quarta-feira, 18 de julho de 2018
Carne artificial no prato? Hamburguer de laboratório poderá estar à venda em três anos
No total serão investidos 7,5 milhões de euros para o produto entrar no mercado em 2021. Esta carne está a ser produzida a partir da extração de células estaminais da vaca
A Mosa Meat, empresa holandesa que se dedica ao desenvolvimento de carne artificial, anunciou que os seus hamburgueres deverão estar à venda nos restaurantes já em 2021.
Sediada em Maastricht, esta empresa que emprega quase três dezenas de cientistas, técnicos de laboratório e outros especialistas está há cerca de cinco anos a desenvolver 'carne limpa' a partir da extração de células estaminais da vaca. O processo é semelhante ao que se utiliza para reparar orgãos ou tecidos danificados, segundo os médicos.
O objetivo da Mosa Meat é alcançar a produção em grande escala de hamburgueres nos próximos três anos, que poderão ser vendidos por um dólar (86 cêntimos), refere a Al-Jazeera.
No total serão investidos 7,5 milhões de euros para o produto estar no mercado em 2021. A M Ventures e o Bell Food Group associam-se à iniciativa, que incluirá a construção de uma fábrica no âmbito deste projeto-piloto.
Os especialistas garantem que a carne in vitro – criada a partir de células estaminais que se transformam em vários tecidos, como músculos – tem um sabor e uma textura semelhante à carne de animais, o que irá ao encontro da expectativa dos consumidores.
Associada à crescente procura pelo segmento da alimentação saudável, há cada vez mais empresas e startups que se dedicam ao desenvolvimento de carne artificial, nomeadamente nos Estados Unidos e na Nova Zelândia.
A FDA (U.S Food & Drug Administration), o regulador norte-americano do sector, diz que há motivos para acreditar que a carne artificial poderá ser consumida sem preocupações se forem cumpridas todas as normas de segurança.
Segundo um estudo realizado em 2017, cerca de um terço dos inquiridos manifestaram desejo de consumir carne artificial, numa altura em que consumo de carne a nível global está prestes a atingir um novo recorde.
expresso.sapo.pt
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quarta-feira, julho 18, 2018
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Angola assume em 2020 presidência da CPLP. Candidato português eleito secretário-executivo
O embaixador Francisco Ribeiro Telles com António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa
TIAGO PETINGA/ LUSA
O embaixador Francisco Ribeiro Telles é o próximo secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, eleito para um mandato de dois anos, a começar no final de 2019
Angola irá assumir a próxima presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a partir de 2020, anunciou esta quarta-feira o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca. O anúncio foi feito por Jorge Carlos Fonseca numa sessão à porta fechada da XII Cimeira da CPLP, que decorre em Santa Maria, na ilha do Sal, Cabo Verde, e foi tomada por unanimidade, disse à Lusa fonte diplomática.
Nesta cimeira, Cabo Verde assumiu a presidência rotativa da CPLP por dois anos, sucedendo ao Brasil. A presidência cabo-verdiana temrina em 2020, quando vai ser então ser substituída por angola.
Criada há 22 anos, a CPLP tem atualmente nove Estados-membros: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné Equatorial - cuja adesão, em 2014, criou polémica.
Na terça-feira, no início da XII Cimeira da CPLP, que termina esta quarta-feira, já o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa disse esperar que entre 2020 e 2022 esta comunidade tivesse uma presidência "africana forte", que desse continuidade à atual presidência de Cabo Verde. Questionado sobre a pretensão da Guiné Equatorial de assumir a próxima presidência rotativa, questão que não quis abordar diretamente.
"Eu espero é que haja uma solução que dê continuidade a esta presidência [de Cabo Verde], que é uma presidência forte e que haja, portanto, uma presidência forte. E, muito provavelmente, africana", afirmou.
FRANCISCO RIBEIRO TELLES É O PRÓXIMO SECRETÁRIO EXECUTIVO
O embaixador Francisco Ribeiro Telles, candidato português ao cargo de secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), foi eleito “para um mandato de dois anos, de 1 de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2020”, lê-se no texto.
Na sessão plenária, todos os participantes aplaudiram a eleição do embaixador, que se levantou e agradeceu a saudação. Francisco Ribeiro Telles irá suceder à são-tomense Maria do Carmo Silveira, cujo mandato termina no final deste ano.
Numa declaração durante a sessão plenária, o diplomata português afirmou ser "uma grande honra" ter sido proposto por Portugal para este cargo e de a sua candidatura "ter merecido o apoio dos Estados-membros da CPLP".
"Gostaria de enfatizar o meu compromisso de trabalhar intensamente para afirmar os valores e objetivos da CPLP enquanto plataforma de cooperação solidária e horizontal e de vocação global", afirmou. A CPLP "é uma criação dinâmica que tem a sua história e o seu futuro" e, 22 anos após a sua fundação, "todos temos consciência do muito que já concretizou e do muito que continua por fazer em diferentes domínios", sustentou.
"Regresso hoje aqui a Santa Maria com a satisfação, a responsabilidade e o privilégio de poder servir uma comunidade plural, onde todos somos herdeiros daqueles que ajudaram a fundar as nossas soberanias, a consolidar as nossas independências e a projetar a nossa presença no mundo", declarou o futuro secretário executivo da organização lusófona. "Estamos unidos por uma língua que pertence a todos na diversidade com que a usamos e a enriquecemos", acrescentou.
O diplomata recordou que exerceu funções em Cabo Verde, Angola e Brasil e participou nas negociações para a independência de Timor-Leste e disse ter "a grata satisfação" de conhecer todos os países-membros da CPLP. Portugal assumirá no próximo biénio o Secretariado Executivo da CPLP, que funciona na sede da organização, em Lisboa, na sequência de uma proposta de Portugal.
Segundo a sucessão neste cargo, que decorre normalmente por ordem alfabética, caberia a Portugal assumir o lugar no biénio 2017-2018. A escolha da personalidade que iria suceder ao moçambicano Murade Murargy em 2017-2018 no secretariado executivo da CPLP causou mal-estar na comunidade, depois de alguns países terem invocado a existência de um "acordo de cavalheiros" segundo o qual Portugal abdicava de ocupar este cargo por acolher a sede da organização em Lisboa. Durante uma reunião dos chefes da diplomacia da CPLP em Lisboa, em março de 2016, o Governo português cedeu a vez a São Tomé e Príncipe - o país que se seguiria a Portugal -, ficando desde logo acordado que aquele país africano abdicaria de renovar o mandato, como tradicionalmente acontece.
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TIAGO PETINGA/ LUSA
O embaixador Francisco Ribeiro Telles é o próximo secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, eleito para um mandato de dois anos, a começar no final de 2019
Angola irá assumir a próxima presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a partir de 2020, anunciou esta quarta-feira o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca. O anúncio foi feito por Jorge Carlos Fonseca numa sessão à porta fechada da XII Cimeira da CPLP, que decorre em Santa Maria, na ilha do Sal, Cabo Verde, e foi tomada por unanimidade, disse à Lusa fonte diplomática.
