A candidatura do deputado Braima Camará, proposta pelo Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G 15) para o cargo de segundo vice-presidente do parlamento nesta X legislatura, foi reprovada com 50 votos contra, 47 a favor e três (03) abestenções, no total de 100 votantes, dos 101 deputados presentes na sala.
Braima Camará foi eleito na lista do MADEM-G15 no círculo eleitoral n° 14 (Sectores de Ganadu e Cuntubel, região de Bafatá) e indicado pelo seu partido para candidatar-se ao cargo do segundo vice-presidente da Assembleia Nacional Popular que, de acordo com o regimento parlamentar, deve ser preenchido pelo segundo partido mais votado.
Entretanto, o presidente da Comissão Eleitoral, deputado Helder Barros [da bancada parlamentar do PAIGC], anunciou que o MADEM-G15 deve apresentar outro candidato para o cargo do segundo vice-presidente.
O deputado Abdu Mané (antigo Procurador-Geral da República), ameaçou avançar com o processo da impugnação na justiça em nome do seu partido, MADEM.
Deputado Úmaro Sissoco Embaló, terceiro Coordenador do MADEM, criticou a forma como o processo decorreu, tendo lembrado que fizeram a questão de confiar na figura de Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, razão pela qual votaram nele não obstante ser candidato proposto pelo PAIGC.
Sola N’Quilim Na Bitchita, deputado do Partido da Renovação Social, disse ao repórter do jornal O Democrata que o seu partido apoia a iniciativa da impugnação avançada pelo deputado do MADEM. No entanto, aproveitou a ocasião para declarar de nulo o processo da votação de primeiro e vice presodentes da Assembleia Nacional Popular.
Devido esse clima de impasse no hemiciclo, o presidente Cipriano Cassamá decidiu suspender os trabalhos da sessão parlamentar por volta das 2h30 desta madrugada.
Por: Assana Sambú
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
sexta-feira, 19 de abril de 2019
DISCURSO DO PRESIDENTE DA APU-PDGB NA ANP
Por: Sydney Monteiro
Excelentíssimo Senhor presidente da república
Excelentíssimo Senhor Presidente da ANP da IX Legislatura
Excelentíssimo Senhor Primeiro Ministro
Exelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça
Excelentíssimo Senhor Presidente do Tribunal de Contas
Excelentíssimo Senhor Procurador Geral da República
Excelentíssimo Senhor Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas
Excelentíssimo Senhores Membros da Comunidade Internacional
Excelentíssimos Membros das Comunidades Religiosas e Tradicionais
Digníssimos Deputados da IX legislatura
Digníssimos Deputados eleitos da X legislatura
Senhores convidados
Minhas Senhoras e meus Senhores
Permitam-me em nome desta augusta casa, expressar os mais altos sentimentos de gratidão ao povo da Guiné-Bissau pela sua expressão traduzida hoje nesta sessão nobre que o representa.
Excelências,
A APU-PDGB quer expressar a sua viva satisfação e agradecer duma forma direta ou indireta as contribuições e diferentes apoios que se consubstanciaram nos atos de 10 de março último. por outro lado, aos partidos concorrentes, os nossos agradecimentos pela participação como expressão mais alta da democratização da nossa sociedade.
Excelências,
A APU-PDGB, sem outras intenções fora de um debate de ideias construtivas, manifesta a sua total abertura enquanto premissa da sua orientação política em fazer desta legislatura um exercício nobre criando condições objectivas para que o respeito pela pessoa humana seja centro de todas as prioridades da sua participação. Aos partidos políticos representados nesta X legislatura que ora começa, exorta garantir tudo fazer para que possamos corresponder aos nossos compromissos legislativos em acertar ideias, sobretudo quando se trata de grandes temas de reforma política e constitucional.
Execelências,
A APU-PDGB acredita que, o exercício parlamentar não deve resumir-se apenas em atos de guerrilhas, mas sim, considera-lo um espaço de debates de ideias, de forma a retirar ilações positivas que permitam contribuir para um desenvolvimento sócio-económica, político e cultural do país.
Por isso, vai pedir nesta legislatura, aos partidos políticos representados, em particular os que com ela assinaram o acordo de incedência parlamentar, para que haja uma estabilidade governativa, com base num governo inclusivo, e garantir que haja paz, o diálogo, a justiça e sobretudo, lutar com todos os meios legais contra a corrupção, a impunidade, o nepotismo e o clientelismo enquanto razões do bloqueio do desenvolvimento e a afirmação da democracia no nosso país.
Excelências,
Antes de terminar, queremos aqui e agora, reiterar a nossa confiança e trabalho para uma mudança no exercício político que agora começa. Para tal, queremos solicitar uma expressão forte da comunidade internacional para uma assistência contínua como condição essencial para que haja reformas consagradas no programa da governação para os próximos quatro anos.
Viva a República da Guiné-Bissau
Viva a Unidade Nacional
Viva a democracia
Bem haja
Muito obrigado
Excelentíssimo Senhor presidente da república
Excelentíssimo Senhor Presidente da ANP da IX Legislatura
Excelentíssimo Senhor Primeiro Ministro
Exelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça
Excelentíssimo Senhor Presidente do Tribunal de Contas
Excelentíssimo Senhor Procurador Geral da República
Excelentíssimo Senhor Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas
Excelentíssimo Senhores Membros da Comunidade Internacional
Excelentíssimos Membros das Comunidades Religiosas e Tradicionais
Digníssimos Deputados da IX legislatura
Digníssimos Deputados eleitos da X legislatura
Senhores convidados
Minhas Senhoras e meus Senhores
Permitam-me em nome desta augusta casa, expressar os mais altos sentimentos de gratidão ao povo da Guiné-Bissau pela sua expressão traduzida hoje nesta sessão nobre que o representa.
Excelências,
A APU-PDGB quer expressar a sua viva satisfação e agradecer duma forma direta ou indireta as contribuições e diferentes apoios que se consubstanciaram nos atos de 10 de março último. por outro lado, aos partidos concorrentes, os nossos agradecimentos pela participação como expressão mais alta da democratização da nossa sociedade.
Excelências,
A APU-PDGB, sem outras intenções fora de um debate de ideias construtivas, manifesta a sua total abertura enquanto premissa da sua orientação política em fazer desta legislatura um exercício nobre criando condições objectivas para que o respeito pela pessoa humana seja centro de todas as prioridades da sua participação. Aos partidos políticos representados nesta X legislatura que ora começa, exorta garantir tudo fazer para que possamos corresponder aos nossos compromissos legislativos em acertar ideias, sobretudo quando se trata de grandes temas de reforma política e constitucional.
Execelências,
A APU-PDGB acredita que, o exercício parlamentar não deve resumir-se apenas em atos de guerrilhas, mas sim, considera-lo um espaço de debates de ideias, de forma a retirar ilações positivas que permitam contribuir para um desenvolvimento sócio-económica, político e cultural do país.
Por isso, vai pedir nesta legislatura, aos partidos políticos representados, em particular os que com ela assinaram o acordo de incedência parlamentar, para que haja uma estabilidade governativa, com base num governo inclusivo, e garantir que haja paz, o diálogo, a justiça e sobretudo, lutar com todos os meios legais contra a corrupção, a impunidade, o nepotismo e o clientelismo enquanto razões do bloqueio do desenvolvimento e a afirmação da democracia no nosso país.
Excelências,
Antes de terminar, queremos aqui e agora, reiterar a nossa confiança e trabalho para uma mudança no exercício político que agora começa. Para tal, queremos solicitar uma expressão forte da comunidade internacional para uma assistência contínua como condição essencial para que haja reformas consagradas no programa da governação para os próximos quatro anos.
Viva a República da Guiné-Bissau
Viva a Unidade Nacional
Viva a democracia
Bem haja
Muito obrigado
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sexta-feira, abril 19, 2019
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ANP - X LEGISLATURA - Cerimónia solene da investidura dos Deputados da Nação da X Legislatura.
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sexta-feira, abril 19, 2019
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ÚLTIMA HORA/ANP: Cipriano Cassama reconduzido
Cipriano Cassama
96 votos sim
3 abstenções
1 nulo
Cipriano Cassama foi reconduzido no cargo de Presidente de Assembleia Nacional Popular
2. Nuno Gomes Nabiam- 1º Vice Presidente
3. Braima Camará 2º Vive Presente
4. Serifo Djaló 1º Secretário
5. Dan Yalá 2º Secretaria
GUINÉ-BISSAU EM PRIMEIRO LUGAR
Continuar com o projeto-terra ranka
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sexta-feira, abril 19, 2019
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NUTRIÇÃO QUE CURA - Comer contra cancro: Sete alimentos alcalinos para ingerir todos os dias
De acordo com a dieta alcalina, um dos problemas típicos da alimentação moderna, composta maioritariamente por alimentos processados, refinados e processados, proteínas animais e açúcares, é que esta tende a ter um efeito acidificante sobre o corpo, com consequências para a saúde como, por exemplo, o risco de doenças inflamatórias e cancro.
Muitos especialistas da área da nutrição e da saúde salientam que o consumo de alimentos alcalinos influencia positivamente o pH sanguíneo tornando-o alcalino, o que por sua vez contribui para um maior reequilíbrio do organismo.
Eis uma lista de sete alimentos altamente saudáveis, e cujas propriedades apresentam inúmeros benefícios para o organismo:
Raízes
Beterrabas, nabos, cenouras, rabanetes e todas as outras raízes e tubérculos têm um efeito alcalinizante sobre o corpo. Além disso, são ricos em minerais e fibras e, portanto, sem dúvida, contribuem para uma boa saúde geral do organismo.
Crucíferos
Os efeitos benéficos dos vegetais crucíferos (toda a família dos repolhos e brócolos) são agora conhecidos. Além de mudar o pH do corpo, no sentido de proporcionar uma ligeira alcalinidade, reforçam o sistema imunitário, melhoram a digestão e têm reconhecidas propriedades preventivas a certos tipos de tumores.
Vegetais de folhas verdes
Os vegetais de folhas verdes estão entre os alimentos mais saudáveis que existem e devem ser consumidos crus ou cozidos. Por exemplo, os espinafres, são perfeitos para manter o equilíbrio ácido-base do corpo adequadamente.
