quinta-feira, 17 de novembro de 2022

GUERRA NA UCRÂNIA: EUA acreditam que inverno favorecerá forças militares ucranianas

© Reuters

Por LUSA  16/11/22 

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, defendeu hoje que a chegada do inverno poderá favorecer as tropas ucranianas, no combate contra a invasão russa, iniciada no final de fevereiro.

Austin explicou que o Exército ucraniano está mais preparado, hoje, para as condições impostas pelo inverno do que as tropas russas, lembrando que Kyiv tem tido a ajuda "muito generosa" dos países aliados, que recentemente anunciaram o envio de agasalhos e equipamentos para enfrentar esta época do ano.

"Por outro lado, o exército russo está a lutar num país estrangeiro. Os ucranianos tornaram as suas rotas de abastecimento problemáticas. Será difícil para as forças russas conseguir o equipamento necessário para uma guerra nestas condições", disse o responsável pela pasta da Defesa norte-americana.

Austin encorajou as Forças Armadas ucranianas a continuar a exercer pressão sobre a Rússia, no campo de batalha, alegando que o inverno colocará dificuldades adicionais às forças controladas por Moscovo.

Por isso, Austin incentivou as forças ucranianas a não permitirem que os russos "descansem e se rearmem".

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.557 civis mortos e 10.074 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: Os Estados Unidos admitiram hoje que é improvável, no curto prazo, que a Ucrânia seja capaz de expulsar as forças russas dos territórios ocupados por Moscovo, incluindo a Crimeia.

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Discurso do chefe estado maior "Biague Nan Tan a margem de comemoração do dia das Forças Armadas Revolucionárias do Povo "FARP"


 Radio Voz Do Povo

NATO garante "preparação" para incidentes e pede apoio aéreo para Kyiv

© Getty Images

Por LUSA  16/11/22 

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Jens Stoltenberg, garantiu, esta quarta-feira, que a Aliança Atlântica "está preparada" para incidentes como o da Polónia, exortando os Aliados a mobilizarem mais apoio aéreo para a Ucrânia.

"A NATO está preparada para situações como esta. Estamos a fazer exercícios e estamos a preparar-nos para incidentes como este, antes de mais nada para evitar que aconteçam e, se acontecerem, para garantir que não se descontrolam", assegurou Jens Stoltenberg.

Depois de admitir que a explosão que matou duas pessoas na Polónia "foi provavelmente causada" por um míssil ucraniano, ressalvando que "não é culpa da Ucrânia", o secretário-geral da NATO garantiu que os sistemas de defesa aérea da Aliança Atlântica "são criados para se defenderem contra ataques a toda a hora".

Falando numa conferência de imprensa em Bruxelas após ter presidido a uma reunião do Conselho do Atlântico Norte para discutir a explosão de terça-feira na Polónia, perto da fronteira com a Ucrânia, Jens Stoltenberg vincou que "a Ucrânia tem o direito de se defender contra a Rússia numa guerra ilegal de agressão".

"E a nossa principal prioridade agora - ou uma das principais prioridades agora - é fornecer mais sistemas de defesa aérea à Ucrânia", realçou o líder da Aliança Atlântica.

Ainda assim, Jens Stoltenberg reconheceu ter ficado "preocupado" quando soube dos acontecimentos de terça-feira, lamentando as duas mortes provocadas pelo incidente.

"Estamos a acompanhar de muito perto [as tensões] e, por conseguinte, estamos preparados para lidar com situações como esta de uma forma firme e calma, mas também de uma forma que evite uma nova escalada", adiantou à imprensa, no final de uma reunião do Conselho do Atlântico Norte, o principal organismo de decisão política da NATO.

O Presidente polaco, Andrzej Duda, admitiu esta quarta-feira que o míssil que matou duas pessoas na Polónia, na terça-feira, "tenha sido lançado pela Ucrânia", mas disse que nada indica que tenha sido um "ataque intencional".

Andrzej Duda declarou que a Polónia não vai invocar o artigo 4.º da NATO que prevê consultas entre aliados sempre que esteja ameaçada a "integridade territorial, a independência política ou a segurança" de qualquer dos Estados-membros da Aliança Atlântica.

A Polónia convocou uma reunião de emergência com os seus aliados da NATO depois de ter anunciado que um "projétil de fabrico russo" tinha caído na localidade de Przewodow, que faz fronteira com a Ucrânia.

Pouco depois do incidente se ter tornado conhecido, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que a explosão na Polónia tinha sido causada por um míssil russo.

O Ministério da Defesa russo negou que o míssil tenha sido disparado pelas suas forças, que bombardearam infraestruturas de energia por toda a Ucrânia na terça-feira.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse hoje que havia informações preliminares que punham em causa que o míssil tivesse sido disparado a partir da Rússia.

O Kremlin (Presidência russa) saudou a contenção dos Estados Unidos e reiterou que a Rússia "não tem nada a ver com o incidente na Polónia".

Fotos publicadas nos meios de comunicação social mostraram um veículo agrícola danificado junto a uma grande cratera e, de acordo com imprensa polaca, as duas vítimas mortais eram trabalhadores agrícolas.

