segunda-feira, 29 de julho de 2019

O Partido socialista português, ainda que esteja a governar Portugal, não representa a maioria do Povo Português, e muito menos, Portugal, para querer impor à Guiné-Bissau e aos Guineenses, a sua visão neocolonialista, outrora colonialista, através do seu Ministro dos Negócios Estrangeiros, Dr. Augusto Santos Silva.

Por Fernando Casimiro

Felizmente, a Guiné-Bissau, em 46 anos de independência, e face a todas as turbulências de dentro e de fora, conseguiu (e os dados estatísticos, que deveriam ser considerados, como indicadores de estudo, avaliação e comparação, no Índice do Desenvolvimento Humano, tendo em conta os 5 séculos de colonização) formar, sensibilizar e consciencializar (faltando educar, na abrangência dos ganhos do conhecimento e da sabedoria), todo um Povo, o seu Povo, ainda que, com a ajuda de Portugal, dos nossos irmãos e amigos portugueses e outros, que também muito consideramos!

O que pretende o Partido Socialista Português, na Guiné-Bissau, alegadamente, em nome de Portugal, através do Dr. Augusto Santos Silva, Ministro dos Negócios Estrangeiros do actual governo português, com acções políticas de ingerência na sustentabilidade da organização política de um Estado Soberano, que é a Guiné-Bissau?

Não são mais do que esclarecedoras, as palavras de agradecimento da Ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, ao seu homólogo português, sobretudo, pelos seus posicionamentos, na última etapa da crise política na Guiné-Bissau?

Afinal, Portugal serve os interesses dos portugueses, incluindo cidadãos originários das suas antigas colônias, naturalizados, visando uma relação harmoniosa, fraterna, amigável, numa reciprocidade de intenções, iniciativas e consequentes vantagens e ganhos, entre Estados e Povos; ou, a relação entre Portugal e a Guiné-Bissau, concretamente, pressupõe uma relação político-partidária, de conveniência, submissão, quiçá, de paternalismo, resumida às iniciativas/actividades, político-partidárias, ignorando, consciente ou inconsciente, a relação Institucional que liga os 2 Estados, seus Povos e suas Instituições, que estão acima dos interesses entre o Partido Socialista Português e o PAIGC?

Doutor Augusto Santos Silva, 5 séculos de colonização deveriam servir de Arquivo de Estudo, de aprendizagem, sobre a relação entre Portugal e a Guiné-Bissau; entre Portugueses e Guineenses.

Certamente nunca se preocupou em estudar e conhecer Amilcar Cabral, como também, nunca quis perder o seu tempo para conhecer os pensadores guineenses contemporâneos, excluídos, em Portugal, tendo a dupla nacionalidade, pagando impostos e a segurança social, por pensarem diferente, em assuntos que dizem respeito ao País que os viu nascer...

Positiva e construtivamente.

Didinho 29.07.2019

Forçaram, impuseram, a nomeação de um novo Governo, mas não se preocuparam com o alicerce do próprio Governo, que é o Parlamento

Fernando Casimiro

Se o Parlamento da Guiné-Bissau continuar em modo de bloqueio, e tendo em conta a agenda governativa, sem que tenha sido avançada uma data para a apresentação, discussão/debate, quer do Programa do Governo, quer do Orçamento Geral do Estado; como também, a dinamização da agenda e do calendário das eleições presidenciais marcadas para 24 de Novembro próximo, que implicam, face ao anúncio público de intenção de candidatura de figuras proeminentes da Assembleia Nacional Popular, uma interinidade no dirigismo do Parlamento, que, não se apresenta fácil de conseguir, de forma regimental, legal e constitucional, mesmo tendo em conta o acordo de incidência parlamentar que suporta o actual Governo, face à inconformidade da composição da Mesa da Assembleia Nacional Popular, desde o acto de investidura dos Deputados, que mantém o Parlamento bloqueado, e a animosidade que poderá sustentar uma confrontação de interesses superiores, pessosis, partidários e de GRUPOS, o que colheremos duma legislatura doentia à nascença?

Alguém tem dúvidas de que o Parlamento da Guiné-Bissau não funcionará, uma vez mais, ao longo desta nova legislatura e durante s sua duração de 4 anos, desta feita, não por estratégias político-partidárias, concertadas, tendo como alvo o Presidente da República, e os dissidentes do PAIGC, mas sim, um novo conflito interno no PAIGC, por via das reivindicações de retorno de contrapartidas a favor do partido e em prejuízo da organização política do Estado, das suas instituições, dos seus deveres e dos seus direitos para com os cidadãos?

Forçaram, impuseram, a nomeação de um novo Governo, mas não se preocuparam com o alicerce do próprio Governo, que é o Parlamento.

Positiva e construtivamente.

Didinho 29.07.2019

ESTUDANTES DO CURSO DE COMUNICAÇÃO E JORNALISMO HOMENEGEIAM PROFESSOR ANTÓNIO NHAGA

O Professor universitário e jornalista António Nhaga foi homenageado esta segunda-feira, 29 de julho, pelos estudantes do curso de Comunicação Organizacional e Jornalismo da Universidade Lusófona da Guiné (ULG) pelo seu empenho e dedicação na formação de jovens quadros.

