERANÇA em Nino Vieira, que se tornou no maior ditador alguma vez visto na Guiné-Bissau. Mas mesmo assim conseguiu nessa altura o apoio de cidadãos da idade do Jones De Pina, que até hoje ainda acreditam que o PAIGC é a solução para a Guiné-Bissau.
2. Depois da guerra civil de 7 de Junho, em que tivemos o no dirigismo do destino da Guine Bissau, Ansumane Mané (Comandante da Junta Militar), Malam Bacai (Presidente Interino), kumba Yala (Presidente), Verissimo Seabra (Presidente Interino), Henrique Rosa (Presidente Interino), o fruto do PAIGC (Nino Vieira) enganou a geração do Gervasio Silva Lopes a acreditar que a solução seria novamente Nino Vieira (até hoje ainda acreditam que o PAIGC é a solução para a Guiné-Bissau)
3. Depois de uma nova oportunidade para Nino Vieira, foi a vez de inventarem Carlos Gomes Junior ( Primeiro-ministro) como salvador da pátria, este cativou a geração do Gaio Martins Batista Gomes a lhe confiar a chefia do governo, que ficou marcado como sendo um regime de mortes, perseguições politica e desaparecimentos. (até hoje ainda acreditam que o PAIGC é a solução para a Guiné-Bissau)
4. Após a queda do regime de Carlos Gomes Junior em 2012, o PAIGC teve a criatividade de inventar uma falsa dupla de salvação para a Guiné-Bissau, na pessoa de JOMAV e DSP, que só funcionou como equipa somente para coleccionar votos vindos da geração Lesmes Monteiro Torres Gemeos, que até hoje ainda acreditam que o PAIGC é a solução para a Guiné-Bissau.
5. Após quase 3 anos de crise, que de positivo só teve a ausencia de mortes e perseguições politicas, bem como uma crescente massa de criticos com qualidade, o PAIGC nos faz nova invensão individual de salvador, na pessoa de DSP, numa altura que estão numa guerra interna no PAIGC nunca antes vista.
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E agora o que é isto?
1. Swagg
2. Loucura
3. Estupidez
4. Sem vergonha
5. Erva
Outros (falar sobre isso)
Fonte: Gossip Houx
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quinta-feira, fevereiro 15, 2018
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PERGUNTA DO DIA:
O grupo de organismos internacionais chamado P5 constituído por CEDEAO, CPLP, União Africana, União Europeia e Nações Unidas estão preocupados com o prolongamento da crise política na Guiné-Bissau, ou interessado no prolongamento da crise política na Guiné-Bissau?
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A IMPLEMENTAÇÃO DO ACORDO DE CONAKRY E A ESTABILIDADE POLÍTICA NA GUINÉ-BISSAU
O amplo registo de esforços empreendidos pela humanidade na busca de soluções consistentes e duradoiras para os conflitos que marcaram e marcam o percurso da história, demonstram de forma inequívoca que não existem acordos perfeitos, acordos que beneficiam equitativamente as partes em disputa.
Para que os acordos sejam teoricamente alcançados, assinados e implementados, as partes envolvidas devem estar preparadas para fazer cedências e deixar-se mover pelo pragmatismo, o bom senso e sentido de responsabilidade face aos objectivos preconizados e neles plasmados, considerando as imensas oportunidades de realização que o desanuviar da situação coloca a disposição dos seus signatários, em função de manifestas capacidades e expressas disponibilidades de, ao longo da sua implementação, converter as supostas desvantagens neles contidas em vitórias sonantes e as suas vantagens em marcos históricos.
Idealizado pelo Presidente da República, Dr. José Mário Vaz, como um imprescindível factor de entendimento e aproximação de ideias e visões estratégicas, determinantes do posicionamento das diferentes formações políticas representadas na nossa Assembleia, perseguindo o nobre objectivo de promover a paz e a estabilidade sociopolítica no País, o Acordo de Conakry, que pretendia ser um novo começo nas relações institucionais, propondo a constituição dum Governo Inclusivo com a histórica missão de reformar as obsoletas Leis Eleitorais vigentes e corrigir as discrepâncias que fazem dos sectores da Justiça, da Defesa e Segurança, os principais factores de instabilidade no País, acabou por se tornar num autentico pesadelo nacional, em virtude da má fé revelada pelo Presidente do PAIGC, Engenheiro Domingos Simões Pereira, que tudo fez, tudo faz e certamente tudo fará para adiar permanentemente o País, obstruindo o normal funcionamento das Instituições do Estado (por via do suborno), bloqueando e inviabilizando todas as iniciativas do Presidente da Republica e do actual Governo, inclusive no que concerne à implementação desse Acordo.
É preciso ser muito rancoroso, odioso e insensível ao Estado da Nação, para que, na redacção dum acordo tendente a ultrapassar uma profunda crise institucional como esta que assola a Guiné-Bissau, penalizando os nossos esforços de afirmação nacional e colocando o nosso País à margem do imenso caudal do desenvolvimento global, propor condições que praticamente inviabilizam a sua implementação, contribuindo propositadamente para deteriorar significativamente uma situação já por si só muito complicada – “Reintegração Incondicional dos 15 elementos expulsos da fileira do PAIGC, mas respeitando os Estatutos do Partido”. Um acordo que proclama uma reintegração “incondicional”, para logo de seguida colocar como condição para essa mesma reintegração “o respeito pelos Estatutos do Partido”, como se estivéssemos a falar duma resolução do Comité Central do PAIGC e não dum acordo mediado internacionalmente. é uma brincadeira de mau gosto que nem sequer devia ter sido assinado;
É preciso ser muito descarado, hipócrita e manipulador, para sumariamente expulsar 15 dos seus 57 Deputados (maioria absoluta), passando a contar apenas com uma minoria inexpressiva de 42 Deputados num universo de 102 eleitos a nível nacional e continuar a proclamar o direito de exercer o Poder, alegando ter sido o vencedor das últimas eleições, mesmo sabendo que nas democracias não basta ganhar as eleições para conquistar o Direito Constitucional de exercer o Poder, mas que é preciso ganhá-las de forma a assegurar a existência duma maioria parlamentar capaz de garantir a sustentabilidade governativa, o que não é o caso do PAIGC neste momento. E tudo por culpa do seu Presidente, Eng.º Domingos Simões Pereira, que, revelando uma avidez obsessiva pelo Poder absoluto, descarta quaisquer hipóteses de dialogar séria e honestamente com os seus principais adversários à liderança do Partido, encontrando nas expulsões, suspensões e demais formas de sansões arbitrárias, uma ferramenta eficaz para os marginalizar e consequentemente estabelecer o monopólio e a exclusividade da sua contestada liderança, mesmo a custa da fragmentação da sociedade e do próprio Partido que por conseguinte se viu esvaziado do seu conteúdo democrático.