A guerra na Ucrânia foi desencadeada pela Rússia em 24 de fevereiro deste ano, quando invadiu o país vizinho.

O conflito mergulhou a Europa naquela que é considerada como a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Adesão da União Africana como membro do G20 será considerada em 2023

@Macky_Sall

Por: LUSA  16 Novembro 2022

Paris "apoia a plena integração da União Africana no G20", da mesma forma que a União Europeia também é membro.

A candidatura da União Africana (UA) a membro permanente do G20, que reúne as maiores economias do mundo, será considerada na próxima cimeira do grupo em 2023, disse esta quarta-feira o chefe de Estado do Senegal, Macky Sall. “Agradeço aos membros do G20 que apoiaram a candidatura da UA para se juntar ao grupo na cimeira de Bali na Indonésia“, afirmou o Presidente na sua conta oficial na rede social Twitter.

“A adesão da UA será considerada na Cimeira do G20 de 2023 na Índia”, acrescentou Sall. Na cimeira de Bali, realizada entre terça-feira e hoje, tanto Sall, atual presidente da UA, como Cyril Ramaphosa, Presidente da África do Sul – o único país africano membro do G20 – apelaram à adesão da União Africana como membro permanente do fórum.

O Presidente senegalês já apelou este ano a uma revisão da governação internacional que daria uma maior representação africana em órgãos como o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e o G20. “Gostaria de salientar que nesta renovação do multilateralismo com o qual nos comprometemos em Bali, África continua a ser um parceiro essencial na cena internacional“, referiu Sall, no seu discurso na cimeira do G20 na terça-feira.

“É a oitava maior economia em termos de PIB [Produto Interno Bruto], tem mais de 60% de terra arável e uma população estimada em 2,5 mil milhões em 2050″, recordou o chefe de Estado senegalês. Por este motivo, acrescentou, África “pode ter a ambição justa de se tornar membro permanente do Fórum do G20 e eu gostaria de convidar os meus homólogos para o fazerem”.

A mesma opinião é partilhada pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, que afirmou que Paris “apoia a plena integração da União Africana no G20”, da mesma forma que a União Europeia também é membro. Macron anunciou, igualmente, a realização “no próximo mês de junho, em Paris” de uma “conferência internacional sobre um novo pacto financeiro com o Sul”, com o objetivo de “criar as condições para um verdadeiro choque de financiamento para o Sul”.

No seu discurso, o presidente em exercício da UA centrou-se também na luta contra a insegurança alimentar e apelou à “resolução do paradoxo de uma África com imenso potencial agrícola, florestal e hídrico, que muitas vezes enfrenta carências alimentares”.

“Temos de modernizar os nossos sistemas agrícolas, aumentar a produtividade neste setor através de investimentos maciços, promover o acesso dos nossos produtores a equipamento agrícola e fertilizantes, e desenvolver cadeias de valor agrícola para aceder aos mercados externos”, apontou.

Macky Sall observou, ainda, que se trata de “uma questão de mobilizar recursos significativos que excedem em muito as capacidades orçamentais” dos Estados, “daí a necessidade de acompanhar estes esforços com financiamentos concessionais”.

Sobre a transição energética, o presidente da UA reiterou – como fez na cimeira climática da 27.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP27) no Egito – o compromisso de África com o Acordo de Paris (2015) para combater a crise climática. África, salientou, “continua aberta à opção de uma economia de baixo carbono, mas isto requer transferência de tecnologia e investimento em energias renováveis”.

“Renunciar à exploração dos nossos recursos naturais enquanto a eletricidade continua a ser um luxo, tanto para a população como para as nossas empresas devido ao seu elevado custo, significa restringir o nosso potencial de industrialização, especialmente no setor agroalimentar”, advertiu Sall. O G20 é um grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo e a União Europeia. Juntas, as nações representam cerca de 80% de toda a economia global.

FOTOS DO GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ, PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS REGISTADAS DURANTE AS COMEMORAÇÕES DO 16 DE NOVEMBRO- DIA DAS FORÇAS ARMADAS NA SEQUÊNCIA DAS CERIMÓNIAS QUE PRESIDIU


Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Inconclusiva a negociação entre o governo e os sindicatos da Frente Social.

Por: Mamasamba Balde Radio TV Bantaba  Novembro 16, 2022

O encontro entre o governo e a Frente Social foi inconclusivo, “por falta de poderes da decisão”, anunciou esta quarta-feira (16.11) a Rádio TV Bantaba fonte sindical.

“A reunião que deveria juntar os Ministros das Finanças, Saúde e Educação, convocada por Primeiro-ministro, apenas apareceram aos técnicos sem poderes de decisão”, explicou a Fonte Sindical.

A Saída de encontro promovido pela Rede das Mulheres Facilitadoras, Yoyo João Correia falou a imprensa dos resultados obtidos, não obstante “realçou o papel da rede das mulheres “na facilitação do diálogo.

“Governo não apresentou qualquer proposta concreta, mas prometeram reagir a volta de caderno reivindicativo, após terem consulta oa seus superiores. Contudo, o sindicato (Frente Social) mantém aberto ao diálogo”, disse o Porta-voz da Frente Social.

