quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

O MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS DO REINO DE ESPANHA RECEBIDO EM AUDIÊNCIA PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS E PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CEDEAO, GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Depois de visitar o Níger, Nigéria e Guiné-Bissau, última etapa do périplo do Chefe da Diplomacia Espanhola, José Manuel Albares ao continente africano, o Ministro espanhol repetiu perante o Chefe de Estado guineense e actual Presidente em Exercício da CEDEAO que o Reino de Espanha dará total prioridade na Presidência da União Europeia que Madrid assumirá em julho.

José Manuel Albares "concluiu um 'tour' africano para reforçar laços face à Presidência da UE", no segundo semestre de 2023, razão pela qual abordou na audiência que lhe foi no principio da noite acordada pelo Presidente Sissoco Embaló "assuntos de ordem política e económica e projetos de cooperação".

O Chefe da diplomacia espanhola informou ao Chefe de Estado guineense e actual Presidente em Exercício da CEDEAO que "...através dos três países visitados, a Espanha ", quer reafirmar o seu compromisso com o continente", que "enfrenta múltiplos desafios, como o terrorismo, a pobreza, as alterações climáticas, a insegurança alimentar, a luta contra o tráfico de seres humanos, a crise energética e o crime organizado".

José Manuel Albares, comunicou ao Presidente Úmaro Sissoco Embaló que "a menos de seis meses de Espanha assumir o comando do Conselho da União Europeia, o Reino Espanhol quer avançar que África estará entre as prioridades dessa presidência com iniciativas concretas que abarcam desde questões políticas a económicas e humanitárias".

O Presidente que recebeu e discutiu com o Rei de Espanha, Filipe VI, em Brasília aquando da posse do Presidente Lula da Silva, relembrou ao Ministro que o continente africano e muito em especial os países da CEDEAO aguardavam uma maior contribuição Europeia e da Espanha para uma maior consolidação da democracia e boa governação, bem como em projectos agro-industriais, saúde, educação, pescas e minas. 

O Presidente Sissoco Embaló enquanto Presidente em Exercício da CEDEAO disse que os países que o integram esta comunidade regional contavam com um apoio forte da União Europeia na Operacionalização de uma força militar destinada a combater a perigosa propagação do jihadismo na África Ocidental.

A Ministra de Estado dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades recebeu, discutiu e acompanhou o Chefe da Diplomacia Espanhola na audiência que foi concedida pelo Chefe de Estado guineense ao Ministro José Manuel Albares.



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Os documentos foram rubricados pelos Ministros dos Negócios Estrangeiros, Suzi Carla Barbosa e José Manuel Albares Bueno.



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Notícias ao Minuto  12/01/23 

O ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, José Manuel Albares Bueno, anunciou hoje que Espanha vai retomar o programa de cooperação com a Guiné-Bissau, durante uma visita de algumas horas à capital guineense.

"O primeiro objetivo desta visita é retomar esta relação entre Espanha e Guiné-Bissau num momento em que a África Ocidental se encontra numa situação complexa, difícil como não estava há muitos anos, e onde a Guiné-Bissau tem demonstrado como se pode estabilizar e caminhar para a democracia", afirmou José Manuel Albares Bueno.

O chefe da diplomacia espanhola falava à imprensa após a assinatura de dois memorandos de entendimento com a sua homóloga guineense, Suzi Barbosa, relativos ao ensino superior e desporto.

"Espanha vai retomar o seu programa de cooperação com a Guiné-Bissau. Nas próximas semanas vai haver conversações para estruturar um programa de cooperação", salientou o ministro.

José Manuel Albares Bueno visita a Guiné-Bissau pela primeira vez, depois de nenhum chefe da diplomacia espanhola ter estado no país em 14 anos.

O ministro dos Negócios Estrangeiros destacou também o "extraordinário papel que está a ter a Guiné-Bissau na presidência rotativa" da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental.

"Espanha quer reforçar, atualizar e revitalizar os seus laços com toda a África Ocidental e também com a Guiné-Bissau", disse, salientando a importância da Guiné-Bissau para Espanha, país que está disponível para trabalhar com a região no setor da segurança e na luta contra o tráfico humano e outros tráficos ilícitos.

A ministra dos Negócios Estrangeiros guineense destacou a "retoma da cooperação" e da "boa vontade" de a reforçar e intensificar em diferentes setores.

"Antes de mais isto é uma visita de diplomacia económica para ver os novos mercados que a Guiné-Bissau pode oferecer a Espanha, mas também é uma visita para fortificar os nossos laços de cooperação, os nossos laços políticos, sobretudo, porque temos muitas coisas em comum", afirmou Suzi Barbosa.

Nas declarações à imprensa, Suzi Barbosa sublinhou que a "Guiné-Bissau e Espanha podem desenvolver o setor pesqueiro, criar uma indústria transformadora de pescas, criar postos de trabalho".

A ministra recordou também que Espanha fez um perdão de dívida "muito importante" à Guiné-Bissau no valor de 10 milhões de euros, que foi usado na área social.

O ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol iniciou quarta-feira uma visita ao Níger, que terminou hoje na Guiné-Bissau, depois de passar pela Nigéria, para realçar que o continente será uma prioridade da presidência europeia que Madrid assumirá em julho.

Os Reis de Espanha anunciaram hoje que visitam Angola em fevereiro.

