Exigem libertação de Alfa Conde e devolução do poder aos civis e reiteram tolerância zero ao Golpe.
Com: ecowas.int
Exigem libertação de Alfa Conde e devolução do poder aos civis e reiteram tolerância zero ao Golpe.
Com: ecowas.int
© Lusa
Notícias ao Minuto 05/09/21
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, condenou hoje "qualquer tomada de poder" na Guiné-Conacri "pela força das armas", depois de forças especiais do país terem afirmado que capturaram o Presidente e dissolveram as instituições.
Guterres apelou ainda, numa publicação no Twitter, "à libertação imediata do Presidente Alpha Condé" e disse que está a seguir a situação na Guiné-Concari "de muito perto".
As forças especiais da Guiné-Conacri afirmaram hoje ter capturado o Presidente Alpha Condé e "dissolvido" as instituições, num vídeo enviado à agência de notícias AFP, enquanto o Ministério da Defesa garantiu ter repelido a tentativa de golpe.
"Decidimos, depois de retirar o Presidente, que atualmente está connosco (...), dissolver a Constituição em vigor e dissolver as instituições; decidimos também dissolver o Governo e fechar as fronteiras terrestres e aéreas", disse um dos membros do grupo envolvido no alegado golpe de Estado e que se apresentou de uniforme e armado numa declaração divulgada nas redes sociais, mas não transmitida pela televisão nacional.
Os golpistas, que confirmaram à AFP a origem do vídeo, divulgaram imagens do Presidente, nas quais lhe perguntam se foi maltratado, tendo Alpha Condé, vestido com calças de ganga e camisa, e sentado num sofá, recusado responder.
Por seu lado, o Ministério da Defesa afirmou, em comunicado, que "os insurgentes semearam o medo" em Conacri antes de tomarem o palácio presidencial, mas que "a guarda presidencial, apoiada pelas forças de defesa e segurança leais e republicanas, conteve a ameaça e repeliu o grupo de atacantes".
Hoje de manhã foram ouvidos tiros de armas automáticas no centro de Conacri, capital da Guiné-Conacri, e muitos soldados eram visíveis nas ruas, segundo relataram várias testemunhas à agência AFP.
A Guiné-Conacri, país da África Ocidental que faz fronteira com a Guiné-Bissau e é um dos mais pobres do mundo, enfrenta, nos últimos meses, uma crise política e económica, agravada pela pandemia de covid-19.
A candidatura do Presidente Alpha Condé a um terceiro mandato em 18 de outubro de 2020, considerada inconstitucional pela oposição, gerou meses de tensão que resultaram em dezenas de mortes.
A eleição foi precedida e seguida da detenção de dezenas de opositores.
Vários defensores dos direitos humanos criticam a tendência autoritária observada durante os últimos anos na presidência de Condé e questionam as conquistas do início da sua governação.
Condé, um ex-opositor histórico, preso e até condenado à morte, tornou-se, em 2010, no primeiro Presidente eleito democraticamente no país.
© Lusa
Notícias ao Minuto 05/09/21
A Guiné-Bissau reforçou as medidas de segurança na fronteira leste e sul com a Guiné-Conacri, depois de forças especiais daquele país terem afirmado que capturaram o Presidente, disseram hoje à Lusa fontes militares.
Os batalhões dos aquartelamentos de Gabu (leste), de Quebo e Buba (no sul) receberam ordens do Estado-Maior das Forças Armadas no sentido de reforçarem as medidas de segurança nos postos de fronteira com a Guiné-Conacri.
Fontes do Governo disseram à agência Lusa que Bissau "está a acompanhar o evoluir da situação" na Guiné-Conacri.
As forças especiais da Guiné-Conacri afirmaram hoje ter capturado o Presidente Alpha Condé e "dissolvido" as instituições, num vídeo enviado à agência de notícias AFP e que está também a circular nas redes sociais, enquanto o Ministério da Defesa garantiu ter repelido a tentativa de golpe.
"Decidimos, depois de retirar o Presidente, que atualmente está connosco (...), dissolver a Constituição em vigor e dissolver as instituições; decidimos também dissolver o Governo e fechar as fronteiras terrestres e aéreas", disse um dos membros do grupo envolvido no alegado golpe de Estado e que se apresentou de uniforme e armado numa declaração divulgada nas redes sociais, mas não transmitida pela televisão nacional.
