O Partido da Renovação Social (PRS) e o Grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC desmentem as declarações do Presidente da Comissão da CEDEAO, Marcel Alein de Souza, proferidas, em Cabo Verde, em como teria havido consenso em torno do nome de Augusto Olivais, para chefiar um Governo de inclusão na Guiné-Bissau.
Em comunicado designado “desmentido dos atores sobre a declaração infeliz do Presidente da Comissão da CEDEAO”, os signatários do mesmo documento, a que o jornal O Democrata teve acesso, negam o fato e dizem que a afirmação de Marcel de Souza, de que houve consenso sobre o nome de Augusto Olivais, era falsa e infundada.
Acusam, no entanto, o Presidente da Comissão da CEDEAO de estar a prestar mau serviço à organização comunitária e ao processo de negociações para que se ultrapasse a crise política na Guiné-Bissau.
“É uma afirmação completamente falsa do Presidente da Comissão da CEDEAO de que houve consenso sobre o nome de Augusto Olivais, para ser nomeado Primeiro-ministro do Governo de consenso e inclusivo. Aliás, Marcel de Souza fez essas declarações sem justificação e nem tão pouco conseguiu explicar em que se baseou o critério da escolha do nome de Augusto Olivais”, acrescenta o documento.
No entendimento do PRS e os “15”, Marcel de Souza simples e deliberadamente quis ignorar que um dos três nomes apresentados para o cargo de Primeiro-ministro deveria ter apoio da maioria das forças políticas no parlamento e ser da confiança do Chefe de Estado.
Pelo contrário, adianta a nota, deve-se notar que o número dos deputados que apoiam o Governo ultrapassa o exigido por lei, para aprovação do Programa do Governo e do Orçamento do Estado.
Relacionando os fatos decorrentes da crise política na Guiné-Bissau e do acordo de Conacri, os signatários do “desmentido dos atores sobre a declaração infeliz do Presidente da Comissão da CEDEAO” entendem que não faz sentido nenhum falar de consenso na pessoa do dirigente do PAIGC, Augusto Olivais, uma vez que não poderia contar com o apoio do PRS, do Grupo dos 15 deputados e demais aliados no hemiciclo.
“É lamentável que o Presidente da Comissão não compreendeu a realidade política vigente no país, porque os sinais que recebe são completamente perturbadores e não lhe permite fazer uma análise mais realista das posições que as diferentes partes signatárias do documento assumem em diferentes momentos”, lamentam.
Neste sentido, dizem acreditar que teria sido nesse quadro que o Presidente da Comissão da CEDEAO declarou que houve consenso em torno do nome de Augusto Olivais, uma declaração que dizem ser falsa, pois, segundo justificaram, não demostrou os fatos e nem exibiu a ata da reunião de Conacri, onde a sua declaração constasse.
Por: Filomeno Sambú
OdemocrataGB
quarta-feira, 8 de março de 2017
PM guineense Umaro Sissoko: "Marcel de Sousa mentiu"
Umaro Sissoko Embaló primeiro ministro da Guiné-Bissau |
Em entrevista esta terça-feira (7/03) à RFI o presidente da comissão da CEDEAO, o beninês Marcel de Sousa afirmou ter recebido instruções dos chefes de Estado da organização regional, no sentido de pressionar o Presidente José Mário Vaz a aplicar o Acordo de Conacri, ameaçando-o com a retirada precoce dos 543 soldados da ECOMIB da Guiné-Bissau já a partir do mês de Abril.
O primeiro ministro Umaro Sissoko Embaló começa por referir que "a ECOMIB aqui não faz falta, temos as nossas forças de defesa e de segurança...para mim a declaração [de Marcel de Sousa] é irresponsável, porque o presidente da comissão não pode pressionar um Chefe de Estado eleito, quem decide na CEDEAO é a cimeira de Chefes de Estado e de governo"
Quanto ao facto de Marcel de Sousa ter afirmado ter recebido instruções dos seus pares para pressionar o Presidente José Mário Vaz, o primeiro ministro guineense é taxativo "é mentira, é pura mentira".
Umaro Sissoko Embaló será o nosso Convidado esta quinta-feira, 9 Março 2017.
Por Isabel Pinto Machado
Pt.rfi.fr
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quarta-feira, março 08, 2017
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Primeiro-ministro da Guiné-Bissau garante que continua apesa da contestação
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, garantiu hoje, numa entrevista à Radio France Internationale (RFI), que não será demitido e nem se demitirá de funções apesar de contestações internas e internacionais de que é alvo.
Na entrevista, Sissoco Embaló respondeu às declarações, na terça-feira à mesma emissora, do presidente da comissão da Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO), Marcel de Souza, que colocou em causa a continuidade do governo de Embaló.
O responsável da CEDEAO dizia que o governo em funções na Guiné-Bissau foi formado fora do quadro do Acordo de Conacri - instrumento patrocinado pela comunidade internacional para acabar com a crise política no país - pelo que era preciso constituir um novo executivo.
"Deixe-me rir primeiro, porque não sei se é o Marcel de Souza que foi eleito Presidente da Guiné-Bissau ou se é o José Mário Vaz", defendeu hoje, Umaro Sissoco Embaló, criticando ainda a postura do presidente da comissão da CEDEAO.
"Marcel de Souza está a jogar, talvez a cartada de [Presidente da Guiné-Conacri] Alpha Condé, mas não vão conseguir pegar fogo à Guiné-Bissau", observou o primeiro-ministro guineense, que garante que nem se vai demitir e nem será demitido de funções pelo Presidente guineense, José Mário Vaz.
"Serei o último primeiro-ministro de José Mário Vaz durante o presente mandato do Presidente. Isso garanto-vos", notou Umaro Embaló.
O primeiro-ministro instou ainda o presidente da Comissão da CEDEAO para que "modere a linguagem" quando se refere ao chefe do Estado da Guiné-Bissau "por não ser aceitável" que Marcel de Souza faça pressão sobre José Mário Vaz, disse.
"O Presidente da Comissão da CEDEAO não pode pressionar um chefe de Estado. É bom que mude a sua linguagem. É inaceitável e não o permitiremos isso", enalteceu Umaro Embaló.
Na entrevista à RFI, Marcel de Souza afirmou que a organização iria aumentar a pressão sobre José Mário Vaz, retirando a força militar oeste africana estacionada em Bissau, a Ecomib, se até abril o líder guineense não cumprisse com o Acordo de Conacri.
Quanto a Alpha Condé, Umaro Embaló considerou que a ter que nomear um novo primeiro-ministro que o faça no seu país, Guiné-Conacri, onde, disse, devia nomear o seu eterno opositor, Cellou Dalien Diallo.
"Foi este quem ganhou as primeiras eleições no país deles, mas não o nomeou", observou o chefe do governo guineense.
MB // EL
Lusa/Fim
Na entrevista, Sissoco Embaló respondeu às declarações, na terça-feira à mesma emissora, do presidente da comissão da Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO), Marcel de Souza, que colocou em causa a continuidade do governo de Embaló.
O responsável da CEDEAO dizia que o governo em funções na Guiné-Bissau foi formado fora do quadro do Acordo de Conacri - instrumento patrocinado pela comunidade internacional para acabar com a crise política no país - pelo que era preciso constituir um novo executivo.
"Deixe-me rir primeiro, porque não sei se é o Marcel de Souza que foi eleito Presidente da Guiné-Bissau ou se é o José Mário Vaz", defendeu hoje, Umaro Sissoco Embaló, criticando ainda a postura do presidente da comissão da CEDEAO.
"Marcel de Souza está a jogar, talvez a cartada de [Presidente da Guiné-Conacri] Alpha Condé, mas não vão conseguir pegar fogo à Guiné-Bissau", observou o primeiro-ministro guineense, que garante que nem se vai demitir e nem será demitido de funções pelo Presidente guineense, José Mário Vaz.
"Serei o último primeiro-ministro de José Mário Vaz durante o presente mandato do Presidente. Isso garanto-vos", notou Umaro Embaló.
O primeiro-ministro instou ainda o presidente da Comissão da CEDEAO para que "modere a linguagem" quando se refere ao chefe do Estado da Guiné-Bissau "por não ser aceitável" que Marcel de Souza faça pressão sobre José Mário Vaz, disse.
"O Presidente da Comissão da CEDEAO não pode pressionar um chefe de Estado. É bom que mude a sua linguagem. É inaceitável e não o permitiremos isso", enalteceu Umaro Embaló.
Na entrevista à RFI, Marcel de Souza afirmou que a organização iria aumentar a pressão sobre José Mário Vaz, retirando a força militar oeste africana estacionada em Bissau, a Ecomib, se até abril o líder guineense não cumprisse com o Acordo de Conacri.
Quanto a Alpha Condé, Umaro Embaló considerou que a ter que nomear um novo primeiro-ministro que o faça no seu país, Guiné-Conacri, onde, disse, devia nomear o seu eterno opositor, Cellou Dalien Diallo.
"Foi este quem ganhou as primeiras eleições no país deles, mas não o nomeou", observou o chefe do governo guineense.
MB // EL
Lusa/Fim
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quarta-feira, março 08, 2017
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Presidente da Assembleia Nacional Popular recebe enviado especial do Presidente da República da Guiné
Fonte: António Oscar Barbosa
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quarta-feira, março 08, 2017
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Força Mulhres do PRS e Todos Mulheres Guineenses em Geral Parabéns a todos!
