quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

SAÚDE: Carência de vitamina B12 ouve-se? O sintoma que deve preocupá-lo

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Notícias ao Minuto   23/02/23 

É a vitamina que mais preocupações dá aos vegetarianos. Mas até quem consome proteína de origem animal deve estar atento.

A falta de vitamina B12, essencial para o bom funcionamento do organismo, pode provocar zumbidos nos ouvidos, alerta um especialista contactado pelo Daily Express.

"Todas as vitaminas B desempenham um papel fundamental na produção de energia", mas  "a vitamina B12 é particularmente importante", sublinha, o médico Matthew Calcasola, da empresa Get A Drip, em declarações ao jornal. Como tal, adverte que "quem opta por dietas à base de plantas ou com baixo teor de carne devem estar atentos aos seus níveis de vitamina B12".

Calcasola afirma que "ouvir sons como e viessem do interior do corpo e não de uma fonte exterior" é um sinal de alerta que não deve ignorar.

Mas, afinal, qual a importância desta vitamina, cujas principais fontes são a carne, peixe, ovos, o leite e seus derivados? "A importância da vitamina B12 reside no facto de ser essencial e imprescindível para a hematopoiese, isto é, para a síntese dos elementos figurados do sangue e suas funções e para o normal funcionamento do sistema nervoso central e periférico", pode ler-se no portal do grupo Lusíadas. Além disso, "desempenhará, ao que se pensa atualmente, um papel importante para a normal densidade óssea".

Embora sejam raros, há casos em que a carência de vitamina B12 pode ser fatal. "Regista-se principalmente em demências ou paraplegias por défice de vitamina B12 e tanto de forma direta, como acontece em qualquer demência, como indireta, pelas complicações que ambas as situações acarretam, como imobilidade, úlceras de pressão, infeções."

Segundo o médico , eis outros sintomas de falta de vitamina B12 a que deve prestar muita atenção:

  • Falta de forças;
  • Falta de ar;
  • Palpitações;
  • Perda de apetite e de peso
  • Úlceras na boca;
  • Depressão;
  • Palidez;
  • Sensação de formigueiro;
  • Grave fraqueza muscular dos membros inferiores.

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"Paz justa". 141 países da ONU exigem retirada de tropas russas de Kyiv

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POR LUSA  23/02/23 

A Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) aprovou hoje, com uma esmagadora maioria de 141 votos, uma resolução que exige a "retirada imediata" das tropas russas da Ucrânia e pede "uma paz abrangente, justa e duradoura".

O projeto de resolução, elaborado pela Ucrânia e aliados com apoio da União Europeia, obteve 141 votos a favor, sete contra e 32 abstenções dos 193 Estados-membros da ONU, reforçando mais uma vez o isolamento de Moscovo na panorama internacional.

Votaram contra este texto a Rússia, Bielorrússia, Síria, Coreia do Norte, Eritreia, Mali e Nicarágua, e entre os países que se abstiveram estão, China, Angola, Moçambique e Cuba.

A votação ocorreu numa sessão especial de emergência da Assembleia Geral para assinalar um ano de guerra da Rússia na Ucrânia e após dois dias de discursos de quase uma centena de Estados.

Apesar de não ter caráter vinculativo, esta resolução carrega um peso político e mostrou quais os países que continuam a recusar-se a condenar a Rússia, um ano depois da guerra.

Face à resolução votada, a Bielorrússia, aliada mais próxima de Moscovo, propôs uma série de emendas que foram votadas primeiramente, mas que foram rejeitadas.


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Cantor R. Kelly é condenado a 20 anos por pornografia infantil; ele já cumpre 30 anos por tráfico sexual

Michael Tercha/Chicago Tribune/Tribune News Service via Getty Images

Eric Levenson e Bill Kirkos da CNN  23/02/2023 

O juiz determinou que 19 dos 20 anos de sentença sejam cumpridos simultaneamente à outra pena; apenas um ano deve ser cumprido após as três décadas

O cantor R. Kelly recebeu uma pena de 20 anos de prisão em um tribunal federal de Chicago nesta quinta-feira (23) após sua condenação no ano passado por acusações de pornografia infantil e aliciamento de menores. É a segunda longa sentença que ele recebe desde o ano passado.

