sábado, 15 de novembro de 2025
Passeata di Mindjeris de Plataforma Republicana "No Kumpu Guiné", na feras pá sensibiliza nô Mindjeris pá um Guiné Bissau mindjor, no âmbito da "Campanha Eleitoral" das eleições gerais de 23 de Novembro 2025
14.º Dia da Campanha Eleitoral – A Vitória Passa por Mansôa!... Mansôa viveu hoje um dia histórico ao acolher o encerramento da tournée do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, na região de Oio.
A Caravana da Vitória voltou a mostrar a sua força: multidões encheram as ruas, com energia, entusiasmo e confiança num líder que traz estabilidade, desenvolvimento e futuro para todos os guineenses.
De passo em passo, o Presidente leva uma mensagem clara de esperança, paz e progresso, unindo comunidades e reforçando o compromisso com uma Guiné-Bissau que avança, cresce e acredita.
A caminhada continua. A vitória está cada vez mais perto!
Trump discute com Pentágono opções para possível ação militar na Venezuela... O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reuniu-se na sexta-feira com altos responsáveis do Pentágono na Casa Branca, para discutir várias opções para uma possível ação militar na Venezuela, de acordo com o jornal The Washington Post.
Por LUSA 15/11/2025
O secretário da Defesa, Pete Hegseth, e o chefe do Estado-Maior Conjunto, Dan Caine, visitaram a Casa Branca pelo segundo dia consecutivo.
Um alto responsável do Governo explicou que o presidente recebeu "uma série de opções" e continua "estrategicamente indeciso" sobre as suas ações futuras, de acordo com o jornal de Washington, citado pela agência Efe.
A reunião privada, segundo o Post, ocorreu 24 horas depois de Hegseth ter anunciado na sua conta oficial na rede social X o início da Operação Lança do Sul na região, com o objetivo de combater o narcotráfico, embora sem detalhar os objetivos ou operações específicas.
Fontes consultadas pelo jornal afirmam que algumas forças norte-americanas posicionadas na região "estão a preparar-se para possíveis ordens de ataque".
Outro responsável afirmou que Washington está "muito consciente do que se passa na Venezuela, das conversações entre os associados de Maduro e a cimeira do seu regime", e alertou que o Presidente venezuelano "está muito assustado, e com razão", dada a panóplia de opções "prejudiciais" que Trump tem à sua disposição.
Desde agosto, os Estados Unidos reforçaram significativamente a sua presença militar no Sul das Caraíbas sob o pretexto de uma missão antidroga.
Cerca de 10 mil soldados foram mobilizados, segundo fontes oficiais, e um dos principais navios da Marinha dos EUA, o porta-aviões USS Gerald R. Ford, o maior do Pentágono, foi posicionado junto à costa venezuelana.
Em outubro, Trump declarou que não descartava possíveis ataques a alvos terrestres tanto na Venezuela como na Colômbia, cujos presidentes acusa de serem narcotraficantes.
Por sua vez, o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, apelou à população para se preparar para uma possível "luta armada" e anunciou o envio de 200 mil soldados para o país.
China desaconselha viagens para o Japão: "Declarações provocadoras"... A China está a desaconselhar os cidadãos do país a viajarem para o Japão, após declarações da primeira-ministra nipónica, Sanae Takaichi, sobre uma eventual intervenção de Tóquio num conflito no estreito de Taiwan.
Por LUSA 15/11/2025
"Recentemente, os líderes japoneses fizeram declarações abertamente provocadoras em relação a Taiwan, prejudicando gravemente o clima de intercâmbio entre os povos", declarou, na sexta-feira à noite, a embaixada da China em Tóquio nas redes sociais.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros e a embaixada e consulados da China no Japão lembram solenemente aos cidadãos chineses que evitem viajar para o Japão num futuro próximo", acrescenta-se na declaração.
Há uma semana, a nova primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, afirmou no parlamento que, se uma situação de emergência em Taiwan implicasse "o envio de navios de guerra e o recurso à força, isso poderia constituir uma ameaça à sobrevivência do Japão".
"Temos de considerar o pior cenário", acrescentou.