É preciso ser descaradamente hipócrita, compulsivamente destorcedor dos factos ou desconhecedor da matéria relacionada ao parlamentarismo democrático, para publicamente afirmar que a maioria parlamentar é determinada em função da composição da comissão permanente da ANP, quando é do conhecimento geral que a composição da comissão permanente deriva da composição da plenária, ou seja, do número de Deputados afectos às diferentes bancadas parlamentares. Quando o PAIGC decidiu expulsar os seus Deputados, devia estar preparado não só para definitivamente perder o Poder na presente legislatura, mas sobretudo para com a requerida dignidade, ceder as maiorias que detinha nos Órgãos da Assembleia, nomeadamente na Comissão Permanente. Entretanto não foi o caso. Ou seja, em vez dos impreteríveis ajustes que a nova situação exigia, o Presidente do PAIGC, Eng.º Domingos Simões Pereira, movido por um sentimento antipatriótico e antidemocrático, eticamente condenável, optou por bloquear a Assembleia Nacional (constitucionalmente definido como espaço de diálogo e concertação políticos por excelência) e eleger a rua como palco preferencial de resolução dos diferendos políticos que dilaceram a nossa sociedade.
Durante os últimos 44 anos, aprendemos a fazer tudo (a ser bons Engenheiros, Médicos, Psicólogos, Empresários, Professores, etc.), excepto conversar uns com os outros na busca de soluções duradoiras para ultrapassar as nossas diferenças, congregar esforços na consolidação da unidade nacional e no fortalecimento dos alicerces da nossa soberania face ao resto do Mundo.
Foram 44 anos para esquecer, 44 anos de erros sucessivos e injustificáveis que negaram ao nosso País e ao nosso povo o acesso às exuberantes oportunidades inerentes à um Mundo globalizado e em constante crescimento e desenvolvimento. Foram 44 anos de recuos, adiamentos, bloqueios, isolamentos e demais entraves ao desenvolvimento que auguraram a Guiné-Bissau um lugar de destaque na vergonhosa lista de Países detentores dos piores índices de desenvolvimento do Planeta, com todas as consequências daí derivadas.
Entretanto nunca na história da humanidade se viu uma geração de políticos, cometer tantos erros num tão reduzido espaço de tempo, como os que foram cometidos antes, durante e depois do VIII Congresso do PAIGC, realizado na cidade de Cacheu:
Os quase dois anos de sucessivos adiamentos da data da realização desse Congresso, com a macabra intenção de desgastar e prejudicar o candidato que estava melhor posicionado para albergar os votos da maioria dos Delegados nele presentes, deixou sequelas e feridas profundas tanto no Partido como na Sociedade, que em virtude da injustificável arrogância do Presidente do PAIGC, Eng.º Domingos Simões Pereira, nunca foram saradas. Ou seja, atribuindo a vitória ao representante duma aliança constituída de improviso e que não dispunha de condições para ganhar e muito menos para lidar com a emoção, a euforia, as sensibilidades, as exigências e as particularidades inerentes à um momento histórico muito delicado, que interpelava à uma rigorosa observância de factores tão importantes como a dimensão do PAIGC e a complexidade dos interesses nele instalados, o Congresso de Cacheu acabou por defraudar todas as expectativas e os seus organizadores, consciente ou inconscientemente, lançaram as sementes do descalabro nacional.
É preciso ter uma mente muito atrofiada para sucessivamente cometer os mesmos erros, erros imperdoáveis, assentes num padrão arcaico de relação política que, em vez de unir e fortalecer, estimula a divisão, a debandada, a marginalização a descriminação o amiguismo, o nepotismo, o oportunismo político e um generalizado descontentamento no seio dos militantes.
A decepcionante e catastrófica aliança de nove candidatos, constituída no VIII Congresso, com o único e exclusivo objectivo de impedir a vitória de Braima Camará em Cacheu, teve um fim inglório e desastroso tanto para o PAIGC que hoje se encontra fragmentado e a deriva, como para a Guiné-Bissau e o seu povo - UM VEREDICTO QUE A HISTÓRIA RESERVA À TUDO O QUE SE ALICERÇA NA MENTIRA, NA INTRIGA, NA INJUSTIÇA E NA MÁ-FÉ.
O Veredicto ao IX Congresso será ainda muito mais severo – É APENAS UMA QUESTÃO DE TEMPO!
Um bem-haja à todos!
EDP – com muita estima.
Fonte: dokainternacionaldenunciante
Para que os acordos sejam teoricamente alcançados, assinados e implementados, as partes envolvidas devem estar preparadas para fazer cedências e deixar-se mover pelo pragmatismo, o bom senso e sentido de responsabilidade face aos objectivos preconizados e neles plasmados, considerando as imensas oportunidades de realização que o desanuviar da situação coloca a disposição dos seus signatários, em função de manifestas capacidades e expressas disponibilidades de, ao longo da sua implementação, converter as supostas desvantagens neles contidas em vitórias sonantes e as suas vantagens em marcos históricos.
Idealizado pelo Presidente da República, Dr. José Mário Vaz, como um imprescindível factor de entendimento e aproximação de ideias e visões estratégicas, determinantes do posicionamento das diferentes formações políticas representadas na nossa Assembleia, perseguindo o nobre objectivo de promover a paz e a estabilidade sociopolítica no País, o Acordo de Conakry, que pretendia ser um novo começo nas relações institucionais, propondo a constituição dum Governo Inclusivo com a histórica missão de reformar as obsoletas Leis Eleitorais vigentes e corrigir as discrepâncias que fazem dos sectores da Justiça, da Defesa e Segurança, os principais factores de instabilidade no País, acabou por se tornar num autentico pesadelo nacional, em virtude da má fé revelada pelo Presidente do PAIGC, Engenheiro Domingos Simões Pereira, que tudo fez, tudo faz e certamente tudo fará para adiar permanentemente o País, obstruindo o normal funcionamento das Instituições do Estado (por via do suborno), bloqueando e inviabilizando todas as iniciativas do Presidente da Republica e do actual Governo, inclusive no que concerne à implementação desse Acordo.
