segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Associação Sindical de magistrados judicial Guineenses reage sobre o caso de STJ.

  Radio Voz Do Povo

GUINÉ-BISSAU: Presidente do Supremo Tribunal da Guiné-Bissau renuncia ao cargo

POR LUSA    06/11/23 

O presidente do Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau renunciou hoje ao cargo para o qual foi eleito em dezembro de 2021 para um período de quatro anos, anunciou o próprio em carta a que a Lusa teve acesso.

No documento, José Pedro Sambu comunica ao Conselho Superior da Magistratura Judicial, e aos demais titulares de órgãos de soberania, que decidiu renunciar ao seu mandato no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) por não ter mais condições para continuar.

"No passado dia 03 um grupo de homens armados da Força de Defesa e Segurança impediu-me de sair da minha casa para ir ao serviço, neste caso ao meu gabinete nas instalações do Supremo Tribunal de Justiça (...), sem, contudo, exibirem um mandado judicial para o efeito", lê-se na carta de Sambu.

O agora demissionário adianta que "até hoje a referida força continua a ocupar as instalações do STJ, sem pronunciamento do Governo".

O juiz lembra que tudo começou no passado dia 19 de outubro, quando o seu vice-presidente, Lima António André, presidiu a uma reunião do Conselho Superior da Magistratura Judicial em que ordenou a sua suspensão de funções.

Nessa reunião, foi deliberada a suspensão do presidente do STJ por alegadamente José Pedro Sambu estar a interferir num processo e ainda na obstrução de uma ordem judicial que tinha sido anunciada por um outro juiz no âmbito de um processo.

Sambu acusou, dias depois, Lima André de ter usurpado as suas competências e, ato contínuo, ordenou também a sua suspensão de funções.

Na passada sexta-feira, homens armados, encapuzados e fardados com uniformes das Forças de Defesa e Segurança da Guiné-Bissau ocuparam as instalações do STJ em Bissau.

"O referido ato além de configurar violação de direitos fundamentais do cidadão põe em causa o bom nome e o funcionamento das instituições do país", relata Pedro Sambu na sua carta de renúncia.

Perante a situação, Sambu afirma não existir condições humanas, psicológicas e de segurança para continuar a exercer as funções de presidente do STJ.


Opositor senegalês sabe este mês se pode ser candidato às presidenciais

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POR LUSA      06/11/23 

Um tribunal da África Ocidental anunciou hoje que vai divulgar, a 17 de novembro, se Ousmane Sonko, um opositor senegalês, pode reinscrever-se nos cadernos eleitorais e candidatar-se às eleições presidenciais de 2024.

Ousmane Sonko está em conflito com o Governo senegalês há mais de dois anos e encontra-se atualmente preso.

Os seus advogados recorreram ao Tribunal de Justiça da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e, entre outras coisas, pedem ao tribunal que ordene a reintegração de Sonko nos cadernos eleitorais.

Um juiz de Ziguinchor (sul do Senegal) anulou, a 12 de outubro, esta proibição, que impede Sonko, terceiro classificado nas eleições presidenciais de 2019, de se apresentar como candidato ao sufrágio de 25 de fevereiro de 2024.

Até então, o Ministério do Interior tinha-se recusado a entregar a Sonko os formulários oficiais que lhe permitiriam recolher os seus patrocínios, uma etapa necessária para apresentar a sua candidatura.

O Ministério alega que a decisão do juiz não é definitiva e que o Estado interpôs um recurso contra a mesma.

No entanto, a 31 de outubro, a Comissão Nacional de Eleições, órgão responsável pela supervisão do processo eleitoral, solicitou à Direção Geral de Eleições (DGE), que depende do Ministério do Interior, que reintegrasse Sonko nas listas e lhe entregasse os ficheiros de patrocínio. No mesmo dia, a DGE recusou-se a fazê-lo.

"Ousmane Sonko está a apenas três semanas de (o prazo para) apresentar os documentos para ser aceite como candidato presidencial. A decisão do juiz da comarca (de Ziguinchor) deve ser aplicada imediatamente, tendo em conta a urgência", declarou hoje ao tribunal um dos advogados de Sonko, Ciré Clédor Ly.

Um representante do Governo senegalês, Yoro Moussa Diallo, solicitou que "os pedidos fossem rejeitados por serem infundados".

Sonko é alvo de vários processos e foi condenado em junho a uma pena de dois anos de prisão por "corrupção de menores", no âmbito de um processo por alegada violação e ameaças de morte contra uma mulher, e foi detido em julho na sua casa na capital, Dacar, depois de ter sido acusado de roubar um telemóvel a um agente que o estava a filmar.


Guiné-Conacri prepara nova Constituição com boas práticas de Cabo Verde

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POR LUSA   06/11/23 

Uma delegação do Conselho Nacional de Transição (CNT) da Guiné-Conacri quer conhecer as melhores práticas democráticas de Cabo Verde ao preparar uma nova Constituição para o país, disse hoje a chefe da delegação, na Praia.

"Diferentes países vão nos ajudar a conhecer as melhores práticas", referiu hoje Fatima Camara, chefe da delegação, detalhando que o CNT já visitou o Ruanda e identificou Cabo Verde como "modelo democrático eficaz em África".

"Hoje, estamos mais que satisfeitos com o primeiro encontro", realizado na Assembleia Nacional, indicou aquela responsável, salientado as "ótimas relações" entre os parlamentos dos dois países. 

"Temos ótimas relações ao nível do parlamento e temos uma história em comum e esta é uma forma de reforçar esses laços", disse, numa alusão à luta pela independência.

"O período de transição é uma oportunidade para fortalecer as instituições guineenses e vamos ter uma Constituição a emanar do povo", acrescentou.

O CNT é composto por 81 membros de partidos políticos, grupos da sociedade civil, sindicatos, empregadores e forças de segurança, entre outros.

