quarta-feira, 22 de março de 2023
Hospital Amizade Sino-Guineense: GENERAL BIAGUÊ E EMBAIXADOR DA CHINA INAUGURAM LABORATÓRIO DE AMPLIFICAÇÃO GENÉTICA
JORNAL ODEMOCRATA 22/03/2023
O Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, General Biaguê Na N’Tan e o Embaixador da China na Guiné-Bissau, Guo Ce, inauguram esta quarta-feira, 22 de março de 2023, o laboratório de amplificação genética clínica do hospital da Amizade Sino-Guineense.
O laboratório ora inaugurado é o primeiro do género no país. De acordo com a explicação dos responsáveis, vai começar a funcionar dentro de duas semanas, permitirá a detecção rápida de ácidos nucleicos virais tais como a Covid-19, o vírus da dengue, o vírus da varíola dos macacos, micoplasma pneumonia e fornecerá um dado de detecção mais precisa e melhorará a laboratorial do hospital.
A cerimónia foi marcada pela assinatura do acordo de doação de equipamentos médicos e medicamentos, entre o chefe da equipa médica chinesa, Zhang YYingb e o diretor geral do hospital, Tenente Coronel Romão Cunda. No leque de medicamentos e equipamentos oferecidos ao hospital militar e o hospital regional de Canchungo figuram antibióticos, antipalúrdicos, remédios para diabetes, monitor de sinal vital, endoscópio eletrônico de alta definição, filme de CT com impressão a laser.
Na sua intervenção, Biaguê Na N’Tan disse que é preciso trabalhar mais para tornar aquele estabelecimento hospitalar numa unidade de prioridade, onde todos os guineenses possam ser tratados bem como em qualquer hospital de referência.
“Viajamos para o exterior à procurar de melhor tratamento médico. Hoje temos este laboratório de alto nível que vai ajudar-nos muito na detecção de várias doenças”, assegurou, aproveitando a ocasião para agradecer ao embaixador da China Popular, à equipa médica chinesa e ao povo chinês.
Exortou a direção do hospital no sentido de dar todo o apoio necessário à equipa médica chinesa e que as suas preocupações sejam as suas prioridades.
Por sua vez, o embaixador da China na Guiné-Bissau, Guo Ce, disse que este ano marca o sexagésimo aniversário do envio da equipa médica chinesa para a África, lembrando que de 1976 a esta parte, o país enviou um total de 19 equipas médicas chinesas com mais de 300 médicos especialistas a trabalharem no hospital da Amizade Sino-Guineense e no hospital regional de Canchungo.
“Os médicos chineses ultrapassaram as dificuldades e criaram condições para se deslocarem a vários pontos do país, prestar consultas médicas gratuitas à população local e ao exército. Através de várias formas, tais como ensino clínico, cirurgia conjunta e realização de seminários, ensinaram tecnologia médica aos médicos locais e deram contribuições positivas para melhorar o nível da tecnologia médica local “, assegurou.
Ce disse esperar que a 19ª equipa médica chinesa continue a levar por diante as boas tradições e dar mais contribuições para promover o desenvolvimento médico da Guiné-Bissau bem como aumentar a amizade entre os dois povos.
O diretor geral do hospital militar principal, Tenente Coronel Romão Cunda, explicou que a abertura do laboratório vai ajudar o hospital a prevenir-se de doenças suspeitas no período de três, cinco meses ou um ano, que podem ser estudadas naquele laboratório. Acrescentou que a capacidade técnica do hospital foi reforçada com o aparelho de endoscopia que, segundo a sua explanação, estava avariado.
“Muitos guineenses saíam do país para ir a Ziguinchor (Senegal) só para fazer análises de endoscopia, para ver o estômago ou o intestino por dentro, se não tinham alguma inflamação ou algum tumor. Este aparelho vai ajudar-nos muito, é um ganho para nós e para o próprio país”, disse, acrescentando que neste momento o hospital não dispõe de técnicos preparados para trabalhar no laboratório e que a equipa médica chinesa vai formar alguns técnicos nacionais para auxiliares, como também dois médicos e dois técnicos básicos vão beneficiar da formação alargada na China, na área de laboratório, endoscopia e gastro.