É preciso ser muito rancoroso, odioso e insensível ao Estado da Nação, para que, na redacção dum acordo tendente a ultrapassar uma profunda crise institucional como esta que assola a Guiné-Bissau, penalizando os nossos esforços de afirmação nacional e colocando o nosso País à margem do imenso caudal do desenvolvimento global, propor condições que praticamente inviabilizam a sua implementação, contribuindo propositadamente para deteriorar significativamente uma situação já por si só muito complicada – “Reintegração Incondicional dos 15 elementos expulsos da fileira do PAIGC, mas respeitando os Estatutos do Partido”. Um acordo que proclama uma reintegração “incondicional”, para logo de seguida colocar como condição para essa mesma reintegração “o respeito pelos Estatutos do Partido”, como se estivéssemos a falar duma resolução do Comité Central do PAIGC e não dum acordo mediado internacionalmente. é uma brincadeira de mau gosto que nem sequer devia ter sido assinado;
É preciso ser muito descarado, hipócrita e manipulador, para sumariamente expulsar 15 dos seus 57 Deputados (maioria absoluta), passando a contar apenas com uma minoria inexpressiva de 42 Deputados num universo de 102 eleitos a nível nacional e continuar a proclamar o direito de exercer o Poder, alegando ter sido o vencedor das últimas eleições, mesmo sabendo que nas democracias não basta ganhar as eleições para conquistar o Direito Constitucional de exercer o Poder, mas que é preciso ganhá-las de forma a assegurar a existência duma maioria parlamentar capaz de garantir a sustentabilidade governativa, o que não é o caso do PAIGC neste momento. E tudo por culpa do seu Presidente, Eng.º Domingos Simões Pereira, que, revelando uma avidez obsessiva pelo Poder absoluto, descarta quaisquer hipóteses de dialogar séria e honestamente com os seus principais adversários à liderança do Partido, encontrando nas expulsões, suspensões e demais formas de sansões arbitrárias, uma ferramenta eficaz para os marginalizar e consequentemente estabelecer o monopólio e a exclusividade da sua contestada liderança, mesmo a custa da fragmentação da sociedade e do próprio Partido que por conseguinte se viu esvaziado do seu conteúdo democrático.
É preciso ser descaradamente hipócrita, compulsivamente destorcedor dos factos ou desconhecedor da matéria relacionada ao parlamentarismo democrático, para publicamente afirmar que a maioria parlamentar é determinada em função da composição da comissão permanente da ANP, quando é do conhecimento geral que a composição da comissão permanente deriva da composição da plenária, ou seja, do número de Deputados afectos às diferentes bancadas parlamentares. Quando o PAIGC decidiu expulsar os seus Deputados, devia estar preparado não só para definitivamente perder o Poder na presente legislatura, mas sobretudo para com a requerida dignidade, ceder as maiorias que detinha nos Órgãos da Assembleia, nomeadamente na Comissão Permanente. Entretanto não foi o caso. Ou seja, em vez dos impreteríveis ajustes que a nova situação exigia, o Presidente do PAIGC, Eng.º Domingos Simões Pereira, movido por um sentimento antipatriótico e antidemocrático, eticamente condenável, optou por bloquear a Assembleia Nacional (constitucionalmente definido como espaço de diálogo e concertação políticos por excelência) e eleger a rua como palco preferencial de resolução dos diferendos políticos que dilaceram a nossa sociedade.
Durante os últimos 44 anos, aprendemos a fazer tudo (a ser bons Engenheiros, Médicos, Psicólogos, Empresários, Professores, etc.), excepto conversar uns com os outros na busca de soluções duradoiras para ultrapassar as nossas diferenças, congregar esforços na consolidação da unidade nacional e no fortalecimento dos alicerces da nossa soberania face ao resto do Mundo.
Foram 44 anos para esquecer, 44 anos de erros sucessivos e injustificáveis que negaram ao nosso País e ao nosso povo o acesso às exuberantes oportunidades inerentes à um Mundo globalizado e em constante crescimento e desenvolvimento. Foram 44 anos de recuos, adiamentos, bloqueios, isolamentos e demais entraves ao desenvolvimento que auguraram a Guiné-Bissau um lugar de destaque na vergonhosa lista de Países detentores dos piores índices de desenvolvimento do Planeta, com todas as consequências daí derivadas.
Entretanto nunca na história da humanidade se viu uma geração de políticos, cometer tantos erros num tão reduzido espaço de tempo, como os que foram cometidos antes, durante e depois do VIII Congresso do PAIGC, realizado na cidade de Cacheu:
Os quase dois anos de sucessivos adiamentos da data da realização desse Congresso, com a macabra intenção de desgastar e prejudicar o candidato que estava melhor posicionado para albergar os votos da maioria dos Delegados nele presentes, deixou sequelas e feridas profundas tanto no Partido como na Sociedade, que em virtude da injustificável arrogância do Presidente do PAIGC, Eng.º Domingos Simões Pereira, nunca foram saradas. Ou seja, atribuindo a vitória ao representante duma aliança constituída de improviso e que não dispunha de condições para ganhar e muito menos para lidar com a emoção, a euforia, as sensibilidades, as exigências e as particularidades inerentes à um momento histórico muito delicado, que interpelava à uma rigorosa observância de factores tão importantes como a dimensão do PAIGC e a complexidade dos interesses nele instalados, o Congresso de Cacheu acabou por defraudar todas as expectativas e os seus organizadores, consciente ou inconscientemente, lançaram as sementes do descalabro nacional.
É preciso ter uma mente muito atrofiada para sucessivamente cometer os mesmos erros, erros imperdoáveis, assentes num padrão arcaico de relação política que, em vez de unir e fortalecer, estimula a divisão, a debandada, a marginalização a descriminação o amiguismo, o nepotismo, o oportunismo político e um generalizado descontentamento no seio dos militantes.
A decepcionante e catastrófica aliança de nove candidatos, constituída no VIII Congresso, com o único e exclusivo objectivo de impedir a vitória de Braima Camará em Cacheu, teve um fim inglório e desastroso tanto para o PAIGC que hoje se encontra fragmentado e a deriva, como para a Guiné-Bissau e o seu povo - UM VEREDICTO QUE A HISTÓRIA RESERVA À TUDO O QUE SE ALICERÇA NA MENTIRA, NA INTRIGA, NA INJUSTIÇA E NA MÁ-FÉ.
O Veredicto ao IX Congresso será ainda muito mais severo – É APENAS UMA QUESTÃO DE TEMPO!
Um bem-haja à todos!
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Fonte: dokainternacionaldenunciante
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quinta-feira, fevereiro 15, 2018
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UA apoia sanções para "obstrucionistas" que impedem fim da crise na Guiné-Bissau
O Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA) anunciou hoje que apoia as sanções adotadas pela CEDEAO contra "obstrucionistas políticos" que estão a dificultar o processo para pôr fim à crise na Guiné-Bissau.
"O Conselho decidiu apoiar as medidas adotadas pela CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental], incluindo sanções contra 'obstrucionistas políticos' que estão a empatar o processo para pôr fim à crise no país", indicou a UA em comunicado.
Para tal, aquele órgão da UA pede à Comissão da organização para "se coordenar com a Comissão da CEDEAO para garantir uma aplicação eficaz das medidas" e apela também à comunidade internacional para oferecer total cooperação à CEDEAO e apoiar a aplicação das sanções".
No documento, aprovado no final de uma reunião realizada na terça-feira em Adis Abeba, onde a UA está sediada, o Conselho de Paz e Segurança insta também "todas as partes guineenses a absterem-se de ações ou declarações que possam aumentar a tensão e incitar à violência", sublinhando igualmente "a necessidade de as forças de segurança e as Forças Armadas da Guiné-Bissau se absterem de interferir na crise política e institucional e continuarem a fazer cumprir a Constituição do país".