As declarações foram amplamente interpretadas como uma indicação de que um ataque a Taiwan poderia justificar o apoio militar de Tóquio à ilha.
De acordo com a legislação japonesa, o país só pode intervir militarmente em determinadas condições, nomeadamente em caso de ameaça existencial - Taiwan fica apenas a 100 quilómetros da ilha japonesa mais próxima.
Na sexta-feira, Pequim anunciou ter convocado o embaixador do Japão, considerando "extremamente graves" as declarações de Sanae Takaichi.
Por seu lado, o Japão afirmou ter feito o mesmo com o embaixador da China, após uma ameaça considerada "extremamente inadequada" por parte do cônsul-geral da China em Osaca, Xue Jian.
Numa mensagem entretanto apagada da rede social X, Xue ameaçou "cortar a cabeça suja sem a menor hesitação", citando um artigo que relatava a intervenção de Takaichi.
Tóquio afirmou na sexta-feira que a posição sobre Taiwan permanecia inalterada e defendeu "a paz e a estabilidade".
Taiwan é uma ilha com Governo próprio desde 1949, que a China considera uma "província rebelde" e parte inalienável de território chinês, tendo ameaçado várias vezes recorrer à força para alcançar a reunificação.
Apesar de ter reconhecido a República Popular da China como o único Governo legítimo em 1972, o Japão mantém relações não oficiais com Taipé, e já o antigo primeiro-ministro Shinzo Abe (1954-2022) defendeu publicamente que qualquer invasão da ilha justificaria uma resposta militar japonesa, no quadro do acordo de segurança com os Estados Unidos.
Famílias na capital de Cabo Verde queixam-se de passar meses sem água... Famílias que vivem na capital de Cabo Verde, Praia, queixam-se de não receber água da rede, nalguns casos, há meses, apesar de continuarem a pagar faturas mensais à empresa de abastecimento.
Por LUSA 15/11/2025
"Há três meses que estamos sem água. Compro um barril [de 200 litros] e não dá nem para dois dias porque somos sete em casa. Nem lavo a roupa, uso para cozinhar e para as crianças tomarem banho, antes da escola", disse à Lusa Solange Vieira, 44 anos, enquanto vende tomate, cebola e outros produtos numa rua do bairro de São Pedro.
Cada barril de água custa 320 escudos (2,9 euros), o equivalente às vendas durante meio-dia, ao sol, à espera de quem passe.
Nas faturas da empresa Águas de Santiago (AdS) veem-se duas cobranças: uma referente a uma taxa fixa e outra por consumo, que nalguns casos é mínimo (um metro cúbico), um sopro na tubagem sem água, totalizando 527 escudos (4,78 euros).
"Há dias em que nem tomo banho. Dou banho às crianças e pronto. Já chegámos a estar quatro meses sem água", refere.
Também Sónia Vaz, 43 anos, vendedora no mesmo bairro e mãe de seis, está há dias sem lavar roupa, uma forma de se adaptar a três meses sem uma gota.
"Houve um dia em que os meus filhos nem foram à escola - não havia água para se lavarem", conta.
Nas varandas da casa, alinham-se garrafões e barris à espera de qualquer gota.
Há relatos semelhantes de falta de água, desde julho, noutros bairros, como Achada São Filipe.
Cada qual adapta-se como pode.
No bairro de Eugénio Lima, Quimtiliano Pires, 78 anos, reformado, senta-se num banco, em frente a casa, à espera que os filhos regressem com baldes de água.
"Hoje, ainda não fiz as minhas necessidades [fisiológicas], desde que acordei", queixa-se, a meio da manhã.
"Há um mês que não vejo água a correr nas torneiras", conta.
Na mesma rua, Maria Gomes, 72 anos, doméstica, espera junto à estrada pelos autotanques que abastecem o bairro: "compro sempre duas toneladas, mas não dura. O dinheiro dava para outra coisa, mas as faturas continuam a aparecer", lamenta.
No bairro de Ponta D'Água, Jardel Barros, 45 anos, comerciante, recorda o dia em que recorreu ao mar para tomar um banho.
