Uma série de pacotes suspeitos, contendo potenciais explosivos e um envelope com pó branco, foram enviados para várias figuras proeminentes da política norte-americana, bem como à CNN. O modus operandi é semelhante. As autoridades procuram o suspeito, ou suspeitos, de uma "ameaça" à democracia que chegou pelo correio.
Quando o alarme tocou na CNN, o canal de televisão norte-americana estava a dar conta do pacote suspeito endereçado ao casal Clinton. De forma inadvertida, a CNN tornava-se já parte da notícia que estava a reportar. Ainda não se sabia na altura, mas tudo terá começado na terça-feira, quando foi descoberto um pacote suspeito endereçado ao multimilionário e filantropo George Soros, um conhecido apoiante dos democratas que costuma ser acusado das mais diversas teorias da conspiração – a mais recente era de que era ele a financiar a caravana de migrantes latino-americanos que continua a caminho da fronteira dos EUA. Quem eram os alvos? O episódio de George Soros poderia ter sido um caso isolado. Mas ao longo de quarta-feira as autoridades norte-americanas foram dando conta de novos alvos. Pacotes semelhantes com os potenciais explosivos foram intercetados pelas autoridades. Barack Obama e o casal Clinton eram os alvos. De seguida foi a vez da CNN, cuja sede no ‘coração’ de Manhattan teve de ser evacuada. Equipas especializadas em engenhos explosivos e em contraterrorismo tomaram conta do caso. Todos os pacotes incluam um potencial engenho explosivo e um envelope com pó branco. Debbie Wasserman Schultz recebeu o quinto pacote suspeito, que foi encontrado no escritório da congressista democrata, mas que estaria endereçado ao antigo procurador geral Eric Holder. Seguiu-se Andrew Cuomo, governador de Nova Iorque. Foi o próprio Cuomo quem deu conta de que tinha sido um dos alvos, em plena conferência de imprensa. As investigações iniciais ao pacote suspeito enviado para o escritório do governador de Nova Iorque dão conta de que o pacote teria uma compilação de "ficheiros de computador sobre o grupo de ódio 'The Proud Boys', que recentemente surgiu em Nova Iorque". Entretanto, junta-se outro nome à lista de potenciais alvos: Maxine Waters democrata congressista. Era o sétimo alvo, segundo as contas do FBI. Número que poderá ter subido para oito ao confirmarem-se as suspeitas sobre um pacote que poderá ter sido enviado para o antigo secretário de Estado Joe Biden.
#FBI Dir. Wray: “We ask anyone who may have information to contact the FBI. Do not hesitate to call; no piece of information is too small to help us in this investigation.”
In addition to the five packages referenced in our earlier statement, we have now confirmed two additional packages, both addressed to Rep. Maxine Waters, that are similar in appearance.
As autoridades não põem de parte a possibilidade de mais pacotes suspeitos terem sido enviados. Todas estas figuras têm em comum o facto de serem figuras frequentemente criticadas por parte da direita norte-americana, uma circunstância que não está a ser vista como mera coincidência. O comissário da polícia de Nova Iorque admitiu desde logo que essa era uma das linhas de investigação. A dada altura chegou a ser noticiado por alguns meios que a Casa Branca também poderia ter sido destinatária de um destes pacotes. Mas os serviços norte-americanos acabaram por negar a informação. As reações Bill de Blasio, mayor de Nova Iorque, não teve dúvidas em declarar o caso como “um ato de terror” e apelou ainda aos cidadãos nova-iorquinos para que não deixem que este tipo de "atos influenciem a forma como tentam viver em paz uns com os outros". Donald Trump condenou pública e veementemente o caso. "Qualquer ato ou ameaça de violência política é uma ameaça à nossa democracia. Nenhuma nação poderá ser bem-sucedida se tolerar a violência ou a ameaça de violência como um método de intimidação política ou coerção", afirmou, deixando ainda um apelo à união dos norte-americanos contra a violência O mesmo discurso, porém, serviu para Trump voltar a criticar os media, a quem acusou de contribuírem para o clima de crispação. "Os media têm a responsabilidade de definir um tom civilizado e acabar com a hostilidade interminável, ataques constantes e notícias negativas e às vezes falsas", acrescentou. Donald Trump e a tensão com a CNN No caso da CNN, embora não se enquadre no perfil político dos restantes potenciais alvos, tem sido o principal alvo de críticas de Donald Trump aos media. No passado, Donald Trump chegou a considerar - em declarações públicas - a CNN e outros órgãos de comunicação social como "inimigos do povo". A CNN em particular foi alvo de um ‘gif’ publicado pelo presidente dos EUA em que se recordavam imagens de uma passagem sua pelo ringue de wrestling. Só que no lugar da figura que Trump na altura placou no programa de entretenimento, era o símbolo da CNN que surgia.