Nesta cimeira, Cabo Verde assumiu a presidência rotativa da CPLP por dois anos, sucedendo ao Brasil. A presidência cabo-verdiana temrina em 2020, quando vai ser então ser substituída por angola.
Criada há 22 anos, a CPLP tem atualmente nove Estados-membros: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné Equatorial - cuja adesão, em 2014, criou polémica.
Na terça-feira, no início da XII Cimeira da CPLP, que termina esta quarta-feira, já o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa disse esperar que entre 2020 e 2022 esta comunidade tivesse uma presidência "africana forte", que desse continuidade à atual presidência de Cabo Verde. Questionado sobre a pretensão da Guiné Equatorial de assumir a próxima presidência rotativa, questão que não quis abordar diretamente.
"Eu espero é que haja uma solução que dê continuidade a esta presidência [de Cabo Verde], que é uma presidência forte e que haja, portanto, uma presidência forte. E, muito provavelmente, africana", afirmou.
FRANCISCO RIBEIRO TELLES É O PRÓXIMO SECRETÁRIO EXECUTIVO
O embaixador Francisco Ribeiro Telles, candidato português ao cargo de secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), foi eleito “para um mandato de dois anos, de 1 de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2020”, lê-se no texto.
Na sessão plenária, todos os participantes aplaudiram a eleição do embaixador, que se levantou e agradeceu a saudação. Francisco Ribeiro Telles irá suceder à são-tomense Maria do Carmo Silveira, cujo mandato termina no final deste ano.
Numa declaração durante a sessão plenária, o diplomata português afirmou ser "uma grande honra" ter sido proposto por Portugal para este cargo e de a sua candidatura "ter merecido o apoio dos Estados-membros da CPLP".
"Gostaria de enfatizar o meu compromisso de trabalhar intensamente para afirmar os valores e objetivos da CPLP enquanto plataforma de cooperação solidária e horizontal e de vocação global", afirmou. A CPLP "é uma criação dinâmica que tem a sua história e o seu futuro" e, 22 anos após a sua fundação, "todos temos consciência do muito que já concretizou e do muito que continua por fazer em diferentes domínios", sustentou.
"Regresso hoje aqui a Santa Maria com a satisfação, a responsabilidade e o privilégio de poder servir uma comunidade plural, onde todos somos herdeiros daqueles que ajudaram a fundar as nossas soberanias, a consolidar as nossas independências e a projetar a nossa presença no mundo", declarou o futuro secretário executivo da organização lusófona. "Estamos unidos por uma língua que pertence a todos na diversidade com que a usamos e a enriquecemos", acrescentou.
O diplomata recordou que exerceu funções em Cabo Verde, Angola e Brasil e participou nas negociações para a independência de Timor-Leste e disse ter "a grata satisfação" de conhecer todos os países-membros da CPLP. Portugal assumirá no próximo biénio o Secretariado Executivo da CPLP, que funciona na sede da organização, em Lisboa, na sequência de uma proposta de Portugal.
Segundo a sucessão neste cargo, que decorre normalmente por ordem alfabética, caberia a Portugal assumir o lugar no biénio 2017-2018. A escolha da personalidade que iria suceder ao moçambicano Murade Murargy em 2017-2018 no secretariado executivo da CPLP causou mal-estar na comunidade, depois de alguns países terem invocado a existência de um "acordo de cavalheiros" segundo o qual Portugal abdicava de ocupar este cargo por acolher a sede da organização em Lisboa. Durante uma reunião dos chefes da diplomacia da CPLP em Lisboa, em março de 2016, o Governo português cedeu a vez a São Tomé e Príncipe - o país que se seguiria a Portugal -, ficando desde logo acordado que aquele país africano abdicaria de renovar o mandato, como tradicionalmente acontece.
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quarta-feira, julho 18, 2018
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HIGIENE E BELEZA - Homens: Devem ou não depilar as axilas?
Eis um tema que divide opiniões, tanto para eles como para elas.
Cortar tudo, aparar ou deixar ao natural? Diversas são as preferências sobre como deixar os pelos das axilas, no caso dos homens. Mas haverá uma forma mais correta em termos de saúde e higiene?
A Men’s Health dos Estados Unidos foi procurar responder à antiga questão que muda como o tempo, como acontece com qualquer ‘moda’ e começou pela opinião dos próprios homens. Deixar ao natural porque ‘ninguém se interessa’ foi a resposta mais comum entre os leitores. Embora o aspeto não prejudicial seja tido em conta pelos leitores inquiridos, a questão estética (ou a mais prática) é também tida em conta.
Quanto a especialistas, a publicação cita várias teorias que defendem que os pelos diminuem o suor bem como a fricção da pele, defendendo assim que se deve manter, ou pelo menos, ficar-se pelo aparar.
Do lado oposto, estão os que defendem que se deve depilar as axilas por uma questão de higiene, mas a publicação dedicada aos homens esclarece que tal não e fator decisivo. “A limpeza é crucial”, aponta, mas pode ser garantida com apenas água seguida de um bom desodorizante. No caso de quem se depila, importa acrescentar aos essenciais um creme depilador e ferramentas indicadas à pele sensível.
NAOM
Cortar tudo, aparar ou deixar ao natural? Diversas são as preferências sobre como deixar os pelos das axilas, no caso dos homens. Mas haverá uma forma mais correta em termos de saúde e higiene?
A Men’s Health dos Estados Unidos foi procurar responder à antiga questão que muda como o tempo, como acontece com qualquer ‘moda’ e começou pela opinião dos próprios homens. Deixar ao natural porque ‘ninguém se interessa’ foi a resposta mais comum entre os leitores. Embora o aspeto não prejudicial seja tido em conta pelos leitores inquiridos, a questão estética (ou a mais prática) é também tida em conta.
Quanto a especialistas, a publicação cita várias teorias que defendem que os pelos diminuem o suor bem como a fricção da pele, defendendo assim que se deve manter, ou pelo menos, ficar-se pelo aparar.
Do lado oposto, estão os que defendem que se deve depilar as axilas por uma questão de higiene, mas a publicação dedicada aos homens esclarece que tal não e fator decisivo. “A limpeza é crucial”, aponta, mas pode ser garantida com apenas água seguida de um bom desodorizante. No caso de quem se depila, importa acrescentar aos essenciais um creme depilador e ferramentas indicadas à pele sensível.
NAOM
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quarta-feira, julho 18, 2018
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CPLP/CIMEIRA - Angola assumirá a próxima presidência da CPLP, diz de Cabo Verde
Angola irá assumir a próxima presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a partir de 2020, anunciou hoje o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca.
O anúncio foi feito por Jorge Carlos Fonseca numa sessão à porta fechada da XII Cimeira da CPLP, que decorre em Santa Maria, na ilha do Sal, Cabo Verde, e foi tomada por unanimidade, disse à Lusa fonte diplomática.
Cabo Verde assumiu nesta cimeira a presidência rotativa da CPLP por dois anos, sucedendo ao Brasil.
O Presidente cabo-verdiano anunciou que Angola irá assumir a presidência no biénio seguinte e acolher a cimeira de 2020.