A UA insta, mais uma vez, os responsáveis da Guiné-Bissau a "trabalharem empenhadamente para a efetiva aplicação do acordo de Conacri de 14 de outubro de 2016 e do roteiro de Bissau para pôr termo à atual crise no país" e exorta também "os dirigentes políticos da Guiné-Bissau, incluindo o Presidente da República, a demonstrar a maior contenção, espírito de Estado e responsabilidade e a cumprirem a Constituição do país, com vista a identificar uma solução rápida para o atual impasse político", lê-se no documento.
O Acordo de Conacri, de 16 de outubro de 2016, baseado no roteiro de seis pontos da CEDEAO assinado em Bissau a 10 de setembro de 2016, continua a ser o principal quadro para uma resolução da crise política guineense, prevendo a formação de um Governo consensual integrado por todos os partidos com assento parlamentar e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.
O órgão da União Africana saudou ainda "os esforços efetuados pela CEDEAO para encontrar uma solução duradoura para a crise em curso na Guiné-Bissau" e a "imposição de sanções individuais destinadas a restaurar o Governo democrático e a garantir o respeito pelo Estado de direito naquele país".
dn.pt/lusa
"O Conselho decidiu apoiar as medidas adotadas pela CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental], incluindo sanções contra 'obstrucionistas políticos' que estão a empatar o processo para pôr fim à crise no país", indicou a UA em comunicado.
Para tal, aquele órgão da UA pede à Comissão da organização para "se coordenar com a Comissão da CEDEAO para garantir uma aplicação eficaz das medidas" e apela também à comunidade internacional para oferecer total cooperação à CEDEAO e apoiar a aplicação das sanções".
No documento, aprovado no final de uma reunião realizada na terça-feira em Adis Abeba, onde a UA está sediada, o Conselho de Paz e Segurança insta também "todas as partes guineenses a absterem-se de ações ou declarações que possam aumentar a tensão e incitar à violência", sublinhando igualmente "a necessidade de as forças de segurança e as Forças Armadas da Guiné-Bissau se absterem de interferir na crise política e institucional e continuarem a fazer cumprir a Constituição do país".
A UA insta, mais uma vez, os responsáveis da Guiné-Bissau a "trabalharem empenhadamente para a efetiva aplicação do acordo de Conacri de 14 de outubro de 2016 e do roteiro de Bissau para pôr termo à atual crise no país" e exorta também "os dirigentes políticos da Guiné-Bissau, incluindo o Presidente da República, a demonstrar a maior contenção, espírito de Estado e responsabilidade e a cumprirem a Constituição do país, com vista a identificar uma solução rápida para o atual impasse político", lê-se no documento.
O Acordo de Conacri, de 16 de outubro de 2016, baseado no roteiro de seis pontos da CEDEAO assinado em Bissau a 10 de setembro de 2016, continua a ser o principal quadro para uma resolução da crise política guineense, prevendo a formação de um Governo consensual integrado por todos os partidos com assento parlamentar e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.
O órgão da União Africana saudou ainda "os esforços efetuados pela CEDEAO para encontrar uma solução duradoura para a crise em curso na Guiné-Bissau" e a "imposição de sanções individuais destinadas a restaurar o Governo democrático e a garantir o respeito pelo Estado de direito naquele país".
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quinta-feira, fevereiro 15, 2018
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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
SEXO - Anorgasmia, “role playing” e swing: afinal, ainda não sabemos tudo sobre sexo
"Manual de Sedução" está nas bancas e o Dia dos Namorado a chegar, pretexto para tirar todas as dúvidas com a sexóloga Vera Ribeiro. O que é que ainda não sabemos sobre sexo?
"Manual de Sedução": o livro saiu e nós fizemos 10 perguntas à sexóloga Vera Ribeiro.
Psicóloga clínica há 18 anos, Vera Ribeiro especializou-se em sexologia em 2009. Desde então, foram muitos os casos que lhe passaram pelas mãos, alguns deles agora relatados no livro Manual de Sedução, publicado no início deste mês pela Manuscrito. Comunicação é a palavra de ordem num guia prático com conselhos, dicas e muita, muita informação prática sobre sexo, sedução e prazer. “Fazia falta pôr tudo isto num único livro. Está tudo muito separado, parece que as coisas não estão interligadas. E começa tudo com a descoberta do eu, só depois é que passa para a relação a dois”, explica.
A linguagem fácil e descomplexada mistura-se com o rigor clínico. Afinal, Vera faz parte do Conselho Clínico do Hospital St. Louis, em Lisboa. Reconhece que ainda falta à-vontade para falar do tema, sobretudo na área dos desejos e fantasias. De uma coisa tem a certeza: estar numa relação é sinónimo de estar constantemente a apalpar terreno. Aproveitámos o conselho, vasculhámos o livro e conversámos com a autora à procura de respostas a grandes dúvidas sobre sexo.
É normal chegar ao fim sem um orgasmo?
“É normal, sim. Só não pode ser habitual”, responde. A anorgasmia é um dos pontos abordados logo no início do livro. A sexóloga fala em mulheres que fingem estados sexuais para não serem alvo de preconceito, quando a ausência de orgasmo continuada é um problema que pode ser solucionado em conjunto e, em última análise, tratado com ajuda profissional. Na opinião de Vera Ribeiro, o primeiro passo é assumir que se está com essa dificuldade.
Masturbação em demasia, isso existe?
“Não há uma dose certa para o número de vezes que se deve fazer. O problema é quando se torna algo de obtenção de prazer exclusivo e deixa de haver liberdade para consegui-lo de outra forma. Só mesmo se houver atos compulsivos de masturbação é que ela se pode tornar numa patologia”, explica ao Observador.
Para a especialista, a masturbação é um dos grandes preconceitos que permanecem por combater. Continua a ser associada a insatisfação sexual, perversidade e até a problemas mentais. É uma forma de explorar o próprio corpo e não deve ser um tabu, faça parte da intimidade individual ou da de um casal. “A maioria das disfunções sexuais em adulto reflete-se na dificuldade da aprendizagem (ou ausência completa) através da masturbação”, escreve a autora.
Outro dos aspetos focados pela sexóloga é a utilização de pornografia durante a masturbação. Vera fala num estímulo sempre garantido, que enfraquece a capacidade de fantasiar e refere uma estimulação condicionada e mecânica que vai retirando poder ao exercício mental.
Posições sexuais: há um mínimo aceitável?
“É típico da fase mais inicial de uma relação. As pessoas têm muito esta sensação de que estão a ser postas à prova, de que têm que mostrar tudo o que sabem”, explica Vera ao Observador. À medida que o tempo passa, a maturidade pode reduzir o leque de opções, mas no melhor dos sentidos. Para ter prazer, fruto do equilíbrio entre criatividade e conforto, não é preciso ser nenhum ninja na cama. E não, correr o kama sutra do princípio ao fim não é sinónimo de relações sexuais melhores.