Trata-se do órgão que substituiu o parlamento depois do golpe de Estado de 2021.

A Guiné-Conacri é um dos quatro países sancionados na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO, de que Cabo Verde faz parte) devido a golpes de estado, num grupo que inclui Mali, Níger e Burquina Faso.

O retorno à ordem constitucional é teoricamente esperado em 2024 no Mali e no Burquina Faso, e em 2025 na Guiné-Conacri.

A junta militar chefiada pelo coronel Mamadi Doumbouya tomou o poder a 05 de setembro de 2021, quando o Grupo de Forças Especiais do Exército derrubou o então presidente, Alpha Condé, que governava desde 2010, após este optar por um controverso terceiro mandato em outubro de 2020, não permitido pela Constituição guineense.

Mamadi Doumbouya argumentou que o golpe procurava criar as condições para um estado de direito.


Pelo menos nove mortos em operação em prisão da Guiné-Conacri

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POR LUSA   06/11/23 

Pelo menos nove pessoas morreram no sábado em Conacri numa operação durante a qual um grupo de homens fortemente armados libertou temporariamente da prisão o antigo líder da junta militar Moussa Dadis Camara, informou hoje o procurador-geral.

Entre os mortos estão os três alegados agressores, quatro membros das forças de segurança e dois ocupantes de uma ambulância, aparentemente civis, segundo uma avaliação ainda provisória apresentada em comunicado de imprensa pelo procurador-geral Yamoussa Conte.

O antigo ditador da Guiné-Conacri Moussa Dadis Camara, libertado da prisão no sábado de manhã por um comando fortemente armado, foi recapturado e colocado novamente atrás das grades, segundo o exército e o seu advogado.

Outros três presos foram libertados no sábado pelo grupo armado.

"O capitão Moussa Dadis Camara foi encontrado são e salvo e levado de volta à prisão", disse no sábado à agência de notícias France-Presse (AFP) o diretor de informação do exército (Dirpa), Ansoumane Toumany Camara.

Apenas o coronel Claude Pivi permanece incontactável entre os homens retirados da prisão durante uma operação de comando, disse o diretor do Dirpa.

Camara e uma dúzia de antigos militares respondem por um conjunto de assassinatos, atos de tortura, violações e sequestros, cometidos em 28 de setembro de 2009, num estádio nos subúrbios de Conacri.

Pelo menos 156 pessoas morreram e centenas sofreram ferimentos.

De acordo com um relatório da comissão de inquérito mandatada pela ONU (Organização das Nações Unidas), pelo menos, 109 mulheres foram violadas.

Em 2021, a República da Guiné foi alvo de um novo golpe de Estado, que levou o coronel Doumbouya a ser empossado Presidente, comprometendo-se a entregar o poder aos civis eleitos, no prazo de dois anos, a partir de janeiro de 2023.

Um grupo de partidos e organizações da oposição denunciou que os compromissos não têm sido cumpridos, alertando para uma "ditadura emergente".



Leia Também: O órgão máximo anticorrupção do Partido Comunista Chinês advertiu hoje os diplomatas do país para estarem atentos aos "riscos" de serem "tentados a agir de forma corrupta", sobretudo os que lutam contra "forças hostis do Ocidente".

ISRAEL/PALESTINA: Número de mortos em Gaza perto dos 10 mil desde o início da guerra

© Ahmad Hasaballah/Getty Images)

POR LUSA   06/11/23 

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo movimento islamita palestiniano Hamas, atualizou hoje para perto de 10 mil o número de pessoas mortas desde o início da guerra com Israel.

De acordo com a mesma informação, citada pela agência de notícias France-Presse, aquele número inclui mais de 4.800 crianças e quase 2.600 mulheres entre as vítimas mortais desde 07 de outubro.

Num comunicado, o ministério disse que "mais de 200 mártires" foram mortos em intensos bombardeamentos israelitas realizados durante a última madrugada, especificando que este número cobria apenas a Cidade de Gaza e a parte norte da Faixa de Gaza.

O exército de Israel confirmou hoje que bombardeou durante a madrugada 450 alvos do Hamas e matou um líder do movimento islamita palestiniano na Faixa de Gaza, que as forças israelitas querem dividir ao meio.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) disseram que "atacaram 450 alvos pelo ar e mataram comandantes do Hamas em cooperação conjunta com o Shin Bet", a agência de inteligência militar israelita.

Num comunicado, os militares acrescentaram que as tropas no terreno "assumiram o controle de um complexo militar do Hamas", que era composto de "postos de observação, áreas de treino para membros do Hamas e túneis terroristas subterrâneos".

O exército acrescentou que "vários terroristas do Hamas morreram durante a operação", na Faixa de Gaza, que no domingo à noite sofreu o seu terceiro apagão total de telecomunicações desde o início da guerra, a 07 de outubro.

As IDF não especificaram a localização do complexo militar do Hamas, mas no domingo à noite um porta-voz indicou que as tropas israelitas tinham alcançado a costa do Mediterrâneo, cortando o enclave em dois.

Daniel Hagari esclareceu que o exército israelita já mantém um controlo extensivo da metade norte do território palestiniano e que está a apertar o cerco à Cidade de Gaza, o principal centro populacional localizado nessa zona.

As IDF também referiram que os 450 alvos atacados por via aérea durante a madrugada incluíam "túneis, terroristas, complexos militares, postos de observação e locais de lançamento de mísseis antitanque".

As forças navais israelitas também atacaram "centros de comando, pontos de lançamento antitanque e postos de observação adicionais" das brigadas al-Qasam, o braço armado do Hamas, que realizou o ataque massivo em solo israelita, a 07 de outubro, que deixou mais de 1.400 mortos, 5.400 feridos e capturou 241 reféns.

