segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Guiné-Bissau. Colectivo de Advogados de PAIGC em Conferência de Imprensa "sobre o "Processo Resgate".

Por Lusa / Radio Voz Do Povo    30/09/24 

O coletivo de advogados do PAIGC considerou hoje que a reabertura do chamado "Processo Resgate" aos bancos visa apenas impedir o presidente do partido, Domingos Simões Pereira, de concorrer às eleições que se avizinham na Guiné-Bissau.

O secretário do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) juntou hoje o coletivo de advogados numa conferência de imprensa, em Bissau, para reagir à reabertura do processo anunciada a 26 de setembro pelo Procurador-Geral da República.

Em causa está um empréstimo de cerca de 36 mil milhões de francos cfa (cerca de 55 milhões de euros), contraído pelo Governo, em 2015, quando Domingos Simões Pereira era primeiro-ministro da Guiné-Bissau.

O caso foi alvo de vários processos em tribunal que resultaram em arquivamento, sendo que apenas um deles chegou a julgamento, tendo como arguido o então ministro das Finanças, Geraldo Martins, que foi absolvido.

Para Octávio Lopes, do coletivo de advogados do PAIGC, "esta tentativa de reabertura do processo não se pode dissociar do momento e do contexto político" com a aproximação de eleições, nomeadamente legislativas anunciadas para 24 de novembro e presidenciais reclamadas para este ano, mas que o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, que termina o mandato em fevereiro, só quer marcar para o final de 2025.

"Era necessário reabilitar, ressuscitar algum instrumento, sob a capa de processo, que pudesse permitir essa decisão final de o impedir de participar nas eleições", afirmou o advogado para quem "o modo inconfesso, a razão não assumida deste processo, o fim último visado deste processo é tão e só impedir o engenheiro Domingos Simões Pereira de se apresentar como candidato presidencial nas próximas eleições presidenciais".

Os advogados consideraram que "é pouco expectável que assim seja, porque, independentemente de alguns atos isolados de magistrados identificados", creem e mantêm "a confiança no poder judicial no seu todo".

Para o jurista, trata-se de "um processo 'kafkiano', em que o visado nunca foi notificado, não tem conhecimento técnico deste processo, foi investigado, foi julgado e condenado sem que nunca tivesse qualquer intervenção no processo".

Os advogados do PAIGC entendem que o empréstimo que deu origem a este processo, que se arrasta há anos pelos tribunais guineenses, foi uma "medida política para que, resultado dessa maior disponibilidade financeira e de tesouraria, o Governo estivesse em condições de melhor atender aos setores sociais de maior fragilidade, quer seja a educação, quer seja a saúde".

"É esta a orientação política que o primeiro-ministro dá ao ministro das Finanças, em estrito cumprimento do programa do Governo. O que sucede é que o Ministério Público avoca a si a competência de proceder à fiscalização política do mérito da decisão de orientação do primeiro-ministro", argumentou.

A intervenção do Ministério Público é interpretada pelos advogados como uma "violação do princípio da separação de poderes" e, por isso, inconstitucional, na medida em que pretende exercer "funções de fiscalização política que a Constituição confere ao parlamento".

O que disseram entender como a "judicialização das questões políticas", o que terá como resultado o que denominam de "um governo de juízes".

"Vão acabar por ser os juízes, o poder judicial no seu todo, a manter-se esta prática inconstitucional, a decidir sobre o mérito das questões políticas, se o investimento na educação é oportuno ou é conveniente, se o investimento na saúde é prioritário, se o investimento nas infraestruturas deve anteceder ou suceder ao investimento na Justiça", concretizou Octávio Lopes.

"Não é esta a função do poder judicial, não é este o mandato constitucional do poder judicial e muito menos atribuições e funções constitucionais do Procurador-Geral da República", afirmou.


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"O Hezbollah tem de decidir o que quer ser: um partido político no Líbano ou um grupo terrorista"

 O comentador Francisco Pereira Coutinho diz que as próximas semanas vão ser decisivas, sobretudo para o Hezbollah, uma vez que tem de tomar uma decisão no que concerne à sua posição face a Israel


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Direção-Geral do hotel Malaica, em conferência de imprensa...


 Radio TV Bantaba

Partido dos Trabalhadores Guineenses PTG, integra a Coligação Eleitoral, PLATAFORMA REPUBLICANA "NÔ CUMPU GUINÉ".

Radio Voz Do Povo 

Estudo. Proteínas na urina das grávidas podem prever doenças cardiovasculares... A conclusão é de um estudo divulgado pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

© Shutterstock   Por Lusa   30/09/24  

A presença de determinadas proteínas na urina das grávidas pode ajudar a identificar as que correm maior risco de desenvolver problemas cardíacos no pós-parto, indica um estudo hoje divulgado pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).

O trabalho, que foi publicado no final de junho na Scientific Reports (grupo Nature), analisou as proteínas presentes na urina (proteoma) de 59 grávidas, das quais 32 eram saudáveis e 27 tinham pelo menos um fator de risco cardiovascular.

Em comunicado, a FMUP descreve que foram realizadas medições durante o terceiro trimestre de gravidez e seis meses após o parto.

Tendo em conta que a gravidez obriga o corpo da mulher a adaptar-se ao crescimento e desenvolvimento do feto e que o coração é um dos órgãos que sofrem ajustes, como um aumento da massa do ventrículo esquerdo, o principal objetivo deste estudo era a identificação do perfil de proteínas na urina de mulheres sem fatores de risco e com fatores de risco, nomeadamente obesidade e/ou hipertensão e/ou diabetes tipo 2 ou gestacional.

