Pelo menos 30 pessoas morreram e 67 ficaram feridas hoje na Nigéria quando duas mulheres se fizeram explodir num mercado em Madagali (norte), num ataque atribuído ao grupo extremista Boko Haram.
De acordo com as autoridades, citadas pela AFP, as duas mulheres vestiam coletes-bomba e fizeram-se explodir ao mesmo tempo, em lados opostos do mercado alimentar.
O ataque ocorreu esta manhã, perto da fronteira com os Camarões e nos arredores de Sambisa, um local perto de um bastião do Boko Haram que as forças armadas da Nigéria têm bombardeado recentemente.
Os ataques do Boko Haram já mataram mais de 20 mil pessoas nos últimos sete anos, tendo criado 2,6 milhões de refugiados e levaram a uma enorme crise humanitária.
Por Lusa
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
Presidente do Parlamento guineense pede à comunidade para resolver crise
O presidente do Parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, reuniu-se hoje com os representantes da comunidade internacional para lhes pedir que ajudem a resolver a crise política no país.
Casamá pediu aos diplomatas que intervenham junto dos atores políticos guineenses para lhes solicitar "contenção e resfriamento" de posições.
O presidente do parlamento diz que está a procurar a melhor forma de acabar com a crise política que assola o país há mais de 15 meses e hoje reuniu-se hoje com os elementos do chamado 'P5', espaço de concertação que junta ONU, União Europeia, União Africana, CEDEAO e CPLP.
"O presidente do Parlamento pediu contenção e resfriamento de posições entre as partes para facilitar a tarefa da CEDEAO", na mediação da crise política guineense, disse Óscar Barbosa, conselheiro político do líder do hemiciclo da Guiné-Bissau.
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) mandatou o Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, para que medie a crise política na Guiné-Bissau e este prometeu anunciar, no próximo dia 17, os resultados das consultas que conduziu na capital do seu país, em outubro.
Cipriano Cassamá quer que as partes envolvidas na crise política guineense não tomem nenhuma posição até dia 17, altura em que Condé irá pronunciar-se sobre a figura de consenso que teria sido escolhida para primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
Para clarificar o que teria ficado decidido no chamado Acordo de Conacri, Cassamá deslocou-se até a Guiné-Conacri na semana passada e hoje transmitiu aos elementos da comunidade internacional o que falou com Alpha Condé.
O líder do parlamento guineense pediu também aos representantes da comunidade internacional que aguardem pela cimeira de chefes de Estado da CEDEAO, a ter lugar na cidade nigeriana de Abuja, para se posicionarem sobre se apoiam ou não o governo que for instituído na Guiné-Bissau.
O Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeou o general na reserva Umaro Embaló como primeiro-ministro, mas três dos cinco partidos com representação parlamentar recusam-se a integrar o governo que Embaló vai formar.
Acusam o chefe de Estado de ter furado o Acordo de Conacri ao nomear Embaló sem que este tenha merecido o consenso das partes signatárias do acordo.
NAOM
O presidente do parlamento diz que está a procurar a melhor forma de acabar com a crise política que assola o país há mais de 15 meses e hoje reuniu-se hoje com os elementos do chamado 'P5', espaço de concertação que junta ONU, União Europeia, União Africana, CEDEAO e CPLP.
"O presidente do Parlamento pediu contenção e resfriamento de posições entre as partes para facilitar a tarefa da CEDEAO", na mediação da crise política guineense, disse Óscar Barbosa, conselheiro político do líder do hemiciclo da Guiné-Bissau.
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) mandatou o Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, para que medie a crise política na Guiné-Bissau e este prometeu anunciar, no próximo dia 17, os resultados das consultas que conduziu na capital do seu país, em outubro.
Cipriano Cassamá quer que as partes envolvidas na crise política guineense não tomem nenhuma posição até dia 17, altura em que Condé irá pronunciar-se sobre a figura de consenso que teria sido escolhida para primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
Para clarificar o que teria ficado decidido no chamado Acordo de Conacri, Cassamá deslocou-se até a Guiné-Conacri na semana passada e hoje transmitiu aos elementos da comunidade internacional o que falou com Alpha Condé.
O líder do parlamento guineense pediu também aos representantes da comunidade internacional que aguardem pela cimeira de chefes de Estado da CEDEAO, a ter lugar na cidade nigeriana de Abuja, para se posicionarem sobre se apoiam ou não o governo que for instituído na Guiné-Bissau.
O Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeou o general na reserva Umaro Embaló como primeiro-ministro, mas três dos cinco partidos com representação parlamentar recusam-se a integrar o governo que Embaló vai formar.
Acusam o chefe de Estado de ter furado o Acordo de Conacri ao nomear Embaló sem que este tenha merecido o consenso das partes signatárias do acordo.
NAOM
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sexta-feira, dezembro 09, 2016
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CONTINUA LISONJA FÚTIL
Para guineenses a democracia é fazer eleição, ganhar eleições e estar na campanha de eleições, todavia, querem ser democratas mais que assumem ser (...)
Os outros fatores não contam, e nem constam no significado da verdadeira democracia: hospitais, estradas , água, luz, emprego e prosperidade, estes não são conotados com a democracia, somente eleição.
Mais o que eles chamam da democracia é intrinsecamente uma trapaça, um modelo encontrado para roubar, para si dar bem na vida, uma insana ambição declarado de saque de erário público, e cinicamente chamam isso da democracia.
Um país onde falta quase tudo, ser intelectual é pecado capital, internet virou uma nova terreno fértil, contra os que tentam mudar esse inverdade, tratam-lhes com outracismo, para poder sustentar a inverdade propalada que estamos bem, e so precisamos renovar eleições que vai estar tudo bem , quantos eleições fizemos e sempre deu tudo mal?
Vejam a horda de incompetência que abunda em todos sectores, fruto de politiquece, ainda na função pública , graças , é que somos muito bons em empregar, amigos , sobrinhos, primos e namorada/os ,entretanto, ainda continuamos a nomear eleição como saida viável?
E país a caminhar para autodestruição e pessoas querem se dar bem através de eleição, portanto, fazem congressos nos vossos partidos e deixam este país em paz.
Carlos sambu / foto Bill Vieira Uffe
Os outros fatores não contam, e nem constam no significado da verdadeira democracia: hospitais, estradas , água, luz, emprego e prosperidade, estes não são conotados com a democracia, somente eleição.
Mais o que eles chamam da democracia é intrinsecamente uma trapaça, um modelo encontrado para roubar, para si dar bem na vida, uma insana ambição declarado de saque de erário público, e cinicamente chamam isso da democracia.
Um país onde falta quase tudo, ser intelectual é pecado capital, internet virou uma nova terreno fértil, contra os que tentam mudar esse inverdade, tratam-lhes com outracismo, para poder sustentar a inverdade propalada que estamos bem, e so precisamos renovar eleições que vai estar tudo bem , quantos eleições fizemos e sempre deu tudo mal?
Vejam a horda de incompetência que abunda em todos sectores, fruto de politiquece, ainda na função pública , graças , é que somos muito bons em empregar, amigos , sobrinhos, primos e namorada/os ,entretanto, ainda continuamos a nomear eleição como saida viável?
E país a caminhar para autodestruição e pessoas querem se dar bem através de eleição, portanto, fazem congressos nos vossos partidos e deixam este país em paz.
Carlos sambu / foto Bill Vieira Uffe
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sexta-feira, dezembro 09, 2016
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'Mulher gato' atacou namorado com tesoura e atirou-lhe cera quente
A imprensa britânica já divulgou as primeiras fotografias da cara do ex-namorado de Joceylyn Wildenstein.
Joceylyn Wildenstein, mais conhecida por ‘mulher-gato’, foi acusada de atacar a cara do seu namorado Lloyd Klein com uma tesoura, cera quente e com as suas unhas. A mulher bilionária, de 76 anos, ficou conhecida por este nome depois de gastar milhões em cirurgias faciais que lhe permitissem ter expressões felinas.
Lloyd Klein, conhecido designer de moda, foi atacado no apartamento de ambos na Trump Tower, em Nova Iorque, Estados Unidos, noticia o Standard. Segundo relatos, o homem – cujos clientes incluem famosos como Nicki Minaj ou Joan Collins – terá fechado a mulher dentro do armário para a tentar acalmar até a polícia chegar ao local.
Esta semana Wildenstein já compareceu num tribunal em Manhattan, acusada pelo ataque. Alegadamente a discussão terá começado quando Joceylyn se queixou ao marido de que ele passava demasiado tempo nas redes sociais e terá atirado uma vela contra o homem.
“Eles tiveram um jantar calmo, estava tudo normal, até Joceylyn se irritar”, disse fonte próxima. “O Lloyd estava no portátil e não lhe estava a prestar atenção suficiente. Ela começou a gritar para ele largar o computador, depois pegou numa vela e atirou a cera contra ele”, acrescentou.
Afirmando ainda que Klein terá pedido à namorada para se acalmar, a mesma continuou irritada e “atacou-o na cara com as unhas, que são bastante afiadas, antes de pegar na tesoura e atacá-lo”. Depois de negar receber ajuda médica, o namorado também garantiu que não trancou a namorada dentro armário.
NAOM
Joceylyn Wildenstein, mais conhecida por ‘mulher-gato’, foi acusada de atacar a cara do seu namorado Lloyd Klein com uma tesoura, cera quente e com as suas unhas. A mulher bilionária, de 76 anos, ficou conhecida por este nome depois de gastar milhões em cirurgias faciais que lhe permitissem ter expressões felinas.
Lloyd Klein, conhecido designer de moda, foi atacado no apartamento de ambos na Trump Tower, em Nova Iorque, Estados Unidos, noticia o Standard. Segundo relatos, o homem – cujos clientes incluem famosos como Nicki Minaj ou Joan Collins – terá fechado a mulher dentro do armário para a tentar acalmar até a polícia chegar ao local.
