terça-feira, 18 de outubro de 2022

GUERRA NA UCRÂNIA: Autoridades de Lugansk confirmam fim de controlos fronteiriços com Rússia

© Getty Images

Por LUSA  18/10/22 

As autoridades pró-russas da autoproclamada República Popular de Lugansk, anexada à Rússia após um referendo de adesão, informaram que, desde há uma semana, foram eliminados os controlos fronteiriços com o resto do território russo.

Conforme noticiado pelo governador da República, Leonid Pasechnik, "todos os postos de controlo foram abolidos" e os guardas fronteiriços que permanecem no cargo limitam-se apenas a "proteger a propriedade", segundo a agência russa TASS.

O governo da região cumpriu assim as instruções do seu Comité Aduaneiro estatal, que tinha apelado à abolição dos postos fronteiriços com as regiões russas de Belgorod, Voronezh e Rostov.

O Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a anexação das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, considerando-a legitimada nos resultados de uma série de referendos de adesão que, no entanto, não foram reconhecidos nem pela Ucrânia nem pela comunidade internacional.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,6 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.306 civis mortos e 9.602 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Guiné-Bissau: As Realizações Importantes e Perspectivas no sector das Obras Públicas Habitação e Urbanismo.


 Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo  MOPHU/18.10.2022


Jovem detido pela polícia Judiciaria nesta terça feira, por supostamente Burlar Professores com promesas de transferencia para Capital Bissau.


Fonte: Ministerio da Educação Nacional

Guiné-Bissau: Tribunal decide por realização de congresso da UNTG

 DW Português para África   18/10/22

O Tribunal Regional de Bissau considerou improcedente uma ação judicial intentada por um dirigente sindical e que impedia a realização do 5.º congresso da UNTG, a maior central sindical da Guiné-Bissau, refere em despacho judicial.

No despacho, o tribunal negou provimento à ação judicial intentada pelo sindicalista Laureano Pereira, que, em maio, requereu a anulação dos trabalhos preparatórios que deveriam culminar na realização do congresso da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG).

Na altura, Laureano Pereira avançou, primeiro, com uma providência cautelar a escassos dias do congresso, e, dias depois, com um pedido de ação condenatória, alegando que a comissão criada para a reunião magna era composta por pessoas sem legitimidade e próximas ao seu adversário, Júlio Mendonça, secretário-geral cessante e candidato à reeleição. 

O tribunal considerou que Laureano Pereira não tem razão nas suas alegações. 

(LUSA)

UCRÂNIA/RÚSSIA: Governadores de regiões russas acusam exército ucraniano de ataques

© Pavel Kolyadin/BelPressa/Handout via REUTERS

Por  LUSA  18/10/22 

Os governadores das regiões russas de Kursk e Belgorod, junto da fronteira com a Ucrânia, acusaram hoje o exército ucraniano de atacar instalações civis.

"O exército ucraniano está a bombardear as localidades de Tiotkino e Popovo-Lezhachi. Temos indicação de falhas no abastecimento de eletricidade", afirmou o governador de Kursk, Roman Starovoit, sem dar mais pormenores sobre vítimas ou outros danos.

O governador de Belogorod, Viacheslav Gudkov, afirmou que as forças ucranianas bombardearam uma estação ferroviária da região, sem indicar qual, referindo que um homem ficou ferido nas pernas e foi assistido.

Afirmou que o ataque danificou a rede ferroviária mas que não há outros danos visíveis, precisando que "o tráfego de comboios está interrompido temporariamente e as brigadas de reparação estão a trabalhar para o restabelecer".

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,6 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.306 civis mortos e 9.602 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Governo desvaloriza problemas no fornecimento de gás mas Galp alerta: "não é claro neste momento" o impacto em Portugal do que está a acontecer na Nigéria

Por cnnportugal.iol.pt, 18/10/22

Em causa estão as inundações no país africano, essencial no fornecimento de gás a Portugal. Galp mais prudente que o Ministério do Ambiente

A Galp disse esta terça-feira que “não é claro neste momento” se as inundações da Nigéria, principal fornecedor nacional de gás natural, poderão causar ruturas adicionais de abastecimento e garantiu estar a monitorizar a situação.

“Não é claro neste momento quando é que as operações locais serão restauradas ou se os impactos deste evento poderão resultar em ruturas adicionais de abastecimento para Galp”, disse fonte oficial da petrolífera, em resposta escrita à Lusa.

A Galp garantiu ainda que “está a monitorizar os desenvolvimentos na Nigéria”.

A Nigeria LNG Limited alertou a Galp para “uma redução substancial na produção e fornecimento de gás natural liquefeito” devido às chuvas e inundações registadas na África Ocidental e Central, que pode meter em risco o abastecimento em Portugal, segundo nota enviada pela empresa portuguesa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), na noite de segunda-feira.

Naquela nota, a Galp dizia que ainda “não foi disponibilizada qualquer informação que suporte a avaliação dos potenciais impactos do evento, que poderão, no entanto, resultar em perturbações adicionais de abastecimento” à petrolífera portuguesa.

No seguimento daquele anúncio, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática desvaloriza a situação: adianta que “não existe neste momento qualquer confirmação de redução nas entregas de gás da Nigéria”, afirmando não haver “escassez no mercado”.

“O Ministério do Ambiente e da Ação Climática informa que não existe neste momento qualquer confirmação de redução nas entregas de gás da Nigéria. Mesmo que tal acontecesse, não há escassez no mercado”, salientou o ministério num comunicado enviado às redações.

“Qualquer informação alarmista é desadequada, ainda mais em tempos de incerteza global”, acrescentou o gabinete de Duarte Cordeiro.