Entre as 342 proteínas presentes na urina consideradas, a investigação identificou 17 proteínas relacionadas com alterações cardíacas persistentes após o parto, nomeadamente com o aumento da massa do ventrículo esquerdo.

Os autores concluíram que as proteínas identificadas na urina podem indicar como o coração se readapta após a gravidez.

Algumas dessas proteínas sinalizam "uma recuperação mais lenta do ventrículo esquerdo, enquanto outras indicam um retorno mais rápido à condição normal", é descrito na síntese enviada à Lusa.

Assim, estas proteínas poderão funcionar como biomarcadores, refletindo as mudanças estruturais e funcionais que ocorrem no coração durante e após a gravidez, ou seja poder-se-á sinalizar grávidas com maior probabilidade de desenvolver alterações cardiovasculares, nomeadamente uma remodelagem cardíaca incompleta, que parece ser precursora do desenvolvimento das doenças cardiovasculares a longo prazo.

"Esta abordagem salienta a pertinência de um acompanhamento mais próximo dessas mulheres principalmente após a gravidez", alertam os investigadores, citados no comunicado da FMUP.

Distinguido com o Prémio Saúde Cardiovascular da Mulher pela Sociedade Portuguesa de Cardiologia conjuntamente com a Organon no Congresso Português de Cardiologia 2024, este estudo é parte integrante do projeto PERIMYR, uma iniciativa que visa aprofundar o conhecimento sobre os riscos cardiovasculares durante a gravidez e no período pós-parto.

Participaram neste estudo Inês Falcão Pires, António Barros, Ana Ferreira, Fábio Trindade, Juliana Morais, Sílvia Diaz, Francisca Saraiva, Carla Sousa, Carla Ramalho, Rui Vitorino e Adelino Leite-Moreira, da FMUP e UnIC@RISE/RISE-Health, Ana Paula Machado, da ULS de São João, Maria João Azevedo, da University of Amsterdam e Vrije Universiteit Amsterdam, Thibaut Douché e Mariette Matondo, da Proteomic Platform, Mass Spectrometry for Biology Unit, Institut Pasteur, Université Paris Cité.


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O movimento islamita palestiniano Hamas anunciou hoje que o líder do grupo no Líbano, Fatah Sharif Abu Al Amin, foi morto, num ataque aéreo contra o sul do Líbano, atribuído a Israel.

© Lusa    Por Lusa  30/09/24 

 Líder do Hamas no Líbano morto num ataque aéreo

O movimento islamita palestiniano Hamas anunciou hoje que o líder do grupo no Líbano, Fatah Sharif Abu Al Amin, foi morto, num ataque aéreo contra o sul do Líbano, atribuído a Israel.

"O comandante Fatah Sharif morreu hoje de madrugada após uma operação terrorista e criminosa de assassínio num ataque aéreo que teve como alvo toda a sua família na sua casa no campo de refugiados de Al Bass, no sul do Líbano" disse o Hamas.

Num comunicado, o grupo disse que o alegado ataque israelita vitimou, além de Fatah Sharif, descrito como membro da liderança do Hamas no estrangeiro, a esposa, o filho e a nora.

A agência de notícias oficial libanesa ANI avançou um ataque aéreo contra o campo, situado junto à cidade de Tiro, no sul do país.

O exército israelita anunciou que aviões de combate atingiram dezenas de alvos do Hezbollah na região de Bekaa, no leste do Líbano, durante a madrugada, incluindo "dezenas de lançadores e edifícios onde as armas foram armazenadas".

Israel "continuará a atacar à força, a danificar e a degradar as capacidades militares e as infra-estruturas do Hezbollah", acrescentaram as forças armadas.

Os ataques contra o leste do Líbano causaram pelo menos 105 mortos, de acordo com um balanço oficial.

Horas antes, a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) anunciou a morte de três dirigentes num ataque que visou um edifício residencial no centro de Beirute, atribuindo a ação a Israel.

"Mohammad Abdel-Aal (...), chefe do departamento de segurança militar, Imad Odeh, membro do (...) comando militar no Líbano, e Abdelrahmane Abdel-Aal morreram mártires após um cobarde assassínio perpetrado por um avião sionista de ocupação em Cola", um bairro predominantemente sunita de Beirute, indicou a FPLP, logo após o ataque, num comunicado divulgado no portal oficial do movimento.

A FPLP, uma organização palestiniana secular de esquerda, descrita como terrorista por Israel e pela União Europeia, tem apoiado as operações do movimento xiita libanês Hezbollah contra o norte de Israel, desde outubro de 2023, em solidariedade com o grupo islamita palestiniano Hamas.

Uma fonte da segurança do Líbano disse que pelo menos quatro pessoas morreram hoje num ataque de um 'drone' israelita, uma aeronave não tripulada, que visou um edifício residencial em Beirute.

Caso se confirme a autoria do ataque, trata-se da primeira incursão israelita no centro da capital libanesa desde o ataque do Hamas contra Israel, em 07 de outubro de 2023.

Segundo a fonte, citada pela agência de notícias francesa France--Presse, o apartamento alvo do ataque pertence à Jamaa Islamiya.

Formado em 1960, este grupo islamita libanês -- um ramo da organização islâmica radical Irmandade Muçulmana no Líbano - tem também apoiado as operações do Hezbollah contra o norte de Israel.

Israel respondeu com ataques aéreos que já mataram o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.


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Hezbollah nega eleição de Hashem Safi al-Din como novo líder

O grupo xiita libanês Hezbollah negou esta segunda-feira que o clérigo Hashem Safi al-Din tenha sido eleito como novo secretário-geral do movimento político e armado da organização.


