terça-feira, 21 de setembro de 2021

GOVERNO ATRAVÉS DA COMISSÃO INTERMINISTERIAL PARA O RELANÇAMENTO DAS EMPRESAS NACIONAIS DE TELECOMUNICAÇÕES, RECEBE DA ARN LICENÇA DE OPERAÇÃO DA GUINÉ-TELECOM

Por Ministério dos Transportes e Comunicações

O Ministro dos Transportes e Comunicações, Augusto Gomes presidiu esta terça-feira, 21 de setembro, na sala de reuniões do MTC, a cerimónia de entrega pela ARN-tics da Licença de Operação à Empresa Guiné-Telecom.

A cerimónia decorreu em duas fases. 

A primeira com assinatura pela ARN (delegação chefiada pelo seu PCA, Eng.º João Frederico Gomes de Barros) e Guiné-Telecom (delegação chefiada pelo seu PCA, Dr. João António Fonseca Mendes) dos dossiers a entregar e receber respetivamente e, a segunda com a recepção dos mesmos pelo governo, na pessoa do Titular da Pasta dos Transportes e Comunicações e Presidente da Comissão Interministerial para o relançamento da Guiné-Telecom e Guinetel.

Acto foi testemunhado pelos membros do Conselho de Administração da ARN, da Guiné-Telecom e de responsáveis de diferentes Instituições tuteladas pelo Ministério dos Transportes e Comunicações.

A Licença de Operação da Guiné-Telecom abrange a Gestão de Infraestruturas de Telecomunicações e Operadora Triple-Play (rede fixa, internet e TV-Cabo).

O Ministro dos Transportes e Comunicações considerou o acto acabado de consumar de muito importante no processo de relançamento das Empresas nacionais de telecomunicações (Guiné-Telecom e Guinetel que já tinha recebido no inicio deste mês de setembro a sua licença por parte da ARN-tics) e um factor acelerador da economia nacional, por figurarem num futuro próximo de contribuintes importantes ao tesouro público.  

Augusto Gomes realçou na ocasião a importância do sector das telecomunicações em qualquer País, sobretudo no que diz respeito à questão da soberania nacional, com os dados sigilosos que devem ser geridos, manuseados e armazenados por operadoras nacionais e igualmente, na criação com segurança de uma rede nacional de comunicação eletrónica.

O Titular da Pasta dos Transportes e Comunicações felicitou o Conselho de Administração da ARN pelo dinamismo e eficácia na entrega de licença de Operação à Guiné-Telecom, sobretudo pela complexidade que o dossier em causa representava, mas usando de toda a sinergia e buscando experiências de outras Empresas do ramo na nossa sub-região, permitiram que hoje, um passo importante no futuro vitorioso das duas Empresas nacionais de telecomunicações fosse dado.

Aos membros do Conselho de Administração da Guiné-Telecom, o Ministro Augusto Gomes não poupou elogios pela colaboração prestada, por todo um percurso técnico consumido, toda uma energia despendida e um conjunto de mudanças realizado, para se chegar a fase de solicitação de licença e a sua recepção hoje. 

A equipa que constitui a Comissão Interministerial para o relançamento das Empresas Guiné-Telecom e Guinetel (Ministros e técnicos), o número-1 dos Transportes e Comunicações realçou o empenho, dedicação, tempo expendido e o papel de servir não poupado, para que os resultados hoje alcançados fossem positivos.

Ao BOAD e ao Banco Mundial que subsidiaram técnica e financeiramente os momentos iniciais de todo este processo que envolveram exaustivos estudos, Gomes agradeceu o apoio sempre prestado à Guiné-Bissau.

Augusto Gomes prometeu para muito breve a homologação do Caderno de Encargo e posterior e imediato lançamento de um concurso público internacional para a contratação de parceiros fortes para a colocação de novo no mercado nacional, às nossas empresas de telecomunicações.

De sublinhar que, fazem parte da Comissão Interministerial para o Relançamento das Empresas Guiné-Telecom e Guinetel, o Gabinete do Primeiro-Ministro, Ministério da Economia, Plano e Integração Regional, Ministério das Finanças, Ministério da Justiça, Ministério do Interior e Ministério dos Transportes e Comunicações que preside e, conta ainda com Assistência Técnica Nacional, subsidiada por elementos da Agência Nacional para Aquisições Públicas, da Direcção-Geral dos Concursos Públicos e das Empresas Guiné-Telecom e Guinetel.

Transportamos o futuro...

Dia Internacional da Paz

Neste Dia Internacional da Paz, o secretário-geral da ONU lembra que vivemos um momento de crise para a humanidade, "com a covid-19 a virar-nos  o mundo do avesso" e com o agravamento da cirse climática.

António Guterres apela neste dia a um cessar-fogo de 24 horas.

O secretário-geral sublinha que necessitamos de paz para recuperar da pandemia, reconstruir vidas destruídas e reduzir as desigualdades.👇

A greve no setor de saúde foi agravada com um boicote dos técnicos no Hospital Nacional Simão Mendes. Perante a situação, o governo recorre os médicos militares para minimizar o impacto no Maior Hospital do país, como explica o diretor Silvio Coelho.

Por RadioBantaba

Boicote de técnicos de saúde: DIREÇÃO DO HOSPITAL SIMÃO MENDES RECOMENDA PACIENTES A DIRIGIREM-SE A CLÍNICAS PRIVADAS

Fonte odemocratagb.com 20/09/21 

A direção do Hospital Nacional de Simão Mendes (HNSM) recomendou no início da noite desta segunda-feira, 20 de setembro de 2021, aos cidadãos para dirigirem-se às clínicas e aos hospitais privados em diferentes bairros de Bissau, em caso de urgência, ‘’enquanto trabalha para retomar o funcionamento regular dos serviços’’.

A recomendação foi partilhada na página de Facebook do HNSM na sequência do boicote levado a cabo pelos técnicos de saúde do maior estabelecimento hospitalar e na maior parte dos centros de saúde do país. De acordo com as informações apuradas, o boicote é para tempo indeterminado e sem a observação do serviço mínimo.