O exército israelita afirmou ainda ter matado "vários terroristas do Hamas, incluindo outro comandante Jamal Mussa, responsável pelas operações especiais de segurança", a quem é atribuída a autoria de um ataque contra soldados israelitas na fronteira com Gaza em 1993.

Também hoje, dois agentes policiais ficaram feridos num ataque à faca levado a por cabo por um palestiniano contra um posto da polícia de Israel numa das entradas da Cidade Velha de Jerusalém.

O serviço de emergência israelita disse que tratou os dois feridos, uma mulher em estado crítico e um homem com ferimentos ligeiros, que foram posteriormente transferidos para o hospital Hadassah em Jerusalém.

As forças policiais "neutralizaram" o agressor, embora a polícia não tenha esclarecido se o homem foi detido ou morto.



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domingo, 5 de novembro de 2023

Declaração do presidente da ANP


 Radio TV Bantaba 

Domingos Simões Pereira, Presidente da Assembleia Nacional Popular, regressa a Bissau após ter participado na 147ª Assembleia Geral da União Interparlamentar UIP em Angola.

Radio Voz Do Povo 

ISRAEL: Telavive acusa Hamas de usar hospitais em Gaza para ocultar túneis

© Lusa

POR LUSA  05/11/23 

O Exército israelita acusou este domingo o grupo islamita Hamas de utilizar dois hospitais em Gaza como cobertura "para a sua infraestrutura terrorista subterrânea" de túneis, disse o porta-voz militar Daniel Hagari.

Em plena guerra entre Israel e as milícias palestinianas em Gaza, já no seu trigésimo dia, Hagari revelou, numa conferência de imprensa, dados dos seus serviços de informações e do Exército segundo os quais o Hospital Indonésio e o Hospital do Qatar, ambos no norte da Faixa, estão a ser usados "para atividades terroristas clandestinas do Hamas".

O porta-voz explicou que os dois centros médicos são usados como parte da estrutura do túnel subterrâneo dos combatentes do Hamas na Faixa de Gaza.

Em relação ao Hospital do Qatar, observou que no âmbito da sua ofensiva terrestre, os soldados israelitas descobriram que nas suas instalações havia "uma abertura para um túnel que é utilizado para atividades terroristas".

"Os terroristas também dispararam contra os nossos soldados de dentro do hospital", acrescentou Hagari, que reiterou a sua acusação de que o Hamas usa a população civil de Gaza como escudo humano, e denunciou que o grupo islamita "é fraco sem escudos humanos".

Por outro lado, também acusou o Hamas de ter construído o Hospital Indonésio, há anos, como esconderijo para o seu "centro de comando" entre as cidades de Beit Hanoun e Jabalia, no norte de Gaza, onde agora ocorrem combates no terreno desde o início da ofensiva terrestre israelita, que começou em 27 de outubro e em que já morreram 29 soldados israelitas.

Segundo Hagari, a prova de que o hospital estaria conectado à rede subterrânea das milícias é que Israel identificou pontos de lançamento de projéteis supostamente ligados à estrutura subterrânea a apenas 75 metros do próprio centro médico.

O Hamas "coloca armas debaixo de escolas, mesquitas, casas", acrescentou o porta-voz, que reiterou a acusação de que o principal hospital da Faixa, o Al Shifa, na cidade de Gaza, abriga, nos túneis, um quartel-general do Hamas.

Desde o início da guerra, em 07 de outubro, os palestinianos em Gaza denunciaram as repetidas ameaças de Israel de evacuar os centros de saúde sob ameaça de ataque, bem como os ataques nos seus arredores, que causaram danos, feridos ou mesmo mortes.

Na sexta-feira, um ataque israelita que atingiu ambulâncias em frente ao Hospital Shifa, em Gaza, fez 15 mortos.

Israel afirma que tenta minimizar as baixas civis e que ataca com base em informações de inteligência, enquanto os palestinianos e grupos de direitos humanos acusam Telavive de atacar indiscriminadamente locais densamente povoados.

Considerado terrorista pela UE, Estados Unidos e Israel, o grupo islamita palestiniano Hamas efetuou em 07 de outubro um ataque de dimensões sem precedentes em território israelita, fazendo mais de 1.400 mortos, na maioria civis, e mais de 200 reféns, que mantém em cativeiro na Faixa de Gaza.

Iniciou-se então uma forte retaliação de Israel àquele enclave palestiniano pobre, desde 2007 controlado pelo Hamas, com cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que completou na quinta-feira o cerco à cidade de Gaza.

De acordo com o mais recente relatório do Hamas, divulgado hoje, 9.770 pessoas, incluindo 4.800 crianças e 2.550 mulheres, foram mortas na Faixa de Gaza desde 7 de outubro, em bombardeamentos de retaliação perpetrados por Israel.

Pelo menos 345 soldados israelitas foram mortos desde 7 de outubro, segundo o exército.


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Leia Também: As linhas telefónicas e de Internet na Faixa de Gaza foram cortadas hoje por Israel, pela terceira vez desde o início da guerra, em 07 de outubro, anunciou a operadora palestiniana Paltel.

Míssil ucraniano atingiu navio russo com mísseis de cruzeiro na Crimeia

© STRINGER/AFP via Getty Images

POR LUSA   05/11/23 

A Força Aérea ucraniana anunciou que um dos seus mísseis atingiu um navio russo com mísseis de cruzeiro Kalibr num estaleiro na cidade portuária de Kerch, na Crimeia.

A informação foi confirmada pelo comandante da Força Aérea, tenente-general Mikola Oleschuk, na sua conta no Telegram, depois de as Forças Armadas ucranianas terem relatado no sábado que tinham atacado infraestruturas marítimas e portuárias em Kerch, conforme relatado pela agência de notícias Ukrinform.

Por seu lado, o Ministério da Defesa russo reconheceu "danos" num navio e acrescentou que os sistemas antiaéreos russos abateram 13 dos 15 mísseis de cruzeiro lançados pela Ucrânia contra o estaleiro Butoma.

