© JAMES ARTHUR GEKIERE/BELGA MAG/AFP via Getty Images
Notícias ao Minuto 27/09/22
O ministro da Justiça da Bélgica garantiu na segunda-feira que estava a salvo, mas que iria permanecer sob forte proteção policial, depois de terem sido detidos quatro alegados traficantes de droga, suspeitas de planearem o rapto do governante.
Numa mensagem nas redes sociais, Vincent Van Quickenborne garantiu que está "salvo e em boas mãos", mas terá de faltar a algumas reuniões durante os próximos dias.
O ministro contou à televisão belga RTBF, citado pela Associated Press, que foi desmantelado um plano para o raptar, por parte de membros de uma "máfia de tráfico de drogas". Os quatro suspeitos foram detidos nos Países Baixos, país que faz fronteira com a Bélgica, e deverão ser extraditados em breve.
À Associated Press, o procurador-geral do país contou que os quatro suspeitos foram detidos com uma arma automática e uma garrafa de gasolina num veículo na cidade de Kortrijk, onde o ministro da Justiça faz parte da assembleia municipal.
Em resposta ao incidente, na segunda-feira, a polícia belga definiu um perímetro em torno da casa do governante, e foi mobilizada uma brigada especializada em explosivos, como precaução.
À Associated Press, o procurador-geral do país contou que os quatro suspeitos foram detidos com uma arma automática e uma garrafa de gasolina num veículo na cidade de Kortrijk, onde o ministro da Justiça faz parte da assembleia municipal.
No Twitter, o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo considerou o incidente "puramente inaceitável" e salientou que o governo "não será intimidado por ninguém".
Vincent Van Quickenborne responsabilizou os grupos de tráfico de drogas, que têm crescido exponencialmente na Bélgica. Citando dados do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, a agência norte-americana de notícias salienta o crescimento do tráfico de substâncias ilegais.
Van Quickenborne deixou claro que o plano só o motiva "a continuar a lutar" contra o narcotráfico. "Continuaremos a lutar contra o crime organizado, com mais recursos humanos que antes", prometeu.
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