A homenagem ao Professor António Nhaga e também diretor-geral (Editor principal) do Jornal O Democrata feita pelos estudantes que terminaram o curso de Comunicação Organizacional e Jornalismo decorreu no anfiteatro da universidade e contou com a presença do Reitor da mesma, Rui Jandim, Administrador da ULG, de professores e ex-estudantes do curso de comunicação. 

Presidindo a cerimónia, o Reitor da universidade, Rui Jandi, disse na sua comunicação que a homenagem ao Professor António Nhaga é uma iniciativa bem merecida, levados em conta os serviços relevantes prestados ao país e à universidade na Guiné no domínio da formação de quadros jornalistas. Segundo ele, os quadros em cuja formação colaborou o Professor Nhaga estão a responder aos desafios de desenvolvimento socioeconómico do país. Em nome da universidade, agradeceu a António Nhaga pelo esforço, dedicação e pelo trabalho feito em prol da consolidação do projeto educativo.

Para o presidente da Associação Académica da ULG, Abulai Djaura, não é apenas importante reconhecer as pessoas apenas após desaparecerem fisicamente de entre as pessoas, mas “também é importante homenageá-las em vida e quando estão a trabalhar, incentivá-las a continuar a trabalhar para melhor podermos alcançar  as metas que todos almejam”.


Assegurou neste particular que as competências reveladas pelo homenageado [António Nhaga] foram graças a existência da Universidade Lusófona da Guiné, que de acordo com a sua explanação, é o espaço onde conseguiu implementar as suas ideias bem como “fazer com que a classe jornalística guineense compreenda que realmente ser jornalista não é só falar na rádio, mas também observar  mecanismos e princípios”.

António Nhaga, Professor universitário e jornalista, visivelmente emocionado, deixou escapar umas lágrimas durante a sua intervenção de agradecimento aos  estudantes. Disse  que a homenagem dos estudantes  era muito significava para ele e um culminar do contrato da sua contribuição para a universidade de jovens.

Aproveitou a ocasião para voltar a defender a implementação do modelo de negócios no setor da comunicação social guineense, que no seu entender, é o único meio para viabilizar o negócio, mas também permitirá a instauração do curriculum de deontologia profissional e de boas práticas de jornalismo que na sua opinião, é um desafio agora para os profissionais da comunicação social e  organizações da classe.

Por: Carolina Djemé

Foto: Marcelo Na Ritche

 OdemocrataGB

Minha candidatura é irreversível: Disse Cipriano Cassama.2


Reclamação do PRS junto a Ministra da Administração Territorial Dra. Maria Odete Semedo, sobre o processo de correção das omissões

Message to PRS: Whoever scans your publication is not doing a nice job. We need a clearer copy of notification, please!






Prs Bissau

CABRAL PURDA ELIS, É KA SIBI KÉ KU É NA FASSI

Por Jorge Herbert 

Cabral é matau,
É mata bu sunhu di dus povo um corçom Kila ka djusta elis!

Abó bu estuda na metadi di colon,
Bu destaca pa bu mérito, ninguim ka patiu nada.

Aoss é ta bim nam terra di colon, barri elis padja, 

Pa randja elis títulos ku medalhas!
Mas pa kal press gora? 
Press di tchom de Cabral!

Kil bu tchom ku bu liberta na mon di colon,
I kil tchom que aóss é pega kulka dentro di terra di colon!


Cabral, bu sunha ku homi guineense livre di domínio di colon,
Ali nó na odja som homis barriduris di padja di colon na manda na bu tchom.

Cabral, hora ku bu firma ba perto di colons, é ta tirmi ba di rispitu.
Ali colons ta bai bu tchom, fidjus ku bu liberta ta pega tirmi perto delis.

Cabral, n’odja ku nha udju nam, ninguim ka contam!
N’odja Ministra di kil terra ku bu liberta, na cumpanha Ministro di colons.

I na parci som padrasto ku fidjarasta.

Hora ku padrasto na papia, fidjarasta ta firma som i na turci boca, 
Suma fidju di criaçom ku na cumpanha si papéssinhu na kau di nogoss!

Cabral, colon ku tenta humilha bu Embaixador, bai bu terra, 
I porta suma dunu di tchom, pabia bu fidjus na bárril padja!

Cabral n’na contau ess cussa, pabia I dem nam mal!
N’contau el pa bu sibi cuma bu povo té aóss ka liberta inda!
N’misti nam som tchora,
Mas n’lembra di cuma ess bu fidjus kulkaduris di terra,
É ka sibi nam ké ku é na fassi. Pabia di amanhã, purda elis!


Por Jorge Herbert

El-Zakzaky absent, as court fixes Aug 5 for ruling on bail application


Justice Darius Khobo of Kaduna State High Court, on Monday, adjourned to August 5, ruling in the application for permission to travel to India for medical attention filed by Ibrahim El-Zakzaky and his wife, Zinat.

The Islamic cleric was absent in court.

The Islamic Movement in Nigeria leader and his wife applied for medical bail, citing poor health while in detention.

Bayero said the adjournment was sequel to the argument put forth by counsel to both parties on the application.