Alho
O alho tem muitas propriedades e é considerado um dos melhores alimentos que pode consumir. Além de ser alcalinizante, o alho é um antibateriano natural, melhora a saúde do coração e ajuda o sistema imunitário, tem propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e contribui para a desintoxicação do organismo.
Limão
O limão como fruta alcalinizante é extraordinário, porque tem um pH ácido, devido ao teor de ácido cítrico. Na verdade, o efeito alcalinizante ocorre uma vez que o limão é absorvido pelo corpo, especialmente se a ingestão for feita com um pouco de água logo de manhã, com estômago vazio.
Pepino
O pepino é um alcalinizante vegetal particularmente valioso, devido à sua composição, altamente rica em água, que chega a 95% do seu peso. Não é por acaso que a estação deste vegetal é o verão, mesmo porque torna-se essencial por conta de seu poder de hidratação, bem como por causa de sua composição rica em antioxidantes, vitaminas e minerais.
Maçã
A maçã, como a maioria das frutas, é alcalina e está repleta de fibras essenciais para o bom funcionamento intestinal, e nutrientes tais como vitaminas, minerais e outras substâncias úteis para que o corpo se mantenha saudável.
NAOM
Muitos especialistas da área da nutrição e da saúde salientam que o consumo de alimentos alcalinos influencia positivamente o pH sanguíneo tornando-o alcalino, o que por sua vez contribui para um maior reequilíbrio do organismo.
Eis uma lista de sete alimentos altamente saudáveis, e cujas propriedades apresentam inúmeros benefícios para o organismo:
Raízes
Beterrabas, nabos, cenouras, rabanetes e todas as outras raízes e tubérculos têm um efeito alcalinizante sobre o corpo. Além disso, são ricos em minerais e fibras e, portanto, sem dúvida, contribuem para uma boa saúde geral do organismo.
Crucíferos
Os efeitos benéficos dos vegetais crucíferos (toda a família dos repolhos e brócolos) são agora conhecidos. Além de mudar o pH do corpo, no sentido de proporcionar uma ligeira alcalinidade, reforçam o sistema imunitário, melhoram a digestão e têm reconhecidas propriedades preventivas a certos tipos de tumores.
Vegetais de folhas verdes
Os vegetais de folhas verdes estão entre os alimentos mais saudáveis que existem e devem ser consumidos crus ou cozidos. Por exemplo, os espinafres, são perfeitos para manter o equilíbrio ácido-base do corpo adequadamente.
Alho
O alho tem muitas propriedades e é considerado um dos melhores alimentos que pode consumir. Além de ser alcalinizante, o alho é um antibateriano natural, melhora a saúde do coração e ajuda o sistema imunitário, tem propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e contribui para a desintoxicação do organismo.
Limão
O limão como fruta alcalinizante é extraordinário, porque tem um pH ácido, devido ao teor de ácido cítrico. Na verdade, o efeito alcalinizante ocorre uma vez que o limão é absorvido pelo corpo, especialmente se a ingestão for feita com um pouco de água logo de manhã, com estômago vazio.
Pepino
O pepino é um alcalinizante vegetal particularmente valioso, devido à sua composição, altamente rica em água, que chega a 95% do seu peso. Não é por acaso que a estação deste vegetal é o verão, mesmo porque torna-se essencial por conta de seu poder de hidratação, bem como por causa de sua composição rica em antioxidantes, vitaminas e minerais.
Maçã
A maçã, como a maioria das frutas, é alcalina e está repleta de fibras essenciais para o bom funcionamento intestinal, e nutrientes tais como vitaminas, minerais e outras substâncias úteis para que o corpo se mantenha saudável.
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sexta-feira, abril 19, 2019
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quinta-feira, 18 de abril de 2019
X Legislatura: CIPRIANO CASSAMÁ REELEITO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR
Cipriano Cassamá, deputado eleito na lista do Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) pelo círculo eleitoral n° 10 (Safim e Prábis, região de Biombo), foi reeleito no início da noite desta quinta-feira, 18 de abril de 2019, para o cargo do Presidente da Assembleia Nacional Popular. Cassamá foi eleito com 96 votos a favor, 03 (três) contra e 01 (uma) abstenção, num universo de 100 votantes.
Estiveram presentes nesta sessão parlamentar que marca o início da X Legislatura 101 deputados, mas apenas votaram 100 deputados. O deputado Soares Sambú, eleito na lista do MADEM-G 15, foi o único ausente nesta sessão parlamentar, por motivos de doença, segundo informações apuradas junto da sua bancada parlamentar.
O cargo do presidente do Parlamento, de acordo com o regimento do Parlamento guineense, pertence ao partido vencedor das eleições, razão pela qual Cassamá foi o único candidato ao cargo.
A Comissão Eleitoral constituída para o efeito adotou três modelos de boletins do voto, com “SIM OU NÃO”, dos quais os deputados escolheram um para colocar na urna. Salienta-se que depois da votação para escolha do Presidente da Assembleia Nacional Popular, seguir-se-á para a escolha dos primeiro e segundo vice-presidentes, respetivamente.
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
Estiveram presentes nesta sessão parlamentar que marca o início da X Legislatura 101 deputados, mas apenas votaram 100 deputados. O deputado Soares Sambú, eleito na lista do MADEM-G 15, foi o único ausente nesta sessão parlamentar, por motivos de doença, segundo informações apuradas junto da sua bancada parlamentar.
O cargo do presidente do Parlamento, de acordo com o regimento do Parlamento guineense, pertence ao partido vencedor das eleições, razão pela qual Cassamá foi o único candidato ao cargo.
A Comissão Eleitoral constituída para o efeito adotou três modelos de boletins do voto, com “SIM OU NÃO”, dos quais os deputados escolheram um para colocar na urna. Salienta-se que depois da votação para escolha do Presidente da Assembleia Nacional Popular, seguir-se-á para a escolha dos primeiro e segundo vice-presidentes, respetivamente.
Por: Assana Sambú
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quinta-feira, abril 18, 2019
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PRS critica parcialidade da comunidade internacional durante crise na Guiné-Bissau
Bissau, 18 abr 2019 (Lusa) - O Partido de Renovação Social (PRS) criticou hoje a falta de imparcialidade da comunidade internacional durante a crise político-institucional que a Guiné-Bissau viveu nos últimos três anos.
Num discurso proferido por ocasião da cerimónia de tomada de posse dos 102 deputados eleitos nas legislativas de 10 de março, o deputado do PRS Sola N'Quilin, em representação do presidente do partido, Alberto Nambeia, começou por afirmar que o ato de hoje deve "testemunhar o fim da alegada crise político-institucional instalada logo após as eleições legislativas de 2014".
"É importante dizer que o dia de hoje em celebração tornou-se realidade graças ao empenho e maturidade política de todos os atores políticos guineenses e a sua sociedade civil organizada", afirmou.
O deputado agradeceu também à comunidade internacional por, apesar da complexidade do ambiente político vivido, ter apoiado o povo guineense.
"Porém, é justo aqui dizer que em certos momentos do processo esta mesma comunidade internacional, infelizmente, esteve aquém da imparcialidade que devia caracterizar a sua atuação e fazemos fé que essa conduta parcial e injusta seja corrigida nas próximas oportunidades a bem da nossa Guiné-Bissau", afirmou, provocando um burburinho na sala e levando o presidente do parlamento, Cipriano Cassamá, a pedir silêncio.
Segundo o deputado, o novo parlamento tem um trabalho "árduo", mas "gratificante", na "busca de grandes consensos reformistas, que nas circunstâncias atuais valem mais do que todas as engenharias políticas apresentadas e escondidas até agora e que se destinam ao jogo político que hoje se inicia".
"Neste esgrimir de argumentos políticos a bem da Nação, a paciência, o espírito de cedência mútuo, a humildade, o bom senso e o amor à Pátria serão os elementos catalisadores neste espaço", afirmou.
O PRS elegeu 21 mandatos nas legislativas de 10 de março, passando a ser a terceira força política da Assembleia Nacional Popular.
O PRS e o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) assinaram um acordo de incidência parlamentar, tendo em conjunto 48 deputados.
dn.pt/lusa
Num discurso proferido por ocasião da cerimónia de tomada de posse dos 102 deputados eleitos nas legislativas de 10 de março, o deputado do PRS Sola N'Quilin, em representação do presidente do partido, Alberto Nambeia, começou por afirmar que o ato de hoje deve "testemunhar o fim da alegada crise político-institucional instalada logo após as eleições legislativas de 2014".
"É importante dizer que o dia de hoje em celebração tornou-se realidade graças ao empenho e maturidade política de todos os atores políticos guineenses e a sua sociedade civil organizada", afirmou.
O deputado agradeceu também à comunidade internacional por, apesar da complexidade do ambiente político vivido, ter apoiado o povo guineense.
"Porém, é justo aqui dizer que em certos momentos do processo esta mesma comunidade internacional, infelizmente, esteve aquém da imparcialidade que devia caracterizar a sua atuação e fazemos fé que essa conduta parcial e injusta seja corrigida nas próximas oportunidades a bem da nossa Guiné-Bissau", afirmou, provocando um burburinho na sala e levando o presidente do parlamento, Cipriano Cassamá, a pedir silêncio.
Segundo o deputado, o novo parlamento tem um trabalho "árduo", mas "gratificante", na "busca de grandes consensos reformistas, que nas circunstâncias atuais valem mais do que todas as engenharias políticas apresentadas e escondidas até agora e que se destinam ao jogo político que hoje se inicia".
"Neste esgrimir de argumentos políticos a bem da Nação, a paciência, o espírito de cedência mútuo, a humildade, o bom senso e o amor à Pátria serão os elementos catalisadores neste espaço", afirmou.
O PRS elegeu 21 mandatos nas legislativas de 10 de março, passando a ser a terceira força política da Assembleia Nacional Popular.
O PRS e o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) assinaram um acordo de incidência parlamentar, tendo em conjunto 48 deputados.
dn.pt/lusa
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quinta-feira, abril 18, 2019
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Líder do guineense Madem-G15 diz que dissidentes passaram a protagonistas políticos
Bissau, 17 abr 2019 (Lusa) - O coordenador nacional do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, disse hoje que o grupo de dissidentes do PAIGC, que chegou a ser considerado "falhado", é agora protagonista político na Guiné-Bissau.