"Alguns restos dos mísseis caídos caíram no território de uma das docas secas. Não houve vítimas", disse o governador da Crimeia, Sergei Aksenov, no Telegram, conforme noticiado pela agência de notícias russa Interfax.

Em abril de 2022, Moscovo confirmou que o navio de guerra "Moskva", um dos principais ativos da frota russa, afundou enquanto era rebocada após sofrer um incêndio na sequência de um ataque do Exército ucraniano.

A Ucrânia e a Rússia estão em guerra há mais de um ano, desde que as tropas russas invadiram, em 24 de fevereiro de 2022, território ucraniano. A região ucraniana da Crimeia foi ocupada e anexada pela Rússia em 2014.



Leia Também: O Ministério da Defesa russo anunciou que a sua aviação destruiu um armazém de mísseis na região ucraniana de Dnipropetrovsk (centro), em retaliação a um ataque de Kyiv contra um navio de mísseis russo na Crimeia.

Ministro israelita ameaça Gaza com bomba nuclear. Netanyahu reage... Ministro israelita afirmou que lançar uma bomba nuclear em Gaza era uma opção para Telavive... mas não só.

© ABIR SULTAN/POOL/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto   05/11/23 

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, distanciou-se das polémicas declarações de um dos ministros do seu governo, que afirmou que havia a "possibilidade" de Israel lançar uma bomba nuclear sobre a Faixa de Gaza.

Numa entrevista à Rádio Kol Berama, citada pelo The Times of Israel, o ministro do Património, Amichai Eliyahu, do partido de extrema-direita Otzma Yehudit, opôs-se ainda à entrada de ajuda humanitária no pequeno enclave e defendeu a retoma do território.

"Eles podem ir para a Irlanda ou para os desertos, os monstros em Gaza devem encontrar uma solução por si próprios", atirou, acrescentando que qualquer pessoa que abane uma bandeira palestiniana ou do Hamas "não deveria continuar a viver na face da terra".

Agora, através de uma publicação divulgada nas redes sociais, Netanyahu distanciou-se destas declarações.

"As declarações do ministro Amihai Eliyahu não são baseadas na realidade. Israel e as IDF [Forças de Defesa de Israel] operam de acordo com os mais elevados padrões do direito internacional para evitar ferir inocentes. Continuaremos a fazê-lo até à nossa vitória", lê-se na publicação partilhada pelo gabinete do primeiro-ministro israelita.

Amihai Eliyahu não faz parte do gabinete de gestão guerra, criado na sequência dos ataques do Hamas de 7 de outubro, nem exerce qualquer influência sobre este. De acordo com a Associated Press, Benjamin Netanyahu terá suspendido o ministro das reuniões do governo indefinidamente.

Entretanto, o ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, de extrema-direita, afirmou, também no X, que havia conversado com Eliyahu e que este lhe garantiu que "as suas palavras foram ditas de forma metafórica".

"É claro para todos nós que a organização Hamas deve ser destruída e apagada e é claro que faremos todos os possíveis para devolver as pessoas raptadas às suas casas", escreveu Ben Gvir.

Já o líder da oposição israelita, Yair Lapid, pediu a demissão de Eliyahu, considerando que com as suas palavras "prejudicou as famílias dos que estão sequestrados", bem como a "sociedade civil" e o "estatuto internacional de Israel".

De realçar que já morreram mais de nove mil pessoas na Faixa de Gaza, na sequência da ofensiva lançada pelas forças israelitas em resposta aos ataques do Hamas.


Leia Também:  Netanyahu suspende ministro que admitiu lançar bomba nuclear em Gaza e pediu restrições à ajuda humanitária


Leia Também: Escalada entre Israel e Hamas marcada por antissemitismo e islamofobia

Rússia testa com sucesso lançamento de míssil balístico intercontinental

© Reuters

POR LUSA   05/11/23 

A Rússia anunciou hoje que testou com sucesso um míssil balístico intercontinental, capaz de transportar ogivas nucleares a partir de um submarino nuclear de 4.ª geração.

O lançamento do míssil 'Boulava', o primeiro em cerca de um ano, acontece poucos dias depois de a Rússia ter revogado a ratificação do Tratado de Proibição Total de Ensaios Nucleares (CTBT, na sigla em inglês).

"O novo submarino nuclear estratégico 'Imperador Alexandre III' disparou com sucesso o míssil balístico intercontinental 'Boulava'" a partir do Mar Branco, indicou o Ministério da Defesa russo em comunicado.

O míssil atingiu na "hora prevista" o seu alvo localizado num campo de testes na península de Kamtchatka, no extremo oriente da Rússia, precisou a mesma fonte, citada pela AFP.

Com um alcance de 8.000 quilómetros e 12 metros de comprimento, o 'Boulava' (SS-NX-30 na classificação da NATO) pode ser equipado com 10 ogivas nucleares.

Segundo o exército russo, o submarino 'Imperador Alexandre III' está equipado com 16 mísseis 'Boulava'.

O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou no dia 02 a lei que revoga a ratificação do Tratado de Proibição Total de Ensaios Nucleares.

As autoridades russas disseram que a revogação não significa que a Rússia vá retomar os ensaios nucleares, pelo menos por enquanto, uma vez que "a moratória continua" em vigor, segundo a agência espanhola EFE.



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Mais de 200 mil refugiados afegãos expulsos do Paquistão

© Lusa

POR LUSA    05/11/23 

Mais de 200 mil refugiados afegãos já foram expulsos do Paquistão no âmbito do combate do país contra a imigração ilegal, declarou no sábado o Ministério do Interior paquistanês.

"Até agora, mais de 200 mil refugiados afegãos foram repatriados", disse o ministro do Interior, Sarfraz Bugti, à agência de notícias alemã DPA.

