O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, procedeu à entrega de cadeiras de rodas para mulheres com deficiência e mobilidade reduzida, doadas pela Fundação da Primeira Dama, num gesto que visa promover a inclusão, melhorar a qualidade de vida e a mobilidade dessa camada social.
As beneficiárias expressaram a sua gratidão pelo gesto, destacando a diferença significativa que esta doação fará nas suas vidas, proporcionando independência e facilitando a participação ativa na sociedade.
A Noruega anunciou que permite a partir de hoje a venda direta de armas e outro material bélico à Ucrânia por parte das empresas da sua indústria de defesa.
Segundo um comunicado do governo norueguês, citado pela agência EFE, a decisão pretende responder à "possibilidade de que a guerra ilegal de agressão" levada a cabo pela Rússia "se prolongue".
No comunicado, o chefe da diplomacia do país nórdico, Espen Barth Eide, diz que a Noruega considera importante que as autoridades ucranianas tenham a oportunidade de comprar as armas e os produtos de defesa de que necessitem.
A mesma fonte precisou que a venda direta será feita em condições restritas e é justificada face à "extraordinária situação política de segurança".
A Noruega segue o princípio de não permitir a venda de armas nem munições a zonas onde haja guerra ou ameaça de guerra nem a países em cenário de guerra civil.
Esse princípio -- seguido desde 1959 -- "continuará a ser a base das exportações de armas e produtos relacionados com defesa da Noruega", garantiu o ministro dos Negócios Estrangeiros.
"O facto de o governo permitir agora vendas diretas à Ucrânia não significa que permitirá, de forma generalizada, vendas diretas de armas a países em guerra de forma general", sublinhou.
O Presidente da República, General Umaro SissocoEmbaló, elegeu 2024 como o ano da disciplina, de rigor e de luta contra a corrupção, acrescentando, neste particular, que não se pode impedir “as tentativas”, mas voltou a avisar que nenhuma tentativa de golpe de Estado vai consumar-se, enquanto estiver como chefe de Estado da Guiné-Bissau.
“Apesar dos esforços feitos na formação de militares nos últimos tempos, infelizmente as forças armadas são rotuladas com a cultura de golpes de Estado neste país, através da manipulação de alguns políticos falhados. Quero garantir-vos que eu, enquanto Presidente da República, não posso impedir que as pessoas tentem, mas garanto-vos que nenhuma tentativa de golpe vai consumar-se”, disse o chefe de Estado, elegendo o 2024 como o ano da disciplina, rigor e de combate à corrupção.
Embaló fez estas afirmações na sua mensagem endereçada às forças de defesa e segurança, durante um almoço de confraternização com as chefias militares, oficiais generais e superiores do exército guineense e com a presença dos responsáveis das forças de segurança (POP e Guarda Nacional), realizado no pátio do Estado-Maior (Fortaleza de São José da AMURA).
“As forças armadas não podem permitir que um dos seus elementos esteja a destabilizar o país sistematicamente. A Guiné-Bissau é um país de gente séria e de homens e mulheres bons. A Guiné é o único país do mundo em que, quando uma pessoa é presa por ter cometido um erro, levantam-se as vozes para dizerem que o fulano não pode ser detido. Mas porquê?” Questionou.
Umaro Sissoco Embaló afirmou que qualquer pessoa que tomar o dinheiro do Estado vai para o calabouço.
Avisou aos militares na ocasião, que quem quer fazer a política deve desmobilizar-se, a começar pelo próprio Chefe de Estado-Maior General das Forças, para depois ir fazer a política.
“É uma pena o que aconteceu recentemente. Como é possível que as pessoas tenham sido detidas por terem cometido algum erro pareçam uns marginais que foram libertá-las? Digo assim porque essas pessoas não são militares, são sim marginais que costumam ter este tipo de comportamento de ir violar as celas para retirarem os presos”, criticou.
Assegurou que este ano as pessoas saberão que existe um Estado e desafiou quem quiser que saia a rua para manifestar.
“Que saiam para se manifestarem, qualquer número de pessoas e mesmo 50 mil pessoas, haverá uma resposta adequada, porque a indisciplina não pode continuar neste país”, advertiu, assegurando que “até ao fim deste mês, todos os bandidos vão parar nas celas e mesmo que seja ele, porque ninguém tem o direito de tomar o bem público”.