"Até trouxe um garrafão de dez litros para me lavar depois. Já passei mais de um mês sem água em casa e continuo a pagar as contas. Num país democrático, isto não está nada bem", critica.
Em Achadinha, Arlindo Ortet, 80 anos, reformado, mostra uma dezena de garrafões de cinco litros guardados para quando a água aparece --- mas, neste caso, o problema é que não tem pressão.
"A água corre nas ruas, mas a casa chega sem força. O Governo devia investir mais em dessalinização, o mar nunca fica seco", sugere.
Um dos condutores de autotanques confirma que os bairros de São Pedro, Achada São Filipe e Eugénio Lima são aqueles onde atende mais pedidos.
O presidente da Associação para Defesa do Consumidor de Cabo Verde (Adeco), Nelson Faria, disse à Lusa que tem recebido várias queixas informais, mas poucas reclamações formais.
"O consumidor precisa de ser mais proativo. Há muita indignação, mas falta formalizar as queixas. Ainda assim, estamos muito preocupados, não só com a falta de quantidade, mas também com a qualidade da água", afirma.
Há relatos de "água turva e de consumidores que continuam a pagar taxas fixas, mesmo quando não há abastecimento. Essa cobrança constante deve ser revista", defende Nelson Faria.
A Adeco tem mantido canais abertos para receber queixas - por correio eletrónico, redes sociais ou presencialmente - e promete agir junto da AdS e da Autoridade Reguladora Multissectorial da Economia (ARME).
"Água e luz não podem faltar. Quando faltam, é um transtorno enorme para as pessoas e para a economia", sublinha.
A Lusa fez vários contactos com a empresa AdS para tentar obter esclarecimentos, mas não obteve respostas.
A falta de água tem sido um problema recorrente na Praia, transversal a todos os bairros da capital, com 145 mil habitantes.
Noutras ocasiões, a AdS tem-se queixado de uma dificuldade crónica de não conseguir cobrar mais de metade da água da rede, devido a ligações clandestinas, perdas nas tubagens e outros problemas no sistema.
sexta-feira, 14 de novembro de 2025
Trump abriu a "caixa de Pandora" para Taiwan ser um "conflito de múltiplas frentes": Tóquio é apenas "a primeira força de resistência"
Por cnnportugal.iol.pt
Sem que nada o fizesse prever, a recém-eleita primeira-ministra nipónica, Sanae Takaichi, foi ao Parlamento avisar Pequim: Tóquio defenderá militarmente Taiwan. A China respondeu que, caso o Japão faça, haverá uma "derrota esmagadora". A verdade é que "um conflito nesta região envolve cinco ou seis Estados"
Há um novo foco de tensão internacional: Pequim e Tóquio estão em rota de colisão por causa de Taiwan e, a acontecer, este conflito será bem mais problemático à escala global do que a invasão da Ucrânia ou o reacender das tensões no Médio Oriente, garante Miguel Baumgartner. O comentador da CNN Portugal explica porquê: "Teria implicações gravíssimas para o comércio internacional".
Tiago André Lopes, também comentador da CNN Portugal, concorda que "seria muito complicado". "Acima de tudo porque temos uma rivalidade cada vez maior entre China e Índia, que têm fronteira comum", sublinha, lembrando que estes são "dois pesos pesados": "Dois Estados monumentais em termos de população - são mais de 3 mil milhões de pessoas -, com a região também aguçada pelos atentados terroristas que houve recentemente, quer em em Bombaim, quer em Islamabad; podemos arrastar, de repente, para um conflito nesta região cinco ou seis Estados. Subitamente, Paquistão, Índia, China e Japão podem todos estar envoltos num conflito com múltiplas frentes e com diferentes causas".
Mapa dos países identificados por Tiago André Lopes (Fonte: Mapchart)
O início da fricção entre Pequim e Tóquio surge após Sanae Takaichi ser empossada como primeira-ministra nipónica. É a primeira mulher a ocupar o cargo no Japão - e na primeira vez em que se dirigiu à Comissão de Negócios Estrangeiros no Parlamento, como explica Tiago André Lopes, decidiu dizer, “que se houvesse um ataque à Taiwan, o Japão considerava-se validado para defender a Taiwan”. Escusado será dizer que “isto caiu mal na China”, afirma o especialista em relações internacionais.