A CNN subiu agora o tom do debate pela voz do seu presidente: "há uma total e completa falta de noção da Casa Branca sobre a gravidade dos seus contínuos ataques aos meios de comunicação social", escreveu Jeff Zucker, numa publicação feita através da conta oficial da CNN na rede social Twitter.
O The Guardian dá conta que nas redes sociais surgiram já teorias da conspiração, sem provas, procurando culpar os democratas. Embora nada na investigação até ao momento aponte para tal, numa ação política na Florida, um dos estados que vai a voto nas eleições intercalares de novembro, surgiam já cartazes a sugerir que o caso era invenção dos liberais. “Fake News Fake Bombs” (‘notícias falsas, bombas falsas’), lia-se num dos cartazes.
Investigação prossegue, tal como o clima de tensão Neste momento, e perante as semelhanças, as autoridades norte-americanas estão a investigar os diferentes engenhos como iniciativa de uma só pessoa ou de um grupo. Estão também a analisar as componentes dos pacotes suspeitos. A polarização da vida política norte-americana poderá ter sido um dos catalisadores para um caso que, devido à intervenção das autoridades, terminou sem qualquer dano ou vítima. Alexander Soros, filho do multimilionário George Soros, alertou mesmo o que descreve como a “demonização” do debate político, algo de que o seu pai terá sido alvo. As investigações prosseguem. Certo é que este é mais um caso que promete agitar a já de si agitada vida política norte-americana. Tudo isto quando estamos a menos de duas semanas das decisivas eleições intercalares. NAOM
Os atrasos no processo de recenseamento eleitoral acabam por adiar as eleições legislativas guineenses e a nova data depende do Presidente da República. CNE quer que o processo decorra dentro da lei eleitoral.
Os guineenses aguardam com expectativa que o Presidente da República, José Mário Vaz, anuncie a nova data para a realização das eleições legislativas, para repor a normalidade constitucional e acabar com a profunda crise político-institucional que paralisou o normal funcionamento das instituições do Estado, desde 2015. Em entrevista à DW África, o presidente da Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau (CNE), José Pedro Sambú, avisa que a marcação da nova data para as eleições legislativas, que compete ao chefe de Estado, deverá respeitar os prazos legais previstos na lei eleitoral do país. "A posição que a CNE defende é no sentido de respeitar os prazos legais previstas na lei eleitoral. Nós, inclusive, estamos a trabalhar neste sentido. Agora, não posso confirmar se teremos eleições em janeiro ou fevereiro, isto é da competência do Presidente da Guiné-Bissau", sublinhou. Recenseamento termina a 20 de novembro Com a prolongação do período de recenseamento eleitoral por mais 20 dias, e devido aos atrasos no início do processo por falta de equipamento de registo biométrico de eleitores, a data das legislativas, inicialmente marcadas para 18 de novembro, tornou-se inviável. Agora, o recenseamento eleitoral termina a 20 de novembro. Daí que vários setores da vida pública guineense defendam a marcação das eleições para finais de janeiro ou fevereiro. Mas cabe agora a José Mário Vaz decidir se vai remarcar a data das legislativas ou derrubar o governo de Aristides Gomes, que tinha por objetivo organizar eleições a 18 de novembro. Vários partidos políticos da oposição denunciam irregularidades, dizem que o processo não é transparente e está viciado. E também falam na falsificação de cartões de eleitor. Os partidos políticos sem assento parlamentar também pedem a nulidade de todo o processo do recenseamento eleitoral e pedem a demissão do primeiro-ministro. Processo não será anulado A CNE, que está a supervisionar e fiscalizar o recenseamento eleitoral, diz que não constatou irregularidades. E Pedro Sambú lembra que a legislação em vigor não permite anular todo o processo. "Temos uma legislação que permite que os partidos políticos recorreram por via administrativa e judicial para protestar. Informamos a comunidade nacional e internacional que a CNE durante a supervisão não constatou nenhuma constatação ou protestos nas brigadas de recenseamento, onde juridicamente devem ser requeridas essas queixas sobre alegadas irregularidades, o que não constatamos", disse à DW África.
