O líder do Parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, instou hoje o mediador da crise política no país, o Presidente da Guiné-Conacri, no sentido de esclarecer quem de facto foi escolhido de forma consensual para ser primeiro-ministro em Bissau.
Para o presidente do Parlamento guineense, o chefe do Estado da Guiné-Conacri, Alpha Condé, deve tomar uma posição pública para acabar com as interpretações que se fazem em relação ao Acordo de Conacri e à volta do nome do primeiro-ministro.
«Entendo que o momento atual desta crise reclama uma inequívoca e firme intervenção de quem tem a tarefa de mediar este conflito e monitorizar a implementação dos acordos, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), de forma a esclarecer, em definitivo, neste país, o que ficou decidido em Conacri», observou Cipriano Cassamá.
O acordo de Conacri prevê, entre outros, que o primeiro-ministro deve ser escolhido de forma consensual e que seja uma figura de confiança do Presidente guineense, José Mário Vaz, mas cada uma das partes signatárias do documento tem a sua versão sobre o entendimento alcançado.
No meio das interpretações diferenciadas, o Presidente guineense nomeou na sexta-feira o general na reserva Umaro Sissoco Embaló como primeiro-ministro, a quem incumbiu a tarefa de formar um Governo com todos os partidos representados no Parlamento.
Além de Sissoco Embaló, estavam em cima da mesa os nomes de Augusto Olivais, político, e de Aladje Fadiá, diretor do Banco Central dos Estados da Africa Ocidental (BCEAO) na Guiné-Bissau.
Dois partidos signatários do acordo de Conacri, o PAIGC e a União para Mudança, já se mostraram contrários à nomeação de Sissoco Embaló e demarcaram-se do futuro Governo, que dizem não reconhecer.
Os dois partidos também pediram à CEDEAO que divulgue o relatório ou as atas das reuniões realizadas na capital da Guiné-Conacri.
O presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, afirmou hoje, no discurso de abertura das jornadas parlamentares das mulheres, que o hemiciclo «não será hostil» a um novo Governo, mas esclareceu que não lhe compete, enquanto líder do órgão, determinar a aprovação ou não do respetivo plano de ação.
Cassamá lembrou que isso dependerá dos órgãos internos do Parlamento, que promete convocar para reunião na terça-feira.
Abola.pt
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
GUINÉ-BISSAU - Líder do Parlamento da Guiné-Bissau pede esclarecimentos sobre nome escolhido para PM
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segunda-feira, novembro 21, 2016
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GUINÉ-BISSAU - União para a Mudança recusa participar em novo governo da Guiné-Bissau
O partido União para Mudança (UM) demarcou-se hoje do próximo Governo da Guiné-Bissau a ser liderado por Umaro Sissoco Embaló, por considerar que a nomeação deste é uma decisão unilateral do Presidente guineense, anunciou em comunicado.
A força política, que conta com um deputado no Parlamento guineense, entende que o chefe do Estado, José Mário Vaz, "rompeu em definitivo" o acordo de Conacri, - mediado pela comunidade oeste africana com vista à busca de um consenso na Guiné-Bissau - ao propor Sissoco Embaló para primeiro-ministro.
O partido liderado por Agnelo Regalla diz que repudia "liminarmente a decisão do Presidente da República de nomear um novo primeiro-ministro à revelia do consenso obtido nos encontros de Conacri, violando o mesmo de forma clara e descarada, num total desrespeito pelos compromissos obtidos, pelos mediadores e pela própria CEDEAO", lê-se no comunicado.
O acordo de Conacri previa, entre outros, que o novo Governo a ser formado na Guiné-Bissau seja integrado pelos cinco partidos representados no Parlamento, mas a União para Mudança já fez saber que não tomará parte.
"A União para Mudança não irá reconhecer qualquer Governo que surja à margem dos acordos de Bissau e de Conacri e consequentemente abster-se-á de participar no mesmo", afirma o partido.
Pede ainda ao Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, mediador da crise guineense, e à própria Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO), que publiquem as atas das reuniões realizadas em Conacri.
Lusa
A força política, que conta com um deputado no Parlamento guineense, entende que o chefe do Estado, José Mário Vaz, "rompeu em definitivo" o acordo de Conacri, - mediado pela comunidade oeste africana com vista à busca de um consenso na Guiné-Bissau - ao propor Sissoco Embaló para primeiro-ministro.
O partido liderado por Agnelo Regalla diz que repudia "liminarmente a decisão do Presidente da República de nomear um novo primeiro-ministro à revelia do consenso obtido nos encontros de Conacri, violando o mesmo de forma clara e descarada, num total desrespeito pelos compromissos obtidos, pelos mediadores e pela própria CEDEAO", lê-se no comunicado.
O acordo de Conacri previa, entre outros, que o novo Governo a ser formado na Guiné-Bissau seja integrado pelos cinco partidos representados no Parlamento, mas a União para Mudança já fez saber que não tomará parte.
"A União para Mudança não irá reconhecer qualquer Governo que surja à margem dos acordos de Bissau e de Conacri e consequentemente abster-se-á de participar no mesmo", afirma o partido.
Pede ainda ao Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, mediador da crise guineense, e à própria Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO), que publiquem as atas das reuniões realizadas em Conacri.
Lusa
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segunda-feira, novembro 21, 2016
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“POVO KANSA”
Este é um slogan da autoria de Sua Excelência Senhor Presidente da República, extraído do seu discurso à nação, a propósito da mudança do Governo de Baciro Djá. Dizia: “A paciência do Presidente da República foi extrema. Mas, hoje temos de dizer aos atores da crise que Povo Kansa”. Concordo, mas era preciso tanto sacrifício para chegar a essa conclusão?
A acreditar em informações veiculadas na imprensa, o Chefe de Estado justificou a sua decisão de demitir Baciro Djá com o respeito pelos preceitos constitucionais que mandam a que o Governo seja demitido caso não possua os dois instrumentos de governação: Plano de Ação e o Orçamento Geral do Estado. O Chefe de Estado terá considerado o Governo de Baciro Djá incapaz de ultrapassar o bloqueio que se assiste no Parlamento (Assembleia Nacional Popular), onde os dois principais partidos, PAIGC e PRS, se disputam e/ou não se entendem, há mais de um ano.
No seu discurso à nação, não se vislumbrou nenhuma mensagem que indicasse existência de divergência (grave crise política) entre o Presidente da República e o Primeiro-ministro. O problema não era o executivo, mas sim o bloqueio parlamentar. É de referir que o bloqueio não permitiu medir o apoio do Governo de Baciro Djá, tendo em conta a nova configuração no parlamento.
A conspiração estava bem montada. É nosso desejo que o novo chefe do executivo, Umaru Sissoko, consiga, de facto, com a sua varinha mágica pacificar o parlamento. De referir também que o discurso de Sua Excelência, em nenhum momento, referiu a inércia provocada, conscientemente, pelo Presidente da ANP, Cipriano Cassamá. Porquê?