Criada há 22 anos, a CPLP tem atualmente nove Estados-membros: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné Equatorial - cuja adesão, em 2014, criou polémica.
Na terça-feira, no início da XII Cimeira da CPLP, que termina hoje, o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esperar que entre 2020 e 2022 esta comunidade tivesse uma presidência "africana forte", que desse continuidade à atual presidência de Cabo Verde.
Na altura, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre a pretensão da Guiné Equatorial de assumir a próxima presidência rotativa, questão que não quis abordar diretamente.
"Eu espero é que haja uma solução que dê continuidade a esta presidência [de Cabo Verde], que é uma presidência forte e que haja, portanto, uma presidência forte. E, muito provavelmente, africana", afirmou.
O Presidente português salientou que "houve a presidência brasileira agora, houve a presidência timorense imediatamente antes e houve uma presidência portuguesa não muito longínqua".
"Vamos ver se isso se concretiza. Se se concretizar, é outra boa notícia", concluiu.
Por Lusa
O anúncio foi feito por Jorge Carlos Fonseca numa sessão à porta fechada da XII Cimeira da CPLP, que decorre em Santa Maria, na ilha do Sal, Cabo Verde, e foi tomada por unanimidade, disse à Lusa fonte diplomática.
Cabo Verde assumiu nesta cimeira a presidência rotativa da CPLP por dois anos, sucedendo ao Brasil.
O Presidente cabo-verdiano anunciou que Angola irá assumir a presidência no biénio seguinte e acolher a cimeira de 2020.
Criada há 22 anos, a CPLP tem atualmente nove Estados-membros: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné Equatorial - cuja adesão, em 2014, criou polémica.
Na terça-feira, no início da XII Cimeira da CPLP, que termina hoje, o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esperar que entre 2020 e 2022 esta comunidade tivesse uma presidência "africana forte", que desse continuidade à atual presidência de Cabo Verde.
Na altura, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre a pretensão da Guiné Equatorial de assumir a próxima presidência rotativa, questão que não quis abordar diretamente.
"Eu espero é que haja uma solução que dê continuidade a esta presidência [de Cabo Verde], que é uma presidência forte e que haja, portanto, uma presidência forte. E, muito provavelmente, africana", afirmou.
O Presidente português salientou que "houve a presidência brasileira agora, houve a presidência timorense imediatamente antes e houve uma presidência portuguesa não muito longínqua".
"Vamos ver se isso se concretiza. Se se concretizar, é outra boa notícia", concluiu.
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Human Rights Watch denuncia prisão de jornalista em Marrocos
A Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje a condenação do jornalista marroquino Hamid el-Mahdaoui a três anos de prisão, sentença baseada em "acusações duvidosas" relacionadas com o movimento de protesto popular Hirak.
El-Mahdaoui, diretor do portal da Internet de notícias Badil foi sentenciado no final de junho a três anos de prisão por "não denunciar uma tentativa de prejudicar a segurança interna do Estado", depois de receber chamadas de um marroquino residente na Holanda e que falava em introduzir em Marrocos "armas destinadas ao Hirak".
Para a organização não-governamental (ONG) dos direitos humanos, este caso está sob o "uso arbitrário da lei contra um jornalista crítico, por autoridades que já reduziram radicalmente o espaço da liberdade de expressão em Marrocos".
Conhecido pelas suas posições contra o poder, o diretor do Badil, que foi fechado desde a sua prisão, foi por vezes criticado por misturar jornalismo e ativismo.
Em julho de 2017, Hamid el-Mahdaoui foi preso na cidade de Al-Hoceima, no norte do Marrocos, enquanto cobria uma manifestação do movimento popular Hirak, que agitou a província de Rife em 2016 e 2017.
El-Mahdaoui foi transferido para Casablanca, onde cumpre pena de um ano de prisão por "incitamento a participar em manifestação não autorizada".
Segundo a HRW, a sua nova condenação envia uma "mensagem assustadora para o que resta dos jornalistas independentes no país".
No seu último 'ranking' anual de liberdade de imprensa, outra organização não-governamental, Repórteres Sem Fronteiras (RSF), classificou Marrocos em 135.º lugar entre 180 países.
A justiça marroquina condenou no final de junho 53 ativistas que formavam o núcleo duro de Hirak com sentenças entre um e 20 anos de prisão, despertando protestos e indignação no país.
Por Lusa
El-Mahdaoui, diretor do portal da Internet de notícias Badil foi sentenciado no final de junho a três anos de prisão por "não denunciar uma tentativa de prejudicar a segurança interna do Estado", depois de receber chamadas de um marroquino residente na Holanda e que falava em introduzir em Marrocos "armas destinadas ao Hirak".
Para a organização não-governamental (ONG) dos direitos humanos, este caso está sob o "uso arbitrário da lei contra um jornalista crítico, por autoridades que já reduziram radicalmente o espaço da liberdade de expressão em Marrocos".
Conhecido pelas suas posições contra o poder, o diretor do Badil, que foi fechado desde a sua prisão, foi por vezes criticado por misturar jornalismo e ativismo.
Em julho de 2017, Hamid el-Mahdaoui foi preso na cidade de Al-Hoceima, no norte do Marrocos, enquanto cobria uma manifestação do movimento popular Hirak, que agitou a província de Rife em 2016 e 2017.
El-Mahdaoui foi transferido para Casablanca, onde cumpre pena de um ano de prisão por "incitamento a participar em manifestação não autorizada".
Segundo a HRW, a sua nova condenação envia uma "mensagem assustadora para o que resta dos jornalistas independentes no país".
No seu último 'ranking' anual de liberdade de imprensa, outra organização não-governamental, Repórteres Sem Fronteiras (RSF), classificou Marrocos em 135.º lugar entre 180 países.
A justiça marroquina condenou no final de junho 53 ativistas que formavam o núcleo duro de Hirak com sentenças entre um e 20 anos de prisão, despertando protestos e indignação no país.
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quarta-feira, julho 18, 2018
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Novas infecções por VIH caíram 5,3% e mortes baixaram em 5%
Um total de 1,8 milhões de pessoas contraiu o vírus da sida no ano passado, menos 5,3% do que em 2016, enquanto o número de mortos relacionados com a doença baixou 5%, segundo estimativas da ONUSIDA.
A entidade revela no seu relatório anual sobre a evolução da pandemia publicado hoje que desde o pico alcançado em 1996, as novas infeções caíram 47%, enquanto o número de mortes de 2004 desceu mais de 51%.
A cobertura dos tratamentos antirretrovirais expandiu-se, sendo que no final de 2017 tinham-nos recebido 21,7 milhões de pessoas no mundo, cinco vezes e meia mais do que há dez anos.
De acordo com o relatório, 75% das pessoas que vivem com o HIV sabem que têm o vírus e, entre elas, 79% recebem esse tipo de tratamento, o que significa que, para 80% delas, a carga viral foi suprimida.
Assim, do total de infetados (36,9 milhões no final de 2017, 600.000 a mais do que um ano antes), 57% recebeu os tratamentos e 47% têm a carga viral suprimida.