Esta semana Wildenstein já compareceu num tribunal em Manhattan, acusada pelo ataque. Alegadamente a discussão terá começado quando Joceylyn se queixou ao marido de que ele passava demasiado tempo nas redes sociais e terá atirado uma vela contra o homem.
“Eles tiveram um jantar calmo, estava tudo normal, até Joceylyn se irritar”, disse fonte próxima. “O Lloyd estava no portátil e não lhe estava a prestar atenção suficiente. Ela começou a gritar para ele largar o computador, depois pegou numa vela e atirou a cera contra ele”, acrescentou.
Afirmando ainda que Klein terá pedido à namorada para se acalmar, a mesma continuou irritada e “atacou-o na cara com as unhas, que são bastante afiadas, antes de pegar na tesoura e atacá-lo”. Depois de negar receber ajuda médica, o namorado também garantiu que não trancou a namorada dentro armário.
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sexta-feira, dezembro 09, 2016
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“TRÊS MILITARES DA ESCOLTA PRESIDENCIAL ACIDENTADOS CORREM RISCO DE VIDA EM LISBOA”
“Tratam-se de Oliveira Binaté Biaia, amputado o pé no local do acidente, devia ser submetido ao tratamento prótes, Tcherno Djaló e Mussá Caifa Djabam fraturas dos pés deviam ser submetidos operação cirúrgica ambos na Fundação Ricardo Sanhá, mas por agora, a referida “fundação não assume nada e foram abandonados a sua sorte”, disse familiar.
Em conferência de imprensa sexta-feira 09 de dezembro em Bissau, o porta-voz dos familiares das vítimas considera o ato de “falta de vontade e responsabilidades do Estado guineense para com os seus servidores”. Uma vez que os militares foram sinistrados no pleno exercício das suas funções em defesa do Presidente da República.
José Biaia disse ainda que, cada militar sinistrado recebeu do Presidente da República cem mil francos CFA, do ex-primeiro-ministro, Carlos Correia oitenta mil francos cfa e do general Biaguê N’tantan, cem mil francos cfa, Para efeito de tratamento e alimentação. Os três militares foram evacuados dois meses após o acidente no âmbito de acordo entre as autoridades guineenses e a Fundação Ricardo Sanhá, agora, “colocados num estado de abandono em Lisboa, entre a vida e a morte”.
De acordo ainda com os familiares, o filho de um dos militares em causa, está gravemente doente no Hospital Militar sem tratamento adequado devido a falta de dinheiro para o efeito.
Como se não bastasse, conforme explicaram familiares, está em curso a distribuição de género alimentícios nas instalações da Marinha de Guerra Nacional, mas os três militares não foram contemplados e os seus “filhos abandonados em Bissau”.
José Biaia estranha-se o acordo celebrado pelas autoridades guineense e a Fundação Ricardo Sanhá que segundo disse os pacientes foram evacuados para Lisboa sem junta-medica e colocados num hospital civil e não militar.
Notabanca
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sexta-feira, dezembro 09, 2016
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CHIMPANZÉS VOLTAM ATACAR PROVOCANDO FERIMENTOS GRAVES AOS VITIMAS EM EMPADA
Três meses depois, os chimpanzés voltaram a atacar na última segunda-feira, 05 de dezembro, no setor de Empada, região de Quinara.
Desta vez a vítima foi uma criança de 10 anos, O animal selvagem feriu gravemente o menor, que além de levar sessenta (60) pontos de costuração, perdeu ainda um dedo inferior do pé direito.Geralmente, as vítimas dos ataques dos chimpanzés são crianças de idades compreendidas entre os cinco (5) a dez (10) anos. Este último caso aconteceu mesmo dentro da cidade de Empada, ou seja, a menos de setenta (70) metros do centro de saúde setorial e a escassos metros da missão católica local, assim como da Escola Comunitária Ambiental (ECA).
Segundo os relatos do professor Cesário Quartel da Silva, a criança foi atacada barbaramente pelo chimpanzé por volta das onze (11) horas de manhã, quando a vítima e três outros colegas foram à procura de calabaceira (fruto silvestre) e de regresso, a criança foi agredida por Chimpanzé que os seguia de volta à casa. Depois de um grito de socorro, vítima, foi socorrido por um dos jovens que estava na zona de agressão.
“As crianças estavam numa limpeza na ECA, inaugurada no último fim-de-semana. As salas estavam sujas e era necessário deixa-las num ambiente confortável. Despois dos trabalhos na escola decidiram ir buscar calabaceira, o sítio onde foram procurar calabaceira não dista da ECA. De volta foram seguidos por chimpanzé, que acabou por atingir gravemente a vítima. O resto de outras se dispersou do animal e conseguiu escapar-se do perigo. Bacar N´tchassó que ficou no local por conta própria não conseguiu e foi dominado pelo animal, que deixou ferimentos um pouco por todo corpo do menor”, explicou Cesário Quartel da Silva numa entrevista telefónica ao jornal ‘O Democrata’.
A gravidade das lesões sofridas pelo menor foram reportadas pela equipa médica do centro de saúde de Empada (Hospital Rui Djassi). Segundo as informações médicas, Bacar N’tchassó vai precisar de uma intervenção cirúrgico-plástica devido às lesões graves, sobretudo na parte direita do rosto, se não ficaria com uma enorme cicatriz traumatizante.
Setor de Empada já registou, de outubro a 5 dezembro de 2016, sete agressões de chimpanzés, apenas uma não foi grave, as seis outras todas foram graves, conforme relatos médicos.
Conosaba com Notabanca
Desta vez a vítima foi uma criança de 10 anos, O animal selvagem feriu gravemente o menor, que além de levar sessenta (60) pontos de costuração, perdeu ainda um dedo inferior do pé direito.Geralmente, as vítimas dos ataques dos chimpanzés são crianças de idades compreendidas entre os cinco (5) a dez (10) anos. Este último caso aconteceu mesmo dentro da cidade de Empada, ou seja, a menos de setenta (70) metros do centro de saúde setorial e a escassos metros da missão católica local, assim como da Escola Comunitária Ambiental (ECA).
Segundo os relatos do professor Cesário Quartel da Silva, a criança foi atacada barbaramente pelo chimpanzé por volta das onze (11) horas de manhã, quando a vítima e três outros colegas foram à procura de calabaceira (fruto silvestre) e de regresso, a criança foi agredida por Chimpanzé que os seguia de volta à casa. Depois de um grito de socorro, vítima, foi socorrido por um dos jovens que estava na zona de agressão.
“As crianças estavam numa limpeza na ECA, inaugurada no último fim-de-semana. As salas estavam sujas e era necessário deixa-las num ambiente confortável. Despois dos trabalhos na escola decidiram ir buscar calabaceira, o sítio onde foram procurar calabaceira não dista da ECA. De volta foram seguidos por chimpanzé, que acabou por atingir gravemente a vítima. O resto de outras se dispersou do animal e conseguiu escapar-se do perigo. Bacar N´tchassó que ficou no local por conta própria não conseguiu e foi dominado pelo animal, que deixou ferimentos um pouco por todo corpo do menor”, explicou Cesário Quartel da Silva numa entrevista telefónica ao jornal ‘O Democrata’.
A gravidade das lesões sofridas pelo menor foram reportadas pela equipa médica do centro de saúde de Empada (Hospital Rui Djassi). Segundo as informações médicas, Bacar N’tchassó vai precisar de uma intervenção cirúrgico-plástica devido às lesões graves, sobretudo na parte direita do rosto, se não ficaria com uma enorme cicatriz traumatizante.
Setor de Empada já registou, de outubro a 5 dezembro de 2016, sete agressões de chimpanzés, apenas uma não foi grave, as seis outras todas foram graves, conforme relatos médicos.
Conosaba com Notabanca
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sexta-feira, dezembro 09, 2016
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PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR INFORMA O "P5" DA SUA MISSÃO À CONAKRY.
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sexta-feira, dezembro 09, 2016
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Cabo Verde assume presidência do programa de cooperação PALOP e Timor-Leste/UE
Cabo Verde vai assumir a presidência política rotativa do programa de Cooperação PALOP e Timor-Leste com a União Europeia, anunciou hoje, na cidade da Praia, a presidência cessante, assegurada por São Tomé e Príncipe.
Representantes do Fundo Europeu de Desenvolvimento dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste estão reunidos hoje em Cabo Verde com representantes da União Europeia.
A reunião visa fazer um ponto de situação do programa de cooperação da UE com Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste bem como identificar e sinalizar projetos a serem financiados no âmbito do 11º Fundo de Europeu de Desenvolvimento, a vigorar até 2020 com uma dotação orçamental de 30 milhões de euros.
O ministro das Finanças Olavo Correia, representante de Cabo Verde neste programa, adiantou que as "linhas fundamentais" da presidência cabo-verdiana passam pelo "aprofundamento dos valores da democracia, do estado de direito, da tolerância, do combate ao terrorismo e ao tráfico e a mobilidade das pessoas no espaço da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), mas também na sua relação com União Europeia".
Olavo Correia assumiu ainda a orientação de "aproveitar todos os fundos que existem para suportar as estratégias de desenvolvimento" de cada um dos países.
"Estaremos todos juntos, organizados para que possamos aproveitar estar oportunidades e colocá-las ao serviço do desenvolvimento dos nossos países", acrescentou Olavo Correia.
O ministro cabo-verdiano admitiu que em quadros de apoio anteriores nem sempre se conseguiu aproveitar todos os fundos disponíveis, mas mostrou-se otimista quanto aos níveis de execução do atual quadro de financiamento.