Sua Excelência prometeu, solenemente, no seu discurso, viragem política: “Já aceitamos o suficiente viver o tempo da agenda de certos políticos e partidos políticos.
Hoje, chegou a hora de vivermos o tempo das necessidades do nosso povo. Chegou o tempo das decisões, chegou a hora da mudança, pela dedicação ao trabalho e criação de riqueza e emprego para os nossos filhos. Este é o momento de colocar o país no Rumo certo.”
Um rápido golpe de vista nestas frases, mostra-nos que o texto transmite, antes de mais, desejo de mudança política no nosso país. E, na visão economicista, o fator tempo tem um valor capital. Não é por acaso que a expressão prolifera no texto. O fator Tempo tem também a sua relevância política, militar, etc.. Os economistas sabem e ponderam impactos negativos decorrentes da crise política que assolam o nosso país. Quais os prejuízos económicos e financeiros contabilizados desde a assinatura do Acordo de Conacria, 14 de Setembro a 14 de Novembro de 2016 (data da exoneração do Governo de Baciro Djá)? A nomeação de um novo Primeiro-ministro demorou mais de 72 horas. Com que finalidade?
Não acredito que o Presidente da República não esteja encurralado por interesses instalados. Durante os meses de Setembro-Outubro, o Presidente José Mário Vaz viajou mais de dez vezes para o estrangeiro. Quem custeou essas viagens? Os negócios estrangeiros tomou conhecimento dessas viagens? Quais eram os objetivos de tanta deslocação? O Presidente da República viajou inclusivamente para lugares, politicamente, sinistros, como para o Sudão do Sul, em aviões fretados pelo recém-empossado Primeiro-ministro, Umaru Sissoko. Esse fato é largamente comentado no nosso país.
"POVO KANSA"
Publicada por Bambaram di Padida à(s) 13:48:00
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segunda-feira, novembro 21, 2016
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Se beber não conduza. Excesso de velocidade nunca deu resultado a ninguém.
A vida humana é mais valioso que qualquer pressa. E mais vale chegar tarde do que nunca chegar. Acidente na zona de Quinhamel.
Publicada por didi lopes à(s) 21:46
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segunda-feira, novembro 21, 2016
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Cliente esqueceu-se de mala com 10 mil euros. Taxista devolveu-a
O sucedido ocorreu em Espanha, na região da Catalunha
Um taxista da localidade de Eixample, na Catalunha, Espanha, devolveu uma mala que tinha 10 mil euros no seu interior, depois de um cliente deixar o objeto no seu veículo.
A informação foi divulgada pela polícia local - Mossos d'Esquadra – através do Twitter e o homem transformou-se num exemplo para a sociedade.
“Um taxista apercebeu-se que um cliente se tinha esquecido de uma mala com 10 mil euros no interior do seu táxi e entregou-a na esquadra de Eixample. Já a devolvemos”, informou a polícia na sua conta de Twitter.
A mala acabou por ser devolvida a um turista canadiano que, para além do dinheiro, também se havia esquecido do passaporte, reportou a CNN.
POR INÊS ANDRÉ DE FIGUEIREDO
Um taxista da localidade de Eixample, na Catalunha, Espanha, devolveu uma mala que tinha 10 mil euros no seu interior, depois de um cliente deixar o objeto no seu veículo.
A informação foi divulgada pela polícia local - Mossos d'Esquadra – através do Twitter e o homem transformou-se num exemplo para a sociedade.
“Um taxista apercebeu-se que um cliente se tinha esquecido de uma mala com 10 mil euros no interior do seu táxi e entregou-a na esquadra de Eixample. Já a devolvemos”, informou a polícia na sua conta de Twitter.
Un taxista s'adona q el seu client ha oblidat una amb 10.000€ a l'interior del seu i l'entrega a comissaria Eixample. Ja la hem retornat
A mala acabou por ser devolvida a um turista canadiano que, para além do dinheiro, também se havia esquecido do passaporte, reportou a CNN.
POR INÊS ANDRÉ DE FIGUEIREDO
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segunda-feira, novembro 21, 2016
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Jornalista detido desde terça-feira no Panamá por "calúnia e difamação"
Um jornalista holandês freelancer foi proibido na terça-feira de entrar no Panamá e está, desde então, detido por calúnia e difamação, anunciou hoje a associação holandesa de jornalistas (NVJ)
De nacionalidade holandesa e residência no Panamá, Okke Ornstein arrisca uma pena de 20 meses de prisão devido a "alguns artigos escritos no seu blogue sobre atividades duvidosas de um homem de negócios canadiano" no Panamá, refere a associação num comunicado citado pela Agência France Presse.
De acordo com fonte próxima do processo, pendia sob o jornalista, que trabalha para a radio televisão pública holandesa e para a Al Jazeera, um mandado de prisão desde 2015, após ter sido condenado a 20 meses de prisão por calúnia e difamação em 2012.
Ciente do mandado, emitido após confirmação da sentença em segunda instância, Okke Ornstein tentou reentrar na terça-feira no Panamá depois de uma viagem ao estrangeiro e foi parado na alfândega, referiu a mesma fonte.
"A NVJ condena veementemente esta detenção. Tudo leva a crer que não existe motivo para este processo penal contra Ornstein", lê-se no comunicado da associação.
Tal pena "contradiz os princípios fundamentais da liberdade de expressão", afirmou o secretário-geral da NVJ, Thomas Bruning, citado no comunicado.
POR LUSA
De nacionalidade holandesa e residência no Panamá, Okke Ornstein arrisca uma pena de 20 meses de prisão devido a "alguns artigos escritos no seu blogue sobre atividades duvidosas de um homem de negócios canadiano" no Panamá, refere a associação num comunicado citado pela Agência France Presse.
De acordo com fonte próxima do processo, pendia sob o jornalista, que trabalha para a radio televisão pública holandesa e para a Al Jazeera, um mandado de prisão desde 2015, após ter sido condenado a 20 meses de prisão por calúnia e difamação em 2012.
Ciente do mandado, emitido após confirmação da sentença em segunda instância, Okke Ornstein tentou reentrar na terça-feira no Panamá depois de uma viagem ao estrangeiro e foi parado na alfândega, referiu a mesma fonte.
"A NVJ condena veementemente esta detenção. Tudo leva a crer que não existe motivo para este processo penal contra Ornstein", lê-se no comunicado da associação.
Tal pena "contradiz os princípios fundamentais da liberdade de expressão", afirmou o secretário-geral da NVJ, Thomas Bruning, citado no comunicado.
POR LUSA
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segunda-feira, novembro 21, 2016
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domingo, 20 de novembro de 2016
OPINION:
The president of ANP (Assembleia Nacional Popular) “Cipriano Cassamá” is not a corrupt politician but a radical who is prepared to defend his party (PAIGC) under the aspire of Domingos Simões Pereira.