Em comunicado divulgado esta terça-feira (23.10), a CNE assinala a ocorrência de alguns incidentes nas mesas do recenseamento, nomeadamente na vila de Fulacunda, no sul, que culminou com a retenção ilegal dos materiais de registo, por um responsável partidário local. Os equipamentos seriam recuperados pela polícia horas depois. Um outro incidente ocorreu em Bissau, quando militares ordenaram aos agentes de recenseamento para que entrassem para os aquartelamentos para registar soldados, contrariando a lei eleitoral, refere ainda o comunicado da CNE. Segundo informações recolhidas pela equipa de supervisão da CNE, já foram recenseadas cerca de 230 mil pessoas, aproximadamente 25% dos potenciais eleitores. dw.com/pt
O Sindicato Nacional do Corpo de Guarda Prisional suspendeu, nesta tarde (24), a greve de 10 dias que paralisava as actividades nas prisões do país, desde segunda-feira (22), para dar benefício de dúvida ao governo. o sindicato exigia do executivo cumprimento de memorando assinado, no mês de Janeiro de 2018
Durante três horas de negociação com o ministro da Justiça, Iaia Djaló, foi conseguido um acordo para o levantamento da greve de 10 dias. A suspensão foi tornada pública pelo presidente da comissão negocial, Demba Só, que alertou que contudo a suspensão da greve o encontro da próxima sexta-feira é decisivo para acabar com as paralisações no sector. “Suspendemos a greve para até a próxima sexta-feira onde a negociações tripartida irá ser retomada. Caso as negociações falharem as reivindicações vão ser tomadas”, adverte. Antes do encontro negocial, os familiares dos detidos, ouvidos pela Rádio Sol Mansi (RSM), pediram ao governo a resolução da greve “porque os reclusos enfrentam situações difíceis nas prisões do país”. Perante a situação, o director-geral dos Serviços Prisionais, Ibraima Djaló, também ouvido pela RSM, mostrou-se preocupado com a paralisação das actividades nas prisões devido a greve da guarda prisional. O Sindicato Nacional do Corpo de Guarda Prisional iniciou, na segunda-feira a segunda vaga de greve de 10 dias, depois de uma vaga de paralisação de 5 dias, para exigir do governo a melhoria de condições de trabalhos nas prisões e durante as paralisações os familiares dos reclusos realizaram manifestações pedido o cumprimento do direito dos reclusos. Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos radiosolmansi.net
Segundo dados do último inquérito aos indicadores múltiplos, a taxa de mortalidade infantil na Guiné-Bissau diminuiu significativamente de 200/1000 para 55/1000 nados-vivos
Os dados foram divulgados, esta quarta-feira (24), na celebração dos 72 anos da fundação das Nações Unidas. Para comemorar a data teve início desde ontem (23) e terminou hoje (24) um fórum sob o lema “Uma visão compartilhada para o desenvolvimento sustentável da Guiné-Bissau - UNPAF”. No encerramento das actividades, o adjunto Secretario Geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, David McLachlan-Karr, diz que a taxa de mortalidade infantil diminuiu na Guiné-Bissau. “Em 2019, vamos entrar no quarto ano da entrada em vigor da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável. É certo que avanços significativos foram feitos no país e que contribuem para o alcance dos 17 Objectivos do Desenvolvimento Sustentável”, afirma. David