Miss Universo. Ucraniana "arrasa" em fato feito "à luz das velas"

© @MissUniverse/ Twitter

Notícias ao Minuto  12/01/23 

A jovem escolheu um símbolo associado à proteção de Kyiv, a capital do país que está a ser invadido pelas tropas russas há quase um ano. Veja a entrada de Viktoria Apanasenko.

A candidata ucraniana a Miss Universo deixou os espectadores surpreendidos com a sua entrada no palco do concurso, em Nova Orleães, nos Estados Unidos.

Num vídeo partilhado pela organização, Viktoria Apanasenko mostra não só a beleza, mas também faz uma alusão ao momento pelo qual o país está a passar. "A Ucrânia está a ARRASAR em palco, acompanhada pelas suas bonitas asas. Que inspiração para todos", escrevem os responsáveis pelo concurso no Twitter.

O fato já tinha sido apresentado o mês passado no Instagram, onde a modelo falou sobre a simbologia. "O fato 'Guerreiro da Luz'  simboliza a luta da nossa nação contra a escuridão. Tal como o arcanjo  Michael, que defende a Ucrânia com uma espada, e nos protege", explica a modelo nas redes sociais.

Também Viktoria aparece com uma espada nas mãos e com o corpo com uma armadura, mas, tal como lembra no Instagram, "carrega a luz através da escuridão que chegou às terras pacíficas".

"O traje foi criado na Ucrânia em quatro meses em condições extremas, ao som de sirenes, sem eletricidade e à luz de velas", remata.

Veja o momento - e o fato - na galeria acima.☝


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UCRÂNIA/RÚSSIA: O Presidente angolano disse hoje que é hora de negociar e fazer a paz na Europa, voltando a apelar a um cessar-fogo definitivo e incondicional por parte da Rússia para criar o "necessário ambiente negocial" entre as partes.

© Lusa

POR LUSA  12/01/23 

 João Lourenço diz que é hora de negociar paz e pede à Rússia que avance

O Presidente angolano disse hoje que é hora de negociar e fazer a paz na Europa, voltando a apelar a um cessar-fogo definitivo e incondicional por parte da Rússia para criar o "necessário ambiente negocial" entre as partes.

João Lourenço, que discursava na cerimónia de apresentação de cumprimentos do corpo diplomático acreditado em Angola, apontou a guerra na Ucrânia como "uma séria ameaça à paz e segurança" da Europa e do mundo, provocando a maior crise energética, alimentar e humanitária desde a Segunda Guerra Mundial.

"Exortamos ao estabelecimento de um cessar-fogo definitivo e incondicional por parte da Rússia, para que se crie o necessário ambiente negocial entre as partes envolvidas, que leve à construção de uma paz sólida e duradoura nesse continente", sublinhou.

O chefe de Estado prosseguiu com o foco na Rússia, salientando que "a realidade de hoje contrasta com o estatuto e prestígio" que esta potência conquistou na altura, juntando-se aos aliados de então - Estados Unidos da América, Reino Unido e França - para libertar a Europa e o mundo da ocupação e da ameaça nazi.

"É hora de negociar e fazer a paz, o mundo reconhecerá esse passo na direção certa da História", encorajou Lourenço, dirigindo-se aos embaixadores e chefes de missão diplomática, na cerimónia interrompida dois anos devido à pandemia de covid-19.

Abordando os acontecimentos recentes no Brasil, João Lourenço voltou a condenar "veementemente o assalto às instituições do poder executivo, do legislativo e do judicial", numa tentativa de reverter a ordem constitucional e a legitimidade do poder conferido nas urnas.

"Naquelas horas de domingo, a democracia brasileira viveu momentos de grande perigo e incertezas pelo facto de os acontecimentos poderem ter evoluído para um golpe de Estado", lamentou o chefe de Estado angolano.

Um "atentado grave" contra a democracia que levou a mundo a solidarizar-se em uníssono com o Governo de Lula da Silva "em respeito à vontade expressa do povo brasileiro", complementou.

Noutro campo, apontou os esforços da diplomacia angolana na mediação e resolução de conflitos na Região dos Grandes Lagos, na África Central e na Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).

"Continuamos a desenvolver, em conjunto com a comunidade dos Estados da África do Leste, importantes esforços para a pacificação do leste da RDCongo e o restabelecimento das relações de amizade e boa vizinhança entre a RDCongo e o Ruanda, no espírito das deliberações da última cimeira de Luanda", frisou.

Além disso, "Angola contribui com a projeção de forças e meios da comunidade no esforço coletivo de luta contra o terrorismo e pacificação de Cabo Delgado em Moçambique".

O Presidente angolano abordou também as reformas que tem vindo a operar nos últimos anos "com vista a garantir as liberdades fundamentais dos cidadãos, reduzir a burocracia na função pública, combater a corrupção e a impunidade", progressos que disse deverem-se também à melhoria do ambiente de negócios e ao sucesso do programa com o grupo Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, "que aumentou a credibilidade de Angola".

O chefe de Estado destacou ainda outras ações que refletem a importância que o executivo dá ao setor privado e os investimentos públicos em infraestruturas, no setor social e na educação, bem como o combate à seca e à pobreza.


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PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS, GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ EFECTUA VISITAS DE TRABALHO AO BURKINA FASO E BENIN, ENQUANTO PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO DA CEDEAO.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

A segunda visita do périplo do Chefe de Estado guineense na sua qualidade de Presidente em Exercício da CEDEAO foi no Benin.

