A Amnistia Internacional garante ter reunido provas destas execuções. Governo já negou acusações mas abriu uma investigação.
Emergiram imagens que mostram soldados do exército camaronês a executar duas mulheres, uma criança e um bebé. O vídeo que está a circular na internet já levou a acusações da Amnistia Internacional de que o exército dos Camarões está a levar a cabo execuções, adianta o The Guardian.
No decorrer do vídeo pode-se perceber que os militares suspeitam que as mulheres pertencem ao Boko Haram. “BH, tu vais morrer”, diz a pessoa que está a filmar o vídeo. As mulheres estão vendadas e são obrigadas a sentarem-se.
A criança, que entretanto tinha largado a mão da mãe, também não escapa, tal como o bebé que está ao colo. “Sim, vem aqui, menina pequenina”, diz o soldado que venda a criança com a camisola que tinha vestida.
Depois os soldados abrem fogo e executam as duas mulheres, a criança e o bebé.
A Amnistia Internacional diz que verificou a autenticidade do vídeo e que reuniu provas de que há soldados do exército camaronês responsáveis pelo “assassínio a sangue frio de mulheres e crianças”.
As espingardas Galil e as fardas que vestem sugerem que estes soldados podem pertencer ao Batalhão de Intervenção Rápida, uma unidade do exército camaronês que tem um historial de abusos, incluindo a tortura de centenas de pessoas no norte do país.
O governo dos Camarões já negou o envolvimento do exército nas execuções captadas no vídeo mas lançou uma investigação ao mesmo. “Não é mais do que uma tentativa infeliz de distorcer factos e manipular o público”, disse um porta-voz do governo.
NAOM
Sem comentários:
Enviar um comentário