“Nenhum tropa aqui é mercenário. As pessoas tomam os recursos do Estado para mobilizarem alguns marginais para fazerem o golpes de Estado. Não haverá golpe nunca mais nesta terra”, assegurou, enfatizando que “haverá golpes só na urna. Mas quem quiser desafiar que venha”.
“Não temos o direito de destabilizar este país e colocá-lo toda a hora na situação da instabilidade. É uma vergonha esta situação que acontece neste país, mas a população precisa da paz e estabilidade”, disse.
Embaló lembrou que várias vezes mandou as forças de defesa e segurança para retirar o lixo das ruas, mas depois de algumas horas via-se novamente lixo aglomerando nas ruas o que, no seu entender, é uma indisciplina que deve acabar.
Apelou às chefias militares e paramilitares para ajudarem no trabalho da reconstrução da Guiné-Bissau.
O Brigadeiro general, Samuel Fernandes, apresentou a mensagem do final de ano do chefe do Gabinete do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, endereçada aos militares, na qual lembrou que 2023 foi ano de grandes realizações nas forças armadas.
“A nível da formação conseguimos enviar estudantes militares para o Reino de Marrocos em diferentes especialidades, para a República Popular da China, depois de um interregno de quase três anos, devido a pandemia de Covid-19, enviamos estudantes para Senegal, Portugal e em janeiro, um número significativo de estudantes militares vai para a Federação da Rússia, onde neste momento temos mais de uma centena dos nossos camaradas a estudarem nos diferentes estabelecimentos de ensino militares”, contou.
Realçou o trabalho feito para melhorar o sistema de saúde militar que agora tem maior e melhor assistência médica e medicamentosa para os militares e a população em geral que procura aquele serviço.
Líder da Coreia do Norte rejeitou também a reconciliação ou reunificação com a Coreia do Sul
O líder da Coreia do Norte ordenou às forças armadas para que aniquilem os Estados Unidos e a Coreia do Sul em caso de provocação, informou a agência de notícias oficial norte-coreana KCNA.
Numa reunião no domingo com oficiais do exército, Kim Jong-un disse que é urgente afiar "a espada preciosa" para salvaguardar a segurança nacional, numa aparente referência ao programa de armas nucleares do país.
Kim citou "os movimentos de confronto militar dos Estados Unidos e de outras forças hostis", de acordo com a KCNA.
O líder norte-coreano sublinhou que o exército "deve desferir um golpe mortal para os aniquilar completamente, mobilizando todos os meios e potencialidades mais duros sem qualquer hesitação", se optarem por um confronto militar e provocações contra a Coreia do Norte, informou a KCNA.
Kim Jong-un rejeitou também a reconciliação ou reunificação com a Coreia do Sul, adiantou a agência.
“Acho que é um erro que não deveríamos cometer. Ver as pessoas que nos chamam de pior inimigo como alguém com quem devemos procurar a reconciliação e a unificação”, observou o governante, na reunião plenária de final de ano do comité central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, o partido único do país.
Também segundo a KNCA, ficou decidido que Pyongyang deverá lançar três novos satélites espiões em 2024 para fortalecer as capacidades militares.
“A missão de lançar três satélites de reconhecimento adicionais em 2024 foi declarada”, assinalou a KCNA.
Após dois fracassos sucessivos em maio e junho passados, a Coreia do Norte colocou com sucesso o primeiro satélite de observação militar em órbita em novembro.
Pyongyang alegou ter conseguido imagens dos principais locais militares dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, mas não as revelou.
A Coreia do Norte tem realizado sucessivos testes com tecnologia balística, algo proibido por várias resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Os serviços de inteligência da Coreia do Sul acreditam que o Governo norte-coreano recebeu ajuda tecnológica decisiva da Rússia, país visitado por Kim Jong-un em setembro. Na ocasião, o líder da Coreia do Norte reuniu-se com o Presidente russo, Vladimir Putin.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky prometeu hoje, no seu discurso de Ano Novo, devastar as forças russas que invadiram o seu país há quase dois anos, com recurso a armamento de produção doméstica.