O autor das declarações foi identificado como sendo o coronel Mamady Doumbouya, comandante das forças especiais, que anunciou também o encerramento das fronteiras terrestres e aéreas da Guiné-Conacri.
Foram também divulgadas imagens do chefe de Estado, nas quais lhe perguntam se foi maltratado, tendo Alpha Condé, vestido com calças de ganga e camisa e sentado num sofá, recusado responder.
Por seu lado, o Ministério da Defesa afirmou, em comunicado, que "os insurgentes semearam o medo" em Conacri antes de tomarem o palácio presidencial, mas que "a guarda presidencial, apoiada pelas forças de defesa e segurança leais e republicanas, conteve a ameaça e repeliu o grupo de atacantes".
Hoje de manhã foram ouvidos tiros de armas automáticas no centro de Conacri, capital da Guiné-Conacri, e muitos soldados eram visíveis nas ruas, segundo relataram várias testemunhas à agência AFP.
A Guiné-Conacri, país da África Ocidental que faz fronteira com a Guiné-Bissau e é um dos mais pobres do mundo e enfrenta, nos últimos meses, uma crise política e económica, agravada pela pandemia de covid-19.
A candidatura do Presidente Alpha Condé a um terceiro mandato, considerado inconstitucional pela oposição, em 18 de outubro de 2020, gerou meses de tensão que resultou em dezenas de mortes.
A eleição foi precedida e seguida da detenção de dezenas de opositores.
Vários defensores dos direitos humanos criticam a tendência autoritária observada durante os últimos anos na presidência de Condé e questionam as conquistas do início da sua governação.
Condé, um ex-opositor histórico, preso e até condenado à morte, tornou-se, em 2010, no primeiro Presidente eleito democraticamente no país.
O Governo acaba de alterar a renovação do estado de calamidade pública em vigor em todo o território nacional.
Um conjunto de medidas e recomendações foram feitas no sentido de reforçar o combate ao vírus.
Informe e cumpre o protocolo sanitário!
Por Lulú Da Silva Té
São no total CINCO mortos, todos mulheres que naufragaram este sabado na aldeia de Cabedo sector de Bedanda região de Tombal.
Tripulantes eram na sua maioria mulheres que iam transplantar o arroz na bolanha que fica em outra margem do rio, no bote estavam 22 pessoas 17 mulheres e 05 homens, que já estavam quase a tracar quando de repente começou uma turbulência que fez água entrar no bote obrigando os tripulantes pularem para o mar o que obrigou ainda a maior turbulência no bote e entrar mais água. Explicou um testemunho no local.
Os 04 corpos encontrados ontem foram sepultado e o último encontrado hoje foi sepultado está manhã em Cabedo.
LT: 05 09 2021
Hospital de crianças em Allahabad, no estado de Uttar Pradesh, na Índia. 2 de setembro de 2021. AFP - SANJAY KANOJIA
Texto por: Stefanie Palma RFI
Pelo menos 67 pessoas e centenas estão internadas na Índia, no decorrer da útima semana, na sequência de uma "febre misteriosa" no país. Os médicos ainda estão a investigar o tipo de doença de que se trata.
Dores de cabeça e nas articulações, desidratação, náuseas e plaquetas baixas são alguns dos sintomas que têm levado várias pessoas às camas dos hospitais indianos, segundo as autoridades do país.
Uma "febre misteriosa", causa pela dengue ou tifo, doenças graves, são duas das causas possíveis apontadas pelos médicos que ainda estão a investigar a origem dos sintomas.
Até ao momento, mais de 60 pessoas morreram, na maioria crianças, em Uttar Pradesh, estado mais populoso da Índia, na sequência desta "doença misteriosa".
Este estado, no norte do país, e que conta com mais de 200 milhões de habitantes, é conhecido pelas condições de higiene insalubres. De salientar que as "febres misteriosas" são bastante comuns na Índia, após as chuvas de monções, a cada 2 anos.
De referir ainda que, segundo os cientistas, as crianças têm até 5 vezes mais probabilidades de morrerem durante uma segunda infeção por dengue do que os adultos.
