© Aziz Taher/Reuters Por Notícias ao Minuto 28/09/24
O Hezbollah confirmou, este sábado, através de um comunicado, que o líder Hassan Nasrallah foi morto no ataque em Beirute e prometeu continuar a batalha contra Israel.
Na mesma nota, o grupo afirma que continuará a lutar contra Israel "em apoio a Gaza, à Palestina e em defesa do Líbano e do seu povo firme e honrado".
O Hezbollah não menciona no comunicado as circunstâncias da morte de Nasrallah, de acordo com a agência espanhola EFE.
Na sequência dos ataques, o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, antecipou o regresso a Beirute, depois de ter participado na Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque, e convocou uma sessão extraordinária do Conselho de Ministros para este sábado. A reunião está prevista para as 19h30 locais (17h30 em Lisboa).
Israel já tinha matado em 20 de setembro o chefe das operações militares e das forças de elite, Ibrahim Aqil, num outro ataque em Beirute, em que morreram também 16 outros membros do Hezbollah e dezenas de civis.
No final de julho, num outro atentado à bomba em Beirute, foi morto o então número dois do Hezbollah, Fuad Shukr.
Algumas horas antes Israel já tinha declarado a morte de Nasrallah no ataque aéreo nos subúrbios do sul de Beirute, na sexta-feira.
Num comunicado, os militares israelitas afirmaram que Nasrallah foi eliminado num "ataque direcionado" contra o quartel-general subterrâneo do grupo, localizado debaixo de um edifício residencial em Dahiyeh, um subúrbio de Beirute controlado pelo Hezbollah.
Esta manhã, uma fonte próxima do Hezbollah já tinha admitido à AFP que a organização "perdeu o contacto" com Nasrallah desde sexta-feira à noite.
Além de Nasrallah, morreram outros comandantes do Hezbollah, segundo os militares israelitas.
Num comunicado citado pelo jornal libanês L'Orient du Jour, o exército israelita disse que "durante os 32 anos em que esteve ao leme" do partido xiita, Nasrallah "foi responsável pelo assassinato de inúmeros cidadãos e soldados israelitas".
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