Por Fernando Casimiro
Felizmente, a Guiné-Bissau, em 46 anos de independência, e face a todas as turbulências de dentro e de fora, conseguiu (e os dados estatísticos, que deveriam ser considerados, como indicadores de estudo, avaliação e comparação, no Índice do Desenvolvimento Humano, tendo em conta os 5 séculos de colonização) formar, sensibilizar e consciencializar (faltando educar, na abrangência dos ganhos do conhecimento e da sabedoria), todo um Povo, o seu Povo, ainda que, com a ajuda de Portugal, dos nossos irmãos e amigos portugueses e outros, que também muito consideramos!
O que pretende o Partido Socialista Português, na Guiné-Bissau, alegadamente, em nome de Portugal, através do Dr. Augusto Santos Silva, Ministro dos Negócios Estrangeiros do actual governo português, com acções políticas de ingerência na sustentabilidade da organização política de um Estado Soberano, que é a Guiné-Bissau?
Não são mais do que esclarecedoras, as palavras de agradecimento da Ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, ao seu homólogo português, sobretudo, pelos seus posicionamentos, na última etapa da crise política na Guiné-Bissau?
Afinal, Portugal serve os interesses dos portugueses, incluindo cidadãos originários das suas antigas colônias, naturalizados, visando uma relação harmoniosa, fraterna, amigável, numa reciprocidade de intenções, iniciativas e consequentes vantagens e ganhos, entre Estados e Povos; ou, a relação entre Portugal e a Guiné-Bissau, concretamente, pressupõe uma relação político-partidária, de conveniência, submissão, quiçá, de paternalismo, resumida às iniciativas/actividades, político-partidárias, ignorando, consciente ou inconsciente, a relação Institucional que liga os 2 Estados, seus Povos e suas Instituições, que estão acima dos interesses entre o Partido Socialista Português e o PAIGC?
Doutor Augusto Santos Silva, 5 séculos de colonização deveriam servir de Arquivo de Estudo, de aprendizagem, sobre a relação entre Portugal e a Guiné-Bissau; entre Portugueses e Guineenses.
Certamente nunca se preocupou em estudar e conhecer Amilcar Cabral, como também, nunca quis perder o seu tempo para conhecer os pensadores guineenses contemporâneos, excluídos, em Portugal, tendo a dupla nacionalidade, pagando impostos e a segurança social, por pensarem diferente, em assuntos que dizem respeito ao País que os viu nascer...
Positiva e construtivamente.
Didinho 29.07.2019
segunda-feira, 29 de julho de 2019
O Partido socialista português, ainda que esteja a governar Portugal, não representa a maioria do Povo Português, e muito menos, Portugal, para querer impor à Guiné-Bissau e aos Guineenses, a sua visão neocolonialista, outrora colonialista, através do seu Ministro dos Negócios Estrangeiros, Dr. Augusto Santos Silva.
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Ó didinho...sempre mais do mesmo...tu és do contra...es tipo cobra que morde a mão que o alimenta.
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