Foi no Palácio Presidencial que o Presidente Sissoco Embaló recedeu as honras militares e de seguida manteve um longo tête-à-tête com o seu homólogo beninense Patrice Talon.

O objectivo desta visita de trabalho ao Benin onde ocorreram eleições legislativas na passada semana que uma missão de observadores da CEDEAO foi presidida pelo Ex-Presidente de Transição Raimundo Pereira foi o de elogiar a forma transparente como decorreram e onde um novo Parlamento com alguns partidos da oposição integram após quatro anos de ausência.

Outra questão abordada no encontro Embaló-Talon prende-se com aspectos ligados à evolução da situação politica dos países sob sanções, nomeadamente o Mali, Burkina Faso e Guiné-Conakry conforme as decisões assumidas pela Cimeira da CEDEAO de Abuja.

A segurança regional, face as intensas acções das  forças jihadistas e para a urgente necessidade de operacionalizar a força de intervenção da CEDEAO cujo primeiro passo deu-se inicio em Bissau com a efectivação da primeira reunião dos Chefes de Estado-Maior Maior dos paises membros da nossa organização regional, constou igualmente das discussões entre os Presidentes guineense e  beninense.

Os dois Chefes de Estado discutiram ainda questões que se prendem com a necessidade de se defender o pleno exercício da democracia, da boa governação e de um maior intercâmbio de experiências entre os países da CEDEAO.


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A primeira visita do périplo do Chefe de Estado guineense na sua qualidade de Presidente em Exercício da CEDEAO foi no Burkina Faso, onde a sua chegada foi recebido pelo actual Chefe de Estado deste país e igualmente Presidente do Movimento Patriótico de Salvaguarda e Restauração Capitão Ibrahim Traoré, que assumiu o poder durante um golpe de Estado em 30 de setembro de 2022.

O objectivo desta curta visita de trabalho prende-se com aspectos ligados à evolução da situação politica conforme as decisões assumidas pela Cimeira da CEDEAO e pelo seu seguimento feito pelo mediador designado para o problema burkinabé, o ex-Presidente nigerino Mahamadou Issoufou.

Outro problema que mereceu atenção na agenda do General Úmaro Sissoco Embaló prendeu-se com a situação de segurança face as intensas acções das  forças jihadistas e para a urgente necessidade de operacionalizar a força de intervenção da CEDEAO cujo primeiro passo deu-se inicio em Bissau com a efectivação da primeira reunião dos Chefes de Estado-Maior Maior dos paises membros da nossa organização regional




A Organização Tradicional da Etnia Papel Integrada_OTEPI deu hoje uma conferência de imprensa sobre a situação do Parque Mbatonha.

Em sequência, a Tv_VOZ DO POVO conversou com Batista Té, Coordenador da Organização que integra oito reinos que, em suma realça a importância do diálogo para convivência entre os povos.

Radio Voz Do Povo

Fragata russa armada com mísseis hipersónicos cruza Canal da Mancha

RUSSIAN DEFENCE MINISTRY

sicnoticias.pt

Segundo o capitão da fragata, o navio está carregado com mísseis Tsirkon e Kalibr, equipamento de defesa antiaérea, torpedos e artilharia.

A fragata russa Almirante Gorshkov, armada com mísseis hipersónicos Tsirkon, completou esta quinta-feira a passagem pelo Canal da Mancha, anunciou a Frota do Norte da Marinha Russa.

"Posteriormente, o navio russo continuará a viagem de acordo com o plano de navegação", acrescentou a entidade militar, em comunicado, referindo que a fragata atravessou a parte mais estreita do canal, na zona de Pas de Calais, na quarta-feira.

A Frota do Norte indicou que "a tripulação da fragata continuará a cumprir a sua missão no Oceano Atlântico", onde participará numa série de exercícios com navios de outras frotas da Marinha Russa, bem como com navios estrangeiros.

No início de janeiro, o ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigu, anunciou o início da expedição da fragata, que inclui viagens pelos oceanos Atlântico, Índico e Mediterrâneo.

O capitão da fragata, Igor Krojmal, informou, numa entrevista televisiva recente, que "o navio está carregado com mísseis Tsirkon e Kalibr, equipamento de defesa antiaérea, torpedos e artilharia".

De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, os mísseis hipersónicos Tsirkon podem atingir velocidades de até Mach 9 (nove vezes a velocidade do som) e superar qualquer tipo de defesa antiaérea, incluindo antimísseis.

ONU: Crianças de países afetados por crises? ONU quer ação urgente de proteção

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POR LUSA  12/01/23 

Agências das Nações Unidas apelaram hoje a uma ação urgente para proteger as crianças mais vulneráveis que vivem nos 15 países mais duramente atingidos por uma crise alimentar e nutricional sem precedentes.

Conflitos, choques climáticos, os impactos contínuos da pandemia de covid-19 e o aumento do custo de vida estão a deixar um número crescente de crianças gravemente subnutridas, enquanto os principais serviços de saúde, de nutrição e outros que salvam vidas estão a tornar-se menos acessíveis.

De acordo com um comunicado do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), mais de 30 milhões de crianças nos 15 países mais atingidos (Afeganistão, Burkina Faso, Chade, República Democrática do Congo, Etiópia, Haiti, Quénia, Madagáscar, Mali, Níger, Nigéria, Somália, Sudão do Sul, Sudão e Iémen) são afetadas, ou sofrem de desnutrição aguda, e oito milhões destas crianças sofrem da forma mais mortífera de desnutrição.