Aqueles que não possui nem demonstra honestidade, que tem a intenção de ludibriar serão deixados sozinhos... Aqueles que são honesto serão martelados...

 

Proibidos telemóveis e máquinas nas cabines de voto em Moçambique

© Lusa     Por Lusa   30/09/24  

O Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) de Moçambique proibiu o uso de telemóvel e máquinas fotográficas nas cabines de voto das eleições gerais de 09 de outubro.

De acordo com uma instrução, é decidida a proibição do uso do telemóvel e máquinas fotográficas nas cabines, bem como o "porte de carteiras, mochilas e outros objetos similares, durante as operações eleitorais, por parte dos sete membros da mesa da assembleia de voto".

Além disso, num outro artigo, é definida a proibição "para todos os cidadãos" do "uso do telemóvel, máquinas fotográficas, porte de carteiras, mochilas e outros objetos similares nas cabines".

"O uso do telemóvel deve ser feito fora da sala onde foi constituída e funciona a mesa da assembleia de voto, de modo a não perturbar o decurso normal das operações eleitorais", lê-se ainda no documento, de 26 de setembro, sendo que apenas se admite a exceção do uso do telemóvel pelo presidente da assembleia de voto, "sempre que tiver necessidade de estabelecer contacto" com o STAE.

A instrução visa a materialização de uma deliberação da Comissão Nacional de Eleições, sobre a "restrição do uso de telefone, proibição de porte de carteiras, mochilas e outros objetos similares durante as operações eleitorais" nas mesas das assembleias de voto.

Moçambique realiza em 09 de outubro as sétimas eleições presidenciais, às quais já não concorre o atual chefe de Estado, Filipe Nyusi, que atingiu o limite constitucional de dois mandatos, em simultâneo com as sétimas legislativas e quartas para assembleias e governadores provinciais.

Mais de 17 milhões de eleitores estão inscritos para votar, incluindo 333.839 recenseados no estrangeiro, de acordo com dados da Comissão Nacional de Eleições.

Concorrem à Presidência da República Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, Ossufo Momade, apoiado pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), o maior partido da oposição, Lutero Simango, apoiado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceiro partido mais representado no parlamento, e Venâncio Mondlane, ex-membro e ex-deputado da Renamo, apoiado pelo Partido Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos), movimento sem representação parlamentar.


Leia Também: O candidato presidencial Venâncio Mondlane avisou este domingo em Montepuez, norte de Moçambique, que após "50 anos de humilhação e de roubo", o "tsunami" pós eleições gerais de 09 de outubro "vai rebentar com tudo", porque "desta vez acabou".

Pelo menos 193 pessoas morreram no Nepal na sequência de inundações e deslizamentos de terras provocados por chuvas torrenciais, nomeadamente na capital Katmandu, de acordo com um novo balanço oficial hoje divulgado.

© Getty Images    Por Lusa   30/09/24  

 Cheias e inundações causam pelo menos 193 mortos no Nepal

Pelo menos 193 pessoas morreram no Nepal na sequência de inundações e deslizamentos de terras provocados por chuvas torrenciais, nomeadamente na capital Katmandu, de acordo com um novo balanço oficial hoje divulgado.

Um anterior balanço, divulgado no domingo, dava conta de 170 vítimas mortais e várias dezenas de pessoas desaparecidas.

Num comunicado, a polícia do Nepal referiu que 31 pessoas ainda estavam desaparecidas e 96 pessoas ficaram feridas em todo o país dos Himalaias, onde os esforço de busca e salvamento foram intensificados.

Muitas das mortes ocorreram em Katmandu, que sofreu fortes chuvas, inundando grande parte do sul da capital.

Pelo menos três autocarros com destino a Katmandu, que tinham ficado presos em engarrafamentos numa autoestrada a sul da cidade, foram soterrados por um deslizamento de terras que matou pelo menos 35 pessoas.

As três autoestradas que ligam a capital ao resto do país foram bloqueadas por deslizamentos de terras.

"A nossa prioridade é a busca e o salvamento, incluindo as pessoas que estão presas nas estradas", disse à agência de notícias France-Presse o porta-voz do Ministério do Interior, Rishi Ram Tiwari.

O exército nepalês indicou já ter realizado mais de quatro operações de retirada de pessoas, nomeadamente com recurso a helicópteros, lanchas e botes salva-vidas.

Bulldozers e outras máquinas de escavação foram utilizadas para limpar as estradas.

A paralisação da rede rodoviária provocou a escassez de produtos hortícolas na capital, cujos preços aumentaram significativamente.

"Normalmente recebemos 600 a 700 toneladas de legumes todos os dias, ontem [domingo] só recebemos 156 toneladas", disse Binay Shrestha, um grossista num dos principais mercados de Katmandu.

"A produção está disponível, mas está bloqueada pelo estado das estradas", acrescentou.

Grandes zonas do leste e do centro do país foram atingidas por cheias desde sexta-feira, tal como distritos inteiros de Katmandu.

De acordo com o Departamento de Hidrologia e Meteorologia, uma estação no aeroporto de Katmandu registou 240 milímetros de chuva, o nível mais elevado desde 2002.

O tempo melhorou a partir de domingo, depois de três dias de chuvas de monção, facilitando os trabalhos de resgate e limpeza.

Os voos domésticos foram retomados na manhã de domingo de e para Katmandu, depois de terem sido totalmente suspensos a partir da noite de sexta-feira. Mais de 150 voos foram cancelados.

O Governo nepalês anunciou o fecho de escolas e universidades no país durante três dias.