He said that his team had examined the eight medical reports by both Nigerian and foreign doctors that accompanied the IMN leader’s application.

According to him, they had argued that there are several medical facilities in the country that can handle the medical needs of the IMN leader and his wife.

Justice Khobo had granted the request of the Kaduna State government to review and respond to El-Zakzaky’s bail application.

Meanwhile, counsel to the applicants, Femi Falana (SAN), told newsmen after Monday’s adjournment that his clients, El-Zakzaky and wife Zinat, were in dire need of medical attention.

Falana said that his clients had not been given adequate medical care since their detention on December 14, 2015.

According to him, pellets of bullets are still in his clients’ bodies since 2015 and need to be removed.

Falana explained that the IMN leader was not in court because his health was “very bad,” noting that even during the last appearance, he could not climb the staircase to the courtroom.

“That is why we applied that he be excused from appearance in court and was granted.

“The pellets had resulted to lead poison and need to be urgently removed by highly professional medical personnel,” Falana said.

He expressed the hope that the court would grant El-Zakzaky and his wife permission to travel for urgent medical care.

The News Agency of Nigeria reports that the IMN leader had sought to go to Medanta Hospital, New Delhi, India, for medical attention following his failing health condition.

El-Zakzaky in the application said he and his wife would return to Nigeria as soon as they are discharged.

NAN reports that the IMN leader is standing trial over allegations of culpable homicide, unlawful assembly and disruption of public peace, among other charges in another court headed by Justice Gideon Kurada.

The case was adjourned indefinitely on April 25 to enable the judge serve on the panel of the National Assembly Elections Petitions Tribunal in Yobe.

Before the indefinite adjournment, the court had, on January 22, ordered the Kaduna State Government to avail the IMN leader and his wife Zinat access to medical care.

By Native Reporters

(NAN)

EXCLUSIVO DC - PRESIDENCIAIS: CADOGO Jr. escreve aos partidos com assento parlamentar













ditaduraeconsenso.blogspot.com

José Mário Vaz - Audiência com a delegação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) chefiado pelo Presidente da Comissão Sr. Jean-Claude Kassi Brou, para uma visita de acompanhamento da situação política do país.







José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau

DIÁLOGO CIVIL-MILITAR EM BAFATÁ

Com o objectivo de contribuir para a construção da paz e o estado de direito na Guiné-Bissau, o Movimento para a Paz, Democracia e Desenvolvimento da Sociedade Civil / Bafatá, em colaboração com a Secção de Direitos Humanos do UNIOGBIS, realizou um “Diálogo Civil-Militar” em Bafatá.


A iniciativa visava reforçar a cooperação e a confiança entre a sociedade civil e os militares, contribuindo para uma cultura de paz, estabilidade e Estado de direito, na qual os direitos humanos são garantidos e respeitados. Baseia-se no trabalho realizado desde 2013 com as Forças Armadas sobre direitos humanos e estado de direito, incluindo a publicação do “Guia prático sobre forças armadas e direitos humanos” e treinamento de treinadores em todas as quatro zonas de comando para institucionalizar a educação e o comportamento dos direitos humanos. nas Forças Armadas da Guiné-Bissau.

Durante o diálogo, os participantes discutiram a relação civil-militar, o papel das forças de defesa e segurança no estado de direito e o papel das forças de defesa e segurança na promoção e proteção dos direitos humanos.

O evento, que contou com 100 pessoas, incluindo 25 mulheres, dos líderes militares, policiais, políticos, religiosos e tradicionais, organizações de mulheres e jovens, foi apresentado pelo Sr. Dundu Sambu (Governador de Bafatá), e pelo Sr. Braima Darame ( Presidente Regional do Movimento da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento em Bafatá).

O evento foi organizado de acordo com o mandato do UNIOGBIS para ajudar as autoridades nacionais e as partes interessadas na promoção e proteção dos direitos humanos.

uniogbis.unmissions.org

SINDICATOS DOS PROFESSORES CONDICIONAM INÍCIO DO ANO LECTIVO COM APLICAÇÃO DA CARREIRA DOCENTE


Os três sindicatos dos professores (SINAPROF, SINDEPROF e SIESE) - denominada frente comum - apontam a aplicação do estatuto de carreira docente, em Agosto, e a liquidação das dívidas com os professores de novo ingresso e contratados como um dos pontos para a retoma as aulas, em Setembro

Esta segunda-feira, em conferência de imprensa, o porta-voz da comissão negocial dos três sindicatos dos professores, Bunghôma Duarte Sanha, diz que os pontos elencados irão também condicionar o início do próximo ano lectivo

“Temos professores novos-ingressos e contratados com quase 7 meses sem salários e se não ferem pagas estas divididas não se deve pensar no início do ano lectivo”

Bunghôma Sanha denuncia ainda a tentativa do ministério da Educação em tentar excluir alguns professores na implementação de carreira docente.