Ainda de acordo com o responsável, o processo está a decorrer sem problemas em todos os postos fronteiriços de Khyber Pakhtunkhwa e Baluchistão, as duas províncias que fazem fronteira com o Afeganistão.

Nas últimas semanas, mais de 160 mil refugiados atravessaram a fronteira a partir de Khyber Pakhtunkhwa, no noroeste do país, e mais de 50 mil deixaram o Paquistão a partir do Baluchistão, no sudoeste.

De acordo com dados oficiais, cerca de 4,4 milhões de refugiados afegãos vivem no Paquistão, 1,7 milhões dos quais sem documentos válidos.

O Governo paquistanês deu há cerca de um mês um ultimato a todos os imigrantes em situação irregular para que abandonassem o país até 31 de outubro, uma ordem que afetou particularmente os cidadãos afegãos e que foi criticada por governos ocidentais e grupos internacionais de defesa dos direitos humanos.

A campanha de expulsão acelerou a 01 de novembro, após o fim do prazo para partir voluntariamente e evitar a deportação.

O Paquistão ordenou então a expulsão, após meses de tensões com os dirigentes talibãs do Afeganistão devido a ataques transfronteiriços que Islamabade atribuiu a militantes islâmicos que atuam a partir do lado afegão.



Leia Também: Número de mortos em ataque a base da força aérea no Paquistão sobe para 9

sábado, 4 de novembro de 2023

Nasceu o primeiro bebé concebido por duas mães

A técnica já tinha sido testada em vários países e agora foi concluída com sucesso na Europa, mais concretamente Espanha, onde Azahara, de 27 anos, e Estefanía, de 30, conceberam em conjunto o filho, Derek.

Gonçalo Nuno Cabral   Cnnportugal.iol.pt


Divulgadas novas imagens do ataque do Hamas no festival de música

CONTEÚDO SENSÍVEL...   CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

Sicnoticias.pt

As imagens mostram a chegada de soldados israelitas ao festival de música na fronteira entre Gaza e Israel, pouco depois do ataque do Hamas, a 7 de outubro.

O exército israelita está a rebentar túneis em Gaza, para neutralizar as vias de acesso subterrâneas para o Hamas. Quase um mês depois do ataque terrorista, foram divulgadas novas imagens que mostram o massacre no festival, onde morreram 270 pessoas.

Entre os corpos amontoados, está uma mulher polícia morta. Há um desespero urgente para encontrar sobreviventes. Não há sinal de vida no bar. Outro soldado procura por baixo do palco, mas nada encontra.

Nos camarins, só encontram vestígios, mas ninguém que possam socorrer do massacre no festival, onde morreram 260 pessoas e muitas foram raptadas pelo Hamas.

As imagens foram captadas por um grupo israelita de voluntários que acompanhou a operação dos militares.

Israel não dá tréguas até resgatar reféns

Há 29 dias, os terroristas mataram 1400 pessoas e mantém mais de 240 reféns.

Israel não dá tréguas e neutralizar os túneis do Hamas, em Gaza é um dos focos. O exército israelita divulgou imagens que mostram a explosão destas redes subtrrâneas.

No comando das operações estão as tropas especiais do corpo de Engenharia de Combate.

Hamas suspende saída de estrangeiros para o Egito

© Lusa

POR LUSA    04/11/23 

O governo do Hamas suspendeu a saída de estrangeiros e cidadãos com dupla nacionalidade de Gaza para o Egito depois de Israel ter recusado o transporte de feridos palestinianos para os hospitais egípcios, noticiou a agência AFP.

Citado pela AFP, um responsável da administração dos pontos de passagem fronteiriços na Faixa de Gaza disse que "nenhum portador de passaporte estrangeiro poderá sair da Faixa de Gaza antes de os feridos poderem ser transportados para a passagem de Rafah", na fronteira com o Egito.

Uma fonte dos serviços de segurança egípcios adiantou que nenhum ferido ou portador de passaporte estrangeiro chegou hoje a Rafah.

Segundo a fonte, as travessias foram suspensas após o bombardeamento de ambulâncias que transportavam feridos em direção à passagem fronteiriça com o Egito.

Fontes do Hamas avançaram que Israel recusou autorizar a saída para o Egito de numerosos feridos, cujos nomes constavam numa lista enviada às autoridades egípcias.

O movimento islamita Hamas, que governa a Faixa de Gaza, território palestiniano, lançou em 07 de outubro um ataque sem precedentes contra Israel, causando a morte de mais de 1.400 pessoas e fazendo 241 reféns, segundo as autoridades israelitas.

Israel tem retaliado com ataques contra Gaza, que já mataram mais de nove mil pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas.


Tropas de Kyiv atingem estaleiro na região ocupada da Crimeia

© VIKTOR KOROTAYEV/Kommersant Photo/AFP via Getty Images

POR LUSA    04/11/23 

A Ucrânia reivindicou hoje ter atingido um estaleiro no porto de Kerch, na região da Crimeia ocupada pela Rússia, anunciou o Exército.

"As Forças Armadas realizaram com sucesso ataques contra as infraestruturas marítimas e portuárias do estaleiro Zaliv, na cidade temporariamente ocupada de Kerch", indicou o Exército ucraniano.

Em resposta, o governador russo da Crimeia, Sergueï Aksionov, declarou nas redes sociais que não houve vítimas e que os mísseis disparados pela Ucrânia contra um estaleiro em Kerch foram abatidos.

Os ataques ucranianos e russos na zona do Mar Negro aumentaram desde a suspensão em julho pela Rússia do acordo que permitia a passagem de navios de transporte de cereais.

Em setembro, a Ucrânia lançou mísseis contra o quartel-general da frota russa no Mar Negro, na cidade portuária de Sebastopol, na Crimeia.