Notícias ao Minuto 05/09/21
"A 5 de setembro celebra-se o Dia Internacional das Lesões da Coluna Vertebral, uma data importante para sensibilizar a população para este flagelo e lembrar que prevenir é sempre melhor do que tratar! ", conta Artur Teixeira, Ortopedista no Instituto CUF Porto e na Clínica CUF S. João da Madeira, neste artigo de opinião partilhado com o Lifestyle ao Minuto.
Vários tipos de acidente podem resultar em lesão da coluna vertebral que, de acordo com a violência do traumatismo, da fragilidade óssea e da flexibilidade da coluna se podem traduzir em diferentes níveis e graus de dano.
Pela íntima ligação da coluna vertebral com a medula espinhal e as raízes nervosas, facilmente se compreende que também estas estruturas possam ser lesadas de forma temporária ou definitiva e, com isso, condicionar uma diminuição ou abolição da função motora ou sensitiva abaixo do nível atingido.
Estima-se que em todo o planeta, cerca de meio milhão de pessoas por ano sejam vítimas de fraturas vertebrais com lesão neurológica o que, para lá dos enormes custos pessoais, implicam um pesado encargo económico, familiar e social.
Como podemos prevenir?
A prevenção tem uma enorme importância neste tipo de lesões! Fique a par de dez conselhos que permitem diminuir o risco de contrair estas lesões:
1 – Use sempre cinto de segurança e cadeira apropriada para transporte de crianças.
2 – Não conduza veículos sob o efeito do álcool, drogas ou sedativos.
3 – Não use instrumentos que possam distrair a atenção da condução como o telemóvel.
4 – Retire todos os objetos de casa que possam constituir obstáculos à deslocação segura dos idosos.
5 – Nunca mobilize alguém suspeito de ter uma lesão vertebral sem a supervisão de um profissional da emergência médica.
6 – Se é ciclista, obedeça aos sinais de trânsito e evite o uso de 'phones'.
7 – Preste o maior cuidado na prática de desportos radicais e na equitação pelo elevado risco de lesão vertebral.
8 – Vigie de perto e atentamente as crianças. Uma queda de alguns centímetros pode resultar em lesões graves.
9 – Evite mergulhos de cabeça e se o fizer assegure-se que tem mais de 3 metros e meio de profundidade.
10 – Jamais empurre alguém de forma desprevenida para uma piscina.
Em caso de lesão, o que devemos fazer?
É importante saber que em caso de acidente grave deve contactar de imediato a emergência médica e evitar mexer na pessoa para não provocar lesões adicionais.
Fique atento a sinais como: dor intensa nas costas; perda de sensibilidade nos membros ou perda de controlo de determinada parte do corpo. Estes sintomas devem motivar a procura de um especialista para avaliar a situação clínica e recomendar o tratamento indicado.
O tratamento de lesões da coluna exige equipas especializadas e experientes nestas patologias. Nos últimos anos temos assistido a uma evolução nos tratamentos cirúrgicos, que, em simultâneo com um plano de reabilitação, nos permite encarar com mais esperança o prognóstico desta patologia. Contudo, o prognóstico depende do tipo de lesão e da sua extensão.
Nunca é demais lembrar que mais vale prevenir do que tratar!
© Lusa
Por LUSA 05/09/21
Os candidatos Carlos Vila Nova e Guilherme Posser da Costa disputam hoje o cargo para a Presidência da República de São Tomé e Príncipe, na segunda volta de uma eleição marcada por diferendos políticos e jurídicos.
Carlos Vila Nova (apoiado pelo partido Ação Democrática Independente, oposição) venceu a primeira volta das eleições presidenciais, realizada em 18 de julho, com 43,3% dos votos, enquanto Guilherme Posser da Costa (do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social Democrata, no poder) teve 20,7%.
Nesta segunda volta, Posser da Costa conta também com o apoio dos restantes partidos que compõem a 'nova maioria' que suporta o Governo de Jorge Bom Jesus -- Partido Convergência Democrática e a coligação UDD/MDFM.
A eleição conta com missões de observação da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), da União Africana e das embaixadas dos EUA, Nigéria e Índia.
Um total de 123.301 eleitores estão inscritos no recenseamento eleitoral, estando registados um total de 14.692 eleitores na diáspora. As urnas abrem às 07:00 e encerram às 17:00 locais (08:00 e 18:00 em Lisboa).