"É sempre difícil quando temos países com estádios diferentes de desenvolvimento, funcionamento diferente ao nível da administração pública, em espaços geográficos diferenciados. Há sempre dificuldades de coordenação e isso dificultou em alguns momentos os desenvolvimentos dos projetos, mas neste momento estamos já com um quadro ajustado e moderno que permita que os projetos sejam executados com normalidade", disse.
CFF // JMR
Lusa/Fim
Representantes do Fundo Europeu de Desenvolvimento dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste estão reunidos hoje em Cabo Verde com representantes da União Europeia.
A reunião visa fazer um ponto de situação do programa de cooperação da UE com Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste bem como identificar e sinalizar projetos a serem financiados no âmbito do 11º Fundo de Europeu de Desenvolvimento, a vigorar até 2020 com uma dotação orçamental de 30 milhões de euros.
O ministro das Finanças Olavo Correia, representante de Cabo Verde neste programa, adiantou que as "linhas fundamentais" da presidência cabo-verdiana passam pelo "aprofundamento dos valores da democracia, do estado de direito, da tolerância, do combate ao terrorismo e ao tráfico e a mobilidade das pessoas no espaço da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), mas também na sua relação com União Europeia".
Olavo Correia assumiu ainda a orientação de "aproveitar todos os fundos que existem para suportar as estratégias de desenvolvimento" de cada um dos países.
"Estaremos todos juntos, organizados para que possamos aproveitar estar oportunidades e colocá-las ao serviço do desenvolvimento dos nossos países", acrescentou Olavo Correia.
O ministro cabo-verdiano admitiu que em quadros de apoio anteriores nem sempre se conseguiu aproveitar todos os fundos disponíveis, mas mostrou-se otimista quanto aos níveis de execução do atual quadro de financiamento.
"É sempre difícil quando temos países com estádios diferentes de desenvolvimento, funcionamento diferente ao nível da administração pública, em espaços geográficos diferenciados. Há sempre dificuldades de coordenação e isso dificultou em alguns momentos os desenvolvimentos dos projetos, mas neste momento estamos já com um quadro ajustado e moderno que permita que os projetos sejam executados com normalidade", disse.
CFF // JMR
Lusa/Fim
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sexta-feira, dezembro 09, 2016
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Energia elétrica - EAGB promete fornecimento permanente a partir da próxima semana
(ANG) – A Empresa da Eletricidade e Àguas da Guiné-Bissau(EAGB) assegurou quarta-feira que vai fornecer a energia elétrica 24/24 horas a partir da próxima semana aos seus clientes.
A garantia do director geral da EAGB em conferencia de imprensa para explicar a situacao de fornecimento irregularidade da electricidade que se tem verificado nos ultimos tempos em Bissau.
“O apagão registado na cidade de Bissau nos primeiros dias deste mês foi devido a uma avaria no grupo de geradores, motivada pela sobre-carga, uma vez que neste momento a procura é superior a oferta”, René de Barros esclareceu.
René Barros acrescentou a situacao dos ultimos dias relaciona-se tambem com ensaios que se efectua num dos grupos de geradores que a EAGB acabou de alugar de uma empresa estrangeira, a qual nao referiu e muito menos citou as condicoes, para desta forma fazer face a procura que "neste momento está acima da capacidade de produção da EAGB".
“Com instalação destes grupos e até o final da semana a EAGB estará em condições de aumentar a sua capacidade de produção de 10 para 15 mega”, assegurou o Director geral.
Aquele responsável reconheceu, contudo, que o serviço que a empresa oferece aos seus clientes em termos de fornecimento de energia, fica aquem do desejado, pelo que deixou promessa de que a EAGB se empenhara mais no sentido de melhorar os seus serviços.
René Barros perspectiva melhores dias em termos de fornecimentos, sobretudo ao referir-se ao início das obras de construção da nova Central Elétrica em Bôr com capacidade de produção de 15 mega, financiada pelo Banco Oeste Africano de Desenvolvimento (BOAD).
Garantiu tambem o projecto de energia electrica enquandrado pela Organização para Aproveitamento da Bacia do Rio Gâmbia(OMVG). Assim, afirmou que a barragem de Kaleta se encontra pronta a funcionar, restando a parte guineense criar condições para receber a corrente eléctrica a partir da mesma.
ANG/LPG/ÂC/JAM
A garantia do director geral da EAGB em conferencia de imprensa para explicar a situacao de fornecimento irregularidade da electricidade que se tem verificado nos ultimos tempos em Bissau.
“O apagão registado na cidade de Bissau nos primeiros dias deste mês foi devido a uma avaria no grupo de geradores, motivada pela sobre-carga, uma vez que neste momento a procura é superior a oferta”, René de Barros esclareceu.
René Barros acrescentou a situacao dos ultimos dias relaciona-se tambem com ensaios que se efectua num dos grupos de geradores que a EAGB acabou de alugar de uma empresa estrangeira, a qual nao referiu e muito menos citou as condicoes, para desta forma fazer face a procura que "neste momento está acima da capacidade de produção da EAGB".
“Com instalação destes grupos e até o final da semana a EAGB estará em condições de aumentar a sua capacidade de produção de 10 para 15 mega”, assegurou o Director geral.
Aquele responsável reconheceu, contudo, que o serviço que a empresa oferece aos seus clientes em termos de fornecimento de energia, fica aquem do desejado, pelo que deixou promessa de que a EAGB se empenhara mais no sentido de melhorar os seus serviços.
René Barros perspectiva melhores dias em termos de fornecimentos, sobretudo ao referir-se ao início das obras de construção da nova Central Elétrica em Bôr com capacidade de produção de 15 mega, financiada pelo Banco Oeste Africano de Desenvolvimento (BOAD).
Garantiu tambem o projecto de energia electrica enquandrado pela Organização para Aproveitamento da Bacia do Rio Gâmbia(OMVG). Assim, afirmou que a barragem de Kaleta se encontra pronta a funcionar, restando a parte guineense criar condições para receber a corrente eléctrica a partir da mesma.
ANG/LPG/ÂC/JAM
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sexta-feira, dezembro 09, 2016
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Economia - Conselho Nacional de Crédito sugere o reforço do financiamento da economia
(ANG) – O Conselho Nacional de Crédito sugeriu aos Bancos Comerciais do país no sentido de reforçar o financiamento da economia nacional, particularmente o sector agrícola.
O pedido teve lugar hoje Durante o quarto encontro trimestral do CNC com a Direcção Nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental(BCEAO).
Os membros do CNC recomendaram ainda a melhoria do ambiente de negócios nomeadamente uma melhor organização do circuíto de produção e da comercialização, por forma a permitir o Estado a aumentar a receita fiscal.
No encontro, os membros desta colectividade foram informados que a taxa de inflação registada pelo Índice Harmonizado dos Preços ao Consumidor(IHPC), estabilizou-se à volta dos 2,6 por centos nos finais do mês de setembro findo, o mesmo registado no final de Junho de 2016.
Portanto, comparado com o ano passado, a inflação baixou de 1,1 por cento.
Os membros concluiram ser necessaria a diversificação da produção local, com vista a reduzir os factores de riscos. Tomaram ainda conhecimento do nível de crescimento económico projectados para 2016 e 2017 estimados em 5,4 por cento respectivamente.
ANG/ÂC/JAM
O pedido teve lugar hoje Durante o quarto encontro trimestral do CNC com a Direcção Nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental(BCEAO).
Os membros do CNC recomendaram ainda a melhoria do ambiente de negócios nomeadamente uma melhor organização do circuíto de produção e da comercialização, por forma a permitir o Estado a aumentar a receita fiscal.
No encontro, os membros desta colectividade foram informados que a taxa de inflação registada pelo Índice Harmonizado dos Preços ao Consumidor(IHPC), estabilizou-se à volta dos 2,6 por centos nos finais do mês de setembro findo, o mesmo registado no final de Junho de 2016.
Portanto, comparado com o ano passado, a inflação baixou de 1,1 por cento.
Os membros concluiram ser necessaria a diversificação da produção local, com vista a reduzir os factores de riscos. Tomaram ainda conhecimento do nível de crescimento económico projectados para 2016 e 2017 estimados em 5,4 por cento respectivamente.
ANG/ÂC/JAM
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sexta-feira, dezembro 09, 2016
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Violencia e Genero - "Não se pode falar da paz enquanto metade da população sofre de violência", diz Primeira-Dama
(ANG ) – A Primeira Dama afirmou quarta-feira que não se pode falar da paz quando mais de metade da população na Guiné-Bissau sofre com a desigualdade e violência baseada no género.
Mária Rosa Vaz, que falava no acto de encerramento de um seminario organizado pela Rede de Mulheres Mediadoras disse que mais metade das mulheres guineenses continua ainda sujeita a várias formas de violências, nomeadamente estrutural, social, física e psicológica.
"Tudo isso contribui para a exclusão ou afastamento das mulheres na esfera de decisão", enfatizou a Primeira-Dama, que advogou para a paz entre homens e mulheres, pois, como disse, este conceito nao pode ser separado do do desenvolvimento.
Rosa Vaz adiantou que a criacao da nova Rede significa uma esperança de que é possível por cobro barreiras culturais, sociais e religiosas e promover igualdade de género e o direito humano das mulheres.
A concluir, prometeu apoiar a nova Rede, a qual espera que venha a contribuir na consolidação da paz no país rumo ao desenvolvimento.
ANG/Radio Jovem
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O novo primeiro Ministro General UMARO ISSOKO mostrando como sempre o seu lado humano. SISSOKO recebeu a ex primeira dama Mariama SANHA no seu gabinete ouvindo a preocupação da mesma relacionado com a fundação NINHO DA CRIANÇA.