PAIGC won the 2014 legislative election with 57 deputies well above the 51 deputies required to pass any vote at the parliament.
But internal strife due to many unresolved crisis with the party leader, (Domingos Simões Pereira) led to expulsion of 15 deputies.
The party now left with 42 deputies finds it difficult to pass any program at the parliament.
Meanwhile, the 15 deputies expelled from PAIGC have allied with the opposition party (PRS) with 41 deputies leading to a new majority of 41 + 15 = 56 deputies; which can easily pass any program at the parliament.
However, PAIGC with the help of Cipriano Cassamá, the president of ANP (Assembleia Nacional Popular) have blocked all session of the parliament for almost a year, leading to the inability of the previous government of Baciro Dja to present his government program for deliberation; subsequently resulting to dissolution of his government.
After the nomination of Umaro Mokhtar Sissoco Embalo as the new PM in accordance with the ECOWAS meditated agreement with all parts involved in the crises; it is a good signal, if Cipriano Cassamá feels that his standpoint has negatively affected the entire population of his country; he was suppose to protect; and has decided to reconsider his position and allow the parliament to deliberate on Umaro Mokhtar Sissoco Embalo’s executive program.
Umaro Mokhtar Sissoco Embalo has vowed exchange of ideas with all parts involved in the crises.
The question is; how far can Cipriano Cassamá resist his party’s principle of blocking the parliamentary session if they (PAIGC) refuse to back the PM?
And what can the PR and present PM do about the blockage?
PAIGC won the 2014 legislative election with 57 deputies well above the 51 deputies required to pass any vote at the parliament.
But internal strife due to many unresolved crisis with the party leader, (Domingos Simões Pereira) led to expulsion of 15 deputies.
The party now left with 42 deputies finds it difficult to pass any program at the parliament.
Meanwhile, the 15 deputies expelled from PAIGC have allied with the opposition party (PRS) with 41 deputies leading to a new majority of 41 + 15 = 56 deputies; which can easily pass any program at the parliament.
However, PAIGC with the help of Cipriano Cassamá, the president of ANP (Assembleia Nacional Popular) have blocked all session of the parliament for almost a year, leading to the inability of the previous government of Baciro Dja to present his government program for deliberation; subsequently resulting to dissolution of his government.
After the nomination of Umaro Mokhtar Sissoco Embalo as the new PM in accordance with the ECOWAS meditated agreement with all parts involved in the crises; it is a good signal, if Cipriano Cassamá feels that his standpoint has negatively affected the entire population of his country; he was suppose to protect; and has decided to reconsider his position and allow the parliament to deliberate on Umaro Mokhtar Sissoco Embalo’s executive program.
Umaro Mokhtar Sissoco Embalo has vowed exchange of ideas with all parts involved in the crises.
The question is; how far can Cipriano Cassamá resist his party’s principle of blocking the parliamentary session if they (PAIGC) refuse to back the PM?
And what can the PR and present PM do about the blockage?
Jessica Kerry |
MUNDO UNICEF - Seis milhões de crianças morrem todos os anos de causas evitáveis
Seis milhões de crianças continuam a morrer no mundo todos os anos de causas que são evitáveis, segundo dados da UNICEF a propósito do Dia Universal da Criança, que hoje se assinala.
Apesar dos progressos alcançados nas últimas décadas, a UNICEF recorda que as crianças dos agregados familiares mais pobres têm duas vezes mais probabilidade de morrer antes dos cinco anos do que as crianças dos meios mais ricos.
São quase 385 milhões as crianças a viver em situação de pobreza extrema e mais de 250 milhões de crianças em idade escolar não estão a frequentar a escola ou a aprender.
Há ainda perto de 50 milhões de menores que foram obrigados a abandonar as suas casas e estão atualmente desenraizadas.
"Os direitos das crianças encurraladas em zonas sob cerco - nomeadamente na Síria, no Iraque, no norte da Nigéria -- estão ainda mais ameaçados, pois as suas escolas, hospitais e casas têm sido alvo de ataques. A nível global, perto de 250 milhões de crianças vivem em países afetados por conflitos", refere a UNICEF num comunicado em que assinala o Dia Universal da Criança.
A diretora executiva da UNICEF Portugal sublinha que os conflitos, as crises e a pobreza extrema estão "a colocar a vida e o futuro de milhões de crianças em risco".
"É absolutamente necessário pôr fim a estas violações, investindo mais para chegarmos às crianças mais vulneráveis, ou pagaremos o preço de um crescimento mais lento, de maiores desigualdades e menor estabilidade", refere Madalena Marçal Grilo.
Em Portugal, a UNICEF reconhece os progressos alcançados desde a década de 1990, com especial destaque para a redução da mortalidade infantil.
Mas outros problemas agravaram-se ou persistem nos últimos anos, como a pobreza infantil, que afeta perto de um quatro das crianças em Portugal.
"São [problemas altamente preocupantes] e que exigem políticas e medidas concretas. A pobreza e as privações na infância, na esmagadora maioria dos casos, condicionam não apenas o presente das crianças mas também o seu futuro e o futuro da sociedade", refere a UNICEF Portugal.
POR LUSA
Apesar dos progressos alcançados nas últimas décadas, a UNICEF recorda que as crianças dos agregados familiares mais pobres têm duas vezes mais probabilidade de morrer antes dos cinco anos do que as crianças dos meios mais ricos.
São quase 385 milhões as crianças a viver em situação de pobreza extrema e mais de 250 milhões de crianças em idade escolar não estão a frequentar a escola ou a aprender.
Há ainda perto de 50 milhões de menores que foram obrigados a abandonar as suas casas e estão atualmente desenraizadas.
"Os direitos das crianças encurraladas em zonas sob cerco - nomeadamente na Síria, no Iraque, no norte da Nigéria -- estão ainda mais ameaçados, pois as suas escolas, hospitais e casas têm sido alvo de ataques. A nível global, perto de 250 milhões de crianças vivem em países afetados por conflitos", refere a UNICEF num comunicado em que assinala o Dia Universal da Criança.
A diretora executiva da UNICEF Portugal sublinha que os conflitos, as crises e a pobreza extrema estão "a colocar a vida e o futuro de milhões de crianças em risco".
"É absolutamente necessário pôr fim a estas violações, investindo mais para chegarmos às crianças mais vulneráveis, ou pagaremos o preço de um crescimento mais lento, de maiores desigualdades e menor estabilidade", refere Madalena Marçal Grilo.
Em Portugal, a UNICEF reconhece os progressos alcançados desde a década de 1990, com especial destaque para a redução da mortalidade infantil.
Mas outros problemas agravaram-se ou persistem nos últimos anos, como a pobreza infantil, que afeta perto de um quatro das crianças em Portugal.