Os centros recomendados aos pacientes, são: Clínica Céu e Terras (Bairro Militar), Hospital Militar (Bairro Enterramento), Clínica de Bor (Bôr), Renato grandi (Djolo, estrada de volta – São Paulo/Antula), Hospital de Cumura (Cumura/Prábis), Casa Emanuel (Bairro de Hafia) e Clínica Madrugada (Antula).

O Democrata soube que os técnicos reivindicam, entre outros pontos, o pagamento de salários e subsídios em atraso, o enquadramento efetivo no chamado Estatuto de Pessoal de Saúde e melhorias de condições nos centros de atendimento aos doentes da covid-19.

A Secretária de Estado da Gestão Hospital,  Cornélia Lopes Man, lamentou hoje o boicote iniciado no setor de saúde em todo o país, com slogan ‘’No sinta na casa pa é danu no balur !!!’’ (fiquemos em casa para que nos valorizem’’. 

Por: Assana Sambú

Veja Também: 

GREVE SURPRESA NO HOSPITAL NACIONAL SIMÃO MENDES EM BISSAU ...RTP AFRICA REPORTER👇

SURPREENDENTE PARALIZAÇÃO SEM SERVIÇOS MÍNIMOS NO HOSPITAL NACIONAL SIMÃO MENDES 

Radio Bantaba

76.ª Assembleia Geral da ONU arranca hoje com relatório de Guterres

© Lusa

Notícias ao Minuto 21/09/21 

A 76.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas começa hoje em Nova Iorque, com a tradicional apresentação do relatório sobre as atividades da organização apresentado pelo secretário-geral da ONU, António Guterres.

Dividida entre as sessões da manhã e da tarde, a reunião, que se prolonga até 27 deste mês, é subordinada ao tema "Construir Resiliência Através da Esperança - Recuperar da Covid-19, Reconstruir a Sustentabilidade, Responder às Necessidades do Planeta, Respeitar os Direitos das Pessoas e Revitalizar as Nações Unidas".

A assembleia geral contará com intervenções de 33 chefes de Estado, entre eles o de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e os do Brasil, Jair Bolsonaro, Estados Unidos, Joe Biden, os dois primeiros a abrir a sessão matinal, após o discurso de Guterres, sob a presidência do ministro dos Negócios Estrangeiros das Maldivas, Abdulla Shahid.

Entre as matérias em cima da mesa, que aguardam entendimentos, estão as alterações climáticas, as migrações, a segurança à escala global e o combate ao terrorismo, sobre as quais deverão incidir a maioria das intervenções.

Entre os discursos que se vão ouvir hoje no Salão da Assembleia Geral, na sede das Nações Unidas, está também o de Xi Jinping, Presidente da China, que, numa mensagem pré-gravada, encerrará os trabalhos da manhã.

URGÊNCIA DE ACABAR COM CATÁSTROFE NACIONAL NO SECTOR DE SAÚDE!

Por LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos

A LGDH regista com muita apreensão a paralisação total de serviços de saúde na sequência da greve decretada pelas organizações sindicais do sector de saúde. Neste preciso momento todos os hospitais e centros de saúde encontram-se paralisados e sem cuidados mínimos aos pacientes. Assiste-se a uma debandada autentica nas unidades hospitalares, em especial no Hospital Nacional Simão Mendes. Dada a gravidade da situação, os familiares estão a retirar dos hospitais e centros de saúde os pacientes, incluindo os que se encontram nos serviços de cuidados intensivos. 

Esta situação traumatizante pode provocar dezenas de mortes e centenas de casos de abandono nos serviços de saúde. É imperativo que sejam adotadas medidas urgentes para pôr cobro a este cenário de irresponsabilidade e de insensibilidade face à vida humana em plena pandemia. 

A LGDH condena a inércia do Ministério da Saúde e responsabiliza o Governo pelas eventuais mortes evitáveis que poderão ocorrer em consequência desta catástrofe nacional no Serviço  Nacional de Saúde.

Igualmente, exige do governo a assunção integral das suas responsabilidades encetando contactos com os sindicatos para travar o mais rapidamente possível a greve. 

Por fim, a organização exige ao Sindicato do Sector de Saúde à observação de serviços mínimos impostos pela lei para a salvaguarda de vidas humanas. 

Bissau, 20 de Setembro de 2021


ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL ACUSAM AS AUTORIDADES NACIONAIS DE "ESBANJAR" DINHEIRO QUE PODIA EVITAR A GREVE EM CURSO NO SETOR DE SAÚDE

Por Alison Cabral

As Organizações da Sociedade Civil guineense, agrupadas no “Espaço de Concertação", acusaram hoje, as  autoridades do país de "esbanjar" o dinheiro do Estado que podia ser investido no sector de saúde, evitando assim, paralisia total dos serviços nos hospitais e centros de saúde. 

A acusação foi feita à imprensa no termo da visita que um grupo de membros do "Espaço de Concertação" efectuou ao Hospital Nacional Simão Mendes em Bissau, maior centro hospitalar do país, na sequência da paralisia em curso no sector de saúde, um pouco por todo país, provacando abandono involuntário dos pacientes aos hospitais públicos. 

Esta paralisação conta com uma aderência quase total dos profissionais de saúde, afectando todos os serviços hospitalares conexos, pois nem o serviço mínimo está a ser observado.

Veja Também:

COMUNICADO À IMPRENSA DO MOVIMENTO SOBRE A GREVE NO SETOR DA SAÚDE. 👇



Rute Monteiro Vs Domingos Simões Pereira.


Por O Democrata Osvaldo Osvaldo

Guineenses,

Rute Monteiro Vs Domingos Simões Pereira. 

PAIGC - PD (Partido da Diáspora)

Deixou de ser partido nacional e agora refugia-se na diáspora com a direcção superior toda!