"Considerado por alguns como um grupo de dissidentes falhados em vias de extinção política, o Madem-G15 teve uma expressiva votação de confiança do povo guineense, votação que superou todas as expectativas", afirmou Braima Camará, no discurso na cerimónia de tomada de posse dos 102 deputados eleitos nas legislativas de 10 de março.
O Madem-G15 foi criado por um grupo de deputados dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que entrou em rutura com a liderança do partido, e conquistou 27 deputados nas legislativas, tornando-se na segunda força política do país e na grande surpresa das últimas eleições.
"Os prognósticos de famosos cientistas políticos da nossa praça não se confirmaram. Deixamos de vez de ser um grupo de resistentes contra a arrogância política, contra o inesperado culto de personalidade", afirmou Braima Camará.
O coordenador nacional do Madem-G15 disse também que o partido passou a ser um protagonista político com um estatuto que foi conquistado "democraticamente" nas urnas.
"O Madem-G15 assume-se como fator de união, pilar de unidade nacional, dínamo de uma sociedade política inclusiva, solidária, não sectária, porque afinal todos juntos seremos mais para dar um novo rumo à Guiné-Bissau", salientou Braima Camará, apelando à unidade.
Para o coordenador nacional do Madem-G15, o mandato concedido pelos guineenses representa para o partido a "concretização de uma promessa de liberdade, justiça e autenticidade".
Os 102 deputados eleitos nas legislativas de 10 de março na Guiné-Bissau tomaram hoje posse numa cerimónia que decorreu numa unidade hoteleira em Bissau, devido às obras que decorrem na Assembleia Nacional Popular, na presença de vários representantes da comunidade internacional.
dn.pt/lusa
"Considerado por alguns como um grupo de dissidentes falhados em vias de extinção política, o Madem-G15 teve uma expressiva votação de confiança do povo guineense, votação que superou todas as expectativas", afirmou Braima Camará, no discurso na cerimónia de tomada de posse dos 102 deputados eleitos nas legislativas de 10 de março.
O Madem-G15 foi criado por um grupo de deputados dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que entrou em rutura com a liderança do partido, e conquistou 27 deputados nas legislativas, tornando-se na segunda força política do país e na grande surpresa das últimas eleições.
"Os prognósticos de famosos cientistas políticos da nossa praça não se confirmaram. Deixamos de vez de ser um grupo de resistentes contra a arrogância política, contra o inesperado culto de personalidade", afirmou Braima Camará.
O coordenador nacional do Madem-G15 disse também que o partido passou a ser um protagonista político com um estatuto que foi conquistado "democraticamente" nas urnas.
"O Madem-G15 assume-se como fator de união, pilar de unidade nacional, dínamo de uma sociedade política inclusiva, solidária, não sectária, porque afinal todos juntos seremos mais para dar um novo rumo à Guiné-Bissau", salientou Braima Camará, apelando à unidade.
Para o coordenador nacional do Madem-G15, o mandato concedido pelos guineenses representa para o partido a "concretização de uma promessa de liberdade, justiça e autenticidade".
Os 102 deputados eleitos nas legislativas de 10 de março na Guiné-Bissau tomaram hoje posse numa cerimónia que decorreu numa unidade hoteleira em Bissau, devido às obras que decorrem na Assembleia Nacional Popular, na presença de vários representantes da comunidade internacional.
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quinta-feira, abril 18, 2019
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Líder do PAIGC diz que partido foi escolhido para governar Guiné-Bissau e vai fazê-lo
Bissau, 18 abr 2019 (Lusa) - O presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, disse hoje que o partido foi escolhido para governar e que está determinado em fazê-lo e sem permitir interferências no processo.
"Fomos escolhidos para governar e é o que estamos determinados a fazer em absoluta observância da Constituição da República e das leis, fazendo as escolhas que a nossa consciência e os estatutos do nosso partido ditarem em conjugação com os partidos da nossa parceria para materialização dos anseios e aspirações de todo o nosso povo, não aceitando, nem permitindo nenhuma interferência estranha a este processo", afirmou Domingos Simões Pereira.
O presidente do PAIGC e antigo primeiro-ministro falava na cerimónia da tomada de posse dos novos deputados do parlamento da Guiné-Bissau eleitos nas legislativas de 10 de março, que decorreu hoje numa unidade hoteleira em Bissau e que contou com a participação de mais de 300 pessoas, entre os quais representantes da comunidade internacional.
"Nessa perspetiva, me inclino perante o povo guineense e a sua prova incessante de maturidade e resiliência ao aceitar o desafio de ultrapassar a transição, restaurar a soberania nacional e a normalidade constitucional", salientou Domingos Simões Pereira.
O PAIGC venceu as eleições legislativas de 2014, mas Domingos Simões Pereira foi demitido das funções de primeiro-ministro em agosto de 2015, o que deu início a uma grave crise política no país, que acabou por ser mediada pela comunidade internacional, principalmente a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental.
Nas eleições do mês passado, o PAIGC elegeu 47 deputados para o parlamento guineense e anunciou uma coligação parlamentar e governamental com a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau, União para a Mudança e Partido da Nova Democracia, conseguido uma maioria de 54 deputados.
"Nesta sala improvisada em plenária da ANP (Assembleia Nacional Popular), que mesmo modesta tenta reproduzir os requintes que a civilização moderna convencionou para atos deste simbolismo e envergadura somos uma centena de privilegiados, trajando os nossos melhores fatos, talvez adquiridos em grandes butiques do mundo ocidental, tudo a condizer com a época que vivemos e com os padrões universais do desenvolvimento", afirmou Domingos Simões Pereira.
O que não condiz, continuou o presidente do PAIGC, é o "facto de estarem lá fora milhares que nos escutam e acompanham enquanto aguardam ansiosos por sinais que possam dar-lhes consolo e a esperança de que estamos aqui reunidos não por nós próprios, não para atendermos aos nossos egos de elite urbana, mas para simbolizar cada mulher e cada homem desta sociedade e Nação".
No discurso, Domingos Simões Pereira disse que é preciso que todos os deputados tenham consciência de que são "milhares os que se sentem excluídos desta perspetiva, quer seja pela saúde que não lhes chega, quer seja pela educação que lhes é sonegada, seja, sobretudo, pela falta de oportunidade num país rodeado de tantos ingredientes".
"A democracia tem esta magia, de nos colocar sempre de volta ao ponto de partida", sublinhou.
dn.pt
"Fomos escolhidos para governar e é o que estamos determinados a fazer em absoluta observância da Constituição da República e das leis, fazendo as escolhas que a nossa consciência e os estatutos do nosso partido ditarem em conjugação com os partidos da nossa parceria para materialização dos anseios e aspirações de todo o nosso povo, não aceitando, nem permitindo nenhuma interferência estranha a este processo", afirmou Domingos Simões Pereira.
O presidente do PAIGC e antigo primeiro-ministro falava na cerimónia da tomada de posse dos novos deputados do parlamento da Guiné-Bissau eleitos nas legislativas de 10 de março, que decorreu hoje numa unidade hoteleira em Bissau e que contou com a participação de mais de 300 pessoas, entre os quais representantes da comunidade internacional.
"Nessa perspetiva, me inclino perante o povo guineense e a sua prova incessante de maturidade e resiliência ao aceitar o desafio de ultrapassar a transição, restaurar a soberania nacional e a normalidade constitucional", salientou Domingos Simões Pereira.
O PAIGC venceu as eleições legislativas de 2014, mas Domingos Simões Pereira foi demitido das funções de primeiro-ministro em agosto de 2015, o que deu início a uma grave crise política no país, que acabou por ser mediada pela comunidade internacional, principalmente a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental.
Nas eleições do mês passado, o PAIGC elegeu 47 deputados para o parlamento guineense e anunciou uma coligação parlamentar e governamental com a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau, União para a Mudança e Partido da Nova Democracia, conseguido uma maioria de 54 deputados.
"Nesta sala improvisada em plenária da ANP (Assembleia Nacional Popular), que mesmo modesta tenta reproduzir os requintes que a civilização moderna convencionou para atos deste simbolismo e envergadura somos uma centena de privilegiados, trajando os nossos melhores fatos, talvez adquiridos em grandes butiques do mundo ocidental, tudo a condizer com a época que vivemos e com os padrões universais do desenvolvimento", afirmou Domingos Simões Pereira.
O que não condiz, continuou o presidente do PAIGC, é o "facto de estarem lá fora milhares que nos escutam e acompanham enquanto aguardam ansiosos por sinais que possam dar-lhes consolo e a esperança de que estamos aqui reunidos não por nós próprios, não para atendermos aos nossos egos de elite urbana, mas para simbolizar cada mulher e cada homem desta sociedade e Nação".
No discurso, Domingos Simões Pereira disse que é preciso que todos os deputados tenham consciência de que são "milhares os que se sentem excluídos desta perspetiva, quer seja pela saúde que não lhes chega, quer seja pela educação que lhes é sonegada, seja, sobretudo, pela falta de oportunidade num país rodeado de tantos ingredientes".
"A democracia tem esta magia, de nos colocar sempre de volta ao ponto de partida", sublinhou.
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quinta-feira, abril 18, 2019
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MOTORISTAS GUINEENSES PARALISAM PARA REIVINDICAR CUMPRIMENTO DO ACORDO COM GOVERNO
A Federação Nacional das Associações de Motoristas e transportadores anunciou que vai parar os transportes dos passageiros a partir do próximo dia 23 durante 15 dias para exigir o cumprimento do memorando de entendimento por parte do governo.
O ponto do memorando em questão determina que as infracções ou coimas devem ser pagas no guichet único em cada zona de divisão administração do país.
Numa conferência de imprensa esta quinta-feira, (18 de Abril) o presidente da federação Bubacar Frederico afirmou que o ministério do interior consciente deste memorando continua a cobrança nas vias públicas.
“ Vamos iniciar a greve no próximo dia 23, terça-feira, que terá a duração de 15 dias. Se não houver reacção do governo, vamos para uma paralisação de 10 dias exigindo o cumprimento cabal daquilo que o governo comprometeu”, diz para depois denunciar que “após a assinatura do memorando, o próprio ministério do interior saiu às ruas de novo efectuando cobranças e multas arbitrárias”.