A época das monções começou em junho e geralmente prolonga-se até meio de setembro.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, transmitiu no domingo ao homólogo do Nepal uma mensagem de condolências e "profunda solidariedade" pelas "trágicas consequências" provocadas pelas cheias, refere uma breve nota publicada no portal da Presidência.


Leia Também: O furacão Helene causou pelo menos 93 mortos no leste e sudeste dos Estados Unidos, incluindo na Carolina do Norte, onde as autoridades declararam o estado de calamidade para facilitar a assistência à população afetada.

domingo, 29 de setembro de 2024

EUA anunciam que têm "tropas adicionais" prontas para as "contingências" de um eventual ataque do Irão a Israel

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Por  CNN Portugal  29/09/24

EUA pedem solução diplomática mas estão prontos para tomar "as medidas necessárias" caso a ameaça escale

As Forças de Defesa Israel (IDF) continuam a atacar alvos do Hezbollah no Líbano, mesmo depois de alegarem ter matado “a maioria” dos dirigentes daquela milícia xiita libanesa. Só este domingo, perto de 50 pessoas morreram na sequência de ataques israelitas, sobretudo no leste e sul do Líbano.

Só na província de Baalbek-Hermel, no leste do Líbano, morreram pelo menos 21 pessoas e há registo de 47 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde libanês. As IDF dizem ter atingido também alvos Houthis no Iémen, designadamente uma central de energia e o porto marítimo de Hodeida, em retaliação pelo ataque dos Houthis, que lançaram no sábado um míssil balístico contra o aeroporto Ben Gurion, perto de Telavive, quando o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu estava a chegar de Nova Iorque. Os ataques contra alvos Houthis no Iémen fizeram pelo menos quatro mortos.

No total, há registo de mil mortos e mais de 6.000 feridos no Líbano como resultado dos ataques israelitas à capital, Beirute, e a outras partes do país nas duas últimas semanas.

Neste contexto, o Irão não afasta a possibilidade de abrir uma guerra com Israel. Isso mesmo deixou claro o chefe da diplomacia iraniana, Abbas Araghchi, que alertou este domingo que “todas as possibilidades estão em aberto” no conflito com Israel, incluindo a guerra, após a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, um aliado de Teerão.

“Todos reconhecem o perigo de uma guerra na região. Esta situação é muito perigosa e todas as possibilidades estão em aberto neste momento”, declarou Araghchi a partir de Nova Iorque, de acordo com a agência noticiosa iraniana Fars.

Isto no mesmo dia em que França, Alemanha e Reino Unido se juntaram num apelo para cessar-fogo “imediato” no Líbano. Receando uma incursão terrestre em Beirute, os ministros dos Negócios Estrangeiros de França, Alemanha e Reino Unido assinaram uma declaração a exigir um acordo para "cessar-fogo imediato" face à escalada do conflito na região.

O chefe da diplomacia francesa, Jean-Noël Barrot, defende que Telavive tem de “parar imediatamente os ataques ao Líbano”, enquanto o seu homólogo britânico, David Lammy, entende que “uma solução diplomática é a única via para restabelecer a segurança e a estabilidade do povo libanês e do povo israelita”.

Já Annalena Baerbock, ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, afirmou à emissora ARD que a morte de Hassan Nasrallah "ameaça desestabilizar todo o Líbano", o que "não é de todo do interesse de Israel em termos de segurança".

EUA prometem tomar “as medidas necessárias” em caso de ameaça do Irão

Os EUA, que justificaram o assassínio de Hassan Nasrallah como “uma medida de justiça” para com todas as vítimas do líder do Hezbollah ao longo dos seus 32 anos no poder, entendem agora que entrar numa “guerra total” com o Hezbollah e com o Irão “não é a forma alcançar” o objetivo de Israel de trazer de volta ao norte do país os residentes deslocados desde 7 de outubro.

"Se querem trazer essas pessoas de volta a casa de forma segura e sustentável, acreditamos que o caminho diplomático é o correto”, declarou o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby.

Ainda assim, os EUA prometem responder com “as medidas necessárias” em caso de ameaça do Irão. Isso mesmo deixou claro o secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, que afirmou, em comunicado, que "os EUA estão determinados a impedir que o Irão, os seus parceiros e os seus representantes  tirem partido da situação ou façam escalar o conflito", que se intensificou nos últimos dias com os bombardeamentos de Israel no Líbano.

Se o Irão ou os seus aliados "utilizarem este momento para atacar o pessoal ou os interesses dos Estados Unidos na região, os EUA tomarão todas as medidas necessárias para defender" o seu povo, advertiu.

Para prevenir isso mesmo, o Departamento de Defesa vai "reforçar ainda mais" as suas capacidades de defesa aérea na região "nos próximos dias" e tem tropas "adicionais" prontas a ser destacadas para o caso de ter de responder a "várias contingências", acrescenta-se no comunicado.

Apesar desta postura defensiva, o Pentágono garante que Lloyd Austin e os líderes do departamento continuam focados na "redução da escalada através da dissuasão e da diplomacia", bem como na "proteção dos cidadãos e das forças dos Estados Unidos" e na "defesa de Israel".

O exército de Israel disse hoje que efetuou cerca de 120 ataques adicionais contra o Hezbollah no Líbano, de onde o movimento xiita libanês pró-iraniano tem disparado 'rockets' contra o território israelita.

© Lusa    Por Lusa   29/09/24 

 Israel anuncia cerca de 120 ataques adicionais contra Hezbollah

O exército de Israel disse hoje que efetuou cerca de 120 ataques adicionais contra o Hezbollah no Líbano, de onde o movimento xiita libanês pró-iraniano tem disparado 'rockets' contra o território israelita.