O processo eleitoral para a escolha do sucessor de Evaristo Carvalho no Palácio da Presidência atrasou-se quase um mês, devido a um impasse no Tribunal Constitucional sobre a recontagem de votos pedida pelo terceiro classificado, o presidente da Assembleia Nacional, Delfim Neves, a que se seguiu um diferendo entre os diferentes partidos quanto à marcação da data da segunda volta.
O mandato do Presidente cessante terminou esta sexta-feira, mas Evaristo Carvalho anunciou que se mantém no cargo até à posse do sucessor.
Empresário no setor do turismo, Carlos Vila Nova, 65 anos, foi ministro com as pastas das Infraestruturas, Obras Públicas e Ambiente nos governos de Patrice Trovoada (2010-2012 e 2014-2018).
Já Posser da Costa, 67 anos, foi primeiro-ministro entre 1999 e 2001, e desempenhou o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros e embaixador. Nas últimas duas décadas dedicou-se à advocacia, trabalhando nomeadamente com investidores estrangeiros.
Segundo a ONU, a caridade contribui para sociedades mais inclusivas e resilientes e pode aliviar os piores efeitos de crises humanitárias.
A data foi instituída pela Assembleia Geral da ONU em dezembro de 2012, através da resolução 67/105 .
Por Rádio Jovem Bissau
O Presidente de Associação dos Jogadores de Futebol da Guiné-Bissau, Edmer Barros Djaló (Edy Cotchy), avança que o jogo da segunda jornada de qualificação para o Mundial 2022 está em risco de não se realizar.
Numa declaração à Rádio Jovem, no programa Liga Jovem, Edy responsabliza o governo pela difícil situação que a caravana desportiva nacional está a enfrentar na preparação para o jogo do dia 07 em Cartum (Sudão).
"Neste momento tudo está mal: não há avião para transportar os jogadores para Sudão e nem autocarro para levar os jogadores às sessões de treino em Mauritânia", informou.
Cotchy responsabliza ainda o executivo pelas futuras consequências com a seleção nacional de futebol.
"O Director Executivo da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Almane Morreria, havia encontrado um avião para transportar os jogadores, mas foi imediatamente recusado pelo governo e, por fim, não fizeram nada para encontrar a solução de nos levar até Sudão", disse Edy.
Segundo uma fonte junto da seleção, o governo da Guiné-Bissau ainda não disponibilizou a verba orçada para esta dupla jornada e é a Federação de Futebol da Guiné-Bissau que tem assumido as despesas até agora.
A Guiné-Bissau defronta no próximo dia 07 Sudão, o jogo é referente à segunda jornada de qualificação para o Mundial de Catar 2022.
RJ Redação desportiva
Fonte: Lulú Da Silva Té
CINCO PESSOAS SÃO DADOS COMO DESAPARECIDOS NUM NAUFRÁGIO DE BOTE QUE TRANSPORTAVA AGRICULTORES NA SECÇÃO DE CABEDO SECTOR DE BEDANDA REGIÃO DE TOMBALI SUL DO PAÍS.
A tragédia aconteceu na manha deste sábado (04 09 2021). com um pequeno bote que trasportava vinte e duas pessoas na sua maioria mulheres que iam transplantar o arroz na bolanha. 17 pessoas já estão fora de perigo e cinco são dados como desaparecidos, todos são mulheres. Segundo as informações que temos de um testemunho que se encontra no local, já começaram os trabalhos de busca.
Com Alison Cabral
O executivo guineense congratula com ideia de fazer uma auditoria ao exercício do Alto Comissariado de Luta contra Covid-19 na Guiné-Bissau pelos fundos recebidos de apoio na gestão da pandemia no país.
A intenção foi transmitida hoje à imprensa em Bissau, pelo ministro do Turismo e Porta-Voz do executivo, Fernando Vaz.
Num encontro com à imprensa na apresentação semanal do boletim clínico da pandemia no país na última segunda-feira, a Alta Comissária da Luta contra Covid-19, Magda Nely Robalo afirma estar disponível para um esclarecimento público.
© Getty Images
Notícias ao Minuto 03/09/21
O Joint Committee on Vaccination and Immunisation considera que não há provas suficientes que justifiquem a administração de vacinas a todas as crianças desta faixa etária.