O Governo guineense, através do primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam convocou hoje, os sindicatos da Frente Social e a Rede das Mulheres Facilitadoras para a reunião, ora inconclusiva “por falta de proposta concreta “.

De lembrar que os sindicatos da Frente Social entregaram ao executivo liderado por Nuno Gomes Nabiam a proposta para saída de impasse nos setores da educação e saúde, de qual aguardam a contraproposta do governo da Guiné-Bissau.


Aniversário das FARP: PR exorta os militares a terem em conta a “submissão ao poder político” decidida no congresso de Cassacá

UMA INTERVENÇÃO DO GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ, PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS NAS CERIMÓNIAS DO 16 DE NOVEMBRO- DIA DAS FORÇAS ARMADAS.👇

Bissau, 16 Nov 22 (ANG) - O Presidente da República exortou hoje os militares a levarem em conta as decisões saídas no congresso de Cassacá, em 1964, de criação das Forças Armadas e sua submissão  ao poder politico legítimo.

Umaro Sissoco Embaló que falava  na cerimónia comemorativa dos 58º aniversário das Forças Armadas Revolucionárias do Povo(FARP) disse que hoje é  dia de festa mas também de reflexão, porque após a sua criação e até a esta parte, as Forças Armadas(FA) fizeram um percurso de coragem,  valentia e de mérito histórico, que marcou a libertação da Guiné e Cabo Verde, em situações  de grandes sacrifícios.

“É preciso, hoje  mais de que nunca, levar em conta as decisões saídas do congresso de Cassacá, em 1964, que determinaram  a criação das Forças Armadas e  sua submissão  ao poder politico legitimo”, exaltou o chefe de Estado guineense.

Acrescentou que hoje a lição é a mesma, e se apresenta como  um imperativo da Constituição da República ou de um Estado democrático que ordena a submissão dos militares ao poder politico legítimo. “É esta a cultura  que deve estar presente em todas as unidades militares, no pensamento de cada soldado e de cada General”, disse.

 “ A modernização, com a tónica na formação de quadros e disponibilização  de meios operacionais, são desafios que chama à todos, para a transformação das Forças Armadas numa Força Repúblicana, compromitida com a segurança, estabilidade, para um exercício politico democrático, com a  livre expressão e circulação de pessoas e bens, e subordinadas ao poder politico legalmente constituido”, disse  Marciano Silva Barbeiro, ministro da Defesa Nacional e dos Combatentes da Liberdade da Pátria.

Neste quadro de transformação das Forças Armadas, Silva Barbosa destacou os esforços do Presidente da República e do governo para, segundo diz, adoptar as Forças Amradas de novas competências e equipá-las para que possam fazer face aos novos desafios que a atual realidade  impõe, tais como a luta contra o terrorismo, o tráfigo de drogas, a pirataria e trafico de seres humanos, entre ouros.

O ministro da Defesa anunciou  que, em breve, 77 elementos das Forças Armadas vão para a  Rússia para formação em vários domínios da técnica militar.

A iniciativa responde as necessidades  de criação das condições para que as FA possam cumprir a sua missão, de acordo com a atualidade científica e tecnológica militar.

 Marciano  Silva Barbeiro disse que as autoridades nacionais estão empenhadas na transformação das Forças Armadas numa força produtiva da nação e de apoio ao governo no desenvolvimento do país e na luta contra a fome.

“A Produção militar pode contribuir para o desenvolvimento, tanto do ponto de vista económico e infraestrutural assim como  no campo litarário”, disse o ministro da Defesa Nacional. 

 Radio Voz Do Povo / ANG/LPG//SG

MEDICAÇÃO: Por esta não esperava. Paracetamol tem "efeito secundário bizarro"... Cientistas norte-americanos emitiram um alerta.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto  16/11/22 

Um grupo de cientistas da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, descobriu que o paracetamol (ou acetaminofeno) pode fazer bem mais do que aliviar o mal-estar generalizado, dor de cabeça e febre. Um dos analgésicos mais comuns em todo o mundo tem "efeitos secundários bizarros", dizem.

"O acetaminofeno parece fazer com que as pessoas sintam menos emoções negativas quando realizam atividades arriscadas. Não se sentem tão assustadas", fez saber o neurocientista e co-autor do estudo Baldwin Way, citado pelo The Sun. 

O jornal lembra que um estudo, publicado, em 2020, na revista Social Cognitive and Affective Neuroscience, corrobora estas revelações. Na altura, os autores da investigação avançaram que o analgésico tem efeitos psicológicos e reduz as emoções positivas e negativas, como a alegria e a angústia, respetivamente. 

No estudo, 189 participantes receberam mil miligramas do analgésico ou um placebo. Depois, foi-lhes pedido que avaliassem o risco de várias atividades, numa escala de um a sete. Aqueles que haviam tomado paracetamol classificaram como pouco arriscadas atividades como caminhar sozinhos à noite numa área insegura, paraquedismo, bungee jumping ou até mesmo mudar de carreira depois dos 30 anos. 


Leia Também: Sinais que o corpo dá para indicar que deve parar de tomar paracetamol

Leia também: Medicamentos que nunca (mas mesmo nunca) deve misturar com álcool

Rumo à Lua. À terceira foi de vez: NASA lança missão Artemis I com êxito... Se tudo correr como previsto, a missão levará cerca de 25 dias.