Segundo indicou um comunicado das forças militares de Telavive, o exército de Israel realizou "recentemente" ataques "em grande escala" contra "agentes do Hezbollah", visando um total de "cerca de 120 alvos" no sul do Líbano e no interior do território libanês.

O exército israelita realizou hoje ataques contra o Hezbollah, no Líbano, nos quais morreram perto de 50 pessoas, dois dias depois de ter morto o líder do movimento, Hassan Nasrallah, juntamente com dezenas de membros do grupo xiita libanês.

Israel e Hezbollah estão envolvidos num intenso fogo cruzado diário desde outubro de 2023, após o ataque do Hamas em solo israelita que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza, levando a que dezenas de milhares de pessoas tenham abandonado as suas casas em ambos os lados da fronteira israelo-libanesa.

Os ataques de Israel contra o Hezbollah intensificaram-se de forma substancial nos últimos dias, após as autoridades militares de Telavive terem anunciado uma deslocação das operações da Faixa de Gaza para o norte do país.

O Hezbollah integra o chamado "Eixo da Resistência", uma coligação liderada pelo Irão e contra Israel de que fazem parte também, entre outros, o grupo extremista palestiniano Hamas e os rebeldes huthis do Iémen.


Leia Também: O corpo do líder libanês do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi encontrado no sábado, um dia depois de um violento ataque israelita que o atingiu nos subúrbios do sul de Beirute, disse à AFP uma fonte próxima do movimento.


Leia Também: As forças armadas israelitas afirmam ter atingido alvos Huti no Iémen, como uma central de energia e o porto marítimo de Hodeida, desencadeando dezenas de ataques aéreos em resposta a um ataque recente a Israel.

Dinamarca anuncia nova ajuda militar a Kyiv... A Dinamarca anunciou hoje que vai conceder à Ucrânia 1,3 mil milhões de coroas (174 milhões de euros) para ajudar o país a armar-se e a criar um complexo industrial de defesa dinamarquês-ucraniano.

© Lusa    Por Lusa   29/09/24 

"Trata-se de entregar na frente armamento e equipamento produzidos na Ucrânia e financiados pela Dinamarca e por bens congelados russos", indicou o Ministério da Defesa dinamarquês num comunicado.

Além disso, "as guerras não são ganhas apenas no campo de batalha, mas também na indústria", sublinhou o ministro do Comércio e da Indústria, Morten Bødskov, citado noutro comunicado.

Com o novo polo industrial, pretende-se desenvolver novas parcerias de forma ainda mais direta.

A Dinamarca concluiu no final de fevereiro um acordo de segurança de dez anos com Kyiv, na sequência de acordos semelhantes assinados por Berlim, Londres e Paris.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se, havendo mesmo alguns países a autorizar Kiev a utilizar armamento de longo alcance para atacar território russo.

Nas últimas semanas, as tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguiram o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk.

As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.


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Imigração: Manifestação foi “tiro de partida” para “reconquista da identidade nacional”, defendeu André Ventura

Agência Lusa29/09/24

Num palco montado no Rossio, no final da manifestação, Ventura pediu a todos que gritassem o que “a Europa inteira tem de ouvir a partir de Lisboa”: “Aqui mandamos nós, aqui mandamos nós, aqui mandamos nós”, repetiu inúmeras vezes

O presidente do Chega defendeu que a manifestação deste domingo contra o que o partido considera ser a “imigração descontrolada” foi o “tiro de partida” para um movimento de “reconquista da identidade nacional”. Num palco montado no Rossio, no final da manifestação em Lisboa que durou cerca de hora e meia desde a Alameda, André Ventura pediu a todos que gritassem o que “a Europa inteira tem de ouvir a partir de Lisboa”.

“Aqui mandamos nós, aqui mandamos nós, aqui mandamos nós”, repetiu inúmeras vezes. O líder do Chega admitiu que “uma manifestação não fará a transformação que Portugal precisa”, mas considerou que o protesto de hoje “é o tiro de partida”.

“O país costuma dizer que uma andorinha não faz a primavera, uma manifestação não faz a primavera. Mas é essa primavera lusitana, é essa primavera portuguesa que eu quero que vocês tenham no coração a partir de hoje: o maior movimento de sempre, de reconquista da alma nacional, de reconquista da nossa identidade e de reconquista desta bandeira”, disse.

Na audiência, ouviram-se gritos de “Reconquista, reconquista”, que é também o nome de um grupo ultranacionalista de extrema-direita.

Durante o comício e ao longo da manifestação, foram também audíveis os gritos de “Remigração é solução”, outro conceito utilizado pela extrema-direita para o retorno forçado de imigrantes aos países de origem.

No palco, Ventura não usou este termo, mas defendeu que não é ser radical defender que “quem comete crimes deve ser devolvido à sua terra”.

“A esses, sejam eles quem forem nós dizemos: deportação, deportação, deportação”, afirmou.

Dois detidos no percurso da manifestação do Chega contra a imigração "descontrolada"

Entretanto, a PSP fez saber através de um comunicado que deteve um homem e uma mulher, de 25 e 28 anos, por resistência e coação a funcionário e identificou outras quatro pessoas durante as duas manifestações antagónicas sobre imigração que hoje se cruzaram em Lisboa.

Em comunicado, a PSP refere que registou “dois detidos, um homem e uma mulher de, respetivamente, 25 e 28 anos, por resistência e coação a funcionário” e identificou quatro pessoas “que integravam a manifestação promovida pelo Partido Chega por infração à lei de segurança privada”.