O PAIGC fez tudo ao contrário daquilo que Amílcar Lopes Cabral ensinava pro camaradas. 

Ao invés de lutar dentro da nossa terra, foram lutar na terra dos colonialistas.

Os adversários políticos na Angola e Cabo Verde ou Moçambique, nunca vão formar base em Portugal para enfrentar democraticamente quem estar no Poder.

Essa é a triste verdade e realidade! E Cabral sabia muito bem disso! E por tanto saber disso ele escreveu nos 'Princípios do PAIGC' que nem toda a gente é do PAIGC! Actualmente ficou claro com esses homens!

Vigaristas, comunistas, reacionários: 

quando o PAIGC era Partido-Estado sem nenhuma oposição porquê que não implementaram essas políticas? Agora já estão tendo a consciência de que o Poder está fora dos seus alcances por muito tempo e estão todos angustiados e desesperados! Agora vão dizer que estão prontos para concederem vistos para Portugal grátis, as passagens de aviões e a nacionalidade Portuguesa para quem a quiser também grátis!

Acto que nos dramas tem o papel de ridiculizar, é Rute Monteiro que agora da moral intelectual sobre Governança, que coisa terrível. Quando lá esteve, passava a vida brincar tipo Aristides Gomes!

Domingos Simões Pereira, o PAIGC simplesmente resignou-se do seu papel de 'partido libertador'! Pelo segundo ano consecutivo que o líder falhado e incapaz sem visão do que quer que seja, se ausenta da Guiné-Bissau numa data em que eles, solenamente proclamaram a independência da Guiné-Bissau com pompas e circunstâncias e grande orgulho! A história reserva o pior lugar nela para essa liderança!

Eu falo das questões com a profundidade necessária. Não há dúvida  quanto a perceptível perda de influência do DSP no cenário político nacional. Seu legado será lembrado como um fracasso absoluto.

Afirma o Democrata em ação.



O Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló, chegou hoje a Nova Yorque, para participar na 76a sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.

A intervenção do Chefe de Estado da Guiné-Bissau na Assembleia Geral da ONU esta prevista para o próximo dia 22 de Setembro.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló is at The Capital Grille (Chrysler Center, NYC) (NYC - Chrysler Center). New York, NY, United States  

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Ministério do Turismo e Artesanato - COMUNICADO À IMPRENSA

Ministério do Turismo e Artesanato  Bissau: 20 de Setembro de 2021.

O Ministério do Turismo e Artesanato foi surpreendido através de várias denúncias, nomeadamente da Associação dos Operadores Turísticos das Ilhas Bijagós e posteriormente através da rede social de uma publicidade, de um dos hotéis na Ilha de Bubaque denominado “Mango Eco Lodge”, com uma imagem inadequada, de cariz apelativo ao turismo sexual. Face a este facto, o Ministério do Turismo e Artesanato vem através desta nota informativa expor o seguinte:

1. Esta Instituição enquanto organismo do governo responsável pela elaboração das políticas e estratégias do desenvolvimento do setor turístico, não compactua em nenhum momento com este tipo de prática e demarca-se deste ato que em nada vai avalizar o bom nome do destino turístico guineense e principalmente o Arquipélago dos Bijagós;

2. O Ministério do Turismo e Artesanato condena veementemente este ato que considera de apelo ao turismo sexual e promete tomar as devidas providências, com medidas cautelares para que tal prática não volte a acontecer; 

3. Atualmente estão a ser empreendidos grandes esforços a nível de promoção do destino turístico guineense, através dos meios adequados, como é o caso da publicidade estática em Portugal, que ainda será estendida a outros países, bem como a inserção de conteúdos promocionais nos canais de Tvs internacionais com vista a dar uma nova cara ao país;

4. O Ministério do Turismo e Artesanato apela e agradece a todos os guineenses no sentido de manterem vigilantes e denunciarem qualquer tipo de ato que visa prejudicar o bom nome do país e em especial do destino turístico guineense. 

Bissau 20 de Setembro de 2021 

O Assessor de Imprensa 

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//BDS

Cimeira Mundial da Paz Convocando Ações Concertadas para a Paz Sustentável na Nova Era Normal

Hon. Octavia Alfred Explaining HWPL Peace Education.

No dia 18 de setembro de 2021, realizou-se online o 7º Aniversário da Cimeira Mundial da Paz da HWPL. O evento deste ano abordou o progresso dos esforços internacionais e os planos para promover a agenda de paz na era "Novo Normal", passando do pós-Covid para o com-Covid.

O organizador do evento, Cultura Celestial, Paz Mundial, Restauração da Luz (HWPL), tem vindo a realizar atividades de construção da paz centradas nos cidadãos para criar "uma cultura de paz" defendida pela ONU e pela comunidade internacional para criar um ambiente de convivência pacífica desde a Cimeira Mundial da Paz, em 2014.

Este evento apresentou a ação concertada para a paz sustentável com casos de vários setores como o direito internacional, a religião, a educação e os meios de comunicação social. Além disso, dirigiu-se à cooperação internacional para ultrapassar a atual crise que ameaça a coexistência e a harmonia da humanidade, que se tem vindo a ao ver durante a pandemia.


Os esforços de construção da paz liderados pela HWPL para estabelecer bases jurídicas e normas internacionais para a paz através da ligação dos atores globais são encarnados com o seu esforço para defender o direito internacional para a paz, redigindo a Declaração de Paz e Cessação da Guerra (DPCW).

"O Manual do DPCW permite-nos ensinar sistematicamente o direito internacional e a essência da paz a estes estudantes e outros. Permite-lhes tornarem-se professores no seguinte curso", disse O Dr. Mizanur Rahman, Conselheiro-Chefe da Associação Asiática de Professores de Direito (AALP), bem como ex-presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos, Bangladesh (NHRC-BD), destacando a necessidade de incentivar o discurso público sobre a construção da paz pela academia.