Sexo oral: há alguém que não goste?
Em Manual de Sedução, Vera Ribeiro dedica 15 páginas ao sexo oral, o preliminar dos preliminares. Não é obrigatório e “não tem ensinamentos subjacentes”, segundo explica no livro. É tudo em função do prazer que se sente e do prazer que se dá. Contudo, há regras. A sexóloga alerta ainda para a importância de não se insistir sempre que um dos intervenientes se mostrar desconfortável e de não ir logo direto ao assunto.
O contacto visual durante o sexo oral é, na opinião da sexóloga, um fator a ter em conta. A autora fala em “momentos de leitura de alma” entre parceiros, frisando que são os homens quem mais reage ao olhar. Outro detalhe: “As mudanças de temperatura do corpo são potenciadoras de prazer”.
Psicóloga clínica e sexóloga, Vera Ribeiro assina o livro Manual de Sedução © Andy Dyo
Vão dois dedinhos de conversa?
As respostas não são unânimes. Há sempre quem lide mal com demasiada conversa durante o sexo e quem, por outro lado, não tenha problemas em dizer tudo o que lhe vem à cabeça. Basicamente, a sexóloga deixa o nível da tertúlia ao gosto dos fregueses, mesmo com uma ou outra piada pelo meio. “Se for bem feita e no momento certo, é bem aceite. Senão, são duas máquina a ter relações sexuais”, admite. Manter o sentido de humor pode ser uma boa forma de ultrapassar o que não corre tão bem. Mas mais uma vez, Vera sublinha a importância da comunicação não verbal: o olhar e o toque.
Sexo anal: alguém leva a mal?
“O que é dá prazer para uns poderá fazer o contrário para outros”, explica Vera. No que toca a sexo anal, o acordo tem mesmo de ser mútuo e deve haver plena consciência de que a tentativa, por muito bem intencionada que seja, pode não dar em nada. Além de paciência, o preservativo e o lubrificante são ferramentas indispensáveis. Quanto aos anestésicos locais, ponha-os de lado. A ideia pode ser tentadora, mas não sentir nada pode acabar mal.
Primeiro passo: a abordagem. “Opte por uma conversa descontraída, sugerindo algo que possam fazer, assim perceberá a reação do parceiro”, pode ler-se no livro. No que toca a upgrades em relações sexuais, o início é sempre igual, aquilo a que a autora chama de “tête-à-tête”. Foi um sim? Avancemos. Um dos segredos é não ter pressa. Se não der não deu, recomece mais tarde.
Querido(a), comprei um dildo. E agora?
Vibradores, massajadores e dilatadores — estas e outras ferramentas têm lugar neste Manual do Prazer, mas sempre enquadradas na autodescoberta e como acessórios do momento de masturbação. Mas e um brinquedo sexual para usar a dois? Vera Ribeiro responde. “Há aquele casal que introduz um desses objetos por ser engraçado, mas depois também há aquele casal que já não tem relações sem recurso a brinquedos sexuais e quando é assim já não é tão saudável”, conclui. A autora admite que o tema já é menos tabu entre casais, mas alerta para o risco de parafilia, quando alguém só consegue retirar prazer de uma determinada forma ou com um objeto específico.
Enfermeiras e canalizadores: é estúpido brincar às profissões?
“Não é estúpido, desde que gostem de alinhar nesse tipo de brincadeiras. Mas basta uma das partes não estar para aí virada para ser um desastre”, afirma a sexóloga. É importante não apanhar o parceiro desprevenido. Primeiro, sonda-se, depois concretiza-se. No livro, Vera começa pelas subtilezas de uma ida à praia, de uma viagem de carro inesperada ou de um mergulho mais demorado na piscina (este último deve ficar reservado aos casais de longa data que não usam preservativo, pois a reação entre o látex e o cloro pode fazer com que este rebente).
Mas o role playing também está a valer. “É muito comum e habitualmente resulta”, admite, com base nas experiências dos casais que já lhe passaram pelo consultório. Uma sessão fotográfica, uma entrevista de trabalho, uma operação policial ou até mesmo um encontro inesperado num bar ou num restaurante. Os intervenientes podem planear o encontro com uma semana de antecedência e, mesmo que vivam juntos, devem evitar tocar o assunto. Aguça a curiosidade.
Um tapinha não dói, mas e se doer?
Neste campeonato há claramente um antes e um depois de As Cinquenta Sombras de Grey (não o filme, o livro, que dá mais liberdade à imaginação, lembra-se?). Vera, pelo menos, sentiu-o de imediato no consultório. “As mulheres procuraram muito fortalecer o imaginário, mais do que tentar replicar em casa. Elas têm mais essa necessidade do que os homens”, esclarece. Chama-se desejo sexual hipoativo e reflete-se na ausência de desejo sexual. Atinge sobretudo as mulheres, daí que, normalmente, sejam elas as primeiras a puxar pela fantasia e pela criatividade.
"[…] O que deve ser comum, em qualquer vertente, é o consentimento entre adultos. Todos os atos íntimos deverão ser permitidos, e se possível prazerosos, caso contrário não faz sentido a sua prática”, escreve no livro.
Das “palmadinhas de amor” para o BDSM, a diferença está no planeamento. Sem pretensões de ser um Christian Grey, Vera dá umas luzes: regras de segurança, código de palavras, uma lista prévia de até onde é que ambos estão dispostos a ir e a intensidade da representação.
Como assim “swing não é traição”?
Há mais pessoas a praticar swing do que imaginamos, embora haja muito poucas a fazê-lo de forma continuada. Esta é uma conclusão da própria autora. “O swing está longe de ser uma solução para reatar relacionamentos! É uma prática de sexo social, sem relação afetiva definida. Não é obrigatório ter relações sexuais, cada casal estabelece até onde pretende ir e com quem […]”, esclarece o livro.
"Em alguns casos, vê-se que é uma vontade de trair o outro de uma forma consentida, tem essa leitura. Ou então, um dos membros do casal tem essa fantasia e o outro aceita-a”, completa em conversa com o Observador.
Além das regras estabelecidas para a prática de swing — entre elas, escolher bem o sítio (não é uma festa com orgias), usar proteção, não abusar do álcool e conviver previamente com o outro casal –, há umas quantas reflexões prévias, altamente recomendáveis: conversar sobre o tema, nada de surpresas, perceber se a relação está na sua melhor fase no que toca à confiança, ter noção de que a experiência não é solução para nenhum problema e, decididamente, desistir da ideia se alguém tiver um perfil ciumento.
Grafismo de Raquel Martins
Mauro Gonçalves
observador.pt
"Manual de Sedução": o livro saiu e nós fizemos 10 perguntas à sexóloga Vera Ribeiro.