A manifestação contra a imigração convocada pelo Chega, que mobilizou milhares de pessoas e a concentração pró-imigrantes na zona do Intendente, registou momentos de tensão.

A Polícia lembra que após a comunicação da realização de duas manifestações para o mesmo dia e para a mesma área geográfica, os serviços da PSP Lisboa avaliaram o risco dado que a “previsível ocorrência de manifestações com posicionamentos ideológicos antagónicos, existia uma forte possibilidade de ocorrência de confrontos, ainda que meramente verbais”.

Para a direção da PSP “a constante visibilidade e mobilidade dos meios policiais destacados para esta operação de segurança terão, assim, contribuído de forma significativa para a inexistência de situações de alteração da ordem pública”.


sábado, 28 de setembro de 2024

Missão da SpaceX descolou para resgatar astronautas presos na ISS

© Lusa    Por Lusa  28/09/24 

Uma missão da SpaceX descolou hoje com dois passageiros a bordo, em vez dos quatro inicialmente previstos, de forma a deixar dois lugares livres para os astronautas americanos que estão na Estação Espacial Internacional.

Os dois astronautas americanos estão na Estação Espacial Internacional há vários meses devido a falhas numa nave espacial da Boeing, indica a agência AFP.

O foguetão Falcon 9 descolou do Cabo Canaveral, na Florida (EUA), às 13:17 locais (17:17 GMT). O lançamento foi efetuado a partir de uma nova plataforma de lançamento, utilizada pela primeira vez para uma missão tripulada.

"Parabéns à NASA e à SpaceX por um lançamento bem sucedido. Este é um momento emocionante para a exploração e a inovação", disse o diretor da agência espacial americana, Bill Nelson.

A bordo da nave espacial estão o astronauta da NASA Nick Hague e o cosmonauta russo Alexander Gorbunov.

O regresso está previsto para fevereiro e os dois astronautas vão ser acompanhados pelos veteranos espaciais Butch Wilmore e Suni Williams, que descolaram no início de junho a bordo de uma nova nave espacial desenvolvida pela Boeing, a Starliner, no seu primeiro voo de teste com tripulação para a Estação Espacial (ISS).

A nave deveria regressar à Terra oito dias mais tarde, mas problemas detetados no seu sistema de propulsão levaram a NASA a questionar a sua fiabilidade.

Após semanas de testes, a agência espacial acabou por enviar a cápsula vazia do Boeing de volta à Terra e decidiu fazer regressar os dois tripulantes naufragados com a missão da SpaceX.

A empresa do bilionário Elon Musk é a responsável por esta missão regular de rotação da tripulação da ISS, que, como todas as outras, tem uma duração prevista de cerca de seis meses.

No entanto, o lançamento da Crew-9 foi adiado em meados de agosto para o final de setembro, para dar mais tempo às equipas da NASA para tomarem uma decisão sobre a nave espacial da Boeing.

O lançamento teve de ser novamente adiado por alguns dias devido à passagem do furacão Helene, que atingiu a Florida esta semana.

A nave espacial Dragon da SpaceX deverá acoplar-se à ISS por volta das 21:30 GMT de domingo.

Após um período de transferência com os quatro membros da missão anterior, a Crew-8, estes regressarão à Terra a bordo de outra nave espacial da SpaceX.

No total, Nick Hague e Alexandre Gorbounov passarão cerca de cinco meses na ISS. Butch Wilmore e Suni Williams ficarão cerca de oito meses.

Numa conferência de imprensa no início de setembro, ambos garantiram que se estavam a adaptar bem à sua estadia prolongada.

"A transição não tem sido muito difícil", disse Suni Williams. "Ambos viemos da Marinha, já fomos destacados antes. Não ficamos surpreendidos quando as missões mudam".

Estão previstas cerca de 200 experiências científicas durante a estadia da tripulação 9 no laboratório voador


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O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, considerou hoje "uma medida de justiça" o assassínio do líder do grupo xiita libanês Hezbollah pelas Forças de Defesa de Israel.

© Ting Shen/Bloomberg via Getty Images     Por Lusa  28/09/24  

Biden considera morte de líder do Hezbollah uma "medida de justiça"

O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, considerou hoje "uma medida de justiça" o assassínio do líder do grupo xiita libanês Hezbollah pelas Forças de Defesa de Israel.

"Hassan Nasrallah e o grupo terrorista que liderou, o Hezbollah, mataram centenas de americanos durante um reino de terror que durou quatro décadas. A sua morte num ataque aéreo israelita é uma medida de justiça para muitas das suas vítimas, incluindo milhares de civis americanos, israelitas e libaneses", afirmou o chefe de Estado norte-americano numa mensagem divulgada pela Casa Branca.

O Hezbollah, criado e financiado pelo Irão, confirmou hoje a morte de Hassan Nasrallah num ataque levado a cabo pelas forças armadas israelitas na sexta-feira num subúrbio da capital do Líbano, Beirute.

Joe Biden reiterou que "os Estados Unidos apoiam totalmente o direito de Israel se defender do Hezbollah, dos huthis e de qualquer outro grupo terrorista apoiado pelo Irão".

Acrescentou ter ordenado na sexta-feira às forças norte-americanas no Médio Oriente que adotem uma "postura defensiva reforçada" destinada a "dissuadir agressões e reduzir o risco de uma guerra regional mais alargada".

"O nosso objetivo é desescalar os conflitos que decorrem em Gaza e no Líbano pela via diplomática", indicou Joe Biden na mensagem divulgada no 'site' da Casa Branca.