Guiné-Bissau: Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional, Suzi Barbosa, preside a reunião de peritos e representantes da Comissão da CEDEAO

Rádio Jovem Bissau

GUERRA NA UCRÂNIA: Zelensky: "30% de centrais elétricas ucranianas destruídas" em oito dias

© Getty Images

Notícias ao Minuto  18/10/22 

Estes ataques causaram vários apagões em todo o país. O presidente ucraniano afasta a possibilidade de negociar com Vladimir Putin.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, indicou, através da sua conta oficial do Twitter, que "30% das centrais elétricas ucranianas" foram destruídas em oito dias.

O chefe de Estado ucraniano destacou que têm sido realizados “outro tipo de ataques terroristas russos: a destruição da infraestrutura crítica e energética ucraniana”.

“Desde 10 de outubro, a Rússia destruiu 30% das centrais elétricas ucranianas, o que causou apagões massivos em todo o país”, pode ler-se na publicação.

Zelensky deixou claro que, na sequência dos vários ataques dos últimos dias, não há “espaço para negociar com o regime de Putin”.

Recorde-se que a central de Zaporíjia está sob controlo russo desde 4 de março, poucos dias após o início da invasão russa da Ucrânia.

Desde então, tem sido um dos principais focos da guerra na Ucrânia, dado o perigo de ocorrer um desastre nuclear como o da central ucraniana de Chernobyl, em 1986, o mais grave de sempre no mundo, quando o país integrava a antiga União Soviética.

Ucrânia e Rússia acusam-se mutuamente de lançar ataques contra a área circundante, pondo em perigo a segurança da central e da região.

Uma missão especial da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) começou, em agosto, a avaliar o estado das instalações e dos seus trabalhadores, mantendo uma equipa na central.

Na semana passada, o diretor da AIEA, Rafael Grossi, reuniu-se com autoridades ucranianas e russas para tentar um acordo que permita a desmilitarização da central.

"A situação da central é insustentável e precisamos de ação imediata para a proteger", comentou na rede social Twitter na sexta-feira, ao regressar de Kiev.

As informações divulgadas pelas duas partes sobre a guerra na Ucrânia, iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro deste ano, não podem ser verificadas de imediato de forma independente.

Desconhece-se o número de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será consideravelmente elevado.


Veja Também: "A Rússia tem um objetivo deliberado de agravar as condições dos ucranianos" para o inverno

Idriça Djaló líder do Partido da Unidade Nacional "PUN" está em conferência de imprensa

 Radio Voz Do Povo

Frente Social, formada por quatros sindicatos da saude e educação em conferência de imprensa para anunciar a entrega de novo pre aviso de greve a iniciar a 7 de Novembro.

 Radio Voz Do Povo 

GUINÉ EQUATORIAL: PR da Guiné Equatorial "é o tipo de ditador que quer morrer no poder"

© Reuters

Por LUSA  18/10/22 

A recandidatura de Teodoro Obiang Nguema Mbasogo à presidência da Guiné Equatorial não "surpreendeu" a analista Ana Lúcia Sá, que prevê que vá cumprir o mandato completo, porque "é o tipo de ditador que quer morrer no poder".

"Teodoro Obiang é um ditador que se eterniza no poder, seja por que vias for e esta recandidatura não me surpreendeu", afirmou em declarações à Lusa a investigadora do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE, especialista no estudo de regimes autoritários em África, com destaque para Angola e a Guiné Equatorial.

Ana Lúcia de Sá acredita que Obiang irá cumprir a totalidade de sete anos do mandato presidencial, e que a única hipótese de não vir a fazê-lo é se "algo lhe acontecer, de facto".

Um ativista na Guiné Equatorial, que conversou com a Lusa sob condição de anonimato, afirmou igualmente a sua convicção de que Obiang "permanecerá no poder durante mais sete anos", apesar das pressões da primeira-dama, Constança Mangue Nsue Okomo, que "há anos tenta que Obiang ceda o poder ao filho" dos dois, o primogénito e o atual vice-presidente, Teodoro Nguema Obiang Mangue (conhecido como Teodorín).

"Mas ele não confia no filho", disse a mesma fonte.

Para Ana Lúcia Sá, outro obstáculo à eventual sucessão de Teodorín relaciona-se com os problemas do atual vice-presidente equato-guineense com a justiça francesa, que o condenou em 2021 a uma pena suspensa de três anos, multa de 30 milhões de euros e o confisco de várias propriedades em França, incluindo um edifício numa das avenidas mais caras de Paris avaliado em cerca de 110 milhões de euros.

A Constituição da Guiné Equatorial estabelece que o vice-presidente é o sucessor do Presidente em caso de impedimento deste. E, sublinha a analista do ISCTE, "quando há uma sucessão constitucionalmente garantida, a ideia é que o regime se mantenha".

"Mas creio que Teodoro Obiang irá cumprir a totalidade do novo mandato. Ele é já um senhor que não vai para novo, mas a sua ideia de sucessão é:'depois de mim se verá'", afirmou. "Obiang é o tipo de ditador que quer morrer no poder", reforçou.

A analista admite como "mais plausível" a eventualidade de "uma sucessão mais rápida com Teodoro Obiang vivo, se houver pressão internacional sobre Teodorín e, paralelamente, se houver algum movimento de colocar Gabriel [Mbaga Obiang Lima, filho de Teodoro Obiang e da segunda dama, Celestina Lima] no poder".

"Só se houver internacionalmente um apoio explícito a Gabriel Obiang, o outro filho, que dizem ser o preferido das instituições internacionais e com quem os Estados Unidos têm mais vontade de dialogar", reforçou.