avança ainda que o país conseguiu proteger 26.3 por cento do território como área protegida e, no entanto, mostra que os avanços conseguidos são insuficientes para atingir os 17 objectivos do desenvolvimento sustentável. “A lei da paridade foi votada por unanimidade no parlamento, em Agosto, podendo vir a abrir caminho para uma maior participação política das mulheres já nas próximas eleições que se avizinham. A não interferência da classe castrense na crise política e institucional recente é um sinal positivo do respeito pelo Estado de Direito democrático. Contudo, esses avanços são insuficientes para atingir os 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030”, explica. O Fórum de dois dias reuniu tomadores de decisão, o sector privado e a sociedade civil que reflectiram a implementação da agenda de 2030, suas ligações com o plano de desenvolvimento nacional e a estrutura de parceria da ONU com o Governo, bem como sua harmonização com o Agenda 2063 africana. Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Bíbia Mariza Pereira radiosolmansi.net
A comissão da força tarefa (task force) sobre esquema de Liberalização das Trocas Comerciais da CEDEAO solicitou a intervenção dos parlamentares no sentido de ajudar na implementação dos protocolos sobre a livre circulação de pessoas e bens no espaço comunitário.
A solicitação foi apresentada esta quarta-feira pelo presidente da comissão Selou Djibo junto ao presidente de Assembleia Nacional Popular Cipriano Cassama. «O objectivo da nossa deslocação a Assembleia Nacional Popular é para solicitar o apoio do parlamento através do seu presidente. O presidente do parlamento guineense nos garantiu que a sua instituição estará pronto a nos apoiar porque “a livre circulação das pessoas deve ser uma realidade a nível nacional e a nível comunitário”. A nossa missão é de assegurar a efectivação de livre circulação de pessoas e bens e de resolução amigável de litígios entre os estados membros da CEDEAO bem como a advocacia e a mediação junto das autoridades políticas dos estados membros para uma boa aplicação das tarefas comunitário», explica. A comissão foi criada a 25 de Novembro de 2015. A missão foi recebida igualmente pelo presidente da República José Mário Vaz. Por: Nautaran Marcos Có radiosolmansi.net
Centenas de pessoas esperaram hoje impacientemente no posto fronteiriço de Macau para estrearem a maior travessia do mundo sobre o mar: entre pais, avós e netos, funcionários e polícias, era visível o entusiasmo de participar num "momento histórico".
Uns disseram acreditar que a economia desta região vai crescer exponencialmente e que os preços dos produtos vão baixar. Para outros, o sonho é viver em Macau e trabalhar em Hong Kong ou em Zhuhai. Uma coisa é certa: na região acredita-se que nada vai ser como dantes. "É um dia histórico para Macau", declarou à Lusa João Afonso, enquanto esperava que as portas do edifício abrissem para comprar bilhete para Hong Kong e viajar nos três primeiros autocarros que esta manhã iniciaram a ligação na nova ponte. "Como vivo em Macau e nasci em Macau acho que vai ser um dia muito importante para mim e para esta área da Ásia", afirmou empolgado João Afonso, confiante que a identidade de Macau não será perdida com a aproximação à China. "A identidade de Macau vai continuar", apontou.