Posto isto, o embaixador chinês no Japão fez uma publicação no X com comentários “extremamente inapropriados”, como referiu posteriormente ao governo chinês o embaixador japonês na China. O que escreveu Xue Jian, cônsul-geral chinês em Osaka? “A cabeça suja que se espeta deve ser cortada”, podia ler-se, antes do comentário ter sido apagado pelo próprio.
Apagada a publicação, “a China decidiu explicar ao Japão que, se decidir interferir com a questão de Taiwan - que Pequim já classificou este ano variadíssimas vezes como um assunto interno por resolver -, a China responderia de forma violenta”. “Este é o ponto em que estamos agora”, remata Tiago André Lopes, que alerta desde logo que, "do ponto de vista político, a Ásia Oriental está numa fase muito empolada".
"Vimos esta primeira-ministra a dizer que queria construir uma ponte diplomática com a Rússia para resolver as relações históricas, mas não levou a lado nenhum até ao momento. Vimos este agravar da retórica entre a China e o Japão, mas também entre a China e Índia. A Índia reabriu uma base aérea em Caxemira. A região está a ficar tensa e os focos principais são Caxemira e as Coreias. Começámos a ver isto em agosto, quando os EUA começaram a perguntar aos aliados do Pacífico quem iria ajudar em caso de uma intervenção na Coreia ou em Taiwan. Este é um mau sinal, a região está de facto muito tensa", resume Tiago André Lopes.
Miguel Baumgartner acredita que o Japão tem “vários motivos” que justificam este tipo de declaração da sua nova primeira-ministra. “Tem uma posição estratégica, económica, política e até geográfica”, que justificam a posição de Sanae Takaichi face a qualquer potencial ameaça contra Taiwan que "significaria uma grave distorção da estabilidade na região com implicações diretas à própria defesa nipónica".
"Taiwan perder a independência e ser invadida pela China seria um derrubo enorme naquilo que é a economia do Japão e na própria economia do Indo-Pacífico", explica Miguel Baumgartner. O especialista considera que já é possível afirmar-se que o mundo está a “entrar numa segunda Guerra Fria”, mas desta vez entre os EUA e a China. “É uma Guerra Fria que é principalmente uma guerra comercial e política, numa tentativa de afirmação como a grande potência mundial”, aponta, lembrando que há uma certeza: “A China, neste momento, não quer mais ser olhada como um país de segunda classe”.
Para o comentador da CNN Portugal, a parada militar chinesa no Dia da Vitória foi Pequim a anunciar ao resto do mundo que "tem as condições económicas, militares, políticas e até em termos de parcerias internacionais para estar no mesmo estatuto que os Estados Unidos".
Aperto de mão entre Sanae Takaichi e Xi Jinping a 31 de outubro (Fonte: Getty)
Baumgartner lembra ainda que, há umas semanas, este foi um dos motivos que levou Donald Trump a negar a Zelensky o envio de mísseis Tomahawk para a Ucrânia: "Os Estados Unidos queriam ter no seu armamento uma quantidade suficiente destes mísseis para o caso de algum avanço da China para Taiwan. Portanto, é uma guerra política como era antigamente a Guerra Fria, uma contagem de espingardas".
Tiago André Lopes acredita que Pequim tem vindo a dar indícios de que tem vindo a ser algo ignorada pela agenda mediática internacional em prol de outros temas. "Em outubro, Xi Jinping foi reempoderado, atualizou o quadro digital e fez outra coisa: reorganizou o Comité Central Militar da China", realça, explicando que o líder chinês reduziu o número de membros do organismo que gere as questões militares de sete para quatro - foram retirados os chamados 'generais Fujian' das posições de poder. "Isto mostra que a China se está a preparar militarmente para alguma coisa. O quê não sabemos, mas para alguma coisa se está a preparar." O especialista em Relações Internacionais entende que "o desafio público" de Sanae Takaichi "não ajuda em nada as tensões e apenas empola ainda mais este sentimento de que o Estado Chinês tem de mostrar força na região".
