quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

ESTUDO: Mais de 80% dos glaciares do mundo pode desparecer até ao final do século

© Lusa

POR LUSA   05/01/23 

Mais de 80% dos glaciares do mundo pode desaparecer até ao fim do século, devido ao aquecimento global, indica um estudo hoje divulgado, segundo o qual mesmo limitando o aquecimento metade dos glaciares irão desaparecer.

O estudo da Faculdade de Engenharia da Universidade de "Carnegie Mellon", Estados Unidos, mostrou que num cenário futuro com investimento contínuo em combustíveis fósseis mais de 40% da massa glaciar desaparece dentro de um século, com a grande maioria dos glaciares a acabar também.

A equipa de investigação, liderada pelo professor de Engenharia Civil e Ambiental David Rounce, calculou que mesmo num cenário de baixas emissões de gases com efeito de estufa, limitando o aumento da temperatura média mundial a 1,5 graus celsius (ºC) em relação aos níveis pré-industriais, mais de 25% da massa glaciar desaparecerá e quase metade dos glaciares desaparece também.

Segundo os modelos estabelecidos, o mundo pode perder até 41% da massa total de glaciares ou apenas 26%, consoante os esforços que os países façam de limitar as emissões de gases com efeito de estufa.

Os investigadores notam que a maioria dos glaciares que desaparecem são pequenos mas acrescentam que a sua perda pode ter um impacto negativo na hidrologia local, no turismo e nos valores culturais e dizem esperar que o estudo estimule os decisores políticos a tomar decisões no sentido de impedir um maior aumento da temperatura média do planeta.

As projeções indicam que regiões glaciares mais pequenas, como a Europa Central, o Canadá Ocidental e os Estados Unidos serão afetadas de forma diferente com temperaturas superiores a 2ºC, e mostram que com um aumento de 3ºC os glaciares nestas regiões desaparecem completamente.

David Rounce explica que os glaciares levam muito tempo a responder às alterações climáticas e avisa que uma redução imediata das emissões de gases com efeito de estufa, mesmo que fosse uma paragem total de emissões, não vai remover os gases já emitidos e só vai refletir-se na perda de massa dos glaciares num período que vai de 30 a 100 anos.


Leia Também: Imagens de satélite mostram desaparecimento de neve nos Alpes

GUERRA NA UCRÂNIA: Biden diz que Putin quer "ganhar fôlego" com anúncio de cessar-fogo

© Getty Images

POR LUSA  05/01/23 

O Presidente dos EUA, Joe Biden, disse hoje que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, está a tentar "ganhar fôlego", com o anúncio de um cessar-fogo na Ucrânia, durante o Natal ortodoxo.

"Ele (Putin) esteve pronto para bombardear hospitais, creches e igrejas (...) em 25 de dezembro e no Ano Novo (...) Acho que está a tentar ganhar fôlego", disse Biden, referindo-se ao anúncio do Presidente russo de que as tropas de Moscovo iriam observar um cessar-fogo de 36 horas entre o meio-dia de 06 de janeiro e a meia-noite de 07.

"Atendendo ao apelo de Sua Santidade o patriarca Cirilo, instruí o ministro da Defesa para introduzir um regime de cessar-fogo ao longo de toda a linha de contacto na Ucrânia desde as 12:00 de 06 de janeiro deste ano até à meia-noite de 07 de janeiro", refere o comunicado do Kremlin.

A declaração de Biden está em sintonia com a reação do Governo ucraniano ao anúncio russo do cessar-fogo, que criticou a "hipocrisa" da decisão do Kremlin.

Um conselheiro do Presidente ucraniano qualificou hoje de "hipocrisia" o anúncio de um cessar-fogo russo na Ucrânia por ocasião do Natal ortodoxo, e apelou às tropas russas para abandonarem o país.

"A Rússia deve deixar os territórios ocupados, e apenas assim será possível uma 'trégua temporária'. Fiquem com a vossa hipocrisia", escreveu no Twitter.

Também a chefe da diplomacia alemã desvalorizou hoje o cessar-fogo russo na Ucrânia por ocasião do Natal ortodoxo, afirmando que não trará "nem liberdade nem segurança às pessoas que vivem diariamente com medo sob ocupação russa".

"Se Putin quisesse a paz, retiraria os seus soldados para casa e a guerra acabaria", disse a ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, numa mensagem no Twitter.

"Aparentemente, [Putin] quer continuar a guerra, depois de uma breve interrupção", considerou a chefe da diplomacia alemã.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.919 civis mortos e 11.075 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: "Putin quer continuar a guerra". MNE alemã desvaloriza cessar-fogo

Putin ordena cessar-fogo de 36 horas. "Dando-lhes a oportunidade"

Reuters

Notícias ao Minuto  05/01/23 

As tropas russas a combater na Ucrânia observarão um cessar-fogo de 36 horas entre o meio-dia de 6 de janeiro e a meia-noite de 7, decretou, esta quinta-feira, o presidente da Rússia.