Trata-se de "uma grande ameaça à vida das crianças e à sua saúde e desenvolvimento a longo prazo, cujos impactos são sentidos pelos indivíduos, as suas comunidades e os seus países", alertam as Nações Unidas.

Perante esta situação, cinco agências - Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Unicef, Programa Alimentar Mundial (PAM) e Organização Mundial da Saúde (OMS) - apelam a um progresso acelerado no Plano de Ação Global sobre Desperdício Infantil.

O objetivo é prevenir, detetar e tratar a desnutrição aguda entre as crianças nos países mais afetados.

O Plano de Ação Global defende uma abordagem multissetorial e destaca as ações prioritárias em matéria de nutrição materna e infantil através dos sistemas de alimentação, saúde, água e saneamento, e proteção social.

GABU: Reações da família da vitíma, médico que assitiu a menina e assistente responsável social da hospital regional face a violação sexual de uma menina de 11 anos de idade.

 Radio Voz Do Povo

COMUNICADO_CONSELHO DE MINISTROS: O Conselho de Ministros reuniu-se hoje, dia 12 de janeiro de 2023, na Sessão Ordinária das quintas-feiras, no Palácio da República, em Bissau, sob a presidência do Primeiro Ministro Nuno Gomes Nabiam



PM | SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE MINISTROS 

Sua Excelência Senhor Primeiro-Ministro Eng. Nuno Gomes Nabiam, presidiu hoje a Reunião Ordinária do Conselho de Ministros. 
Confira na íntegra o Comunicado final. 👇
#chefiadogoverno2023
#GCPM
12/01/2023

Radio Voz Do Povo / Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

Bruxelas atribuiu mais 25,5 milhões para combater a fome em África

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POR LUSA  12/01/23 

A Comissão Europeia atribuiu hoje mais 25,5 milhões de euros a cinco países e uma região de África para, nomeadamente, ajudar a enfrentar a crise alimentar e as consequências de conflitos e deslocações.

Os fundos adicionais serão utilizados, entre outras coisas, para reforçar esquemas de proteção social e setores-chave como a ajuda alimentar, nutrição, saneamento e higiene da água.

Nas zonas de conflito, as verbas destinam-se também a apoiar as populações recentemente deslocadas e as comunidades de acolhimento.

O Sudão é o principal beneficiário (dez milhões de euros), seguindo-se a República Centro-Africana (quatro milhões) e a Argélia, Camarões e Chade (dois milhões de euros cada).

A região da África Austral e Oceano Índico vai receber uma parcela de 5,5 milhões de euros.

O comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarcic, salientou que a União Europeia (UE) "prossegue os seus esforços para enfrentar o impacto global da guerra da Rússia na Ucrânia, mas também as consequências dos conflitos localizados e das deslocações" em África.

"Em vários países africanos, milhões de pessoas enfrentam a insegurança alimentar e estão à beira da fome. Noutras partes do continente, os efeitos da crise alimentar são agravados pela deterioração da situação de segurança e pelo aumento da violência, levando a deslocações internas e à perda de meios de subsistência, por exemplo no Sudão", acrescentou.

As verbas serão geridas pelas organizações parceiras da UE no terreno.

Rússia critica França pelo envio de veículos militares para Kyiv

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POR LUSA  12/01/23 

A diplomacia de Moscovo acusou hoje a França de estar provocar o incremento da guerra na Ucrânia ao demonstrar vontade de enviar carros de combate para as forças militares ucranianas. 

"Qualificamos como irracionais e irresponsáveis os gestos das autoridades francesas, no contexto da crise ucraniana", disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, numa conferência de imprensa em Moscovo.

Segundo Zakharova, "a decisão de enviar novos abastecimentos para a Ucrânia é um novo passo provoca uma escalada e, consequentemente, novas vítimas do conflito, incluindo população civil das novas regiões russas, contra as quais já se utiliza armamento francês".

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros assinalou que a decisão mostra o "cinismo e a hipocrisia" de Paris, que se tinha comprometido "a não agravar o conflito". 

O Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou no passado dia 04 de janeiro ao homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, que a França vai enviar para a Ucrânia veículos blindados (ligeiros), em particular os carros AMX-10 RC (que se movem sobre rodas e não sobre lagartas). 

Na altura, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov disse que não é apenas a França a abastecer a Ucrânia do ponto de vista militar, referindo-se à "Europa coletivamente, à Aliança Atlântica e aos Estados Unidos".

Putin perde a calma com 'vice': "Porque está a fazer-se de tolo?"

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Notícias ao Minuto  12/01/23 

O chefe de Estado russo alçou a voz a Denis Maturov, durante uma reunião, por este não ter conseguido finalizar uma compra de equipamento militar.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, protagonizou um tenso momento durante uma reunião com o seu vice-primeiro-ministro, Denis Maturov, e o momento foi captado pelas câmaras da televisão estatal. Pode ver o vídeo acima.

Putin mostrou-se chateado com as palavras de Maturov sobre a compra de aviões e helicópteros para uso militar e civil, acusando-o de ter falhado a mesma. 

O vice-primeiro-ministro começou por explicar que tinha já realizado contratos com “o Ministério da Defesa, o setor civil, a GTLK e outras empresas de locação financeira” para assegurar a compra de helicópteros, alegando que, no caso dos aviões, estava “tudo preparado”.