Miguel Baumgartner entende que Takaichi sabe que "o Japão funciona quase como se fosse a primeira força de resistência a esta tentativa de expansão de parte da China", mas que tem ainda consciência que na verdade Tóquio estaria sempre "pressionado a intervir de qualquer dos modos" caso os EUA unidos se envolvessem na defesa de Taiwan, porque existe logística e ainda militares norte-americanas em território nipónico.
"Não acredito que haja uma invasão de Taiwan de hoje para amanhã", garante Miguel Baumgartner, mas lembra que este tema "é algo que está no pensamento de Xi Jinping e no pensamento do Partido Comunista Chinês, que sempre olhou para Taiwan como uma parte da China". Precisamente, o mesmo que aconteceu com a Rússia na Península da Crimeia - e esse "é um ponto fulcral". Para percebermos a sua importância, diz Miguel Baumgartner, basta recuar-se alguns dias até à declaração em que Donald Trump diz que ia "acabar a guerra de Biden com uma Ucrânia menor em território". "Foi com esta premissa que Trump abriu esta caixa de Pandora: se Trump permite à Rússia fazer isso, então também permitirá à China invadir Taiwan. O precedente está mais ou menos aberto."
A verdade é que "Taiwan é extremamente importante para o desenvolvimento tecnológico dos EUA e Washington não tem interesse absolutamente nenhum em que a China inicie uma invasão". As tensões nesta região do globo "são sempre uma incógnita, mas não acredito que vamos chegar a uma invasão de Taiwan", conclui Miguel Baumgartner.
Donald Trump recebeu Volodymyr Zelensky na Casa Branca a 17 de outubro (Fonte: Getty)
Tem Tóquio poderia bélico suficiente? Dois exércitos, a mesma "incógnita"
Baumgartner acredita que a China não está a fazer mais do que "um teste de stress" para ver até onde vão tanto o Japão como os EUA; precisamente "da mesma forma que a Rússia, por vezes, também testa a paciência de Washington". "Ninguém quer um conflito naquela região, Taiwan não quer um conflito, o Japão não quer um conflito, a China não quer e muito menos querem os Estados Unidos, que têm interesses económicos fortíssimos naquela região."
Mas: se houver invasão ou manobras militares chinesas em Taiwan, tem o exército nipónico capacidade para atingir o terceiro maior exército do mundo? "Não sabemos", responde prontamente Tiago André Lopes.
"Temos uma grande dificuldade com o exército da China. Não sabemos qual é o potencial operacional de combate da China, porque há décadas não vimos a China a combater. Sabemos que tem equipamento militar, vimos na parada militar que se tem estado a modernizar, a construir, a comprar, que estão a construir uma cidade da defesa, há tudo isso, mas não sabemos como é que combatem porque não os vemos a combater há muito tempo", diz, alertando que, por outro lado, também acontece "o mesmo com o Japão": "O Japão, por causa da doutrina pacifista, só em 2017 é que passou a poder operacionalizar o seu exército e, portanto, são duas incógnitas".
No entanto, o especialista em Relações Internacionais identifica uma diferença crucial: "O Japão, no ano passado pelo menos, era o país do mundo que mais gastava percentualmente com Defesa - estava a gastar 20% do PIB".
Reunião de Comité Executivo (COMEX) de Conselho Regional de Formação dos Tribunais de Contas de África Francófona Subsaariana (CREFIAF) encerra esta sexta-feira em Bissau.
Encerrou esta sexta-feira, 14 de novembro, a reunião reunião de Comité Executivo (COMEX) de Conselho Regional de Formação dos Tribunais de Contas de África Francófona Subsaariana organizada pelo Tribunal de Contas da Guiné-Bissau.
O encontro contou com a participação de representantes de 16 países e teve como objetivo reforçar as competências técnicas e promover a partilha de boas práticas no domínio da fiscalização e controlo das finanças públicas.
14° Dia da Campanha eleitoral✔️... Caravana da Vitória 🇬🇼 / Frente sul - Buba - Fulacunda- Brandão
A Primeira-Dama Dinísia dos Reis Embaló, continua a percorrer o país, no apoio ao II° mandato do Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló.