Teodoro Obiang, atualmente com 80 anos, é o Presidente há mais tempo no poder, liderando há 43 anos a Guiné Equatorial, um pequeno país rico em petróleo, com "mão de ferro" desde um golpe de Estado, em 1979.

As próximas eleições presidenciais na Guiné Equatorial estavam previstas para abril de 2023, mas Obiang surpreendeu o país e a comunidade internacional ao antecipar o plebiscito, em cerca de seis meses, ignorando a Constituição do país, fazendo com que coincidisse com as eleições legislativas e locais previstas para 20 de novembro.

As últimas semanas têm sido marcadas por um forte aumento da repressão no país, o líder do Ciudadanos por la Inovación (CI), um partido ilegalizado em 2018 na Guiné Equatorial, foi detido no final de setembro, assim como mais de uma centena de apoiantes que se encontravam nas instalações do partido em Malabo.

Um número não determinado de jovens e mais de uma dezena de ativistas foram igualmente detidos, de acordo com organizações ativistas equato-guineenses.

"A repressão é cada vez maior e há mortes não explicadas nos edifícios da polícia. Há prisões de membros do partido da oposição ilegalizado pelo regime, e há uma lista de várias pessoas que estão detidas, sendo que algumas foram mortas. Isto está tudo a acontecer", afirmou Ana Lúcia Sá.

"Sabemos que algo muito grave está a acontecer, sabemos de alguns factos, mas sem mais explicações", acrescentou.

UCRÂNIA: Exumados mais de 600 corpos de civis em Kharkiv

© Lusa

Por LUSA  18/10/22 

As autoridades ucranianas já exumaram mais de 600 corpos de civis na região de Kharkiv, no nordeste do país, após a retirada das tropas russas, adiantou o ministro do Interior, Denis Monastyrsky.

"Já exumámos mais de 600 corpos de mortos na região de Kharkiv. Não conseguimos identificá-los de imediato", explicou o ministro.

"Entendemos que à medida que nos aproximamos da vitória revelam-se novos crimes de guerra cometidos pelos ocupantes", realçou.

Monastyrsky observou que as autoridades enfrentaram a mesma situação em todos os territórios libertados pela Rússia, referindo-se às "câmaras de tortura deixadas pelos russos".

Há um problema, indicou, ressaltando que a identificação dos corpos é feita através de análise de DNA (ácido desoxirribonucleico), que deve ser realizada em laboratórios especiais.

"Os nossos parceiros internacionais ajudaram-nos para que isso fosse feito de forma rápida, mas entendemos que esse trabalho demora semanas, às vezes meses, para perceber exatamente que foi torturado", acrescentou.

O líder da Administração Interna ucraniana alertou ainda que "qualquer território ocupado significa dezenas de civis torturados, prisioneiros (...)", dizendo que é isso que o país "enfrenta todos os dias".

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,6 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.306 civis mortos e 9.602 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: Cerca de 99% dos corpos exumados em Izyum com "sinais de morte violenta"

JERUSALÉM: Austrália deixa de reconhecer Jerusalém Ocidental como capital de Israel

© Lusa

Por LUSA  18/10/22 

O governo da Austrália, liderado pelo trabalhista Anthony Albanese, anunciou hoje que irá deixar de reconhecer formalmente Jerusalém Ocidental como a capital de Israel, revertendo uma decisão tomada em 2018 pelo anterior executivo conservador.

"A questão do estatuto final de Jerusalém deve ser resolvida por meio de negociações de paz entre Israel e o povo palestino", disse a ministra dos Negócios Estrangeiros da Austrália, Penny Wong, numa conferência de imprensa.

Wong também sublinhou que o novo governo, eleito em maio, após nove anos de executivo conservador, não pretende transferir para Jerusalém Ocidental a embaixada australiana, que irá manter-se em Telavive.

"A Austrália está comprometida com uma solução de dois Estados na qual Israel e um futuro Estado palestino coexistam, em paz e segurança, dentro de fronteiras internacionalmente reconhecidas", disse, antes de afirmar que não apoiará "uma abordagem que prejudique essa perspetiva".

O então primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, anunciou em novembro de 2018 que o país iria reconhecer Jerusalém Ocidental como a capital de Israel, mas que não iria mudar a embaixada até que existisse um acordo de paz com a Palestina.

"Sei que isso causou conflitos e confusão no seio de parte da comunidade australiana, e hoje o governo está a tentar resolver isso", disse Penny Wong.

A ministra acusou o governo de Scott Morrison de tomar a decisão para tentar ganhar uma eleição crucial num subúrbio de Sydney com uma grande comunidade judaica.

"Foi um jogo cínico e malsucedido", disse Wong.

A decisão de 2018 também causou consternação na vizinha Indonésia - o país com o maior número de muçulmanos no mundo -, levando à suspensão temporária de um acordo de livre comércio com a Austrália.

Os Estados Unidos foram o primeiro país a tomar esta decisão, em dezembro de 2017, que rompeu com décadas de consenso internacional sobre a Cidade Santa, cuja parte oriental é ocupada por Israel desde 1967 e reivindicada pelos palestinianos como capital do seu Estado.

O anúncio da decisão do então Presidente norte-americano, Donald Trump, foi seguido por declarações semelhantes de outros países, como a Guatemala, o Paraguai, a República Checa e as Honduras.

Mas, em setembro de 2018, o Governo do atual Presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez, disse que iria anular a decisão, "absolutamente unilateral e sem consulta, sem qualquer tipo de elementos, nem argumentos fundados no Direito Internacional", tomada pelo Presidente cessante, Horácio Cartes, e anunciou o fecho da embaixada.