Por: Assana Sambú
Turismo – Governo e Grupo Metword dos Emirados Árabes Unidos assinam memorando de entendimento para infra estruturação do setor
Com Ministério do Turismo e Artesanato
Bissau, 22 Mar 23 (ANG) – O governo através do Ministério do Turismo e Artesanato e o Grupo Metword dos Emirados Árabes Unidos assinaram hoje, em Bissau, um memorando de entendimento para infra estruturação do setor turístico do país.
Em declarações à imprensa, após assinatura do memorando, o ministro do Turismo e Artesanato, Fernando Vaz, considerou de vantajoso o entendimento alcançado, sustentando que o país precisa de investimentos em todos os sectores.
“Ao assinar um acordo com esta empresa, para além do investimento que irá fazer, está disponível igualmente em ajudar na infra estruturação da área de turismo e isso é extremamente vantajoso e é uma mais valia para o país”, salientou o governante.´
Perguntado sobre o que vai ser a contrapartida do governo na materialização prática do acordo, Fernando Vaz respondeu que a empresa está no país por vontade própria e que foi assinado um memorando consciente que tem uma responsabilidade, e diz esperar que os compromissos assumidos sejam honrados.
“Sabemos quem são eles, qual é o passado deles em África, porque têm referências sólidas e isso dá-nos garantias”, disse.
Por sua vez, o diretor e manager do Grupo Metword disse existir na Guiné-Bissau muitas oportunidades turísticas, boas praias e que, por isso, entenderam que é uma boa oportunidade para se investir.
Questionado sobre se o investimento que irão fazer no país é de curto, médio ou longo prazo, Netesh Gupta disse que sendo a primeira vez que estão no país vão voltar para pensar seriamente em projetos de investimento.
Fonte: ANG/ÂC//SG
A Ministra da justiça e Direitos Humanos Teresa Alexandrina da Silva assistiu esta quarta feira (22.02.2023), em Bissau, a cerimónia solene da abertura do Ano Judicial 2023 que foi presidida pelo chefe de Estado Umaro Sissoco Embalo.
No seu discurso, o Presidente enfatizou a necessidade de aumento de efectivos da Polícia Judiciária como forma de ela poder estar presente também no interior do país. O Presidente Embalo falou sobretudo numa justiça para todos.
TPI condena "ameaças" russas recebidas após emitir mandado de Putin
© Contributor/Getty Images
POR LUSA 22/03/23
O Tribunal Penal Internacional (TPI) condenou hoje as "ameaças" emanadas da Rússia a membros da sua equipa após emitir um mandado de captura do Presidente russo, Vladimir Putin, pelo crime de guerra de deportação de crianças ucranianas.
A Presidência da Assembleia dos Estados Partes do TPI, o órgão legislativo que reúne os seus 123 membros, revelou que houve "ameaças" contra o tribunal e "medidas anunciadas contra o procurador e juízes envolvidos na emissão de mandados de captura relacionados com a situação na Ucrânia".
A Rússia anunciou na segunda-feira a abertura de uma investigação criminal contra o procurador e três juízes do TPI, após a emissão por aquela instância judicial de um mandado de captura de Putin e da sua comissária para os direitos da criança, Maria Lvova-Belova.
Segundo a imprensa neerlandesa, o ex-Presidente russo Dimitri Medvedev, atual 'número dois' do Conselho de Segurança da Rússia e que costuma fazer declarações polémicas, aconselhou, no mesmo dia, na plataforma digital Telegram, os juízes do TPI a "olharem atentamente para o céu", referindo-se ao poder de ataque russo.