"São [problemas altamente preocupantes] e que exigem políticas e medidas concretas. A pobreza e as privações na infância, na esmagadora maioria dos casos, condicionam não apenas o presente das crianças mas também o seu futuro e o futuro da sociedade", refere a UNICEF Portugal.
POR LUSA
MUNDO DESCARRILAMENTO - Pelo menos 91 mortos em acidente de comboio no norte da Índia
Pelo menos 91 pessoas morreram e 76 ficaram feridas depois de um comboio de passageiros ter descarrilado hoje no norte da Índia, informou a polícia, atualizando o balanço anterior que apontava para 65 vítimas mortais.
"Infelizmente o número de mortos aumentou e é agora 91", disse Daljit Singh Chawdhary, diretor geral da polícia do estado de Uttar Pradesh.
As equipas de resgate procuram por mais passageiros presos dentro das carruagens.
O acidente aconteceu durante a madrugada perto de Purwa, uma localidade próxima da cidade industrial de Kanpur, quando 14 carruagens se desprenderam.
As causas do acidente ainda não foram apuradas.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, afirmou, através da rede social Twitter, que as suas preces estão com os feridos no "trágico acidente", a quem desejou rápida recuperação.
A rede ferroviária indiana é a quarta mais longa do mundo, com 65 mil quilómetros, atrás da dos Estados Unidos, Rússia e China, e conta com 1,3 milhões de funcionários e 12.500 comboios, transportando cerca de 23 milhões de passageiros por ano.
Apesar de 80% da rede ter sido construída pelos britânicos durante a época colonial, grande parte dos fundos do setor são investidos na manutenção do traçado obsoleto.
Segundo um estudo divulgado pelo Ministério das Ferrovias, o investimento em segurança seria fundamental, já que na última década aconteceram 1.522 acidentes em que morreram 2.331 pessoas.
POR LUSA
"Infelizmente o número de mortos aumentou e é agora 91", disse Daljit Singh Chawdhary, diretor geral da polícia do estado de Uttar Pradesh.
As equipas de resgate procuram por mais passageiros presos dentro das carruagens.
O acidente aconteceu durante a madrugada perto de Purwa, uma localidade próxima da cidade industrial de Kanpur, quando 14 carruagens se desprenderam.
As causas do acidente ainda não foram apuradas.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, afirmou, através da rede social Twitter, que as suas preces estão com os feridos no "trágico acidente", a quem desejou rápida recuperação.
A rede ferroviária indiana é a quarta mais longa do mundo, com 65 mil quilómetros, atrás da dos Estados Unidos, Rússia e China, e conta com 1,3 milhões de funcionários e 12.500 comboios, transportando cerca de 23 milhões de passageiros por ano.
Apesar de 80% da rede ter sido construída pelos britânicos durante a época colonial, grande parte dos fundos do setor são investidos na manutenção do traçado obsoleto.
Segundo um estudo divulgado pelo Ministério das Ferrovias, o investimento em segurança seria fundamental, já que na última década aconteceram 1.522 acidentes em que morreram 2.331 pessoas.
POR LUSA
sábado, 19 de novembro de 2016
QUEM SOU UMARO EL MOKHTAR SISSOCO EMBALO?
GUINÉ BISSAU - Ministério da Economia e Finanças vai rever medidas fiscais para melhorar contas do Estado
Em comunicado, o Ministério das Finanças, através da Secretaria de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais (SEOAF), anunciou que vai «rever algumas medidas fiscais, aumentando a base tributária, com a finalidade de aumentar as receitas públicas».
A informação consta numa nota de imprensa à qual a Agência de Noticias da Guiné (ANG) teve acesso.
De acordo com a SEOAF, «estas medidas visam, igualmente, minimizar os efeitos da suspensão dos apoios orçamentais ao Estado guineense», por parte de alguns parceiros internacionais.
«Até final de novembro proceder-se-á à retenção na fonte do imposto Profissional sobre Remunerações Complementares e Pensões de Reforma e Aposentação, de valor superior a 200 mil francos cfa», consta ainda numa das passagens do comunicado.
GUINÉ-BISSAU - Novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau vai falar com todos os partidos
O novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco, disse hoje que vai falar com todos os partidos representados no parlamento para incentivá-los a acabarem com a crise política que assola o país há 15 meses.
Empossado no cargo na sexta-feira pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, o novo primeiro-ministro partiu hoje para uma visita de trabalho ao Senegal onde, disse, vai fazer o ponto de situação da política interna ao líder senegalês, Macky Sall.
Naquela que foi a sua primeira declaração pública, feita em crioulo, Umaro Sissoco afirmou que tudo irá fazer «para acabar com as querelas» entre os políticos, a começar pelos cinco partidos representados no Parlamento.
Umaro Sissoco, a quem que não é conhecida nenhuma filiação partidária, prometeu falar com o PAIGC, PRS, PCD, UM e PND, para lhes mostrar que «o país está acima de todos e que é chegada a hora de acabar com as desavenças», disse.
O novo primeiro-ministro destacou ainda que é sua intenção «contar com todos os guineenses, estender a mão a todos» para promover o desenvolvimento de um país que considera «atrasado em todos os domínios».
«Devemos sentir vergonha quando vamos ao Senegal ou a Gâmbia e constatamos que estão a avançar em todos os sentidos: escolas, hospitais, infraestruturas, enquanto aqui não temos nada. Até para um simples tratamento médico temos que ir para Ziguinchor», cidade de Casamansa, sul do Senegal, notou o novo primeiro-ministro guineense.
Umaro Sissoco viajou para o Senegal no mesmo avião com o presidente do Parlamento guineense.
Também em declarações aos jornalistas, Cipriano Cassamá, prometeu «total colaboração» do Parlamento com o novo primeiro-ministro «desde que tenha um programa virado para resolver os problemas do povo», observou.
Cipriano Cassamá anunciou para próxima semana a retoma dos trabalhos do Parlamento - que tem estado bloqueado há mais de seis meses devido às divergências entre os partidos - tendo salientado tratar-se de uma sessão ordinária.
Lusa
Empossado no cargo na sexta-feira pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, o novo primeiro-ministro partiu hoje para uma visita de trabalho ao Senegal onde, disse, vai fazer o ponto de situação da política interna ao líder senegalês, Macky Sall.
Naquela que foi a sua primeira declaração pública, feita em crioulo, Umaro Sissoco afirmou que tudo irá fazer «para acabar com as querelas» entre os políticos, a começar pelos cinco partidos representados no Parlamento.
Umaro Sissoco, a quem que não é conhecida nenhuma filiação partidária, prometeu falar com o PAIGC, PRS, PCD, UM e PND, para lhes mostrar que «o país está acima de todos e que é chegada a hora de acabar com as desavenças», disse.
O novo primeiro-ministro destacou ainda que é sua intenção «contar com todos os guineenses, estender a mão a todos» para promover o desenvolvimento de um país que considera «atrasado em todos os domínios».