“Qualquer professor colocado de fora na implementação do ano lectivo significará problema no ano lectivo. O ministro da Educação é jovem e por isso exigimos que faça o seu trabalho e para que não seja conduzido”

No que se refere à notificação do líder do SINAPROF, Domingos de Carvalho, amanhã, no Ministério Público, Bunghôma Duarte Sangha, explica que poderá ter ligações com as greves levadas a cabo e, no entanto, promete posicionar ainda amanhã sobre o assunto depois da audição.

O presente ano lectivo nas escolas públicas foi caracterizado por greves constantes dos professores que exigem a aplicação da carreira docente e o pagamento dos salários em atraso. Os alunos não conseguiram chegar os 40 por cento das horas lectivas. Enquanto isso, as opiniões divergem em relação a nulidade ou não do presente ano.

O novo ministro da Educação, diz ter em manga estratégias para a salvação do ano e na semana passada a organização estudantil “carta 21” tentou promover uma marcha pacífica exigindo a nulidade do ano lectivo e proferiram duras críticas ao ministro Dautarim Costa considerando de “uma ofensa” salvação integral deste ano lectivo.

As críticas continuam a surgir e, esta segunda-feira, o movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados exige a divulgação da estratégia para a salvação do presente ano apesar da probabilidade de que não existem condições para isso

Sana Cante diz que uma carta aberta foi envida ao ministério da Educação e caso a estratégia apresentada não seja de acordo com o desejado, o MCCI irá pô-la em causa. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá

radiosolmansi.net

MCCI DENUNCIA MALTRATOS PARA CONSEGUIR VISTOS DE ENTRADA À PORTUGAL

O Movimento dos Cidadãos Conscientes Inconformados (MCCI) considera de desumana a forma como os guineenses são tratados nos serviços consulares de Portugal na Guiné-Bissau

Em conferência de imprensa, esta segunda-feira (29), o presidente do Movimento dos Inconformados, Sana Canté teceu duras críticas pela morosidade nos processos de atendimentos na embaixada de Portugal na Guiné-Bissau.

Cante diz ser fatigante e custoso o acesso aos serviços da embaixada porque os guineenses ficam anos a espera de um agendamento para a concepção de visto de entrada à Portugal.

“Até os serviços mais simples da embaixada do Portugal é muito custoso para os cidadãos guineenses porque são obrigados a ficar dias para conseguir um simples agendamento ou uma simples autenticação dos documentos”

O MCCI volta a criticar as recentes nomeações dos conselheiros e assessores do primeiro-ministro. Sana Canté disse que a não revogação da decisão está a fechar os meios pacíficos para resolver a situação.

“O primeiro-ministro ainda não se pronunciou sobre a revogação exigida pelo MCCI. Estamos aqui para mandá-lo recadado de que ignorar as exigências do MCCI não o irá ajudar em nada porque está a consubstanciar numa situação em que está a fechar todas as possibilidades do diálogo”

Caso Aristides Gomes não voltar atrás da sua decisão, Sana Cante avança que a sua organização vai accionar outros mecanismos legais para fazer valer as suas preocupações.

“O despacho da nomeação absurda dos seus conselheiros tem que ser revogado e caso não seja feito, dentro de alguns dias, o MCCI irá adoptar outros meios para resolver esta questão”

O movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados já entregou uma carta, à prematura, exigindo a revogação do despacho e já agora surge contra o silêncio do chefe do governo em relação às exigências.

O primeiro-ministro, Aristides Gomes, tinha dito que as nomeações não acarretam despesas ao Estado e que as nomeações iriam continuar pelo bem do país.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos

radiosolmansi.net

Minha candidatura é irreversível: Disse Cipriano Cassama.



Estamos a Trabalhar



Bunha Mendes

Função Pública - Abolidas taxas cobradas aos funcionários públicos no âmbito de tramitação de documentos no MEF

Bissau, 29 Jul 19 (ANG) - A ministra da Reforma Administrativa, Função Pública e Modernização do Estado decidiu abolir todas as taxas cobradas aos funcionários públicos pelo Ministério da Economia e Finanças(MEF) no âmbito de tramitação de documentos nomeadamente, o pagamento de nomeação definitiva, da transferência, mudança de categoria, reclassificação e nomeação em Comissão de Serviço.

Ministra da Função Pública 
A decisão consta de um despacho da governanta datado de 23 de Julho do ano em curso enviado hoje à ANG.

De acordo com o referido despacho Fatumata Djau Baldé fundamenta  que “a lei é o fundamento e o limite de todos os actos e procedimentos que orientam a atuação da administração pública, garantindo assim  a satisfação das necessidades colectivas enquanto missão primordial do Estado”. 

ANG/AALS/ÂC//SG

CHINESES FORA DA ÁREA?

1. O pedido de suspensão:


 2 - A confirmação:



Fonte: ditaduraeconsenso

PREVENIR CANCRO - Beber vinho pode matar células de cancro, revela um novo estudo

Um estudo concluiu que um poderoso composto encontrado no vinho é capaz de matar células do cancro do pulmão.


A pesquisa apontou que o resveratrol, presente nas uvas, reduziu o número de células cancerosas pela metade em testes científicos realizados em ratos. As cobaias haviam sido expostas a um químico cancerígeno, existente no fumo do cigarro.