O JCVI não recomenda a vacinação contra a Covid-19 a crianças saudáveis entre os 12 e os 15 anos no Reino Unido, de acordo com o The Guardian. Este órgão britânico argumenta que não há provas suficientes para avançar com a inoculação a todas as crianças desta faixa etária.
Para o JVCI, embora as vantagens em termos de saúde de vacinar toda a faixa etária superassem os riscos, “a margem de benefício é considerada muito pequena para apoiar a vacinação universal de crianças saudáveis de 12 e 15 anos”.
O JVCI recomendou a expansão do grupo de crianças com problemas de saúde que as tornam vulneráveis, aumentando o número total de crianças elegíveis para a imunização contra a Covid-19 para 200 mil.
No entanto, o órgão frisou que, por não ser da sua competência analisar os benefícios sociais mais amplos da administração generalizada das vacinas à faixa etária dos 12 aos 15 anos, o governo de Boris Johnson devia consultar a opinião dos chefes médicos das quatro nações que compõem o Reino Unido.
Os chefes médicos do Reino Unido vão encontrar-se na próxima semana para analisarem fatores mais amplos, sendo possível que a decisão anunciada esta sexta-feira pelo JCVI seja revertida.
O porta-voz do Governo guineense, Fernando Vaz, confirmou hoje que foi o executivo quem sugeriu à União Africana (UA) que se afastasse o ex-primeiro-ministro Domingos Simões Pereira da chefia da missão de observação eleitoral em São Tomé e Príncipe.
Em conferência de imprensa, Fernando Vaz, que é também ministro do Turismo, disse que o Governo guineense não poderia aceitar que "um antidemocrata" liderasse uma missão eleitoral "num país irmão" e "em nome da Guiné-Bissau".
Na quarta-feira, através de uma nota enviada à Lusa, Domingos Simões Pereira denunciou que a União Africana tinha voltado atrás com a proposta para que chefiasse uma missão de observação à segunda volta de eleições presidenciais em São Tomé e Príncipe.
De acordo com o ex-primeiro-ministro e ex-candidato à presidência da Guiné-Bissau, a mudança ocorreu devido à exigência das autoridades de Bissau.
O porta-voz do Governo guineense confirmou o facto e justificou que Domingos Simões Pereira "não reúne as condições" para liderar missões eleitorais "em nome da Guiné-Bissau".
"Não reúne as condições mínimas de credibilidade para chefiar uma missão eleitoral num contexto de descenso como é o atual processo eleitoral em São Tomé e Príncipe. Domingos Simões Pereira é um indivíduo que nos últimos oito anos vem desestabilizando o país, incentivando as Forças Armadas a derrubarem as autoridades civis, através de reuniões com militares nas matas e lugares recônditos", afirmou Fernando Vaz.
O porta-voz do Governo guineense disse ainda que ao ser consultado pela União Africana quanto ao nome de Simões Pereira, após a indisponibilidade de outras figuras políticas do país, informaram a organização africana que aquele "não reúne as condições".
"Consultada pela União Africana e conhecedora da experiência antidemocrática de Domingos Simões Pereira, com a não-aceitação de resultados eleitorais, entendeu o Governo que não reúne as condições para chefiar esta missão eleitoral", precisou Fernando Vaz.
O porta-voz do Governo guineense considera estranho que Domingos Simões Pereira "desconheça os procedimentos" de organizações internacionais, que, disse, antes de convidarem uma personalidade perguntam às autoridades do seu país.
Fernando Vaz não compreende "a reação belicista, musculada e desproporcional" de Domingos Simões Pereira, que considera ainda "um negacionista das regras do jogo democrático".
São Tomé e Príncipe realiza no domingo a segunda volta das eleições presidenciais, disputada entre Carlos Vila Nova, apoiado pela Ação Democrática Independente (ADI, oposição), e Guilherme Posser da Costa, apoiado pelo Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe -- Partido Social Democrata (MLSTP-PSD) e pela coligação PCD-MDFM-UDD, que suporta o Governo.