No final, o aumento da disponibilidade dos medicamentos resultou numa redução de 34% do número de mortes por doenças relacionadas com a Sida entre 2010 e 2017.
No caso da África Austral e Oriental, onde 53% das pessoas em todo o mundo vivem com o VIH, a diminuição da mortalidade nesse período foi de 42% e a das novas infeções de 30%.
No Médio Oriente, norte da África, Europa Oriental e Ásia Central, o número de novas infeções quase duplicou desde 2000, devido às deficiências dos programas de prevenção primária.
As deficiências dos programas explicam porque o número de novas infeções diminuiu desde 2010 em apenas 18%, longe dos 75%, a meta para 2020 que a Assembleia Geral da ONU fixou em 2016.
Na altura, esperava-se que a pandemia deixasse de ser uma ameaça para a saúde até 2030.
No que diz respeito aos fundos internacionais disponíveis para financiar novas infeções, no ano passado aumentaram 8%, representando 20.600 milhões de dólares.
No entanto, a ONUSIDA alerta para o facto de que em 2017 "não houve novos compromissos significativos" por parte dos doadores, temendo-se até que diminuam.
No relatório, a entidade refere estar preocupada com o abandono por parte de alguns grupos chave devido à prevalência da doença, particularmente homens que mantêm relações homossexuais (a probabilidade de contrair o VIH é 28 vezes maior que a dos homens com relacionamentos heterossexuais), aqueles que consomem medicamentos injetados (22 vezes mais risco) ou prostitutas (13 vezes mais).
Estes grupos de risco e os seus parceiros representaram cerca de 40% das novas infeções registadas no ano passado.
Desde o início da epidemia, os especialistas desta agência estimam que 77,3 milhões de pessoas contraíram a infeção e 35,4 milhões morreram de doenças relacionadas a sida.
NAOM
A entidade revela no seu relatório anual sobre a evolução da pandemia publicado hoje que desde o pico alcançado em 1996, as novas infeções caíram 47%, enquanto o número de mortes de 2004 desceu mais de 51%.
A cobertura dos tratamentos antirretrovirais expandiu-se, sendo que no final de 2017 tinham-nos recebido 21,7 milhões de pessoas no mundo, cinco vezes e meia mais do que há dez anos.
De acordo com o relatório, 75% das pessoas que vivem com o HIV sabem que têm o vírus e, entre elas, 79% recebem esse tipo de tratamento, o que significa que, para 80% delas, a carga viral foi suprimida.
Assim, do total de infetados (36,9 milhões no final de 2017, 600.000 a mais do que um ano antes), 57% recebeu os tratamentos e 47% têm a carga viral suprimida.
No final, o aumento da disponibilidade dos medicamentos resultou numa redução de 34% do número de mortes por doenças relacionadas com a Sida entre 2010 e 2017.
No caso da África Austral e Oriental, onde 53% das pessoas em todo o mundo vivem com o VIH, a diminuição da mortalidade nesse período foi de 42% e a das novas infeções de 30%.
No Médio Oriente, norte da África, Europa Oriental e Ásia Central, o número de novas infeções quase duplicou desde 2000, devido às deficiências dos programas de prevenção primária.
As deficiências dos programas explicam porque o número de novas infeções diminuiu desde 2010 em apenas 18%, longe dos 75%, a meta para 2020 que a Assembleia Geral da ONU fixou em 2016.
Na altura, esperava-se que a pandemia deixasse de ser uma ameaça para a saúde até 2030.
No que diz respeito aos fundos internacionais disponíveis para financiar novas infeções, no ano passado aumentaram 8%, representando 20.600 milhões de dólares.
No entanto, a ONUSIDA alerta para o facto de que em 2017 "não houve novos compromissos significativos" por parte dos doadores, temendo-se até que diminuam.
No relatório, a entidade refere estar preocupada com o abandono por parte de alguns grupos chave devido à prevalência da doença, particularmente homens que mantêm relações homossexuais (a probabilidade de contrair o VIH é 28 vezes maior que a dos homens com relacionamentos heterossexuais), aqueles que consomem medicamentos injetados (22 vezes mais risco) ou prostitutas (13 vezes mais).
Estes grupos de risco e os seus parceiros representaram cerca de 40% das novas infeções registadas no ano passado.
Desde o início da epidemia, os especialistas desta agência estimam que 77,3 milhões de pessoas contraíram a infeção e 35,4 milhões morreram de doenças relacionadas a sida.
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Sida matou 70 mil pessoas em Moçambique só no ano passado
Cerca de 70 mil pessoas morreram em Moçambique devido à sida em 2017, anunciou o Conselho Nacional de Combate à Sida (CNCS).
No total, mais de dois milhões de pessoas viviam com a doença até o final do ano passado no país, segundo o diretor executivo da CNCS, Francisco Mbofana, citado pelo diário Notícias.
Do número total de infetados, 168.763 são crianças até aos 14 anos de idade e os restantes são adultos.
Em 2017, as infeções diminuíram em 15% e o número de unidades sanitárias que fornecem tratamento antirretroviral aumentou em 57% por todo país.
Embora haja mais beneficiários de tratamento antirretroviral e o número de unidades sanitárias a oferecer o serviço tenha aumentado, Moçambique continua longe de atingir as metas definidas pelas Nações Unidas para 2020 no combate a doença.
O Governo moçambicano estima que 64% da população infetada tenha conhecimento do seu estado e que deste grupo só 54% esteja em tratamento antirretroviral, dos quais apenas 40% terão alcançado a supressão viral - o objetivo é chegar a 90% em cada patamar.
O país continua a ser o segundo da África Austral e Oriental com maior número de novas infeções por ano, depois da África do Sul, segundo dados da agência UNAIDS de 2016.
Por Lusa
No total, mais de dois milhões de pessoas viviam com a doença até o final do ano passado no país, segundo o diretor executivo da CNCS, Francisco Mbofana, citado pelo diário Notícias.
Do número total de infetados, 168.763 são crianças até aos 14 anos de idade e os restantes são adultos.
Em 2017, as infeções diminuíram em 15% e o número de unidades sanitárias que fornecem tratamento antirretroviral aumentou em 57% por todo país.
Embora haja mais beneficiários de tratamento antirretroviral e o número de unidades sanitárias a oferecer o serviço tenha aumentado, Moçambique continua longe de atingir as metas definidas pelas Nações Unidas para 2020 no combate a doença.
O Governo moçambicano estima que 64% da população infetada tenha conhecimento do seu estado e que deste grupo só 54% esteja em tratamento antirretroviral, dos quais apenas 40% terão alcançado a supressão viral - o objetivo é chegar a 90% em cada patamar.
O país continua a ser o segundo da África Austral e Oriental com maior número de novas infeções por ano, depois da África do Sul, segundo dados da agência UNAIDS de 2016.
Por Lusa
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Modelo elogiada após amamentar filha bebé em plena passerelle
No Instragram, a modelo admite que não estava à espera de ser notícia em todo o mundo.
A modelo Mara Martin surpreendeu em plena passerelle com algo bastante natural: amamentar.