Esta decisão provocou mal-estar em Israel que, por seu lado, decidiu encerrar a sua representação em Assunção.

A maioria dos países, incluindo Portugal, mantém as suas embaixadas em Telavive.


Leia Também: Israel critica Austrália por não reconhecer Jerusalém como capital


Leia Também: ONU alarmada com morte de 60 palestinianos por forças israelitas em 2022

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

PNUD no âmbito das atividades da semana das Nações Unidas para a Comemoração do Dia da ONU, organizou hoje o Dia Internacional para Erradicação da Pobreza, um debate com universitários, intelectuais, sociedade civil e associações de jovens sobre como moldar o futuro em tempos INCERTOS.

A Guiné Bissau ocupa na posição 177 de 191 países do mundo, no índice de desenvolvimento humano dados de PNUD.

Radio TV Bantaba

Porta-voz do Departamento de Estado considerou que a "Rússia aprofundar uma aliança com o Irão é algo que o mundo inteiro [...] deve ver como uma ameaça profunda".

© Reuters

Notícias ao Minuto  17/10/22 

 Drones? "Qualquer negócio" com o Irão será alvo de "sanções"

Porta-voz do Departamento de Estado considerou que a "Rússia aprofundar uma aliança com o Irão é algo que o mundo inteiro [...] deve ver como uma ameaça profunda".

Os Estados Unidos advertiram, esta segunda-feira, que seriam tomadas medidas contra as nações e empresas que sejam identificadas por estarem a apoiar o programa de desenvolvimento de drones iraniano, na sequência do ataques levados a cabo, esta manhã, pelas tropas russas sobre Kyiv, com recurso a estes aparelhos.

"Qualquer entidade que faça negócios com o Irão que possam ter qualquer ligação aos veículos aéreos não tripulados, ao desenvolvimento de mísseis balísticos ou ao fluxo de armas do Irão para a Rússia deve ser muito cuidadosa e fazer a sua devida diligência", explicou o porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel, aqui citado pela AFP.

Em declarações aos jornalistas, a mesma fonte acrescentou ainda que a "Rússia aprofundar uma aliança com o Irão é algo que o mundo inteiro [...] deve ver como uma ameaça profunda".

Citando dados anteriormente divulgados pelos serviços secretos norte-americanos, Vedant Patel ressalvou ainda que, ao contrário do que seria de esperar, alguns dos veículos aéreos não tripulados alegadamente disponibilizados pelo Irão à Rússia têm funcionado deficientemente no terreno de batalha. 

Tudo isto, na perspetiva do porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, mostra a "enorme pressão" que tem vindo a ser sentida pela Rússia, na sequência das perdas que tem vindo a sofrer na Ucrânia. E destacou ainda que, por essa mesma razão, Moscovo está "a ser francamente forçada a recorrer a países pouco fiáveis, como o Irão, para obter abastecimento e equipamento".

Segundo as informações conhecidas até ao momento, as forças russas têm utilizado, ao longo das últimas semanas, drones kamikaze para atacar centros urbanos e infraestruturas várias em diversas regiões ucranianas. Foi isto que aconteceu, precisamente, esta segunda-feira, em Kyiv, cidade que acordou literalmente 'debaixo de fogo', depois de ter sido alvo de um ataque por parte destes aparelhos, comandados por tropas russas. 

Segundo as acusações feitas pela Ucrânia, os drones serão, alegadamente, de fabrico iraniano - embora o governo iraniano tenha voltado, uma vez mais, a negar a venda de drones à Rússia. Já o Kremlin, por sua vez, ainda não comentou o assunto.

Perante todo este cenário, a União Europeia disse estar já a investigar a alegada venda pelo Irão de 'drones' à Rússia para utilização pelas forças russas na guerra da Ucrânia, segundo indicou o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho. Caso essa possibilidade se veja confirmada, "haverá sanções acrescidas ao Irão", referiu ainda o governante português.

Segundo as mais recentes contabilizações da ONU (Organização das Nações Unidas), foram já confirmados 5.587 civis mortos e 7.890 feridos na sequência deste conflito na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro. Porém, a mesma fonte remete um balanço mais certeiro para o final dos combates no terreno, altura em que será possível fazer um apuramento mais preciso das fatalidades.

UCRÂNIA: A força aérea ucraniana afirma que a Rússia atacou hoje o território ucraniano com um total de 43 drones 'kamikaze', dos quais 37 foram abatidos por Kyiv.

© REUTERS

Por LUSA  17/10/22 

 Kyiv reivindica destruição de 37 dos 43 drones usados em ataque russo

A força aérea ucraniana afirma que a Rússia atacou hoje o território ucraniano com um total de 43 drones 'kamikaze', dos quais 37 foram abatidos por Kyiv.

O representante do comando da força aérea ucraniana, Yuriy Ihnat disse na televisão ucraniana que os drones "voaram do sul, 43, dos quais 37 foram eliminados" e que "todas as forças e meios - aviação, sistemas de mísseis antiaéreos e outras forças de defesa - estiveram envolvidos".

"Pelo menos 86% dos aparelhos destruídos são Shahed (de fabrico iraniano). Este não é um mau resultado para estes alvos", referiu Ihnat.

A força aérea ucraniana apelou ao público para que deixe as tropas ucranianas fazer o seu trabalho, face a uma imagem a circular nas redes sociais que mostra um homem a tentar disparar contra um objeto voador a partir de uma janela.

"Não há necessidade de disparar pela janela", disse Ihnat, avisando que as balas disparadas em áreas densamente povoadas podem atingir inocentes, especialmente as de espingardas de caça.