Para além dos princípios básicos de paz atribuídos às nações a defender, o DPCW apresentou princípios que devem ser tratados na atual era, tais como a proibição do uso da força, a promoção da liberdade religiosa e a participação cívica para difundir uma cultura de paz. Afirma, em particular, que os esforços para a paz provêm de todos os membros da sociedade global, identificando não só os Estados-nação, mas também as organizações internacionais e todos os cidadãos como os principais intervenientes na construção da paz.

"Sabemos que será difícil alcançar a paz se não estivermos todos a trabalhar para isso. É por isso que precisamos de incentivar as crianças, os jovens e os adultos a prevenirem abusos verbais e a trabalharem no sentido de reduzir as desigualdades e erradicar as disparidades para alcançar um mundo mais equitativo, estável e pacífico", disse a Antiga Presidente do Equador do Equador Rosalia Arteaga Serrano.

 A Dra. Octavia Alfred a ministra da Educação, Planeamento de Recursos Humanos, Formação Profissional e Excelência Nacional da Dominica, afirmou que os alunos aprendem a necessidade de convivência mútua e cooperação através da educação para a paz da HWPL e transmitem aos seus amigos, pais e professores o que aprenderam. A Dra. Octavia Alfred   bordou também conceitos que podem desenvolver competências psicossociais, como o respeito pela diversidade, ordem, resolução de conflitos e negociação, pelo que está a ser utilizado para a formação de professores.


"O nosso objetivo é acabar com as guerras na aldeia global e estabelecer a paz e torná-la um legado permanente para as gerações futuras. Sem paz, tudo o que conseguimos construir seria destruído. ... Não devemos deixar que isto aconteça. Então, para alcançar a paz, não deveríamos alcançar o nosso objetivo com o mesmo espírito?", disse o Presidente Man Hee Lee, no evento da HWPL.

Rachel Kim, 

Department of Public Relations, Coordinator, Press Division

GOVERNANTES, SOCIEDADE CIVIL, GUINEENSES, VIDA CATA BRINCADO KEL!

NA PAPIA GUINEENSES É CAU QUE BÔ NA ODJA SIM, ICA OBRA QUE NA PERA INAUGURAÇÃO, I UM CAU PA ATINDE DOENTES!

1- I CAU QUE TÉCNICOS DE SAÚDE TA STA NEL PA  ATINDE PACIENTES.

2- NUNDÉ TÉCNICOS KU PACIENTES?

3- KÉ QUE NA PASSA QUELIS TUDO? 

4- KÉ DE DOENTES QUE NA BUSCA ASSISTÊNCIA?

Fonte: Nicolau Gomes Dautarim 

Presidente da República viaja para Nova Yorque para participar na 76a sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Sua Excelência Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, esta a caminho de Nova Yorque para participar na 76a sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.

General Umaro Sissoco Embaló discursa na Assembleia Geral da ONU no próximo dia 22 de Setembro.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló 


PR guineense promete abordar na ONU levantamento de sanções aos militares do país

Por LUSA

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse hoje que vai abordar com o Comité de Sanções das Nações Unidas a questão do levantamento de sanções impostas aos militares responsáveis pelo golpe de Estado de 2012

 “Tenho uma reunião agendada com o secretário-geral das Nações Unidas [António Guterres] e também com o presidente do Comité das Sanções porque é chegada a altura do levantamento das sanções impostas aos militares e até porque alguns já faleceram e, por isso não faz sentido até hoje manter essas sanções”, disse Sissoco Embalo.

O chefe de Estado guineense falava aos jornalistas no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, momentos antes de partir para Nova Iorque, onde vai participar na 76ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.

O Comité de Sanções da ONU decidiu sancionar 11 oficiais militares guineenses considerados protagonistas do golpe de Estado de 2012, que afastou no poder o então primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior.

São proibidos de viajar para fora da Guiné-Bissau e ainda as suas contas bancárias estão congeladas desde 2021.

Entre oficiais militares sancionados, destacam-se o antigo chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, general António Indjai; o general Mamadu Turé, atual vice-chefe do Estado-Maior; o general Ibraima Papa Camará, antigo chefe de Estado-Maior da Força Aérea e atual presidente do Instituto Nacional da Defesa; o general Estevão Na Mena, inspetor-geral das Forças Armadas, e o brigadeiro-general Daba Na Walna, presidente do Tribunal Superior Militar.

Além de figurar na lista de sancionados, o general António Indjai, atualmente na reserva, é alvo de um mandado de captura internacional, alegadamente, emitido pelos Estados Unidos de América que o acusam de “crimes de narcoterrorismo, conspiração para importar cocaína, conspiração para fornecer apoio material a uma organização terrorista estrangeira e conspiração para adquirir e transferir mísseis antiaéreos para os rebeldes de FARC da Colômbia”. 

Os Estados Unidos da América prometeram uma recompensa de cinco milhões de dólares para quem ajudar na localização e captura do general Indjai.

O Presidente guineense, que já refutou qualquer possibilidade de o general ser capturado ou transferido para os Estados Unidos de América, disse que vai aproveitar a sua estada em Washington para se reunir-se com as autoridades norte-americanas para abordar a situação do general António Indjai.

A falsa lista publicada na publicação (abaixo), que ora partilhamos, constitui um crime perpetrado por gente de mente perversa, revoltada com as novas oportunidades (para TODOS) que a Embaixada vem disponibilizando aos jovens guineenses ...

Fonte: Embaixada Da Guiné-Bissau em Portugal GW

A Embaixada da República da Guiné-Bissau em Portugal tem a honra de informar os seus utentes que apresentaram candidaturas para acesso ao ensino superior em Portugal, através desta Missão Diplomática, no âmbito dos Regimes Especiais de acesso, que a lista de candidatos admitidos só será publicada pela DGES no dia 30 de Setembro corrente, conforme previsto no decreto-lei que fixou o calendário deste concurso. 

