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Notícias ao Minuto 18/10/22
Estes ataques causaram vários apagões em todo o país. O presidente ucraniano afasta a possibilidade de negociar com Vladimir Putin.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, indicou, através da sua conta oficial do Twitter, que "30% das centrais elétricas ucranianas" foram destruídas em oito dias.
O chefe de Estado ucraniano destacou que têm sido realizados “outro tipo de ataques terroristas russos: a destruição da infraestrutura crítica e energética ucraniana”.
“Desde 10 de outubro, a Rússia destruiu 30% das centrais elétricas ucranianas, o que causou apagões massivos em todo o país”, pode ler-se na publicação.
Zelensky deixou claro que, na sequência dos vários ataques dos últimos dias, não há “espaço para negociar com o regime de Putin”.
Recorde-se que a central de Zaporíjia está sob controlo russo desde 4 de março, poucos dias após o início da invasão russa da Ucrânia.
Desde então, tem sido um dos principais focos da guerra na Ucrânia, dado o perigo de ocorrer um desastre nuclear como o da central ucraniana de Chernobyl, em 1986, o mais grave de sempre no mundo, quando o país integrava a antiga União Soviética.
Ucrânia e Rússia acusam-se mutuamente de lançar ataques contra a área circundante, pondo em perigo a segurança da central e da região.
Uma missão especial da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) começou, em agosto, a avaliar o estado das instalações e dos seus trabalhadores, mantendo uma equipa na central.
Na semana passada, o diretor da AIEA, Rafael Grossi, reuniu-se com autoridades ucranianas e russas para tentar um acordo que permita a desmilitarização da central.
"A situação da central é insustentável e precisamos de ação imediata para a proteger", comentou na rede social Twitter na sexta-feira, ao regressar de Kiev.
As informações divulgadas pelas duas partes sobre a guerra na Ucrânia, iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro deste ano, não podem ser verificadas de imediato de forma independente.
Desconhece-se o número de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será consideravelmente elevado.
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