Ucrânia e Rússia estão em guerra há mais de um ano desde que as tropas russas invadiram, em 24 de fevereiro de 2022, território ucraniano. A região ucraniana da Crimeia foi ocupada e anexada pela Rússia em 2014.



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MOUSSA DADIS CAMARÁ - Antigo ditador da Guiné-Conacri de volta à prisão após libertação

© AHMED OUOBA/AFP via Getty Images

POR LUSA   04/11/23  

O antigo ditador da Guiné-Conacri Moussa Dadis Camara, libertado da prisão hoje de manhã por um comando fortemente armado, foi recapturado e colocado novamente atrás das grades, disseram o exército e o seu advogado.

"O capitão Moussa Dadis Camara foi encontrado são e salvo e levado de volta à prisão", disse à agência de notícias France-Presse (AFP) o diretor de informação do exército (Dirpa), Ansoumane Toumany Camara, sem especificar as circunstâncias da captura.

Um dos advogados do ex-Presidente (2008-2009), Jocamey Haba, confirmou numa breve conversa com a AFP que o seu cliente estava de volta à cela.

Apenas o coronel Claude Pivi permanece indetectável entre os três ou quatro homens - dependendo das fontes - retirados da prisão durante uma operação de comando, disse o diretor do Dirpa.

Pivi está a ser "ativamente procurado", disse o mesmo responsável, garantindo que o foragido "não tem hipótese de deixar o país, já que Conacri está isolada", depois de o Governo ter decretado o encerramento das fronteiras.

Camara e uma dúzia de antigos militares respondem por um conjunto de assassinatos, atos de tortura, violações e sequestros, cometidos em 28 de setembro de 2009, num estádio nos subúrbios de Conacri.

Pelo menos 156 pessoas morreram e centenas sofreram ferimentos.

De acordo com um relatório da comissão de inquérito mandatada pela ONU (Organização das Nações Unidas), pelo menos, 109 mulheres foram violadas.

Em 2021, a República da Guiné foi alvo de um novo golpe de Estado, que levou o coronel Doumbouya a ser empossado Presidente, comprometendo-se a entregar o poder aos civis eleitos, no prazo de dois anos, a partir de janeiro de 2023.

Um grupo de partidos e organizações da oposição denunciou que os compromissos não têm sido cumpridos, alertando para uma "ditadura emergente".



Leia Também: Guiné-Bissau vai discutir marcos fronteiriços com Senegal e Guiné-Conacri

TURQUIA: Netanyahu "não é alguém" com quem se possa conversar, diz Erdogan

© Alexis Mitas/Getty Images

POR LUSA      04/11/23 

O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou hoje que terminou o diálogo com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, devido ao conflito na Faixa de Gaza e afirmou que "não é alguém" com quem se converse.

"Netanyahu não é mais alguém com quem possamos conversar. Fizemos uma cruz sobre ele", afirmou Recep Tayyip Erdogan, segundo a comunicação social turca.

Em 25 e outubro, o Presidente turco, que se encontrou, pela primeira vez, em setembro, em Nova Iorque, com o primeiro-ministro israelita, anunciou que abandonava todos os planos de viajar a Israel, afirmando que foi enganado por Benjamin Netanyahu.

"Não encontraremos nenhum outro Estado cujo exército se comporte com tamanha desumanidade", afirmou o Presidente turco referindo-se às represálias conduzidas por Israel em Gaza, após o ataque de dimensões em território israelita, fazendo mais de 1.400 mortos, na maioria civis.

O Ministério da Saúde palestino do Hamas anunciou hoje que 9.488 pessoas, incluindo 3.900 crianças, foram mortas na Faixa de Gaza desde o início da guerra com Israel, que realiza incessantes ataques aéreos no local.

Israel anunciou, em 29 de outubro, a retirada de todos os seus diplomatas da Turquia, mas antes, em 19 de outubro, já lhes tinha pedido que deixassem temporariamente o país como "medida de segurança".

O Presidente Turco esclareceu hoje que não estava a romper relações diplomáticas com Israel.

"Romper completamente os laços não é possível, especialmente na diplomacia internacional", justificou Recep Tayyip Erdogan.

O Presidente esclareceu que o chefe da agência de inteligência turca, Ibrahim Kalin, estava a liderar os esforços da Turquia para tentar acabar com a guerra, através de uma mediação.

"Ibrahim Kalin está a conversar com o lado israelita, Claro, ele também está a negociar com a Palestina e o Hamas", acrescentou.

Mas, segundo disse, Benjamin Netanyahu é o principal responsável pela violência e "perdeu o apoio dos seus próprios cidadãos".

"O que ele precisa de fazer é recuar e colocar um fim a esta situação", exortou Erdogan.

O grupo islamita do Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

O terminal de Rafah, no sul de Gaza e a única passagem para o Egito, vai permitir que a ajuda humanitária chegue ao território palestiniano.

O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.



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Ex-ditador guineense Dadis Camara libertado da prisão por homens armados

© AHMED OUOBA/AFP via Getty Images

POR LUSA    04/11/23 

O antigo ditador guineense Dadis Camara foi hoje libertado da prisão, em Conacri, por um grupo de homens armados, anunciou o Governo, que decretou o encerramento das fronteiras do país.

Esta manhã alguns moradores e comerciantes em Conacri indicaram à Agência France Presse (AFP) que foram ouvidos disparos de armas automáticas e que ninguém podia entrar ou sair do centro da capital, sem conhecerem, à altura, o motivo.

Posteriormente, o ministro da Justiça da Guiné, Charles Alphonse Wright, anunciou que Dadis Camara tinha sido libertado por um grupo de homens armados.

O antigo militar Claude Pivi e Blaise Goumou também escaparam da prisão, segundo o executivo.

"Nós vamos encontrá-los e os responsáveis serão responsabilizados", assegurou Wright a uma rádio local.