A falsa lista publicada na publicação (abaixo), que ora partilhamos, constitui um crime perpetrado por gente de mente perversa, revoltada com as novas oportunidades (para TODOS) que a Embaixada vem disponibilizando aos jovens guineenses para construírem o seu futuro profissional e melhorarem as condições de vida das suas famílias, servindo melhor a Nação, com melhores competências. 

Este gesto criminoso, tal como as incontestáveis tentativas de prejudicar o processo de candidatura dos alunos guineenses às universidades portuguesas, vem espelhar a malvadez insana e doentia de gente que age contra o futuro da Guiné-Bissau e só está interessada em semear mentiras e confusão, colocando assim obstáculos acrecidos no acesso dos jovens guineenses ao ensino superior de qualidade em Portugal. 

Quando estiver concluído o processo de apuramento dos estudantes guineenses que no ano lectivo 2021/2022 terão acesso às escolas superiores portuguesas, a Missão Diplomática da Guiné-Bissau em Portugal terá a oportunidade de, em conferência de imprensa, apresentar os números finais de candidatos apurados através dos Regimes Especiais e também dos estudantes admitidos através das candidaturas directas aos Institutos Politécnicos e outras Escolas Superiores com as quais a Embaixada estabeleceu protocolos com o objetivo de favorecer o acesso dos alunos guineenses ao ensino de qualidade em Portugal. É de salientar que no ano lectivo 2020/2021 o total de alunos admitidos nas escolas superiores portuguesas através dos dois instrumentos, Regimes Especiais e Protocolos bilaterais, atingiu 4600 alunos admitidos no Ensino Superior em Portugal. 

ESTA MISSÃO DIPLOMÁTICA CONTINUARÁ A TRABALHAR HUMILDEMENTE PARA SERVIR CADA VEZ MELHOR O NOSSO PAÍS E OS SEUS CIDADÃOS.



Leia Também: 

Não tenciono denegrir a imagem de nenhuma instituição/pessoa em particular.


Na minha segunda publicação indiquei o link de onde fiz os prints que publiquei.
Em nenhum momento fiz referência à Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal.
Como podem constatar o link envia para a Embaixada de Portugal em Bissau.
É no mínimo estranho que seja a Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal à reagir a minha publicação.
A Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal afirma que "a lista de candidatos admitidos só será publicada pela DGES no dia 30 de Setembro corrente".
Muito embora a lista tenha sido actualizada depois da minha publicação, retirando os nomes citados nos prints, 
ainda pode se constatar a présença de uma  lista I da DGES neste site aqui : https://bissau.embaixadaportugal.mne.gov.pt/.../lista...
Então qual é a proveniencia da lista I do link acima ainda presente no site da Embaixada de Portugal em Bissau ?
Sera que a Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal tentou verificar junto da Embaixada de Portugal em Bissau a existência de uma lista da DGES ?
Salvei a primeira lista com os nomes citados nos meus prints e deixo aqui o link : https://drive.google.com/.../1GE7ZKtoAPBlDvz.../view...
Não tenciono denegrir a imagem de nenhuma instituição/pessoa em particular.
Vi algo que no meu entender é estranho decidi denunciá-lo.
Nha mantenhas di Guineendadi!

domingo, 19 de setembro de 2021

Gervasio Silva Lopes fez uma transmissão ao vivo ...19 de setembro de 2021

 

Guterres adverte que mundo se movimenta “na direção errada”

África 21 Digital com ONU News

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, defende que líderes podem impulsionar o multilateralismo para prevenir ou enfrentar crises como a Covid-19, as alterações climáticas e questões de segurança em diferentes países e regiões.  

A entrevista, conduzida por Assumpta Massoi, da ONU News, marca o início da semana de alto nível da 76ª.  sessão da Assembleia Geral. A conversa também destaca a situação do Afeganistão e a falta de confiança entre potências globais.

ONU NEWS (ON):Estou muito feliz por ter essa oportunidade hoje. No recente relatório “Nossa Agenda Comum”,  o secretário-geral destacou o multilateralismo como a melhor ferramenta para reconstruir um mundo sustentável após a pandemia da Covid-19. Por que o senhor tem essa forte convicção de que o multilateralismo é o único caminho certo para o nosso mundo hoje? 

António Guterres (AG): É um prazer estar aqui. Veja o que aconteceu mundialmente. O vírus derrotou o mundo, mais de um ano e meio depois do início da pandemia e ainda temos o vírus se espalhando por todos os lugares. Nós vemos um impacto dramático na vida das populações, o aumento drástico de desigualdades e as economias em situações difíceis.

Os mais vulneráveis sofrem enormemente e o mundo não foi capaz de se unir, definir planos globais de vacinação e reunir os países para produzirem vacina, ou produzirem a vacina junto à Organização Mundial da Saúde, com financiamento internacional e então negociar com a indústria farmacêutica e dobrar a produção, garantindo uma distribuição igualitária ainda na produção.

Isso não pode ser feito país por um país, de forma independente. Precisa ser feito por todos. O problema é que as instituições multilaterais que temos agora, essencialmente a OMS, não tem poder para obter informações sobre a situação.

Não temos poder de investigar a origem da doença. Então, precisamos resolver o problema de forma multilateral, trazendo todos juntos. Precisamos ter instituições multilaterais com forte capacidade de governança para prevenir e resolver alguns dos desafios que estamos enfrentando.

Quando falamos sobre o clima, é o mesmo. Estamos à beira do abismo. A verdade é que nosso objetivo foi claramente estabelecido pela comunidade científica. A temperatura não deve subir em mais de 1,5 grau até o final do século. Corremos o risco de não alcançar a meta porque os países não estão colaborando entre si. Há pouca confiança entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento.

Há uma divisão entre o Sul e o Norte que dificulta assumir esses compromissos, reduzir emissões para ter reduções drásticas nas próximas décadas e alcançar a neutralidade em carbono até 2050.