O representante do comando da força aérea acrescentou que a Ucrânia espera agora que os seus parceiros reforcem o seu sistema de defesa aérea para cobrir o máximo possível do território da Ucrânia.

Anteriormente, o ministro do Interior, Denis Monastyrsky, tinha relatado que a Rússia tinha atacado a Ucrânia com 42 drones 'kamikaze', 36 dos quais foram abatidos. 

"O ataque deveria exceder os de segunda-feira passada, quando houve bombardeamentos de mísseis, mas não aconteceu", disse o ministro, dizendo que demonstrou que a Rússia não tinha conseguido atingir o seu objetivo. 

Os serviços de emergência ucranianos anunciaram hoje que recuperaram os corpos de quatro pessoas após um ataque russo com 'drones' em Kiev, enquanto na região de Sumy morreram mais quatro pessoas com um míssil.

Segundo o presidente da Câmara de Kiev, Vitaliy Klitschkó, esta manhã houve um total de cinco explosões na capital ucraniana, todas causadas por 'drones' Shahed de fabrico iraniano.

O Serviço de Emergência do Estado informou ainda que um míssil russo atingiu um prédio administrativo de uma subestação elétrica em Sumy, no norte do país, tendo sido retirados dos escombros quatro corpos e três pessoas vivas.

Na região de Dnipropetrovsk (centro), uma pessoa ficou ferida na sequência de um ataque com um míssil nas instalações de uma subestação elétrica, acrescentaram os serviços de resgate.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,6 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.306 civis mortos e 9.602 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Veja Também: Vídeo mostra momento em que drone atinge Kyiv

Dois mortos após queda de avião militar na cidade russa de Yeysk

© Twitter / @Mike_Bresson

Notícias ao Minuto  17/10/22 

Segundo o ministério da Defesa da Rússia, o avião militar em causa tratava-se de um Su-34 e ter-se-á despenhado no decorrer de um voo de treino.

Um avião militar caiu sobre um bloco de apartamentos na cidade russa de Yeysk, junto às margens do Mar de Azov, perto da Ucrânia. A informação foi avançada pelo ministério da Defesa do país, aqui citada por agências noticiosas russas.

Segundo a informação que foi divulgada até ao momento, os dois pilotos da aeronave ter-se-ão ejetado momentos antes do embate, que provocou um enorme incêndio no edifício de nove andares. Porém, pelo menos 15 edifícios terão ficado danificados devido à ocorrência.

À agência noticiosa russa TASS, um residente disse: "Ambulâncias e bombeiros estão a chegar de toda a cidade, helicópteros estão no local". 

Segundo o ministério da Defesa da Rússia, o avião militar em causa tratava-se de um Su-34 e ter-se-á despenhado no decorrer de um voo de treino. Segundo um dos pilotos, citado pela mesma fonte, a causa do acidente estará relacionada com um incêndio num dos motores da aeronave, registado durante a descolagem.

Após o embate da aeronave com os edifícios, terão ocorrido explosões, derivadas da combustão de munições armazenadas no avião.

A Reuters, que cita as autoridades locais, está a noticiar que morreram duas pessoas na sequência da queda deste avião militar, com 15 outras, pelo menos, a terem ficado feridas.

Veja, na galeria acima, o vídeo que ilustra a intensidade das chamas decorrentes deste embate da aeronave militar num bloco de apartamentos na Rússia.


A view shows a site of a plane crash on residential building in the southern city of Yeysk, Russia October 17, 2022. REUTERS/Stringer

PR Umaro Sissoco Embaló, recebeu hoje (17.10), a delegação da Organização Internacional de Trabalho_ chefiada pelo seu Diretor Geral, Dramane Haidara.

 Radio TV Bantaba

Guiné-Bissau: As eleições legislativas na Guiné-Bissau serão realizadas a 23 de Abril 2023.


Por Radio Voz Do Povo

A proposta foi aprovada na reunião de concertação entre o Governo e os Partidos Políticos com e sem assento parlamentar.

Sob a égide do Ministro da Administração Territorial e Poder Local, Fernando Gomes, a reunião contou com as presenças dos técnicos do GTAPE e da CNE.

A proposta vai agora para o Conselho de Ministros e, depois para o Presidente da República que decretará a oficialização da data. 

As legislativas deviam ser realizadas a 18 de Dezembro_2022, mas devido aos atrasos no recenseamento eleitoral, o Governo  e os partidos políticos concordaram e fixaram uma nova data, a 23 de Abril de 2023.


Ucrânia pede sanções contra o Irão por fornecimento de drones à Rússia...Dmytro Kuleba considerou ainda que o próximo pacote de sanções a aplicar à Rússia "tem de ser severo".

© Getty Images

Notícias ao Minuto  17/10/22 

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu esta segunda-feira à União Europeia para que sancione o Irão pelo alegado fornecimento de drones kamikaze à Rússia, que terão sido responsáveis pela morte de, pelo menos, quatro civis em Kyiv, esta manhã.

Numa declaração em vídeo publicada no Facebook, aqui citada pelo The Guardian, o governante ucraniano considerou ainda que o próximo pacote de sanções a aplicar à Rússia "tem de ser severo", tendo solicitado, novamente, a doação de mais sistemas de defesa aérea e munições para as tropas ucranianas. 

Pela mesma via, Dmytro Kuleba endereçou ainda uma outra mensagem aos governantes da União Europeia, ressalvando que os ataques às instalações energéticas da Ucrânia representaram um golpe na segurança energética europeia - pelo facto de terem tido consequências negativas ao nível das exportações de energia ucraniana para o bloco europeu.