Por outro lado, acusou o mesmo ministério da falta de vontade na implementação do guichet único porque não vão beneficiar de dinheiros provenientes das cobranças ilícitas. “ Não vamos permitir que as multas de infracções pagas pelos condutores sejam utilizadas indevidamente ou enriquecer ilicitamente”
Os motoristas exigem que as operações de controlo do trânsito passem a acontecer em horários determinados e não "de forma desorganizada, como tem acontecido".
A federação acusa a polícia de trânsito de cobranças ilícitas nas estradas, nomeadamente através do aumento de operações stop.
A paralisação de próxima terça-feira vai envolver táxis, toca-toca, transportes públicos e transportes de aluguer.
Por: Nautaran Marcos Có
radiosolmansi.net
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quinta-feira, abril 18, 2019
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UNTG ameaça entregar pré-aviso de greve na próxima terça-feira
Bissau, 18 abr 19 (ANG) – O Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), Júlio Mendonça ameaça entregar um pré-aviso de greve na próxima terça-feira para uma paralisação de três dias a começar no dia 7 do próximo mês de Maio.
Numa conferência de imprensa realizada esta quinta-feira, Júlio Mendonça afirmou que o país tem condições financeiras para resolver todos os problemas sociais que ocorrem no país, inclusive todos as exigências feitas no caderno reivindicativo entregue ao governo desde o mês de Janeiro do ano em curso.
O sindicalista disse que, devido a inflexibilidade do executivo, nunca este se digna a sentar a mesa para chegar a um ponto de entendimento com os sindicatos.
“Fizemos cartas duas vezes pedindo a convocação do Conselho Permanente de Concertação Social, para permitir a interação e diálogo entre o governo e seus parceiros sociais, mas não surtiu efeito. Continuamos a insistir, e nas diferentes ocasiões que temos, sempre mostramos a necessidade de se sentar a mesa, mas nunca aconteceu”, revelou Júlio Mendonça.
Segundo aquele sindicalista, os problemas que existem na classe trabalhadora guineense não se relacionam apenas ao pagamento dos salários.
Mendonça destaca a necessidade de dignificação da classe enquanto servidores do Estado.
Exorta os deputados empossados a discutiram e aprovarem o Projeto de Código de Trabalho que está na Assembleia Nacional Popular há muito tempo a fim de poder ser aplicado.
Prometeu lutar, sem tréguas, contra qualquer político que quer enriquecer no cofre do Estado.
Júlio Mendonça disse que a Função Pública deve ser despartidarizada, justificando que o princípio de legalidade, de igualdade e de oportunidade deve ser cumprido e deve haver o concurso público assim que houver vagas.
Apelou ainda aos órgãos de soberania para assumirem as suas responsabilidades, pedindo ao Tribunal de Contas para fazer auditorias em todos os ministérios para se saber como são geridos os bens públicos.
ANG/DMG/SG
Numa conferência de imprensa realizada esta quinta-feira, Júlio Mendonça afirmou que o país tem condições financeiras para resolver todos os problemas sociais que ocorrem no país, inclusive todos as exigências feitas no caderno reivindicativo entregue ao governo desde o mês de Janeiro do ano em curso.
O sindicalista disse que, devido a inflexibilidade do executivo, nunca este se digna a sentar a mesa para chegar a um ponto de entendimento com os sindicatos.
“Fizemos cartas duas vezes pedindo a convocação do Conselho Permanente de Concertação Social, para permitir a interação e diálogo entre o governo e seus parceiros sociais, mas não surtiu efeito. Continuamos a insistir, e nas diferentes ocasiões que temos, sempre mostramos a necessidade de se sentar a mesa, mas nunca aconteceu”, revelou Júlio Mendonça.
Segundo aquele sindicalista, os problemas que existem na classe trabalhadora guineense não se relacionam apenas ao pagamento dos salários.
Mendonça destaca a necessidade de dignificação da classe enquanto servidores do Estado.
Exorta os deputados empossados a discutiram e aprovarem o Projeto de Código de Trabalho que está na Assembleia Nacional Popular há muito tempo a fim de poder ser aplicado.
Prometeu lutar, sem tréguas, contra qualquer político que quer enriquecer no cofre do Estado.
Júlio Mendonça disse que a Função Pública deve ser despartidarizada, justificando que o princípio de legalidade, de igualdade e de oportunidade deve ser cumprido e deve haver o concurso público assim que houver vagas.
Apelou ainda aos órgãos de soberania para assumirem as suas responsabilidades, pedindo ao Tribunal de Contas para fazer auditorias em todos os ministérios para se saber como são geridos os bens públicos.
ANG/DMG/SG
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BISPOS QUEREM QUE DEPUTADOS ASSUMAM VERDADEIRA MISSÃO
Os dois bispos das duas dioceses da Guiné-Bissau (Bissau e Bafatá) acreditam numa melhoria da situação no país com a entrada em função do novo parlamento
Don Camnate Na Bissign, Bispo da diocese de Bissau, e Dom Pedro Zilli, Bispo de Bafatá, apelaram os parlamentares a esquecerem os interesses individuais para servir o povo, pensar no povo e trabalhar só para o bem-estar dos outros.
“Se a classe política guineense esquecer dos interesses pessoais sacrificando pelo bem-estar do povo estará desta forma a assumir um verdadeiro sacerdócio”, diz bispo de Bissau citando Senghôr.
“Com o empossamento de um novo parlamento e governo as coisas vão melhorar porque as pessoas estão a sofrer e incluído a própria economia. O meu voto e a minha oração é que os deputados pensem no bem do país e que o novo governo trabalhe pelo bem comum. Todos estamos envolvidos nesta acção pelo bem nacional e todos devemos trabalhar”, sustenta o bispo de Bafatá.
Os novos deputados da nação foram investidos, hoje (18), para um mandato de quatro (04) anos. Espera-se que seja um parlamento cheio de debates mas com vista ao desenvolvimento nacional.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
radiosolmansi.net
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quinta-feira, abril 18, 2019
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DEPUTADOS DA NAÇÃO PROMETEM LEGISLATURA CONCORRIDA
Os 102 deputados da nação foram, hoje (18), investidos numa cerimónia que decorreu num dos hotéis da capital Bissau. Desta forma começa a Xª legislatura. A presente legislatura é vista, pelos analistas, como de discussões fortes tendo em conta a nova composição
Em nome do PAIGC (partido mais votado), o líder Domingos Simões Pereira, diz que nestes últimos anos os políticos fizeram muito mal a eles mesmos mas é chegada a hora de pensar na nova oportunidade dada pelos guineenses.
“No dia 10 de Março o povo decidiu a constituição do parlamento e escolher um vencedor. O partido escolhido (PAIGC) em colaboração com os parceiros de aliança aguarda a confirmação para começar a encontrar respostas para os vários problemas que infligem a sociedade, a partir de hoje todos tem a responsabilidade de viabilizar a legislatura”.
Para o MADEM G-15 (segundo mais votado), representando pelo coordenador Braima Camará, diz que a presente legislatura fica nascido um novo patamar da cultura no parlamento. “O MADEM assume como dínamo de uma sociedade política e inclusiva”
“Quem voltará a expulsar o eleito do povo na casa do povo. Tomo a liberdade de render uma justa homenagem a aqueles que na nossa dura luta de resgatar a nossa dignidade ficaram pelo caminho”, diz Braima Camara.
Sola Nkilim na Bitchita, em nome do PRS (terceiro mais votado), diz que com a entrada em função dos novos representantes do povo e, no entanto, sustenta que a comunidade internacional esteve “infelizmente” aquém da expectativa e esperam que a “conduta imparcial” seja corrigida pelo bem da Guiné-Bissau. O PRS diz que o povo espera investigações sobre o arroz do povo, do resgate de banco e do tráfico de drogas.
O líder do APU-PDGB (quarto mais votado), Nuno Gomes na Bian, igualmente usou de palavra pedindo que a presente legislatura seja de estabilidade. APU-PDGB fez a coligação com o PAIGC para a estabilidade governativa.
Líder da União para a Mudança (UM), Agnelo Regala, (penúltimo mais votado), quer que seja criada condição para que haja paz e estabilidade criando condições para cumpri a vontade do povo expressa no voto. Para regala a solidariedade social deve servir como alavanca entre as forças políticas para que haja esforços entre os interesses no esforço da construção.
Sobre a expectativa em relação aos novos deputados, o Politólogo e comentador político da RSM, Rui Jorge Semedo, diz que os deputados não podem ver seus adversários como inimigos porque foram eleitos para trabalhar e devem privilegiar o diálogo.
O PAIGC, vencedor das legislativas propõe Cipriano Cassama na recondução da presidência do parlamento e Nuno Gomes Nabiam o primeiro vice-presidente. No entanto, O Movimento para Alternância Democrática (MADEM G-15) indicou o coordenador do partido Braima Camara, ao posto do segundo vice-presidente.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Imagem: Iasmine Fernandes
radiosolmansi.net
Em nome do PAIGC (partido mais votado), o líder Domingos Simões Pereira, diz que nestes últimos anos os políticos fizeram muito mal a eles mesmos mas é chegada a hora de pensar na nova oportunidade dada pelos guineenses.
“No dia 10 de Março o povo decidiu a constituição do parlamento e escolher um vencedor. O partido escolhido (PAIGC) em colaboração com os parceiros de aliança aguarda a confirmação para começar a encontrar respostas para os vários problemas que infligem a sociedade, a partir de hoje todos tem a responsabilidade de viabilizar a legislatura”.
Para o MADEM G-15 (segundo mais votado), representando pelo coordenador Braima Camará, diz que a presente legislatura fica nascido um novo patamar da cultura no parlamento. “O MADEM assume como dínamo de uma sociedade política e inclusiva”
“Quem voltará a expulsar o eleito do povo na casa do povo. Tomo a liberdade de render uma justa homenagem a aqueles que na nossa dura luta de resgatar a nossa dignidade ficaram pelo caminho”, diz Braima Camara.
Sola Nkilim na Bitchita, em nome do PRS (terceiro mais votado), diz que com a entrada em função dos novos representantes do povo e, no entanto, sustenta que a comunidade internacional esteve “infelizmente” aquém da expectativa e esperam que a “conduta imparcial” seja corrigida pelo bem da Guiné-Bissau. O PRS diz que o povo espera investigações sobre o arroz do povo, do resgate de banco e do tráfico de drogas.