© NASA

Notícias ao Minuto  16/11/22 

Depois de várias tentativas falhadas, a NASA lançou com sucesso a missão Artemis I, esta quarta-feira, rumo a uma nova era da exploração espacial que pretende levar o homem à Lua, 50 anos depois do final da missão Apollo. É, também, o primeiro capítulo da exploração humana em Marte.

O relógio marcava 1h47 (6h47 em Lisboa) quando o foguetão Space Launch System (SLS) descolou, a partir do Centro Espacial Kennedy, no estado norte-americano da Flórida.

O objetivo desta primeira etapa passa por testar não só a segurança do SLS, como também da aeronave Orion e de todos os seus subsistemas, não tendo, por isso, tripulação a bordo, como relata a Associated Press.

Em vez disso, seguiram três manequins – um masculino e dois femininos – com sensores, de modo a avaliar os níveis de radiação e outras exposições a que os astronautas poderão estar sujeitos.

Mas o lançamento não ocorreu sem sustos. Uma válvula de reabastecimento de hidrogénio estava a verter, por volta das 3h30 (hora em Portugal), problema que foi resolvido ao fim de duas horas. Depois, foi necessário substituir um cabo de ligação à rede da Força Espacial dos Estados Unidos, antes da luz verde para descolar.

De notar que o lançamento do foguete mais poderoso da NASA foi também adiado devido à passagem do furacão Ian, em setembro, estando esta terceira tentativa em risco, pelos ventos do furacão Nicole.

Ainda assim, se tudo correr como previsto, a missão levará cerca de 25 dias, esperando-se que ‘mergulhe’ no Oceano Pacífico a 11 de dezembro, depois de ter percorrido 64,374 quilómetros.

A segunda missão poderá descolar já em 2024.

Poderá ver imagens do lançamento na galeria acima.☝


PR Umaro Sissoco Embaló preside a comemoração do Dia das Forças Armadas Revolucionarias do Povo (Farp)


 Radio TV Bantaba 

UCRÂNIA/RÚSSIA: Míssil caído na Polónia pode ter sido disparado por Kyiv, diz publicação

© Reuters

Por  LUSA  16/11/22 

O míssil que matou duas pessoas na Polónia pode ter sido disparado pela defesa aérea da Ucrânia, segundo informações partilhadas numa reunião do G7 e dirigentes da NATO, noticiou, esta quarta-feira, o jornal britânico Financial Times.

As investigações iniciais avaliadas na reunião de emergência realizada à margem da cimeira do G20, na ilha indonésia de Bali, sugerem que o projétil pode ter sido disparado pela Ucrânia contra um míssil russo antes de cair na Polónia, disse o jornal, citando fontes familiarizadas com as conversações.

As investigações sobre o que aconteceu estão ainda em curso e não se chegou a nenhuma conclusão, acrescenta o Financial Times, citado pela agência espanhola EFE.

A Polónia convocou uma reunião de emergência com os seus aliados da NATO depois de ter anunciado que um "projétil de fabrico russo" tinha caído na aldeia de Przewodów, que faz fronteira com a Ucrânia, na terça-feira, matando duas pessoas.

Fotos publicadas nos meios de comunicação social mostraram um veículo agrícola danificado junto a uma grande cratera.

A imprensa polaca disse que as vítimas eram trabalhadores agrícolas.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse em Bali, após a reunião de emergência, que havia informações preliminares que punham em causa que o míssil tivesse sido disparado a partir da Rússia.

"É improvável nas linhas de trajetória que tenha sido disparado da Rússia, mas veremos", disse Biden aos jornalistas.

A Rússia negou qualquer responsabilidade no incidente.

Se se confirmar que o míssil foi disparado pela Rússia, seria o primeiro ataque a um país da NATO desde que Moscovo lançou uma invasão em grande escala da Ucrânia em 24 de fevereiro.


Leia Também: Medvedev acusa Ocidente de "aumentar probabilidade" de III Guerra Mundial

Diretor da CIA reuniu-se em Kyiv com autoridades ucranianas

© Getty Imagens

Por  LUSA  16/11/22 

O diretor da CIA reuniu-se na terça-feira com o presidente ucraniano e os principais funcionários dos serviços de informação do país, em Kiev, para os informar sobre a reunião que manteve com autoridades russas, divulgou, esta quarta-feira, a agência norte-americana.

William Burns, ex-embaixador dos Estados Unidos em Moscovo, viajou para Kyiv um dia depois do seu encontro em Ancara com o responsável dos serviços de informação russos, Sergei Naryshkin, o mais alto encontro a esse nível entre autoridades norte-americanas e russas desde o início da guerra na Ucrânia em 24 de fevereiro.

O diretor da CIA transmitiu ao seu homólogo russo uma mensagem a alertar "sobre as consequências do uso de armas nucleares pela Rússia e os riscos de escalada na estabilidade estratégica", declarou na segunda-feira um porta-voz do Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca.

O porta-voz especificou que o Burns "não conduz negociações de qualquer tipo" nem "discute um acordo para a guerra na Ucrânia" e que os ucranianos foram informados de antemão da reunião.