Em comunicado, o Kremlin explicou que respondeu ao apelo deixado hoje pelo Patriarca Kirill, que pediu umas 'tréguas' para o Natal Ortodoxo, que se celebra a 6 e 7 de janeiro - véspera e dia. 

"Dado o apelo do Patriarca Kirill, pedi ao Ministro da Defesa da Federação da Rússia para cessar-fogo em todo a linha de combate", escreve a agência, citando Vladimir Putin, que nota que as 'tréguas' temporárias durarão 36 horas.

O responsável justifica ainda que há um "grande número" de ortodoxos nas zonas hostis, pedindo também "ao lado ucraniano para cessar-fogo, dando-lhes assim a oportunidade de irem às celebrações na véspera de Natal, assim como ao Dia de do Nascimento de Cristo".

O patriarca Kirill tinha apelado hoje aos beligerantes "no conflito fratricida para os convocar a estabelecer um cessar-fogo e selar uma trégua de Natal das 12:00 de 06 de janeiro às 00:00 de 07 de janeiro para que a população ortodoxa possa ir à missa na véspera de Natal e no dia do nascimento de Jesus Cristo".

Em resposta, o conselheiro presidencial do Presidente ucraniano Mykhailo Podolyak considerou o apelo de Kirill "uma armadilha cínica e um elemento de propaganda".

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, também tinha pedido hoje, numa conversa telefónica com o seu homólogo russo, a adoção de um "cessar-fogo unilateral" na Ucrânia para poder ser negociada "uma solução justa".

"Os pedidos de paz e as negociações entre Moscovo e Kiev devem ser apoiados por um cessar-fogo unilateral", disse o chefe de Estado da Turquia a Putin, de acordo com um comunicado divulgado pela presidência turca.

Erdogan manteve hoje também um contacto telefónico com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Através do Telegram, Zelensky indicou que discutiu com o homólogo turco "a cooperação de segurança bilateral e questões de segurança nuclear", e neste ponto em particular a situação na central nuclear ucraniana de Zaporijia, sob ocupação russa.

"Também conversamos sobre a troca de prisioneiros de guerra com a mediação turca, o desenvolvimento do acordo de cereais e agradecemos a disposição de Turquia em participar da implementação de nossa Fórmula da Paz", adiantou o Presidente.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.919 civis mortos e 11.075 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também:

© Lusa

POR LUSA  05/01/23 

Um conselheiro do presidente ucraniano qualificou hoje de "hipocrisia" o anúncio de um cessar-fogo russo na Ucrânia por ocasião do Natal ortodoxo, e apelou às tropas russas para abandonarem o país.

"A Rússia deve deixar os territórios ocupados, e apenas assim será possível uma 'trégua temporária'. Fiquem com a vossa hipocrisia", escreveu no Twitter.

Numa mensagem dirigida aos 'media', Podoliak denunciou o cessar-fogo ordenado pouco antes pelo Presidente russo Vladimir Putin de "puro gesto de propaganda".

"A Rússia tenta por todos os meios reduzir pelo menos temporariamente a intensidade dos combates e dos ataques aos centros logísticos, para ganhar tempo", prosseguiu Podoliak.

O conselheiro presidencial do Presidente Volodymyr Zelensky acusou Putin de "não ter o mínimo desejo de acabar com a guerra" e de tentar "convencer os europeus a pressionarem" Kiev para o início de negociações de paz, que a Ucrânia recusa há meses, exigindo uma retirada das forças russas dos territórios ocupados.

"Não é necessário responder às iniciativas deliberadamente manipulatórias dos dirigentes russos", indicou ainda.

O Presidente russo Vladimir Putin decretou hoje que as tropas russas mobilizadas na Ucrânia deverão cumprir um cessar-fogo de 36 horas entre o meio-dia de 06 de janeiro e a meia-noite de 07.

Num comunicado, a Presidência russa (Kremlin) afirmou que Putin respondeu a um apelo do patriarca da Igreja Ortodoxa Russa, Cirilo, divulgado hoje de manhã.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.919 civis mortos e 11.075 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: Não voltar a matar e violar. Os pedidos a ex-combatentes do Grupo Wagner

Delegados regionais da Floresta e Fauna tomam posse e, o Secretário-geral Geral do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural realça a importância da Floresta.


Radio Voz Do Povo

Conselho de Ministros atribui o Estádio de Rocha em Bafatá o nome "ESTÁDIO REI PELE".

A decisão foi anunciada pelo Porta-voz do Governo Fernando Vaz no comunicado do Governo.