Kelly já está cumprindo pena de 30 anos de prisão por sua condenação em 2021 por extorsão e tráfico sexual em um tribunal federal de Nova York.

O juiz distrital dos Estados Unidos, Harry D. Leinenweber, disse no tribunal nesta quinta-feira que 19 dos 20 anos da sentença seriam cumpridos simultaneamente a sua outra sentença. Um ano seria cumprido após os 30 anos da primeira sentença, disse ele.

Kelly foi condenado em setembro por três acusações de produção de pornografia infantil e três acusações de aliciamento de menor de idade para se envolver em atividades sexuais criminosas. Uma moção para um novo julgamento foi negada na semana passada.

Os promotores pediram que uma sentença adicional de 25 anos fosse cumprida assim que sua outra sentença de 30 anos de prisão terminasse.

“Robert Kelly é um predador sexual em série que, ao longo de muitos anos, mirou especificamente em meninas e fez de tudo para esconder o abuso de Jane e outras vítimas menores”, disseram os promotores em um processo. “Até hoje, e mesmo após o veredicto do júri contra ele, Kelly se recusa a aceitar a responsabilidade por seus crimes.”

A defesa disse em seu processo que Kelly já está cumprindo uma “sentença perpétua de fato” e pediu que qualquer outra pena fosse cumprida ao mesmo tempo que a de 30 anos no caso de Nova York.

“No caso improvável de Kelly sobreviver à sua sentença de 30 anos, não há razão para acreditar que ele reincidiria em seus 80 anos”, escreveram seus advogados. “A esmagadora maioria da conduta criminosa de Kelly foi cometida há 25 anos.”

As diretrizes de sentença consultivas oferecem uma faixa de 14 a 17,5 anos de prisão, de acordo com os cálculos da promotoria, ou 11,25 a 14 anos de prisão, de acordo com os cálculos da defesa.

A questão de decidir se as duas sentenças serão cumpridas simultaneamente ou uma após a outra ficou a critério do tribunal.

A audiência de sentença ocorre após quase três décadas de alegações de que Kelly havia abusado sexualmente de meninas menores de idade, acusações apresentadas pela primeira vez no Chicago Sun-Times. Em 2002, Kelly foi indiciado por acusações de pornografia infantil por supostamente se filmar fazendo sexo com uma garota menor de idade não identificada, mas foi absolvido em 2008.

Mesmo com as alegações, Kelly foi um dos artistas de R&B mais bem-sucedidos dos anos 1990 e 2000, conhecido pelos sucessos “Bump N’ Grind”, “Ignition (Remix)” e “I Believe I Can Fly”, que lhe renderam três prêmios Grammy. Ele foi indicado para 26 prêmios Grammy ao todo, inclusive em 2015.

Na esteira do movimento #MeToo, Kelly enfrentou mais acusações após um artigo do BuzzFeed de 2017 e no documentário da Lifetime de janeiro de 2019, “Surviving R. Kelly”. Um mês depois, ele foi indiciado em Cook County, Illinois, por 10 acusações de abuso sexual criminoso agravado, e outras duas acusações federais se seguiram em julho de 2019.

O que aconteceu nos julgamentos

O julgamento federal em Chicago em setembro do ano passado foi baseado em alegações de cinco menores que os promotores alegam terem sido abusadas ​​por Kelly no final dos anos 1990, gravando vídeos explícitos com quatro delas.

Uma das testemunhas no julgamento, uma mulher de 37 anos, falou no tribunal federal sob o pseudônimo de Jane e testemunhou que Kelly começou a praticar atos sexuais com ela quando tinha 14 anos e que tiveram relações sexuais a partir dos 15. Eles haviam tido relações sexuais “centenas” de vezes antes de ela completar 18 anos, disse.

Ela disse que negou falsamente que eles tivessem um relacionamento sexual em entrevistas com o Departamento de Crianças e Serviços Familiares de Illinois, a investigadores da polícia de Chicago e a um grande júri em 2002.

“Por que você mentiu?” um promotor perguntou a Jane no tribunal.

“Porque eu estava com medo de expor Robert. Porque eu tinha medo do que poderia acontecer com meus pais”, disse ela. “Eu também não queria que essa pessoa fosse eu.”