Segundo as informações conhecidas até ao momento, as forças russas têm utilizado, ao longo das últimas semanas, drones kamikaze para atacar centros urbanos e infraestruturas várias em diversas regiões ucranianas. Foi isto que aconteceu, precisamente, esta segunda-feira, em Kyiv, cidade que acordou literalmente 'debaixo de fogo', depois de ter sido alvo de um ataque por parte destes aparelhos, comandados por tropas russas. 

Segundo as acusações feitas pela Ucrânia, os drones serão, alegadamente, de fabrico iraniano - embora o governo iraniano tenha voltado, uma vez mais, a negar a venda de drones à Rússia. Já o Kremlin, por sua vez, ainda não comentou o assunto.

Perante todo este cenário, a União Europeia disse estar já a investigar a alegada venda pelo Irão de 'drones' à Rússia para utilização pelas forças russas na guerra da Ucrânia, segundo indicou o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho. Caso essa possibilidade se veja confirmada, "haverá sanções acrescidas ao Irão", referiu ainda o governante português.

Segundo as mais recentes contabilizações da ONU (Organização das Nações Unidas), foram já confirmados 5.587 civis mortos e 7.890 feridos na sequência deste conflito na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro. Porém, a mesma fonte remete um balanço mais certeiro para o final dos combates no terreno, altura em que será possível fazer um apuramento mais preciso das fatalidades.


GUINÉ-BISSAU - DIREÇÃO DE RÁDIO PINDJIQUITI PEDE DESCULPAS AO SEC-ESTADO DA ORDEM PUB NO CASO DA DROGA.

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Rússia adverte Israel para consequências de fornecer armas a Kyiv

© Reuters

Por LUSA  17/10/22 

A Rússia advertiu hoje Israel de que se fornecer armas à Ucrânia irá prejudicar as relações entre Moscovo e Telavive, depois de um ministro israelita ter admitido a entrega de armamento a Kyiv.

"A parentemente, Israel pretende também fornecer armas ao regime de Kyiv. Um passo muito insensato. Irá destruir todas as relações interestatais entre os nossos países", afirmou o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia ex-chefe de Estado, Dmitri Medvedev.

Numa declaração na rede social Telegram, Medvedev acusou o Governo ucraniano de ser nazi, uma das justificações dadas por Moscovo para a invasão do país vizinho, em 24 de fevereiro deste ano.

"Basta olhar para os símbolos [nazis] usados pelos seus atuais capangas", disse, referindo-se às tatuagens usadas por alguns membros do batalhão ultranacionalista ucraniano Azov, segundo a agência espanhola EFE.

O ministro da Diáspora israelita, Nachman Shai, condenou, no domingo, o alegado fornecimento de mísseis balísticos iranianos à Rússia e defendeu a entrega de armas à Ucrânia por parte de Israel.

"Não há dúvida de qual o lado que Israel deveria escolher neste conflito sangrento. Chegou o momento de a Ucrânia receber de Israel o mesmo apoio militar que recebe dos Estados Unidos e da NATO", disse Shai.

Uma porta-voz do primeiro-ministro israelita, Yair Lapid, disse à AFP que o seu gabinete não comentaria as observações de Medvedev.

Até agora, as autoridades israelitas limitaram a sua cooperação com a Ucrânia à ajuda humanitária e à entrega de equipamento não letal, a fim de não prejudicar a sua relação com Moscovo.

A ajuda militar de Teerão a Moscovo tem passado pelo fornecimento de drones [aeronaves não tripuladas) Shahed, rebatizado pela Rússia como Guran-2, com o qual o exército russo destrói infraestruturas civis ucranianas.

De acordo com o Instituto de Estudos de Guerra norte-americano, o Irão também forneceu alegadamente drones Arash-2 e mísseis balísticos, algo que Teerão nega categoricamente.

Os aliados ocidentais da Ucrânia, incluindo Portugal, têm fornecido ajuda militar a Kyiv.

Algumas das armas norte-americanas e europeias permitiram às forças armadas ucranianas lançar recentemente uma contraofensiva e recuperar território que estava sob ocupação russa.

A guerra na Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada a mais grave crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Desconhece-se o número de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será consideravelmente elevado.

IDOSO ACUSADO DE REVELAR “SEGREDOS DO FANADO” FOI BRUTALMENTE ESPANCADO EM BIOMBO

By Rádio Jovem  outubro 17, 2022

O presidente da Associação para a Defesa e Proteção dos Idosos na Guiné-Bissau, Nelson Oliveira Intchama, considera, esta segunda-feira, que o respeito aos Direitos Humanos no país é uma ironia.

Nelson Intchama fez esta afirmação numa conferência de imprensa realizada hoje, 17.10, para denunciar o espancamento de um idoso, na casa dos 70 anos, na região de Biombo, concretamente na povoação de Quisset.

Segundo este responsável, tudo ocorreu na noite de 10 de outubro, após o filho do idoso em causa sair do local da circuncisão “barraca do fanado”, tendo os agressores alegados que o homem velho estava a revelar “os segredos” de alguns usos praticados durante esta cerimónia tradicional.

Para Nelson, a fragilidade no capítulo da sensibilização sobre os Direitos Humanos está a pôr em causa seriamente a vida de muitas pessoas no país, inclusive dos idosos.

Sendo assim, a organização em questão condena o ato e pede que os autores sejam traduzidos à justiça.

Nelson intchama apela ainda à sociedade guineense a respeitar os idosos, lembrando que um dia também seremos idosos.

”Penso que não estamos num Estado ditatorial em que podemos fazer o que bem entendemos, pelo que deve haver uma punição severa para os autores desses atos que põem em causa o direito de qualquer cidadão”.