Putin, no entanto, não gostou da explicação. “Está tudo pronto, mas sem contratos. Estou a dizer precisamente isso. Vamos terminar esta reunião agora. Porque estamos a implicar um com o outro? Sei que não há contratos nas empresas, disseram-me os diretores. Porque está a fazer-se de tolo? Quando haverá contratos? É isso que quero saber”, disse, irritado.

Putin disse ao seu vice-primeiro-ministro que o mesmo tem um mês "e nada mais" para resolver esta situação e, na mesma reunião, aproveitou para rejeitar que o Kremlin tenha sofrido grandes danos resultantes da guerra.

"Nada do que o nosso inimigo previu para nós aconteceu. E isso, é claro, graças principalmente aos cidadãos da Rússia, à sua compostura, toda a nossa compostura, prontidão para desafios e para trabalhar em condições difíceis", concluiu.


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EUA e aliados preparam-se para sancionar novamente petróleo russo... Serão estabelecidos dois limites de preço para produtos refinados russos: um para exportações de alto valor e outro para produtos de baixo valor, diz o Wall Street Journal.

© Reuters

Notícias ao Minuto  12/01/23 

Os Estados Unidos e os seus aliados ocidentais estarão a preparar um novo pacote de sanções contra o setor do petróleo russo, avançou o Wall Street Journal (WSJ).

"Os EUA e os seus aliados estão a preparar o próximo pacote de sanções à indústria petrolífera da Rússia, com o objetivo de limitar os preços de venda das exportações russas de produtos petrolíferos refinados numa expansão das novas sanções que o Ocidente impôs ao petróleo bruto do país", diz o artigo.

As novas sanções deverão entrar em vigor a 5 de fevereiro, alega o jornal norte-americano, garantindo que as reuniões para discutir os detalhes deste novo pacote deverão acontecer esta semana, em território europeu.

"As sanções estabelecerão dois limites de preço para produtos refinados russos: um para exportações de alto valor, como o diesel, e outro para produtos de baixo valor, como óleo combustível", disse o WSJ, citando fontes próximas dos planos.

Desde o início da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, o mundo Ocidental avançou já com vários pacotes de sanções dirigidos ao Kremlin, de forma a limitar o financiamento da guerra que já causou a morte de mais de 6.900 civis, segundo dados das Nações Unidas.

Orca com mais de 6 metros morre após dar à costa na Flórida... Estrada adjacente à praia teve de ser cortada devido à multidão que se juntou para ver o animal.

© Twitter/FlaglerSheriff

Notícias ao Minuto  12/01/23 

Uma orca morreu na costa atlântica do estado norte-americano da Flórida, depois de ter dado à costa na quarta-feira à tarde.

Segundo contaram as autoridades do condado de Flagler (entre Orlando e Jacksonville), na costa leste da Flórida, a baleia morreu depois de arrojar, e as autoridades pediram à população para evitar a praia em questão.

A Associated Press contou que várias entidades locais, desde forças de segurança a comissões de proteção animal, estão a trabalhar para remover a carcaça do animal, que tem cerca de 6,4 metros de comprimento.

Será efetuada também uma investigação ao cadáver.

A autoridade local publicou um vídeo do corpo da baleia assassinada na praia, enquanto as ondas embatem contra esta. Num comentário à publicação, o condado referiu que a estrada adjacente à praia foi cortada "devido à grande multidão que se juntou para ver a baleia".

As orcas são dos maiores predadores do meio aquático, podendo ser encontradas por todos os oceanos do mundo. 

Veja o vídeo na galeria acima.☝


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EXERCÍCIOS MILITARES: Coreia do Sul e EUA realizam exercícios de simulação nuclear em fevereiro

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POR LUSA  12/01/23 

A Coreia do Sul e os Estados Unidos vão realizar uma série de exercícios conjuntos de simulação nuclear militar em fevereiro, para melhorar e fortalecer a cooperação entre os dois países, divulgou esta quarta-feira o Ministério da Defesa sul-coreano.

Estes exercícios militares decorrerão durante onze dias e incluirão um teste de um 'rocket' espacial de propulsão sólida e o lançamento de um primeiro satélite de vigilância militar, adiantou a agência de notícias Yonhap.

Os trabalhos conjuntos serão um exercício de simulação, assumindo o uso de armas nucleares pela Coreia do Norte, e serão liderados pelo Comité de Estratégia de Dissuasão dos dois países.

Washington e Seul planeiam realizar cerca de 20 exercícios militares no primeiro semestre do ano.

Este tipo de exercícios de simulação não são realizados desde setembro de 2021.

Os dois países acordaram, durante uma reunião bilateral de Defesa, realizar este tipo de manobras de dissuasão anualmente, segundo o 'The Korea Times'.

Seul e Washington admitem que Pyongyang esteja a preparar para breve um novo ensaio nuclear, que seria o sétimo da sua história e o primeiro desde 2017.

Os dirigentes norte-coreanos afirmam que uma dissuasão nuclear credível é essencial para a sobrevivência do seu país, que consideram estar permanentemente ameaçado de agressão por parte dos Estados Unidos.

Pyongyang disparou cerca de 70 mísseis balísticos em 2022, incluindo oito mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) e três mísseis de cruzeiro, de acordo com dados divulgados pela agência de notícias sul-coreana Yonhap na véspera de Ano Novo.