Foi num evento da Sports Illustrated em Miami - a Miami Swim Week - que a mãe e modelo surgiu com a sua filha bebé, de apenas cinco meses.
A criança seguia com auscultadores (para a proteger de toda a agitação da passagem de modelos) e partilhou boa parte da atenção do evento com a mãe, que apesar de algumas críticas pontuais tem merecido os mais variados elogios pela sua atitude.
"Um momento que nunca vamos esquecer", escreveu a revista nas redes sociais.
A modelo recebeu elogios pela sua iniciativa, nomeadamente de mulheres que esperam que o "estigma" que alguns ainda alimentam com mulheres a amamentar em público "desapareça", como dá conta a Sky News.
Pode ver abaixo as imagens que têm corrido muito e que levaram a modelo a reagir no dia seguinte ao evento no Instagram, admitindo que não estava à espera de acordar e ver que era notícia nos 'quatro cantos' do mundo. "Que noite", descreveu.
Saliente-se que apesar de ter sido uma das estrelas da noite, a bebé parece ter lidado bem com a sua primeira passagem de modelos.
MARA MARTIN
NAOM
A modelo Mara Martin surpreendeu em plena passerelle com algo bastante natural: amamentar.
Foi num evento da Sports Illustrated em Miami - a Miami Swim Week - que a mãe e modelo surgiu com a sua filha bebé, de apenas cinco meses.
A criança seguia com auscultadores (para a proteger de toda a agitação da passagem de modelos) e partilhou boa parte da atenção do evento com a mãe, que apesar de algumas críticas pontuais tem merecido os mais variados elogios pela sua atitude.
"Um momento que nunca vamos esquecer", escreveu a revista nas redes sociais.
A modelo recebeu elogios pela sua iniciativa, nomeadamente de mulheres que esperam que o "estigma" que alguns ainda alimentam com mulheres a amamentar em público "desapareça", como dá conta a Sky News.
Pode ver abaixo as imagens que têm corrido muito e que levaram a modelo a reagir no dia seguinte ao evento no Instagram, admitindo que não estava à espera de acordar e ver que era notícia nos 'quatro cantos' do mundo. "Que noite", descreveu.
Saliente-se que apesar de ter sido uma das estrelas da noite, a bebé parece ter lidado bem com a sua primeira passagem de modelos.
MARA MARTIN
NAOM
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quarta-feira, julho 18, 2018
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CPLP - Secretária executiva saúda tema escolhido por Cabo Verde para presidência rotativa da organização
Bissau, 18 Jul 18 (ANG)– A secretária executiva da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Maria do Carmo Silveira, saudou terça-feira o tema escolhido por Cabo Verde “A Cultura, as Pessoas e os Oceanos”, para a presidência rotativa da organização.
“A plena realização do desenvolvimento dos nossos cidadãos constitui o horizonte que dá direcção e sentido a todas as acções no âmbito da CPLP (…) os laços linguísticos e culturais que nos ligam tem a sua origem num legado histórico comum (…). Hoje os recursos naturais e as actividades económicas ligadas ao mar oferecem possibilidades e desafios determinantes para o desenvolvimento sustentável dos nossos países”, realçou.
Maria do Carmo Silveira, que falava na abertura da sessão de abertura da XII Cimeira da CPLP que decorre na ilha do Sal e que marca inicio da presidencia cabo-verdiana para os próximos dois anos frisou que a organização ainda é uma obra em construção, na qual as conquistas anteriores são fundamentais para as etapas seguintes.
Entretanto demonstrou-se convicta de que com o engajamento de cada um dos Estados-membros a organização será capaz de se superar no contexto do mundo globalizado.
“Cabe-nos avançar nos esforços de cooperação em torno deste enorme potencial de carácter natural, científico, económico, político e estratégico”, defendeu.
“Com o contínuo engajamento de cada um dos Estados-membros, a CPLP será capaz de se superar no contexto do mundo globalizado, sem se descaracterizar, transformando os vínculos históricos, linguísticos e afectivos numa poderosa alavanca para o desenvolvimento dos seus Estados e consolidando-se enquanto realidade linguística, sem dúvida, mas também política e, esperamos, cada vez mais económica”, disse.
A responsável realçou o crescente interesse nas esferas internas e internacional que a comunidade tem suscitado, apontando o aumento de países e organizações interessados em obter o estatuto de observador associado e consultivo como um claro indicador da atenção de que a CPLP tem sido objecto.
E falando dos desafios dessa organização criada ha 22 anos Maria do Carmo Silveira apontou a facilitação da mobilidade de pessoas e bens, a criação de um ambiente económico e jurídico que facilite a promoção do comércio e investimento mútuos e uma maior aproximação aos cidadãos à comunidade, como de resto foram referidos pelos discursos dos chefes de Estado.
É a segunda vez que Cabo Verde acolhe a reunião de Chefes de Estado e de Governo da CPLP. A primeira ocorreu, na cidade da Praia, nos dias 16 e 17 de Julho de 1998.
Para além dos membros, a organização tem como observadores associados países como a Geórgia, a Hungria, o Japão, a República Checa, a República Eslovaca, a República das Maurícias, a República da Namíbia, a República do Senegal, a República da Turquia e o Uruguai.
A CPLP foi criada a 17 e Julho de 1996, em Lisboa, por sete Estados: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Em 2002, com a independência, Timor-Leste tornou-se oitavo Estado-membro. Em 2014, a Guiné-Equatorial foi admitida como membro da organização, durante a Cimeira realizada na capital timorense, Díli
ANG/Inforpress
“A plena realização do desenvolvimento dos nossos cidadãos constitui o horizonte que dá direcção e sentido a todas as acções no âmbito da CPLP (…) os laços linguísticos e culturais que nos ligam tem a sua origem num legado histórico comum (…). Hoje os recursos naturais e as actividades económicas ligadas ao mar oferecem possibilidades e desafios determinantes para o desenvolvimento sustentável dos nossos países”, realçou.
Maria do Carmo Silveira, que falava na abertura da sessão de abertura da XII Cimeira da CPLP que decorre na ilha do Sal e que marca inicio da presidencia cabo-verdiana para os próximos dois anos frisou que a organização ainda é uma obra em construção, na qual as conquistas anteriores são fundamentais para as etapas seguintes.
Entretanto demonstrou-se convicta de que com o engajamento de cada um dos Estados-membros a organização será capaz de se superar no contexto do mundo globalizado.
“Cabe-nos avançar nos esforços de cooperação em torno deste enorme potencial de carácter natural, científico, económico, político e estratégico”, defendeu.
“Com o contínuo engajamento de cada um dos Estados-membros, a CPLP será capaz de se superar no contexto do mundo globalizado, sem se descaracterizar, transformando os vínculos históricos, linguísticos e afectivos numa poderosa alavanca para o desenvolvimento dos seus Estados e consolidando-se enquanto realidade linguística, sem dúvida, mas também política e, esperamos, cada vez mais económica”, disse.
A responsável realçou o crescente interesse nas esferas internas e internacional que a comunidade tem suscitado, apontando o aumento de países e organizações interessados em obter o estatuto de observador associado e consultivo como um claro indicador da atenção de que a CPLP tem sido objecto.