No caso de Gaza, onde Israel combate o grupo palestiniano Hamas, responsável pelos ataques de 07 de outubro de 2023 em Israel, em que os islamitas palestinianos mataram cerca de 1.200 pessoas e raptaram mais de duas centenas, os Estados Unidos têm procurado "um acordo apoiado pelo Conselho de Segurança da ONU" para chegar a um cessar-fogo e à libertação dos reféns.

No Líbano, os EUA afirmam pretender "um acordo que permita o regresso a casa" das populações no norte de Israel e no sul do Líbano, onde dezenas de milhares de pessoas tiveram que abandonar as suas casas por causa dos confrontos entre as Forças de Defesa de Israel e o Hezbollah.

"Está na altura de fechar estes acordos, de retirar as ameaças a Israel e de trazer maior estabilidade ao Médio Oriente", defendeu Joe Biden.

O Presidente norte-americano argumentou que a morte do líder do Hezbollah se insere num contexto mais alargado que "começou com o massacre do Hamas em 07 de outubro de 2023".

"No dia seguinte, Nasrallah tomou a decisão fatídica de dar as mãos ao Hamas e abrir o que chamou uma 'frente norte'" contra Israel, afirmou Biden, invocando o lançamento de centenas de 'rockets' e outros projéteis pelo Hezbollah contra o norte de Israel nos últimos meses.

Segundo as autoridades libanesas, mais de mil pessoas morreram desde que Israel intensificou os ataques contra alegados alvos do Hezbollah.

Na Faixa de Gaza, o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas acusa os militares israelitas de terem feito mais de 41.500 mortos na retaliação contra os islamitas palestinianos.


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O Presidente Umaro Sissoco Embaló, recebeu em audiência representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) para discutir políticas económicas e estratégias de desenvolvimento para a Guiné-Bissau.

O encontro reforça o compromisso com a estabilidade financeira e o crescimento sustentável do país.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

EUA manifestam a Israel apoio ao direito de se defender

© Mostafa Bassim /Anadolu via Getty Images       Por Lusa      28/09/24  

O secretário de Defesa norte-americano manifestou ao ministro da Defesa israelita o apoio dos EUA ao "direito de Israel de se defender" e sublinhou o empenho em proteger as forças e instalações norte-americanas na região.

Em comunicado hoje divulgado, o secretário de imprensa do Pentágono, o major-general Pat Ryder, afirmou que no decorrer de duas conversas telefónicas que manteve na sexta-feira com o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, sobre os acontecimentos no Líbano, Lloyd Austin sublinhou que "os Estados Unidos estão determinados a impedir que o Irão e os parceiros e agentes apoiados pelo Irão explorem a situação ou expandam o conflito".

E "deixou claro que os Estados Unidos continuam posicionados para proteger as forças e instalações dos Estados Unidos na região e empenhados na defesa de Israel", lê-se, em comunicado hoje divulgado.

Israel e o Hezbollah têm trocado tiros na fronteira israelo-libanesa desde o início da ofensiva israelita na Faixa de Gaza, há 11 meses, desencadeada por um ataque do grupo extremista palestiniano Hamas.

A escalada de violência tem levado milhares de pessoas a sair do Líbano.

Hoje, o Hezbollah confirmou a morte do seu líder, Hassan Nasrallah, num ataque aéreo israelita, segundo a agência norte-americana AP.


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Membro de conselho de Jurídico de PAIGC diz que DSP açambarcou todos poderes de estatuto e deve abandonar o partido

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Conferência de imprensa Eduardo Jorge da Costa Sanca, membro de Conselho Nacional de jurisdição e Conselho fiscal do PAIGC...  Radio Voz Do Povo 


Depois do Presidente do BOAD, o PR General Umaro Sissoco Embaló recebe uma importante Missão do Fundo Monetário Internacional-FMI.

Radio Voz Do Povo

Veja Também:

O Presidente do BOAD está em Bissau e, foi recebido pelo Presidente da República.

Serge Ekue apresentou o novo representante do BOAD na Guiné-Bissau, Issouf Touré que vai continuar os projetos ligados a Agricultura, Energia entre outros.

Hezbollah confirma morte do líder Hassan Nasrallah... Foi abatido nos ataques de Israel contra Beirute, na sexta-feira.

© Aziz Taher/Reuters     Por  Notícias ao Minuto  28/09/24 

O Hezbollah confirmou, este sábado, através de um comunicado, que o líder Hassan Nasrallah foi morto no ataque em Beirute e prometeu continuar a batalha contra Israel. 

Na mesma nota, o grupo afirma que continuará a lutar contra Israel "em apoio a Gaza, à Palestina e em defesa do Líbano e do seu povo firme e honrado".

O Hezbollah não menciona no comunicado as circunstâncias da morte de Nasrallah, de acordo com a agência espanhola EFE.

Na sequência dos ataques, o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, antecipou o regresso a Beirute, depois de ter participado na Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque, e convocou uma sessão extraordinária do Conselho de Ministros para este sábado. A reunião está prevista para as 19h30 locais (17h30 em Lisboa).

Israel já tinha matado em 20 de setembro o chefe das operações militares e das forças de elite, Ibrahim Aqil, num outro ataque em Beirute, em que morreram também 16 outros membros do Hezbollah e dezenas de civis.

No final de julho, num outro atentado à bomba em Beirute, foi morto o então número dois do Hezbollah, Fuad Shukr.

Algumas horas antes Israel já tinha declarado a morte de Nasrallah no ataque aéreo nos subúrbios do sul de Beirute, na sexta-feira.

Num comunicado, os militares israelitas afirmaram que Nasrallah foi eliminado num "ataque direcionado" contra o quartel-general subterrâneo do grupo, localizado debaixo de um edifício residencial em Dahiyeh, um subúrbio de Beirute controlado pelo Hezbollah.