O júri condenou Kelly por seis acusações, três acusações de gravar vídeos de conduta sexual com Jane e três acusações de incitar Jane e duas outras menores a se envolverem em atividades sexuais. Ele foi absolvido de sete outras acusações, incluindo conspiração para obstruir a justiça. Dois associados foram absolvidos de todas as acusações.

Durante o julgamento federal de Chicago, Kelly já havia sido condenado por extorsão e tráfico sexual em um julgamento federal de Nova York.

Nesse caso, os promotores do Distrito Leste de Nova York acusaram Kelly de usar seu status de celebridade e uma “rede de pessoas à sua disposição para atingir meninas, meninos e mulheres jovens para sua própria gratificação sexual”.

O julgamento de Nova York incluiu depoimentos de testemunhas que disseram ter sido abusadas sexual e fisicamente por Kelly. O tribunal também ouviu pessoas envolvidas na orquestração do casamento de Kelly com a falecida cantora Aaliyah, em 1994, quando ela tinha apenas 15 anos e ele já era adulto, depois que ela acreditou que estava grávida.

No mês passado, os promotores do Condado de Cook, Illinois, retiraram as acusações estaduais de crimes sexuais contra Kelly, citando em parte sua longa sentença federal.

“Entendo como foi difícil para essas vítimas se apresentarem e contarem suas histórias. Aplaudo a coragem delas e tenho o maior respeito por todos que se apresentaram”, disse o procurador do condado de Cook, Kim Foxx, em um comunicado à imprensa. “Embora este possa não ser o resultado que eles esperavam, devido às sentenças que o Sr. Kelly está enfrentando, sentimos que a justiça foi feita.”

Estados Unidos preparam novas sanções "drásticas" a Moscovo

© Reuters

POR LUSA  23/02/23 

Os EUA vão aplicar novas sanções "drásticas" contra a Rússia, anunciou hoje a Casa Branca, na véspera do primeiro aniversário da invasão russa da Ucrânia.

"Os Estados Unidos implementarão sanções drásticas contra setores-chave que geram rendimento para (o Presidente russo Vladimir) Putin", disse a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, numa conferência de imprensa.

Ao mesmo tempo, a vice-administradora da Agência para o Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (USAID), Isobel Coleman, anunciou um novo pacote de ajuda humanitária à Ucrânia.

Coleman lembrou que a USAID já forneceu cerca de 15 mil milhões de euros em assistência humanitária, económica e de desenvolvimento, para atender às necessidades urgentes provocadas pela guerra.

No total, os Estados Unidos já forneceram cerca de 30 mil milhões de euros em ajuda militar a Kiev, sendo o maior doador no esforço de resistência à invasão russa.

"A vitória é um termo que devem ser os ucranianos a definir, não os Estados Unidos. Portanto, continuarei a sublinhar o facto de que estaremos com a Ucrânia e caminharemos ao lado dos ucranianos enquanto eles precisarem de nós", disse Coleman, para justificar o novo pacote de ajuda.

A dirigente da USAID lembrou que há duas semanas visitou Kiev, numa viagem em que anunciou a entrega ao Governo ucraniano de uma central móvel de turbinas a gás com capacidade de 28 megawatts, suficiente para fornecer eletricidade a pelo menos 100 mil residências.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, pelo menos 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.199 civis mortos e 11.756 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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Blinken: "Última coisa" que Putin precisa é a entrada da NATO no conflito

© Reuters

POR LUSA  23/02/23 

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, considerou hoje que a "última coisa" que o Presidente russo, Vladimir Putin, necessita é uma ampliação da guerra na Ucrânia, forçando uma intervenção da NATO.

No decurso de um painel organizado pela revista The Atlantic, Blinken considerou ser este o motivo pelo qual em diversos momentos da ofensiva russa, onde foram emitidos alertas, não se cumpriram os piores receios dos aliados.

"Houve momentos em que a preocupação foi muito elevada. Por exemplo, quando os ucranianos contra-atacaram na primavera e obtiveram um êxito significativo. Houve palavras da parte de Moscovo de que admitia o uso de armas nucleares táticas", disse Blinken na sua intervenção, na véspera do primeiro aniversário da invasão militar russa em larga escala.

Os Estados Unidos e outros países, acrescentou o chefe da diplomacia norte-americana, falaram diretamente com os seus homólogos russos para manifestar a sua "absoluta oposição" ao uso deste tipo de armamento.