ANTHONY WALLACE/ AFP A fazer lembrar a abertura de um festival ou mesmo de uma 'Black Friday' [temporada de compras natalícias com significativas promoções em muitas lojas e armazéns], assim que as portas abriram às 09:00 (02:00 em Lisboa), as pessoas começaram a entrar de forma acelerada e entusiasmada. Muita gente tirava fotografias para assinalar o momento histórico, esperado há cerca de nove anos. "Eu sou da China, mas vivo em Macau, e para mim este é um momento muito especial porque a abertura desta ponte vai pôr-me mais em contacto com o interior da China", disse Trang Zhang, de 28 anos, enquanto empunhava o bilhete de ida e volta, de Macau a Hong Kong, pelo qual pagou pouco mais de 13 euros. Com informações também em português no posto fronteiriço, a viagem de autocarro para a antiga colónia britânica demorou menos de 45 minutos. Durante o percuro, poucos veículos circulavam na mega ponte, numa extensão total de 55 quilómetros. "Saí da minha casa, na Avenida da Amizade [Macau] às 08:50 e cheguei a Hong Kong às 10:15 (...), a ponte fez-me poupar pelo menos uma hora para chegar ao aeroporto", explicou à Lusa, durante a viagem, Kavi Kchemlani.
ANTHONY WALLACE/ AFP A ligação vai ser assegurada por mais de 200 viagens diárias, a partir de Macau para Hong Kong e Zhuhai. Nas horas de maior movimento, o tempo de espera para apanhar o autocarro rondará os cinco minutos. Fora destes períodos, os autocarros sairão com um intervado de entre 10 a 15 minutos e de 15 a 30 minutos durante o horário noturno (00:00 e 06:00). "Ao encurtar o tempo entre as três cidades isso vai ter um impacto muito positivo na economia e no turismo", argumentou o economista que vive em Macau há cerca de 20 anos, acrescentando que para os empresários e para os trabalhadores "vai ser ainda mais importante". Contudo, Kavi Kchemlani disse acreditar que Macau "pode perder um pouco do seu charme". "O que os observadores dizem e pelo que tenho ouvido, a China com esta ponte pode querer ganhar mais controlo e influência tanto em Hong Kong como em Macau", explicou.
Mas, por outro lado, com maior número de turistas "Macau pode ganhar outro tipo de charme", acrescentou. No regresso a Macau, um estudante de marketing em Hong Kong, que se identificou como Chan, referiu que a mega ponte vai ter um impacto muito significativo na sua vida. "Tenho imensos amigos e alguma família em Macau, vai ser muito mais fácil estar com eles. Agora posso simplesmente ir almoçar a Macau e voltar no mesmo dia". Chan afirmou que, por enquanto, não tem medo que a China ganhe mais força em Hong Kong, mas admitiu estar "expectante". Vários observadores consideraram que o objetivo desta ponte, assim como de uma nova linha ferroviária de alta velocidade para o interior da China, inaugurada a 22 de setembro, é aumentar o controlo da China sobre Hong Kong, que tal como Macau, goza de autonomia alargada, liberdade de expressão e poder judicial independente.
A ponte é um marco do projeto de integração regional da Grande Baía, que visa criar uma metrópole mundial a partir dos territórios de Hong Kong, Macau e nove localidades da província chinesa de Guangdong (Cantão, Shenzhen, Zhuhai, Foshan, Huizhou, Dongguan, Zhongshan, Jiangmen e Zhaoqing). A mega ponte, que não vai ser de livre circulação (sujeita a quotas), custou aos três governos, cerca de 1,9 mil milhões de euros, de acordo com o jornal de Hong Kong South China Morning Post. noticiasaominuto
Podemos acreditar por via política e diplomática que a PNUD- Guiné-Bissau, Legítimou a lealdade monetária do Jomav no procedimento administrativo nas preparativas às legislativas.