«Devemos sentir vergonha quando vamos ao Senegal ou a Gâmbia e constatamos que estão a avançar em todos os sentidos: escolas, hospitais, infraestruturas, enquanto aqui não temos nada. Até para um simples tratamento médico temos que ir para Ziguinchor», cidade de Casamansa, sul do Senegal, notou o novo primeiro-ministro guineense.
Umaro Sissoco viajou para o Senegal no mesmo avião com o presidente do Parlamento guineense.
Também em declarações aos jornalistas, Cipriano Cassamá, prometeu «total colaboração» do Parlamento com o novo primeiro-ministro «desde que tenha um programa virado para resolver os problemas do povo», observou.
Cipriano Cassamá anunciou para próxima semana a retoma dos trabalhos do Parlamento - que tem estado bloqueado há mais de seis meses devido às divergências entre os partidos - tendo salientado tratar-se de uma sessão ordinária.
Lusa
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
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sexta-feira, novembro 18, 2016
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PAIGC - COMUNICADO: COMISSÃO PERMANENTE DO BUREAU POLÍTICO
PARTIDO AFRICANO PARA A INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO VERDE
Comissão Permanente do Bureau Político
COMUNICADO DE IMPRENSA
No dia 16 de Novembro corrente, o Senhor Presidente da República convidou os Partidos com assento parlamentar para uma audiência, alegadamente em conformidade com o artigo 68º, alínea g), da Constituição da República, a fim de cumprir as formalidades para proceder à nomeação de um novo Primeiro-ministro.
Todos esperavam que nessa audiência, Sua Excelência o Senhor Presidente da República reafirmasse aos Partidos políticos o cumprimento do consenso estabelecido em Conacri, o que não aconteceu.
Com efeito, face aos Acordos de Bissau e de Conacri, o Senhor Presidente da República tinha duas opções:
1 – Pôr fim à crise política e institucional prevalecente, conforme plasmado na sua comunicação à Nação, no dia 15 de Novembro, ou
2 – Prosseguir com a crise, por ele criada e ininterruptamente sustentada.
Ao nomear agora o Sr. Umaru Sissoko Embaló, o Senhor Presidente da República, assume inequivocamente a denúncia explicita do Acordo de Conacri, e opta pela continuidade da crise, o que Infelizmente não surpreende ao Povo Guineense, pois o Sr. Presidente da República já nos acostumou a dizer uma coisa hoje e fazer outra amanhã.
Mas, ao denunciar o Acordo de Conacri, o Sr. Presidente da República pôs em causa de forma irresponsável todo o esforço e sacrifício consentidos pelos diferentes atores políticos e sociais do País, assim como da Comunidade Internacional, particularmente da CEDEAO, na busca de uma saída para a crise política da Guiné-Bissau que, já há um ano e meio, afeta, sobremaneira, a vida de todos os guineenses.
O PAIGC demarca-se por isso desta decisão do Sr. Presidente da República, responsabilizando-o por todas as consequências daí decorrentes, e manifesta a sua firme e inabalável determinação em continuar a luta pela afirmação do Estado de Direito Democrático, ao lado de todas as forças progressistas do País.
O PAIGC convida a CEDEAO e toda a Comunidade Internacional a continuarem a acompanhar o Povo Guineense nesta luta pela defesa das conquistas democráticas e da liberdade, opondo-se frontalmente aos sinais evidentes de implantação da ditadura na Guiné-Bissau.
A Comissão Permanente do Bureau Político apela a todos os simpatizantes, militantes e dirigentes do PAIGC, assim como à população guineense em geral, a manterem-se serenos e tranquilos, mas atentos e mobilizados para, na disciplina e permanente observância dos ditames constitucionais e democráticos defender as conquistas, os princípios e os seus valores fundamentais do Estado da Guiné-Bissau.
Bissau, 18 de Novembro de 2016.
A Comissão Permanente do Bureau Político
Domingos Simões Pereira
O Presidente
Comissão Permanente do Bureau Político
COMUNICADO DE IMPRENSA
No dia 16 de Novembro corrente, o Senhor Presidente da República convidou os Partidos com assento parlamentar para uma audiência, alegadamente em conformidade com o artigo 68º, alínea g), da Constituição da República, a fim de cumprir as formalidades para proceder à nomeação de um novo Primeiro-ministro.
Todos esperavam que nessa audiência, Sua Excelência o Senhor Presidente da República reafirmasse aos Partidos políticos o cumprimento do consenso estabelecido em Conacri, o que não aconteceu.
Com efeito, face aos Acordos de Bissau e de Conacri, o Senhor Presidente da República tinha duas opções:
1 – Pôr fim à crise política e institucional prevalecente, conforme plasmado na sua comunicação à Nação, no dia 15 de Novembro, ou
2 – Prosseguir com a crise, por ele criada e ininterruptamente sustentada.
Ao nomear agora o Sr. Umaru Sissoko Embaló, o Senhor Presidente da República, assume inequivocamente a denúncia explicita do Acordo de Conacri, e opta pela continuidade da crise, o que Infelizmente não surpreende ao Povo Guineense, pois o Sr. Presidente da República já nos acostumou a dizer uma coisa hoje e fazer outra amanhã.
Mas, ao denunciar o Acordo de Conacri, o Sr. Presidente da República pôs em causa de forma irresponsável todo o esforço e sacrifício consentidos pelos diferentes atores políticos e sociais do País, assim como da Comunidade Internacional, particularmente da CEDEAO, na busca de uma saída para a crise política da Guiné-Bissau que, já há um ano e meio, afeta, sobremaneira, a vida de todos os guineenses.
O PAIGC demarca-se por isso desta decisão do Sr. Presidente da República, responsabilizando-o por todas as consequências daí decorrentes, e manifesta a sua firme e inabalável determinação em continuar a luta pela afirmação do Estado de Direito Democrático, ao lado de todas as forças progressistas do País.
O PAIGC convida a CEDEAO e toda a Comunidade Internacional a continuarem a acompanhar o Povo Guineense nesta luta pela defesa das conquistas democráticas e da liberdade, opondo-se frontalmente aos sinais evidentes de implantação da ditadura na Guiné-Bissau.
A Comissão Permanente do Bureau Político apela a todos os simpatizantes, militantes e dirigentes do PAIGC, assim como à população guineense em geral, a manterem-se serenos e tranquilos, mas atentos e mobilizados para, na disciplina e permanente observância dos ditames constitucionais e democráticos defender as conquistas, os princípios e os seus valores fundamentais do Estado da Guiné-Bissau.
Bissau, 18 de Novembro de 2016.