O Dia Internacional da Mulher é celebrado em 8 de março. A ideia de criar o Dia da Mulher surgiu no final do Século XIX e início do século XX nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas femininas por melhores condições de vida e trabalho, de direito de voto. Em 26 de agosto de 1910, durante a Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em Copenhaga, a líder socialista alemã Clara Zetkin propôs a instituição de uma celebração anual das lutas por direitos das mulheres trabalhadoras.
As celebrações do Dia Internacional da Mulher ocorreram a partir de 1909 em diferentes dias de fevereiro e março, a depender do país. A primeira celebração se deu em 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, seguida de manifestações e marchas em outros países europeus nos anos seguintes, usualmente durante a semana de comemorações da Comuna de Paris, ao final de março. As manifestações uniam o movimento socialista, que lutavam por igualdade de direitos econômicos, sociais e trabalhistas ao movimento sufragista, que lutava por igualdade de direitos políticos. Em 1910, durante uma conferência internacional das mulheres, que antecedeu a realização da reunião da Segunda Internacional Socialista de Copenhague, Dinamarca, foi estabelecido o Dia Internacional da Mulher, celebrado no ano seguinte no dia 19 de março por meio de numerosas manifestações em países como Alemanha, Áustria-Hungria, Dinamarca e Suíça.
Posteriormente, no início de 1917 na Rússia, ocorreram manifestações de trabalhadoras russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia czarista na Primeira Guerra Mundial. Os protestos foram brutalmente reprimidos, precipitando o início da Relução de 1917. A data da principal manifestação, 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), foi instituída como Dia Internacional da Mulher entre o movimento internacional socialista.
Após 1945, a data tornou-se principalmente um feriado comemorado nos países do chamado bloco comunista. Em 1955, segundo as autoras francesas Liliane Kandel e Françoise Picq, surgiu o mito de que a data teria como origem a celebração da luta e da greve de mulheres trabalhadoras do setor têxtil em Nova York em 1857 que haviam sido duramente reprimidas pela polícia ou mortas em um incêndio criminoso na fábrica, segundo diferentes versões do mito. Não há indícios de que isso tenha ocorrido e segundo as autoras, a origem desta versão ocorreu entre feministas francesas que durante a Guerra Fria buscavam uma origem à comemoração que estivesse desvinculada da história da luta socialista
Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária. Também era amplamente celebrado nos países do bloco socialista na Europa Ocidental.
Nos países ocidentais, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920, tendo sido esquecido por longo tempo e somente recuperado pelo movimento feminista na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917,[8] Costa MA distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres.
Bem haja a todos mulhers guineenses e do mundo
DS/RPRS-CV
Prs Diáspora
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quarta-feira, março 08, 2017
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8 DE MARÇO - Mensagem do Carlos Gomes Jr.
Às Mulheres da nossa Guiné-Bissau,
Às nossas mães,
Nossas companheiras,
Por ocasião desta data, carregado de simbolismo, de militância e de luta pelas causas nobres, sinto-me na obrigação de vos endereçar estas linhas de apreço, de admiração pela vossa coragem e reconhecimento penhorado pelas vossas acções e intervenções pautadas por valores de inegável cidadania e defesa dos valores mais sagrados da Naçao Guineense, hoje infelizmente mais do que nunca, numa deriva de valores sociais e democráticos.
À distancia, mas bem perto das vossas aspirações, acompanho as vossas acções de cidadania, que plenamente se reencontram nos ideais inculcados pelo fundador da Nação, o insigne líder Amilcar Cabral, facto que me conforta nesta humilde homenagem que me honra em prestar-vos, como reconhecimento do vosso trabalho, valentia e discernimento na defesa dos valores que nos são comuns.
Hoje, estou longe por razões que todos sobejamente sabem, mas brevemente, tenho a plena certeza de que estaremos juntos e, juntos, voltaremos a caminhar, lado a lado, como sempre têm feito comigo, nessa luta para edificar uma nova Guiné-Bissau, nobre, respeitada, com futuro e prosperidade para todos os seus filhos. Neste dia especial, deixo-vos esta solene promessa e conto convosco para idealizá-lo.
Um até ja do vosso Camarada Cadogo, com votos de um 8 de Marco à altura das vossas aspirações.
Viva as mulheres da Guine-Bissau.
Carlos Gomes Jr.
Publicada por António Aly Silva
Às nossas mães,
Nossas companheiras,
Por ocasião desta data, carregado de simbolismo, de militância e de luta pelas causas nobres, sinto-me na obrigação de vos endereçar estas linhas de apreço, de admiração pela vossa coragem e reconhecimento penhorado pelas vossas acções e intervenções pautadas por valores de inegável cidadania e defesa dos valores mais sagrados da Naçao Guineense, hoje infelizmente mais do que nunca, numa deriva de valores sociais e democráticos.
À distancia, mas bem perto das vossas aspirações, acompanho as vossas acções de cidadania, que plenamente se reencontram nos ideais inculcados pelo fundador da Nação, o insigne líder Amilcar Cabral, facto que me conforta nesta humilde homenagem que me honra em prestar-vos, como reconhecimento do vosso trabalho, valentia e discernimento na defesa dos valores que nos são comuns.
Hoje, estou longe por razões que todos sobejamente sabem, mas brevemente, tenho a plena certeza de que estaremos juntos e, juntos, voltaremos a caminhar, lado a lado, como sempre têm feito comigo, nessa luta para edificar uma nova Guiné-Bissau, nobre, respeitada, com futuro e prosperidade para todos os seus filhos. Neste dia especial, deixo-vos esta solene promessa e conto convosco para idealizá-lo.
Um até ja do vosso Camarada Cadogo, com votos de um 8 de Marco à altura das vossas aspirações.
Viva as mulheres da Guine-Bissau.
Carlos Gomes Jr.
Publicada por António Aly Silva
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quarta-feira, março 08, 2017
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Mais de 500 mulheres foram agredidas a cada hora no Brasil em 2016
Mais de 500 mulheres foram vítimas de agressão física a cada hora no Brasil em 2016, segundo uma pesquisa da empresa Datafolha, que foi encomendada e divulgada hoje pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
A pesquisa mostra que 503 mulheres foram vítimas de agressão física a cada hora no Brasil em 2016, representando nove por cento do total de mulheres maiores de 16 anos, ou seja 4,4 milhões de brasileiras.
Segundo o estudo, se forem contabilizadas as agressões verbais, o índice de mulheres que se dizem vítimas de algum tipo de agressão sobe para 29% em 2016.
A pesquisa mostra que nove por cento das entrevistadas relatam ter levado pontapés, empurrões ou chapadas, enquanto 10% dizem ter sofrido ameaças de agressão física.
Além disso, 22% mulheres afirmam ter recebido insultos ou terem sido alvo de humilhações (12 milhões) e 10% (cinco milhões) ter sofrido ameaça de violência física.
Há ainda casos relatados mais graves, como ameaças com facas ou armas de fogo (quatro por cento), lesão por algum objeto atirado (quatro por cento) e espancamento ou tentativa de estrangulamento (três por cento).
No ano passado, 40% das mulheres com mais de 16 anos sofreram assédio dos mais variados tipos, como nos transportes públicos, na rua ou ainda agarradas sem o seu consentimento. Adolescentes e jovens de 16 a 24 anos e mulheres negras são as principais vítimas.
A pesquisa indica que em 61% dos casos, os agressores eram conhecidos, nomeadamente ex-companheiros, companheiros, maridos ou namorados.
Em 52% dos casos, a mulher agredida não tomou alguma atitude face à agressão, 13% procurou ajuda da família e 11% procurou uma delegacia da mulher.
Dois em cada três brasileiros (66%) presenciaram uma mulher a ser agredida física ou verbalmente no mesmo período.
De acordo com o estudo, 76% das mulheres brasileiras tem a perceção que a violência contra a mulher aumentou nos últimos 10 anos.
As agressões mais graves contra mulheres acontecerem dentro de casa, num total de 43%, enquanto na rua ocorreram 39% dos casos.
O Fórum Brasileiro de Segurança Pública é uma organização sem fins lucrativos que tem por missão atuar como um espaço permanente de debate, articulação e cooperação técnica para a segurança pública no Brasil
NAOM
A pesquisa mostra que 503 mulheres foram vítimas de agressão física a cada hora no Brasil em 2016, representando nove por cento do total de mulheres maiores de 16 anos, ou seja 4,4 milhões de brasileiras.
Segundo o estudo, se forem contabilizadas as agressões verbais, o índice de mulheres que se dizem vítimas de algum tipo de agressão sobe para 29% em 2016.
A pesquisa mostra que nove por cento das entrevistadas relatam ter levado pontapés, empurrões ou chapadas, enquanto 10% dizem ter sofrido ameaças de agressão física.
Além disso, 22% mulheres afirmam ter recebido insultos ou terem sido alvo de humilhações (12 milhões) e 10% (cinco milhões) ter sofrido ameaça de violência física.
Há ainda casos relatados mais graves, como ameaças com facas ou armas de fogo (quatro por cento), lesão por algum objeto atirado (quatro por cento) e espancamento ou tentativa de estrangulamento (três por cento).
No ano passado, 40% das mulheres com mais de 16 anos sofreram assédio dos mais variados tipos, como nos transportes públicos, na rua ou ainda agarradas sem o seu consentimento. Adolescentes e jovens de 16 a 24 anos e mulheres negras são as principais vítimas.
A pesquisa indica que em 61% dos casos, os agressores eram conhecidos, nomeadamente ex-companheiros, companheiros, maridos ou namorados.
Em 52% dos casos, a mulher agredida não tomou alguma atitude face à agressão, 13% procurou ajuda da família e 11% procurou uma delegacia da mulher.