O líder do APU-PDGB (quarto mais votado), Nuno Gomes na Bian, igualmente usou de palavra pedindo que a presente legislatura seja de estabilidade. APU-PDGB fez a coligação com o PAIGC para a estabilidade governativa.
Líder da União para a Mudança (UM), Agnelo Regala, (penúltimo mais votado), quer que seja criada condição para que haja paz e estabilidade criando condições para cumpri a vontade do povo expressa no voto. Para regala a solidariedade social deve servir como alavanca entre as forças políticas para que haja esforços entre os interesses no esforço da construção.
Sobre a expectativa em relação aos novos deputados, o Politólogo e comentador político da RSM, Rui Jorge Semedo, diz que os deputados não podem ver seus adversários como inimigos porque foram eleitos para trabalhar e devem privilegiar o diálogo.
O PAIGC, vencedor das legislativas propõe Cipriano Cassama na recondução da presidência do parlamento e Nuno Gomes Nabiam o primeiro vice-presidente. No entanto, O Movimento para Alternância Democrática (MADEM G-15) indicou o coordenador do partido Braima Camara, ao posto do segundo vice-presidente.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Imagem: Iasmine Fernandes
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Empresa Consulmar Bissau garante transporte diário para as ilhas de Bijagós
Bissau, 18 Abr 19 (ANG) - A Empresa de Transporte Marítimo - Consulmar Bissau vai assegurar o transporte diário de passageiros para as ilhas de Bijagós durante a quadra festiva de Páscoa.
A garantia foi dada pelo responsavel informático da empresa, Cândido Djú, em declarações a Agência de Notícias da Guiné(ANG).
Cândidido Djú disse que nos períodos normais a Empresa opera duas vezes por semana mas que durante a quadra festiva de Páscoa viram-se obrigados a operar todos os dias para satisfazer a deamnda dos passageiros.
Disse que o preço de Bilhete para nacionais e residentes são de : Bissau/ Bubaque - 4.900 fcfa, Bissau/Bolama - 4.900fcfa e Bissau/Entchudé -1.500fcfa.
Acrescentou que, as crianças de 05 à 10 anos de idade pagam 750fcfa de Bissau para Entchudé e 2.450fcfa de Bissau para Bolama e Bubaque.
Djú disse que os estrangeiros pagam 14.000 fcfa de Bissau para Bolama e Bubaque, e 6.000 fcfa de Bissau para Entchudé.
“As crianças menores de 05 anos viajam gratuitamente, os de 05 à 10 anos de idade pagam metade do valor estipulado e a partir de 11 anos pagam o preço completo, mas é obrigatório apresentação dos documentos que comprovam a idade”, disse.
Cândido informa ainda que, os menores de 10 anos de idade devem viajar sempre acompanhados de adultos e que os lugares são priorizados para os que pagaram bilhete, tendo sublinhado que as famílias com mais de um filho só têm o direito de não pagar para um filho, devendo os restantes pagar de acordo com as suas idades.
A Empresa Consulmar começou a operar no país em 2017 com dois Barcos :um para transporte do pessoal e outro para cargas.
ANG/AALS//SG
A garantia foi dada pelo responsavel informático da empresa, Cândido Djú, em declarações a Agência de Notícias da Guiné(ANG).
Cândidido Djú disse que nos períodos normais a Empresa opera duas vezes por semana mas que durante a quadra festiva de Páscoa viram-se obrigados a operar todos os dias para satisfazer a deamnda dos passageiros.
Disse que o preço de Bilhete para nacionais e residentes são de : Bissau/ Bubaque - 4.900 fcfa, Bissau/Bolama - 4.900fcfa e Bissau/Entchudé -1.500fcfa.
Acrescentou que, as crianças de 05 à 10 anos de idade pagam 750fcfa de Bissau para Entchudé e 2.450fcfa de Bissau para Bolama e Bubaque.
Djú disse que os estrangeiros pagam 14.000 fcfa de Bissau para Bolama e Bubaque, e 6.000 fcfa de Bissau para Entchudé.
“As crianças menores de 05 anos viajam gratuitamente, os de 05 à 10 anos de idade pagam metade do valor estipulado e a partir de 11 anos pagam o preço completo, mas é obrigatório apresentação dos documentos que comprovam a idade”, disse.
Cândido informa ainda que, os menores de 10 anos de idade devem viajar sempre acompanhados de adultos e que os lugares são priorizados para os que pagaram bilhete, tendo sublinhado que as famílias com mais de um filho só têm o direito de não pagar para um filho, devendo os restantes pagar de acordo com as suas idades.
A Empresa Consulmar começou a operar no país em 2017 com dois Barcos :um para transporte do pessoal e outro para cargas.
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Deputados eleitos em março tomam hoje posse na Guiné-Bissau
Os 102 novos deputados da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau tomam hoje posse, numa cerimónia que vai decorrer numa unidade hoteleira de Bissau e que prevê a presença de várias entidades estrangeiras.
Entre as personalidades convidadas pelo presidente cessante da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, destacam-se o presidente do parlamento de Cabo Verde, Jorge Santos, e a deputada portuguesa Elsa Pais, que lidera o grupo parlamentar de amizade Portugal/Guiné-Bissau, e que se desloca a Bissau em representação de Ferro Rodrigues, presidente do parlamento português .
O chefe da diplomacia portuguesa, Augusto Santos Silva, que também foi convidado para a cerimónia, vai fazer-se representar pelo embaixador de Portugal em Bissau, António Alves de Carvalho.
Ansumane Sanha, chefe do gabinete de líder cessante do parlamento guineense, mas que será reconduzido no cargo, disse que algumas personalidades estrangeiras convidadas por Cipriano Cassamá não confirmaram a sua presença, mas aguarda-se que compareçam à cerimónia da posse dos 102 novos deputados, eleitos em março.
São os casos do Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, que foi convidado na qualidade de mediador da crise política guineense, proposto pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) e de Jean Kassi-Brou, presidente da comissão da CEDEAO.
Da Nigéria é esperado o ministro dos Negócios Estrangeiros, Geoffrey Onyeama, do Senegal foi convidado o líder do parlamento, mas que não estará presente, sendo representado pelo primeiro vice-presidente e da União Africana (UA) ainda não há confirmação de quem estará presente.
Internamente, foram convidados todos os deputados da legislatura cessante, o Governo em funções, os representantes do poder judicial, as autoridades religiosas e tradicionais, o corpo diplomático e as chefias militares.
O Presidente do país, José Mário Vaz, não estará na cerimónia em obediência aos procedimentos protocolares, precisaram as fontes parlamentares.
A tomada de posse dos novos deputados ao parlamento ocorre numa unidade hoteleira devido às obras de reabilitação do hemiciclo.
São esperadas 400 pessoas na cerimónia que deve começar às 10:00 (mais uma hora em Lisboa).
A Guiné-Bissau realizou eleições legislativas a 10 de março, depois de uma grave crise política iniciada em agosto de 2015 com a demissão de Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), do cargo de primeiro-ministro.
Durante a última legislatura, o parlamento esteve encerrado durante quase três anos e foram nomeados sete primeiros-ministros, um dos quais por duas vezes.
Os resultados definitivos divulgados pela Comissão Nacional de Eleições indicam que o PAIGC obteve 47 deputados, o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) 27, o Partido de Renovação Social (PRS) 21, a Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) cinco, e a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia elegeram um deputado, cada um.
O PAIGC, a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia realizaram um acordo, que lhes permite ter a maioria no parlamento.
O PAIGC já disse que vai indicar Domingos Simões Pereira para o cargo de primeiro-ministro e Cipriano Cassamá para continuar como presidente do parlamento guineense.
interlusofona.info
Entre as personalidades convidadas pelo presidente cessante da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, destacam-se o presidente do parlamento de Cabo Verde, Jorge Santos, e a deputada portuguesa Elsa Pais, que lidera o grupo parlamentar de amizade Portugal/Guiné-Bissau, e que se desloca a Bissau em representação de Ferro Rodrigues, presidente do parlamento português .
O chefe da diplomacia portuguesa, Augusto Santos Silva, que também foi convidado para a cerimónia, vai fazer-se representar pelo embaixador de Portugal em Bissau, António Alves de Carvalho.
Ansumane Sanha, chefe do gabinete de líder cessante do parlamento guineense, mas que será reconduzido no cargo, disse que algumas personalidades estrangeiras convidadas por Cipriano Cassamá não confirmaram a sua presença, mas aguarda-se que compareçam à cerimónia da posse dos 102 novos deputados, eleitos em março.
São os casos do Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, que foi convidado na qualidade de mediador da crise política guineense, proposto pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) e de Jean Kassi-Brou, presidente da comissão da CEDEAO.
Da Nigéria é esperado o ministro dos Negócios Estrangeiros, Geoffrey Onyeama, do Senegal foi convidado o líder do parlamento, mas que não estará presente, sendo representado pelo primeiro vice-presidente e da União Africana (UA) ainda não há confirmação de quem estará presente.
Internamente, foram convidados todos os deputados da legislatura cessante, o Governo em funções, os representantes do poder judicial, as autoridades religiosas e tradicionais, o corpo diplomático e as chefias militares.
O Presidente do país, José Mário Vaz, não estará na cerimónia em obediência aos procedimentos protocolares, precisaram as fontes parlamentares.
A tomada de posse dos novos deputados ao parlamento ocorre numa unidade hoteleira devido às obras de reabilitação do hemiciclo.
São esperadas 400 pessoas na cerimónia que deve começar às 10:00 (mais uma hora em Lisboa).
A Guiné-Bissau realizou eleições legislativas a 10 de março, depois de uma grave crise política iniciada em agosto de 2015 com a demissão de Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), do cargo de primeiro-ministro.
Durante a última legislatura, o parlamento esteve encerrado durante quase três anos e foram nomeados sete primeiros-ministros, um dos quais por duas vezes.
Os resultados definitivos divulgados pela Comissão Nacional de Eleições indicam que o PAIGC obteve 47 deputados, o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) 27, o Partido de Renovação Social (PRS) 21, a Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) cinco, e a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia elegeram um deputado, cada um.