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sexta-feira, dezembro 09, 2016
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Angola e Guiné-Bissau estiveram sob escutas
O jornal francês Le Monde revelou, hoje, que 20 países africanos estiveram na mira dos serviços secretos ingleses entre 2008 e 2010, nomeadamente Angola e Guiné-Bissau. Eugénio de Costa Almeida, investigador associado do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL, considera que as escutas são habituais entre as grandes potências, ainda que sublinhe que se trate “indiscutivelmente” de uma violação da soberania politica, estratégica e económica dos países africanos.
A investigação do Le Monde, em colaboração com o "site" norte-americano "The Intercept", baseou-se nos arquivos fornecidos por Edward Snowden, antigo consultor da NSA, Agência Nacional de Segurança norte-americana, que se encontra refugiado na Rússia desde que revelou o escândalo das escutas planetárias, em 2013.
Nesta entrevista, Eugénio de Costa Almeida, investigador associado do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL, analisa as razões e as eventuais consequências das escutas a líderes de 20 países africanos, nomeadamente de Angola e Guiné-Bissau.
De acordo com o Le Monde, Angola teria sido alvo de uma "escuta política e estratégica", ou seja, os alvos das escutas teriam sido o presidente e os seus conselheiros. Quanto à Guiné-Bissau, ter-se-ia tratado de uma "escuta diplomática", isto é, teriam sido gravadas as comunicações do chefe da Diplomacia e/ou conselheiros diplomáticos, embaixadas guineenses em outros países e personalidades a trabalhar para a ONU e para a União Africana.
RFI
A investigação do Le Monde, em colaboração com o "site" norte-americano "The Intercept", baseou-se nos arquivos fornecidos por Edward Snowden, antigo consultor da NSA, Agência Nacional de Segurança norte-americana, que se encontra refugiado na Rússia desde que revelou o escândalo das escutas planetárias, em 2013.
Nesta entrevista, Eugénio de Costa Almeida, investigador associado do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL, analisa as razões e as eventuais consequências das escutas a líderes de 20 países africanos, nomeadamente de Angola e Guiné-Bissau.
De acordo com o Le Monde, Angola teria sido alvo de uma "escuta política e estratégica", ou seja, os alvos das escutas teriam sido o presidente e os seus conselheiros. Quanto à Guiné-Bissau, ter-se-ia tratado de uma "escuta diplomática", isto é, teriam sido gravadas as comunicações do chefe da Diplomacia e/ou conselheiros diplomáticos, embaixadas guineenses em outros países e personalidades a trabalhar para a ONU e para a União Africana.
RFI
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sexta-feira, dezembro 09, 2016
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Naquela que é a minha primeira aparição pública enquanto Primeiro-ministro de consenso, presidi hoje e com satisfação, a cerimónia do encerramento de VI Fórum sobre a justiça criminal, cujo a organização foi apoiada técnica e financeiramente pelas Nações Unidas.
A ONU é um parceiro incontornável da Guiné-Bissau, desde os primórdios da nossa independência por isso, o meu muito obrigado as Nações Unidas em particular o representante especial do Secretário-geral na Guiné-Bissau meu amigo e irmão DR. Módibo Toure.
Quero vos assegurar por esta ocasia que, enquanto eu ser chefe de governo na Guiné-Bissau as decisões judiciais são para cumprir.
Muito obrigado.
Fotos: Umaro El Mocktar Sissoko Embaló via facebook
Umaro El Mocktar Sissoko Embaló |
Muito obrigado.
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sexta-feira, dezembro 09, 2016
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Trump diz que quando tomar posse a China começará a "respeitar as regras do jogo"
O Presidente eleito dos Estados Unidos da América, Donald Trump, disse na quinta-feira que quando tomar posse, a 20 de janeiro, a China começará a "respeitar as regras do jogo".
"A China é responsável por quase metade do nosso défice comercial e a China não é uma economia de mercado, eles não respeitam as regras do jogo e chegou a hora de o começarem a fazer. Têm de o fazer", disse Trump em Des Moines, Iowa, num comício.
Segundo Trump, a China tem "uma dívida massiva em propriedade intelectual", "impõe impostos injustos" às empresas norte-americanas, "não ajuda com a Coreia do Norte como deveria" e também não respeita as regras do jogo quando desvaloriza a sua moeda e faz 'dumping' (venda de produtos abaixo do preço de custo) ou concorrência desleal.
"Fora isto, [os chineses] têm sido maravilhosos", ironizou.
Trump surgiu neste comício, com que celebrou a sua eleição há um mês, ao lado do governador do estado do Iowa, Terry Branstad, que na quarta-feira escolheu para ser o próximo embaixador dos Estados Unidos na China.
Branstad considera o Presidente da China, Xi Jinping, um "velho amigo".
"Muita gente queria esse cargo [de embaixador em Pequim]. Já sabem, não é um cargo mau, vive-se como um rei. Mas ele [Branstad] não quer viver como um rei, quer trabalhar nessa relação [dos EUA com a China]", disse Trump.
As relações entre Trump e Pequim começaram mal, depois de o Presidente eleito dos EUA ter falado por telefone com a Presidente de Taiwán, Tsai Ing-wen, naquele que foi o primeiro contacto de alto nível entre Washigton e Taipe desde 1979.
A China pediu explicações à Casa Branca e a Administração do ainda Presidente Barack Obama acabou por lembrar que o único Governo chinês que Washington reconhece é o de Pequim.
MP
Lusa/fim
"A China é responsável por quase metade do nosso défice comercial e a China não é uma economia de mercado, eles não respeitam as regras do jogo e chegou a hora de o começarem a fazer. Têm de o fazer", disse Trump em Des Moines, Iowa, num comício.
Segundo Trump, a China tem "uma dívida massiva em propriedade intelectual", "impõe impostos injustos" às empresas norte-americanas, "não ajuda com a Coreia do Norte como deveria" e também não respeita as regras do jogo quando desvaloriza a sua moeda e faz 'dumping' (venda de produtos abaixo do preço de custo) ou concorrência desleal.
"Fora isto, [os chineses] têm sido maravilhosos", ironizou.
Trump surgiu neste comício, com que celebrou a sua eleição há um mês, ao lado do governador do estado do Iowa, Terry Branstad, que na quarta-feira escolheu para ser o próximo embaixador dos Estados Unidos na China.
Branstad considera o Presidente da China, Xi Jinping, um "velho amigo".
"Muita gente queria esse cargo [de embaixador em Pequim]. Já sabem, não é um cargo mau, vive-se como um rei. Mas ele [Branstad] não quer viver como um rei, quer trabalhar nessa relação [dos EUA com a China]", disse Trump.
As relações entre Trump e Pequim começaram mal, depois de o Presidente eleito dos EUA ter falado por telefone com a Presidente de Taiwán, Tsai Ing-wen, naquele que foi o primeiro contacto de alto nível entre Washigton e Taipe desde 1979.
A China pediu explicações à Casa Branca e a Administração do ainda Presidente Barack Obama acabou por lembrar que o único Governo chinês que Washington reconhece é o de Pequim.
MP
Lusa/fim
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sexta-feira, dezembro 09, 2016
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UNICEF - Mais de 530 milhões de crianças vivem em países afetados por conflitos
Cerca de 535 milhões de crianças, quase uma em cada quatro, vivem em países afetados por conflitos ou catástrofes muitas vezes sem acesso a cuidados médicos, educação de qualidade, nutrição e proteção adequada, divulgou hoje a UNICEF.
Na África Subsaariana vivem perto de três quartos, 393 milhões, do total de crianças que vivem em países afetados por situações de emergência, a que se segue o Médio Oriente e o norte de África, onde residem 12% destas crianças, indicou o Fundo das Nações Unidas para a Infância.
Os novos dados serão divulgados no domingo pela UNICEF, data em que a organização assinala 70 anos de trabalho sem interrupção nos lugares mais difíceis do mundo para levar ajuda vital, apoio a longo prazo e esperança às crianças cujas vidas e futuros são ameaçados por conflitos, situações de emergência, pela pobreza, pelas desigualdades e pela discriminação.
O documento, "For Every Child, Hope -- UNICEF@70: 1946-2016", faz ainda uma retrospetiva do trabalho da organização.
Segundo o organismo da ONU, o impacto dos conflitos, das catástrofes naturais e das alterações climáticas estão a obrigar as crianças a abandonar as suas casas, a encurralá-las por detrás de linhas de confrontos e em risco de doenças, violência e exploração.
Perto de 50 milhões de crianças foram deslocadas, das quais mais de metade foram forçadas a abandonar as suas casas devido a conflitos.
Com a escalada da violência na Síria, o número de crianças que permanece em zonas sob cerco duplicou em menos de um ano, referiu a organização.
De acordo com a UNICEF, cerca de 500.000 crianças vivem atualmente em 16 zonas sob cerco no país, praticamente sem acesso a ajuda humanitária sustentada e serviços básicos.
No nordeste da Nigéria, perto de 1,8 milhões de pessoas estão deslocadas, das quais quase um milhão são crianças e no Afeganistão, cerca de metade das crianças em idade escolar primária não têm acesso à educação.
No Iémen, quase 10 milhões de crianças vivem em zonas afetadas pelo conflito e no Sudão do Sul, 59% das crianças em idade escolar primária estão fora da escola e uma em cada três escolas em zonas de conflito estão encerradas.
Mais de dois meses depois de o furação Matthew ter atingido o Haiti, mais de 90.000 crianças menores de cinco anos continuam a precisar de assistência.
As situações de emergência que as crianças mais vulneráveis enfrentam atualmente ameaçam comprometer os muitos progressos alcançados nas últimas décadas.
Desde 1990, o número de crianças que morrem antes dos cinco anos diminuiu para metade e centenas de milhões de crianças foram retiradas da pobreza.
As taxas de crianças em idade escolar primária sem acesso à educação diminuíram mais de 40% entre 1990 e 2014.
Em 2015, no mundo, a entidade e os seus parceiros trataram 2,9 milhões de crianças com subnutrição aguda grave.