Alguns dos roedores desenvolveram cancro do pulmão e receberam o resveratrol por 26 semanas. No segundo grupo havia ratos que não tinham desenvolvido a doença, mas que também receberam o composto. No terceiro grupo estavam outros animais doentes, que não receberam tratamento.

Cancro do pulmão e resveratrol

O composto apenas alcança o pulmão quando inalado – e como tal os ratos receberam-no via nasal.

Os resultados da pesquisa, publicada no periódico Scientific Reports, mostraram que o resveratrol reduziu o número de células com o tumor em 45% nos ratos doentes. Esses animais também tinham alguns tumores que diminuíram em tamanho após a terapia.

Nos ratos que estavam sem a doença no início do estudo, 37% desenvolveram o cancro durante a experiência. “O resveratrol pode, sim, ter um papel de prevenção contra o cancro do pulmão”, disse o autor da pesquisa, o professor Muriel Cuendet ao jornal britânico The Daily Mail.

Quando tomado como um comprimido, o resveratrol desfaz-se em poucos minutos, muito antes de alcançar o pulmão. “O nosso desafio consistiu em encontrar uma fórmula em que a substância poderia ser solúvel em grandes quantidades”, revelou o outro autor da pesquisa, Aymeric Monteillier. Quando inalada, a concentração de resveratrol foi 22 vezes maior do que quando tomada via oral.

Atualmente os cientistas estão a planear um teste para humanos de modo a determinar quem pode fazer parte de um tratamento preventivo com o resveratrol. Como o composto já é utilizado em suplementos alimentares, é sabido que é seguro, o que pouparia testes de segurança.

NAOM

ÓSCAR SANTOS - Autarca da capital cabo-verdiana baleado por encapuzados

O presidente da Câmara da Praia, Óscar Santos, foi hoje baleado quando chegava ao ginásio que frequenta na zona do Palmarejo, na capital cabo-verdiana, disseram à agência Lusa funcionários do estabelecimento.


De acordo com as mesmas fontes, Óscar Santos estaria a chegar ao ginásio cerca das 05:30 locais (07:30 de Lisboa) quando foi baleado, pelas costas, com um único tiro por encapuzados.

Óscar Santos, que foi atingido num braço e estava consciente, foi socorrido pelos funcionários do ginásio antes de ter sido transportado para o Hospital Agostinho Neto.

A Polícia Judiciária encontra-se no local do ataque para recolher indícios.

O dono do ginásio, Décio Silva, confirmou à agência Lusa o ataque ao autarca, adiantando que o local é bem iluminado e tem câmaras de segurança.

NAOM

A humildade é a única base sólida de todas as virtudes.

Quanto maiores somos em humildade, tanto mais próximos estamos da grandeza.



Prs Bissau

Apresentação das candidaturas independentes às presidenciais de 24 novembro começa a 1 de Agosto. O prazo, segundo o Supremo Tribunal de Justiça, vai até 25 de Setembro. O STJ recorda ainda as condições para a validação destas candidaturas independentes.




Aliu Cande

DIARREIA E PALUDISMO SÃO CASOS MAIS FREQUENTES NO CENTRO SAÚDE DE CATIO


Diretor Clinico do Hospital Regional Mussa Sambu, em Catió, Germano António Sanca, que falava este domingo ao microfone da Rádio Nossa, informou que, a Diarreia e paludismo são casos mais frequentes naquela unidade hospitalar, durante este período da chuvosa.

A outra dificuldade apontada pelo diretor clinico relaciona-se com a falta de transporte para socorrer as mulheres grávidas da Região de Tombali, principalmente as que habitam na ilha de Como,  este responsável máximo do referido centro lembrou que no passado uma criança morreu na ventre da sua mãe por falta de transporte para chegar a tempo no centro de saúde, Germano Sanca. Segundo Diretor Clinico do Hospital Regional de Tombali, dantes o Ministério de Saúde subvencionava o hospital com gêneros alimentícios para doentes de TB, e disse já lá vão um bom tempo sem beneficiaram de gêneros alimentícios e os familiares são obrigados a levarem comidas aos seus doentes no Hospital.

É de salientar que  Hospital Regional Mussa Sambu de Tombali conta atualmente com 32 camas, 4 médicos e 38 enfermeiros.

Noémia Gomes da Silva

Rádio Nossa 29.07.19

Nigeria - Future African Superpower

This video is about Nigeria's growth and its potentially prosperous future. Nigeria is analyzed and fascinating information on it is explained.


Published on Dec 5, 2018

Incredible Information

Presidente nigeriano interdita o movimento islâmico

O Presidente nigeriano anunciou hoje que interditou a atuação do Movimento Islâmico da Nigéria (IMN), um movimento chiita radical, após uma série de ataques mortíferos na capital, Abuja.


"O Governo devia agir perante a situação antes que se perdesse o controlo, depois de já ter advertido, por numerosas vezes, que as pessoas não se devem servir da religião para não respeitar as leis", declarou o Presidente num comunicado.

Um jornalista nigeriano baleado na segunda-feira durante uma manifestação da minoria xiita em Abuja morreu durante a noite, anunciou no dia seguinte a empresa onde trabalhava, elevando para oito o balanço de vítimas mortais.