Dois em cada três brasileiros (66%) presenciaram uma mulher a ser agredida física ou verbalmente no mesmo período.
De acordo com o estudo, 76% das mulheres brasileiras tem a perceção que a violência contra a mulher aumentou nos últimos 10 anos.
As agressões mais graves contra mulheres acontecerem dentro de casa, num total de 43%, enquanto na rua ocorreram 39% dos casos.
O Fórum Brasileiro de Segurança Pública é uma organização sem fins lucrativos que tem por missão atuar como um espaço permanente de debate, articulação e cooperação técnica para a segurança pública no Brasil
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quarta-feira, março 08, 2017
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ONU revoga retirada da África do Sul do Tribunal Penal Internacional
A retirada da África do Sul do Tribunal Penal Internacional (TPI) foi revogada, após o Supremo Tribunal de Pretória considerar "inválida e inconstitucional" a decisão do Governo de se retirar, informou o secretário-geral das Nações Unidas.
A informação foi avançada numa nota datada de terça-feira e colocada na página da ONU (treaties.uk.org), na qual o secretário-geral, António Guterres, declara revogado o pedido de retirada da África do Sul do TPI.
A África do Sul chocou a comunidade Internacional no ano passado, quando informou as Nações Unidas de que iria retirar-se do tribunal, que julga crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
No entanto, a 22 de fevereiro, a justiça sul-africana considerou "inválida e inconstitucional" a decisão do Governo do país de iniciar o processo para abandonar o TPI sem que antes o mesmo tivesse sido debatido e votado no parlamento.
O Supremo Tribunal de Pretória descreveu como "prematura" e "irracional" a forma como o Governo comunicou em outubro ao secretário-geral das Nações Unidas a sua intenção de abandonar o TPI, e concluiu que o executivo não tem competência para empreender esta ação sem o visto prévio do parlamento.
A África do Sul justificara a decisão de deixar de fazer parte do Estatuto de Roma -- o tratado que institui formalmente o TPI -- por considerar que está "em conflito" com a sua lei nacional de imunidade diplomática e afeta negativamente as suas relações internacionais.
Com a decisão de abandonar o TPI -- agora anulada -- Zuma colocou a África do Sul à frente dos países africanos que iniciaram procedimentos para abandonar o tribunal, entre os quais se perfilam o Quénia, o Burundi e a Gâmbia, que entretanto fez marcha atrás nesta decisão com a mudança de regime decorrente da eleição do novo Presidente, Adama Barrow, em janeiro deste ano.
Os líderes destes e de outros países do continente acusam o tribunal internacional sediado em Haia de perseguir exclusivamente os mandatários africanos e de servir interesses neocolonialistas.
O Governo de Pretória desafiou abertamente o TPI em 2015, ao negar-se a deter o Presidente do Sudão, Omar al-Bashir, que então se deslocou à África do Sul para participar numa cimeira da União Africana (UA).
O TPI emitiu um mandado de captura internacional contra al-Bashir, por alegada implicação nos crimes de genocídio e de guerra, a Justiça sul-africana determinou na altura que a África do Sul tinha a obrigação de detê-lo e de o entregar a Haia, como país cossignatário do Estatuto de Roma, mas o Governo sul-africano não deu seguimento a estas determinações.
NAOM
A informação foi avançada numa nota datada de terça-feira e colocada na página da ONU (treaties.uk.org), na qual o secretário-geral, António Guterres, declara revogado o pedido de retirada da África do Sul do TPI.
A África do Sul chocou a comunidade Internacional no ano passado, quando informou as Nações Unidas de que iria retirar-se do tribunal, que julga crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
No entanto, a 22 de fevereiro, a justiça sul-africana considerou "inválida e inconstitucional" a decisão do Governo do país de iniciar o processo para abandonar o TPI sem que antes o mesmo tivesse sido debatido e votado no parlamento.
O Supremo Tribunal de Pretória descreveu como "prematura" e "irracional" a forma como o Governo comunicou em outubro ao secretário-geral das Nações Unidas a sua intenção de abandonar o TPI, e concluiu que o executivo não tem competência para empreender esta ação sem o visto prévio do parlamento.
A África do Sul justificara a decisão de deixar de fazer parte do Estatuto de Roma -- o tratado que institui formalmente o TPI -- por considerar que está "em conflito" com a sua lei nacional de imunidade diplomática e afeta negativamente as suas relações internacionais.
Com a decisão de abandonar o TPI -- agora anulada -- Zuma colocou a África do Sul à frente dos países africanos que iniciaram procedimentos para abandonar o tribunal, entre os quais se perfilam o Quénia, o Burundi e a Gâmbia, que entretanto fez marcha atrás nesta decisão com a mudança de regime decorrente da eleição do novo Presidente, Adama Barrow, em janeiro deste ano.
Os líderes destes e de outros países do continente acusam o tribunal internacional sediado em Haia de perseguir exclusivamente os mandatários africanos e de servir interesses neocolonialistas.
O Governo de Pretória desafiou abertamente o TPI em 2015, ao negar-se a deter o Presidente do Sudão, Omar al-Bashir, que então se deslocou à África do Sul para participar numa cimeira da União Africana (UA).
O TPI emitiu um mandado de captura internacional contra al-Bashir, por alegada implicação nos crimes de genocídio e de guerra, a Justiça sul-africana determinou na altura que a África do Sul tinha a obrigação de detê-lo e de o entregar a Haia, como país cossignatário do Estatuto de Roma, mas o Governo sul-africano não deu seguimento a estas determinações.
NAOM
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quarta-feira, março 08, 2017
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CIPRIANO CASSAMÁ CONSIDERA JORGE MALÚ DE MAIS MEDIOCRE PRESIDENTE DA ANP
Cipriano Cassamá acusa Jorge Malú, como presidente da Assembleia Nacional Popular, mais medíocre na história da democracia guineense, no Parlamento.
O líder do parlamento guineense desafia Jorge Malú para mostrar as leis que dão conta que a sessão da ANP pode funcionar, sem no entanto ser sido aprovada pela Comissão Permanente deste órgão.
“Jorge Malú como antigo presidente da ANP, se convocou sessão diretamente sem passar pelos órgãos do Parlamento!?” Questionou Cassamá.
Recordamos que Jorge Malú foi presidente da ANP, na altura em que o PRS venceu as eleições na Guiné-Bissau.
Falando sobre a crispação política do país, O presidente da ANP revela que o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz convidou para derrubar o líder do PAIGC, DSP, fato que recusou, daí que Presidente Vaz revoltou contra a sua pessoa, começou a caluniar-lhe.
Notabanca
O líder do parlamento guineense desafia Jorge Malú para mostrar as leis que dão conta que a sessão da ANP pode funcionar, sem no entanto ser sido aprovada pela Comissão Permanente deste órgão.
“Jorge Malú como antigo presidente da ANP, se convocou sessão diretamente sem passar pelos órgãos do Parlamento!?” Questionou Cassamá.
Recordamos que Jorge Malú foi presidente da ANP, na altura em que o PRS venceu as eleições na Guiné-Bissau.
Falando sobre a crispação política do país, O presidente da ANP revela que o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz convidou para derrubar o líder do PAIGC, DSP, fato que recusou, daí que Presidente Vaz revoltou contra a sua pessoa, começou a caluniar-lhe.
Notabanca
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quarta-feira, março 08, 2017
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ANTIGOS COMBATENTES DA TROPO COLONIAL DENUNCIAM ASSASSINATOS SECRETOS DOS GUINEENSES EM LISBOA E AMEAÇAM INVADIR EMBAIXADA PORTUGUESA EM BISSAU
O combatente das Forças Armada do colonialismo Português de 77 anos, afirmou hoje, 07 de março em Bissau, que vários dos seus companheiros foram injetados e mortos pelos portugueses, impedindo-lhes de beneficiarem das pensões de reforma que têm direito para com o Estado Português, durante a guerra sangrenta e macabro contra o povo guineense.
Aurélio Sousa de Azinhaga disse ainda que, prefere ficar em Bissau morrer pobre sem usufruir da sua reforma, em vez de ir à Portugal, ser injetado para morrer.
O antigo soldado do tropo colonial assegurou que o Estado Português comete crimes e falsidades contra nacionais para se afastá-los no processo da reforma.
Em conferência de imprens, o Presidente da Associação dos Filhos e Viúvas dos Antigos Combatentes das Forças Armadas Portuguesas ameaça invadir a embaixada de Portugal em Bissau, caso Governo português não resolver os problemas nos próximos dias.
Notabanca
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quarta-feira, março 08, 2017
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Guiné-Bissau pede à China equipamento para a estação de televisão
O governo vai em breve endereçar um pedido às autoridades da China para que apetrechem o canal de televisão público com câmaras de filmar e unidades de montagem, anunciou em Bissau o primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
Umaro Sissoco Embaló disse num encontro com trabalhadores da Televisão da Guiné-Bissau que o embaixador cessante da China, Wang Hua, prometeu analisar com o seu governo a possibilidade de o país vir a financiar a construção de um edifício para albergar todos os órgãos de comunicação social guineenses.
A China disponibilizou, nos últimos anos, diversos apoios materiais e financeiros aos órgãos de comunicação social estatais e privados da Guiné-Bissau.
Aliás, por este facto, o embaixador cessante da China na Guiné-Bissau foi homenageado, em 2016, pela Rádio Comunitária Voz de Quelele, com sede em Bissau.