Manuel dos Santos, o velho que foi vítima da agressão, avançou que ficou surpreendido e triste com o que aconteceu.

“O meu filho se encontrava na rua e adverti-o que devia estar dentro naquelas horas, já que acabou de sair da “barraca”. Ao ter dito isso, esse grupo de jovens, inclusive o meu próprio filho, levou-me diretamente para as matas, tendo sido forçado a ajoelhar para depois receber várias pauladas”.

De referir que o pai foi quem responsabilizou de cuidar do filho na “barraca” durante essa prática tradicional. Segundo as informações disponíveis, no ato, participaram sete jovens, sendo que três deles já se encontram na posse das autoridades judiciais.

Conforme essa organização que protege e defende Direitos dos Idosos, já se registou vários casos desse género, com os casos dos idosos mortos acusados de serem feiticeiros a destacar-se.


Guiné-Bissau - Universidade Amilcar Cabral: Estudantes pedem demissão do reitor.

Posição tornada a pública hoje (17.10) pelo presidente da Associação Académica daquela Universidade pública guineense numa Conferência de Imprensa para denunciar " índice de corrupção" invocada pela administração.


 Radio TV Bantaba

Desenvolvidos biossensores que detetam substâncias alérgicas em alimentos... Projeto foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia em 239 mil euros.

© Lusa

Por LUSA  17/10/22 

Investigadores do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) desenvolveram biossensores que permitem detetar "com rigor e rapidez" a presença de substâncias alérgicas em alimentos, como amendoim, camarão, peixe, ovo e aipo, foi anunciado esta segunda-feira. 

Em comunicado, o instituto do Porto revela que a metodologia "inovadora", desenvolvida no âmbito do projeto TracAllerSens, vai permitir detetar e quantificar as substâncias alergénicas em produtos alimentares.

"A ausência de métodos expeditos capazes de detetar com grande fiabilidade a presença de algumas substâncias alergénicas em determinados alimentos afeta, e muitas vezes compromete, a dieta alimentar dos doentes alérgicos, que se vêm impossibilitados de consumir determinados alimentos por receio de poderem conter algumas destas substâncias", salienta o ISEP, lembrando que a União Europeia estabeleceu uma lista prioritária de ingredientes que podem provocar alergias e que podem estar presentes em "alimentos pré-embalados, a granel e prontos a ser servidos".

"A alergia alimentar tem tido uma incidência crescente nos últimos anos, representando um problema de saúde pública", destaca o instituto, acrescentando que na Europa se estima que a alergia alimentar afete mais de 17 milhões de pessoas.

A par da "falta de soluções", a indústria alimentar confronta-se com "dificuldades, por necessitar de métodos de análise sensíveis e seletivos no controlo aos alergénicos", salienta o ISEP.  "Os métodos tradicionais para este fim são muitas vezes morosos, dispendiosos e requerem equipamentos sofisticados, o que impede uma despistagem efetiva podendo comprometer a sua aceitação em laboratórios com recursos limitados", acrescenta. 

Nesse sentido, os investigadores do REQUIMTE do ISEP desenvolveram biossensores que podem ser produzidos a "um custo muito controlado" se aplicados à indústria alimentar.  Citado no comunicado, o investigador responsável pelo plano de trabalhos do projeto, Hendrikus Nouws, destaca que o projeto "pretendeu dar resposta aos desafios analíticos existentes ao desenvolver sensores de tamanho reduzido, baratos e fáceis de manusear, seletivos e com capacidade de despistar quantidades vestigiais de alergénios". 

O projeto foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) em 239 mil euros.

NATO inicia manobras nucleares anuais no noroeste da Europa

© Shutterstock

Por LUSA  17/10/22 

A NATO iniciou hoje os exercícios nucleares anuais, planeados há muito tempo, no noroeste da Europa, numa altura em que sobem as tensões entre o Ocidente e o Presidente russo, Vladimir Putin.

Nas manobras vão participar 14 dos 30 países membros da NATO, envolvendo cerca de 60 aeronaves, incluindo caças e aviões de vigilância e reabastecimento.

A maior parte destas manobras será realizada a pelo menos 1.000 quilómetros das fronteiras da Rússia.

Os bombardeiros B-52 de longo alcance dos EUA também participarão nos exercícios, apelidados de Steadfast Noon, que ocorrerão até 30 de outubro.

A NATO indicou que os voos de treino terão lugar sobre a Bélgica, que recebe a organização das manobras deste ano, bem como sobre o Mar do Norte e o Reino Unido.

Os exercícios envolvem caças capazes de transportar ogivas nucleares, mas não envolvem bombas reais.

Estas manobras tinham sido planeadas antes de Putin ter ordenado a entrada de tropas russas na Ucrânia, em final de fevereiro.

A Rússia também costuma realizar as suas manobras nucleares anuais por esta altura.


Leia Também: UE aprova nova verba de 500 mihões de euros de ajuda militar à Ucrânia

CIDADÃO CHINÊS DONO DE FÁBRICA DE BLOCOS EM QUINHAMEL ASSASSINADO HOJE PELOS LADRÕES

Sabe-se que, este faz o segundo empresário chinês a ser morto na Guiné-Bissau pelos larápios. O primeiro aconteceu cerca de cinco anos em Bafatá, Leste do país.

Fonte: Notabanca; 17.10.2022


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© Lusa

Por LUSA  17/10/22 

Um cidadão chinês, empresário residente em Colonato, arredores de Bissau, foi assassinado na noite de domingo, aparentemente por ladrões, disse hoje à Lusa Hélio Fernandes, sócio guineense da vítima.