"No próximo ano, o inimigo vai sofrer a devastação da nossa produção doméstica", disse Zelensky, garantindo que a Ucrânia terá em 2024 um milhão de drones no seu arsenal.
O discurso televisivo foi enquadrado por imagens de artilharia e de aviões de caça ucranianos.
A Ucrânia vai dispor de mais "um milhão" de drones adicionais no seu arsenal no próximo ano, assim como de caças F-16 fornecidos pelos seus parceiros ocidentais, disse Zelensky.
A mensagem de Ano Novo do presidente ucraniano acontece menos de 72 horas após um ataque de Moscovo com vários mísseis e drones sobre as cidades ucranianas, e que fizeram 39 mortos num dos maiores ataques aéreos desde o início da guerra.
"Os nossos pilotos já dominam os F-16 e é certo que os veremos brevemente no nosso céu", declarou o chefe de Estado ucraniano que acrescentou: "Assim, os nossos inimigos conhecerão a nossa raiva".
Zelensky exortou ainda os seus aliados ocidentais a manter o seu apoio à Ucrânia, numa altura em que se multiplicam os sinais de fadiga em relação ao conflito.
"Os ucranianos são mais fortes que todas as conspirações, todas as tentativas de diminuir a solidariedade mundial, de sabotar a coligação dos nossos aliados", alertou Zelensky.
Apesar da ajuda militar ocidental, que as ascende a milhares de milhões de dólares, a Ucrânia não conseguiu um avanço significativo na sua contraofensiva do verão de 2023 contra as forças russas.
Desde então que Moscovo tem intensificado a pressão ao longo das linhas da frente, tomando a cidade de Marinka no início de dezembro e procurando controlar Kupiansk no nordeste do país.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A missão das Nações Unidas no Mali (Minusma) chegou hoje ao fim, como acordado com o regime militar no poder, após dez anos de apoio ao processo de paz no país africano, anunciou o secretário-geral da organização.
Em comunicado divulgado hoje, António Guterres destacou o "papel-chave" desempenhado pela Minusma, "velando pelo respeito do cessar-fogo, no quadro do acordo de paz e reconciliação de 2015", firmado entre o regime no poder em Bamaco e grupos rebeldes do Norte do país.
Guterres prestou "homenagem aos 311 funcionários da Minusma que perderam a vida e aos mais de 700 feridos ao serviço da paz ao longo dos dez anos de destacamento" no Mali, em resultado sobretudo de ataques levados a cabo por grupos afiliados das organizações terroristas Al-Qaida e Estado Islâmico.
A Minusma foi mobilizada para o Mali em 2013, no contexto da propagação do radicalismo islâmico que ameaçava a estabilidade do país, mas as Nações Unidas sempre ressalvaram que o seu papel não passava por combater os grupos extremistas, mas apenas assegurar o respeito pelo acordo de paz e ajudar as autoridades de Bamaco a estabilizarem a região Centro, outrora um foco de violência, e proteger os civis e os direitos humanos.
Em junho, Abdoulaye Diop, chefe da diplomacia do regime militar que tomou o poder, pela força, em 2020, exigiu, perante o Conselho de Segurança, a retirada "sem demora" da missão das Nações Unidas.
O responsável decretou "o fracasso" da Minusma e considerou que a missão não era a solução, mas "parte do problema".
A Minusma não podia permanecer no país contra a vontade das autoridades malianas e o Conselho de Segurança pôs fim ao seu mandato, fixando o 31 de dezembro como prazo limite para a retirada.
Durante a vigência da Minusma, a violência alastrou-se aos vizinhos do Burkina Faso e do Níger, causando milhares de mortos, civis e combatentes, e a deslocação forçada de milhões de pessoas.
Nos últimos anos, a Minusma -- que chegou a ter cerca de 15 mil polícias e soldados, oriundos de dezenas de países -- foi a missão das Nações Unidas mais duramente afetada por ataques mortíferos.
Ainda assim, a missão foi sendo alvo de críticas por parte da sociedade maliana, denunciando a sua incapacidade para debelar a crise instalada no país.