Leia Também: Os Estados Unidos e o Japão preparam-se para aumentar a cooperação militar e de segurança, com as principais autoridades dos dois países nestas aéreas a realizarem esta quarta-feira negociações, noticiou a agência Associated Press (AP).

China foi dos países onde repressão mais se aprofundou em 2022, acusa HRW

© Reuters

POR LUSA  12/01/23 

A China foi um dos países onde a repressão dos direitos humanos mais se aprofundou em 2022, acusou a Human Rights Watch (HRW) no seu relatório anual, hoje divulgado, apontando os confinamentos impostos para combater a covid-19.

"O Governo chinês reforçou as restrições [no âmbito da política de combate à pandemia de] covid-19, impondo repetidos bloqueios a centenas de milhões de pessoas", tendo, em alguns casos, usados mesmo "arame farpado, barras de metal e grandes barreiras para impedir que as pessoas saíssem de casa".

O relatório da HRW refere que, na província de Sichuan, "os moradores não conseguiram deixar os seus edifícios mesmo durante um terramoto" e muitas pessoas relataram que, "durante os confinamentos - que duraram dias ou semanas - tiveram dificuldades no acesso a alimentos e cuidados médicos, o que levou, em alguns casos, à morte".

Outros exemplos dos abusos de direitos humanos registados no ano passado na China passam por "violações de privacidade, censura, interrupções dos meios de subsistência e brutalidade da polícia e responsáveis de saúde [que] pontapearam ou empurraram pessoas que resistiram às restrições".

No Tibete e em Xinjiang, adianta o documento, "residentes relataram controlos ainda mais draconianos à [política relativa à] covid-19 impostos pelas autoridades locais que, já antes, limitavam severamente os direitos".

No ano em que Xi Jinping garantiu uma vitória sem precedentes para um terceiro mandato como secretário-geral do Partido Comunista Chinês - tornando-se o líder mais poderoso do país desde Mao Tse Tung -, a China sofreu a onda de calor mais severa jamais registada no país, o que provocou escassez de energia e levou as autoridades a voltarem a usar o carvão, aponta a organização internacional, alertando para a urgência de adoção de políticas energéticas limpas.

Também em Hong Kong os direitos humanos continuaram a ser atacados, "uma trajetória descendente que deve continuar com a nomeação de um ex-polícia abusivo, John Lee, como presidente executivo da cidade".

A situação na China tornou-se tão séria que provocou um crescimento da atenção internacional às violações dos direitos humanos do Governo chinês.

Em protesto, "oito governos acordaram fazer um boicote diplomático aos Jogos Olímpicos de inverno em Pequim" e, em junho, no âmbito da lei de prevenção de trabalho forçado, os Estados Unidos proibiram a importação de mercadorias vindas de Xinjiang por serem provavelmente produzidas por trabalho forçado imposto à minoria uigure.

Em agosto, a ex-alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, divulgou um relatório sobre Xinjiang no qual se conclui que os abusos na região "podem constituir crimes contra a humanidade".

A censura tornou-se vulgar em Hong Kong e as universidades da região ajudaram Pequim a reprimir os estudantes, obstruindo as operações dos grupos estudantis e deixando mesmo de reconhecê-los ou recusando-se a recolher as quotas dos membros.

Apesar da degradação da situação na antiga colónia inglesa, "o povo de Hong Kong continuou a arriscar ser preso para protestar": em 04 de junho "muitas pessoas assinalaram em público o Massacre de Tiananmen de 1989" e, "em setembro, centenas reuniram-se em frente ao consulado britânico para lamentar a morte da rainha britânica Isabel II", adianta o relatório.


Telescópio Webb descobre poeira estelar "surpreendente" em região próxima à Via Láctea

O interior da Nebulosa de Órion visto pelo instrumento NIRCam do Telescópio Espacial James Webb.

Por 
cnnportugal.iol.pt

A NCG 346 está localizada na Pequena Nuvem de Magalhães, uma "galáxia anã" perto da Via Láctea que contém concentrações mais baixas de elementos mais pesados que o hidrogénio ou hélio chamados metais

O telescópio espacial James Webb está a investigar uma das regiões de formação estelar mais dinâmicas de galáxias próximas, a NGC 346, onde foram detetadas quantidades significativas de poeira, algo que não era esperado pelos astrónomos.

A NCG 346 está localizada na Pequena Nuvem de Magalhães (SMC), uma "galáxia anã" perto da Via Láctea que contém concentrações mais baixas de elementos mais pesados que o hidrogénio ou hélio chamados metais.

Como os grãos de poeira no espaço são feitos principalmente de "metais", os cientistas esperavam encontrar apenas pequenas quantidades de poeira e que seriam difíceis de detetar, mas "novos dados" do telescópio Webb "revelam exatamente o oposto”.

Os astrónomos exploraram aquela região porque "as condições e a quantidade de metais dentro do SMC assemelham-se às observadas em galáxias há biliões de anos", durante uma época da história do Universo conhecida como "meio-dia cósmico", quando a formação estelar estava em plena formação.

Conforme foi divulgado esta quarta-feira no ‘site’ do telescópio espacial James Webb, cerca de 2 a 3 biliões de anos após o Big Bang, as galáxias estavam a formar estrelas num ritmo vertiginoso e "os fogos de artifício da formação estelar que ocorreram ainda moldam as galáxias que vemos ao nosso redor".