Num comunicado, o órgão legislativo do TPI lamentou hoje "essas tentativas de obstruir esforços internacionais que pretendem garantir a responsabilização por atos proibidos pelo direito internacional geral" e "reiterou igualmente a sua plena confiança no tribunal".
O procurador-geral do TPI Karim Khan, que está há mais de um ano a investigar eventuais crimes de guerra ou contra a humanidade cometidos durante a ofensiva russa na Ucrânia, que já entrou no seu segundo ano, declarou que o número de presumíveis deportações de crianças ucranianas para a Rússia ou territórios que ela controla "alcança os milhares".
Segundo Kiev, mais de 16.000 crianças ucranianas foram deportadas para a Rússia desde o início da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, muitas das quais foram colocadas em instituições e famílias de acolhimento.
Em Bissau, técnicos do Ministério da justiça e dos Direitos Humanos e parceiros internacionais estão reunidos esta quarta- feira, 22.03.2023, no décimo sexto encontro do Grupo Temático para a Justiça e Direitos Humanos.
A abertura dos trabalhos foi presidida pela Ministra da justiça e Direitos Humanos.
Na sua alocução, Teresa da Silva disse que o objectivo da reunião é garantir maior apropriação das reformas no sector da justiça e reforçar a capacidade de coordenação dos apoios nà área da justiça no país.
Os projetos melhorar o sistema de proteção dos Direitos Humanos, reforçar a resposta ao tráfico de droga e ao crime organizado transnacional, assim como as conclusões de Bissau sobre o diálogo nacional do espaço de concertação da sociedade civil, constituem pontos de debate neste primeiro encontro.
Assinatura do memorando de entendimento entre o Ministério do Turismo_G-B e a MET WORLD GROUP, Creating a Better World de Emirados Arabes unidos no âmbito do programa do Desenvolvemento turístico da Guiné-Bissau
ANGOLA. Abertura do ano judicial: Indícios de crime contra presidente do TC angolano eram "irrefutáveis"
© Lusa
POR LUSA 22/03/23
O presidente angolano afirmou hoje que os indícios contra a ex-presidente do Tribunal de Contas (TdC) eram "irrefutáveis" depois de a magistrada ter feito uma "tentativa de extorsão" de ministros do seu governo.
João Lourenço discursou hoje no Palácio Presidencial, em Luanda, onde conferiu posse a oito novos juízes conselheiros do Tribunal Supremo (TS), e justificou a sua ausência da sessão de abertura do ano judicial por causa das alegadas ações da juíza-presidente do TdC, Exalgina Gamboa.
"Pela primeira vez este ano falo perante juízes conselheiros dos tribunais, mais concretamente o supremo, em virtude de ter declinado o contive para presidir a sessão solene de abertura do ano judicial numa altura muito conturbada para a justiça angolana", disse João Lourenço.
Segundo chefe de Estado angolano, o referido período conturbado teve início com queixas públicas contra a gestão magistrada e o Ministério Público "não ignorou as denúncias".
Posteriormente, "veio a descobrir-se mais tarde factos irrefutáveis, muito mais graves que os da denúncia pública, imputáveis à mesma juíza conselheira de que apontam para tentativa de extorsão do ministro da Energia e Águas", apontou.
Segundo o chefe de Estado, a juíza pediu ao ministro dos Recursos Minerais e Petróleos 1% do capital social da Refinaria do Lobito como se isso fosse normal e possível em Angola de hoje que, juntos, estamos a edificar tendo a luta contra a corrupção e a impunidade como nossa bandeira".
João Lourenço disse também, aludindo ao artigo 175º da Constituição angolana, que a independência dos tribunais se circunscreve ao exercício da função jurisdicional destes. Por isso, "na qualidade de mais alto magistrado da nação não poderia ficar indiferente perante situações tão graves".