O PAIGC, a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia realizaram um acordo, que lhes permite ter a maioria no parlamento.
O PAIGC já disse que vai indicar Domingos Simões Pereira para o cargo de primeiro-ministro e Cipriano Cassamá para continuar como presidente do parlamento guineense.
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A Direcção do Partido da Renovação Social, propõe a substituição do nome do Deputado senhor Alberto Mbunhe Nambei, pelo senhor Eng. Serifo Jaló nos termos do número 2 do Artigo 27 do Regimento da Assembleia Nacional Popular, no cargo de 1*- secretário da mesa da ANP.
De acordo com o Regimento da Assembleias Nacional Popular vigente no País, o PRS tem a legitimidade de propor Primeiro Secretário.
Prs Bissau
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Ministra brasileira diz que mulheres devem ser submissas aos homens
Damares Alves foi mais longe e afirmou que, no casamento, é o homem quem manda.
Numa nova declaração polémica que vai totalmente contra as conquistas e a emancipação alcançadas pelas mulheres nos últimos anos, a ministra brasileira da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, declarou que no casamento a mulher deve submeter-se ao homem.
Damares, pastora evangélica que se autodefine como "radicalmente cristã" e que falava numa audiência na Câmara dos Deputados, em Brasília, foi mais longe e afirmou que, no casamento, é o homem quem manda.
"Dentro da nossa igreja, nós entendemos que no casamento entre homem e mulher, o homem é o líder", defendeu Damares, esquivando-se de responder objetivamente a perguntas de deputadas sobre se a flexibilização da posse de armas permitida por Bolsonaro não aumentou o risco das mulheres vítimas de violência doméstica:"Isso quer dizer que a mulher tem de baixar a cabeça para o agressor, para certos homens que estão aí, não. Mas, na minha conceção cristã, no casamento a mulher deve ser submissa ao homem."
Extremista religiosa como vários outros ministros do governo do presidente Jair Bolsonaro, Damares Alves tem colecionado polémicas públicas sucessivas e de grande repercussão, a que não se furta e de que até parece gostar, por causa das suas ideias pouco contemporâneas.
Entre elas a de que quem usa azul é menino e quem usa rosa é menina, numa negação da diversidade sexual, e a defesa de que os pais ensinem os filhos em casa para evitarem ser contaminados na escola com ideias que podem afastá-los da família e da igreja.
Fonte: cmjornal.pt/mundo
Numa nova declaração polémica que vai totalmente contra as conquistas e a emancipação alcançadas pelas mulheres nos últimos anos, a ministra brasileira da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, declarou que no casamento a mulher deve submeter-se ao homem.
Damares, pastora evangélica que se autodefine como "radicalmente cristã" e que falava numa audiência na Câmara dos Deputados, em Brasília, foi mais longe e afirmou que, no casamento, é o homem quem manda.
"Dentro da nossa igreja, nós entendemos que no casamento entre homem e mulher, o homem é o líder", defendeu Damares, esquivando-se de responder objetivamente a perguntas de deputadas sobre se a flexibilização da posse de armas permitida por Bolsonaro não aumentou o risco das mulheres vítimas de violência doméstica:"Isso quer dizer que a mulher tem de baixar a cabeça para o agressor, para certos homens que estão aí, não. Mas, na minha conceção cristã, no casamento a mulher deve ser submissa ao homem."
Extremista religiosa como vários outros ministros do governo do presidente Jair Bolsonaro, Damares Alves tem colecionado polémicas públicas sucessivas e de grande repercussão, a que não se furta e de que até parece gostar, por causa das suas ideias pouco contemporâneas.
Entre elas a de que quem usa azul é menino e quem usa rosa é menina, numa negação da diversidade sexual, e a defesa de que os pais ensinem os filhos em casa para evitarem ser contaminados na escola com ideias que podem afastá-los da família e da igreja.
Fonte: cmjornal.pt/mundo
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Brunei vai punir homossexualidade e adultério com morte por apedrejamento
O sultão Hassanal Bolkiah e a rainha Saleha, fotografados durante as comemorações do 50.º aniversário da chegada ao poder, em outubro de 2017
ROSLAN RAHMAN / AFP / Getty Images
Novo código penal baseado na Sharia, a lei islâmica, prevê o mesmo castigo em casos de sodomia e violação. Roubos serão punidos com amputações
As autoridades do Brunei, um pequeno estado do Sudeste Asiático com 416 mil habitantes e pouco mais do dobro da área do distrito de Lisboa, pretendem colocar em vigor um novo código penal, que prevê penas como a morte por apedrejamento em casos de sexo homossexual, adultério, sodomia e violação. Por outro lado, ladrões condenados pela primeira vez terão a mão direita amputada e, em caso de reincidência, o pé esquerdo. As penas serão “testemunhadas por um grupo de muçulmanos”.
As alterações legais foram anunciadas no site da Procuradoria-Geral do país, informou a Amnistia Internacional, e entrarão em vigor na quarta-feira. Estas punições constam do código penal que o país apresentou em 2014 e que é baseado na Sharia, a lei islâmica – o Brunei pode assim ser o primeiro país do Sudeste Asiático a adotar a componente criminal da lei a nível nacional. Até agora, a homossexualidade era punida com prisão até 10 anos.
Um porta-voz do Ministério de Assuntos Religiosos do Brunei afirmou que o sultão e primeiro-ministro do país, Hassanal Bolkiah – presença frequente nas listas de homens mais ricos do mundo –, deve fazer um anúncio na quarta-feira sobre estas alterações legislativas. "Somente após esse evento saberemos a data de implementação das novas leis. De momento, estamos preparados para impor a amputação por roubo", disse o porta-voz, questionado pela agência AFP. As leis só serão aplicadas aos muçulmanos, cerca de dois terços da população.
A intenção de adotar a Sharia foi revelada em 2014 pelo sultão, com o objetivo de reforçar a influência do islão na monarquia, onde a venda pública de bebidas alcoólicas é proibida. Foi então indicado que haveria três estágios para estas mudanças legais: o primeiro implementou penas de prisão para a gravidez fora do casamento ou a falta à reza de sexta-feira. Críticas de organizações de direitos humanos pressionaram as autoridades do Brunei, que suspenderam a segunda parte deste pacote legislativo.
Phil Robertson, da Human Rights Watch, alerta que a entrada em vigor da lei "levará rapidamente o país à condição de pária dos direitos humanos aos olhos de investidores estrangeiros, turistas e agências internacionais”. “Se este plano avançar, haverá todos os motivos para acreditar que o movimento global de boicote ao Brunei irá recomeçar”, conclui.
Fonte: expresso.pt
ROSLAN RAHMAN / AFP / Getty Images
Novo código penal baseado na Sharia, a lei islâmica, prevê o mesmo castigo em casos de sodomia e violação. Roubos serão punidos com amputações
As autoridades do Brunei, um pequeno estado do Sudeste Asiático com 416 mil habitantes e pouco mais do dobro da área do distrito de Lisboa, pretendem colocar em vigor um novo código penal, que prevê penas como a morte por apedrejamento em casos de sexo homossexual, adultério, sodomia e violação. Por outro lado, ladrões condenados pela primeira vez terão a mão direita amputada e, em caso de reincidência, o pé esquerdo. As penas serão “testemunhadas por um grupo de muçulmanos”.
As alterações legais foram anunciadas no site da Procuradoria-Geral do país, informou a Amnistia Internacional, e entrarão em vigor na quarta-feira. Estas punições constam do código penal que o país apresentou em 2014 e que é baseado na Sharia, a lei islâmica – o Brunei pode assim ser o primeiro país do Sudeste Asiático a adotar a componente criminal da lei a nível nacional. Até agora, a homossexualidade era punida com prisão até 10 anos.
Um porta-voz do Ministério de Assuntos Religiosos do Brunei afirmou que o sultão e primeiro-ministro do país, Hassanal Bolkiah – presença frequente nas listas de homens mais ricos do mundo –, deve fazer um anúncio na quarta-feira sobre estas alterações legislativas. "Somente após esse evento saberemos a data de implementação das novas leis. De momento, estamos preparados para impor a amputação por roubo", disse o porta-voz, questionado pela agência AFP. As leis só serão aplicadas aos muçulmanos, cerca de dois terços da população.
A intenção de adotar a Sharia foi revelada em 2014 pelo sultão, com o objetivo de reforçar a influência do islão na monarquia, onde a venda pública de bebidas alcoólicas é proibida. Foi então indicado que haveria três estágios para estas mudanças legais: o primeiro implementou penas de prisão para a gravidez fora do casamento ou a falta à reza de sexta-feira. Críticas de organizações de direitos humanos pressionaram as autoridades do Brunei, que suspenderam a segunda parte deste pacote legislativo.
Phil Robertson, da Human Rights Watch, alerta que a entrada em vigor da lei "levará rapidamente o país à condição de pária dos direitos humanos aos olhos de investidores estrangeiros, turistas e agências internacionais”. “Se este plano avançar, haverá todos os motivos para acreditar que o movimento global de boicote ao Brunei irá recomeçar”, conclui.
Fonte: expresso.pt
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Cinco motivos para dormir sem almofada
O conceito de usar almofada para dormir surgiu há quase 9.000 anos na antiga Mesopotâmia, quando as pessoas usavam blocos de pedra para manter a cabeça erguida enquanto dormiam.
Por sua vez, os antigos egípcios tinham a crença de que era importante repousar a cabeça na pedra para manter os ouvidos, boca e nariz distantes dos insetos. Já os chineses utilizavam almofadas de cerâmica, pedra ou madeira, e os gregos e romanos optavam por almofadas de tecido cheios de plumas ou palha.
Nos dias de hoje, as almofadas são consideradas fundamentais em qualquer cama, seja em casa ou num hotel.
No entanto, há quem defenda que não usar almofada apresenta inúmeras benefícios para a saúde.
Apresentamos-lhes cinco vantagens de dormir ‘colado’ ao colchão:
1. Previne o acne
Dormir sem almofada ajuda a minimizar o aparecimento de acne. Isso acontece porque, quando usamos almofada, geralmente apoiamos o rosto num canto, e o acne é frequentemente causado por fronhas sujas que acumulam grandes quantidades de pó e bactérias.