NAOM
Na África Subsaariana vivem perto de três quartos, 393 milhões, do total de crianças que vivem em países afetados por situações de emergência, a que se segue o Médio Oriente e o norte de África, onde residem 12% destas crianças, indicou o Fundo das Nações Unidas para a Infância.
Os novos dados serão divulgados no domingo pela UNICEF, data em que a organização assinala 70 anos de trabalho sem interrupção nos lugares mais difíceis do mundo para levar ajuda vital, apoio a longo prazo e esperança às crianças cujas vidas e futuros são ameaçados por conflitos, situações de emergência, pela pobreza, pelas desigualdades e pela discriminação.
O documento, "For Every Child, Hope -- UNICEF@70: 1946-2016", faz ainda uma retrospetiva do trabalho da organização.
Segundo o organismo da ONU, o impacto dos conflitos, das catástrofes naturais e das alterações climáticas estão a obrigar as crianças a abandonar as suas casas, a encurralá-las por detrás de linhas de confrontos e em risco de doenças, violência e exploração.
Perto de 50 milhões de crianças foram deslocadas, das quais mais de metade foram forçadas a abandonar as suas casas devido a conflitos.
Com a escalada da violência na Síria, o número de crianças que permanece em zonas sob cerco duplicou em menos de um ano, referiu a organização.
De acordo com a UNICEF, cerca de 500.000 crianças vivem atualmente em 16 zonas sob cerco no país, praticamente sem acesso a ajuda humanitária sustentada e serviços básicos.
No nordeste da Nigéria, perto de 1,8 milhões de pessoas estão deslocadas, das quais quase um milhão são crianças e no Afeganistão, cerca de metade das crianças em idade escolar primária não têm acesso à educação.
No Iémen, quase 10 milhões de crianças vivem em zonas afetadas pelo conflito e no Sudão do Sul, 59% das crianças em idade escolar primária estão fora da escola e uma em cada três escolas em zonas de conflito estão encerradas.
Mais de dois meses depois de o furação Matthew ter atingido o Haiti, mais de 90.000 crianças menores de cinco anos continuam a precisar de assistência.
As situações de emergência que as crianças mais vulneráveis enfrentam atualmente ameaçam comprometer os muitos progressos alcançados nas últimas décadas.
Desde 1990, o número de crianças que morrem antes dos cinco anos diminuiu para metade e centenas de milhões de crianças foram retiradas da pobreza.
As taxas de crianças em idade escolar primária sem acesso à educação diminuíram mais de 40% entre 1990 e 2014.
Em 2015, no mundo, a entidade e os seus parceiros trataram 2,9 milhões de crianças com subnutrição aguda grave.
NAOM
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sexta-feira, dezembro 09, 2016
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País está de «boa saúde financeira» – banco central
O diretor nacional do Banco Central de Estados da Africa Ocidental (BCEAO) para a Guiné-Bissau, João Fadiá, defendeu esta quinta-feira que a saúde financeira do país «é boa» com as reservas cambiais a permitirem pagar as exportações durante 14 meses.
O responsável do BCEAO deu estas indicações numa conferência de imprensa após a reunião de balanço trimestral do desempenho dos bancos comerciais que operam na Guiné-Bissau cujas ações são supervisionadas pela instituição que dirige.
João Fadiá adiantou que o «desempenho foi bom também ao nível da inflação» que acabou por ser situar na ordem de 2,6 por cento quando a meta inicialmente prevista era de 3 por cento.
«Financeiramente a situação do país está boa, em termos das finanças públicas é outra coisa», disse o diretor nacional do BCEAO, remetendo para o Governo guineense uma resposta conclusiva.
O diretor do banco central guineense explicou que para a boa saúde financeira contribuiu a campanha de comercialização da castanha do caju, principal produto de exportação do país.
O país exportou cerca de 200 mil tonadas do caju em 2016.
João Fadiá indicou que perante os dados de que o BCEAO dispõe, o país conseguiu atingir todas as metas em termos da política monetária o que deixa antever boas perspetivas para 2017.
Uma boa campanha agrícola associada à retoma da assistência do Fundo Monetário Internacional (FMI) irão ajudar a Guiné-Bissau a conhecer melhor desempenho, precisou ainda João Fadiá.
Lusa/Faladepapagaio
O responsável do BCEAO deu estas indicações numa conferência de imprensa após a reunião de balanço trimestral do desempenho dos bancos comerciais que operam na Guiné-Bissau cujas ações são supervisionadas pela instituição que dirige.
João Fadiá adiantou que o «desempenho foi bom também ao nível da inflação» que acabou por ser situar na ordem de 2,6 por cento quando a meta inicialmente prevista era de 3 por cento.
«Financeiramente a situação do país está boa, em termos das finanças públicas é outra coisa», disse o diretor nacional do BCEAO, remetendo para o Governo guineense uma resposta conclusiva.
O diretor do banco central guineense explicou que para a boa saúde financeira contribuiu a campanha de comercialização da castanha do caju, principal produto de exportação do país.
O país exportou cerca de 200 mil tonadas do caju em 2016.
João Fadiá indicou que perante os dados de que o BCEAO dispõe, o país conseguiu atingir todas as metas em termos da política monetária o que deixa antever boas perspetivas para 2017.
Uma boa campanha agrícola associada à retoma da assistência do Fundo Monetário Internacional (FMI) irão ajudar a Guiné-Bissau a conhecer melhor desempenho, precisou ainda João Fadiá.
Lusa/Faladepapagaio
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sexta-feira, dezembro 09, 2016
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Falta de governo na Guiné-Bissau aumenta pobreza e corrupção
A falta de governo na Guiné-Bissau tem contribuído para o aumento da pobreza e da corrupção no aparelho do Estado, alertou hoje o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto da Silva.
O Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeou o general na reserva Umaro Sissoco Embaló como primeiro-ministro a 18 de novembro, mas este ainda não formou um governo.
Augusto da Silva afirmou hoje que a crise política que assola a Guiné-Bissau tem levado a que o país deixe de contar com políticas públicas devido a "ausência de um governo legítimo" para as elaborar.
Para o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, "a culpa é do Presidente da República" que, disse, não consegue convencer os partidos políticos a aderirem o executivo de Sissoco Embaló.
Augusto da Silva diz que "há mais de um ano que não tem havido políticas públicas", um vez que desde agosto de 2015 o país deixou de contar com um governo com legitimidade para apresentar ao Parlamento um orçamento e o plano de ação.
Aquele responsável disse também que o facto tem levado à deterioração do respeito pelos direitos humanos, a um aumento de pobreza e a tem feito com que a corrupção acelere na administração pública por falta de controlo.
NAOM
O Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeou o general na reserva Umaro Sissoco Embaló como primeiro-ministro a 18 de novembro, mas este ainda não formou um governo.
Augusto da Silva afirmou hoje que a crise política que assola a Guiné-Bissau tem levado a que o país deixe de contar com políticas públicas devido a "ausência de um governo legítimo" para as elaborar.
Para o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, "a culpa é do Presidente da República" que, disse, não consegue convencer os partidos políticos a aderirem o executivo de Sissoco Embaló.
Augusto da Silva diz que "há mais de um ano que não tem havido políticas públicas", um vez que desde agosto de 2015 o país deixou de contar com um governo com legitimidade para apresentar ao Parlamento um orçamento e o plano de ação.
Aquele responsável disse também que o facto tem levado à deterioração do respeito pelos direitos humanos, a um aumento de pobreza e a tem feito com que a corrupção acelere na administração pública por falta de controlo.
NAOM
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sexta-feira, dezembro 09, 2016
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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
Editorial: MALDITA CRISE versus BENDITA TRANSIÇÃO POLÍTICA GUINEENSE
O título proposto não tem nada de contraste ou ambiguidade. É, sim, a conclusão resultante do olhar psico-sociológica da mutação política guineense na crise vigente que teimosamente ofusca de que maneira a esperança de um povo, de uma geração.
A maioria dos guineenses e cidadãos estrangeiros atentos à situação do país, independentemente de sensibilidade política que cada um defende, partilham a ideia em como a atual crise é grave, gravíssimo, e os políticos bateram records jamais visto na história desta pátria idealizada por Amílcar Cabral e seus combatentes da liberdade.
Assim, convenhamos que esta crise política é “maldita”, por ser demasiada longa, frustrante. Se o martirizado povo tentou esperar por melhores dias há quarenta anos da independência do jugo colonial e da dependência do PAIGC, neste momento mesmo com sono profundo, sonhar é praticamente uma equação impossível.
O que terá acontecido? Por que é que a crise durou tanto? Nunca terá existido crise desta dimensão? Estaríamos perante uma “boa transição” política, implicando seus custos? Depois da tempestade vem a abonança? As respostas a estas questões podem, sob olhar diferente, ajudar a entender e admitir que, embora pese, estamos a viver uma transição política – bem-vinda na história do país.
O que aconteceu realmente e continua a fustigar o cenário político guineense é devida retirada de alguns figurinos impróprios no jogo e consequente mudança forçada de tática dos restantes atores sócio-políticos. Essa transformação consumiu e tem consumido o tempo (necessário?) e criou novos comportamentos e novos atores.
Sempre existiu crises que seguramente começa ora no seio de camaradas da mesma formação partidária, ora na tática política entre partidos. Porém, resolvia-se geralmente quase que num instante, através de neutralização de adversários (desobedientes, entende-se) por várias formas (física, moral) e/ou ainda através de executores voluntários – os militares, através de golpes, contra-golpes, inventonas, intentonas teoricamente justificadas.
Assim, registamos de boa memória várias crises, graves, mas de curta duração, pintadas e sempre em cada caso, o regime que tirar proveito afigura ao Zé-povinho de Bandim um monstro responsável pela crise.