A Televisão da Guiné-Bissau funciona com muita dificuldade devido à insuficiência de equipamento, nomeadamente câmaras de filmar e unidades de montagens e ainda emite em sistema analógico, bem como da incapacidade de dar formação e de reciclar o seu pessoal.
(Macauhub)
Umaro Sissoco Embaló disse num encontro com trabalhadores da Televisão da Guiné-Bissau que o embaixador cessante da China, Wang Hua, prometeu analisar com o seu governo a possibilidade de o país vir a financiar a construção de um edifício para albergar todos os órgãos de comunicação social guineenses.
A China disponibilizou, nos últimos anos, diversos apoios materiais e financeiros aos órgãos de comunicação social estatais e privados da Guiné-Bissau.
Aliás, por este facto, o embaixador cessante da China na Guiné-Bissau foi homenageado, em 2016, pela Rádio Comunitária Voz de Quelele, com sede em Bissau.
A Televisão da Guiné-Bissau funciona com muita dificuldade devido à insuficiência de equipamento, nomeadamente câmaras de filmar e unidades de montagens e ainda emite em sistema analógico, bem como da incapacidade de dar formação e de reciclar o seu pessoal.
(Macauhub)
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quarta-feira, março 08, 2017
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Angola e UE manifestam "profunda preocupação" com crise na Guiné-Bissau
A União Europeia (UE) e Angola manifestaram hoje "a sua profunda preocupação" quanto à "prolongada" instabilidade política e institucional na Guiné-Bissau, onde o parlamento está bloqueado há ano e meio devido a divergências entre partidos e o Presidente.
"No que se refere à Guiné-Bissau, as partes manifestaram a sua profunda preocupação com a prolongada instabilidade política e institucional no país e concordaram com a necessidade urgente de todos os atores políticos demonstrarem a sua capacidade de trabalhar juntos para se chegar rapidamente a uma solução consensual", indica um comunicado conjunto divulgado no final da terceira reunião ministerial UE-Angola, hoje em Bruxelas.
Divergências entre as duas principais forças políticas no Parlamento guineense, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o Partido da Renovação Social (PRS), levaram ao bloqueio da instituição desde há cerca de ano e meio, pelo que sucessivos governos não conseguiram fazer aprovar os seus planos de ação ou propostas de orçamento.
O PAIGC, partido vencedor das últimas eleições legislativas, mas afastado do poder devido às divergências com o Presidente guineense, diz que o impasse político só irá terminar com a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições gerais antecipadas.
O Partido da Convergência Democrática (PCD) e a União para Mudança (UM), ambos com representação parlamentar, também advogam a mesma posição como saída para a crise.
Tanto Angola como a UE se congratularam com os esforços da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para resolver a crise, "tendo em vista trazer de volta a Guiné-Bissau à via da estabilidade e do desenvolvimento". Também enalteceram "o envolvimento de Angola neste processo de mediação, com a sua participação na mesa-redonda de Conacri, em outubro" último.
Uma missão da CEDEAO em novembro conseguiu chegar a um consenso entre as partes para nomear um novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, no seguimento dos "Acordos de Conacri", assinados um mês antes. No entanto, mais de cinco meses depois o impasse continua.
Assim, a UE e Angola "manifestaram a sua disponibilidade para desenvolver outras ações possíveis, nomeadamente através da P5 (Nações Unidas, União Africana, CEDEAO, UE e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e apoiar o Grupo de Contacto Internacional para a Guiné-Bissau".
Sobre outros países próximos de Angola, tanto Bruxelas como Luanda estão "preocupados" com "o impacto humanitário continuado da crise" no Burundi, sublinhando "a necessidade de se investigar plenamente os relatos de violações graves de direitos humanos e de violência".
Angola e a UE também "partilharam opiniões sobre a situação na República Centro-Africana (RCA)", tendo saudado os resultados da Conferência de Bruxelas sobre aquele país (reaizada a 17 de novembro de 2016), bem como a promessa de apoio financeiro de 2,06 mil milhões de euros.
noticiasaominuto
"No que se refere à Guiné-Bissau, as partes manifestaram a sua profunda preocupação com a prolongada instabilidade política e institucional no país e concordaram com a necessidade urgente de todos os atores políticos demonstrarem a sua capacidade de trabalhar juntos para se chegar rapidamente a uma solução consensual", indica um comunicado conjunto divulgado no final da terceira reunião ministerial UE-Angola, hoje em Bruxelas.
Divergências entre as duas principais forças políticas no Parlamento guineense, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o Partido da Renovação Social (PRS), levaram ao bloqueio da instituição desde há cerca de ano e meio, pelo que sucessivos governos não conseguiram fazer aprovar os seus planos de ação ou propostas de orçamento.
O PAIGC, partido vencedor das últimas eleições legislativas, mas afastado do poder devido às divergências com o Presidente guineense, diz que o impasse político só irá terminar com a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições gerais antecipadas.
O Partido da Convergência Democrática (PCD) e a União para Mudança (UM), ambos com representação parlamentar, também advogam a mesma posição como saída para a crise.
Tanto Angola como a UE se congratularam com os esforços da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para resolver a crise, "tendo em vista trazer de volta a Guiné-Bissau à via da estabilidade e do desenvolvimento". Também enalteceram "o envolvimento de Angola neste processo de mediação, com a sua participação na mesa-redonda de Conacri, em outubro" último.
Uma missão da CEDEAO em novembro conseguiu chegar a um consenso entre as partes para nomear um novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, no seguimento dos "Acordos de Conacri", assinados um mês antes. No entanto, mais de cinco meses depois o impasse continua.
Assim, a UE e Angola "manifestaram a sua disponibilidade para desenvolver outras ações possíveis, nomeadamente através da P5 (Nações Unidas, União Africana, CEDEAO, UE e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e apoiar o Grupo de Contacto Internacional para a Guiné-Bissau".
Sobre outros países próximos de Angola, tanto Bruxelas como Luanda estão "preocupados" com "o impacto humanitário continuado da crise" no Burundi, sublinhando "a necessidade de se investigar plenamente os relatos de violações graves de direitos humanos e de violência".
Angola e a UE também "partilharam opiniões sobre a situação na República Centro-Africana (RCA)", tendo saudado os resultados da Conferência de Bruxelas sobre aquele país (reaizada a 17 de novembro de 2016), bem como a promessa de apoio financeiro de 2,06 mil milhões de euros.
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quarta-feira, março 08, 2017
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EUA EXORTAM ATORES POLÍTICOS DA GUINÉ-BISSAU A ASSUMIREM O “ACORDO DE CONACRI”
Os Estados Unidos da América exortaram aos atores políticos guineenses a assumirem o ‘acordo de Conacri’ como “forma plausível” para saída da crise política da Guiné-Bissau.
O apelo dos Estados Unidos foi transmitido esta terça-feira, 07 de março 2017, por Gregory Garland, representante da diplomacia norte americana no país, à saída de uma audiência com o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá.
“Sempre estamos a monitorizar o que acontece na Guiné-Bissau, por isso sublinhamos a pertinência de cumprir com o acordo de Conacri, como parte da Comunidade Internacional para resolução da crise”, refere.
Neste sentido, o diplomata norte americano realça a necessidade de as forças de defesa e segurança continuarem fora do cenário político, tendo em conta aos fatos que os ligam a própria história do país.
Por: Filomeno Sambú
OdemocrataGB
O apelo dos Estados Unidos foi transmitido esta terça-feira, 07 de março 2017, por Gregory Garland, representante da diplomacia norte americana no país, à saída de uma audiência com o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá.
“Sempre estamos a monitorizar o que acontece na Guiné-Bissau, por isso sublinhamos a pertinência de cumprir com o acordo de Conacri, como parte da Comunidade Internacional para resolução da crise”, refere.
Neste sentido, o diplomata norte americano realça a necessidade de as forças de defesa e segurança continuarem fora do cenário político, tendo em conta aos fatos que os ligam a própria história do país.
Por: Filomeno Sambú
OdemocrataGB
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quarta-feira, março 08, 2017
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PAIGC LAMENTA A FORMA COMO FUNCIONA O CONSELHO DE ESTADO PARA SERVIR PROPÓSITOS ANTIDEMOCRÁTICOS
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) lamenta “profundamente” a forma como o Conselho de Estado tem sido utilizado para servir o que chama de “propósitos antidemocráticos e da implementação da ditadura na Guiné-Bissau”.
Em reação ao ambiente político vivido, ontem, 06 de março 2017, depois da reunião inconclusiva do órgão de consulta do Presidente da República, o grupo parlamentar do PAIGC deixa entender que o comportamento do porta-voz do Conselho de Estado, Victor Mandinga, é um aviso de um plano em preparação para a convocação, pelos deputados do PRS e PCD, de uma sessão Planária para forçar a aprovação do Programa do Governo, por via de violência.
Em comunicado que o Jornal O Democrata teve acesso, o grupo acusa o Presidente da República, José Mário Vaz, de forçar a presença de um membro de Governo na reunião do Conselho de Estado, para representar o seu partido e, violando flagrantemente o artigo 84º, número 04 da Constituição da República, que determina categoricamente que “o cargo de deputado à Assembleia Nacional Popular é incompatível ao do membro de Governo”, acrescenta o documento.
Neste sentido, lembra que na reunião do Conselho de Estado desta segunda-feira, o Chefe de Estado teria declarado que não se sentaria a sós com o Presidente da ANP, pelo que convocou os conselheiros de Estado para ouvirem a proposta que Cipriano Cassamá tinha para o fim da crise política na Guiné-Bissau.