A Comissão Permanente do Bureau Político
Domingos Simões Pereira
O Presidente
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sexta-feira, novembro 18, 2016
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UMARO EL MOKHTAR SISSOCO EMBALO EMPOSSADO COMO PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ-BISSAU
Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo foi hoje empossado pelo Presidente da República da Guiné-Bissau como primeiro-ministro do país, numa cerimônia sem discursos, no Palácio da Presidência, em Bissau.
Confrontado pelos jornalistas à saída, Umaro Sissoco remeteu declarações para a posse do governo que ainda não tem data marcada.
José Mário Vaz, Presidente da Guiné-Bissau, empossou o novo primeiro-ministro às 18:30, no palácio presidencial.
A cerimónia decorreu cerca de duas horas depois de o decreto de nomeação ter sido anunciado na Rádio Difusão Nacional da Guiné-Bissau.
Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo, 44 anos, é um político da Guiné-Bissau, especializado em Assuntos Africanos e do Médio Oriente. Um perito reconhecido a nível internacional em relação a aspectos de cooperação e de desenvolvimento da defesa.
Umaro Sissoco, general na reserva das Forças Armadas guineenses, tem uma experiência política sólida através de responsabilidades que ele possa ter nos vários governos da Guiné-Bissau.
A sua nomeação surge depois de os dirigentes guineenses terem assinado em outubro o Acordo de Conacri, um entendimento que prevê a criação de um governo com todos os partidos do parlamento para durar até ao final da legislatura.
O acordo foi alcançado sob mediação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
O nome de Umaro Sissoco foi escolhido pelo Presidente da República guineense depois de ter falhado o consenso entre os partidos para a escolha de um novo primeiro-ministro, já após a assinatura do entendimento em Conacri.
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que venceu as eleições de 2014 com maioria absoluta, defendia outro nome proposto pelo chefe de Estado durante as negociações, o de Augusto Olivais, dirigente daquela força política.
A direção do PAIGC esteve ausente da cerimônia de posse do novo primeiro-ministro ao passo que Alberto Nambeia, líder do segundo partido mais votado, Partido da Renovação Social (PRS), marcou presença e felicitou Umaro Sissoco.
Confrontado pelos jornalistas à saída, Umaro Sissoco remeteu declarações para a posse do governo que ainda não tem data marcada.
José Mário Vaz, Presidente da Guiné-Bissau, empossou o novo primeiro-ministro às 18:30, no palácio presidencial.
A cerimónia decorreu cerca de duas horas depois de o decreto de nomeação ter sido anunciado na Rádio Difusão Nacional da Guiné-Bissau.
Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo, 44 anos, é um político da Guiné-Bissau, especializado em Assuntos Africanos e do Médio Oriente. Um perito reconhecido a nível internacional em relação a aspectos de cooperação e de desenvolvimento da defesa.
Umaro Sissoco, general na reserva das Forças Armadas guineenses, tem uma experiência política sólida através de responsabilidades que ele possa ter nos vários governos da Guiné-Bissau.
A sua nomeação surge depois de os dirigentes guineenses terem assinado em outubro o Acordo de Conacri, um entendimento que prevê a criação de um governo com todos os partidos do parlamento para durar até ao final da legislatura.
O acordo foi alcançado sob mediação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
O nome de Umaro Sissoco foi escolhido pelo Presidente da República guineense depois de ter falhado o consenso entre os partidos para a escolha de um novo primeiro-ministro, já após a assinatura do entendimento em Conacri.
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que venceu as eleições de 2014 com maioria absoluta, defendia outro nome proposto pelo chefe de Estado durante as negociações, o de Augusto Olivais, dirigente daquela força política.
A direção do PAIGC esteve ausente da cerimônia de posse do novo primeiro-ministro ao passo que Alberto Nambeia, líder do segundo partido mais votado, Partido da Renovação Social (PRS), marcou presença e felicitou Umaro Sissoco.
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sexta-feira, novembro 18, 2016
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Umaro Sissoko tomou posse hoje como novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau sem proferir discurso.
Também, o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, não discursou na cerimónia da investidura que decorreu na presença do corpo diplomático acreditado no país.
Nota-se pela ausência dos partidos políticos no acto.
Fotos: Braima Darame
Nota-se pela ausência dos partidos políticos no acto.
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sexta-feira, novembro 18, 2016
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GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ NOMEADO PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ-BISSAU
General Úmaro El Mokhtar Sissoco Embalo |
Sissoco faz parte da sensibilidade de Braima Camará, candidato derrotado no congresso do PAIGC em Cacheu em 2014.
General Embalo é considerado especialista em Assuntos Africanos e do Médio Oriente.
Umaro Sissoco toma posse como novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau às 18:30, no palácio presidencial.
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sexta-feira, novembro 18, 2016
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Comunicado de Imprensa
A Direcção do Partido da Renovação Social (PRS) tem acompanhado com total serenidade e responsabilidade, a situação política que se vive na Guiné-Bissau há mais de um ano.
No quadro democrático e legal, o PRS tem dado a sua contribuição para o fim do momento difícil que a Guiné-Bissau vive. Apesar de não ser responsável pela crise, o PRS sempre aceitou colaborar na busca de soluções, porque é a sua preocupação que essa crise acabe e que os guineenses retomem as suas rotinas na paz e tranquilidade.
No entanto, há três dias, têm circulado rumores sobre as ameaças a integridade física do seu Secretário-Geral, Dr. Florentino Mendes Pereira, tendo ele mesmo sido alertado dia 17.11.2016 por estruturas dignas de crédito.
O PRS em tempos deixou passar de forma despercebida situações semelhantes no passado, mas desta vez, o partido decide desde cedo chamar atenção aos guineenses em geral e a Comunidade Internacional em particular, sobre o assunto, porque sabe e bem, qual o objectivo desta nova investida.
Calar o Dr. Florentino Mendes Pereira e limitar a sua actuação na vida política nacional. O PRS leva muito a sério essas ameaças, porque conhece os métodos de actuação de alguns dos seus adversários políticos, que não hesitam em desrespeitar as normas de convivência democrática e até a própria vida humana, só para puderem vincar as suas posições.
Por isso, o PRS chama atenção ao Estado-Maior das Forças Armadas, o Ministério do Interior, ao Ministério Público através da Polícia Judiciária, a Liga Guineense dos Direitos Humanos, Sociedade Civil e toda a Comunidade Internacional representada na Guiné-Bissau que o partido não tolerará ameaças e perseguições aos seus dirigentes e em particular ao Dr. Florentino Mendes Pereira.
O Partido quer que as estruturas acima mencionadas mandem investigar este caso bastante preocupante e que envolve estruturas com missão de defender e proteger os cidadãos.
O PRS exprime a sua solidariedade ao seu Secretário-geral pela forma abnegada, digna e competente como tem representado o partido e garante a total disponibilidade de se juntar ao seu alto dirigente nessa guerra de forma incondicional.