Assim, precisamos reforçar o multilateralismo. Está claro que apenas em cooperação podemos superar nossos problemas. Mas, as instituições que temos, não possuem dentes. E por vezes, ainda que os tenham, como é o caso do Conselho de Segurança, não têm muito apetite.

Precisamos de uma rede de instituições multilaterais trabalhando juntas porque tudo agora está interligado. A rede precisa de mais autoridade para ser capaz de mobilizar toda a comunidade internacional e resolver os problemas que encaramos.

Esse é exatamente um dos objetivos da Nossa Agenda Comum: detectar quais são as populações e os bens públicos globais que precisam de melhor governança e trabalhar com o Estado-membro para achar mecanismos para deixar governos mais eficientes com vista a prevenir pandemias futuras e sermos capazes de combater as mudanças climáticas e abordar desigualdades do mundo de hoje.

ON: Vamos focar agora na Covid-19. O senhor tem insistido que ninguém está seguro até que todos estejam seguros. Mas a realidade é diferente especialmente na África, onde menos de 2% das pessoas foram vacinadas e em muitas partes do mundo, as vacinas não estão sendo usadas.  O que deve ser feito para que as nações desenvolvidas ou mais ricas aceitem e ajam sobre o fato de que a luta contra o Covid-19 só pode ter sucesso como uma empreitada global comum.

AG: Como disse, precisamos de um plano de vacinação global, ser capazes de trazer para perto todos aqueles que produzem ou podem produzir vacinas e duplicar a produção para que tenhamos equidade de distribuição. Essa tem sido nossa vontade, infelizmente, não alcançada ainda.

O resultado é o que você falou. O meu país [Portugal], que vem sendo muito bem-sucedido, já vacinou 80% da população. Mas, como você disse, há países na África em que esse número não chega a 2%. E o vírus segue se espalhando à escala global. E está em mutação. Está mudando e há o risco que, em determinado momento, uma dessas variantes será um vírus resistente às vacinas usadas atualmente.

Nesse dia, ninguém mais estará seguro, no Sul ou no Norte, nem nos países onde todos forem vacinados. Então, essa é a razão para entendermos que a prioridade deve ser vacinar todos em todos os lugares.  Está claro que apenas em cooperação podemos superar nossos problemas. Mas, as instituições que temos, não possuem dentes.

Isso também explica o porquê do nosso apelo para que medidas fossem tomadas para garantir que 70% da população mundial fosse vacinada até metade do próximo ano. E 70% de forma igualitária, não 1% em um lugar e 20% em outro.

ON: Vamos falar de Afeganistão agora, onde a situação é de grande preocupação, especialmente para mulheres. O [governo] Talibã não possui nenhuma mulher ou representantes de outros grupos étnicos. Que estratégia o secretário-geral acredita que as Nações Unidas e seus parceiros devem adotar para ajudar o povo afegão?

AG: A situação é imprevisível. Todos queremos que o Afeganistão tenha um governo inclusivo. Todos queremos que o Afeganistão respeite os direitos humanos e, principalmente, os direitos das mulheres e meninas. Todos queremos que Afeganistão nunca mais seja um centro para terroristas. Todos queremos que o Afeganistão combata o tráfico de drogas. Mas é difícil prever o que vai acontecer.

© Acnur/Yama Noori

Eu acredito que as Nações Unidas possuem uma tarefa e essa tarefa é encetar o diálogo. Engajar baseado no que podemos entregar. O que podemos entregar é ajuda humanitária essencial, agora. Debater para explicar ao Talibã o quão importante é para eles ter um governo inclusivo, com diferentes tipos de etnias e, claro, com mulheres. Para ter os direitos de mulheres e meninas respeitados, mulheres podendo trabalhar. Precisamos mobilizar a comunidade internacional para providenciar ajuda humanitária. O povo afegão está sofrendo muito.

Meninas devem ter acesso a todos os níveis de educação e, ao mesmo tempo, cooperar com a comunidade internacional no combate ao terrorismo de forma efetiva. Então, temos que nos envolver com o Talibã e é isso que temos vindo a fazer.

Como sabem, enviamos o Martin Griffiths, nosso coordenador de emergências e subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, para Cabul para dialogar com a liderança do Talibã sobre como garantir a entrega de ajuda humanitária em ambiente seguro e de forma igualitária, sem discriminações de qualquer tipo e, ao mesmo tempo, debater outros aspectos mencionados acerca de direitos humanos e outras formas de cooperação também é essencial.

Então, precisamos de encetar diálogo com eles. Não sabemos como as coisas devem desenvolver, mas sabemos que se não nos envolvermos, elas provavelmente seguirão em direção errada.

Precisamos mobilizar a comunidade internacional para oferecer ajuda humanitária. O povo afegão vem sofrendo muito. É vital que levemos comida, medicamentos e outras formas de ajuda essencial aos afegãos para evitar uma situação catastrófica no país.

Outra preocupação que temos é que devido a diferentes medidas e sanções que existem, estas possam estrangular completamente a economia.

ON: Vamos voltar à questão de igualdade de gênero. Em muitos países, mulheres ainda são deixadas de lado em diversas frentes. O secretário-geral fez grandes avanços na questão de paridade de gênero, aqui nas Nações Unidas. Muitos críticos da ONU avaliam que deveríamos puxar ainda mais essa agenda. Quais são as ações que desejaria ver implementadas para igualdade de gênero até 2030?

AG: Há muitas dimensões na representatividade feminina em diferentes órgãos nas Nações Unidas e nos níveis nacional e internacional. As questões de apoio a mulheres empreendedoras e o empoderamento econômico de mulheres combatendo violência contra gênero. Como você sabe, a situação é terrível em áreas de conflito. Mas em muitas circunstâncias, em casa, ainda que sejam abolidas todas as leis discriminatórias que ainda existem em muitos países onde haja igualdade, ainda não está na legislação.