“Quando um Presidente da República não consegue coabitar com nenhum titular de órgão de soberania, é porque pretende substituir-se a eles, chamando a si os poderes dos mesmos, com o firme propósito de implantar ditadura no país”, conclui.
Finalmente, o grupo diz congratular-se, no entanto, com o facto de Chefe de Estado ter recebido do Presidente da Assembleia Nacional uma proposta concreta do acordo de Conacri, que se espera merecer uma apreciação dos partidos políticos, particularmente da ANP.
Por: Filomeno Sambú
Em reação ao ambiente político vivido, ontem, 06 de março 2017, depois da reunião inconclusiva do órgão de consulta do Presidente da República, o grupo parlamentar do PAIGC deixa entender que o comportamento do porta-voz do Conselho de Estado, Victor Mandinga, é um aviso de um plano em preparação para a convocação, pelos deputados do PRS e PCD, de uma sessão Planária para forçar a aprovação do Programa do Governo, por via de violência.
Em comunicado que o Jornal O Democrata teve acesso, o grupo acusa o Presidente da República, José Mário Vaz, de forçar a presença de um membro de Governo na reunião do Conselho de Estado, para representar o seu partido e, violando flagrantemente o artigo 84º, número 04 da Constituição da República, que determina categoricamente que “o cargo de deputado à Assembleia Nacional Popular é incompatível ao do membro de Governo”, acrescenta o documento.
Neste sentido, lembra que na reunião do Conselho de Estado desta segunda-feira, o Chefe de Estado teria declarado que não se sentaria a sós com o Presidente da ANP, pelo que convocou os conselheiros de Estado para ouvirem a proposta que Cipriano Cassamá tinha para o fim da crise política na Guiné-Bissau.
“Quando um Presidente da República não consegue coabitar com nenhum titular de órgão de soberania, é porque pretende substituir-se a eles, chamando a si os poderes dos mesmos, com o firme propósito de implantar ditadura no país”, conclui.
Finalmente, o grupo diz congratular-se, no entanto, com o facto de Chefe de Estado ter recebido do Presidente da Assembleia Nacional uma proposta concreta do acordo de Conacri, que se espera merecer uma apreciação dos partidos políticos, particularmente da ANP.
Por: Filomeno Sambú
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quarta-feira, março 08, 2017
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terça-feira, 7 de março de 2017
CONSELHO DE ESTADO: Tudo ao molho
A reunião desta segunda feira do Conselho de Estado da Guiné-Bissau terminou de forma inconclusiva após mais de três horas em que esteve em análise a situação política do país.
A reunião desta segunda feira do Conselho de Estado da Guiné-Bissau terminou de forma inconclusiva após mais de três horas em que esteve em análise a situação política do país.
Em declarações aos jornalistas à saída da reunião, alguns membros do órgão consultivo do chefe do Estado guineense, que falavam a título pessoal, explicaram o que se discutiu no encontro dirigido pelo Presidente, José Mário Vaz.
O líder do parlamento, Cipriano Cassamá, disse ter apresentado ao Presidente guineense uma proposta da sua autoria para a saída da crise política que assola o país há mais de ano e meio.
“Dentro de dias a minha proposta para saída da crise será conhecida”, enfatizou o líder do parlamento, adiantando tratar-se de uma sugestão com base no Acordo de Conacri, patrocinado pelos chefes de Estado de África Ocidental para acabar com impasse político na Guiné-Bissau.
Contudo, o líder do parlamento guineense queixou-se de a reunião do Conselho de Estado ter sido convocada com o “único propósito” de lhe insultar. Cipriano Cassamá disse que, mesmo com “o cenário bem montado”, entregou a José Mário Vaz a sua proposta para saída da crise.
O antigo primeiro-ministro e líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, prometeu, para terça-feira, numa conferência de imprensa, falar “em substância” sobre o que se passou, mas adiantou não compreender bem a forma da reunião.
“A formatação da própria reunião visa objetivos que não ajudam à situação política nacional”, observou Domingos Simões Pereira, que disse rever-se nas explicações dadas pelo líder do parlamento sobre o que se passou no encontro.
Também conselheiro de Estado, Vítor Mandinga, atual ministro do Comércio e Promoção Empresarial, afirmou que não se pode aceitar que “nove deputados continuem a bloquear o país” em obediência às diretrizes do seu partido, o PAIGC.
Para Mandinga, que se encontra em rota de colisão com a direção do seu partido, o Partido da Convergência Democrática (PCD) — ao ponto de este não o reconhecer como seu representante no Conselho de Estado –, a crise interna do PAIGC “é o motivo de toda a palhaçada” no país.
Fontes que presenciaram o encontro disseram à Lusa que o Presidente guineense deverá convocar uma nova reunião do Conselho de Estado para data a indicar. Lusa
Publicada por António Aly Silva
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terça-feira, março 07, 2017
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CIPRIANO CASSAMÁ REVELA QUE ELE E LÍDER DO PAIGC FORAM ALVOS DE ‘INSULTOS’ NA REUNIÃO DO CONSELHO DE ESTADO
O presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, denunciou no início desta noite existência de um plano orquestrado para insultar o presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e ele, enquanto presidente do parlamento.
Cassamá falava à imprensa, depois de uma reunião do Conselho de Estado que decorreu no Palácio da República, convocada para analisar a persistente crise política e parlamentar que assola o país. O encontro convocado pelo Chefe de Estado José Mário Vaz, surgiu na sequência da decisão da Comissão Permanente do parlamento que chumbou recentemente a proposta de agendamento, para análise em sessão plenária, do programa do governo liderado por Úmaro Sissoco Embaló.
Perante os jornalistas, Cipriano Cassamá explicou que ele e lider do PAIGC surpreendentemente foram confrontados com insultos.
“Foi uma máquina muito bem orquestrada para nos insultar, mas mesmo assim, enquanto presidente da Assembleia Nacional Popular, vimos que era necessário entregar ao Presidente da República um documento sobre a solução da crise. Todo o mundo entendia que a reunião convocada por José Mário Vaz, era para procurar uma possível saída da crise e, infelizmente, isso não chegou de acontecer.
Solicitado a pronunciar-se sobre a proposta apresentada para a saída da crise, Cassamá limitou-se a frisar que a mesma foi concebida no âmbito de acordo de Conancry.
Sobre o ‘insulto’ a sua figura e a do presidente do PAIGC, o líder do Parlamento não relevou à imprensa o nome do autor de alegados insultos proferidos durante a reunião do Conselho de Estado.
PAIGC APOIA PROPOSTA DE SOLUÇÃO APRESENTADA PELO PARLAMENTO
O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, disse na sua curta declaração à imprensa que o seu partido encoraja o Presidente da República José Mário Vaz para considerar a proposta do presidente da Assembleia Nacional Popular.
Relativamente aos insultos denunciados por presidente do parlamento, Domingos Simões Pereira, explicou que “há dificuldades em ponderar e escolher melhores termos que as vezes se usa”. Sustentou ainda que a formatação da reunião visa objetivos que não ajudam a situação política nacional, tendo prometido que amanhã, terça-feira, vai falar sobre a interpretação que fizeram da reunião e de toda a situação política nacional.
VICTOR MANDINGA AFIRMA QUE PESSOAS TÊM INTERPRETAÇÃO ERRADA DO QUE QUER DIZER INSULTO
Porta-voz do Conselho de Estado, Victor Mandinga, disse que as pessoas têm uma interpretação errada do que quer dizer o insulto.
“Qual é real situação da crise na Guiné-Bissau? Existem nove deputados do PAIGC que pertencem a Comissão Permanente que têm o monopólio da verdade. (…) Que nove deputados impeçam a realização de reuniões ordinárias de 2017, com o protesto de não existência de matérias para discutir, francamente, é porque chegamos ao nível extremamente baixo da nossa instituição”, contou Victor Mandinga.
Assegurou ainda que não se pode aceitar que os deputados sejam apenas exclusivamente reflexos do Estado-maior dos partidos políticos.
“Os deputados foram eleitos pelo povo, têm o mandato do povo, têm uma responsabilidade e têm que abrir a assembleia. Que sejam os deputados a dizer não vamos discutir programa nenhum, mas sim vamos discutir os problemas da Guiné-Bissau”, notou.
De referir que o Conselho de Estado é um órgão de consulta do Presidente da República da Guiné-Bissau, cujo parecer não é vinculativo. Este órgão é constituído pelos titulares dos órgãos de soberania (Presidente da Assembleia Nacional Popular, Primeiro-Ministro e Presidente do Supremo Tribunal de Justiça), bem como representantes de cada um dos partidos políticos com assento na Assembleia Nacional Popular, neste caso, o PAIGC, PRS, PCD, UM e PN.
Também fazem parte deste órgão presidido pelo Chefe de Estado, cinco cidadãos designados por ele, durante o período corresponde à duração do seu mandato.
Por: Assana Sambú
Fotos: Marcelo N’Cannha Na Ritche
OdemocrataGB
Cassamá falava à imprensa, depois de uma reunião do Conselho de Estado que decorreu no Palácio da República, convocada para analisar a persistente crise política e parlamentar que assola o país. O encontro convocado pelo Chefe de Estado José Mário Vaz, surgiu na sequência da decisão da Comissão Permanente do parlamento que chumbou recentemente a proposta de agendamento, para análise em sessão plenária, do programa do governo liderado por Úmaro Sissoco Embaló.
Perante os jornalistas, Cipriano Cassamá explicou que ele e lider do PAIGC surpreendentemente foram confrontados com insultos.