Na vila de Brandão (Região de Quinará), à convite das mulheres do agrupamento de cooperativa local, a Primeira-Dama inaugurou o mercado onde as mulheres comercializam os produtos localmente produzidos.
Dia 23 PA BARIL FEPPPP✊️
14 ° Dia da Campanha eleitoral - Farim... Após o comício realizado em Farim, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, pernoitou na cidade e, na manhã seguinte, inaugurou um novo centro informático destinado a apoiar a formação e capacitação dos jovens, e visitou o centro de saúde local.
CNE ESCLARECE ELEITORES E REFORÇA ALERTA CONTRA ENTREGA DE CARTÕES PARA “CORREÇÕES” EM TROCA COM DINHEIRO
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) esclareceu esta sexta-feira, 14 de novembro, que não está a realizar qualquer operação de recolha ou correção de dados nos cartões de eleitor, após receber denúncias de que indivíduos estariam a solicitar cartões sob esse pretexto e oferecendo dinheiro em troca.
As queixas, segundo a CNE, indicam que grupos não identificados estão a abordar eleitores com o argumento de corrigir informações pessoais, prática que a instituição classifica como burla e destinada a enganar cidadãos e a perturbar o processo eleitoral.
Num comunicado divulgado hoje, assinado pela Assessoria de Imprensa e Comunicação, a instituição eleitoral apela à população para não entregar os cartões de eleitor a pessoas desconhecidas , considerando falsas e fraudulentas todas as abordagens que invocam esse propósito.
A CNE reforça que estas práticas têm como objetivo perturbar o processo eleitoral e enganar eleitores.
Com RSM 14 11 2025
Alemanha acusa Putin de mostrar "desprezo pela humanidade"... O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, afirma que os bombardeamentos russos "violam amplamente o direito internacional". Visam, afirma, "tornar o inverno o mais insuportável possível para a Ucrânia" e "quebrar a vontade de resistência" dos ucranianos.
Por Sicnoticias/Lusa
A Alemanha acusou o Presidente russo, Vladimir Putin, de demonstrar "desprezo pela humanidade" com os bombardeamentos realizados durante a noite passada contra a Ucrânia, incluindo Kiev, onde morreram seis pessoas.
Putin "procura tornar o inverno o mais insuportável possível para a Ucrânia, destruir o moral e quebrar a vontade de resistência das ucranianas e dos ucranianos", afirmou, esta sexta-feira, o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, durante uma conferência de imprensa com os homólogos dos principais países europeus que apoiam Kiev, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).
As autoridades ucranianas informaram que a Rússia lançou 430 drones e 19 mísseis de diferentes tipos contra a Ucrânia durante a noite. As defesas aéreas ucranianas conseguiram neutralizar 405 drones e 19 mísseis, segundo um relatório militar citado pela agência de notícias espanhola EFE.
O papel dos sistemas Patriot
A melhoria na eficácia das defesas aéreas foi destacada pelo Presidente Volodymyr Zelensky numa das mensagens que dedicou ao ataque esta manhã, em particular o papel dos sistemas de mísseis norte-americanos Patriot. A Ucrânia recebeu no início de novembro dois sistemas Patriot adicionais da Alemanha e está a comprar novos mísseis para esta tecnologia antiaérea aos Estados Unidos com dinheiro dos parceiros europeus.
Zelensky disse que espera continuar a reforçar as defesas aéreas com "sistemas capazes de abater mísseis balísticos", como é o caso dos Patriot, que se revelaram também como a única garantia contra os mísseis hipersónicos russos Kinzhal.
Apesar dos melhores resultados demonstrados pelas defesas aéreas ucranianas, vários mísseis e 23 drones de ataque atingiram diretamente diversos pontos da Ucrânia, de acordo com a força aérea.
Na região de Odessa (sul), as autoridades voltaram a relatar danos em infraestruturas energéticas devido à queda de projéteis russos. Em Kiev, o bombardeamento russo atingiu cerca de trinta blocos de apartamentos, segundo informou nas redes sociais a primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Sviridenko. A chefe do Governo também deu conta de danos causados em infraestruturas de outras regiões como Sumy e Kharkiv (nordeste) e Kirovograd (centro).