"Precious Owolabi morreu", anunciou, em comunicado, a cadeia de televisão Channels, onde o jovem de 23 anos trabalhava.

"O jovem foi baleado quando fazia a cobertura dos confrontos entre a polícia e manifestantes xiitas em Abuja", acrescenta o comunicado.

O Comité para a Proteção dos Jornalistas apelou às autoridades nigerianas para que abram uma investigação para determinar o responsável pela morte do repórter.

Pelo menos seis membros do Movimento Islâmico da Nigéria (IMN), uma organização xiita radical do norte da Nigéria, e um polícia foram também mortos na manifestação.

"A manifestação era pacífica, mas a polícia começou a aparecer em grande número e a lançar gás lacrimogéneo e os manifestantes ripostaram com 'cocktails Molotov' e atearam fogo a carros dos bombeiros", segundo um jornalista da agência France Presse no local.

De seguida, a polícia começou a disparar balas reais e os jornalistas no local contaram seis manifestantes e um polícia caídos por terra.

O porta-voz do IMN, por seu lado, estabeleceu o balanço em onze mortos entre as suas fileiras.

"Um grande número de pessoas foi atingido. Posso confirmar 11 mortos e 30 feridos", disse Ibrahim Musa, adiantando que a polícia recolheu os corpos.

A Amnistia Internacional apelou, na segunda-feira, às autoridades para que acabem com o uso de violência na repressão das manifestações.

"As forças de segurança disparam balas reais contra as pessoas que exercem apenas a liberdade de expressão", lamentou a organização de defesa dos direitos humanos.

Os militantes do IMN manifestam-se quase diariamente nas ruas de Abuja para pedir a libertação do seu líder, Ibrahim Zakzaky, preso desde dezembro de 2015.

O movimento, que conta com milhares de simpatizantes, contesta há anos as autoridades nigerianas e as suas manifestações são frequentemente reprimidas de forma violenta.

Por NAOM

O MADEM-G15 E O “OUTRO”!

Por Carlos Sambu

À propósito do falatório despoletado sobre perfil de candidato apoiado à presidente da república traçado por Madem-G15, vimos insurgir alguns múrmuros da má-língua, tentando desmerecer o facto histórico, aludindo apenas o aspecto de, perfil académico não seja repisado e vedado com mais rigor ! Mas, estes fulanos esqueceram que, a própria constituição da república só pediu quarta classe e 35 anos! E não foi o Madem autor moral e material desta leviandade, mas sim, os próprios que, através dos preconceitos e com défice de uma boa cultura, querem que o partido de CAJU, exija como condição de, apoiar somente quem tem doutoramento no HARVARD .

Aliás, ha debates adiados que urge, o tomado de interesse público para discussão:

1. Não se pode no século 21, exigir apenas quarta classe como também 35 anos - acho muito tardio- como condição sine quo non, para ser presidente da república!

2. Que fique claro como água, na nossa sistema, não pode haver candidato à presidência da república, de um partido! Isto é, todas as candidaturas são independentes, pessoal e único, (o partido sim pode, escolher apoiar seu militante ou dirigente) E, é por estes enganos dentro da geografia política, que nos trás problemas, porque os partidos tendem à pensar que o presidente da república é como o seu deputado e, deve-lhe explicações e obediências

Ademais, pela primeira vez o facto histórico, o Madem-G15 da exemplo de modernismo, não procurando e nem levanta questão no perfil traçado que, o candidato à ser apoiado deve ser “interminávelmente” Militante,dirigente ou alguém credenciado do seu partido, porque neste ato, esse questão não conta! E, o “outro”, em vez de tomar lição do facto que a anos e fios vem lhe causando problemas, fica atirando pedras...

Por : Carlos Sambu

A Ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, faz um balanço da visita oficial do seu homólogo português, Santos Silva na Guiné-Bissau. “Uma nova era nas relações entre os dois países”, é a síntese do balanço feito pela Ministra guineense.



Guiné-Bissau - Novos Caminhos Pa Terra Ranka!

Fonte: PAIGC 2019

DEBATE TELEVISIVO NOS ÁRABES 😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂



O alto comissariado informa à todos cujo os seus nomes saíram hoje na lista colada que, compareçam no aeroporto à partir 00 horas




O PAÍS

Confronto entre Elia e Arame: ADMINISTRADOR DE CANCHUNGO ACUSA CHEFES DE ALDEIAS DE CUMPLICIDADE E VICIADOS NOS JOGOS POLÍTICOS

[ENTREVISTA_julho_2019] Humberto Tavares, administrador do setor de Canchungo, região de Cacheu, acusou os chefes de tabancas de Elia e Arame, duas aldeias do setor de São Domingos, região de Cacheu, no norte do país, de cumplicidade na tensão social entre as aldeias de Elia e Arame que ceifou a vida de duas pessoas, bem como de serem viciados aos jogos políticos para satisfazer os interesses dos políticos guineenses. Defendeu, ainda na mesma entrevista, a necessidade de serem substituídos por estarem viciados e de terem servido de instrumentos políticos em defesa de “interesses inconfessos”.