Todas essas questões são prioritárias para nós, mas há uma questão central, que é o poder. O poder hoje no mundo é essencialmente concentrado por homens e com uma cultura masculina dominante. E o poder geralmente não é dado, é tomado. Então, precisamos que as mulheres continuem lutando e que homens entendam que só com igualdade de gênero o mundo pode melhorar e resolver seus problemas.  Eu acho que é hora de realmente reunir esforços para garantir que nós criamos um mecanismo de segurança eficaz no Sahel.

Precisamos que os homens se envolvam efetivamente na luta por igualdade de gênero. E, nessa questão de poder, na ONU nós temos agora paridade, número igual entre homens e mulheres no ranking de 180 líderes da ONU e entre os líderes em todo o mundo.

Acreditamos que se nos órgãos em que houver poder, houver paridade, inevitavelmente há consequências. Devemos ter o mesmo nos governos, nos parlamentos, em todas as instituições. Precisamos ter homens e mulheres em total igualdade onde decisões são tomadas, onde podermos, para ter certeza de que haverá mudança. O desequilíbrio de poder é o resultado de séculos de dominação masculina e do patriarcado.

ON: Outro grupo marginalizado é a juventude. O secretário-geral tem chamado  a todos para abrir aos jovens um lugar à mesa, enquanto uma nação se esforça para construir um mundo inclusivo e equitativo para todos. O que gostaria de ver os próprios jovens fazerem para garantir que eles tenham essa oportunidade?

AG: Acho que os jovens agora têm enormes instrumentos para se unirem e fazerem sua voz ser ouvida. Os jovens dominam as redes sociais muito mais do que a minha geração. Os jovens têm uma enorme capacidade de mobilização como temos visto nos movimentos contra o racismo, contra as mudanças climáticas contra desigualdades de diferentes tipos, o movimento pela igualdade de gênero, onde a geração jovem é extremamente progressista em relação aos mais velhos.

Precisamos criar os mecanismos institucionais para permitir que a voz dos jovens esteja mais presente onde as decisões são tomadas. E é por isso que, novamente, na Agenda Comum, temos uma série de medidas importantes para dar voz e influência aos jovens na forma como a ONU funciona.

Unicef/Naua /Jovens voluntárias na Jordânia

ON: Vamo-nos concentrar agora na África, nas questões de conflito. O secretário-geral alertou recentemente que eventos no Afeganistão também podem influenciar o que acontece a seguir em certos pontos voláteis na África, em particular, em lugares em que a ideologia extremista está conduzindo conflitos. Poderia explicar como vê isso?

AG: Se olharmos para a situação como o Sahel, eu estou muito preocupado. Vemos uma redução da presença francesa. Vimos o Chade movimentando tropas da área mais perigosa. Vemos os grupos terroristas encorajados pela situação no Afeganistão, a vitória do Talibã. Eu acho que é hora de realmente reunir esforços para garantir que nós criamos um mecanismo de segurança eficaz no Sahel.

É por isso que sempre defendi uma forte força africana, da União Africana, juntamente a organizações regionais, com o apoio do Conselho de Segurança. Uma resolução do Capítulo 7 e com contribuições. obrigatórias para garantir que a força seja efetivamente apoiada.

Mas também sabemos que a força militar não é suficiente. Precisamos ter desenvolvimento, precisamos combater o impacto das mudanças climáticas e precisamos fazer de tudo para melhorar a governança da área.

Precisamos realmente aumentar nossos esforços e eu apelei a comunidade internacional para apoiá-la plenamente nas diferentes dimensões. Na segurança, na dimensão do desenvolvimento, na dimensão humanitária, nas dimensões de governança e nos direitos humanos. Creio que este é um momento de tocar o alarme. É um momento de fazer com que os líderes compreendam que estamos à beira do precipício e estamos a movimentar-nos na direção errada.

Se fizermos isso, seremos capazes de derrotar o terrorismo no Sahel. Mas se mantivermos a situação que temos hoje, estou muito preocupado com esse desenvolvimento. E o mesmo pode ser dito sobre outras partes da África, onde o que aconteceu no Afeganistão pode encorajar agora grupos terroristas ou outros movimentos rebeldes que se tornam mais agressivos.

ON: E sobre a segurança global, paz e segurança globalmente, à medida que o mundo continua a lidar com mais ameaças à segurança. O secretário-geral falou sobre a questão do extremismo e outras formas de conflitos, do terrorismo e de armas de destruição em massa. O que mais a ONU pode fazer para tornar o mundo um lugar mais seguro?

AG: Bem, o maior problema hoje é a falta de confiança. E especialmente a falta de confiança entre as grandes potências. Você vê dificuldades do Conselho de Segurança em tomar decisões adequadas com as diferentes crises no mundo.

Com essa divisão entre as grandes potências e com essa falta de confiança, o que vemos é um ambiente de impunidade, as pessoas pensam que podem fazer o que quiserem. Precisamos reconstruir a confiança, e precisamos reconstruir a confiança entre aqueles que têm mais influência nos assuntos mundiais para poder cooperar para garantir que somos capazes de unir a comunidade internacional no enfrentamento das crises que estão se multiplicando agora.

Minusma/Sylvain Liechti / Soldados de paz da Minusma nas ruas de Kidal, no Mali

Vemos mais golpes de Estado, novas situações de conflito, instabilidade social e agitação. Precisamos de um Conselho de Segurança que seja unido e que seja forte. E para isso, precisamos de um diálogo sério entre as grandes potências para tentar encontrar um ponto em comum.

ON: O debate geral é na próxima semana, o secretário-geral tem alguma mensagem, ou qual é a sua mensagem-chave para os líderes mundiais que estão vindo?

AG: Creio que este é um momento de tocar o alarme. É um momento de fazer com que os líderes compreendam que estamos à beira do precipício e estamos a movimentar-nos na direção errada.

Vejamos a injustiça e a desigualdade na vacinação e com os problemas que isso causa para combater efetivamente o Covid-19. Vejamos que ainda não há um acordo em questões essenciais para garantir o êxito da COP-26 e corremos o risco de uma catástrofe do ponto de vista climático.