Psicóloga clínica há 18 anos, Vera Ribeiro especializou-se em sexologia em 2009. Desde então, foram muitos os casos que lhe passaram pelas mãos, alguns deles agora relatados no livro Manual de Sedução, publicado no início deste mês pela Manuscrito. Comunicação é a palavra de ordem num guia prático com conselhos, dicas e muita, muita informação prática sobre sexo, sedução e prazer. “Fazia falta pôr tudo isto num único livro. Está tudo muito separado, parece que as coisas não estão interligadas. E começa tudo com a descoberta do eu, só depois é que passa para a relação a dois”, explica.
A linguagem fácil e descomplexada mistura-se com o rigor clínico. Afinal, Vera faz parte do Conselho Clínico do Hospital St. Louis, em Lisboa. Reconhece que ainda falta à-vontade para falar do tema, sobretudo na área dos desejos e fantasias. De uma coisa tem a certeza: estar numa relação é sinónimo de estar constantemente a apalpar terreno. Aproveitámos o conselho, vasculhámos o livro e conversámos com a autora à procura de respostas a grandes dúvidas sobre sexo.
É normal chegar ao fim sem um orgasmo?
“É normal, sim. Só não pode ser habitual”, responde. A anorgasmia é um dos pontos abordados logo no início do livro. A sexóloga fala em mulheres que fingem estados sexuais para não serem alvo de preconceito, quando a ausência de orgasmo continuada é um problema que pode ser solucionado em conjunto e, em última análise, tratado com ajuda profissional. Na opinião de Vera Ribeiro, o primeiro passo é assumir que se está com essa dificuldade.
Masturbação em demasia, isso existe?
“Não há uma dose certa para o número de vezes que se deve fazer. O problema é quando se torna algo de obtenção de prazer exclusivo e deixa de haver liberdade para consegui-lo de outra forma. Só mesmo se houver atos compulsivos de masturbação é que ela se pode tornar numa patologia”, explica ao Observador.
Para a especialista, a masturbação é um dos grandes preconceitos que permanecem por combater. Continua a ser associada a insatisfação sexual, perversidade e até a problemas mentais. É uma forma de explorar o próprio corpo e não deve ser um tabu, faça parte da intimidade individual ou da de um casal. “A maioria das disfunções sexuais em adulto reflete-se na dificuldade da aprendizagem (ou ausência completa) através da masturbação”, escreve a autora.
Outro dos aspetos focados pela sexóloga é a utilização de pornografia durante a masturbação. Vera fala num estímulo sempre garantido, que enfraquece a capacidade de fantasiar e refere uma estimulação condicionada e mecânica que vai retirando poder ao exercício mental.
Posições sexuais: há um mínimo aceitável?
“É típico da fase mais inicial de uma relação. As pessoas têm muito esta sensação de que estão a ser postas à prova, de que têm que mostrar tudo o que sabem”, explica Vera ao Observador. À medida que o tempo passa, a maturidade pode reduzir o leque de opções, mas no melhor dos sentidos. Para ter prazer, fruto do equilíbrio entre criatividade e conforto, não é preciso ser nenhum ninja na cama. E não, correr o kama sutra do princípio ao fim não é sinónimo de relações sexuais melhores.
Sexo oral: há alguém que não goste?
Em Manual de Sedução, Vera Ribeiro dedica 15 páginas ao sexo oral, o preliminar dos preliminares. Não é obrigatório e “não tem ensinamentos subjacentes”, segundo explica no livro. É tudo em função do prazer que se sente e do prazer que se dá. Contudo, há regras. A sexóloga alerta ainda para a importância de não se insistir sempre que um dos intervenientes se mostrar desconfortável e de não ir logo direto ao assunto.
O contacto visual durante o sexo oral é, na opinião da sexóloga, um fator a ter em conta. A autora fala em “momentos de leitura de alma” entre parceiros, frisando que são os homens quem mais reage ao olhar. Outro detalhe: “As mudanças de temperatura do corpo são potenciadoras de prazer”.
Psicóloga clínica e sexóloga, Vera Ribeiro assina o livro Manual de Sedução © Andy Dyo
Vão dois dedinhos de conversa?
As respostas não são unânimes. Há sempre quem lide mal com demasiada conversa durante o sexo e quem, por outro lado, não tenha problemas em dizer tudo o que lhe vem à cabeça. Basicamente, a sexóloga deixa o nível da tertúlia ao gosto dos fregueses, mesmo com uma ou outra piada pelo meio. “Se for bem feita e no momento certo, é bem aceite. Senão, são duas máquina a ter relações sexuais”, admite. Manter o sentido de humor pode ser uma boa forma de ultrapassar o que não corre tão bem. Mas mais uma vez, Vera sublinha a importância da comunicação não verbal: o olhar e o toque.
Sexo anal: alguém leva a mal?
“O que é dá prazer para uns poderá fazer o contrário para outros”, explica Vera. No que toca a sexo anal, o acordo tem mesmo de ser mútuo e deve haver plena consciência de que a tentativa, por muito bem intencionada que seja, pode não dar em nada. Além de paciência, o preservativo e o lubrificante são ferramentas indispensáveis. Quanto aos anestésicos locais, ponha-os de lado. A ideia pode ser tentadora, mas não sentir nada pode acabar mal.
Primeiro passo: a abordagem. “Opte por uma conversa descontraída, sugerindo algo que possam fazer, assim perceberá a reação do parceiro”, pode ler-se no livro. No que toca a upgrades em relações sexuais, o início é sempre igual, aquilo a que a autora chama de “tête-à-tête”. Foi um sim? Avancemos. Um dos segredos é não ter pressa. Se não der não deu, recomece mais tarde.
Querido(a), comprei um dildo. E agora?
Vibradores, massajadores e dilatadores — estas e outras ferramentas têm lugar neste Manual do Prazer, mas sempre enquadradas na autodescoberta e como acessórios do momento de masturbação. Mas e um brinquedo sexual para usar a dois? Vera Ribeiro responde. “Há aquele casal que introduz um desses objetos por ser engraçado, mas depois também há aquele casal que já não tem relações sem recurso a brinquedos sexuais e quando é assim já não é tão saudável”, conclui. A autora admite que o tema já é menos tabu entre casais, mas alerta para o risco de parafilia, quando alguém só consegue retirar prazer de uma determinada forma ou com um objeto específico.
Enfermeiras e canalizadores: é estúpido brincar às profissões?
“Não é estúpido, desde que gostem de alinhar nesse tipo de brincadeiras. Mas basta uma das partes não estar para aí virada para ser um desastre”, afirma a sexóloga. É importante não apanhar o parceiro desprevenido. Primeiro, sonda-se, depois concretiza-se. No livro, Vera começa pelas subtilezas de uma ida à praia, de uma viagem de carro inesperada ou de um mergulho mais demorado na piscina (este último deve ficar reservado aos casais de longa data que não usam preservativo, pois a reação entre o látex e o cloro pode fazer com que este rebente).