"De tal forma que ao abrigo das competências que a CRA lhe confere o chefe de Estado convidou a juíza conselheira em causa a renunciar, tendo sido na sequência constituída arguida pelo Ministério Público", realçou.
Como a lei estabelece para esses casos, prosseguiu, o Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) vai desencadear o processo para o preenchimento da vaga e o chefe de Estado nomeará "de entre quaisquer um dos juízes conselheiros" o futuro venerando juiz conselheiro presidente do TdC.
O presidente angolano, João Lourenço, anunciou, em finais de fevereiro, que convidou Exalgina Gamboa a renunciar ao cargo no dia 21 de fevereiro devido a várias "ocorrências" que a envolviam, mas a juíza só iria demitir-se dias depois, após ter pedido jubilação antecipada e ter sido constituída arguida.
Crimes de extorsão, peculato e corrupção são indiciados à Exalgina Gamboa, num processo onde consta também o seu filho Hailé Vicente da Cruz, igualmente arguido.
Candidato da oposição nigeriano apresenta recurso a vitória de Tinubu
© Reuters
POR LUSA 22/03/23
O principal partido da oposição na Nigéria, o Partido Democrático dos Povos (PDP), apresentou hoje um recurso perante a justiça contra os resultados das eleições presidenciais de fevereiro, ganhas por Bola Ahmed Tinubu.
De acordo com a imprensa local, citada pela agência espanhola de notícias, o candidato do PDP, Atiku Abubakar, que ficou em segundo lugar, com 29% dos votos, apresentou um recurso judicial segundo o qual a declaração de Tinubu como vencedor é "inválida por violar a Lei Eleitoral de 2022".
O candidato vencedor "não foi devidamente eleito por uma maioria dos votos legalmente contabilizados" e "não estava qualificado para concorrer às eleições", argumenta o candidato do PDP.
O recurso do segundo classificado nas eleições de 25 de fevereiro junta-se assim a outro apresentado esta semana pelo concorrente que ficou em terceiro lugar, Peter Obi, do Partido Trabalhista (LP), que recebeu 25% dos votos, correspondentes a 6,1 milhões de votos.
Tanto Abubakar como Obi já tinham anunciado que iriam impugnar os resultados das eleições no país mais populoso da África subsaariana.
Na semana passada, o candidato vencedor, Tinubu, defendeu que ganhou numa eleição "justa e credível" e salientou que "não é altura para azedume e recriminação", face a alegações de irregularidades por parte de vários candidatos da oposição.
Bola Tinubu advogou o direito dos outros candidatos a recorrerem à justiça, mostrando ao mesmo tempo o seu empenho em "trabalhar em benefício de toda a população, quer tenham votado ou não na sua candidatura".
Se os recursos não forem validados pelo tribunal, Tinubu sucederá ao ainda Presidente, Muhammadu Buhari, no poder desde 2015, que não concorreu por ter esgotado os dois mandatos seguidos permitidos pela lei.
O presidente eleito, que governou o influente estado de Lagos entre 1999 a 2007, herda uma nação assolada por uma insegurança crescente nalgumas partes do país, com ataques constantes de grupos criminosos que sequestram civis para exigir resgates, de grupos terroristas e rebeldes independentistas.
No plano económico, o novo presidente terá de combater a desvalorização da moeda local, a naira, uma inflação cada vez maior e um desemprego crescente que desequilibram as contas do maior produtor de petróleo e maior economia da África subsaariana.
A eleição marca também a primeira vez desde o regresso do país ao governo civil em 1999, em que nenhum dos candidatos é um antigo líder militar, como foi o caso de Buhari, que liderou o país de dezembro de 1983 a agosto de 1985, após um golpe de Estado.
Leia Também: Nigéria. Candidato derrotado contesta resultados nas presidenciais
"Não há escalada nuclear na Ucrânia", afirma Cleverly
© Reuters
Notícias ao Minuto 22/03/23
O governo britânico anunciou um novo apoio militar a Kyiv, na terça-feira, revelando que vai entregar à Ucrânia munições fabricadas com urânio empobrecido.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, James Cleverly, esclareceu que não há escalada nuclear na guerra da Ucrânia, na sequência das declarações do presidente russo, Vladimir Putin, que criticou o plano de fornecer mais munições do Reino Unido.