2. Previne o aparecimento de rugas
As rugas podem surgir devido à pressão por dormimos de barriga para baixo. Está comprovado que as pessoas que não usam almofadas para dormir possuem um menor risco de desenvolver rugas no rosto.
3. Evita dor nas costas
Dormir sem almofada é o melhor remédio para prevenir e tratar dores nas costas. Os médicos recomendam dormir de barriga para cima para deixar a coluna descansar seguindo assim a curva natural do corpo.
4. Alinha os ossos
Acredita-se que dormir sem almofada ajuda a alongar e a normalizar a estrutura óssea do corpo humano.
5. Previne dores no pescoço
A almofada é a causa principal das dores no pescoço e costas. Isso porque a maioria das pessoas adota uma posição inadequada, que a longo prazo pode produzir danos nos nervos do corpo, e resulta ainda num sono pouco reparador.
NAOM
Por sua vez, os antigos egípcios tinham a crença de que era importante repousar a cabeça na pedra para manter os ouvidos, boca e nariz distantes dos insetos. Já os chineses utilizavam almofadas de cerâmica, pedra ou madeira, e os gregos e romanos optavam por almofadas de tecido cheios de plumas ou palha.
Nos dias de hoje, as almofadas são consideradas fundamentais em qualquer cama, seja em casa ou num hotel.
No entanto, há quem defenda que não usar almofada apresenta inúmeras benefícios para a saúde.
Apresentamos-lhes cinco vantagens de dormir ‘colado’ ao colchão:
1. Previne o acne
Dormir sem almofada ajuda a minimizar o aparecimento de acne. Isso acontece porque, quando usamos almofada, geralmente apoiamos o rosto num canto, e o acne é frequentemente causado por fronhas sujas que acumulam grandes quantidades de pó e bactérias.
2. Previne o aparecimento de rugas
As rugas podem surgir devido à pressão por dormimos de barriga para baixo. Está comprovado que as pessoas que não usam almofadas para dormir possuem um menor risco de desenvolver rugas no rosto.
3. Evita dor nas costas
Dormir sem almofada é o melhor remédio para prevenir e tratar dores nas costas. Os médicos recomendam dormir de barriga para cima para deixar a coluna descansar seguindo assim a curva natural do corpo.
4. Alinha os ossos
Acredita-se que dormir sem almofada ajuda a alongar e a normalizar a estrutura óssea do corpo humano.
5. Previne dores no pescoço
A almofada é a causa principal das dores no pescoço e costas. Isso porque a maioria das pessoas adota uma posição inadequada, que a longo prazo pode produzir danos nos nervos do corpo, e resulta ainda num sono pouco reparador.
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quinta-feira, abril 18, 2019
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LISTA - '100 mais influentes' da revista Time junta Bolsonaro, Trump e Salvini
A tradicional lista de pessoas mais influentes do mundo foi divulgada esta quarta-feira.
A revista norte-americana divulgou esta quarta-feira a sua tradicional lista das '100 pessoas mais influentes do mundo' e na categoria de líderes é possível começar por observar a presença dos presidentes brasileiro e norte-americano, Jair Bolsonaro e Donald Trump, lado a lado com o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, bem como com o presidente chinês Xi Jinping ou o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador.
Nos chefes de governo, os 'mais influentes do mundo' são Jacinda Ardern, a primeira-ministra neozelandesa, Matteo Salvini, o primeiro-ministro italiano, e Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro israelita.
Mas a lista de líderes também aposta na política no feminino, com a primeira mulher a ser eleita presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, e a mulher mais nova a ser eleita para o Congresso norte-americano, Alexandria Ocasio-Cortez.
Este é o 16.º ano em que a lista das 100 pessoas mais influentes do mundo é lançada, este é o primeiro ano em que sai com os novos donos da revista, Marc and Lynne Benioff.
A lista é sempre uma mistura eclética de figuras públicas, atletas, empreendedores e figuras políticas, não tem ordem definida e nas outras categorias é possível encontrar por exemplo a ex-primeira dama norte-americana, Michelle Obama, o dono do Facebook, Mark Zuckerberg, as cantoras Lady Gaga e Taylor Swift ou o jogador de futebol egípcio Mohamed Salah.
Veja a lista completa aqui.
NAOM
A revista norte-americana divulgou esta quarta-feira a sua tradicional lista das '100 pessoas mais influentes do mundo' e na categoria de líderes é possível começar por observar a presença dos presidentes brasileiro e norte-americano, Jair Bolsonaro e Donald Trump, lado a lado com o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, bem como com o presidente chinês Xi Jinping ou o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador.
Nos chefes de governo, os 'mais influentes do mundo' são Jacinda Ardern, a primeira-ministra neozelandesa, Matteo Salvini, o primeiro-ministro italiano, e Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro israelita.
Mas a lista de líderes também aposta na política no feminino, com a primeira mulher a ser eleita presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, e a mulher mais nova a ser eleita para o Congresso norte-americano, Alexandria Ocasio-Cortez.
Este é o 16.º ano em que a lista das 100 pessoas mais influentes do mundo é lançada, este é o primeiro ano em que sai com os novos donos da revista, Marc and Lynne Benioff.
A lista é sempre uma mistura eclética de figuras públicas, atletas, empreendedores e figuras políticas, não tem ordem definida e nas outras categorias é possível encontrar por exemplo a ex-primeira dama norte-americana, Michelle Obama, o dono do Facebook, Mark Zuckerberg, as cantoras Lady Gaga e Taylor Swift ou o jogador de futebol egípcio Mohamed Salah.
Veja a lista completa aqui.
NAOM
Jorge Santos na investidura da Assembleia Popular da Guiné-Bissau
O Presidente da Assembleia Nacional e Assembleia Parlamentar da CPLP, deslocou-se hoje a República da Guiné-Bissau, onde a convite do seu homólogo, assistirá à cerimónia de investidura dos novos deputados nacionais, na sequência das recentes eleições legislativas.
Jorge Santos, manifestou o seu agrado pelo convite formulado por Cipriano Cassamá, mas sobretudo pelo desfecho favorável do escrutínio, que a seu ver: “É o culminar do processo de pacificação, normalização política e evolução positiva do sistema naquele país” - afirmou.
Sabe-se que nesta deslocação às terras bissau-guineenses, estão previstos também encontros com os líderes dos partidos políticos e: “Pretendemos também demonstrar a nossa satisfação e lançar as bases da consolidação da cooperação entre os Parlamentos dos dois países – concluiu
O Presidente da Assembleia Nacional e Assembleia Parlamentar da CPLP, regressará ao país na próxima sexta-feira, dia 19 de Abril.
Fonte: PAN
Rádio Jovem Bissau
Jorge Santos, manifestou o seu agrado pelo convite formulado por Cipriano Cassamá, mas sobretudo pelo desfecho favorável do escrutínio, que a seu ver: “É o culminar do processo de pacificação, normalização política e evolução positiva do sistema naquele país” - afirmou.
Sabe-se que nesta deslocação às terras bissau-guineenses, estão previstos também encontros com os líderes dos partidos políticos e: “Pretendemos também demonstrar a nossa satisfação e lançar as bases da consolidação da cooperação entre os Parlamentos dos dois países – concluiu
O Presidente da Assembleia Nacional e Assembleia Parlamentar da CPLP, regressará ao país na próxima sexta-feira, dia 19 de Abril.
Fonte: PAN
Rádio Jovem Bissau
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quinta-feira, abril 18, 2019
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PM ARISTIDES GOMES PEDE PACIÊNCIA AOS SINDICATOS E PROMETE PAGAR SALÁRIOS ESTA SEMANA
O Primeiro-ministro, Aristides Gomes, pediu esta tarde, 17 de abril de 2019, paciência aos sindicatos de professores e da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné – Central Sindical (UNTG – CS), dado que o governo tem tentado honrar os acordos rubricados com as organizações sindicais. Por outro lado informou que estão em curso deligências para que o pagamento dos salários possa decorrer ainda esta semana.
O chefe do executivo falava aos jornalistas para eslarecer a demora do pagamento dos salários de março aos funcionários públicos, à margem da cerimónia da entrega ao FISCAP do patrulheiro adquirido pelo governo.
Ainda sobre a ameaça da paralisação da função pública feita pela maior central sindical guineense (UNTG) se o governo não pagar os salários de março último, Aristides Gomes pediu paciência aos sindicalistas, tendo adiantado neste particular que “há algumas dificuldades que devem ser tidas em conta na apreciação global do país, sobretudo relativamente aos esforços feitos em pouco espaço de tempo pelo governo”.
Informou na ocasião que está em curso o processo de pagamento dos salários de março aos funcionários públicos. Segundo a sua explicação, isso deve acontecer ainda esta semana.
Relativamente à situação dos professores, o Primeiro-ministro disse que estão a ser feitas diligências de médio e longo prazo para a valorização dos professores e dos sistemas de educação e ensino. Admitiu que existem dividas dos anos anteriores com os funcionários públicos, particularmente a classe docente.
“Quero dirigir esta mensagem aos professores. Há grandes perspetivas de desenvolvimento nacional e que irão incidir na valorização dos recursos humanos, a curto prazo. O governo eleito terá condições para fazer grandes reformas no sistema do ensino com apoio das instituições financeiras internacionais, particularmente do Banco Mundial”, enfatizou.
Por: Epifania Mendonça
Foto: E.M
OdemocrataGB
O chefe do executivo falava aos jornalistas para eslarecer a demora do pagamento dos salários de março aos funcionários públicos, à margem da cerimónia da entrega ao FISCAP do patrulheiro adquirido pelo governo.
Ainda sobre a ameaça da paralisação da função pública feita pela maior central sindical guineense (UNTG) se o governo não pagar os salários de março último, Aristides Gomes pediu paciência aos sindicalistas, tendo adiantado neste particular que “há algumas dificuldades que devem ser tidas em conta na apreciação global do país, sobretudo relativamente aos esforços feitos em pouco espaço de tempo pelo governo”.
Informou na ocasião que está em curso o processo de pagamento dos salários de março aos funcionários públicos. Segundo a sua explicação, isso deve acontecer ainda esta semana.
Relativamente à situação dos professores, o Primeiro-ministro disse que estão a ser feitas diligências de médio e longo prazo para a valorização dos professores e dos sistemas de educação e ensino. Admitiu que existem dividas dos anos anteriores com os funcionários públicos, particularmente a classe docente.