Mas o role playing também está a valer. “É muito comum e habitualmente resulta”, admite, com base nas experiências dos casais que já lhe passaram pelo consultório. Uma sessão fotográfica, uma entrevista de trabalho, uma operação policial ou até mesmo um encontro inesperado num bar ou num restaurante. Os intervenientes podem planear o encontro com uma semana de antecedência e, mesmo que vivam juntos, devem evitar tocar o assunto. Aguça a curiosidade.
Um tapinha não dói, mas e se doer?
Neste campeonato há claramente um antes e um depois de As Cinquenta Sombras de Grey (não o filme, o livro, que dá mais liberdade à imaginação, lembra-se?). Vera, pelo menos, sentiu-o de imediato no consultório. “As mulheres procuraram muito fortalecer o imaginário, mais do que tentar replicar em casa. Elas têm mais essa necessidade do que os homens”, esclarece. Chama-se desejo sexual hipoativo e reflete-se na ausência de desejo sexual. Atinge sobretudo as mulheres, daí que, normalmente, sejam elas as primeiras a puxar pela fantasia e pela criatividade.
"[…] O que deve ser comum, em qualquer vertente, é o consentimento entre adultos. Todos os atos íntimos deverão ser permitidos, e se possível prazerosos, caso contrário não faz sentido a sua prática”, escreve no livro.
Das “palmadinhas de amor” para o BDSM, a diferença está no planeamento. Sem pretensões de ser um Christian Grey, Vera dá umas luzes: regras de segurança, código de palavras, uma lista prévia de até onde é que ambos estão dispostos a ir e a intensidade da representação.
Como assim “swing não é traição”?
Há mais pessoas a praticar swing do que imaginamos, embora haja muito poucas a fazê-lo de forma continuada. Esta é uma conclusão da própria autora. “O swing está longe de ser uma solução para reatar relacionamentos! É uma prática de sexo social, sem relação afetiva definida. Não é obrigatório ter relações sexuais, cada casal estabelece até onde pretende ir e com quem […]”, esclarece o livro.
"Em alguns casos, vê-se que é uma vontade de trair o outro de uma forma consentida, tem essa leitura. Ou então, um dos membros do casal tem essa fantasia e o outro aceita-a”, completa em conversa com o Observador.
Além das regras estabelecidas para a prática de swing — entre elas, escolher bem o sítio (não é uma festa com orgias), usar proteção, não abusar do álcool e conviver previamente com o outro casal –, há umas quantas reflexões prévias, altamente recomendáveis: conversar sobre o tema, nada de surpresas, perceber se a relação está na sua melhor fase no que toca à confiança, ter noção de que a experiência não é solução para nenhum problema e, decididamente, desistir da ideia se alguém tiver um perfil ciumento.
Grafismo de Raquel Martins
Mauro Gonçalves
observador.pt
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quarta-feira, fevereiro 14, 2018
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Governo demissionário da Guiné-Bissau critica sanções da CEDEAO
O governo demissionário da Guiné-Bissau criticou hoje as sanções impostas a 19 personalidades do país, considerando-as como "injustas, parciais e insensatas" e prometeu tudo fazer para lutar contra as mesmas.
Em comunicado, o governo em gestão dos assuntos do Estado porque o novo primeiro-ministro, Artur Silva, ainda não conseguiu formar a sua equipa, responsabiliza o Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, pela imposição das sanções.
A Comunidade de Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) publicou, na passada quarta-feira, uma lista com nomes de 19 personalidades guineenses, entre as quais o filho do Presidente do país, sancionadas por as considerar como responsáveis pela persistência do impasse político na Guiné-Bissau.
As sanções implicam a proibição de viajar, o impedimento de uso de movimentos nos bancos e ainda o congelamento de bens financeiros.
Em comunicado hoje distribuído em Bissau, o executivo demitido a 16 de janeiro, promete tudo fazer para que as sanções "injustas, parciais e insensatas" não se tornem efetivas e ainda vai solicitar a substituição de Alpha Condé, na sua qualidade de mediador da crise guineense, indicado pela CEDEAO.
Para o executivo demissionário guineense, Alpha Condé é quem está a tentar impor "uma figura da sua conveniência" para o cargo de primeiro-ministro, sem que isso fosse objeto de algum consenso entre os atores políticos da Guiné-Bissau.
Perante o que classificam como "situação inaceitável", as autoridades da Guiné-Bissau vão solicitar, com caráter de urgência, uma cimeira de líderes da CEDEAO para clarificar o Acordo de Conacri, instrumento proposto pela organização como fórmula para acabar com a crise guineense.
O executivo guineense cessante não vê outro propósito das sanções às 19 pessoas que não seja "uma ingerência ilegítima nas disputas políticas internas" quando se veem, diz ainda o comunicado, que nos outros Estados-membros "diariamente são mortos manifestantes indefesos", pessoas a serem presas e os direitos humanos violados.
"Não pode haver dois pesos e duas medidas" no tratamento dos Estados-membros, salienta ainda o documento que realça que na Guiné-Bissau, nos últimos três anos, a vida política corre normalmente, tirando o bloqueio do Parlamento.
O comunicado considera, porém, de estranho o facto de os autores do alegado bloqueio ao Parlamento não terem sido objeto de sanções da CEDEAO.
dn.pt/lusa
Em comunicado, o governo em gestão dos assuntos do Estado porque o novo primeiro-ministro, Artur Silva, ainda não conseguiu formar a sua equipa, responsabiliza o Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, pela imposição das sanções.
A Comunidade de Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) publicou, na passada quarta-feira, uma lista com nomes de 19 personalidades guineenses, entre as quais o filho do Presidente do país, sancionadas por as considerar como responsáveis pela persistência do impasse político na Guiné-Bissau.
As sanções implicam a proibição de viajar, o impedimento de uso de movimentos nos bancos e ainda o congelamento de bens financeiros.
Em comunicado hoje distribuído em Bissau, o executivo demitido a 16 de janeiro, promete tudo fazer para que as sanções "injustas, parciais e insensatas" não se tornem efetivas e ainda vai solicitar a substituição de Alpha Condé, na sua qualidade de mediador da crise guineense, indicado pela CEDEAO.
Para o executivo demissionário guineense, Alpha Condé é quem está a tentar impor "uma figura da sua conveniência" para o cargo de primeiro-ministro, sem que isso fosse objeto de algum consenso entre os atores políticos da Guiné-Bissau.
Perante o que classificam como "situação inaceitável", as autoridades da Guiné-Bissau vão solicitar, com caráter de urgência, uma cimeira de líderes da CEDEAO para clarificar o Acordo de Conacri, instrumento proposto pela organização como fórmula para acabar com a crise guineense.