Humberto Tavares fez esta acusação no âmbito do encontro de capacitação das mulheres rurais na cidade de Canchungo, promovido pela ONG nacional Tininguena, em parceria com o Programa Alimentar Mundial (PAM). Em tom de revolta à atitude dos chefes de tabancas, Tavares acusa-os ainda de serem os principais responsáveis do conflito.

As duas ladeais em conflitos situam-se na zona fronteiriça com o Senegal, precisamente nas periferias onde rebeldes independentistas de Cassamance circulam e continuam a desenvolver pontualmente as suas atividades, o que na análise de observadores atentos à situação poderá perigar ainda mais o problema se não forem encontrados, internamente, soluções entre as duas aldeias.

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA ENTRE ELIA E ARAME IMPÕE QUE SE ENTENDAM INTERNAMENTE

“É inconcebível aceitar que um chefe de uma tabanca declare guerra a outra tabanca do mesmo espaço comunitário, em nome de quê? No conflito entre Arame e Elia e que resultou na morte de uma pessoa da Elia, o cúmplice foi o chefe da tabanca e fui muito direto com ele, acusando-o publicamente. O administrador deslocou-se até à aldeia para avisá-los que as palhas da savana que divide as duas aldeias só seriam cortadas mediante indicação da autoridade local, mas o chefe da tabanca desafiou as ordens e colocou no terreno a sua comunidade e em resposta a essa atitude morreu uma pessoa”, notou.

Na observação do administrador do setor de Canchungo, será difícil tomar grandes decisões para o  problema dos populares da localidade e que partilham o mesmo espaço, a menos que sejam orientados pelo Estado a entenderem-se mutuamente e compreenderem que são povos da mesma zona e condenados a viver juntos.

“A localização geográfica das duas aldeias impõe que se entendam internamente o mais urgente possível, porque para chegar à aldeia de Djobel ou Arame tem de passar obrigatoriamente primeiro por Elia, o que pressupõe a priori que não há grandes margens para a resolução dessa situação se os próprios protagonistas não se entenderem localmente, porque criar barreiras ou separá-los uns dos outros não é uma boa opção”, afirmou.

Revelou, no entanto, que no âmbito do projeto “Fórum de Paz” e enquanto um dos membros da equipa de redação da missão de auscultação constituída para acompanhar a situação, produziu-se na altura um conjunto de recomendações já entregues ao Ministério do Interior, à Administração Territorial e à administração do setor de São Domingos sobre o que devia ser feito em relação ao conflito entre as duas aldeias.

Enquanto uma situação que representa perigo à zona, Tavares disse que a sua equipa fez ainda questão de alertar, na altura, no documento do conhecimento do governo central e local, que era urgente acelerar contatos, ou seja, o tratamento do assunto e diligências.  O contrário  seria muito tarde “infelizmente já resultou na morte de duas pessoas”.

Sobre o perigo do confronto alastrar-se e assumir proporções em grande escala tendo em conta que as duas adeais em conflito situam-se na zona fronteiriça com o Senegal, onde rebeldes independentistas de Cassamança desenvolvem pontualmente as suas atividades, Humberto Tavares não duvida da tal possibilidade porque o problema representa um perigo tanto para a região como para o país e teme que “interesses inconfessos” de pessoas por detrás desta situação e que fazem uso dos rebeldes como meio para alcançar certos fins coloque em risco a vida da população do setor de São Domingos e outras seções e tabancas circundantes, como também teme que esses mesmos interesses possam reativar as atividades dos rebeldes.

Contudo, admite que neste momento os rebeldes estejam com um raio muito reduzido de ação. Mesmo assim alerta que se medidas urgentes não forem tomadas, a Guiné-Bissau como um Estado frágil, terá com certeza problemas sérios a enfrentar nos próximos tempos.

“O Estado precisa tratar esse assunto com muita paciência. Por isso há toda a necessidade de as pessoas se entenderem e escolherem o diálogo como único mecanismo para a resolução dos problemas que afetam àquelas comunidades”, aconselha.

ADMINISTRADOR APELA AOS CHEFES DE ALDEIAS EM CONFRONTOS À RESPEITAREM A DECISÃO DAS AUTORIDADES

Em relação à situação da aldeia de Djobel habitada também por felupes e em risco de se extinguir devido à invasão da água, Humberto Tavares lembra que a previsão feita há dez (10) anos alertava exatamente para esse fenómeno de que àquela aldeia poderia desaparecer a qualquer momento.

“Exatamente é isto que está a acontecer! Hoje, não se pode movimentar dentro da aldeia de Djobel sem ir de canoa e a comunidade já tem a consciência disso de que há necessidade de abandonar a zona da água, zona do perigo e procurar a parte continental (terra).

De acordo com Humberto Tavares, o espaço para o reassentamento daquela comunidade já foi identificado, mas as reivindicações apresentadas pela mesma comunidade têm complicado as orientações dadas pela administração local para solucionar o problema. Ou seja, os djobés querem a recuperação efetiva e completa do espaço outrora ocupado pelos primeiros djobés. 

Dados recolhidos no terren0 indicam que o espaço ocupado pelos primeiros djobés, ultimamente motivo de várias contestações e conflitos entre povos da mesma etnia e zona geográfica, tinha sido abandonado devido à pressão colonial, ou seja, a presença dos “tugas” na altura.