"A última coisa que Putin necessita é uma guerra mais ampla, uma guerra na qual se envolva a NATO", considerou.

Em simultâneo, Antony Blinken também indicou que a ajuda dos Estados Unidos à Ucrânia tem em consideração a necessidade de evitar uma escalada do conflito.

"O nosso apoio à Ucrânia é fundamental e estaremos com eles o tempo necessário. Mas não queremos dirigir esta guerra e decerto não queremos fazer nada que provoque uma confrontação mais ampla", disse.

Segundo Blinken, a Ucrânia já garantiu de alguma forma uma vitória, pelo facto de a Rússia não ter conseguido erodir o objetivo inicial de apagar a identidade do país como independente e soberano.

O secretário de Estado norte-americano recordou que Washington já estava a prever os planos da Rússia e assegurou que a Ucrânia tinha na sua posse "o necessário" antes da invasão de 24 de fevereiro de 2022 para repelir esse primeiro ataque.

Numa referência à ajuda que os Estados Unidos têm concedido à Ucrânia, Blinken indicou que não deve ser apenas prevista a entrega de armamento, mas também a forma como Kiev pode utilizá-lo de forma efetiva e a sua integração num plano coerente de batalha.

"Não é tão simples como alguns dizem", indicou Blinken, para quem será necessário assegurar que a Rússia não esteja em condições de repetir manobras semelhantes "em um ano ou em cinco", e após o fim do atual conflito.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


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O Governo e Povo do Japão, através do UNICEF, doa viaturas e equipamentos de cadeia de frio para reforçar o sistema de saúde nacional

UNICEF Guinea-Bissau/2023/Mendes

Por UNICEF

A 23 de Fevereiro de 2023 em Bissau, Sua Excelência o Sr. Quiletche Na Isna, Secretário-Geral do Ministério da Saúde, o Sr. HIROSE Shinichi, Conselheiro e Chefe Adjunto da Missão da Embaixada do Japão na República da Guiné-Bissau e a Sra. Etona EKOLE, Representante do UNICEF na Guiné-Bissau, copresidiram à cerimónia de entrega de viaturas, motorizadas, equipamentos de frio, tablets e caixas de transporte, no âmbito do Programa de Apoio de Emergência na resposta à crise da Covid-19, financiado pelo Governo do Japão até 2,2 milhões de dólares, ou um bilhão e trezentos milhões (1.300.000.000) FCFA.

O Sr. HIROSE Shinichi aproveitou esta oportunidade para apreciar a qualidade da parceria entre o Governo do Japão e o UNICEF, para apoiar o Governo da Guiné-Bissau na luta contra a pandemia da Covid-19.

Renovou também as suas calorosas felicitações ao Governo da Guiné-Bissau, em particular ao Ministro da Saúde e a todo o corpo médico pelo seu empenho, pela sua mobilização e sobretudo pela sua coragem face a esta terrível pandemia, que permitiu conter a progressão da doença neste país.

Esta contribuição do Governo do Japão, não só consolidará o sistema de saúde com o fortalecimento de equipamentos de frio, tablets e meios de transporte, mas também apoiará o desenvolvimento de recursos humanos para operação e manutenção dos equipamentos de frio, e o monitoramento e gestão eficaz de vacinas de rotina e de COVID-19.

O UNICEF expressa o seu profundo reconhecimento ao Governo e Povo do Japão, pela sua valiosa contribuição para o reforço dos sistemas de saúde ao nível nacional. Seguem abaixo alguns dos resultados obtidos graças ao financiamento do Japão:

  • Aquisição de equipamentos de cadeia de frio ao nível central e em 45 centros de saúde de 11 regiões sanitárias que irão satisfazer 35% dos requisitos para as vacinas COVID-19, beneficiando cerca de 500,000 pessoas;
  • Identificação e encaminhamento de crianças e adultos não vacinados, permitindo aos serviços de saúde melhorar o alcance da estratégia avançada de imunização;
  • Promoção da higiene ao nível comunitário e avaliação da funcionalidade e reabilitação das infraestruturas de Água, Higiene e Saneamento nos centros de saúde;
  • Realização de 9 fóruns de líderes tradicionais e religiosos em todas as regiões do país, campanhas de informação através dos meios de comunicação social para aumentar a sensibilização e promover a adesão à vacinação COVID-19, alcançando 2,206 famílias. 
  • Sensibilização de 58,000 pessoas através dos postos fixos de sensibilização para promoção da vacinação

Entrega das Chaves ao MINSAP

UNICEF Guinea-Bissau/2023/Mendes

Ao fornecer este lote de materiais e equipamentos, o Japão demonstra mais uma vez o seu particular interesse no fortalecimento do sector da saúde, em particular e sobretudo nos países em desenvolvimento. A saúde é um dos pilares fundamentais da TICAD8 (Tokyo International Conference on African Development) que decorreu no passado mês de agosto na Tunísia.