E falando dos desafios dessa organização criada ha 22 anos Maria do Carmo Silveira apontou a facilitação da mobilidade de pessoas e bens, a criação de um ambiente económico e jurídico que facilite a promoção do comércio e investimento mútuos e uma maior aproximação aos cidadãos à comunidade, como de resto foram referidos pelos discursos dos chefes de Estado.
É a segunda vez que Cabo Verde acolhe a reunião de Chefes de Estado e de Governo da CPLP. A primeira ocorreu, na cidade da Praia, nos dias 16 e 17 de Julho de 1998.
Para além dos membros, a organização tem como observadores associados países como a Geórgia, a Hungria, o Japão, a República Checa, a República Eslovaca, a República das Maurícias, a República da Namíbia, a República do Senegal, a República da Turquia e o Uruguai.
A CPLP foi criada a 17 e Julho de 1996, em Lisboa, por sete Estados: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Em 2002, com a independência, Timor-Leste tornou-se oitavo Estado-membro. Em 2014, a Guiné-Equatorial foi admitida como membro da organização, durante a Cimeira realizada na capital timorense, Díli
ANG/Inforpress
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NOVAS NOMEAÇÕES: Tudo a postos
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Este gajo é o maior bandido de embaixador alguma vez visto e nomeado na história da democracia guineense?
Fonte:dokainternacionaldenunciante
Convidou o Embaixador de Portugal para juntos apoiarem o DSP e o seu PAIGC, este refutou liminarmente? O encontro teve lugar este passado domingo em Quinhamel?
O Bandido embaixador da união europeia queria que se fizesse uma sondagem encomendada pela UNIÃO Europeia, e para assim declarar o PAIGC grande vencedor com maioria Absoluta?
Mas afinal o atual embaixador de Portugal na Guiné Bissau é um homem muito íntegro, digno, justo e de elevado sentido de idoneidade acima de tudo com elevado sentido de respeito pelos princípios dos valores éticos morais e ainda por cima o embaixador de Portugal disse- lhe na cara que ingerência nos assuntos internos da Guiné Bissau nunca serão por ele apadrinhados.
Sr Embaixador da União Europeia, Vitor Madeira dos Santos, vais mas é levar no... e se queres receber os tachos combinados na mesa redonda, vais cobrar ao tem amigo corrupto e deixe a Guiné Bissau e o seu povo em paz.
Publicada por didi lopes à(s) 09:53
Convidou o Embaixador de Portugal para juntos apoiarem o DSP e o seu PAIGC, este refutou liminarmente? O encontro teve lugar este passado domingo em Quinhamel?
O Bandido embaixador da união europeia queria que se fizesse uma sondagem encomendada pela UNIÃO Europeia, e para assim declarar o PAIGC grande vencedor com maioria Absoluta?
Mas afinal o atual embaixador de Portugal na Guiné Bissau é um homem muito íntegro, digno, justo e de elevado sentido de idoneidade acima de tudo com elevado sentido de respeito pelos princípios dos valores éticos morais e ainda por cima o embaixador de Portugal disse- lhe na cara que ingerência nos assuntos internos da Guiné Bissau nunca serão por ele apadrinhados.
Sr Embaixador da União Europeia, Vitor Madeira dos Santos, vais mas é levar no... e se queres receber os tachos combinados na mesa redonda, vais cobrar ao tem amigo corrupto e deixe a Guiné Bissau e o seu povo em paz.
Publicada por didi lopes à(s) 09:53
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quarta-feira, julho 18, 2018
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Índia - violência sexual - Criança de 12 anos violada na Índia por 22 homens durante sete meses
A vítima contou à irmã mais velha, que alertou os pais
Vigília de apoio às vítimas de violação© Mansi Thapliyal/Reuters
Vinte e dois homens foram acusados pela polícia indiana de terem violado uma criança de 12 anos múltiplas vezes ao longo de um período de sete meses, em Chennai, no sul do país. Dezoito foram detidos e quatro são procurados pelas autoridades, segundo o Times of India.
Segundo a polícia, citada no jornal, os homens trabalhavam no complexo de apartamentos onde a criança, que sofre de problemas de audição, vivia com a família. Drogavam a menor antes de a violarem e gravavam as agressões. Os vídeos eram depois usados para chantagear a criança, forçando-a ao silêncio, ao mesmo tempo que a coagiam com ameaças de violência.
"Isto continuou até a rapariga ter dito à irmã mais velha, no sábado, uma estudante universitária de Deli, que veio a casa", informou o agente. Alertados pela filha mais velha, os pais apresentaram queixa e levaram a criança ao hospital, onde as agressões foram confirmadas.
Segundo a menor, foi o operador do elevador do enorme complexo de apartamento onde a família vive o primeiro a violá-la. Dias depois levou outro homem, iniciando um ciclo de agressões que se prolongou durante meses. Normalmente, esperavam que regressasse da escola e aoanhavam-na antes de chegar a casa.
Os pais não repararam já que era normal a criança ficar a brincar com outros amigos do complexo depois de sair da escola.
Os suspeitos já detidos trabalham todos para a mesma empresa de segurança e têm entre 23 e 66 anos.
dn.pt
Vigília de apoio às vítimas de violação© Mansi Thapliyal/Reuters
Vinte e dois homens foram acusados pela polícia indiana de terem violado uma criança de 12 anos múltiplas vezes ao longo de um período de sete meses, em Chennai, no sul do país. Dezoito foram detidos e quatro são procurados pelas autoridades, segundo o Times of India.
Segundo a polícia, citada no jornal, os homens trabalhavam no complexo de apartamentos onde a criança, que sofre de problemas de audição, vivia com a família. Drogavam a menor antes de a violarem e gravavam as agressões. Os vídeos eram depois usados para chantagear a criança, forçando-a ao silêncio, ao mesmo tempo que a coagiam com ameaças de violência.
18 men held for allegedly sexually harassing an 11-year-old girl for over a period of 7 months in Chennai. The accused involve security men, lift operator & water suppliers in the apartment where the minor girl stays. Police investigation underway
"Isto continuou até a rapariga ter dito à irmã mais velha, no sábado, uma estudante universitária de Deli, que veio a casa", informou o agente. Alertados pela filha mais velha, os pais apresentaram queixa e levaram a criança ao hospital, onde as agressões foram confirmadas.
Segundo a menor, foi o operador do elevador do enorme complexo de apartamento onde a família vive o primeiro a violá-la. Dias depois levou outro homem, iniciando um ciclo de agressões que se prolongou durante meses. Normalmente, esperavam que regressasse da escola e aoanhavam-na antes de chegar a casa.
Os pais não repararam já que era normal a criança ficar a brincar com outros amigos do complexo depois de sair da escola.
Os suspeitos já detidos trabalham todos para a mesma empresa de segurança e têm entre 23 e 66 anos.
dn.pt
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José Mário Vaz - Encontros bilaterais a margem da Cimeira da CPLP com:
* Presidente de Moçambique - Filipe Nyusi;
* Presidente de Cabo Verde - Jorge Carlos Fonseca;
* Primeiro Ministro de Portugal - António Costa;
* Representante Especial do Secretário Geral da ONU - Embaixador Jose Viegas Filho.