Neste momento o espaço tem plantações de pomares de cajueiros pertencentes às comunidades de Elia e Arame, também motivo de constante conflitos. No entanto, apesar das diligências feitas pelo governo local para encontrar uma plataforma de entendimento, os populares de Djobel continuam a condicionar o seu reassentamento ao corte de toda a plantação de cajueiros das duas aldeias e devolver-lhes o espaço para reocuparem.

A insistência de um lado e resistência do outro deu origem a último conflito. A administração local interveio de imediato para solucionar o problema, mas a comunidade de Djobel tem sido relutante e em consequência, não aceitou acatar as orientações dadas pelo administrador e insiste apenas em recuperar os dois quilómetros que delimitam o espaço, foco de constantes conflitos. O que implica derrubar toda a plantação tanto da aldeia da Elia como a da Arame.

“Portanto, essa é a situação real das coisas. Desafiar as autoridades e tomar uma decisão à margem da lei, foi exatamente o que aconteceu naqueles dias e repetiu-se três vezes, saldando na morte de duas pessoas da aldeia. Portanto, é um problema sério que requer também seriedade na sua resolução”, vincou o administrador de Canchungo.

Informações no terreno indicam ainda que depois da retomada dos conflitos, uma missão foi constituída para auscultar as partes. No relatório produzido no âmbito da mesma missão sobre os conflitos naquelas aldeias a norte do país, setor de São Domingos, Região de Cacheu, concluiu-se que era necessário a instalação efetiva de uma esquadra policial avançada, o que está a acontecer agora, que a comunidade de Djobel fosse desalojada do rio onde se encontra habitada e reassentada na parte continental e que esta mesma comunidade aceite as orientações da administração do setor de São Domingos e ocupar exatamente o espaço disponibilizado e indicado pelo governo local e que o mesmo (espaço) seja ainda delimitado com pilares para evitar futuras contestações.

Preocupado ainda com a situação e a resistência que ambas as partes têm demostrado em reconsiderar as suas posições e encontrar soluções consentâneas, o administrador de Canchungo apelou aos chefes das duas tabancas, de uma forma geral, mas em particular aos de Arame a respeitarem as orientações do Estado, caso contrário proporá que sejam substituídos por não representarem o interesse, a confiança e nem solução aos problemas que se vivem naquelas tabancas e que podem afetar outras devido à  ligações próximas entre aqueles  povos.

Humberto Tavares acusa os chefes de tabancas em confrontos de estarem viciados em jogos políticos dos políticos guineenses e de se servirem de instrumentos políticos para satisfazer “ interesses inconfessos”, pondo em risco toda a convivência social entre povos irmãos, por isso defende que sejam substituídos por outros elementos de confiança das comunidades locais.

Entretanto, em decorrência dessa situação, O Democrata soube que algumas pessoas (suspeitas de cumplicidade) das duas aldeias foram levadas até Ingoré e setor de Bissorã para serem ouvidas sobre o assunto. 

Humberto Tavares reconhece, contudo, a ausência do Estado nessas aldeias, mas atitudes promovidas pelos chefes de tabancas não justificavam o que está acontecer, tendo lembrado que foi por essa razão que pediu ao ministro do Interior na altura, Edmundo Mendes, no encontro realizado em São Domingos, que ordenasse a instalação de uma esquadra avançada no local para que a presença do Estado fosse sentida.

“É evidente que, quando o Estado não está presente num determinado local, as pessoas tentam a todo o custo fazer o que lhes apetece, como é o caso desses chefes de tabancas”, lamentou. 

Por: Filomeno Sambú

Foto: Cortesia do Amid Baldé 

odemocratagb.com

Novo balanço de ataque do Boko Haram contabiliza 65 mortos

Um ataque do grupo 'jihadista' Boko Haram no sábado a um grupo de homens que regressava de uma cerimónia fúnebre no nordeste da Nigéria, fez 65 mortos, declarou hoje um responsável local.


Um primeiro balanço divulgado no sábado indicava que o ataque deixou 23 mortos, mas dezenas de corpos foram depois descobertos, numa aldeia próxima da capital do estado de Borno, Maiduguri.

“Há 65 mortos e 10 feridos”, declarou Muhammed Bulama, chefe do governo local.

Vinte e três pessoas foram mortas no ataque aos participantes na cerimónia fúnebre e 42 outras quando tentavam perseguir os ‘jihadistas’, disse à AFP Bunu Bukar Mustapha, dirigente de uma milícia local que combate o Boko Haram, confirmando o balanço de vítimas.

O Boko Haram tem estado ativo nesta região onde frequentemente ataca aldeias.

Segundo Bulama, o ataque de sábado foi uma operação de represália, depois da morte de 11 combatentes do grupo e apreensão de armas pelos habitantes há duas semanas, quando o Boko Haram se tinha aproximado da aldeia.

A insurreição do Boko Haram no nordeste da Nigéria e a sua repressão já fizeram mais de 27.000 mortos e mais de dois milhões de deslocados em 10 anos.

interlusofona.info