Sviridenko insistiu na necessidade de os aliados enviarem urgentemente nova ajuda em matéria de defesas aéreas. Referiu que a ajuda é necessária para a Ucrânia se proteger de uma campanha de ataques russos que já destruiu no outono uma parte significativa da capacidade de processamento de gás e de produção de eletricidade.
Utilizar ativos russos congelados
A primeira-ministra também exortou os aliados ocidentais a aprovarem a utilização dos ativos russos congelados nos respetivos países para reforçar a Ucrânia.
"A tão esperada decisão sobre os ativos russos deve avançar sem demora. É uma necessidade estratégica", escreveu Sviridenko nas redes sociais, segundo a EFE.
A Comissão Europeia apresentou um plano para fazer chegar à Ucrânia 185 mil milhões de euros em ativos russos congelados, o que aliviaria a crescente pressão financeira que o apoio a Kiev representa para os aliados europeus. Países como a Bélgica, onde está retida a maior parte dos ativos, mostram-se relutantes em aprovar o plano devido às possíveis consequências jurídicas e financeiras que a iniciativa poderá acarretar.
Kiev quer mais ajuda financeira para poder continuar a funcionar como Estado, sustentar o exército, importar o gás e a eletricidade que deixou de produzir devido aos bombardeamentos russos e comprar armas aos Estados Unidos.
Washington deixou de enviar armamento gratuito com a chegada de Donald Trump à presidência, em janeiro.
EUA aprovam construção de submarinos nucleares pela Coreia do Sul... Seul e Washington finalizaram um acordo sobre a construção de submarinos nucleares, anunciou hoje o Presidente sul-coreano, Lee Jae-myung, ao divulgar a assinatura de vários acordos sobre segurança e comércio com os Estados Unidos.
Por LUSA
"Uma das maiores variáveis para a nossa economia e segurança, ou seja, as negociações bilaterais sobre comércio, direitos aduaneiros e segurança, foi finalizada", anunciou Lee numa conferência de imprensa, precisando que os dois países concordaram em "avançar com a construção de submarinos de propulsão nuclear".
"Os Estados Unidos apoiam os esforços da Coreia do Sul para prosseguir com o enriquecimento de urânio para fins pacíficos e o reprocessamento de combustível nuclear usado, e cooperarão estreitamente com a Coreia do Sul, incluindo em planos de fornecimento de combustível", confirma uma nota informativa divulgada pela Casa Branca esta quinta-feira e citada pela comunicação social sul-coreana.
A nota conjunta indica que "os dois países vão procurar uma maior cooperação por meio de um grupo de trabalho de construção naval em áreas como manutenção, reparação, desenvolvimento da força de trabalho, modernização de estaleiros e resiliência da cadeia de abastecimento".
"Estes esforços terão como objetivo aumentar o número de embarcações dos Estados Unidos o mais rapidamente possível, incluindo a potencial construção de navios dos Estados Unidos na Coreia do Sul", acrescenta.
Lee Jae-myung partilhou os planos de Seul para acelerar o aumento das despesas com a defesa para 3,5% do PIB e para adquirir 25 mil milhões de dólares (21,4 mil milhões de euros) em equipamento militar dos Estados Unidos até 2030.
Está ainda previsto o fornecimento de apoio abrangente no valor total de 33 mil milhões de dólares (28,3 mil milhões de euros) às tropas norte-americanas estacionadas na Coreia do Sul.
"Com o apoio dos Estados Unidos, a Coreia do Sul acelerará os esforços para fortalecer as capacidades militares necessárias para liderar uma defesa convencional combinada contra a Coreia do Norte", sublinha a nota conjunta.
Até ao final do ano, os dois países devem concluir um conjunto de negociações no domínio das barreiras não tarifárias, criticadas pelos EUA, como redução dos encargos regulatórios sobre automóveis fabricados nos Estados Unidos, alimentos e produtos agrícolas, taxas de utilização de rede e regulamentação de plataformas 'online', incluindo dados de localização e informações pessoais, a que Seul tem vindo a resistir.