Camara e uma dúzia de antigos militares respondem por um conjunto de assassinatos, atos de tortura, violações e sequestros, cometidos em 28 de setembro de 2009, num estádio nos subúrbios de Conacri.

Pelo menos 156 pessoas morreram e centenas sofreram ferimentos.

De acordo com um relatório da comissão de inquérito mandatada pela ONU (Organização das Nações Unidas), pelo menos, 109 mulheres foram violadas.

Em 2021, a República da Guiné foi alvo de um novo golpe de Estado, que levou o coronel Doumbouya a ser empossado Presidente, comprometendo-se a entregar o poder aos civis eleitos, no prazo de dois anos, a partir de janeiro de 2023.

Um grupo de partidos e organizações da oposição denunciou que os compromissos não têm sido cumpridos, alertando para uma "ditadura emergente".


Guiné Conacri: TIROTEIOS INTENSOS EM CONACRI, UMA TENTATIVA DE FUGA ESTÁ SUPOSTAMENTE EM ANDAMENTO

 JORNAL ODEMOCRATA  04/11/2023 

Mas o que está a acontecer na Guiné? Os moradores de Conacri acordaram esta manhã, 04 de novembro de 2023, confusos e preocupados quando fortes tiros foram ouvidos no centro da capital.

Na manhã deste sábado, foram ouvidos fortes disparos de armas automáticas no centro da capital conacri- guineense, onde o acesso foi bloqueado pelas forças de segurança, disseram testemunhas à AFP.

Se ainda não sabemos a razão destes disparos, os meios de comunicação locais noticiam que homens ainda não identificados conseguiram exfiltrar vários detidos, incluindo o antigo chefe da junta militar, Moussa Dadis Camara, considerado o forte elo do massacre perpetrado contra civis no Estádio 28 de setembro de 2009.

“Há disparos de armas automáticas e de guerra no distrito político-administrativo de Kaloum ”, disse um residente da zona, falando sob condição de anonimato para a sua segurança, quando entrevistado pela agência de notícias francesa.

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ONU condena ataque israelita contra ambulâncias em Gaza

© Lusa

POR LUSA    04/11/23 

A Organização das Nações Unidas (ONU) condenou o bombardeamento aéreo israelita contra um conjunto de ambulâncias em Gaza, na sexta-feira, que matou 15 pessoas.

"Estou horrorizado com o ataque registado em Gaza contra um comboio de ambulâncias à frente ao hospital Al-Shifa", reagiu na sexta-feira, em comunicado, o secretário-geral da ONU, António Guterres.

"As imagens dos corpos espalhados pela rua em frente ao hospital são devastadoras", notou.

"Era um grupo de cinco ambulâncias", incluindo uma do Ministério da Saúde do Hamas e uma do Crescente Vermelho, afirmou esta organização em comunicado, acrescentando que o ataque ocorreu a dois metros da entrada do hospital.

Uma segunda ambulância foi atingida "a cerca de um quilómetro do hospital" e foram registados feridos, acrescentou a organização humanitária.

A força aérea israelita "atingiu uma ambulância que foi identificada pelas forças como sendo utilizada por uma célula terrorista do Hamas perto da sua posição na zona de combate", declarou o exército israelita em comunicado.

As afirmações de Israel "sobre a presença de combatentes no interior das ambulâncias visadas são falsas, e são novas mentiras para além das constantes mentiras (...) utilizadas para justificar os seus crimes", desmentiu o Hamas numa nota publicada na plataforma de mensagens Telegram.

O ataque matou 15 pessoas e feriu outras 60, notou ainda o Ministério da Saúde do Hamas.

Segundo o porta-voz Ashraf al-Qidreh, a ambulância fazia parte de um conjunto de veículos que transportava "vários feridos para serem hospitalizados no Egito".

O número de mortos foi confirmado pelo Crescente Vermelho, que acrescentou que um médico sofreu ferimentos ligeiros numa perna devido a estilhaços, antes de notar que "o ataque deliberado a equipas médicas constitui uma grave violação da Convenção de Genebra".

Também o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) já reagiu ao ataque, dizendo estar "profundamente chocado".

"Pacientes, profissionais de saúde, instalações e ambulâncias devem ser protegidos em todos os momentos. Sempre", escreveu Tedros Adhanom Ghebreyesus, na sexta-feira, na rede social X (antigo Twitter).

A coordenadora humanitária da ONU nos Territórios Palestinianos Ocupados, Lynn Hastings, disse, na mesma rede social, que estava "alarmada", porque o ataque tinha como alvo "pacientes que estavam a ser retirados para um local seguro".

Esta madrugada, o Hamas também afirmou que 20 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas num ataque que "visava" uma escola transformada em campo improvisado para deslocados na zona de al-Saftaoui, no norte da Faixa de Gaza.

Desde quarta-feira, dezenas de palestinianos feridos foram transferidos da Faixa de Gaza para o Egito.

Israel lançou uma ofensiva militar na Faixa de Gaza, que inclui operações terrestres em resposta aos ataques perpetrados em 07 de outubro pelo Hamas, e que deixaram quase 1.400 mortos e mais de 240 reféns, segundo dados oficiais israelitas.

O Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007, elevou o número de mortos na ofensiva de Israel para mais de 9.250.


O Presidente da ANP, Domingos Simões Pereira reage sobre os ultimos acontecimentos na Supremo Tribunal de Justiça.



 Radio Voz Do Povo

Familiares e amigos de reféns israelitas fazem homenagem em Telavive... Há 240 cadeiras vazias na praça, que representam os reféns israelitas que ainda estão sob custódia do Hamas.

© Gili Yaari/NurPhoto via Getty Images

Notícias ao Minuto   03/11/23 

Os familiares e amigos dos reféns israelitas que ainda estão sob custódia do Hamas, na sequência do ataque de 7 de Outubro, prestaram a sua homenagem, esta sexta-feira, na denominada 'Praça dos Reféns', em Telavive.