Segundo Guterres, concluída a fase de retirada, hoje, na segunda-feira começará o "período de liquidação", que passa por entregar às autoridades malianas os últimos equipamentos e pôr fim aos contratos ainda existentes.
Durante esse período, "uma equipa reduzida" das Nações Unidas e "os últimos" soldados e polícias dos países contribuidores permanecerão nas regiões de Gao (Norte) e Bamaco, para supervisionar o transporte de bens da missão.
Os desafios são constantes, mas a certeza de que o desejo do povo vai prevalecer aumenta a confiança de que juntos vamos escrever uma história muito melhor para o nosso país e a nossa gente.
O Presidente chinês, Xi Jinping, definiu hoje a reunificação com Taiwan como uma "inevitabilidade histórica", num discurso de fim de ano em que destacou os sucessos do país em 2023.
O líder chinês reiterou que a reunificação com Taiwan, ilha cuja soberania é reivindicada por Pequim, é uma "inevitabilidade histórica", depois de um ano em que se registou o aumento das tensões no estreito da Formosa e a poucos dias da realização das eleições presidenciais no território insular.
Xi Jinping enfatizou também a necessidade de "manter a prosperidade e a estabilidade a longo prazo" e a "melhor integração no grande plano de desenvolvimento nacional" das regiões semiautónomas de Hong Kong e Macau.
"O controlo da pandemia estabilizou-se", lembrou Xi na sua única referência ao fim da política 'zero covid' no início deste ano, depois de quase três anos de restrições rigorosas naquele país asiático.
No seu discurso, transmitido na televisão, o Presidente garantiu que "a economia chinesa continuou a recuperar e a melhorar" em 2023 e apontou um "transbordante dinamismo de desenvolvimento" no país, dando como exemplos a força das vendas de telemóveis fabricados internamente e o progresso da segunda maior economia do mundo na fabricação de veículos elétricos.
Entre os destaques do ano, Xi mencionou o primeiro voo comercial da aeronave C919 de fabricação chinesa e as missões espaciais Shenzhou, que transportaram astronautas para a estação espacial chinesa Tiangong.
Por outro lado, o líder do gigante asiático referiu-se às "pessoas que enfrentam dificuldades no emprego e na vida" e às zonas do país que este ano sofreram catástrofes naturais, como inundações ou sismos, e garantiu "ter isso em mente".
A nível internacional, Xi observou que "ainda há lugares no mundo em plena guerra" e que o povo chinês "está muito consciente do valor da paz", razão pela qual assegurou que o seu país está "disposto a trabalhar com a comunidade internacional para promover a construção de uma comunidade com um futuro partilhado para a humanidade".
Depois de um ano em que recuperou a atividade diplomática, após dois anos e meio de isolamento devido à política 'zero covid', e em que se reuniu com líderes de países como Estados Unidos, França, União Europeia, Espanha, Colômbia ou Brasil, Xi Jinping garantiu que "a China não só se desenvolve, como também abraça o mundo e assume a responsabilidade de uma grande potência".
O líder chinês lembrou que o próximo ano vai marcar o 75.º aniversário da fundação da República Popular da China e apelou ao "aprofundamento da reforma e abertura em todos os aspetos", ao aumento da "confiança no desenvolvimento" e ao reforço da "vitalidade económica" no próximo ano.
O Presidente da Rússia garantiu hoje, numa declaração de Ano Novo, que o país nunca recuará e que "não há força capaz de dividir" os russos, sem nunca se referir ao conflito com a Ucrânia, noticia a Efe.
Segundo aquela agência de notícias, Vladimir Putin, que este ano apareceu sozinho para desejar felicitações aos russos, aproveitou o momento para salientar os feitos da Rússia ao longo de 2023 e agradeceu aos militares, a quem apelidou de heróis.
"Mais de uma vez provámos que somos capazes de resolver as tarefas mais complexas e que nunca recuaremos, porque não há força capaz de nos dividir, de esquecer a memória e a fé dos nossos pais, de parar o nosso desenvolvimento", disse o chefe do Kremlin.
A mensagem do chefe de Estado da Rússia, que é tradicionalmente transmitida alguns minutos antes de os sinos do Kremlin anunciarem o início do novo ano, já foi transmitida no extremo oriente russo, onde, devido à diferença horária, é já dia 01 de janeiro.