O governo britânico anunciou um novo reforço de apoio militar a Kyiv, na terça-feira, revelando que vai entregar à Ucrânia munições fabricadas com urânio empobrecido.
Segundo a vice-ministra da Defesa do Reino Unido, Annabel Goldie, citada pelo jornal The Guardian, este tipo de munições "são muito eficazes e podem inutilizar tanques e veículos armados modernos".
James Cleverly afirmou que "não há escalada nuclear" na Ucrânia e que "o único país do mundo que fala sobre questões nucleares é a Rússia".
"Não há ameaça para a Rússia, trata-se apenas de ajudar a Ucrânia a defender-se", acrescentou.
De recordar que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que os planos de Londres para fornecer à Ucrânia munições com urânio empobrecido iria apenas reforçar a resposta russa.
"Soubemos hoje [ontem] que o Reino Unido (...) anunciou não apenas a entrega de tanques à Ucrânia, mas igualmente obuses que contêm urânio empobrecido. Se isso acontecer, a Rússia será forçada a responder", declarou Putin.
A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, também reagiu de imediato e condenou o plano do governo britânico.
"Esses materiais não apenas matam, mas também infetam o meio ambiente e provocam cancro nas pessoas que vivem nessas terras. É ingénuo pensar que estas armas apenas provocarão vítimas contra quem foram utilizadas", asseverou.
Leia Também: Afinal, o que são e para que servem munições com urânio empobrecido?
Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo preside a abertura do ano Judicial - Palácio da Justiça
Bakhmut? Há uma "possibilidade" de que russos "estejam a perder força"
© Reuters
Notícias ao Minuto 22/03/23
A cidade de Bakhmut tornou-se, em meados de fevereiro, numa das zonas mais intensas do conflito, que tem tido um elevado custo para os civis que permanecem na região.
Existe a forte possibilidade de o ataque russo à cidade ucraniana de Bakhmut estar a perder força no terreno, avança o Ministério da Defesa do Reino Unido (MoD), na sua atualização diária sobre a situação na Ucrânia.
De acordo com o MoD, em comunicado divulgado na rede social Twitter, as forças ucranianas iniciaram, nos últimos dias, um contra-ataque em Donetsk, o que provavelmente "aliviará a pressão na ameaçada rota de abastecimento de H-32".
"A luta continua no centro da cidade e a defesa ucraniana continua em risco de envolvimento do norte e do sul", acrescenta o Ministério da Defesa britânico no seu relatório de inteligência desta manhã.
Contudo, revela, que há "uma possibilidade realista" de que o ataque russo à cidade esteja "a perder força", que se pode dever ao facto de "algumas unidades do Ministério da Defesa russo" terem sido "realocadas para outros setores".
Na terça-feira, o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) revelou, por outro lado, que os bombardeamentos e combates na cidade de Bakhmut e arredores, leste da Ucrânia, estão a intensificar-se com elevado custo para os civis que permanecem na região.
Em comunicado, o organismo da ONU indicou que cerca de 3 mil civis permanecem na cidade - que possuía 72 mil habitantes antes do início da guerra - que necessitam de urgente ajuda humanitária. A localidade tornou-se, em meados de fevereiro, numa das zonas mais intensas do conflito.
Recorde-se que a ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia foi justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. Os consecutivos ataques e bombardeamentos foram condenados pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu - e continua a responder - com o envio de armamento para a Ucrânia e imposição de sanções políticas e económicas à Rússia.
Desde o início da guerra, de acordo com a ONU, morreram 8.317 civis e 13.892 ficaram feridos, números que deverão estar muito aquém dos reais.