Nesse espaço público estão colocadas 240 cadeiras vazias, representando os reféns capturados. Há também um muro onde estão afixadas as fotografias de vários reféns.

A 'Praça dos Reféns' fica junto ao Museu de Arte Moderna de Telavive, onde são visíveis grandes mensagens a exigir ao governo de Benjamin Netanyahu que faça todos os esforços por recuperar os cidadãos capturados na sequência do ataque de 7 de outubro, que desencadeou uma escalada de violência entre o Hamas e Israel, culminando na morte de vários milhares de civis em ambos os lados.

Pode espreitar, na galeria que acompanha esta notícia, várias imagens das homenagens prestadas na Praça dos Reféns.



Leia Também: Israel recusa trégua pedida por EUA sem libertação dos reféns

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, efectuou a reza de sexta-feira, nos jardins da Presidência da República.

Presidência da República da Guiné-Bissau

EUA sancionam cidadã russa por branqueamento de capitais de elites russas

© Getty Images

POR LUSA  03/11/23 

O Gabinete de Controlo de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Tesouro dos Estados Unidos sancionou hoje uma cidadã russa por branqueamento de capitais e movimentação de fundos através de moeda virtual, beneficiando elites russas e cibercriminosos.

O Departamento do Tesouro afirmou num comunicado que Ekaterina Zhdanova facilitou o acesso de cidadãos russos aos mercados financeiros ocidentais.

A mesma recorreu a entidades com fraco controlo contra branqueamento de capitais e contra o financiamento do terrorismo, como a bolsa russa de criptomoedas Garantex Europe OU (Garantex).

Este tipo de atividade financeira ilícita que utiliza moedas virtuais permitiu contornar sanções multilaterais internacionais e dos EUA impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.

"Continuamos focados em proteger os EUA e o sistema financeiro internacional contra aqueles que procuram explorar esta tecnologia (moedas virtuais), entre outros riscos financeiros ilícitos no ecossistema de ativos virtuais", disse o subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian E. Nelson.

Zhdanova, de acordo com o comunicado, fez transferências de moedas virtuais em nome de oligarcas russos noutros países. Um indivíduo utilizou o nome da esposa para transferir mais de 100 milhões de dólares em seu nome para os Emirados Árabes Unidos.

Zhdanova forneceu também aos seus clientes domicílio fiscal nos EUA, um cartão de identificação e uma conta bancária que foi utilizada para receber os fundos e transferi-los para contas bancárias 'offshore'.

O Departamento do Tesouro acrescentou ainda que Zhdanova prestou serviços a indivíduos associados ao grupo russo Ryuk, identificado pelas autoridades policiais dos EUA como uma ameaça cibercriminosa iminente e crescente para os prestadores de cuidados de saúde no país.

Como resultado das sanções impostas hoje pelos EUA, todos os ativos e propriedades dos envolvidos nos EUA estão bloqueados e os cidadãos e empresas norte-americanas estão proibidas de transacionar com os mesmos.


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EUA fornecem novo pacote de armamento à Ucrânia de 125 milhões de dólares

© Reuters

POR LUSA   03/11/23 

Os Estados Unidos forneceram um novo pacote de armas e equipamento à Ucrânia no valor de 125 milhões de dólares (116 milhões de euros), para fazer face à invasão da Rússia, anunciou hoje em comunicado o Departamento de Estado.

Este pacote em armas e equipamentos militares é consistente com apoios anteriores, segundo a diplomacia norte-americana, e acompanhado por um anúncio da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia do Departamento de Defesa sobre o reforço das defesas aéreas da Ucrânia.

O novo pacote de ajuda a Kiev, que enfrenta desde 24 de fevereiro de 2022 o exército invasor russo, foi anunciado durante uma visita do secretário de Estado, Antony Blinken, a Telavive, em plena guerra na Faixa de Gaza, desencadeada em 07 de outubro por um ataque das milícias do movimento islamita palestiniano a solo israelita.

Em 20 de outubro, o Presidente norte-americano anunciou que ia enviar ao Congresso um pedido urgente para financiar "necessidades de segurança nacional", defendendo que os Estados Unidos estarão mais seguros se ajudarem a Ucrânia e Israel, que desde o ataque surpresa do Hamas desencadeou uma vasta operação militar na Faixa de Gaza.

"É um investimento inteligente que pagará dividendos à segurança americana durante gerações", disse na altura Joe Biden num raro discurso na Sala Oval da Casa Branca, transmitido em direto pelas principais redes de televisão do país, a respeito dos financiamentos que envolvem montantes acima dos cem mil milhões de dólares.

O início da guerra no Médio Oriente levantou dúvidas da ala conservadora do Congresso sobre a continuação do volume de apoio dos aliados a Kiev, sobretudo desde que os Estados Unidos afirmaram desde o primeiro momento estar "ao lado do povo de Israel diante dos ataques terroristas" do Hamas.

"Até que a Rússia termine esta guerra, retirando as suas forças da Ucrânia e cessando os seus ataques brutais, os Estados Unidos e a coligação que construímos com mais de 50 países continuarão a apoiar a Ucrânia", declara hoje o Departamento de Estado.

O texto indica que o executivo de Washington vai continuar a trabalhar com o Congresso "para promover os interesses de segurança nacional, ajudando a Ucrânia a defender-se e a garantir o seu futuro -- um futuro em que o seu povo se reconstrua e viva em segurança numa democracia resiliente e próspera".

Ao fim de 20 meses de guerra, baixas estimadas na grandeza de centenas de milhares entre militares e civis e na iminência da chegada do inverno, a situação na Ucrânia permanece num impasse. As duas partes beligerantes se encaixaram no teatro de operações em duras batalhas sangrentas, mas com avanços territoriais pouco significativos nas últimas semanas no leste e no sul do país.


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