O surgimento da atual crise política e institucional não é atípico, comparativamente às outras crises registadas na Guiné. Estamos perante uma mudança inesperada, com efeitos de resistência e tentativa de adaptação – “lama kema kau di sukundi ka tem” – a máscara caiu e assistimos felizmente e infelizmente a real demonstração do nível de preparação e bagagem dos nossos políticos.
Neste novo paradigma no contexto político em metamorfose que consideramos de “bendita” transição política no sentido positivo, notamos que a Democracia ganhou alguns pontos bastantes significativos, com a:
– Retirada de militares no jogo político, outrora feitos bombeiros à conveniência de alguns atores políticos;
– Ausência de métodos obscuros de restrição de exercícios cívicos e políticos no interior de uma formação partidária;
– Evolução positiva da liberdade de expressão de cidadãos comuns;
– Fim do monopólio de canais de comunicação/informação e propaganda, graças à multiplicação de canais e democratização de acesso às novas tecnologias de informação e comunicação.
Estes fatores deram um impulso na jovem democracia do país, originando de um lado, a valorização dos poderes judiciais, como elemento fundamental num Estado de direito; por outro lado, o surgimento de movimentos populares que tentam reclamar seus direitos enquanto governados – o povo – elemento incontornável na política, até aqui passivo e conformado.
Com o reposicionamento feliz de atores, oxalá que esta bendita transição política que apanhou os politiqueiros “amontons” surpresos permita a mudança para nova abordagem da Democracia onde o bem comum vai primar. Melhores dias virão!
Por: Redação
odemocratagb.com
A maioria dos guineenses e cidadãos estrangeiros atentos à situação do país, independentemente de sensibilidade política que cada um defende, partilham a ideia em como a atual crise é grave, gravíssimo, e os políticos bateram records jamais visto na história desta pátria idealizada por Amílcar Cabral e seus combatentes da liberdade.
Assim, convenhamos que esta crise política é “maldita”, por ser demasiada longa, frustrante. Se o martirizado povo tentou esperar por melhores dias há quarenta anos da independência do jugo colonial e da dependência do PAIGC, neste momento mesmo com sono profundo, sonhar é praticamente uma equação impossível.
O que terá acontecido? Por que é que a crise durou tanto? Nunca terá existido crise desta dimensão? Estaríamos perante uma “boa transição” política, implicando seus custos? Depois da tempestade vem a abonança? As respostas a estas questões podem, sob olhar diferente, ajudar a entender e admitir que, embora pese, estamos a viver uma transição política – bem-vinda na história do país.
O que aconteceu realmente e continua a fustigar o cenário político guineense é devida retirada de alguns figurinos impróprios no jogo e consequente mudança forçada de tática dos restantes atores sócio-políticos. Essa transformação consumiu e tem consumido o tempo (necessário?) e criou novos comportamentos e novos atores.
Sempre existiu crises que seguramente começa ora no seio de camaradas da mesma formação partidária, ora na tática política entre partidos. Porém, resolvia-se geralmente quase que num instante, através de neutralização de adversários (desobedientes, entende-se) por várias formas (física, moral) e/ou ainda através de executores voluntários – os militares, através de golpes, contra-golpes, inventonas, intentonas teoricamente justificadas.
Assim, registamos de boa memória várias crises, graves, mas de curta duração, pintadas e sempre em cada caso, o regime que tirar proveito afigura ao Zé-povinho de Bandim um monstro responsável pela crise.
O surgimento da atual crise política e institucional não é atípico, comparativamente às outras crises registadas na Guiné. Estamos perante uma mudança inesperada, com efeitos de resistência e tentativa de adaptação – “lama kema kau di sukundi ka tem” – a máscara caiu e assistimos felizmente e infelizmente a real demonstração do nível de preparação e bagagem dos nossos políticos.
Neste novo paradigma no contexto político em metamorfose que consideramos de “bendita” transição política no sentido positivo, notamos que a Democracia ganhou alguns pontos bastantes significativos, com a:
– Retirada de militares no jogo político, outrora feitos bombeiros à conveniência de alguns atores políticos;
– Ausência de métodos obscuros de restrição de exercícios cívicos e políticos no interior de uma formação partidária;
– Evolução positiva da liberdade de expressão de cidadãos comuns;
– Fim do monopólio de canais de comunicação/informação e propaganda, graças à multiplicação de canais e democratização de acesso às novas tecnologias de informação e comunicação.
Estes fatores deram um impulso na jovem democracia do país, originando de um lado, a valorização dos poderes judiciais, como elemento fundamental num Estado de direito; por outro lado, o surgimento de movimentos populares que tentam reclamar seus direitos enquanto governados – o povo – elemento incontornável na política, até aqui passivo e conformado.
Com o reposicionamento feliz de atores, oxalá que esta bendita transição política que apanhou os politiqueiros “amontons” surpresos permita a mudança para nova abordagem da Democracia onde o bem comum vai primar. Melhores dias virão!
Por: Redação
odemocratagb.com
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quinta-feira, dezembro 08, 2016
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ALGUMAS QUESTÕES AO SR. PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU
Por: Fernando Casimiro, via facebook
Sr. Presidente, qual é de facto o seu papel; quais são as suas competências constitucionais, face a tudo o que tem acontecido na Guiné-Bissau desde que assumiu a chefia do Estado?
A crise política e social é para manter até ao final da legislatura?
Assume que de facto tem cumprido com o seu juramento de tomada de posse, ao abrigo do Artigo 67º da Constituição da República da Guiné-Bissau?
“Juro por minha honra defender a Constituição e as leis, a independência e a unidade nacionais, dedicar a minha inteligência e as minhas energias ao serviço do povo da Guiné-Bissau, cumprindo com total fidelidade os deveres da alta função para que fui eleito”.
Sr. Presidente da República, Dr. José Mário Vaz, por que razão apresentou 3 nomes para Primeiro-ministro, quando já tinha um Primeiro-ministro e um Governo em funções ainda que sem a necessária legitimidade parlamentar, consequente da não apresentação e discussão do Programa do Governo e do Orçamento Geral do Estado, por via do bloqueio da Assembleia Nacional Popular?
Não seria mais sensato insistir no desbloqueio da Assembleia Nacional Popular como forma de viabilizar quer o Parlamento quer o Governo e em resultado disso, pôr-se fim à crise, na sua vertente institucional, que aliás, é a que prejudica o Estado e o Povo?
A Guiné-Bissau e os Guineenses ganharam algo com o Acordo de Conacri, ou voltamos ao ponto de partida com o PAIGC a reivindicar a vitória nas eleições legislativas de 2014 e, por via disso, ter direito a liderar o Governo inclusivo abordado na Mesa Redonda de Conacri?
Voltamos ou não a reavivar a crise com o Acordo de Conacri?
E como pensa, Sr. Presidente da República, resolver o bloqueio na Assembleia Nacional Popular com um Primeiro-ministro de sua escolha, de sua confiança, o que é inconstitucional, mesmo com base no Acordo de Conacri?
Para que serve a Constituição da República, Sr. Presidente?
Para que servem as Leis da República da Guiné-Bissau, Sr. Presidente?
O que representam os Órgãos de Soberania da Guiné-Bissau?
Será que doravante a Organização Política da República da Guiné-Bissau será regulada pela CEDEAO, UNIÃO AFRICANA, ONU ou CPLP?
E no dia que decidirem propor a substituição do Sr. Presidente da República?
É que, por culpa dos actores políticos guineenses, com o Sr. Presidente da República à cabeça, a nossa Constituição deixou de servir para regular a Organização Política do nosso Estado, ao ponto de passarmos a ter que ir ao encontro de políticos e governantes doutros países e esperar por datas pré-anunciadas por este ou aquele, que são Chefes de Estado de outros países e em nome de certas organizações a fim de decidirem o destino da Guiné-Bissau e dos Guineenses...
Lamentável e triste realidade, Sr. Presidente da República, ao que chegamos!
Foi para sermos dirigidos por outros que se lutou arduamente, com tanto sangue derramado, até se conquistar a independência?
Onde está o respeito por todos quantos lutaram (entre mortos e sobreviventes) pela independência da Guiné-Bissau?
Ao longo desta crise, defendi sempre não haver um só culpado, na pessoa do Presidente da República. Reafirmo essa posição, mas não consigo “encaixar” que o Presidente da República continue a cometer erros de palmatória no exercício das suas funções, prejudicando o Estado e o Povo, a exemplo dos demais actores políticos, igualmente partes da crise.
A crise política já vai longe demais, Sr. Presidente da República.
Caso persista o bloqueio no Parlamento e se o Presidente da República não conseguir harmonizar as disputas políticas para o desbloquear (o Acordo de Conacri já se viu que não resultou), terá que assumir as suas responsabilidades face ao realismo de não haver uma alternativa de estabilidade política e governativa até ao final desta legislatura, dissolvendo a Assembleia Nacional Popular (tal como estabelece a Constituição da República para situações de grave crise política) e convocando eleições legislativas antecipadas.
Podemos questionar o que resolveria a realização de eleições legislativas antecipadas; ou quem as financiaria. Creio que todos teriam razão em função dos seus argumentos.
O certo é que os custos e os prejuízos materiais consequentes do bloqueio do Parlamento e da ausência de uma Governação fiscalizada, como tem sido ao longo da crise, põem em causa a sustentabilidade do Estado de Direito e Democrático e reflectem igualmente custos e prejuízos humanos, sociais e económicos avultados.
Mesmo que não haja condições logísticas abrangentes para organizar e realizar eleições legislativas num prazo legal e realista, a dissolução do Parlamento significa automaticamente o seu desbloqueio. Porém, é preciso que quem de direito saiba o que terá que fazer se isso vier a acontecer, para se viabilizar o país. Tenho obviamente as minhas ideias sobre o assunto, mas não faço questão de apresenta-las no momento presente.