Burns viajou depois para a Ucrânia para informar o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e os responsáveis dos serviços de informação ucranianos sobre a sua conversa com Naryshkin, bem como para reiterar o apoio dos Estados Unidos ao esforço de guerra ucraniano, disse um responsável norte-americano, sob condição de anonimato, à agência de notícias AFP.

O chefe da CIA estava em Kyiv quando ocorreu um intenso bombardeamento russo na Ucrânia, incluindo na capital.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.557 civis mortos e 10.074 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: Sirenes de ataques aéreos soam esta quarta-feira de novo em todo o país

NASA divulga foto detalhada de galáxia "vizinha, antissocial e antiga"... O feito é do Telescópio Espacial James Webb.

© NASA

Notícias ao Minuto  16/11/22 

O Telescópio Espacial James Webb captou imagens de uma galáxia "vizinha, antissocial e antiga", a (apenas) três anos-luz da Terra, com incrível detalhe. Trata-se da Wolf-Lundmark-Melotte (WLM), uma galáxia anã que apresenta características químicas semelhantes às galáxias que se formaram no início do universo.

A WLM “é pobre em elementos mais pesados que o hidrogénio e o hélio”, que terá perdido devido aos ventos galácticos, segundo adiantou Kristen McQuinn, professora assistente na Universidade Rutgers, em Piscataway, no estado norte-americano de Nova Jérsia, em comunicado da NASA.

“Embora a WLM tenha formado estrelas recentemente, e essas estrelas tenham sintetizado novos elementos, parte do material é expelido da galáxia quando as estrelas massivas explodem”, explicou a especialista, detalhando ser essa a razão que torna esta galáxia “super interessante” no que toca a investigação da formação e evolução das estrelas em sistemas semelhantes.

Nas imagens captadas pelo Telescópio Espacial James Webb, McQuinn adiantou ser possível ver “uma miríade de estrelas individuais de diferentes cores, tamanhos, temperaturas, idades e estágios de evolução, nuvens interessantes de gás nebular dentro da galáxia, estrelas em primeiro plano, e galáxias de fundo com características elegantes”.

“É, realmente, uma imagem deslumbrante”, complementou.

O mais impressionante é a comparação do detalhe do Telescópio James Webb com o Telescópio Espacial Spitzer e o Telescópio Espacial Hubble, numa imagem divulgada pela NASA, na rede social Twitter. Na verdade, a entidade realçou que a NIRCam "faz tudo brilhar", numa referência ao tema ‘Bejeweled’, da cantora Taylor Swift.

Ainda assim, o principal objetivo dos investigadores passa por reconstruir a história da formação das estrelas desta galáxia. Como revelou McQuinn, “estrelas de baixa massa podem viver durante mil milhões de anos, o que significa que algumas das estrelas que vemos na WLM hoje formaram-se no início do universo”.

Nessa linha, será possível “obter informações sobre o que aconteceu num passado muito distante”, depois de se apurar as propriedades dessas estrelas de baixa massa e as suas idades.

GUERRA NA UCRÂNIA: Maioria do G20 condena guerra na declaração da cimeira de Bali

© Reuters

Por  LUSA  16/11/22 

A maioria dos membros do G20 "condenou veementemente a guerra na Ucrânia" e salientou as devastadoras consequências humanas e económicas globais do conflito, segundo a declaração conjunta divulgada, esta quarta-feira, no final da cimeira de Bali.

Na cimeira na ilha indonésia, houve "outras posições" sobre a situação na Ucrânia, admitiram as 20 maiores economias do mundo na declaração, de acordo com a agência espanhola EFE.

Reconheceram também que o G20 não é o fórum mais apropriado para resolver questões de segurança e afirmaram que o tempo atual "não deve ser uma era de guerra".

O G20 considerou igualmente que a "utilização ou ameaça de utilização de armas nucleares é inaceitável", segundo a agência francesa AFP.

"A resolução pacífica dos conflitos e os esforços para enfrentar as crises, juntamente com a diplomacia e o diálogo, são vitais", lê-se na declaração.

No comunicado conjunto, o G20 disse ser necessário "defender o direito internacional" e "salvaguardar a paz e a estabilidade", incluindo os princípios humanitários e a proteção de civis e infraestruturas em conflitos armados.

A Rússia, que é um dos membros do G20, juntamente com Estados Unidos, China e União Europeia, tem sido acusada pela Ucrânia de atacar civis e infraestruturas vitais de energia.

O G20 referiu-se igualmente ao "imenso sofrimento humano" e aos problemas globais causados pela guerra em termos de abastecimento energético, segurança alimentar e riscos de instabilidade financeira.

O texto, segundo a EFE, foi aprovado após árduas negociações, principalmente devido à relutância da Rússia.

Na cimeira da Ásia Oriental, realizada no Camboja, no domingo, a Rússia impediu a aprovação de uma declaração final por discordar dos termos em que era referida a guerra na Ucrânia.

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro deste ano, nenhuma reunião ministerial do G20 conseguiu aprovar um documento de consenso devido a diferenças sobre a inclusão de referências ao conflito e em que termos.