COMUNICADO -Confira a reação do Governo sobre um conjunto de acusações infundadas, inverdades e vã tentativa por parte do PAIGC de criar factos políticos onde eles não existem👇👇👇
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DSP - Conferência de imprensa👇👇👇
CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO
Por O Democrata Osvaldo Osvaldo
Para começar, foi um discurso bem articulado. Mas o PAIGC tem um ótimo espaço na Guiné-Bissau para transmitir essa informação, frequentemente e abrindo espaço para perguntas e respostas junto do povo Guineense e, não o povo Português, pois o assunto em causa merece totalmente opiniões pessoais dos nossos cidadãos.
DSP, concordo em partes com o que você disse sobre o atual regime face à perseguição política e a violação sistemática da Constituição da República, assim como a restrição da sua mobilidade como Deputado da Nação, o que é absolutamente ilegal.
No que toca à má administração pública e a irresponsabilidade de altas figuras do país nomeadamente, do Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo, Braima Camará, Bocte Cande e o próprio Domingos Simões Pereira, sobre a propagação de Novo Coronavírus (Covid-19) na Guiné-Bissau porque todos juntaram a multidão .
A prática as vezes é bem diferente da teoria, mas veja, quando falas do que tem a ver com a sua ida para São Tomé e Príncipe, é um delírio da sua parte, volto a questionar o seguinte: ias lá como representante do PAIGC ou representante do Estado Guineense!? Nós temos que relativizar isso porque? Porque DSP perdeu a compreensão genial que ele tinha da realidade, é muito doido dizer isso, mas é um facto.
Agora vamos lá: Se a União Africana tem a competência de te chamar ultrapassando os protocolos dos negócios estrangeiros, que são instrumentos para políticas externas, então o Advogado ao lado com mérito jurídico exuberante do Eng. Domingos Simões Pereira deve aproveitar uma brecha legal para que o DSP fosse, caso contrário, há realmente a necessidade de consultar o Governo da Guiné-Bissau.
Desculpe, vão enganar os não Eruditos, DSP deve moldar o seu pensamento estratégico em círculo político concêntrico, isso vai lhe ajudar potencializar os seus objetivos e planos para novas embates políticos. DSP ainda tem guerras preventivas a travar. Mas hoje, ele não tem o filtro geopolítica, porque perdeu a chave, o quarto, a cama e o colchão no campo político, por isso ele tornou totalmente vulnerável com a sua equipa paigcista em Portugal.
Afirma o Democrata em ação.
Por Jorge Herbert
Confesso, pela enésima vez, que não tenho nada de pessoal contra o líder do PAIGC, Eng. Domingos Simões Pereira. No entanto, é com a mesma facilidade e com as mesmas “manobras” com que encanta os seus seguidores, que a mim me causa repúdio! Ele personifica o tipo de pessoas/políticos, principalmente africanos, que consegue tirar-me do sério com as suas infelizes saídas, porque, assim como o lobbie luso que o sustenta politicamente, toma como garantido o baixo nível intelectual dos africanos, principalmente dos guineenses, apostando em verdadeiras manobras de ilusionismo, que efetivamente vai colhendo fruto entre os menos atentos, os mais entusiastas e saudosistas dos valores coloniais, os que, pese embora serem africanos, rejeitam a verdadeira africanização do seu país, defendendo, até a morte se necessário, os valores coloniais, como a referência dos mais capazes e inteligentes!
É através desses intermitentes contorcionismos ilusionistas que tem como plateia os guineenses menos atentos, que o vulgo DSP hoje lançou um comunicado e aparente convocatória da Imprensa portuguesa para uma Conferência de Imprensa, que nada mais é, do que uma clara demonstração de desnorte político, de quem é Doutorando em Ciências Políticas pela Universidade Católica, mas que vai fazendo questão de envergonhar os brilhantes mestres que essa instituição alberga com as suas saídas políticas, já que, nenhum dos elementos dos órgãos que representam o atual poder da Guiné-Bissau precisaram de uma inscrição num doutoramento, numa qualquer Universidade, para chamar a União Africana a razão, daquilo que é mais do que óbvio!