Aos autores dessas ameaças, o PRS informa que leva bastante a sério essas ameaças e avisa que, a rotina do Dr. Florentino Mendes Pereira, não vai mudar. O partido só quer uma precisão dos autores dessas sobre as mudanças de regras na democracia: se elas mudarem democráticas para a violência, é só dizer.
A todos os seus militantes, o PRS apela espírito de civismo, mas que cada um esteja atento e preparado para se proteger sobre qualquer eventualidade.
Liberdade, Transparência e Justiça.
Bissau, 17 de Novembro de 2016
O Secretariado do PRS
No quadro democrático e legal, o PRS tem dado a sua contribuição para o fim do momento difícil que a Guiné-Bissau vive. Apesar de não ser responsável pela crise, o PRS sempre aceitou colaborar na busca de soluções, porque é a sua preocupação que essa crise acabe e que os guineenses retomem as suas rotinas na paz e tranquilidade.
No entanto, há três dias, têm circulado rumores sobre as ameaças a integridade física do seu Secretário-Geral, Dr. Florentino Mendes Pereira, tendo ele mesmo sido alertado dia 17.11.2016 por estruturas dignas de crédito.
O PRS em tempos deixou passar de forma despercebida situações semelhantes no passado, mas desta vez, o partido decide desde cedo chamar atenção aos guineenses em geral e a Comunidade Internacional em particular, sobre o assunto, porque sabe e bem, qual o objectivo desta nova investida.
Calar o Dr. Florentino Mendes Pereira e limitar a sua actuação na vida política nacional. O PRS leva muito a sério essas ameaças, porque conhece os métodos de actuação de alguns dos seus adversários políticos, que não hesitam em desrespeitar as normas de convivência democrática e até a própria vida humana, só para puderem vincar as suas posições.
Por isso, o PRS chama atenção ao Estado-Maior das Forças Armadas, o Ministério do Interior, ao Ministério Público através da Polícia Judiciária, a Liga Guineense dos Direitos Humanos, Sociedade Civil e toda a Comunidade Internacional representada na Guiné-Bissau que o partido não tolerará ameaças e perseguições aos seus dirigentes e em particular ao Dr. Florentino Mendes Pereira.
O Partido quer que as estruturas acima mencionadas mandem investigar este caso bastante preocupante e que envolve estruturas com missão de defender e proteger os cidadãos.
O PRS exprime a sua solidariedade ao seu Secretário-geral pela forma abnegada, digna e competente como tem representado o partido e garante a total disponibilidade de se juntar ao seu alto dirigente nessa guerra de forma incondicional.
Aos autores dessas ameaças, o PRS informa que leva bastante a sério essas ameaças e avisa que, a rotina do Dr. Florentino Mendes Pereira, não vai mudar. O partido só quer uma precisão dos autores dessas sobre as mudanças de regras na democracia: se elas mudarem democráticas para a violência, é só dizer.
A todos os seus militantes, o PRS apela espírito de civismo, mas que cada um esteja atento e preparado para se proteger sobre qualquer eventualidade.
Liberdade, Transparência e Justiça.
Bissau, 17 de Novembro de 2016
O Secretariado do PRS
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sexta-feira, novembro 18, 2016
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quinta-feira, 17 de novembro de 2016
PAIGC nega acusações do partido da Renovação Social
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quinta-feira, novembro 17, 2016
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Explosão em Moçambique faz pelo menos 73 mortos e mais de 100 feridos
A tragédia aconteceu perto da fronteira com o Malawi avança a Reuters.
Pelo menos 70 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas esta quinta-feira em Moçambique, depois de um camião ter explodido perto da fronteira com o Malawi, avança a Reuters.
O veículo em causa ter-se-á despistado e explodiu quando algumas pessoas estavam a tentar tirar combustível do mesmo.
Em comunicado o governo moçambicano avançou que o camião transportava combustível para o Malawi, depois de ter partido da cidade da Beira onde o acidente terá ocorrido.
"O incidente aconteceu quando cidadãos tentaram tirar combustível de um camião-tanque. Com o aquecimento, o camião pegou fogo tendo originado a morte, segundo dados preliminares, de 43 pessoas e queimaduras em outras 110 pessoas, entre adultos e crianças", descreve um comunicado do Conselho de Ministros enviado à Lusa.
Para o local foram mobilizadas ambulâncias e pessoal médico para socorrer as vítimas e os feridos já começaram a ser transportados para o Hospital Provincial de Tete.
"O Governo de Moçambique lamenta a perda de vidas humanas e o ferimento de outras cem pessoas e está a providenciar todo o apoio necessário para salvar vidas e confortar as famílias dos perecidos", refere ainda o documento do Conselho de Ministros.
[Notícia atualizada às 19h47]
Pelo menos 70 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas esta quinta-feira em Moçambique, depois de um camião ter explodido perto da fronteira com o Malawi, avança a Reuters.
O veículo em causa ter-se-á despistado e explodiu quando algumas pessoas estavam a tentar tirar combustível do mesmo.
Em comunicado o governo moçambicano avançou que o camião transportava combustível para o Malawi, depois de ter partido da cidade da Beira onde o acidente terá ocorrido.
"O incidente aconteceu quando cidadãos tentaram tirar combustível de um camião-tanque. Com o aquecimento, o camião pegou fogo tendo originado a morte, segundo dados preliminares, de 43 pessoas e queimaduras em outras 110 pessoas, entre adultos e crianças", descreve um comunicado do Conselho de Ministros enviado à Lusa.
Para o local foram mobilizadas ambulâncias e pessoal médico para socorrer as vítimas e os feridos já começaram a ser transportados para o Hospital Provincial de Tete.
"O Governo de Moçambique lamenta a perda de vidas humanas e o ferimento de outras cem pessoas e está a providenciar todo o apoio necessário para salvar vidas e confortar as famílias dos perecidos", refere ainda o documento do Conselho de Ministros.
[Notícia atualizada às 19h47]
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quinta-feira, novembro 17, 2016
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QUEDA DO GOVERNO DE BACIRO DJÁ IMPOSSIBILITA MARCHA DA CONAEGUIB
A Confederação Nacional Estudantil de Guiné-Bissau (CONAEGUIB) desconvocou a marcha prevista para esta quinta-feira, (17 de Novembro) dia internacional dos estudantes como forma de protesto a paralisação no sector do ensino.
Durante uma conferência de imprensa esta manhã em Bissau, Fidélis Biombo Cá disse que desconvocaram a greve para não complicar ainda mais a situação vigente no país.
“ Primeiro, é para não complicar a situação que já está complicada. Criar tumultos sociais e políticos-só para agudizar as crises que já estão tensas”, para depois concluir que com a queda do governo, “ o país tornou ingovernável, e a marcha não trará neste momento soluções nenhuma pois não há entidade política com quem se dirija enquanto legítimo e directo interlocutor”, sublinhou.