A declaração aprovada hoje pelo G20 utiliza linguagem semelhante à da resolução da Assembleia Geral da ONU contra a invasão aprovada em março.

Nesse texto, a ONU deplorava "nos termos mais fortes a agressão da Rússia contra a Ucrânia" e apelava para "uma retirada incondicional" das tropas russas do território do país vizinho.

A Rússia refere-se oficialmente à sua invasão da Ucrânia como uma "operação militar especial", o que tem dificultado a utilização do termo "guerra" em declarações multilaterais acordadas em qualquer fórum internacional.

O líder russo, Vladimir Putin, não participou na cimeira alegando problemas de agenda e a necessidade de permanecer na Rússia, tendo sido representado no primeiro dia de trabalhos pelo seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov

GUERRA NA UCRÂNIA: ONU diz que é "absolutamente essencial" evitar escalada da guerra

© Lusa

Por LUSA  16/11/22 

O secretário-geral da ONU defendeu terça-feira à noite que é "absolutamente essencial" evitar a escalada da guerra na Ucrânia, mostrando-se "profundamente preocupado" com a queda de um míssil de fabrico russo na Polónia.

Numa breve declaração transmitida pelo porta-voz da ONU, António Guterres apelou a uma "investigação exaustiva" da queda do míssil que matou duas pessoas na Polónia.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Polónia confirmou na noite de terça-feira que um "projétil de fabrico russo" atingiu o território deste país da NATO junto à fronteira com a Ucrânia, causando a morte a duas pessoas.

"Na vila de Przewodów (...), um projétil de fabrico russo caiu, matando dois cidadãos da República da Polónia", salienta-se num comunicado do porta-voz do ministério, Lukasz Jasina.

Na mesma nota acrescenta-se que o embaixador russo na Polónia foi convocado para prestar "explicações detalhadas".

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse hoje que é improvável que o míssil que atingiu a Polónia e matou duas pessoas tenha sido disparado a partir da Rússia.

"Há informações preliminares que contestam isso", disse Biden aos jornalistas quando questionado se o míssil foi disparado da Rússia. "É improvável nas linhas da trajetória que tenha sido disparado da Rússia, mas veremos", acrescentou.

Por outro lado, os líderes do G7 e da NATO decidiram apoiar uma investigação sobre a queda do míssil de fabrico russo, revelou o Presidente dos EUA.

Em Bali, onde Joe Biden se encontra a participar na cimeira do G20, o governante explicou que este acordo foi alcançado "por unanimidade" durante uma reunião de emergência que decorreu esta manhã.

De acordo com a agência de notícias France-Presse (AFP), o encontro realizou-se no hotel Grand Hyatt, em Bali, onde está hospedado Joe Biden.

Além de Biden, estiveram presentes no encontro de emergência o chanceler alemão, Olaf Scholz, os primeiros-ministros do Canadá, Reino Unido, Itália e Japão, Justin Trudeau, Rishi Sunak, Giorgia Meloni e Kishida Fumio, respetivamente, e o Presidente francês, Emmanuel Macron.

Também a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, encontram-se no local, informou a Casa Branca.

5 African Islands That Are Still Under Colonial Rule In 2022

G7 vai reunir-se de emergência após queda de mísseis na Polónia... Encontro vai decorrer em Bali.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto  16/11/22 

Os líderes do G7 estão a organizar uma reunião de emergência, a realizar-se esta quarta-feira, na sequência da explosão na Polónia, anunciou a agência de notícias Kyodo, citando uma fonte do governo japonês.

O encontro vai decorrer em Bali, na Indonésia, onde está a realizar-se a cimeira do G20.

Os chefes de governo dos Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido deverão discutir o incidente e as possíveis consequências. De referir que todos os sete países mais industrializados do mundo são membros da NATO, excepto o Japão.

De acordo com a Reuters, uma reunião entre Japão e Reino Unido marcada para o mesmo dia foi suspensa devido a este encontro de emergência.

O primeiro-ministro polaco já confirmou que o seu Governo está a ponderar invocar o Artigo 4.º da NATO, segundo o qual os aliados "se consultarão quando, na opinião de qualquer um deles, a integridade territorial, a independência política ou a segurança de qualquer das partes for ameaçada".

Por sua vez, o Presidente polaco, Andrzej Duda, explicou que o seu país ainda não tinha "provas inequívocas" sobre o autor do lançamento do míssil que matou duas pessoas no leste do país, assegurando que a investigação "está em andamento".

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Polónia tinha confirmado momentos antes que um "projétil de fabrico russo" atingiu o território deste país da NATO, causando a morte a duas pessoas.

"Às 15h40 (14h40 em Lisboa), na vila de Przewodów (...), um projétil de fabrico russo caiu, matando dois cidadãos da República da Polónia", salienta um comunicado de Lukasz Jasina, o porta-voz do ministério.

A mesma nota acrescentava que o embaixador russo na Polónia foi convocado para prestar "explicações detalhadas".

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, vai realizar hoje uma "reunião de emergência" com os embaixadores da Aliança Atlântica sobre esta ocorrência, disse um porta-voz na terça-feira.


