O Banco Mundial está a avaliar com o Governo guineense oito projetos por si financiados, orçados em cerca de 260 milhões de dólares (cerca de 170 milhões de euros) aplicados essencialmente nos setores de saúde, educação, energia e telecomunicações.
O encontro, que decorre num hotel de Bissau, juntou a representante do Banco Mundial (BM) na Guiné-Bissau, Kristina Svensson, a diretora de operações, Louise Cord, o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, que também tutela a pasta da Economia e Finanças e vários membros do executivo.
Na sua intervenção de abertura dos trabalhos, Aristides Gomes reafirmou a disponibilidade do seu Governo em "criar condições favoráveis" para "uma boa execução" de todos os projetos financiados pelo Banco Mundial, o que, disse, passa por uma gestão transparente das Finanças Públicas e ainda pela estabilização política do país.
A realização de eleições legislativas a 18 de novembro é a condição essencial para estabilização, defendeu o primeiro-ministro guineense que prometeu trabalhar para que a Guiné-Bissau seja respeitada por todos os seus parceiros.
"Estamos a dar um sinal de que a Guiné-Bissau pode ser melhor gerida", observou Aristides Gomes.
A diretora das operações do BM, Louise Cord, destacou que os projetos em andamento na Guiné-Bissau têm como finalidade "dar os serviços básicos" às populações, nomeadamente as mulheres e as crianças, lembrando que o país continua a ter uma das mais altas taxas de mortalidade infantil no mundo.
Cord enalteceu a visão da sua instituição em estender os benefícios dos projetos para as populações do interior do país, destacando a construção ou melhoramento de pistas rurais para facilitar o escoamento de produtos agrícolas e a mobilidade.
"A questão não é só aumentar os recursos para acelerar a redução da pobreza, mas é importante que os recursos sejam bem geridos", exortou a responsável do Banco Mundial.
MB // EL
Lusa/Fim
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