Se o Sr. Presidente da República não estiver à altura das suas competências constitucionais, sempre pode renunciar ao seu mandato, de forma livre e consciente, mas por favor, não continue a hipotecar o futuro da Guiné-Bissau, delegando a Chefes de Estado de outros países, bem como Organizações regionais, continentais, mundiais e outras a tomada de decisões soberanas, ou seja, que todo um Povo delegou nos representantes políticos que elegeu, entre o Presidente da República e os Deputados da Nação.
Positiva e construtivamente.
Didinho 07.12.2016
Sr. Presidente, qual é de facto o seu papel; quais são as suas competências constitucionais, face a tudo o que tem acontecido na Guiné-Bissau desde que assumiu a chefia do Estado?
A crise política e social é para manter até ao final da legislatura?
Assume que de facto tem cumprido com o seu juramento de tomada de posse, ao abrigo do Artigo 67º da Constituição da República da Guiné-Bissau?
“Juro por minha honra defender a Constituição e as leis, a independência e a unidade nacionais, dedicar a minha inteligência e as minhas energias ao serviço do povo da Guiné-Bissau, cumprindo com total fidelidade os deveres da alta função para que fui eleito”.
Sr. Presidente da República, Dr. José Mário Vaz, por que razão apresentou 3 nomes para Primeiro-ministro, quando já tinha um Primeiro-ministro e um Governo em funções ainda que sem a necessária legitimidade parlamentar, consequente da não apresentação e discussão do Programa do Governo e do Orçamento Geral do Estado, por via do bloqueio da Assembleia Nacional Popular?
Não seria mais sensato insistir no desbloqueio da Assembleia Nacional Popular como forma de viabilizar quer o Parlamento quer o Governo e em resultado disso, pôr-se fim à crise, na sua vertente institucional, que aliás, é a que prejudica o Estado e o Povo?
A Guiné-Bissau e os Guineenses ganharam algo com o Acordo de Conacri, ou voltamos ao ponto de partida com o PAIGC a reivindicar a vitória nas eleições legislativas de 2014 e, por via disso, ter direito a liderar o Governo inclusivo abordado na Mesa Redonda de Conacri?
Voltamos ou não a reavivar a crise com o Acordo de Conacri?
E como pensa, Sr. Presidente da República, resolver o bloqueio na Assembleia Nacional Popular com um Primeiro-ministro de sua escolha, de sua confiança, o que é inconstitucional, mesmo com base no Acordo de Conacri?
Para que serve a Constituição da República, Sr. Presidente?
Para que servem as Leis da República da Guiné-Bissau, Sr. Presidente?
O que representam os Órgãos de Soberania da Guiné-Bissau?
Será que doravante a Organização Política da República da Guiné-Bissau será regulada pela CEDEAO, UNIÃO AFRICANA, ONU ou CPLP?
E no dia que decidirem propor a substituição do Sr. Presidente da República?
É que, por culpa dos actores políticos guineenses, com o Sr. Presidente da República à cabeça, a nossa Constituição deixou de servir para regular a Organização Política do nosso Estado, ao ponto de passarmos a ter que ir ao encontro de políticos e governantes doutros países e esperar por datas pré-anunciadas por este ou aquele, que são Chefes de Estado de outros países e em nome de certas organizações a fim de decidirem o destino da Guiné-Bissau e dos Guineenses...
Lamentável e triste realidade, Sr. Presidente da República, ao que chegamos!
Foi para sermos dirigidos por outros que se lutou arduamente, com tanto sangue derramado, até se conquistar a independência?
Onde está o respeito por todos quantos lutaram (entre mortos e sobreviventes) pela independência da Guiné-Bissau?
Ao longo desta crise, defendi sempre não haver um só culpado, na pessoa do Presidente da República. Reafirmo essa posição, mas não consigo “encaixar” que o Presidente da República continue a cometer erros de palmatória no exercício das suas funções, prejudicando o Estado e o Povo, a exemplo dos demais actores políticos, igualmente partes da crise.
A crise política já vai longe demais, Sr. Presidente da República.
Caso persista o bloqueio no Parlamento e se o Presidente da República não conseguir harmonizar as disputas políticas para o desbloquear (o Acordo de Conacri já se viu que não resultou), terá que assumir as suas responsabilidades face ao realismo de não haver uma alternativa de estabilidade política e governativa até ao final desta legislatura, dissolvendo a Assembleia Nacional Popular (tal como estabelece a Constituição da República para situações de grave crise política) e convocando eleições legislativas antecipadas.
Podemos questionar o que resolveria a realização de eleições legislativas antecipadas; ou quem as financiaria. Creio que todos teriam razão em função dos seus argumentos.
O certo é que os custos e os prejuízos materiais consequentes do bloqueio do Parlamento e da ausência de uma Governação fiscalizada, como tem sido ao longo da crise, põem em causa a sustentabilidade do Estado de Direito e Democrático e reflectem igualmente custos e prejuízos humanos, sociais e económicos avultados.
Mesmo que não haja condições logísticas abrangentes para organizar e realizar eleições legislativas num prazo legal e realista, a dissolução do Parlamento significa automaticamente o seu desbloqueio. Porém, é preciso que quem de direito saiba o que terá que fazer se isso vier a acontecer, para se viabilizar o país. Tenho obviamente as minhas ideias sobre o assunto, mas não faço questão de apresenta-las no momento presente.
Se o Sr. Presidente da República não estiver à altura das suas competências constitucionais, sempre pode renunciar ao seu mandato, de forma livre e consciente, mas por favor, não continue a hipotecar o futuro da Guiné-Bissau, delegando a Chefes de Estado de outros países, bem como Organizações regionais, continentais, mundiais e outras a tomada de decisões soberanas, ou seja, que todo um Povo delegou nos representantes políticos que elegeu, entre o Presidente da República e os Deputados da Nação.
Positiva e construtivamente.
Didinho 07.12.2016
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quinta-feira, dezembro 08, 2016
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
População do sul da Guiné-Bissau abandona mutilação genital feminina
A população de 40 aldeias do sul da Guiné-Bissau decidiu publicamente abandonar a prática de Mutilação Genital Feminina (MGF), anunciou hoje Fatumata Djau Baldé, presidente do comité para o abandono de práticas nefastas à saúde da mulher e criança.
Fatumata Baldé, antiga ministra dos negócios Estrangeiros guineense, mostrou-se "feliz e convencida" em como "pouco a pouco" as comunidades começam a perceber que a MGF "é uma prática nociva à saúde da mulher e das raparigas e que não tem nada a ver com a religião".
A presidente do comité para o abandono das práticas nefastas à saúde da mulher e criança (instituição criada pelo Estado guineense) realçou o simbolismo do anúncio feito pela população das 40 aldeias pelo facto de serem localidades com acentuada presença de costumes islâmicos.
A vila de Quebo, principal posto administrativo da zona onde foi declarado o abandono da prática da mutilação genital feminina, é um conhecido centro de aprendizagem do Alcorão (livro religioso dos muçulmanos) e alguns líderes deste centro têm-se vindo a posicionar contra a lei que criminaliza a prática.
Um líder religioso de Quebo, Rachide Djaló, anunciou publicamente que vai liderar uma campanha de recolha de assinaturas para pedir ao Parlamento que anule a lei que proíbe a MGF, que considera "uma determinação islâmica".
O Parlamento guineense aprovou, em junho de 2011, a lei que criminaliza a prática, mas são raras as autoras da excisão julgadas e condenadas na justiça.
Para Fatumata Baldé, constatar que a população das 40 aldeias da zona de Quebo decidiram voluntariamente largar a prática da excisão significa que "não estão a seguir os líderes religiosos de forma cega", notou.
Até ao final do ano, a presidente do comité acredita que serão cerca de 100 aldeias do interior da Guiné-Bissau a abandonarem a prática, sobretudo por se terem apropriado das campanhas de sensibilização e de informação.
A presidente do comité para o abandono das práticas nefastas à saúde da mulher e criança diz que a excisão tem vindo a baixar na Guiné-Bissau mas apela para o reforço da vigilância junto da população rural.
Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que cerca de 50 por cento das mulheres e raparigas da Guiné-Bissau tenham sido submetidas à prática da excisão.
NAOM
Fatumata Baldé, antiga ministra dos negócios Estrangeiros guineense, mostrou-se "feliz e convencida" em como "pouco a pouco" as comunidades começam a perceber que a MGF "é uma prática nociva à saúde da mulher e das raparigas e que não tem nada a ver com a religião".
A presidente do comité para o abandono das práticas nefastas à saúde da mulher e criança (instituição criada pelo Estado guineense) realçou o simbolismo do anúncio feito pela população das 40 aldeias pelo facto de serem localidades com acentuada presença de costumes islâmicos.
A vila de Quebo, principal posto administrativo da zona onde foi declarado o abandono da prática da mutilação genital feminina, é um conhecido centro de aprendizagem do Alcorão (livro religioso dos muçulmanos) e alguns líderes deste centro têm-se vindo a posicionar contra a lei que criminaliza a prática.
Um líder religioso de Quebo, Rachide Djaló, anunciou publicamente que vai liderar uma campanha de recolha de assinaturas para pedir ao Parlamento que anule a lei que proíbe a MGF, que considera "uma determinação islâmica".
O Parlamento guineense aprovou, em junho de 2011, a lei que criminaliza a prática, mas são raras as autoras da excisão julgadas e condenadas na justiça.
Para Fatumata Baldé, constatar que a população das 40 aldeias da zona de Quebo decidiram voluntariamente largar a prática da excisão significa que "não estão a seguir os líderes religiosos de forma cega", notou.