O executivo guineense cessante não vê outro propósito das sanções às 19 pessoas que não seja "uma ingerência ilegítima nas disputas políticas internas" quando se veem, diz ainda o comunicado, que nos outros Estados-membros "diariamente são mortos manifestantes indefesos", pessoas a serem presas e os direitos humanos violados.
"Não pode haver dois pesos e duas medidas" no tratamento dos Estados-membros, salienta ainda o documento que realça que na Guiné-Bissau, nos últimos três anos, a vida política corre normalmente, tirando o bloqueio do Parlamento.
O comunicado considera, porém, de estranho o facto de os autores do alegado bloqueio ao Parlamento não terem sido objeto de sanções da CEDEAO.
dn.pt/lusa
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quarta-feira, fevereiro 14, 2018
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GUINEENSES ABRAM OS OLHOS !
(GUINEENSES NÔ YABRI UDJU ) !
AS EXIGÊNCIAS DA DIASPORA GUINEENSE EM FRANÇA !
1. A DIASPORA guinéense em França solicita o Supremo Tribunal da justiça da Guiné Bissau para pedir que o documento de CEDEAO sobre o dito « Acordo de Conakry » que deu origem à varias interpretaçôes e especulaçôes seja apresentado ao Tribunal, à opniâo pùblica nacional e internacional.
2. O Présidente da Répùblica da Guinée Conakry, Sua Excelência Professor Alpha CONDE Médiador da crise e o Présidente da Répùblica de Togo, Sua Excelência Faure Gnassimbé na qualidade de Présidente em exercicio da CEDEAO, devem ordenar a pùblicaçâo do referido documento de Acordo de Conakry datado e assinado por ambas as partes.
3. Em caso de nâo publicaçâo desse acordo « dito de Conakry » pela CEDEAO para facilitar um dialogo politico sereno e crédivel entre a classe politica e a sociedade civil, o Estado da Guiné Bissau no uso das suas competências no quadro da « Constituiçâo », poderà reservar o seu direito de perseguir a CEDEAO e os médiadores da crise politica interna nas instâncias internacionais por difamaçâo caluniosa, de manipulaçâo e propaganda politica enganosa de forma a produzir e provocar conflitos internos com o objectivo de desorganizar assim o poder de Estado, manchando a sua imagem à nivel international.
4. A Guiné Bissau nâo é um Estado fédéral, nâo é uma federaçâo ou provincia da CEDEAO, a nossa soberania està acima dos compromissos politicos e de qualquer organizaçâo que seja.
5. Exortamos ainda ao Présidente da Répùblica da Guiné Bissau, Sua Excelência Dr. José Màrio VAZ para tomar medidas claras e intrangigentes para proteger os interesses sagrados da Naçâo contra os ataques internos e externos à repetiçâo.
Viva o povo da Guiné Bissau !
Paris dia 14 de Févreiro de 2018
Pela Diaspora Europa, o Députado 1° Suplente
Jorge Albino MONTEIRO
Fonte: dokainternacionaldenunciante
AS EXIGÊNCIAS DA DIASPORA GUINEENSE EM FRANÇA !
1. A DIASPORA guinéense em França solicita o Supremo Tribunal da justiça da Guiné Bissau para pedir que o documento de CEDEAO sobre o dito « Acordo de Conakry » que deu origem à varias interpretaçôes e especulaçôes seja apresentado ao Tribunal, à opniâo pùblica nacional e internacional.
2. O Présidente da Répùblica da Guinée Conakry, Sua Excelência Professor Alpha CONDE Médiador da crise e o Présidente da Répùblica de Togo, Sua Excelência Faure Gnassimbé na qualidade de Présidente em exercicio da CEDEAO, devem ordenar a pùblicaçâo do referido documento de Acordo de Conakry datado e assinado por ambas as partes.
3. Em caso de nâo publicaçâo desse acordo « dito de Conakry » pela CEDEAO para facilitar um dialogo politico sereno e crédivel entre a classe politica e a sociedade civil, o Estado da Guiné Bissau no uso das suas competências no quadro da « Constituiçâo », poderà reservar o seu direito de perseguir a CEDEAO e os médiadores da crise politica interna nas instâncias internacionais por difamaçâo caluniosa, de manipulaçâo e propaganda politica enganosa de forma a produzir e provocar conflitos internos com o objectivo de desorganizar assim o poder de Estado, manchando a sua imagem à nivel international.
4. A Guiné Bissau nâo é um Estado fédéral, nâo é uma federaçâo ou provincia da CEDEAO, a nossa soberania està acima dos compromissos politicos e de qualquer organizaçâo que seja.
5. Exortamos ainda ao Présidente da Répùblica da Guiné Bissau, Sua Excelência Dr. José Màrio VAZ para tomar medidas claras e intrangigentes para proteger os interesses sagrados da Naçâo contra os ataques internos e externos à repetiçâo.
Viva o povo da Guiné Bissau !
Paris dia 14 de Févreiro de 2018
Pela Diaspora Europa, o Députado 1° Suplente
Jorge Albino MONTEIRO
Fonte: dokainternacionaldenunciante
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quarta-feira, fevereiro 14, 2018
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Morreu líder da oposição do Zimbabwe, Morgan Tsvangirai
Morgan Tsvangirai falando a jornalistas em 2017
Morgan Tsvangirai encontrava-se hospitalizado na África do Sul
O líder da oposição do Zimbabwe, Morgan Tsvangirai, morreu nesta quarta-feira, 14, na África do Sul, confirmou à VOA a esposa do antigo primeiro-ministro.
Tsvangirai encontrava-se internado na África do Sul devido a um cancro e recentemente tinha nomeado um sucessor para o Movimento para a Mudança Democrática (MDC).
Tsvangirai tinha 65 anos de idade.
Morgan Tsvangirai: de mineiro a sindicalista e político
Tsvangirai chegou a desempenhar o cargo de primeiro-ministro do país, depois do acordo de divisão de poder estabelecido com o então Presidente Robert Mugabe depois das eleições de Setembro de 2008.
Afastado mais tarde por Mugabe, liderou até à morte o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), principal partido da oposição do país.
VOA
Morgan Tsvangirai encontrava-se hospitalizado na África do Sul
O líder da oposição do Zimbabwe, Morgan Tsvangirai, morreu nesta quarta-feira, 14, na África do Sul, confirmou à VOA a esposa do antigo primeiro-ministro.
Tsvangirai encontrava-se internado na África do Sul devido a um cancro e recentemente tinha nomeado um sucessor para o Movimento para a Mudança Democrática (MDC).
Tsvangirai tinha 65 anos de idade.
Morgan Tsvangirai: de mineiro a sindicalista e político
Tsvangirai chegou a desempenhar o cargo de primeiro-ministro do país, depois do acordo de divisão de poder estabelecido com o então Presidente Robert Mugabe depois das eleições de Setembro de 2008.
Afastado mais tarde por Mugabe, liderou até à morte o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), principal partido da oposição do país.
VOA
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quarta-feira, fevereiro 14, 2018
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