Carros Doados

UNICEF Guinea-Bissau/2023/Mendes

Desde o início da pandemia, o Governo do Japão decidiu apoiar e ampliar os esforços da Guiné-Bissau através do PNUD. Esta contribuição do governo e do povo Japonês, no quadro do orçamento suplementar no valor de USD 1.186.945 ao PNUD, conseguiu reduzir o impacto da pandemia na vida de 65.000 pessoas em Bissau, mais precisamente na região de Pluba, onde um mercado foi remodelado. A população melhorou a sua higiene diária graças a ações de sensibilização, a escola foi reabilitada e 300 empresários (incluindo 180 mulheres) receberam as competências e ferramentas necessárias para melhorar as suas condições de vida e as das suas famílias.

O Japão há muito coopera no desenvolvimento económico e social da Guiné-Bissau em vários campos que contribuem para a segurança humana, como alimentação, educação, saúde e justiça.

@Unicef Guiné-Bissau UNICEF agradece ao Japão por esta contribuição visando melhorar a capacidade das equipas no terreno a fim de garantir que nenhuma criança falhe uma vacina que salve vidas.☝


Coordenador Nacional de MADEM-G15, Braima Camara com o Primeiro-ministro de Sao Tome e Principe, Patrice Trovoada em Lisboa.

 

Lisboa: O Presidente da República Portuguesa sua Excelência Marcelo Rebelo de Sousa recebeu em audiência o Presidente da República da Guiné-Bissau, sua Excelência Umaro Sissoco Embaló e o Coordenador Nacional do MADEM-G15 sua Excelência Braima Camara











Life Inside Gigantic US Navy Destroyer Ship Battling Massive Waves


ÁFRICA: Mais de 60% dos africanos quer Governo democrático, mesmo que ineficiente

© Lusa

POR LUSA   23/02/23 

Mais de 6 em cada 10 africanos preferem um Governo democrático, mesmo que ineficiente, a outra forma de governação autoritária, de acordo com o inquérito hoje divulgado pelo Afrobarómetro, que diz representar 80% em 39 países no continente.

"Neste atarefado ano de eleições, os africanos mostram um empenho irredutível na democracia e nas normas democráticas, com as maiorias a preferirem a democracia e a defender eleições, órgãos de comunicação social livres e limites aos mandatos presidenciais", lê-se no comunicado de imprensa distribuído a propósito da divulgação do mais recente inquérito anual, feito em vários países africanos.

O diretor executivo do Afrobarómetro, Joseph Asunka, disse que o panorama geral "é encorajador, com apoio popular generalizado às práticas democráticas; em todo o continente, a boa notícia é que os africanos continuam solidamente empenhados na democracia, que continua a ser a opinião maioritária".

Em 20 países inquiridos em 2021 e no ano passado, 67% dos africanos expressaram uma preferência pela democracia sobre qualquer outra forma de Governo e rejeitaram alternativas não democráticas, como a governação unipessoal (81%).

Entre as principais conclusões do inquérito, destaca-se o desemprego como a principal preocupação dos africanos (35%), seguido de perto pela gestão da economia (34%), mas apenas metade diz ter ouvido falar das alterações climáticas.

"Destes, três quartos querem que os governos tomem ações sobre o clima independentemente dos custos económicos", acrescenta-se no comunicado.

Os resultados do Afrobarómetro são divulgados na semana anterior às eleições presidenciais na Nigéria, o país mais populoso e a maior economia da África subsaariana, e coincidem com a realização de eleições em 12 países africanos.