“Quero dirigir esta mensagem aos professores. Há grandes perspetivas de desenvolvimento nacional e que irão incidir na valorização dos recursos humanos, a curto prazo. O governo eleito terá condições para fazer grandes reformas no sistema do ensino com apoio das instituições financeiras internacionais, particularmente do Banco Mundial”, enfatizou.
Por: Epifania Mendonça
Foto: E.M
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quinta-feira, abril 18, 2019
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CERIMÓNIA DE POSSE - DEPUTADOS X LEGISLATURA
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quinta-feira, abril 18, 2019
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O fortalecimento da proteção e soluções para refugiados e pessoas em busca de asilo na áfrica ocidental é fundamental para a resposta aos fluxos populacionais mistos, dizem a CEDEAO e o ACNUR
Uyo, Nigéria, 16 de abril de 2019. A Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), o ACNUR, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados e as partes interessadas discutiram a situação dos fluxos populacionais mistos na África Ocidental e as medidas para assegurar a proteção de refugiados, as pessoas em busca de asilo e outras pessoas com necessidades específicas que fazem parte desses fluxos.
Ao abrir o retiro de dois dias dos Embaixadores da CEDEAO, a Comissária para Assuntos Sociais e Género da CEDEAO, Dr.ª Siga Fatima Jagne, representando o Presidente da Comissão da CEDEAO, sublinhou o imperativo de um ambiente propício para “encorajar os jovens a se envolverem em atividades significativas que proporcionarão autoemprego“.
De acordo com a Dr.ª Jagne, isto invoca “o desenvolvimento de quadros legais específicos regionais e por país, advocacia e sensibilização de alto nível para a implementação dos quadros de proteção existentes e a melhoria do ambiente de proteção geral no espaço da CEDEAO”.
Ao salientar a necessidade de alavancar a experiência, as práticas e os interesses dos Estados-Membros para criar vias para enfrentar os desafios identificados, a comissária acrescentou que “é um apelo oportuno, dados os desafios que enfrentamos em relação ao movimento dos nossos cidadãos para a Europa e outras latitudes em busca do que eles consideram ser o Velo de Ouro”.
“A migração mista é um fenómeno complexo devido à multiplicidade de fatores que impulsionam os movimentos e as diferentes necessidades e perfis das pessoas envolvidas”, disse Liz Ahua, Representante Regional do ACNUR para a África Ocidental. “As pessoas estão usando as mesmas rotas e modos de transporte para viajar, mas se mudando por diferentes razões“, disse ela.
“Nunca, na relação entre a CEDEAO e o ACNUR, fomos confrontados por desafios tão imensos e diversos como as crises crescentes, que em todos os aspetos são diferentes de tudo o que vimos antes”, disse Liz Ahua. “A parceria já produziu resultados importantes, em particular no sentido de erradicar apatrídia na região”, disse ela, acrescentando que “a colaboração é fundamental para aumentar a consciencialização e aumentar a proteção de refugiados, pessoas em busca de asilo, apátridos, vítimas de tráfico e pessoas com necessidades específicas enquanto se deslocam dentro da região”.
Espera-se que o atual quadro de cooperação, que está ancorado em três Memorandos de Entendimento (MoE) com a Comissão da CEDEAO, o Parlamento e o Tribunal de Justiça da CEDEAO, que também estão presentes no retiro, seja fortalecido à medida que os Embaixadores fazem o balanço dos progressos realizados, desafios e moldar a resposta a fluxos mistos na África Ocidental.
“O Pacto Global sobre Refugiados e a Estrutura Abrangente de Resposta a Refugiados (CRRF/EARR) estão proporcionando novas formas de trabalhar para soluções duradouras para os deslocados à força”, disse Ahua, destacando o compromisso constante da CEDEAO com os refugiados e pessoas de interesse.
O Representante Permanente da Nigéria junto da CEDEAO e Presidente do Comité de Representantes Permanentes, Embaixador Babatunde Nurudeen, sublinhou que os fluxos mistos na região resultam de convulsões sociopolíticas, que incluem, entre outros, refugiados, pessoas em busca de asilo, migrantes económicos, menores desacompanhados, migrantes ambientais, pessoas contrabandeadas, vítimas de tráfico.
O embaixador Nurudeen enfatizou que o retiro oferece uma oportunidade para traçar estratégias e soluções duradouras para mitigar as consequências do deslocamento forçado.
“As questões de apatrídia, proteção de refugiados, deslocamentos forçados e fluxos mistos apresentam desafios transversais, que devemos reconhecer para identificar e operacionalizar soluções duradouras”, disse Frantz Celestin, Chefe da Missão da OIM, a Agência de Migração da ONU. Ele enfatizou a centralidade da proteção, esta que reafirma que “a proteção de todos os indivíduos e comunidades afetados e em risco deve orientar a tomada de decisões e resposta”.
“A OIM continuará a apoiar o ACNUR, ao consagrar o componente de proteção em toda a nossa programação, especialmente em um momento em que o deslocamento súbito e em massa traz desafios compostos para a dignidade e o bem-estar das pessoas em movimento“, acrescentou.
Representando o governador do estado de Akwa Ibom, o Secretário do Governo Estadual, Dr. Emmanuel Ekuwem, disse que “os governos devem implementar políticas para desencorajar nossos jovens a correr riscos desnecessários, na esperança de garantir um futuro económico melhor em outro lugar”, ao defender que os fatores que causam o deslocamento devem ser abordados de forma holística.
Ao final do retiro, os participantes também emitiram recomendações para fortalecer o compromisso de combater a apatrídia e encontrar soluções duradouras para o deslocamento forçado na região.
Fonte: ecowas.int
Ao abrir o retiro de dois dias dos Embaixadores da CEDEAO, a Comissária para Assuntos Sociais e Género da CEDEAO, Dr.ª Siga Fatima Jagne, representando o Presidente da Comissão da CEDEAO, sublinhou o imperativo de um ambiente propício para “encorajar os jovens a se envolverem em atividades significativas que proporcionarão autoemprego“.
De acordo com a Dr.ª Jagne, isto invoca “o desenvolvimento de quadros legais específicos regionais e por país, advocacia e sensibilização de alto nível para a implementação dos quadros de proteção existentes e a melhoria do ambiente de proteção geral no espaço da CEDEAO”.
Ao salientar a necessidade de alavancar a experiência, as práticas e os interesses dos Estados-Membros para criar vias para enfrentar os desafios identificados, a comissária acrescentou que “é um apelo oportuno, dados os desafios que enfrentamos em relação ao movimento dos nossos cidadãos para a Europa e outras latitudes em busca do que eles consideram ser o Velo de Ouro”.
Group photograph of all participants
Ambassadors group photo
“A migração mista é um fenómeno complexo devido à multiplicidade de fatores que impulsionam os movimentos e as diferentes necessidades e perfis das pessoas envolvidas”, disse Liz Ahua, Representante Regional do ACNUR para a África Ocidental. “As pessoas estão usando as mesmas rotas e modos de transporte para viajar, mas se mudando por diferentes razões“, disse ela.
“Nunca, na relação entre a CEDEAO e o ACNUR, fomos confrontados por desafios tão imensos e diversos como as crises crescentes, que em todos os aspetos são diferentes de tudo o que vimos antes”, disse Liz Ahua. “A parceria já produziu resultados importantes, em particular no sentido de erradicar apatrídia na região”, disse ela, acrescentando que “a colaboração é fundamental para aumentar a consciencialização e aumentar a proteção de refugiados, pessoas em busca de asilo, apátridos, vítimas de tráfico e pessoas com necessidades específicas enquanto se deslocam dentro da região”.
Espera-se que o atual quadro de cooperação, que está ancorado em três Memorandos de Entendimento (MoE) com a Comissão da CEDEAO, o Parlamento e o Tribunal de Justiça da CEDEAO, que também estão presentes no retiro, seja fortalecido à medida que os Embaixadores fazem o balanço dos progressos realizados, desafios e moldar a resposta a fluxos mistos na África Ocidental.
“O Pacto Global sobre Refugiados e a Estrutura Abrangente de Resposta a Refugiados (CRRF/EARR) estão proporcionando novas formas de trabalhar para soluções duradouras para os deslocados à força”, disse Ahua, destacando o compromisso constante da CEDEAO com os refugiados e pessoas de interesse.
O Representante Permanente da Nigéria junto da CEDEAO e Presidente do Comité de Representantes Permanentes, Embaixador Babatunde Nurudeen, sublinhou que os fluxos mistos na região resultam de convulsões sociopolíticas, que incluem, entre outros, refugiados, pessoas em busca de asilo, migrantes económicos, menores desacompanhados, migrantes ambientais, pessoas contrabandeadas, vítimas de tráfico.
O embaixador Nurudeen enfatizou que o retiro oferece uma oportunidade para traçar estratégias e soluções duradouras para mitigar as consequências do deslocamento forçado.
“As questões de apatrídia, proteção de refugiados, deslocamentos forçados e fluxos mistos apresentam desafios transversais, que devemos reconhecer para identificar e operacionalizar soluções duradouras”, disse Frantz Celestin, Chefe da Missão da OIM, a Agência de Migração da ONU. Ele enfatizou a centralidade da proteção, esta que reafirma que “a proteção de todos os indivíduos e comunidades afetados e em risco deve orientar a tomada de decisões e resposta”.
“A OIM continuará a apoiar o ACNUR, ao consagrar o componente de proteção em toda a nossa programação, especialmente em um momento em que o deslocamento súbito e em massa traz desafios compostos para a dignidade e o bem-estar das pessoas em movimento“, acrescentou.
Representando o governador do estado de Akwa Ibom, o Secretário do Governo Estadual, Dr. Emmanuel Ekuwem, disse que “os governos devem implementar políticas para desencorajar nossos jovens a correr riscos desnecessários, na esperança de garantir um futuro económico melhor em outro lugar”, ao defender que os fatores que causam o deslocamento devem ser abordados de forma holística.
Ao final do retiro, os participantes também emitiram recomendações para fortalecer o compromisso de combater a apatrídia e encontrar soluções duradouras para o deslocamento forçado na região.
Fonte: ecowas.int
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