"No ano que passou, trabalhámos arduamente e conseguimos muito, orgulhámo-nos das nossas conquistas comuns, regozijámo-nos com os nossos sucessos e mantivemo-nos firmes na defesa dos interesses nacionais, da nossa liberdade e segurança, dos nossos valores, que foram e continuam a ser um apoio inabalável para nós", sublinhou Putin.
Vladimir Putin garantiu ainda que o país está a atravessar "uma fase histórica" e que será "ainda mais forte" no próximo ano, porque a "correção moral e histórica" está "do lado da Rússia".
Dirigindo-se aos militares, sem nunca se referir à guerra na Ucrânia, Putin salientou o orgulho nacional pelo exército russo: "[Por] todos vós que estais no vosso posto, na linha da frente da luta pela verdade e pela justiça", disse.
"Vocês são os nossos heróis. Os nossos corações estão convosco. Estamos orgulhosos de vós e admiramos a vossa coragem", salientou.
Segundo aquela agência de notícias, que cita um comunicado do Comando Militar dos EUA para o Médio Oriente (Centcom), os helicópteros da marinha dos Estados Unidos "responderam ao fogo em legítima defesa, afundando três das quatro pequenas embarcações e matando as tripulações".
O Centcom explicou que a Marinha dos EUA estava a responder a um pedido de assistência do Maersk Hangzhou, um navio porta-contentores com pavilhão de Singapura, propriedade da Dinamarca e operado por este país, que tinha sido atacado, pela segunda vez em 24 horas, enquanto navegava no Mar Vermelho.
O navio porta-contentores Maersk Hangzhou foi atingido por um míssil quando atravessava o estreito de Bab al-Mandeb, sendo depois atacado por quatro navios rebeldes Huti que tentavam subir a bordo.
Entretanto, a Maersk anunciou hoje que vai suspender as operações naquele estreito do Mar Vermelho durante 48 horas.
« Vejo o ano de 2024 com otimismo e com olhos postos no futuro. A Guiné-Bissau é um país viável. Os inúmeros projetos de desenvolvimento a serem realizados em diferentes áreas de governação terão sempre o meu olhar atento, empenhado e rigoroso. Enquanto Presidente da República estarei sempre na linha da frente na defesa dos valores da democracia, da justiça e da liberdade. »
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, dirige-se aos guineenses na tradicional mensagem de Ano Novo.👇
Juviano Landim, já habituado às acções de limpeza na capital guineense, promete envolver os citadinos, nos cuidados a ter com o lixo, através de novas políticas de saneamento.
Na campanha de limpeza, na última semana do Ano 2023, participaram diversas associações dos bairros de Bissau e o pessoal de saneamento da Câmara Municipal de Bissau.
O número de mortos no ataque de sábado contra a cidade russa de Belgorod aumentou para 24, anunciou hoje o governador da região homónima, que faz fronteira com a Ucrânia.
"Pelas 08:30 (05:30 em Lisboa) os mortos ascendem a 24", escreveu Viacheslav Gladkov na sua conta na aplicação de mensagens instantâneas Telegram, precisando que quatro das vítimas mortais são crianças.
Acrescentou que nos hospitais há 108 feridos, 25 dos quais em estado grave.
O balanço anterior dava conta de 18 mortos e 111 feridos.
A região de Belgorod, que tem 552 quilómetros de fronteira com a Ucrânia, foi a região russa mais atingida por incidentes fronteiriços desde que começou o conflito militar em fevereiro de 2022.
O ataque de sábado a Belgorod ocorreu um dia depois após intensos bombardeamentos na Ucrânia que mataram 39 pessoas, segundo as autoridades.
Na sequência do ataque, a Rússia acusou a Ucrânia de cometer um ato de "terrorismo deliberado" e de ter utilizado bombas de fragmentação em Belgorod.
É "um ataque cego e deliberado contra um alvo civil", disse o embaixador russo nas Nações Unidas, Vassili Nebenzia, acusando a Ucrânia de ter visado um centro desportivo, um ringue de patinagem e uma universidade.
Kiev ainda não reagiu às acusações, mas o ministério russo da Defesa garantiu que o ataque não ficará "impune".
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.