O Afrobarómetro é um instituto de pesquisa panafricano que opera em 39 países, com mais de 350 mil entrevistas que representam a visão de mais de 80% dos africanos, e assume-se como uma fonte de informação de alta qualidade que dá forma a vários índices sobre África, elaborados por instituições como o Banco Mundial ou a Transparência Internacional.


GUERRA NA UCRÂNIA: Chineses ironizam discurso de Putin, atacam EUA e defendem China neutral

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POR LUSA  23/02/23 

Os comentários nas redes sociais chinesas ao discurso proferido na terça-feira pelo presidente russo, Vladimir Putin, demonstram divisões sobre a guerra na Ucrânia, mas um apoio maioritário a que a China se mantenha neutra.

No discurso, que se tornou um dos temas mais debatidos na rede social Weibo, o equivalente ao Twitter na China, Putin acusou o Ocidente de querer impor à Rússia uma "derrota estratégica" na Ucrânia e acabar com o país "de uma vez por todas". O líder russo disse que está determinado a continuar a ofensiva na Ucrânia, iniciada há um ano, para "eliminar as ameaças do regime neonazi existente na Ucrânia desde o golpe de 2014".

Uma partilha do Global Times, jornal oficial do Partido Comunista Chinês, com as declarações de Putin a acusar o Ocidente de ter começado a guerra, registou mais de 400 comentários, com alguns a apoiarem Putin, outros a quererem apenas que a guerra acabe, sem envolvimento da China, e ainda os que ironizam acerca das tentativas do líder russo de pintar um cenário triunfal.

"A Rússia está a chorar sem lágrimas", escreveu um internauta. "Putin está a abraçar as suas armas nucleares porque está a perder a guerra", observou outro.

No início da invasão, várias análises apontaram para uma posição favorável a Moscovo entre parte da opinião pública chinesa, que considerava a invasão da Ucrânia como uma ação legítima, face à rivalidade comum contra a "hegemonia ocidental", encabeçada pelos Estados Unidos, e o paralelismo com a ilha de Taiwan, que Pequim considera uma província sua.

Algumas opiniões parecem ter mudado ao longo do conflito, com vários chineses a enaltecer agora o heroísmo das tropas ucranianas e a expressar apoio a uma vitória de Kiev. No entanto, o rancor aos EUA continua a guiar parte da opinião pública do país.

"É engraçado: quando a guerra começou, muitas pessoas apoiavam a Rússia, mas posso ver que, entretanto, mudaram de direção", observou um internauta. "O apoio ou oposição dependem de quem é o nosso inimigo. Os Estados Unidos são agora o nosso rival. Então, vamos apoiar a Rússia ou a Ucrânia?", questionou. "A resposta é evidente".

"A hegemonia dos EUA e os seus atos de pilhagem são a origem de todo o caos no mundo", atirou outro internauta. Este comentário surge frequentemente nas redes sociais do país e reflete a retórica oficial do regime chinês.

Numa coluna sobre o discurso de Putin, o proeminente comentador chinês Hu Xijin lembrou que o resultado da guerra é "incerto" e que é "importante" que a China permaneça de fora do conflito.

A China deve "continuar a defender a retidão e a justiça" e "focar-se nos seus próprios interesses de desenvolvimento", afirmou Hu.

De acordo com uma sondagem publicada logo após o início da guerra pelo Carter Center, organização sem fins lucrativos, 75% dos entrevistados chineses concordavam que apoiar a Rússia é do interesse nacional da China. Cerca de 60% dos entrevistados esperavam, no entanto, que a China tenha um papel na mediação do fim do conflito.

Pequim recusou condenar a Rússia pela invasão da Ucrânia e criticou a imposição de sanções contra Moscovo. A China considera a parceria com o país vizinho fundamental para contrapor a ordem democrática liberal, liderada pelos Estados Unidos.

Em causa está também o paralelismo entre o conflito na Ucrânia e a questão de Taiwan, que Pequim considera ser uma "província rebelde" que deve ser reunificada.

Washington é o principal aliado e fornecedor de armas de Taipé. As visitas de políticos norte-americanos à ilha tornaram-se frequentes nos últimos dois anos, levando o Exército chinês a lançar exercícios militares em larga escala em torno do território.


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Associação das Mulheres de Actividades Económicas "AMAE" promeve, em Bissau, a Formação sobre Planeamento Familiar para as organizações, 23 à 25 do mês em curso.

 Radio TV Bantaba