“Foi uma máquina muito bem orquestrada para nos insultar, mas mesmo assim, enquanto presidente da Assembleia Nacional Popular, vimos que era necessário entregar ao Presidente da República um documento sobre a solução da crise. Todo o mundo entendia que a reunião convocada por José Mário Vaz, era para procurar uma possível saída da crise e, infelizmente, isso não chegou de acontecer.
Solicitado a pronunciar-se sobre a proposta apresentada para a saída da crise, Cassamá limitou-se a frisar que a mesma foi concebida no âmbito de acordo de Conancry.
Sobre o ‘insulto’ a sua figura e a do presidente do PAIGC, o líder do Parlamento não relevou à imprensa o nome do autor de alegados insultos proferidos durante a reunião do Conselho de Estado.
PAIGC APOIA PROPOSTA DE SOLUÇÃO APRESENTADA PELO PARLAMENTO
O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, disse na sua curta declaração à imprensa que o seu partido encoraja o Presidente da República José Mário Vaz para considerar a proposta do presidente da Assembleia Nacional Popular.
Relativamente aos insultos denunciados por presidente do parlamento, Domingos Simões Pereira, explicou que “há dificuldades em ponderar e escolher melhores termos que as vezes se usa”. Sustentou ainda que a formatação da reunião visa objetivos que não ajudam a situação política nacional, tendo prometido que amanhã, terça-feira, vai falar sobre a interpretação que fizeram da reunião e de toda a situação política nacional.
VICTOR MANDINGA AFIRMA QUE PESSOAS TÊM INTERPRETAÇÃO ERRADA DO QUE QUER DIZER INSULTO
Porta-voz do Conselho de Estado, Victor Mandinga, disse que as pessoas têm uma interpretação errada do que quer dizer o insulto.
“Qual é real situação da crise na Guiné-Bissau? Existem nove deputados do PAIGC que pertencem a Comissão Permanente que têm o monopólio da verdade. (…) Que nove deputados impeçam a realização de reuniões ordinárias de 2017, com o protesto de não existência de matérias para discutir, francamente, é porque chegamos ao nível extremamente baixo da nossa instituição”, contou Victor Mandinga.
Assegurou ainda que não se pode aceitar que os deputados sejam apenas exclusivamente reflexos do Estado-maior dos partidos políticos.
“Os deputados foram eleitos pelo povo, têm o mandato do povo, têm uma responsabilidade e têm que abrir a assembleia. Que sejam os deputados a dizer não vamos discutir programa nenhum, mas sim vamos discutir os problemas da Guiné-Bissau”, notou.
De referir que o Conselho de Estado é um órgão de consulta do Presidente da República da Guiné-Bissau, cujo parecer não é vinculativo. Este órgão é constituído pelos titulares dos órgãos de soberania (Presidente da Assembleia Nacional Popular, Primeiro-Ministro e Presidente do Supremo Tribunal de Justiça), bem como representantes de cada um dos partidos políticos com assento na Assembleia Nacional Popular, neste caso, o PAIGC, PRS, PCD, UM e PN.
Também fazem parte deste órgão presidido pelo Chefe de Estado, cinco cidadãos designados por ele, durante o período corresponde à duração do seu mandato.
Por: Assana Sambú
Fotos: Marcelo N’Cannha Na Ritche
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terça-feira, março 07, 2017
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Reunião do Conselho de Estado da Guiné-Bissau termina de forma inconclusiva
A reunião de hoje do Conselho de Estado da Guiné-Bissau terminou de forma inconclusiva após mais de três horas em que esteve em análise a situação política do país.
Em declarações aos jornalistas à saída da reunião, alguns membros do órgão consultivo do chefe do Estado guineense, que falavam a título pessoal, explicaram o que se discutiu no encontro dirigido pelo Presidente, José Mário Vaz.
O líder do parlamento, Cipriano Cassamá, disse ter apresentado ao Presidente guineense uma proposta da sua autoria para a saída da crise política que assola o país há mais de ano e meio.
"Dentro de dias a minha proposta para saída da crise será conhecida", enfatizou o líder do parlamento, adiantando tratar-se de uma sugestão com base no Acordo de Conacri, patrocinado pelos chefes de Estado de África Ocidental para acabar com impasse político na Guiné-Bissau.
Contudo, o líder do parlamento guineense queixou-se de a reunião do Conselho de Estado ter sido convocada com o "único propósito" de lhe o insultar.
Cipriano Cassamá disse que, mesmo com "o cenário bem montado", entregou a José Mário Vaz a sua proposta para saída da crise.
O antigo primeiro-ministro e líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, prometeu, para terça-feira, numa conferência de imprensa, falar "em substância" sobre o que se passou, mas adiantou não compreender bem a forma da reunião.
"A formatação da própria reunião visa objetivos que não ajudam à situação política nacional", observou Domingos Simões Pereira, que disse rever-se nas explicações dadas pelo líder do parlamento sobre o que se passou no encontro.
Também conselheiro de Estado, Vítor Mandinga, atual ministro do Comércio e Promoção Empresarial, afirmou que não se pode aceitar que "nove deputados continuem a bloquear o país" em obediência às diretrizes do seu partido, o PAIGC.
Para Mandinga, que se encontra em rota de colisão com a direção do seu partido, o Partido da Convergência Democrática (PCD) - ao ponto de este não o reconhecer como seu representante no Conselho de Estado -, a crise interna do PAIGC "é o motivo de toda a palhaçada" no país.
Fontes que presenciaram o encontro disseram à Lusa que o Presidente guineense deverá convocar uma nova reunião do Conselho de Estado para data a indicar.
MB // ARA
faladepapagaio/Lusa/Fim
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terça-feira, março 07, 2017
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Conselho de Estado
O líder do PAIGC Domingos Simões Pereira sentado no meio do do Primeiro-ministro Umaro Sissoco Embaló e o ministro do Comercio e Promoção Empresarial.
Fontes indicam que “há intenções de fazer continuar o actual governo do Sissoco até ao fim da legislatura e organizar eleições”.
“A posição está a ser apoiado pelo PRS, Governo, alguns deputados do grupo dos 15, deputado do PCD e alguns membros do Conselho de Estado”.
O PAIGC por seu lado defende o cumprimento do acordo de Conacri, como saída viável a crise politica.
A saída do encontro, o presidente da Assembleia Nacional Popular acusa o chefe do estado, de usar a reunião do Conselho de Estado como um meio para insultos e difamação.
Cipriano Cassamá disse ainda que, a reunião foi uma máquina montada por José Mário Vaz para lhe injuriar. Com tudo entregou a este um documento com propostas para a saída da crise politica.
"Presidente da República não quer sair da crise. PR tem que cunmprir com o acordo de conacri. Caso contrario não podemos fazer nada, disse Cassamá.
O antigo primeiro-ministro e líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, prometeu, para terça-feira, numa conferência de imprensa, falar "em substância" sobre o que se passou, mas adiantou não compreender bem a forma da reunião.
"A formatação da própria reunião visa objetivos que não ajudam à situação política nacional", observou Domingos Simões Pereira, que disse rever-se nas explicações dadas pelo líder do parlamento sobre o que se passou no encontro.
Vítor Mandinga, atual ministro do Comércio e Promoção Empresarial, afirmou que não se pode aceitar que "nove deputados continuem a bloquear o país" em obediência às diretrizes do seu partido, o PAIGC.
Para Mandinga, a crise interna do PAIGC "é o motivo de toda a palhaçada" no país.
Fontes que presenciaram o encontro disseram à Lusa que o Presidente guineense deverá convocar uma nova reunião do Conselho de Estado para data a indicar.
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terça-feira, março 07, 2017
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segunda-feira, 6 de março de 2017
É oficial: Donald Trump assina nova ordem executiva anti-imigração
Ordem executiva mantém restrições aos mesmos países, com exceção do Iraque.
Já se sabia que estava na calha mas agora é oficial: Donald Trump assinou nova ordem executiva anti-imigração.
Recorde-se que, há cerca de seis semanas, uma primeira ordem executiva que restringia a entrada nos EUA de refugiados e de cidadãos oriundos de sete países de maioria muçulmana causou polémica.
Houve caos nos aeroportos, várias histórias de cidadãos com vistos que ficaram retidos foram noticiadas e houve mesmo advogados que se ofereceram para ajudar imigrantes. Trump volta agora ‘à carga’ com nova ordem executiva anti-imigração, uma que conta com algumas diferenças em relação às anteriores.
Desta vez há um país que antes integrava a ‘lista negra’ e que agora fica de fora: o Iraque. As restrições aplicam-se assim aos seguintes seis países: Somália, Sudão, Síria, Iémen, Líbia e Irão. Mantém-se igualmente os 90 dias como período de vigência das restrições.
As pessoas com autorização de residência e titulares de vistos estão protegidos destas restrições e poderão continuar a viajar para os EUA.
Com esta nova ordem, Trump mantém também o 'travão' à entrada no país por 120 dias para refugiados. As únicas exceções serão os que já tinham autorização para entrar nos EUA.
Este novo decreto entra em vigor dentro de 10 dias, a 16 de março. Citado pela Reuters, o secretário de Estado Rex Tillerson defende que esta é uma “medida vital” para a segurança nacional norte-americana
NAOM
Já se sabia que estava na calha mas agora é oficial: Donald Trump assinou nova ordem executiva anti-imigração.
Recorde-se que, há cerca de seis semanas, uma primeira ordem executiva que restringia a entrada nos EUA de refugiados e de cidadãos oriundos de sete países de maioria muçulmana causou polémica.