José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau
* Presidente de Cabo Verde - Jorge Carlos Fonseca;
* Primeiro Ministro de Portugal - António Costa;
* Representante Especial do Secretário Geral da ONU - Embaixador Jose Viegas Filho.
José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau
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quarta-feira, julho 18, 2018
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José Mário Vaz - Encontro com a comunidade Guineense residente em Cabo Verde (Ilha do Sal).
Ouvimos e registamos todas as preocupações dos nossos irmãos, mas sobretudo as questões relacionadas com o pedido de legalização, nesse sentido ao longo da nossa estadia em conjunto com o Governo e a margem da Cimeira da CPLP vamos dar inicio os contactos com as autoridades cabo-verdianas para analisar as questões colocadas pela nossa comunidade.
José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau
José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau
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Portugal disponível para assegurar "todo o apoio" às eleições na Guiné-Bissau - Costa
O primeiro-ministro, António Costa, declarou hoje em Cabo Verde que Portugal está disponível para "assegurar todo o apoio humano, técnico e financeiro" à realização das eleições legislativas na Guiné-Bissau, como pediu o Presidente guineense.
"Tive oportunidade de, ainda há poucas semanas, receber o senhor primeiro-ministro da Guiné-Bissau para assegurar todo o apoio humano, técnico, financeiro, de Portugal à realização das eleições no próximo dia 18 de novembro", afirmou hoje o primeiro-ministro português, à margem da abertura da XII conferência de chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorre entre hoje e quarta-feira em Santa Maria, na ilha do Sal.
Hoje, o chefe do Governo português reuniu-se com o Presidente guineense, a quem reafirmou a posição portuguesa.
"Já tivemos uma missão técnica na Guiné-Bissau, acho que estão criadas todas as condições para que as eleições possam realizar-se com toda a transparência no dia 18 de novembro, que é a data fixada", sustentou.
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, disse esta segunda-feira que faltam ao país cerca de 3,5 milhões de dólares (três milhões de euros) para fechar o orçamento para a realização das eleições legislativas marcadas para 18 de novembro.
"Estamos aqui para informar os nossos pares sobre a situação da Guiné-Bissau. Dia 18 de novembro estão marcadas as eleições legislativas e estamos a enfrentar algumas dificuldades neste momento", disse José Mário Vaz à chegada hoje a Santa Maria.
José Mário Vaz disse que a Guiné-Bissau pretende "pedir o apoio dos pares" para colmatar "a brecha que ainda existe a nível do orçamento" para a realização das eleições.
A Guiné-Bissau vive uma crise política há mais de dois anos e os líderes políticos do país não têm conseguido chegar a consenso para a ultrapassar. No final de janeiro, o Presidente guineense nomeou o sexto primeiro-ministro desde as eleições legislativas de 2014.
As eleições legislativas estão marcadas para 18 de novembro.
Cabo Verde assume na cimeira do Sal, que decorre hoje e quarta-feira, a presidência rotativa por dois anos da CPLP sob o lema: Cultura, Pessoas e Oceanos.
JH (CFF) // MCL
Lusa/Fim
"Tive oportunidade de, ainda há poucas semanas, receber o senhor primeiro-ministro da Guiné-Bissau para assegurar todo o apoio humano, técnico, financeiro, de Portugal à realização das eleições no próximo dia 18 de novembro", afirmou hoje o primeiro-ministro português, à margem da abertura da XII conferência de chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorre entre hoje e quarta-feira em Santa Maria, na ilha do Sal.
Hoje, o chefe do Governo português reuniu-se com o Presidente guineense, a quem reafirmou a posição portuguesa.
"Já tivemos uma missão técnica na Guiné-Bissau, acho que estão criadas todas as condições para que as eleições possam realizar-se com toda a transparência no dia 18 de novembro, que é a data fixada", sustentou.
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, disse esta segunda-feira que faltam ao país cerca de 3,5 milhões de dólares (três milhões de euros) para fechar o orçamento para a realização das eleições legislativas marcadas para 18 de novembro.
"Estamos aqui para informar os nossos pares sobre a situação da Guiné-Bissau. Dia 18 de novembro estão marcadas as eleições legislativas e estamos a enfrentar algumas dificuldades neste momento", disse José Mário Vaz à chegada hoje a Santa Maria.
José Mário Vaz disse que a Guiné-Bissau pretende "pedir o apoio dos pares" para colmatar "a brecha que ainda existe a nível do orçamento" para a realização das eleições.
A Guiné-Bissau vive uma crise política há mais de dois anos e os líderes políticos do país não têm conseguido chegar a consenso para a ultrapassar. No final de janeiro, o Presidente guineense nomeou o sexto primeiro-ministro desde as eleições legislativas de 2014.
As eleições legislativas estão marcadas para 18 de novembro.
Cabo Verde assume na cimeira do Sal, que decorre hoje e quarta-feira, a presidência rotativa por dois anos da CPLP sob o lema: Cultura, Pessoas e Oceanos.
JH (CFF) // MCL
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A XII cimeira (CPLP) começou hoje, cerca das 18:00 locais, em Santa Maria, ilha do Sal, Cabo Verde.
Antes, realizou-se a tradicional foto de família, com a presença do ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, Dionísio Babo; o primeiro-ministro português, António Costa; o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa; o Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema; o Presidente de Angola, João Lourenço; a secretária-executiva da CPLP, Maria do Carmo Silveira; o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca; o Presidente do Brasil, Michel Temer; o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz; o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi; o Presidente de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho, e o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva.
O momento ocorreu pouco antes das 17:30 locais (menos duas horas em Lisboa), quase 40 minutos depois da hora prevista.
Marcelo Rebelo de Sousa disse, num aparte ao seu homólogo angolano: “Temos de conversar”.
Antes da fotografia, concentraram-se, no lobby do hotel onde decorre a cimeira, representantes das delegações e dos convidados que participam no primeiro dia de trabalhos da cimeira, que decorre até quarta-feira.
O chefe de Estado guineense, José Mário Vaz acompanhado da sua comitiva, deslocou-se àquele espaço, onde cumprimentou António Costa, com quem tinha estado reunido antes, e com o Presidente português.
“Está a correr muito bem”, disse Marcelo Rebelo de Sousa a José Mário Vaz, numa alusão à atual situação política na Guiné-Bissau, onde estão marcadas eleições legislativas para 18 de novembro.
À pergunta de José Mário Vaz sobre quando visitará o país, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: “Quando quiser, diga que eu avanço. Eu tinha-lhe dito que quando marcasse eleições, eu ia”.
Poucos minutos antes da realização da fotografia de família, desceram ao piso térreo Teodoro Obiang e João Lourenço, e aos poucos foram chegando outros chefes de Estado - Filipe Nyusi, Evaristo Carvalho e José Mário Vaz -, ficando a conversar durante alguns minutos.