O processo relativo à adesão da Coreia do Sul ao Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes (PCT) deve igualmente ficar concluído até ao final de dezembro.
Leia Também: EUA aprovam 1.ª venda de armamento a Taiwan no segundo mandato de Trump
Washington aprovou a venda a Taiwan de peças de reposição e reparação para aviões militares no valor equivalente a 283 milhões de euros, na primeira operação deste tipo desde o regresso ao poder de Donald Trump, em janeiro.
BBC pede desculpas a Trump por edição "enganosa" mas rejeita difamação... A crise na BBC surgiu após o jornal britânico Daily Telegraph ter publicado na semana passada um relatório de um consultor externo com uma série de críticas à estação.
Por SIC Notícias/Com Lusa
A emissora pública britânica BBC pediu esta quinta-feira desculpas ao Presidente norte-americano, Donald Trump, pela edição enganosa do seu discurso de 06 de janeiro de 2021, mas discordou veementemente da existência de fundamentos para um processo por difamação.
A BBC noticiou que o seu presidente, Samir Shah, enviou uma carta pessoal à Casa Branca a dizer que ele próprio e a estação lamentavam a edição do discurso proferido por Trump antes de alguns dos seus apoiantes invadirem o Capitólio em 2021, no documentário BBC Panorama emitido antes das eleições presidenciais norte-americanas, em novembro de 2024.
"Reconhecemos que a nossa edição, involuntariamente, criou a impressão de que estávamos a exibir uma única secção contínua do discurso, em vez de excertos de diferentes momentos, e que isso deu a falsa impressão de que o Presidente Trump tinha feito um apelo direto à violência", escreveu a BBC numa retratação.
A estação afirmou ainda que não há planos para retransmitir o documentário que juntou excertos do discurso proferidos com quase uma hora de intervalo.
O advogado de Trump tinha enviado uma carta à BBC a exigir um pedido de desculpas e a ameaçar avançar com um pedido de indemnização de mil milhões de dólares (860 milhões de euros) por difamação.
A crise na BBC surgiu após o jornal britânico Daily Telegraph ter publicado na semana passada um relatório de um consultor externo com uma série de críticas à estação.
Entre as questões identificadas estava o documentário no qual foram unidos dois excertos separados do discurso de Trump, num dizendo aos seus apoiantes que iria caminhar com eles até o Capitólio e noutro que iriam "lutar com unhas e dentes".
Na edição foi omitida uma parte em que Trump dizia que estaria com os manifestantes para que fossem ouvidas as suas vozes "de forma pacífica e patriótica".
Na sequência do caso, a diretor-geral da BBC, Tim Davie, e a diretora de informação, Deborah Turness, demitiram-se no domingo e o presidente do conselho de administração, Samir Shah, pediu publicamente desculpas na segunda-feira pelo "erro de julgamento".
BBC está a investigar segundo caso
Também esta quinta-feira, a BBC anunciou que está a investigar um segundo caso de edição enganadora de um discurso de Trump.
De acordo com o The Telegraph, a BBC exibiu uma reportagem em junho de 2022 no seu programa "Newsnight" em que foram editados excertos do discurso de Trump a 6 de janeiro de 2021 dando a entender que estava a incitar os seus apoiantes a irem ao Capitólio e "lutarem com todas as suas forças".
"Este problema foi levado ao nosso conhecimento e estamos a conduzir uma investigação", disse um porta-voz da BBC, acrescentando que a estação "está comprometida com os mais elevados padrões editoriais".
Em relação ao incidente ocorrido no programa "Newsnight", o The Telegraph cita um ex-funcionário do programa, que afirma que um possível problema com a edição do discurso de Trump - imediatamente denunciado em estúdio por um convidado, um ex-colaborador de Trump - foi discutido após a exibição do programa dentro da equipa, mas foi ignorado por um executivo.
Na quarta-feira, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou acreditar numa "BBC forte e independente", mas exigiu que a emissora pública britânica assuma a responsabilidade e corrija erros rapidamente.
"Quando são cometidos erros, é necessário que eles ponham a casa em ordem", assumam a responsabilidade e "corrijam os erros rapidamente", disse Starmer.

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