A reunião que juntou formações políticas com e sem assento parlamentar teve como objetivo ouvir a opinião dos partidos políticos sobre as três propostas do processo de recenseamento, bem como analisar a nova data proposta de ida às urnas, 10 de março de 2019, antes de receber a delegação da CEDEAO que esteve no país por apenas algumas horas, para se informar do processo de registo de potenciais eleitores em curso na Guiné-Bissau.
REAÇÃO DE ALGUNS PARTIDOS POLÍTICOS
Em representação do Partido da Renovação Social (PRS), Sola N´Quilin Na Bitchita, defendeu que a melhor proposta seria aquela que conduzisse todos os intervenientes a fazerem correção de todos os erros que foram verificados no decorrer do processo de recenseamento eleitoral nomeadamente, a mudança do atual cartão de eleitor que apresenta algumas anomalias. Lembra ainda que ao longo do processo de registo detectou-se a existência de cartões com duas ou três caras, cartões sem impressão digital e outros com impressão digital.
O presidente da Frente Patriótica para Salvação Nacional (FREPASNA), Baciro Djá, alerta que manobras de José Mário Vaz revelam que o chefe de Estado tem uma agenda de distração. Segundo Dja o Presidente tem apenas a competência de marcar a data de eleições ouvindo o Governo e a Comissão Nacional de Eleições, mas não tem a competência e não está em posição de fazer avaliações sobre o processo técnico do recenseamento eleitoral “porque essa matéria é da exclusiva competência do Governo”.
O Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15) pela voz de Luís Oliveira Sanca realça a iniciativa de chefe de Estado, tendo frisado igualmente que “é preciso dissipar todas as dúvidas sobre o processo de recenseamento eleitoral em curso no país para depois remarcar a data de eleições legislativas”.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Cortesia Presidência da República
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