Houve caos nos aeroportos, várias histórias de cidadãos com vistos que ficaram retidos foram noticiadas e houve mesmo advogados que se ofereceram para ajudar imigrantes. Trump volta agora ‘à carga’ com nova ordem executiva anti-imigração, uma que conta com algumas diferenças em relação às anteriores.
Desta vez há um país que antes integrava a ‘lista negra’ e que agora fica de fora: o Iraque. As restrições aplicam-se assim aos seguintes seis países: Somália, Sudão, Síria, Iémen, Líbia e Irão. Mantém-se igualmente os 90 dias como período de vigência das restrições.
As pessoas com autorização de residência e titulares de vistos estão protegidos destas restrições e poderão continuar a viajar para os EUA.
Com esta nova ordem, Trump mantém também o 'travão' à entrada no país por 120 dias para refugiados. As únicas exceções serão os que já tinham autorização para entrar nos EUA.
Este novo decreto entra em vigor dentro de 10 dias, a 16 de março. Citado pela Reuters, o secretário de Estado Rex Tillerson defende que esta é uma “medida vital” para a segurança nacional norte-americana
NAOM
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segunda-feira, março 06, 2017
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VICTÓRIA??? DERROTA??? QUAL A DIFERENÇA DISTO??? EU DOKA ESTOU PERDIDO!!!
Cabeça sta na pupa djintis…, credi!!! Eu Doka internacional, vejo pessoas a dizerem que DSP i matchú…, i ka fassil pa i pirdi é guerra. Bom eu não sei a quantidade de derrotas é que vamos precisar mostrar aos cegos e burros de que a muito tempo que o DSP perdeu esta guerra e esta batalha. Vejamos, sigam o meu raciocínio:
1- Era o chefe do governo, e perdeu esse cargo…., 1-0.
2- Enquanto chefe do governo, controlou e controlava todas as forças de segurança, inclusive a PJ fazia o que ele mandava…, os serviços de segurança de estado seguiam as suas ordens ao pormenor…, enfim, toda a segurança era dele. Perdeu-os também. 2-0.
3- Durante o desempenho das suas funções enquanto 1º ministro, tinha o controlo de todo o sistema judicial e isso ninguém pode duvidar…, desde a PGR aos tribunais. Acabou por lhes perder também, porque o NDINHO foi quem provocou esse desastre dizendo publicamente e denegrindo a imagem dos Magistrados do STJ de que ele NDINHO a mando de DSP os haveria corrompido. Já estamos nos 3-0. Porque agora esta perdendo todos os lances judiciais que anteriormente controlava.
4- Nessa aldrabice e bandidagem, a todo o custo tentou arranjar e arranjou um 1º ministro marionete, Carlos Correia, velho, caduco, dorminhoco, uma pessoa que interrompia o conselho de ministros mais de 20 vezes para poder ir urinar devido a sua idade avançada. Ahhh, má DSP ka bali, Cota Carlos está mais perto da cova do cemitério do que da sua almofada pa ncunha cabeça. O velhote foi logo, logo exonerado. Miauuuu…..,4-0.
5- A comunidade Internacional que no principio, devido as suas mentiras, estariam por unanimidade no seu lado……., hoje, é essa mesma comunidade internacional que lhe virou as costas e mudando de lado e de posicionamento. E para complicar as contas chega um General, o Sissoko para liderar o governo. Cararamba, camaradas, isto é uma goleada sem precedentes…, 5-0.
6- Investiu dinheiro nos órgãos de comunicação social, criou blogs, e conseguiu envenenar a opinião publica dos mais fracos…, mas por pouco tempo e perdeu todo o dinheiro ali aplicado. Hum, 6-0.
7- Várias tentativas de aliciar aos nossos grandiosos e defensores da pátria- militares…, foi um fiasco, porque o que ele queria era um golpe de estado. Os mesmos recusaram. 7-0.
8- A população despreza-o de momento, esta isolado a cada dia que passa??? 8-0.
9- Financeiramente esta acabado, porque o Verissimo Seabra- Tchitchi, desabafou de que neste momento, é ele que o vai e esta bancando. 9-0.
10- Queima- se constantemente com a calúnia de que fulano ABC e D fazem trafico de droga….., enfim, o recurso dos mais fracos . Porque toda a gente já se deu de conta do que vale a mercadoria, e agora deu-se o facto de estar a perder as sedes do partido.
I djusta 10-0…, i frustrante…, vou parar por aqui.
Publicada por didi lopes
1- Era o chefe do governo, e perdeu esse cargo…., 1-0.
2- Enquanto chefe do governo, controlou e controlava todas as forças de segurança, inclusive a PJ fazia o que ele mandava…, os serviços de segurança de estado seguiam as suas ordens ao pormenor…, enfim, toda a segurança era dele. Perdeu-os também. 2-0.
3- Durante o desempenho das suas funções enquanto 1º ministro, tinha o controlo de todo o sistema judicial e isso ninguém pode duvidar…, desde a PGR aos tribunais. Acabou por lhes perder também, porque o NDINHO foi quem provocou esse desastre dizendo publicamente e denegrindo a imagem dos Magistrados do STJ de que ele NDINHO a mando de DSP os haveria corrompido. Já estamos nos 3-0. Porque agora esta perdendo todos os lances judiciais que anteriormente controlava.
4- Nessa aldrabice e bandidagem, a todo o custo tentou arranjar e arranjou um 1º ministro marionete, Carlos Correia, velho, caduco, dorminhoco, uma pessoa que interrompia o conselho de ministros mais de 20 vezes para poder ir urinar devido a sua idade avançada. Ahhh, má DSP ka bali, Cota Carlos está mais perto da cova do cemitério do que da sua almofada pa ncunha cabeça. O velhote foi logo, logo exonerado. Miauuuu…..,4-0.
5- A comunidade Internacional que no principio, devido as suas mentiras, estariam por unanimidade no seu lado……., hoje, é essa mesma comunidade internacional que lhe virou as costas e mudando de lado e de posicionamento. E para complicar as contas chega um General, o Sissoko para liderar o governo. Cararamba, camaradas, isto é uma goleada sem precedentes…, 5-0.
6- Investiu dinheiro nos órgãos de comunicação social, criou blogs, e conseguiu envenenar a opinião publica dos mais fracos…, mas por pouco tempo e perdeu todo o dinheiro ali aplicado. Hum, 6-0.
7- Várias tentativas de aliciar aos nossos grandiosos e defensores da pátria- militares…, foi um fiasco, porque o que ele queria era um golpe de estado. Os mesmos recusaram. 7-0.
8- A população despreza-o de momento, esta isolado a cada dia que passa??? 8-0.
9- Financeiramente esta acabado, porque o Verissimo Seabra- Tchitchi, desabafou de que neste momento, é ele que o vai e esta bancando. 9-0.
10- Queima- se constantemente com a calúnia de que fulano ABC e D fazem trafico de droga….., enfim, o recurso dos mais fracos . Porque toda a gente já se deu de conta do que vale a mercadoria, e agora deu-se o facto de estar a perder as sedes do partido.
I djusta 10-0…, i frustrante…, vou parar por aqui.
Publicada por didi lopes
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segunda-feira, março 06, 2017
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Cipriano Cassamá, presidente do Parlamento disse, no final da reunião do Conselho de Estado, que foi chamado à presidência para "ouvir insultos"
Video
O Presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, disse que apresentou uma proposta para saída da crise política a José Mário Vaz, contudo, não deu a conhecer os pontos dessa proposta.
Fonte: Braima Darame
O Presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, disse que apresentou uma proposta para saída da crise política a José Mário Vaz, contudo, não deu a conhecer os pontos dessa proposta.
Fonte: Braima Darame
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segunda-feira, março 06, 2017
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Ditadura de consenso VOLTA A MANIPULAR. DESTA VEZ MANIPULA IMAGENS ANTES DAS OBRAS DA PRAÇA DO IMPÉRIO.
MAIS UMA MANIPULAÇÃO DE ALY SILVA A MANDO DO DSP, QUE PERIODICAMENTE TENTAM DESACREDITAR AS AUTORIDADES DESTE PAÍS, JOGANDO COM NOTICIAS FALSAS E ATÉ MANIPULAM IMAGENS PARA DESPERTAR A IRRA E FURIAS DOS EMIGRANTES CONTRA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA E O ACTUAL GOVERNO DO GENERAL UMARO SISSOCÓ EMBALÓ.
VEJAM O QUE ALY SILVA ESCREVEU:
domingo, 5 de março de 2017
VERGONHA no País que eu NÃO inventei
Nas barbas do palácio
Publicada por António Aly Silva à(s) 20:25
ALY SILVA FOI BUSCAR IMAGENS ANTIGA PARA ENGANAR OS GUINEENSES QUE VIVEM FORA DO PAÍS.
AGORA, VAMOS COMPARAR AS DUAS IMAGENS, ALY SILVA FOI BUSCAR O ANTES DAS OBRAS E NÓS MOSTRAMOS A ACTUAL IMAGEM DA PRAÇA DO IMPÉRIO:
ACTUALMENTE QUALQUER IMAGEM DO IMPÉRIO (PRAÇA DOS HERÓIS NACIONAIS) TRAZEM ESTE PANORAMA.
Publicada por Ditadura do Progresso
VEJAM O QUE ALY SILVA ESCREVEU:
domingo, 5 de março de 2017
VERGONHA no País que eu NÃO inventei
Nas barbas do palácio
Publicada por António Aly Silva à(s) 20:25
ALY SILVA FOI BUSCAR IMAGENS ANTIGA PARA ENGANAR OS GUINEENSES QUE VIVEM FORA DO PAÍS.