"Mesmo que a NGC 346 seja agora o único aglomerado massivo de formação de estrelas na sua galáxia, oferece-nos uma grande oportunidade de investigar as condições que existiam no 'meio-dia cósmico'", destacou Margaret Meixner, astrónoma e investigadora principal da equipe de cientistas.

Observar essas "protoestrelas" em processo de formação permite aos investigadores saber se o processo de formação estelar no SMC é diferente do que observamos na própria Via Láctea.

À medida que as estrelas se formam, elas “acumulam gás e poeira que podem aparecer como fitas nas imagens do Webb” da nuvem molecular circundante.

"Com o Webb, podemos investigar protoestrelas de peso mais leve, tão pequenas quanto um décimo do nosso Sol" e descobrir se o seu processo de formação "é afetado pelo menor teor de metal", destacou Olivia Jones, do Centro de Tecnologia de Astronomia do Reino Unido.

Para Guido De Marchi, da Agência Espacial Europeia (ESA), "estão a ser observados os componentes básicos não apenas das estrelas, mas também potencialmente dos planetas".

O James Webb, o maior e mais poderoso telescópio já lançado no espaço, é um projeto de 10.000 milhões de dólares e tem o nome de um antigo administrador da NASA, tendo sido enviado para o espaço em 25 de dezembro, após sucessivos atrasos, num foguetão de fabrico europeu. Está em órbita a 1,5 milhões de quilómetros da Terra.

Os astrónomos esperam com o James Webb obter mais dados sobre os primórdios do Universo, incluindo o nascimento das primeiras galáxias e estrelas, mas também sobre a formação de planetas.

Grupo Wagner conquistou Soledar ou não? "Isto é mais uma trapalhada a que a Rússia nos tem habituado. Aliás: é o descontrolo total"

Soledar tem sido um dos pontos mais ativos da guerra. Depois do anúncio da conquista total da cidade por Yevgeny Prigozhin, líder do Grupo Wagner, Volodymyr Zelensky veio dizer que os confrontos continuam. 

O major-general Isidro Morais Pereira analisa a situação em Soledar e, mais especificamente, o papel do Grupo Wagner no conflito - que poderá até ter consequências para o futuro político de Vladimir Putin. 


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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Terrorismo. Presidente da Guiné-Bissau transmite apoio ao Burkina Faso


POR LUSA  11/01/23 

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), deslocou-se hoje ao Burkina Faso para transmitir o apoio ao país perante a violência terrorista, anunciou a Presidência burquinabé.

Embaló encontrou-se com o capitão Ibrahim Traoré, Presidente de transição que tomou o poder em 30 de junho através de um golpe de Estado, o segundo em oito meses no Burkina Faso.

No final da reunião, "o atual presidente da CEDEAO, que recebeu garantias da boa condução da transição, reafirmou a disponibilidade da organização da África Ocidental para apoiar e acompanhar o Burkina Faso na luta contra o terrorismo", disse uma declaração da Presidência do Burkina Faso.

O Presidente guineense "salientou a necessidade de prosseguir as conversações com os chefes de Estado da CEDEAO, e também com os vários parceiros, para prestar apoio o mais rapidamente possível ao país, que enfrenta desafios de segurança e humanitários", acrescenta o comunicado de Ouagadougou.

Traoré, que chegou ao poder após derrubar o tenente-coronel Paul Henri Sandaogo Damiba, prometeu respeitar os compromissos assumidos pelo seu antecessor junto da CEDEAO sobre a organização de eleições e o regresso dos civis ao poder até julho de 2024.

O Burkina Faso tem enfrentado ataques crescentes de grupos fundamentalistas ligados à Al-Qaida e ao Estado Islâmico desde 2015, que já mataram milhares de pessoas e deslocaram pelo menos dois milhões de pessoas e são parcialmente responsáveis pelos dois golpes militares do ano passado.


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Guiné-Bissau: A Viação reduz preço dos transportes.

Por: Geraldo C   Radio TV Bantaba  Janeiro 11, 2023

Transportes - A Direção-geral dos serviços de Viação e Transportes Terrestres da Guiné-Bissau decidiu “reduzir na tabela de preço dos transportes públicos conforme a decisão saída do Conselho de Ministros”.

Em Conferência de Imprensa realizada esta quarta-feira (11.1) em Bissau, o direção-geral de viação e transportes terrestres, André Deuna disse que a decisão prende-se com a baixa da taxa de combustível a nível do país.

“É verdade que o combustivel baixou quase 80 francos, este fato motivou a direção-geral de transportes terrestres e parceiros a tomarem uma nova medida que agora anunciamos”, anunciou Deuna, admitindo  que “o governo volta a atualizar o preço dos transportes cobrado antes da subida do preço de combustível”.

De acordo com o responsável “os preços básicos para taxi e toca – tocas voltaram para o custo anterior, de 250 francos  para 150 francos cfa”.

“Até próxima quarta-feira, qualquer motorista apanhado a conduzir sem tabela será considerada de infração”, avisou Deuna.

André Deuna assegurou ainda que “a partir de amanhã [ quinta-feira] estará a venda aqui na direção-geral assim como nas delegacias regionais, caso alguém foi encontrado a conduzir sem tabela será responsabilizado”.