De acordo com Hélio Fernandes, o empresário teria sido surpreendido por ladrões na sua residência, por volta das 22:00 (mais uma hora em Lisboa) e terá sido atingido por um tiro fatal na cabeça.

O empresário estava desde 2016 na Guiné-Bissau, onde se dedicava ao comércio de blocos de cimento, produzidos numa fábrica que o próprio geria, numa parceria com Hélio Fernandes, guineense, antigo estudante na China.

"O meu sócio praticamente nunca saía de Colonato para Bissau. Estava sempre na fábrica ou em casa", observou o guineense.

A Polícia Judiciária (PJ), os bombeiros de Bissau e elementos da embaixada chinesa na capital guineense deslocaram-se ao local do crime, momentos após o sucedido, explicou Hélio Fernandes.

O corpo da vítima, com pouco mais de 40 anos, foi transportado pelos bombeiros para Bissau, aguardando as diligências da PJ e da embaixada da China, adiantou a mesma fonte.

domingo, 16 de outubro de 2022

OMS destaca luta contra malária e poliomielite após atenções em Covid-19

© Lusa

Por LUSA  16/10/22 

A cimeira mundial da saúde arrancou hoje em Berlim entre apelos para colocar a saúde no topo das prioridades globais e alertas para continuar a luta contra a malária e poliomielite, enquanto as atenções estão centradas na Covid-19.

"A saúde não é um custo, é um investimento", sublinhou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus, na cerimónia de abertura de uma cimeira que vai durar três dias e é considerada o maior evento internacional deste âmbito em 2022.

O impacto da pandemia do novo coronavírus, em escala sanitária, social e económica, deve ser aproveitado "para elevar a saúde ao mais alto nível" no conjunto de prioridades na esfera política e também no investimento, público ou privado, disse o representante.

Tem de haver um "compromisso geracional" para que, no fim, se contemple a despesas com a saúde como um "investimento", acrescentou o diretor-geral da OMS, agência que integra o sistema das Nações Unidas.

A pandemia da doença Covid-19 revelou "a vulnerabilidade" a que o mundo continua exposto, tanto o mais desenvolvido como o que ainda não tem "acesso adequado e equitativo à vacina", recordou.

Não é, no entanto, segundo foi focado no arranque da cimeira, a única das vulnerabilidades que continuam a afetar a população mundial em termos de saúde, porque a tarefa de erradicar a poliomielite no mundo menos industrializado ainda está pendente.

A luta contra a poliomielite vai ocupar as sessões da chamada conferência de doadores contra esta doença, que pretende arrecadar 4.800 milhões de euros nos próximos quatro anos.

Numa mensagem endereçada à cimeira, o bilionário e mecenas norte-americano Bill Gates anunciou uma doação de até 1.200 milhões de euros para o fundo contra a poliomielite, doença que continua a causar estragos no Paquistão e no Afeganistão.

"A erradicação da poliomielite está ao nosso alcance. Mas a doença continua a ser uma ameaça", disse o mecenas, copresidente da fundação Bill e Melinda Gates, numa intervenção por videoconferência no arranque da cimeira mundial da saúde.

O valor será doado para a Iniciativa Global para a Erradicação da Poliomielite, uma parceria público-privada, cujo objetivo é acabar definitivamente até 2026 com a poliomielite, contra a qual existe vacina.

Esta doença altamente contagiosa, que invade o sistema nervoso e pode causar paralisia permanente, afeta mais frequentemente crianças com menos de cinco anos.

Desde o seu lançamento em 1988, a iniciativa ajudou a reduzir os casos de poliomielite em mais de 99% em todo o mundo e evitou mais de 20 milhões de casos de paralisia, disse a fundação em comunicado.

O Paquistão e o Afeganistão são os dois únicos países onde o poliovírus selvagem, a forma mais conhecida do vírus, permanece endémica.

Mas dois países africanos, Malawi e Moçambique, registaram casos de pólio selvagem importados para o seu território este ano.

Também o chanceler alemão, Olaf Scholz, se referiu à luta contra a poliomielite na sua mensagem de saudação no início dos trabalhos da reunião, pedindo que não se deixem "fora de foco" estas doenças que, para o mundo industrializado, já estão superadas, tendo anunciado uma contribuição de 35 milhões de euros para aquele fundo global.

A pandemia de Covid-19 revelou a importância de "seguir os conselhos dos cientistas", prosseguiu Scholz.

Estes, frisou o líder alemão, reagiram e conseguiram desenvolver vacinas para combatê-la "num tempo incrivelmente curto", o que mostra a "necessidade imperiosa" de investir em investigação, assim como na saúde.

Em nome da Comissão Europeia, interveio a diretora-geral para a Saúde e Segurança Alimentar, Sandra Gallina, lembrando que a luta pela saúde global passa pelo combate às desigualdades e pela erradicação da pobreza.

A cimeira da saúde, apadrinhada por Scholz e pelos Presidentes francês, Emmanuel Macron, e senegalês, Macky Sall, arrancou em formato híbrido, com intervenções presenciais -- como a do chanceler alemão - e mensagens por meios virtuais, entre elas a de Bill Gates.

GUINÉ-BISSAU: SITUAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM DEBATE


 Radio TV Bantaba

Ninguém contribuiu mais que o PRS para a vitória de Umaro Sissoco Embaló nas eleições presidenciais. Afirmou hoje o Presidente em exercício do PRS, quando conferia posse aos responsaveis locais do Partido em Mansoa.

 Fernando Dias acusou sem citar nomes, que existem pessoas que estão a minar a relação entre o PRS e o Presidente Embaló.

Radio Voz Do Povo