NATO reúne-se de "emergência" na quarta-feira para discutir situação na Polónia

OLIVIER MATTHYS

SIC Notícias

Na reunião vão participar o secretário-geral e os embaixadores da NATO.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, vai realizar uma "reunião de emergência" com os embaixadores da Aliança Atlântica na quarta-feira sobre a explosão que matou duas pessoas na Polónia, disse esta terça-feira um porta-voz.

"O secretário-geral vai presidir uma reunião de emergência dos embaixadores da NATO amanhã [quarta-feira] para discutir este trágico incidente", disse a porta-voz do organismo, Oana Lungescu, enquanto informações não confirmadas levantavam a possibilidade de mísseis russos terem atingido o território polaco.

Um alto funcionário dos serviços de informações dos Estados Unidos disse esta terça-feira que mísseis russos caíram na Polónia, país membro da NATO, incidente que causou a morte a duas pessoas.

O primeiro-ministro polaco já reagiu ao incidente. Depois de uma reunião de emergência com os elementos do Governo, Mateusz Morawiecki anunciou, numa declaração ao país, que vai aumentar monitorização no espaço aéreo. O primeiro-ministro apelou a todos os polacos que mantenham a calma.

O Presidente da Polónia, Andrzej Duda, diz que não há provas definitivas de que míssil tenha sido disparado da Rússia.

De acordo com órgãos de comunicação polacos, duas pessoas morreram esta terça-feira à tarde, depois de um projétil ter atingido uma zona agrícola em Przewodów, uma vila polaca perto da fronteira com a Ucrânia.

A polícia e o Exército já estão presentes no local, segundo os media, que noticiaram também que os bombeiros confirmaram a ocorrência de explosões naquela localidade, noticiou a agência Efe.

De acordo com a Força Aérea ucraniana, a Rússia disparou esta terça-feira sobre as infraestruturas de produção de energia elétrica de várias regiões ucranianas "cerca de" 100 mísseis, causando cortes de eletricidade, além de ter atingido igualmente zonas residenciais e feito pelo menos um morto na capital ucraniana, Kiev.

Mais de sete milhões de habitações da Ucrânia estão sem eletricidade após os novos bombardeamentos russos.


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Investigação sobre cancro deve ser prioritária para evitar epidemia da doença na próxima década, revela estudo

Por  Cnnportugal.iol.pt

Estima-se que um milhão de diagnósticos não tenha sido feito em toda a Europa durante a pandemia, falando de “uma corrida contra o tempo” para encontrar esses doentes

Os sistemas de saúde e a investigação sobre o cancro devem tornar-se uma prioridade urgentemente para evitar uma epidemia da doença na Europa na próxima década, defendem especialistas num relatório da revista Lancet Oncology a publicar na quarta-feira.

Segundo um comunicado divulgado esta terça-feira, o estudo, a cargo da Comissão “European Groundshot”, recomenda ainda a “priorização de áreas de investigação do cancro mal servidas, incluindo prevenção e diagnóstico precoce, radioterapia e cirurgia”.

Identificar e tentar resolver os obstáculos à transformação do conhecimento em prática médica (ciência da implementação), agir sobre a igualdade de género e colocar maior ênfase na sobrevivência são outras das recomendações do relatório.

“Tendo em conta a pandemia da covid-19, o ‘Brexit’ e a invasão da Ucrânia pela Rússia, é mais importante do que nunca que a Europa desenvolva um plano de ação resiliente para a investigação do cancro que tenha um papel transformador na melhoria da prevenção, diagnóstico, tratamento e qualidade de vida dos atuais e futuros pacientes e outros”, diz o professor Mark Lawler, da Queen's University Belfast, Reino Unido, presidente da Comissão e principal autor do relatório, citado no comunicado.

Lawler indica que se estima que um milhão de diagnósticos de cancro não tenha sido feito em toda a Europa durante a pandemia, falando de “uma corrida contra o tempo” para encontrar esses doentes.

A Comissão” European Groundshot” descobriu que “os médicos atenderam menos 1,5 milhões de pacientes com cancro no primeiro ano da pandemia”, que foi atrasada a cirurgia ou o tratamento de quimioterapia no caso de “um em cada dois pacientes” e que falharam “100 milhões de testes de rastreio”.

Na primeira onda da pandemia, o fecho dos laboratórios e atrasos ou cancelamentos de ensaios clínicos tiveram “um efeito assustador” na investigação do cancro.

“Estamos preocupados com o facto de a Europa estar a caminhar para uma epidemia de cancro na próxima década se os sistemas de saúde e a investigação do cancro não forem priorizados com urgência”, assinala.

Segundo o estudo, a invasão da Ucrânia pela Rússia (iniciada a 24 de fevereiro) representa outro grande desafio para a investigação do cancro na Europa, pois os países “são dois dos que mais contribuem para a investigação clínica” da doença no mundo, sobretudo a patrocinada pela indústria.

Muitos ensaios clínicos de cancro na Ucrânia incluem centros em países da Europa Central e Oriental e o conflito levará provavelmente a que muitos deles sejam adiados, além disso a indústria poderá considerar “demasiado arriscado” realizar investigação em países que fazem fronteira com a Ucrânia.