A sessão de hoje está reservada para intervenções de todos os chefes de Estado e de Governo da CPLP, bem como pela passagem da presidência do Brasil para Cabo Verde.
Durante a XII conferência de chefes de Estado e de Governo da CPLP, com o lema “Cultura, Pessoas e Oceanos”, Cabo Verde vai assumir o exercício da presidência desta organização, durante o período de dois anos.
Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os Estados-membros da CPLP.
Com a Lusa
Braima Darame
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Banco Mundial avalia projetos financiados pela instituição na Guiné-Bissau
O Banco Mundial está a avaliar com o Governo guineense oito projetos por si financiados, orçados em cerca de 260 milhões de dólares (cerca de 170 milhões de euros) aplicados essencialmente nos setores de saúde, educação, energia e telecomunicações.
O encontro, que decorre num hotel de Bissau, juntou a representante do Banco Mundial (BM) na Guiné-Bissau, Kristina Svensson, a diretora de operações, Louise Cord, o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, que também tutela a pasta da Economia e Finanças e vários membros do executivo.
Na sua intervenção de abertura dos trabalhos, Aristides Gomes reafirmou a disponibilidade do seu Governo em "criar condições favoráveis" para "uma boa execução" de todos os projetos financiados pelo Banco Mundial, o que, disse, passa por uma gestão transparente das Finanças Públicas e ainda pela estabilização política do país.
A realização de eleições legislativas a 18 de novembro é a condição essencial para estabilização, defendeu o primeiro-ministro guineense que prometeu trabalhar para que a Guiné-Bissau seja respeitada por todos os seus parceiros.
"Estamos a dar um sinal de que a Guiné-Bissau pode ser melhor gerida", observou Aristides Gomes.
A diretora das operações do BM, Louise Cord, destacou que os projetos em andamento na Guiné-Bissau têm como finalidade "dar os serviços básicos" às populações, nomeadamente as mulheres e as crianças, lembrando que o país continua a ter uma das mais altas taxas de mortalidade infantil no mundo.
Cord enalteceu a visão da sua instituição em estender os benefícios dos projetos para as populações do interior do país, destacando a construção ou melhoramento de pistas rurais para facilitar o escoamento de produtos agrícolas e a mobilidade.
"A questão não é só aumentar os recursos para acelerar a redução da pobreza, mas é importante que os recursos sejam bem geridos", exortou a responsável do Banco Mundial.
MB // EL
Lusa/Fim
O encontro, que decorre num hotel de Bissau, juntou a representante do Banco Mundial (BM) na Guiné-Bissau, Kristina Svensson, a diretora de operações, Louise Cord, o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, que também tutela a pasta da Economia e Finanças e vários membros do executivo.
Na sua intervenção de abertura dos trabalhos, Aristides Gomes reafirmou a disponibilidade do seu Governo em "criar condições favoráveis" para "uma boa execução" de todos os projetos financiados pelo Banco Mundial, o que, disse, passa por uma gestão transparente das Finanças Públicas e ainda pela estabilização política do país.
A realização de eleições legislativas a 18 de novembro é a condição essencial para estabilização, defendeu o primeiro-ministro guineense que prometeu trabalhar para que a Guiné-Bissau seja respeitada por todos os seus parceiros.
"Estamos a dar um sinal de que a Guiné-Bissau pode ser melhor gerida", observou Aristides Gomes.
A diretora das operações do BM, Louise Cord, destacou que os projetos em andamento na Guiné-Bissau têm como finalidade "dar os serviços básicos" às populações, nomeadamente as mulheres e as crianças, lembrando que o país continua a ter uma das mais altas taxas de mortalidade infantil no mundo.
Cord enalteceu a visão da sua instituição em estender os benefícios dos projetos para as populações do interior do país, destacando a construção ou melhoramento de pistas rurais para facilitar o escoamento de produtos agrícolas e a mobilidade.
"A questão não é só aumentar os recursos para acelerar a redução da pobreza, mas é importante que os recursos sejam bem geridos", exortou a responsável do Banco Mundial.
MB // EL
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XII – CIMEIRA DA CPLP - Sal , CABO VERDE - SESSÃO DE ABERTURA
Ao nosso Ilustre Anfitrião, o Presidente da República de Cabo Verde, meu amigo e irmão Jorge Carlos Fonseca, a quem quero aqui testemunhar o nosso profundo agradecimento pelo acolhimento caloroso com que somos brindados desde a nossa chegada, eu e a minha delegação.
Cabo Verde é Morabeza …!
Esta Cimeira sob o lema “Cultura, Pessoas e Oceanos”, acontece num momento excecional, em que a nossa Comunidade densifica e fortalece a sua agenda, alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, para que a CPLP possa ser um instrumento útil na construção da prosperidade dos nossos povos.
As pessoas são a razão de ser da nossa Comunidade, cujos povos partilham a visão da construção de sociedades plurais, inclusivas, abertas e livres, capazes de proporcionar uma vida digna aos cidadãos tanto no espaço nacional como comunitário. Aproximado as pessoas, nós firmaremos as bases indissolúveis da CPLP.
A CPLP que nós queremos é aquela Organização pela qual anseiam os nossos povos. E essa Comunidade, proposta na Declaração Constitutiva, traduz-se não apenas na defesa e promoção da língua comum e na concertação político-diplomática, mas também na densificação da cooperação técnica, na implementação de mecanismos de cooperação económica e no alinhamento em questões globais, como a preservação ambiental, a conservação dos Oceanos e as alterações climáticas. O que os nossos povos reclamam das suas lideranças é uma CPLP útil ao seu desenvolvimento, unida rumo ao futuro, criando prosperidade e reforçando o papel da Comunidade na vida dos nossos povos, com impactos nos espaços vizinhos e nas comunidades regionais em que estamos inseridos.
Querendo, nós podemos converter a CPLP num espaço de acção coletiva, alinhado com a Agenda 2030, para “acabar com a pobreza”, “ acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e promover a agricultura sustentável” em todo o espaço da CPLP, gerar riqueza, fazendo prosperar os nossos povos e assegurando assim o “bem-estar para todos”, alicerçado na “educação de qualidade, inclusiva e equitativa”, na igualdade e equidade do género, na provisão de bens essenciais para a realização da natureza humana, tais como a “água e saneamento, a energia, infraestruturas de qualidade e resilientes”, capazes de contribuir para o “crescimento económico sustentado, inclusivo e trabalho decente para todos”.
As nossas respostas a estes desafios, associadas ao combate às “alterações climáticas” e à “conservação e uso sustentável dos oceanos, mares, recursos marinhos” e “ecossistemas terrestres”, irão contribuir para a realização dos nossos objectivos últimos, reduzindo a conflitualidade e a violência, assegurando maior participação, mais inclusão, mais justiça, mais Estado de direito, mais transparência, e mais paz social e estabilidade política.
Mais uma vez em nome do meu país e em meu nome pessoal, o nosso total engajamento em continuarmos a trabalhar juntos para uma comunidade mais forte, mais livre, mais justa e mais próspera.
MUITO OBRIGADO E BEM HAJAM !
José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau
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