Até ao final do ano, a presidente do comité acredita que serão cerca de 100 aldeias do interior da Guiné-Bissau a abandonarem a prática, sobretudo por se terem apropriado das campanhas de sensibilização e de informação.
A presidente do comité para o abandono das práticas nefastas à saúde da mulher e criança diz que a excisão tem vindo a baixar na Guiné-Bissau mas apela para o reforço da vigilância junto da população rural.
Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que cerca de 50 por cento das mulheres e raparigas da Guiné-Bissau tenham sido submetidas à prática da excisão.
NAOM
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quarta-feira, dezembro 07, 2016
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PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR RECEBE UMA DELEGAÇÃO DA UNIOGBIS E SERVIU PARA SE FALAR IGUALMENTE DO ACORDO DE CONAKRY.
O Presidente da ANP, Eng. Cipriano Cassamá acompanhado dos seus Conselheiros recebeu no seu gabinete uma delegação do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau cujo objectivo é o de discutir com a ANP o processo de Revisão Estratégica de Alto Nível que vai avaliar de que forma o UNIOGBIS pode prestar um apoio eficaz ao Governo da Guiné-Bissau e a todas as partes interessadas nos seus esforços para promover a estabilidade política e o desenvolvimento socioeconômico.
Em relação ao Acordo de Conakry Abdel-Fatau Musah, Director da Divisão África ii do Departamento dos Assuntos Políticos da Sede das Nações Unidas, teceu considerações que repõe a verdade dos factos, de quem acompanhou e assistiu às negociações e a assinatura do Acordo de Conakry.
Corroborou com a posição assumida pelo PANP sobre a existência de um nome consensual, mas que deve ser anunciado e confirmado na Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo a ter lugar em Abuja no próximo dia 17 de dezembro.
Defendeu a posição assumida pelo Mediador para a necessidade do Governo desenhado pelos Acordos de Bissau e Conakry de só ser formado a partir do dia 17 dezembro.
O Presidente da ANP foi informado pela delegação da UNIOGBIS de que esta missão de alto nível contactará igualmente os partidos políticos, organizações da sociedade civil, líderes religiosos e parceiros de desenvolvimento.
Fonte: António Oscar Barbosa via facebook
Corroborou com a posição assumida pelo PANP sobre a existência de um nome consensual, mas que deve ser anunciado e confirmado na Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo a ter lugar em Abuja no próximo dia 17 de dezembro.
Defendeu a posição assumida pelo Mediador para a necessidade do Governo desenhado pelos Acordos de Bissau e Conakry de só ser formado a partir do dia 17 dezembro.
O Presidente da ANP foi informado pela delegação da UNIOGBIS de que esta missão de alto nível contactará igualmente os partidos políticos, organizações da sociedade civil, líderes religiosos e parceiros de desenvolvimento.
Fonte: António Oscar Barbosa via facebook
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quarta-feira, dezembro 07, 2016
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PRESIDENTE DA ANP RECEBE DELEGAÇÃO DA LIGA GUINEENSE DOS DIREITOS HUMANOS
Esta audiência enquadra-se no âmbito da realização da "Conferência Internacional sobre a situação dos Direitos Humanos na Sub-região com particular enfoque para a situação dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau".
O Presidente da ANP foi convidado a presidir a referida conferência pelo Presidente da Liga Guineense dos direitos humanos, dr. Augusto Mário da Silva, que terá lugar no próximo dia 20 de dezembro Na Plenária da Assembleia Nacional Popular.
Fotos: António Oscar Barbosa
O Presidente da ANP foi convidado a presidir a referida conferência pelo Presidente da Liga Guineense dos direitos humanos, dr. Augusto Mário da Silva, que terá lugar no próximo dia 20 de dezembro Na Plenária da Assembleia Nacional Popular.
Fotos: António Oscar Barbosa
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quarta-feira, dezembro 07, 2016
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UEMOA PRETENDE FACILITAR TROCAS COMERCIAIS ENTRE PAÍSES MEMBROS
Os intervenientes no sector comercial guineense juntaram-se em Bissau, durante esta quarta-feira (07/11), num seminário nacional de informação e de sensibilização efectiva aos utilizadores do certificado de origem via electrónica no espaço da UEMOA
Este certificado de Origem electrónico irá permitir facilitar as trocas comerciais no espaço da União Económica e Monetária do Oeste Africano (UEMOA) e constitui uma etapa importante para o levantamento dos documentos alfandegados e comerciais para facilitar as trocas e o programa é conduzido pela comissão da UEMOA em colaboração com a Aliança Africana para o Comercio Electrónico.
Numa entrevista aos jornalistas o director de serviços de inspecção industrial e especialista no certificado de origem da UEMOA, Francisco José Lopes, disse que com a validação deste documento será reduzido drasticamente o tempo de circulação das mercadorias e de fraudes nas fronteiras.
“O maior problema enfrentado pelos nossos empresários são entraves e fraudes nas fronteiras e muitos foram a falência devido a várias situações anómalas que enfrentam nas fronteiras”, adianta.
Segundo Francisco José Lopes, no seu discurso de abertura, durante este encontro os participantes irão produzir um documento que irá permitir planificar a implementação do certificado de Origem no país.
“Aos actores do sector privado queremos proporcionar-lhes a cultura da mudança necessária colocada a disposição da inovação que implica o uso de novas Tecnologia de Informação”, explica.
Este seminário, que conta com a participação do director internacional de aliança Africana para o Comercio Electrónico, está a ser realizado a semelhança de outros seis países pilotos da UEMOA, depois de dois anos de experiencia na sua fase piloto e lançado oficialmente em Abidjan e Dakar, no ano de 2014, que teve a evolução positiva e avaliada no seminário regional em Ouagadougou que teve lugar em Agosto último.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Rádio Sol Mansi
Este certificado de Origem electrónico irá permitir facilitar as trocas comerciais no espaço da União Económica e Monetária do Oeste Africano (UEMOA) e constitui uma etapa importante para o levantamento dos documentos alfandegados e comerciais para facilitar as trocas e o programa é conduzido pela comissão da UEMOA em colaboração com a Aliança Africana para o Comercio Electrónico.
Numa entrevista aos jornalistas o director de serviços de inspecção industrial e especialista no certificado de origem da UEMOA, Francisco José Lopes, disse que com a validação deste documento será reduzido drasticamente o tempo de circulação das mercadorias e de fraudes nas fronteiras.
“O maior problema enfrentado pelos nossos empresários são entraves e fraudes nas fronteiras e muitos foram a falência devido a várias situações anómalas que enfrentam nas fronteiras”, adianta.
Segundo Francisco José Lopes, no seu discurso de abertura, durante este encontro os participantes irão produzir um documento que irá permitir planificar a implementação do certificado de Origem no país.
“Aos actores do sector privado queremos proporcionar-lhes a cultura da mudança necessária colocada a disposição da inovação que implica o uso de novas Tecnologia de Informação”, explica.
Este seminário, que conta com a participação do director internacional de aliança Africana para o Comercio Electrónico, está a ser realizado a semelhança de outros seis países pilotos da UEMOA, depois de dois anos de experiencia na sua fase piloto e lançado oficialmente em Abidjan e Dakar, no ano de 2014, que teve a evolução positiva e avaliada no seminário regional em Ouagadougou que teve lugar em Agosto último.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
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quarta-feira, dezembro 07, 2016
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Saúde - Fundo Mundial vai disponibilizar cerca de 40 milhões de dólares para o combate ao sida e tuberculose no país
(ANG) - O Presidente da Comissão de Coordenação Multissectorial para luta contra VIH/sida e Tuberculose disse hoje que a sua organização vai receber do Fundo Mundial um montante de cerca de 38 milhões de dólares para o combate aos referidos endemia no país durante dois anos.
Mamadu Saliu Ba proferiu estas afirmações a margem da Assembleia – Geral da Comissão de Coordenação Multisectorial para a luta contra VIH-Sida e tuberculose.
“Os fundos serão geridos pelas instituições vocacionadas ou que intervém nos três sectores que beneficiarão dos fundos, isto é a Sida, Paludismo e a tuberculose por isso que estamos nesta Assembleia – geral para definirmos as novas estratégias para o ano 2017 “ explicou.
O Presidente da Comissão de Coordenação para luta contra a Sida e tuberculose pediu mais responsabilidade por parte das autoridades sanitárias no que tem a ver com os donativos do Fundo Mundial.
Aquele responsável pediu uma maior controlo do uso de medicamentos nos hospitais, salientando que normalmente os medicamentos são ofertas dos outros povos a Guiné-Bissau, não devem ficar dois ou três meses para serem despachados alegando burocracias o que segundo ele não é corecto uma vez alegar procedimento normal com os produtos oferecidos como se faz com outros com fins lucrativos.
ANG/Rádio Sol Mansi
Mamadu Saliu Ba proferiu estas afirmações a margem da Assembleia – Geral da Comissão de Coordenação Multisectorial para a luta contra VIH-Sida e tuberculose.
“Os fundos serão geridos pelas instituições vocacionadas ou que intervém nos três sectores que beneficiarão dos fundos, isto é a Sida, Paludismo e a tuberculose por isso que estamos nesta Assembleia – geral para definirmos as novas estratégias para o ano 2017 “ explicou.
O Presidente da Comissão de Coordenação para luta contra a Sida e tuberculose pediu mais responsabilidade por parte das autoridades sanitárias no que tem a ver com os donativos do Fundo Mundial.
Aquele responsável pediu uma maior controlo do uso de medicamentos nos hospitais, salientando que normalmente os medicamentos são ofertas dos outros povos a Guiné-Bissau, não devem ficar dois ou três meses para serem despachados alegando burocracias o que segundo ele não é corecto uma vez alegar procedimento normal com os produtos oferecidos como se faz com outros com fins lucrativos.
ANG/Rádio Sol Mansi
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quarta-feira, dezembro 07, 2016
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