“A perda de investimento do setor privado seria extremamente prejudicial para a investigação do cancro na Europa Central e Oriental”, indica o comunicado.

Prevendo que o ‘Brexit’ continuará a ter um impacto negativo na investigação europeia sobre o cancro, a comissão recomenda que “os financiadores europeus de investigação (…) e a comunidade de investigação europeia (…) mitiguem o impacto” da saída do Reino Unido da União Europeia (UE), garantindo que o país “possa continuar a colaborar com parceiros europeus e a contribuir para as atividades europeias de investigação e inovação sobre o cancro”.

“Se o Reino Unido não estiver envolvido na investigação colaborativa da UE sobre o cancro e não fizer parte da comunidade de investigação do (programa) Horizonte Europa, isso terá um efeito extremamente prejudicial na atividade europeia de pesquisa” sobre a doença e “em última análise, os doentes (…) pagarão o preço por essa decisão em termos de resultados ao nível da saúde”, diz Lawler.

Horizonte Europa é o principal programa da UE para o financiamento da investigação e da inovação.

Segundo a Comissão, entre 2010 e 2019, o investimento na investigação do cancro na Europa, excluindo o setor privado, foi de 20 a 22 mil milhões de euros, cerca de 26 euros ‘per capita’. Considerando existir uma “diferença dramática” em relação ao que é investido nos Estados Unidos e que corresponde a cerca de 76 mil milhões de euros (234 ‘per capita’), a ‘European Groundshot’ pede a “duplicação do orçamento europeu de investigação do cancro para 50 euros ‘per capita’, até 2030”.

Defende ainda que a investigação sobre o cancro na Europa tenha “um foco mais centrado no paciente, do que na tecnologia”.

“Os comissários esperam que as conclusões e recomendações contidas neste relatório ajudem a comunidade europeia de investigação do cancro no seu trabalho por uma agenda mais equitativa em que todos os cidadãos e doentes, independentemente do local onde vivem, beneficiem igualmente dos avanços na investigação do cancro”, refere o comunicado da Lancet.

Um novo estudo mostra que a idade na qual os homens são mais atraentes é aos 50 anos, enquanto das mulheres é aos 18 anos, quando elas acabaram de atingir a maioridade.

Auge da atração dos homens é aos 50 anos, e das mulheres aos 18, diz estudo

Quantidade de diplomas também influencia: quanto mais elas tinham, menos os rapazes as desejavam

Um novo estudo mostrou que em sites de namoro, a idade na qual os homens são mais atratentes é aos 50 anos, enquanto das mulheres é aos 18 anos, quando elas acabaram de atingir a maioridade. 

Publicada na revista Science Advances, a pesquisa analisou a “desejabilidade” dos usuários masculinos e femininos, com base em mais de 200 mil mensagens, sendo que todos buscavam parceiros do gênero oposto. 

"A variação de idade para as mulheres nos surpreendeu. Tanto pelo fato de que a atração declinou constantemente de quando elas tinham 18 anos para até 65 anos, mas também porque era acentuado", disse Elizabeth Bruch, professora de sociologia na Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. 

A análise usou dados do site de namoro OkCupid de 2010, quando o portal descobriu que os homens de 22 a 30 anos focam quase inteiramente em mulheres que são mais jovens do que eles. 

“O homem mediano de 30 anos passa tanto tempo trocando mensagens com adolescentes quanto mulheres da mesma idade”, escreveu o OkCupid em um post na época. O site também revelou que à medida que um homem envelhece, ele procura por mulheres jovens e mais jovens, enquanto limite da idade aceitável dele está acima "média". “A fixação masculina na juventude distorce o namoro”, concluiu o OkCupid.

Michelle Drouin, psicóloga de relacionamentos, não se surpreendeu com o novo estudo. Em parte porque se “alinha com as teorias evolucionistas do acasalamento”, em que a juventude sugere fertilidade. Ela apontou, no entanto, que existem outras hipóteses que sugerem que “os homens estão menos interessados em ganhar poder, e mais interessados na atração física”.

Educação

A professora Bruch também descobriu que a atração de um homem aumentava quanto mais diplomas ele alcançava. Para as mulheres, a desejabilidade terminava se elas tivessem um curso de graduação. Além disso, o ensino de pós-graduação as tornava "menos desejáveis".

Para a psicóloga Drouin, a importância de diplomas pode estar relacionada à “crenças de que formações mais altas pelas mulheres se traduzem em mais comprometimento no trabalho e menos dedicação à família."

Expectativa x Realidade

Drouin ainda enfatizou que as preferências das pessoas que procuram parceiros online refletem um desejo quase "sonhador", e não necessariamente o que elas querem na vida real. Uma descoberta importante deste estudo foi que a maioria dos usuários envia mensagens para quem é mais desejável do que eles – 25% mais desejável, para ser exato.

Esses dados representam "a realidade das preferências de namoro", o que muitas vezes não é a realidade do relacionamento. "Essas mensagens enviadas por paqueradores online podem ser comparadas aos jogos de caça-níqueis", afirmou Drouin. "Pouco investimento no começo pode render muito no final, então por que não optar por uma chance na maior vitória?"

Fonte: Fatos Desconhecidos GALIELU