Esta manhã, uma fonte próxima do Hezbollah já tinha admitido à AFP que a organização "perdeu o contacto" com Nasrallah desde sexta-feira à noite.

Além de Nasrallah, morreram outros comandantes do Hezbollah, segundo os militares israelitas.

Num comunicado citado pelo jornal libanês L'Orient du Jour, o exército israelita disse que "durante os 32 anos em que esteve ao leme" do partido xiita, Nasrallah "foi responsável pelo assassinato de inúmeros cidadãos e soldados israelitas".



Leia Também: Exército israelita anuncia morte de líder do Hezbollah em Beirute

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Regresso do Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, após ter participado na 79ª Sessão da assembleia geral da ONU

Radio TV Bantaba 


A luta pela libertação foi liderada por homens e mulheres que sacrificaram suas vidas, mas hoje, um grupo de corruptos roubam bilhões e bilhões para comprar casas na Europa...

Por O Democrata Osvaldo Osvaldo

O PGR trouxe episódio relevante…. 

Um País independente e o povo livre 51 anos sem ( três refeições por dia )! No entanto, o mesmo povo ouviu por ALTO hoje , as transações por via de cheques, isto é, BILHÕES e BILHÕES na estratosfera. O que só  P. Diddy consegue fazer no 'Freak Offs' em New York City e Los Angeles com 1.000 garrafas de óleo de bebê no armário. 

É uma coisa ridícula ver um mestre que fala sempre sobre ato de legalidade democrática a fugir da Justiça anos/ anos! 

PGR, espero que não será a mesma coisa? Como bem sabem, já anos e anos este homem não quer responder a justiça, porque ele tem a sua própria lei. 

É engraçado ver a falsa insinuação Paigcista em explicar no vazio para PGR o que este devia fazer, quer dizer, militantes e simpatizantes deste partido são legisladores da verdade?! O PGR tem um criminoso nocivo no ar, e deve fazer o corrupto responder a justiça, tudo isso vai conhecer. É óbvio que, os seus militantes querem dar moral ao PGR! 

É urgente criminalização deste homem corrupto. Eu sou impreterivelmente partidário em análise. PGR faça o seu trabalho pouco importa se concordamos ou não. Os fanáticos paigcistas não podem concordar com o PGR. Mas também, eles não são juízes. Não há outra forma de o dizer – isso senão, afirmando o que PGR disse para todo mundo, isto é, o DSP é suspeito de corrupção. Mais ainda, tem outros crimes ….. eu espero que não demora assim tanto, o Ministério Público fazer DSP responder sobre acusação, qualquer argumento de um Paigc é inútil, é tudo tentativa de justificar o injustificável. Nenhum fanático vai alterar acusação do Ministério Público. E qualquer ponto de vista, é pura e exclusivamente Paigcista. 

Neste caso, é vergonhoso ver um homem fugir da justiça, mesmo assim, fala todos os dias sobre ordem Constitucional e Estado de Direito. É flagrantemente cómico ouvir o DSP falar sobre restabelecer ordem Constitucional!! É bom que o Ministério Público entregou na (STJ) “cópias de provas" de crimes de corrupção cometidos pelo DSP. Eu sei que, os advogados da organização criminosa (Paigcistas ) vão começar a fazer folclore jurídica, isso não interessa, porque só cabe ao Ministério público fazer a qualificação jurídica do crime de corrupção nos tribunais. 

E, no entanto, o PGR não deve preocupar com advogados do corrupto. Decisões judiciais não são narrativas políticas. Todavia, o aspecto mais interessante é de levar todas as provas para STJ. No meu ver, não é caso de estar a ouvir críticas entre ditos ativistas e analistas políticos, tudo não passa de lamentável exercício vergonhoso em defesa da corrupção. O que existe, é provas contra um homem corrupto. Finalmente, o PGR falou com documentos e números contundentes. Basicamente, STJ deve fazer o que precisa ser efetivamente feito. E desta forma, feita em nome da Justiça com base nas provas, nos factos alegados pelo Ministério Público. 

No fundo, o DSP vai fazendo discursos vazios alegando a sua inocência. O que é simplesmente vergonha de Deus. Todos sabem de que mesmo ao lado dos seus advogados nunca serão capazes de se defenderem desta acusação na Justiça, ele cometeu crime econômico diverso. E com que direito o corrupto acha que não vai responder na justiça? Eu acho que o suicídio político pode ser uma opção para DSP. De qualquer forma, o corrupto irá para a prisão por muito tempo. Os crimes são demais. A luta pela libertação foi liderada por homens e mulheres que sacrificaram suas vidas, mas hoje, um grupo de corruptos roubam bilhões e bilhões para comprar casas na Europa. 

Concluindo: O nosso Estado mostra um absoluto senso de impunidade. O Paigc é um antro de larápios crônicos. Eu tenho nojo deste partido, porque ali tem uma podridão absurdo. A besta precisa ser efetivamente destruída. Porque é uma associação criminosa conhecida há décadas no nosso país.

Friday 27 September

01:50.

Inglaterra- London. 

Juvenal Cabi Na Una .

O Presidente Umaro Sissoco Embaló encontrou-se com o Secretário Geral das Nações Unidas, António Guterres, para explorar novas oportunidades de cooperação e reafirmar o empenho conjunto em prol da estabilidade e do desenvolvimento sustentável na Guiné-Bissau e no continente.

Uma conversa crucial para aprofundar as relações internacionais e impulsionar avanços globais. 

 Presidência da República da Guiné-Bissau