O Presidente da República da Guiné Bissau José Mário Vaz, acaba de ser tacitamente legítimado pela PNUD, através da nota informativa do Ministério das Finanças Públicas, como um dos presidentes mais sério da Guiné-Bissau, no que diz respeito controle monetário. (...) nos passados meses, Jomav declarou que a Guiné tem capacidade monetária de financiar suas próprias eleições, com seus próprios meios através dos fundos (receitas internas); algumas pessoas acham que era só boato político. Segundo a Rádio Jovem Bissau; o executivo guineense anunciou, em comunicado divulgado à imprensa, que o fundo mobilizado pelo então governo liderado por Umaro Sissoco Embaló para apoiar ao processo eleitoral no país, foi entregue ao PNUD pelo antigo primeiro-ministro, Artur Silva. Ora bem, esse fundo podia comprar os ditos Kits, alugar e reabilitar todas as CREs, formar e pagar as agentes brigadistas e as publicidades eleitorais radiofônicas; alugar viaturas e criar meios adequados para aseguar essse processo eleitoral sem que hajam algumas anomalias como tem sido visto desde início do processo. Não obstante, por falta de meios financeiros e materiais, agentes brigadistas e as viaturas alugadas estão abandonar local de serviço da Brigada da CREs. Ora bem! Como foi gerido esse fundo? Será que esses dinheiros foram usados só para reabilitar a CNE? Porquê que agentes e prioritários de viaturas não recebem até hoje, seus restos de dinheiros? Como serão usados e onde estão restos desses dinheiros depositados na PNUD? Nha mantenhas Fonte: Walter Félix Da Costa
Medo de ver transferida a instabilidade política desta legislatura para a próxima. O que se vive é triste, coitade da nossa juventude. Estou triste de ver todos os dias a subida do nível de desconfiança entre os dirigentes políticos do mesmo partido, da mesma sensibilidades políticas e enfim entre os partidos. Alguém tem que fazer algo....o quê de concreto? Não sei, mas estou com medo. Medo, mesmo de continuar a fazer política. Onde estão as nossas referências? Infelizmente, para não dizer que já não temos, são poucas e escondidas, mas porquê? Também, não sei. Na verdade estou com medo....até quando? Não sei. Vamos nos todos comungar essa preocupação.... Fonte: Jorge Malu
Agência espacial norte-americana revelou imagens que mostram como prepara o lançamento de um foguetão, diminuindo os riscos pelo calor e pelo ruído. Não é todos os dias que a NASA mostra os bastidores que envolvem o lançamento de um foguetão. A organização revelou agora um vídeo que mostra como funciona o sistema para limitar a corrente de calor e ruído que o lançamento de um foguetão provoca. As imagens em cima mostram o que é um teste para preparar o lançamento, conhecido oficialmente como Ignition Overpressure Protection and Sound Suppression Water Deluge System, algo como, sistema de água para proteção do excesso de pressão na ignição e supressão do som. Leia mais: As peculiares palas high tech anti-distrações no escritório O vídeo foi gravado a semana passada no Centro Espacial Kenndy, mais precisamente na plataforma de lançamentos 39B, mostra a colossal libertação de 1,7 milhões de litros de água no espaço de um minuto, a fazer lembrar uma barragem. O melhor mesmo é ver o vídeo. insider.dn.pt
Em #Lisboa, Tem muitas Mulheres que nem Casa tem, porque namora com 3 ão mesmo tempo, hoje dorme aqui, amanhã dorme ali.
Quando está com o período vai para casa da amiga Passar uns dias. Depois metem cabelo humano até na bunda e unhas de gel, tiram fotos põe no Facebook a dizer, Cusas de Lisboa.