Por outro lado, o dirigente estudantil afirmou que com a formação de um novo governo haverá soluções a este ano lectivo, “ pois não ficou de braços cruzados” para isso exige uma cimeira entre os actores nacionais do sector educativo e o grupo P5 (Nações Unidas, União Africana, CPLP,CEDEAO e a união Europeia).
A confederação reconheceu que embora com a cíclica crise politica que assola directamente o sector educativo, não vão deixar de erguer suas vozes face a situação nacional.
Por: Nautaran Marcos Có
Radiosolmansi
Durante uma conferência de imprensa esta manhã em Bissau, Fidélis Biombo Cá disse que desconvocaram a greve para não complicar ainda mais a situação vigente no país.
“ Primeiro, é para não complicar a situação que já está complicada. Criar tumultos sociais e políticos-só para agudizar as crises que já estão tensas”, para depois concluir que com a queda do governo, “ o país tornou ingovernável, e a marcha não trará neste momento soluções nenhuma pois não há entidade política com quem se dirija enquanto legítimo e directo interlocutor”, sublinhou.
Por outro lado, o dirigente estudantil afirmou que com a formação de um novo governo haverá soluções a este ano lectivo, “ pois não ficou de braços cruzados” para isso exige uma cimeira entre os actores nacionais do sector educativo e o grupo P5 (Nações Unidas, União Africana, CPLP,CEDEAO e a união Europeia).
A confederação reconheceu que embora com a cíclica crise politica que assola directamente o sector educativo, não vão deixar de erguer suas vozes face a situação nacional.
Por: Nautaran Marcos Có
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quinta-feira, novembro 17, 2016
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DOCUMENTO COMPLETO_ACORDO DE CONAKRI EM PORTUGUESES
CONTEXTO A convite do mediador da CEDEAO, Sua Excelência o Professor Alpha Condé, Presidente da República da Guiné, teve lugar em Conacri, do dia 11 a 14 de Setembro, uma reunião de concertações sobre a situação na República da Guiné-Bissau. Este encontro inscreve-se no quadro da IMPLEMENTAÇÃO DO ROTEIRO DA CEDEAO PARA UMA SAIDA DA CRISE intitulado “Acordo para uma saída...Ler mais
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quinta-feira, novembro 17, 2016
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Portugal precisa de 900 mil imigrantes para crescer 3% - presidente do CES
O presidente do Conselho Económico e Social (CES), Correia de Campos, afirmou hoje no parlamento que Portugal precisa de ter cerca de "900 mil trabalhadores imigrantes" para ter "um crescimento à volta dos 3%" do PIB.
António Correia de Campos, presidente do CES, que foi hoje ouvido na Assembleia da República no âmbito do debate na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), foi questionado pela deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua sobre o impacto dos últimos dados do emprego e da emigração na sustentabilidade da Segurança Social.
Na resposta, Correia de Campos disse que podia avançar "duas notas factuais" sobre esta matéria, salvaguardando que estas "não precisam da aprovação do colégio do Conselho para serem emitidas", e afirmou que são precisos cerca de 900 mil imigrantes para conseguir um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3%.
"Em relação à imigração, se nós quisermos ter crescimento à volta dos 3%, precisamos provavelmente de ter 900 mil trabalhadores imigrantes. Esperemos todos que este problema se venha a colocar", afirmou o presidente do CES aos deputados.
O presidente do Conselho Económico e Social acrescentou que "a Europa tem sabido lidar pouco bem com as questões migratórias sobretudo nos últimos dois anos" e que "não é possível tratar destas questões sem acordos com os países de origem".
Já quanto à emigração, Correia de Campos, que foi hoje ouvido pela primeira vez na qualidade de presidente do CES, afirmou que a informação disponível sobre esta parte da população portuguesa é escassa e não permite retratá-la com rigor.
"Sabemos muito pouco sobre quem são essas pessoas. Se perguntarmos aos representantes profissionais, dão-nos números gerais mas não temos um conhecimento rigoroso", acrescentou.
No seu projeto de parecer sobre a proposta de OE2017, o CES defendeu que o relançamento do crescimento económico é urgente para Portugal, por ser essencial para ultrapassar os constrangimentos financeiros do país e as dificuldades das famílias.
O Conselho liderado por Correia de Campos entende que "relançar o crescimento económico é hoje [...] um imperativo de grande urgência, uma vez que é uma condição necessária para ultrapassar os constrangimentos financeiros e também a difícil situação que muitas famílias continuam a enfrentar".
"Uma política de investimento destinada ao relançamento do crescimento económico deverá ser globalmente coerente e devidamente planeada e consensualizada. A este propósito, o CES não pode deixar de relembrar as múltiplas propostas que, no passado, formulou a este respeito", disse o Conselho no documento.
ND (RRA) // ATR
Lusa/fim
António Correia de Campos, presidente do CES, que foi hoje ouvido na Assembleia da República no âmbito do debate na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), foi questionado pela deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua sobre o impacto dos últimos dados do emprego e da emigração na sustentabilidade da Segurança Social.
Na resposta, Correia de Campos disse que podia avançar "duas notas factuais" sobre esta matéria, salvaguardando que estas "não precisam da aprovação do colégio do Conselho para serem emitidas", e afirmou que são precisos cerca de 900 mil imigrantes para conseguir um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3%.
"Em relação à imigração, se nós quisermos ter crescimento à volta dos 3%, precisamos provavelmente de ter 900 mil trabalhadores imigrantes. Esperemos todos que este problema se venha a colocar", afirmou o presidente do CES aos deputados.
O presidente do Conselho Económico e Social acrescentou que "a Europa tem sabido lidar pouco bem com as questões migratórias sobretudo nos últimos dois anos" e que "não é possível tratar destas questões sem acordos com os países de origem".
Já quanto à emigração, Correia de Campos, que foi hoje ouvido pela primeira vez na qualidade de presidente do CES, afirmou que a informação disponível sobre esta parte da população portuguesa é escassa e não permite retratá-la com rigor.
"Sabemos muito pouco sobre quem são essas pessoas. Se perguntarmos aos representantes profissionais, dão-nos números gerais mas não temos um conhecimento rigoroso", acrescentou.
No seu projeto de parecer sobre a proposta de OE2017, o CES defendeu que o relançamento do crescimento económico é urgente para Portugal, por ser essencial para ultrapassar os constrangimentos financeiros do país e as dificuldades das famílias.
O Conselho liderado por Correia de Campos entende que "relançar o crescimento económico é hoje [...] um imperativo de grande urgência, uma vez que é uma condição necessária para ultrapassar os constrangimentos financeiros e também a difícil situação que muitas famílias continuam a enfrentar".
"Uma política de investimento destinada ao relançamento do crescimento económico deverá ser globalmente coerente e devidamente planeada e consensualizada. A este propósito, o CES não pode deixar de relembrar as múltiplas propostas que, no passado, formulou a este respeito", disse o Conselho no documento.
ND (RRA) // ATR
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