Vejamos os conflitos que têm se multiplicado nos últimos tempos. Guerras e golpes de Estado numa sensação de impunidade.  É preciso que os líderes, especialmente das potencias mais importantes, acordem e compreendam que esse é o momento de mudar de rumo e unir esforços para enfrentar os terríveis desafios que o planeta e nós – as mulheres e os homens – estamos a enfrentar.

Hernani Kafft Kosta fez uma transmissão ao vivo ...19 de setembro de 2021

 

19/09/1956 - 19/09/2021 SÃO 65 ANOS COM A MESMA IDEOLOGIA DE CABRAL


 Gervasio Silva Lopes

Antá gossi 'Setembro victorioso' ina Europa celebrações? Gossi tudo dirigentes de relevo de PAIGC stá auto-exilados? Credo! ...O Democrata Osvaldo Osvaldo

Por O Democrata Osvaldo Osvaldo

Em plena democracia e o líder de 'um dos maiores partidos' da África auto-exilado?

O Domingos Simões Pereira já não consegue viver longe do bacalhau, sopa e de caldo verde.

Só pode ser um filme de Charlot, essa liderança falhada do PAIGC.

Má és djintis stá desnorteados bô!

Antá gossi 'Setembro victorioso' ina Europa celebrações? Gossi tudo dirigentes de relevo de PAIGC stá auto-exilados? Credo!

De és ano ica 'Setembro victorioso' mas sim, 'Setembro vergonhoso'!

Um líder acostumado a vida à moda do colonializador de um partido independentista exilado?

 Má és i teatro bô!

Má si gossi PAIGC sêh maioria ina diáspora então RIP PAIGC!

Então pá êh muda pom QG de PAIGC pá Sacavém!

Afirma o Democrata em ação.


SpaceX: primeira missão espacial só com civis retorna com sucesso à Terra

Tripulantes da chamada Inspiration4, primeira missão espacial sem astronautas profissionais, pousaram no Oceano Atlântico às 20h06
João de Marida CNN*  Em São Paulo  18/09/2021

SpaceX, de propriedade do bilionário Elon Musk, retornou com sucesso à Terra neste sábado (18), após concluir uma missão de três dias no espaço.

Os tripulantes da chamada Inspiration4, primeira missão espacial apenas com civis, sem astronautas, pousaram no Oceano Atlântico, próximo da Flórida (EUA), às 20h06, conforme previsto. A cápsula foi aberta por volta das 20h50.

Agora, os astronautas amadores passarão por avaliações médicas, que são parte do protocolo. Os quatro saíram da cápsula caminhando sozinhos e acenando para as câmeras da imprensa.

Para se preparar para a reentrada atmosférica e retornar à Terra, a cápsula chamada Dragon realizou na sexta-feira (17) duas “queimaduras” de foguetes com objetivo de diminuir sua altitude, e alinhar a trajetória da cápsula com o local de pouso.

No retorno à atmosfera terrestre, neste sábado (18), a cápsula atingiu a velocidade de 27.000 km/h, cerca de 20 vezes a velocidade do som. O pouso foi auxiliado por paraquedas.

No momento em que a Dragon entrou na atmosfera da Terra, houve uma perda de comunicação prevista, devido às instabilidades elétricas causadas pelo atrito da nave com os gases atmosféricos. Após quatro minutos de silêncio, o sinal foi retomado.

Todo processo, no entanto, ocorreu sem problemas. Os tripulantes, que não eram astronautas, não precisaram se preocupar em controlar o veículo, o que foi feito diretamente da Terra. Ao invés disso, eles assistiram filmes pouco antes da Dragon se preparar para o retorno.

Veja momento em que a cápsula foi aberta:


Retorno é parte crítica da missão, diz astrofísico

À CNN Brasil, o astrofísico do Centro Universitário FEI, Cássio Barbosa, explicou que as manobras de reentrada na Terra são uma das partes críticas da missão.

“A cápsula precisa virar ao contrário, disparar os foguetes para desacelerar a ponto que a gravidade da Terra os ‘puxam de volta’. A cápsula entra com uma velocidade muito alta na atmosfera e, a partir daí, a atmosfera que desacelera o veículo”, disse.

Segundo ele, no momento do retorno, uma camada de plasma é formada em volta da cápsula e as temperaturas podem chegar a 2 mil graus.

“A cápsula é submetida a forças incríveis de pressão e tração. É um teste do material que tem que suportar sem fazer que os tripulantes sofram algum dano, como elevação de temperatura ou despressurização”.


Dragon

O primeiro voo espacial humano totalmente civil a orbitar o planeta aconteceu a bordo do foguete Falcon 9 da SpaceX e da espaçonave Dragon. O lançamento ocorreu no último dia 15, na Kennedy Space Center, em Orlando, Flórida, nos Estados Unidos.

A espaçonave Dragon conta com 16 propulsores Draco, capazes de gerar 40,8 quilos de força cada no vácuo espacial.

Possui dois para-quedas para estabilização após a reentrada na órbita terrestre e mais quatro para ajudar na desaceleração antes do pouso.

Com a capacidade de carregar até sete passageiros, segundo a Space X, é a única espaçonave capaz de carregar grandes quantidades de carga da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) à Terra.

No retorno à atmosfera terrestre, a cápsula atingiu a velocidade de 27.000 km/h, cerca de 20 vezes a velocidade do som / Reprodução

Turismo espacial

Cerca de três horas após o lançamento, a cápsula da tripulação tinha atingido uma altitude orbital de pouco mais de 585 km — maior do que a Estação Espacial Internacional ou Telescópio Espacial Hubble, e o mais distante que qualquer ser humano voou da Terra desde o homem pisou na lua como parte do programa lunar Apollo da NASA, que terminou em 1972.

A SpaceX também marcou o voo de estreia do novo negócio de turismo espacial de Elon Muks. A ideia é que no futuro existam passeios em foguetes para clientes dispostos a pagar uma pequena fortuna.