Guiné-Bissau tem uma sina, as verbas avultadas perdem sem deixar rasto e dão sempre em nada! As alegações nunca destrinçam da outra - foi o fulana que o pegou, não dei para beltrano - pronto a história fica na água de bacalhau e a culpa morre solteira e o nosso direito como povo de saber quem efetivamente nos roubou (idem aspas )
Aristides Gomes esgotou ontem todo respeito e a boa conduta que uma pessoa pública e responsável deve ter, ao cria nova frenesim igual a perda de 600kg de cocaína perdido no tesouro público no então governo liderado por ele! A declaração despudorada sobre verba mobilizado por governo de General Umaro Sissoko para financiar eleição foi no seu todo vergonhoso, porque todo mundo está careca de saber que havia uma montante de quase 2 milhões de euros para financiar eleição, se o senhor primeiro-ministro não encontrou tal numerário logo a priori devia questionar, ainda que tínhamos problemas de kits, a verba podia cobrir essa despesa, não esperando depois de muitos atrasos, o afrontado declarações do antigo primeiro-ministro para depois pronunciar e denunciar para onde foi essa quantia, segundo comunicado PNUD! Inusitado, mas creio que, os atrasos e as falhas na organização desse ato eleitoral é de propósito, e isso cala de fez quem um dia questionou declarações do presidente da república sobre o país irá funcionar eleição pela primeira vez e, financiou, só que alguém pegou esse dinheiro! Resta esperar o novo alter-ego Artur Silva, para nós explicar o paradeiro dessa quantia! Mas neste caso a, nossa demência vai ter que curar ...
O embaixador da Guiné-Bissau em Portugal, Hélder Vaz Lopes, lamentou hoje o prazo para o recenseamento de eleitores guineenses em Portugal, sublinhando que apenas dispõe de um 'kit' para o registo biométrico dos cidadãos nacionais.
Numa conferência de imprensa na embaixada portuguesa da Guiné-Bissau, em Lisboa, Hélder Vaz Lopes assumiu que o prazo para o registo, por ser apertado, coloca em causa a cobertura da totalidade dos eleitores. "O prazo é insuficiente e o número de 'kits' que recebemos - um 'kit' - é manifestamente insuficiente", disse o diplomata, que acrescenta que "seria de todo impossível cobrir o universo eleitoral existente em Portugal". Segundo uma das entidades responsáveis pelo recenseamento para as eleições legislativas previstas para 18 de novembro, o Gabinete de Apoio ao Processo Eleitoral (GETAP), há cerca de 5.000 eleitores guineenses em Portugal. Já Hélder Vaz Lopes afirmou que a previsão dos partidos e de várias associações aponta para os 15.000 eleitores em Portugal. O embaixador espera que o alargamento, por mais um mês, do período de recenseamento apresentado na semana passada pela ministra da Administração Territorial, Ester Fernandes, permita também prolongar a ação recenseadora em Portugal. "Inicialmente estava prevista apenas uma semana, seria de segunda-feira até domingo. Nós solicitamos mais prazo", disse Hélder Vaz Lopes. Segundo dados apresentados pelo embaixador da Guiné-Bissau em Portugal, desde o início do recenseamento, em 15 de outubro, até ao final de segunda-feira, dia 22, o 'kit' biométrico registou 547 guineenses residentes em território português. O 'kit' estará até quarta-feira na Tapada das Mercês, Sintra e voltará à embaixada na quinta-feira, devendo seguir para Odivelas na sexta-feira, onde permanecerá até domingo. De acordo com o responsável pela Secção Consular, Mário da Silva, o processo está condicionado pela "disponibilização de espaços pelas câmaras municipais". O embaixador sublinhou ainda que o kit biométrico deverá ir a outros locais do país, mas "dentro das possibilidades". O recenseamento eleitoral na Guiné-Bissau e na diáspora está a ser feito com 150 'kits' doados pela Nigéria. De acordo com a Comissão Nacional de Eleições (CNE), os trabalhos estão a decorrer "a um ritmo aceitável", mas o número de 'kits' é "insuficiente". O número esperado de eleitores na Guiné-Bissau é de 900.000, sendo que, de acordo com os últimos dados, 230.000 (cerca de 25%) já foram recenseados. DN.PT