AGORA, VAMOS COMPARAR AS DUAS IMAGENS, ALY SILVA FOI BUSCAR O ANTES DAS OBRAS E NÓS MOSTRAMOS A ACTUAL IMAGEM DA PRAÇA DO IMPÉRIO:
Fotos: Albano Barai |
Publicada por Ditadura do Progresso
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segunda-feira, março 06, 2017
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Relatório norte-americano assinala violência policial em Cabo Verde
Cabo Verde registou 16 denúncias de violência policial no ano passado, segundo o relatório sobre direitos humanos do departamento de Estado norte-americano, divulgado quando estão em investigação as circunstâncias da morte de um detido numa esquadra da capital cabo-verdiana.
O relatório, divulgado na sexta-feira, assinala que durante os primeiros oito meses de 2016, a Polícia Nacional (PN) recebeu 16 denúncias de violência policial, na maioria dos casos relacionadas com abusos físicos.
Adianta ainda que os abusos da polícia foram todos investigados e os autores responsabilizados legalmente, não havendo registos de "impunidade envolvendo as forças de segurança durante esse ano".
O uso excessivo da força e as agressões a pessoas detidas pela polícia surgem no relatório como o tipo de abuso dos direitos humanos mais comuns no país, que continua a debater-se com problemas de sobrelotação e de falta de condições das cadeias.
As conclusões do relatório são conhecidas numa altura em que o Governo cabo-verdiano abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da detenção e morte de um jovem numa esquadra da cidade da Praia.
Hélder Fernandes Borges Delgado, 19 anos, que residia no Bairro de Pensamento, morreu em finais de fevereiro, depois de ter sido detido por um agente da esquadra de Investigação e Combate à Criminalidade de Achada de Santo António.
As circunstâncias da morte estão envoltas em inúmeras contradições, com os familiares a acusarem o agente das "agressões fatais", que, alegadamente, "levaram à morte no interior da esquadra".
O relatório sublinha ainda que apesar de a Polícia Nacional ter tomado medidas disciplinares contra os agentes que atuam fora da lei, "às vezes" o Governo desvalorizou os abusos policiais.
Além violência policial e da sobrelotação das cadeias, a violência e os abusos sexuais a crianças e a violência, discriminação contra as mulheres, o tráfico de pessoas e o trabalho infantil são os problemas de direitos humanos mais sérios identificados.
O relatório aponta ainda falhas ao sistema judicial que classifica como "ineficiente", registando grande acumulação de processos e falta de pessoal, o que leva frequentemente à desistência das queixas.
O documento aponta ainda a continuidade dos casos de prostituição infantil, particularmente nas ilhas turísticas do Sal e Boavista, e de exploração sexual nas cidades da Praia, Mindelo e Santa Maria.
NAOM
O relatório, divulgado na sexta-feira, assinala que durante os primeiros oito meses de 2016, a Polícia Nacional (PN) recebeu 16 denúncias de violência policial, na maioria dos casos relacionadas com abusos físicos.
Adianta ainda que os abusos da polícia foram todos investigados e os autores responsabilizados legalmente, não havendo registos de "impunidade envolvendo as forças de segurança durante esse ano".
O uso excessivo da força e as agressões a pessoas detidas pela polícia surgem no relatório como o tipo de abuso dos direitos humanos mais comuns no país, que continua a debater-se com problemas de sobrelotação e de falta de condições das cadeias.
As conclusões do relatório são conhecidas numa altura em que o Governo cabo-verdiano abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da detenção e morte de um jovem numa esquadra da cidade da Praia.
Hélder Fernandes Borges Delgado, 19 anos, que residia no Bairro de Pensamento, morreu em finais de fevereiro, depois de ter sido detido por um agente da esquadra de Investigação e Combate à Criminalidade de Achada de Santo António.
As circunstâncias da morte estão envoltas em inúmeras contradições, com os familiares a acusarem o agente das "agressões fatais", que, alegadamente, "levaram à morte no interior da esquadra".
O relatório sublinha ainda que apesar de a Polícia Nacional ter tomado medidas disciplinares contra os agentes que atuam fora da lei, "às vezes" o Governo desvalorizou os abusos policiais.
Além violência policial e da sobrelotação das cadeias, a violência e os abusos sexuais a crianças e a violência, discriminação contra as mulheres, o tráfico de pessoas e o trabalho infantil são os problemas de direitos humanos mais sérios identificados.
O relatório aponta ainda falhas ao sistema judicial que classifica como "ineficiente", registando grande acumulação de processos e falta de pessoal, o que leva frequentemente à desistência das queixas.
O documento aponta ainda a continuidade dos casos de prostituição infantil, particularmente nas ilhas turísticas do Sal e Boavista, e de exploração sexual nas cidades da Praia, Mindelo e Santa Maria.
NAOM
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segunda-feira, março 06, 2017
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PAIGC REAGE AOS CRIMES DE CENSURA DE QUE É ALVO NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL PÚBLICOS
NUMA CARTA ENDEREÇADA AO PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL O PARTIDO AFRICANO DA INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO-VERDE, DENÚNCIA OS ACTOS DE UMA PERSISTENTE, MAQUIAVÉLICA E ENGENDRADA CENSURA DE QUE É ALVO.
EIS O CONTEÚDO DA CARTA ENDEREÇADA AO JUIZ CONSELHEIRO DR. LADISLAU EMBASSA, PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL:
Presidente do Conselho Nacional de
Comunicação Social
Drº Ladislau Embassa
Bissau, 6 de Março de 2017
Assunto: Denúncia de Censura
Excelência,
O PAIGC vem pela presente apresentar os seus melhores cumprimentos e aproveita esta oportunidade para levar ao conhecimento do Conselho Nacional de Comunicação Social a sua preocupação e descontentamento perante a continuada prática de censura politica que este partido e os seus dirigentes nos atos públicos tem vindo a ser alvo. Ontem dia, cinco de Março, a chegada do Presidente do PAIGC foi noticiada utilizando imagens dos adversários do PAIGC para ilustrar essa notícia, o que constitui uma censura ignorante, provocante, e desprestigiante para a própria TGB.
No caso em concreto a Televisão Nacional da Guiné-Bissau, TGB, apesar de inúmeras vezes chamada atenção para os incompreensiveis e persistentes atos de censura, descriminação e desrespeito para com a maior instituição politica do país e da necessidade urgente de se repor a legalidade e os principios básicos onde assentam os seus pilares de acção informativa, mobilizante e patriótica, vimos pela presente solicitar a Vossa Excelência que empreenda as acções que estão contempladas na lei para proteger a liberdade e o respeito pela informação consignadas e garantidas no artº 56 da Constituição da República.
O PAIGC, não pretende ser favorecido nem tão pouco protegido porquanto a democracia é um jogo de permanente mutação, razão pela qual entende que é seu dever ético, moral e politíco defender uma prática correta, isenta e objectiva no exercício da informação.
A TGB e a RDN têm vindo a censurar o PAIGC pelo que socilicitamos os seus bons ofícios no sentido da modificação desse status quo, que envergonha e desprestigia o jornalismo guineense e que não estão em conformidade com os objectivos que pretende implementar ao nivel da sua instituição.
Com os protestos da nossa elevada consideração
Drº Aly Hijazi
O Secretario Nacional do PAIGC
Fonte: António Oscar Barbosa
EIS O CONTEÚDO DA CARTA ENDEREÇADA AO JUIZ CONSELHEIRO DR. LADISLAU EMBASSA, PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL:
Presidente do Conselho Nacional de
Comunicação Social
Drº Ladislau Embassa
Bissau, 6 de Março de 2017
Assunto: Denúncia de Censura
Excelência,
O PAIGC vem pela presente apresentar os seus melhores cumprimentos e aproveita esta oportunidade para levar ao conhecimento do Conselho Nacional de Comunicação Social a sua preocupação e descontentamento perante a continuada prática de censura politica que este partido e os seus dirigentes nos atos públicos tem vindo a ser alvo. Ontem dia, cinco de Março, a chegada do Presidente do PAIGC foi noticiada utilizando imagens dos adversários do PAIGC para ilustrar essa notícia, o que constitui uma censura ignorante, provocante, e desprestigiante para a própria TGB.
No caso em concreto a Televisão Nacional da Guiné-Bissau, TGB, apesar de inúmeras vezes chamada atenção para os incompreensiveis e persistentes atos de censura, descriminação e desrespeito para com a maior instituição politica do país e da necessidade urgente de se repor a legalidade e os principios básicos onde assentam os seus pilares de acção informativa, mobilizante e patriótica, vimos pela presente solicitar a Vossa Excelência que empreenda as acções que estão contempladas na lei para proteger a liberdade e o respeito pela informação consignadas e garantidas no artº 56 da Constituição da República.
O PAIGC, não pretende ser favorecido nem tão pouco protegido porquanto a democracia é um jogo de permanente mutação, razão pela qual entende que é seu dever ético, moral e politíco defender uma prática correta, isenta e objectiva no exercício da informação.
A TGB e a RDN têm vindo a censurar o PAIGC pelo que socilicitamos os seus bons ofícios no sentido da modificação desse status quo, que envergonha e desprestigia o jornalismo guineense e que não estão em conformidade com os objectivos que pretende implementar ao nivel da sua instituição.
Com os protestos da nossa elevada consideração
Drº Aly Hijazi
O Secretario Nacional do PAIGC
Fonte: António Oscar Barbosa
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segunda-feira, março 06, 2017
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