//RTB

China financia projeto de banda larga angolana com 231 milhões de euros

© iStock

POR LUSA  11/01/23 

A China vai desembolsar 249 milhões de dólares (231 milhões de euros) para financiar um projeto nacional de banda larga em Angola, no âmbito de um acordo de financiamento assinado hoje, em Luanda, entre ambos os governos.

A ministra das Finanças angolana, Vera Daves, e o embaixador da China em Angola, Gong Tao, foram os signatários deste acordo que prevê que o gigante asiático vai conceder o empréstimo para financiar o projeto.

"O acordo que hoje assinámos, pelas suas caraterísticas, contribui para desenvolver ainda mais as relações amistosas e promover a nossa cooperação económica, financeira e técnica", afirmou Vera Daves, na ocasião.

Segundo a governante angolana, trata-se de um empréstimo concional em condições para Angola "mais favoráveis do que as condições do mercado com um período de maturidade até 20 anos e sem colaterais associados".

"Esse financiamento é totalmente alinhado à estratégia adotada pelo executivo para o endividamento e gestão da dívida pública, contribuindo assim para a sua sustentabilidade", assegurou a ministra angolana.

O secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação angolano, Alé Fernandes, assinalou a importância do acordo para o setor e referiu que o mesmo vai permitir reforçar e alargar a rede das infraestruturas do país.

"Estamos a falar na implementação de cerca de 2 mil quilómetros de fibra ótica terrestre que vai permitir chegar em áreas não atingidas ainda pelos serviços de telecomunicações (...). E temos também um segmento de micro ondas que vai permitir reforçar as comunicações em Cabinda", sublinhou.

Para o embaixador da China em Angola, Gong Tao, o instrumento agora rubricado traduz-se na "abertura de novas portas e de novos capítulos" nas relações entre Luanda e Pequim.

"Vamos continuar a trabalhar com o Governo de Angola, também com as empresas chinesas e angolanas, enfim, estamos cá a trabalhar em conjunto para servir as cooperações das nossas partes para um melhor bem-estar dos nossos dois povos", disse o diplomata chinês.


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UCRÂNIA/RÚSSIA: Kyiv quer mísseis de longo alcance e tanques para ganhar a guerra

© Getty Images

POR LUSA  11/01/23 

A Ucrânia pode ganhar a guerra ainda este ano se o Ocidente lhe fornecer equipamento militar mais poderoso, incluindo mísseis de longo alcance e tanques pesados, disse Mykhailo Podolyak, conselheiro da presidência ucraniana, numa entrevista à France-Presse.

"O que acontece hoje na área de Bakhmut ou Soledar é o cenário mais sangrento desta guerra", afirmou na entrevista publicada hoje, referindo-se aos constantes ataques a esta cidade no leste da Ucrânia que Moscovo tenta conquistar há meses.

Podolyak reiterou os pedidos de Kyiv aos seus aliados ocidentais: "mais" armas de longo alcance para enfraquecer as linhas russas e avançar nos territórios ucranianos ocupados.

"Só mísseis com um alcance superior a 100 quilómetros nos permitirão acelerar significativamente a libertação de territórios", o que levará ao fim da guerra "no final da primavera, início do verão, ou provavelmente outono", sublinhou.

Sem a entrega de armas mais poderosas, a guerra pode durar "décadas", advertiu o conselheiro da presidência ucraniana, frisando que o fim "só pode ser alcançado com a entrega das armas necessárias".

Os ucranianos já utilizam os sistemas de lança-mísseis norte-americanos Himars (alcance de 80 quilómetros) e acabam de receber equipamento equivalente francês, os LRU (cerca de 70 quilómetros de alcance), mas pedem equipamento como os mísseis norte-americanos Atacms, com um alcance de 300 quilómetros.

Esses mísseis permitiriam chegar aos depósitos de armas russos que Moscovo tem fora da frente e do alcance dos ucranianos, nos territórios ocupados no leste da Ucrânia, explicou Podolyak.

No entanto, o conselheiro do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garantiu que a Ucrânia "não atacará" alvos em território russo se obtiver as armas de longo alcance, e que Kyiv está a "travar uma guerra exclusivamente defensiva".

Kyiv também pede armas de artilharia e tanques, incluindo "tanques pesados", como os Leopard alemães, tendo o conselheiro do Presidente referido que são precisos "250 a 300 ou 350 tanques pesados".

Mykhailo Podolyak adiantou que os europeus e os norte-americanos, os principais aliados de Kyiv, poderão em breve acelerar as suas entregas de material bélico, porque "entenderam" que esta é a chave do conflito para derrotar a ofensiva russa.

Além disso, a chegada de novos sistemas de mísseis de defesa antiaérea, como os Patriot norte-americanos e alemães ou os Crotale franceses, permitirá neutralizar a ameaça que os bombardeamentos russos representam contra infraestruturas energéticas ucranianas.

"Poderemos fechar os nossos céus no espaço de um mês", detalhou, acreditando que a Ucrânia ficará com capacidade para abater 95% dos mísseis disparados pela Rússia, em vez de 75% atualmente.

O conselheiro da presidência ucraniana considerou ainda a luta pelo controlo de Soledar e Bakhmut, no leste da Ucrânia, como a "mais sangrenta" desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022.

Segundo ele, as perdas militares russas são "enormes", referindo "10.000 a 15.000 homens, talvez mais" nesta área desde o verão, mas "o exército ucraniano também está a ter perdas significativas".

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus --, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.919 civis mortos e 11.075 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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