O que não é óbvio nem correto, mas infelizmente muito utilizado, principalmente no espaço lusófono, é ser-se indicado para funções de destaque, por pertencer a uma determinada organização/lobbie que, numa rede de amigos, procuram cargos e funções de destaque para fazerem sobressair o amigo e assim colocá-lo onde lhes dá mais jeito, para poderem beneficiar depois daquilo que constitui os recursos de todo um povo…
O que é por demais evidente, é que o Eng. Domingos Simões Pereira não reúne, neste momento, condição de nenhuma índole, nem ética, nem moral, nem política, para chefiar uma missão de observadores internacionais para supervisionar as segundas voltas de umas eleições em nenhuma parte do mundo, muito menos num país africano! Só a pressão do lobbie que o sustenta politicamente e que sentem necessidade de o manter numa “montra enfeitada” para os guineenses menos atentos se deliciarem, é que faz a UA pensar sequer em convidar um ex-candidato de umas eleições presidenciais realizadas num país africano, supervisionada por observadores da própria União Africana e que a endossaram mas que, depois de uma chamada telefónica ao seu adversário a assumir a derrota nas eleições, dias depois rejeitou publicamente esses resultados, desencadeando uma crise política no país e social ainda não totalmente ultrapassada, uma vez que o próprio não reconhece as autoridades do seu país como legítimas e influencia uma parte da sociedade a assim fazer, dificultando dessa forma todos atos de afirmação da democracia no seu próprio país! A isso, acresce o facto de que se trata de um ex-governante do seu país, que não cumpriu nem metade da legislatura (a Guiné-Bissau não tinha mais nenhum outro com mais tempo de exercício da governação para seer escolhido?!) e, aparentemente, existirem processos judiciais pendentes sobre a sua pessoa na sequência desse tempo que esteve como governante, de que não responde por estar sob a capa da imunidade parlamentar!
Era preciso muito para o próprio DSP e os seus amigos lusófonos perceberem que essa era uma “montra” um tanto ou quanto desadequada para a autopromoção? Decerto que não! O complexo neocolonial de que “o africano é tendencialmente burro ou pouco perspicaz” sobrepôs-se claramente nos seus pensamentos, mas o tiro saiu-lhes pela culatra!
Para terminar, ainda pergunto se as listas dos observadores da CPLP, elaboradas no tempo em que o próprio DSP era Secretário Executivo dessa organização, não eram validadas pelos países membros da CPLP?! Ou prevalecia o amiguismo e o clientelismo?!
Aguardemos o que vai sair amanhã, da dita Conferência de Imprensa, que espero ser anulada, para não termos que assistir a mais ignomínias “DSPianas” e o próprio não agravar a sua resquicial credibilidade política na Guiné-Bissau!
Jorge Herbert
Uma infra-estrutura de grande dimensão, totalmente financiada pela Turquia, no quadro de boas relações de cooperação entre os dois países.
Se ele está em Lisboa por que precisa de uma autorização de Bissau? Ou quer outra vez o protagonismo como já nos habituou?
DSP deveria se envergonhar para começar, fiscalizar as eleições em São Tomé e Príncipe não é nada extraordinário! Mas vou aceitar para argumentar:
Que moral DSP tem para comandar este processo de observação? A União Africana só pode estar a brincar com o povo africano!
DSP não é nenhum exemplo de democracia desta natureza. Como é que um político que negou categoricamente e de maneira maldosa, refutou os resultados eleitorais vindos de um processo considerado transparente e justa, pela esta organização, ser chamado para chefiar uma missão onde o processo eleitoral do São Tomé e Príncipe é similar, ou seja, onde um dos candidatos fez exatamente o que DSP fez? Se não, planos de Guerra INCONCIENTES.
Por bambaramdipadida.blogspot.com
Por que razão o DSP nunca se olha ao espelho?
O dito-cujo lançou hoje um convite à imprensa para esclarecer aquilo que chama de “mais um incidente” entre sua pessoa e o Governo da Guiné-Bissau, a ter lugar, amanhã, em Lisboa, no hotel Tivoli Oriente.
Alega ter sido anulado o convite e carta da missão e programa de trabalho, incluindo as audiências com os responsáveis políticos de São Tomé e Príncipe e os dois candidatos a II.ª Volta das eleições, enviados pela União Africana.
Pergunto: que exemplo de disciplina ou tolerância política tem para transmitir a esses dois candidatos santomenses - e aos políticos em África e no mundo - se o senhor DSP não passa de um intriguista viciado e perpétuo contestatário das últimas eleições presidenciais na Guiné-Bissau?
O mundo não dorme, camarada! O tal convite da UA só pode ter sido forjado pelos seus amigos. O Representante da UA em Bissau, Ovídio Pequeno, é um deles.