Radio Voz Do Povo

Tréguas propostas por Kirill? "Armadilha cínica e propanda", diz Podolyak... Acusações surgem na sequência do pedido do Patriarca da Igreja Ortodoxa Russa, que fez um apelo ao cessar-fogo no Natal ortodoxo.

© Getty

Notícias ao Minuto  05/01/23

O principal conselheiro da presidência da Ucrânia comentou, esta quinta-feira, o apelo do Patriarca da Igreja Ortodoxa Rússia, que pediu que um cessar-fogo no Natal ortodoxo, celebrado a 6 e 7 de janeiro, partilhado pelos dois países.

"A Igreja Russa Ortodoxa [ROC, na sigla em inglês] não é uma autoridade global e atua como um 'propagandista de guerra'. ROC apelou ao genocídio dos ucranianos", começou por escrever Mykhaylo Podolyak. numa publicação partilhada no Twitter.

Continuando a falar sobre a igreja, cujo chefe supremo é o Patriarca Kirill, o responsável ucraniano continuou a explicar que esta organização "incitou aos homicídios em massa e insiste numa maior militarização da Federação Russa".

"O comunicado da ROC sobre as 'tréguas de Natal' é uma armadilha cínica e propaganda", considerou.


As declarações surgem pouco tempo depois de o responsável russo ter pediu um cessar-fogo para a época festiva, de acordo com uma nota publicada no site da Igreja Ortodoxa Russa.

"Eu, Kirill, Patriarca de Moscovo e de toda a Rússia, pede a todas as partes envolvidas no conflito um apelo ao cessar-fogo para umas tréguas de Natal das 12h horas de 6 de janeiro à meia noite de 7 de Janeiro, para que os ortodoxos possam assistir aos serviços na véspera de Natal e no dia da Natividade de Cristo", refere o comunicado.


Leia Também: O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, avisou hoje que "é perigoso subestimar a Rússia" e que os Estados-membros da organização têm de investir ainda mais na área da defesa.

BENTO XVI/ÓBITO: Cerca de 50 mil pessoas assistiram ao funeral do Papa emérito

© Getty Images

POR LUSA 05/01/23 

Cerca de 50 mil pessoas assistiram hoje na Praça de São Pedro ao funeral do Papa emérito Bento XVI, um número abaixo das primeiras estimativas avançadas pelas autoridades, segundo dados fornecidos pela polícia local.

A polícia de Roma chegou a estimar, na quarta-feira, que cerca de 100 mil pessoas estariam presentes no funeral do Papa emérito, depois de cerca de 200 mil fiéis terem passado pela Basílica de São Pedro nos três dias em que o corpo de Bento XVI esteve em câmara ardente.

O Papa Francisco chegou às cerimónias fúnebres, que presidiu na Praça de São Pedro, numa cadeira de rodas por causa de um problema no joelho, que tem causado problemas de mobilidade ao pontífice nos últimos meses.

Após a missa fúnebre, o caixão com os restos mortais do Papa emérito foi transportado para a Cripta da Basílica de São Pedro.

Por seu desejo expresso, Bento XVI será sepultado no túmulo que pertenceu a João Paulo II, antes dos restos mortais do Papa polaco terem sido transferidos para a superfície do templo em 2011 após a sua beatificação.

O caixão foi carregado por 12 "sediários" (indivíduos que tem por função carregar a sédia gestatória do Papa). A multidão presente na Praça de São Pedro saudou o momento com um grande aplauso.

Antes de entrar na Basílica de São Pedro, o Papa Francisco parou alguns minutos em frente ao caixão e colocou a mão sobre este.

Os quase 130 cardeais que compareceram ao funeral também entraram na basílica para a despedida final, no momento em que os sinos de igreja de São Pedro tocaram.

Na Praça de São Pedro, alguns fiéis seguravam uma grande faixa onde se podia ler "Santo Súbito [Santo já]", um pedido que também foi feito durante o funeral do Papa João Paulo II.

O Presidente italiano, Sergio Mattarella, e a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, estavam entre as autoridades que compareceram ao funeral. O chefe de Estado alemão, Frank-Walter Steinmeier, o chanceler alemão, Olaf Scholz, o Rei Filipe e a Rainha Mathilde da Bélgica, e a Rainha emérita de Espanha Sofia estavam entre os dignitários que marcaram presença na cerimónia.

O Estado português foi representado nas cerimónias pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pela ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro.

A partir das 06:00 locais (05:00 em Lisboa), o acesso à Praça de São Pedro começou a ser permitido aos fiéis, que lenta e ordeiramente começaram a ocupar os seus lugares no local.

Para chegar à Praça de São Pedro foi necessário passar por controlos e um detetor de metais, o trânsito foi encerrado e todos os veículos estacionados foram retirados das ruas adjacentes ao Vaticano.

De acordo com o plano de segurança aprovado pela polícia da capital italiana, o espaço aéreo em toda a área foi encerrado e foram mobilizados vários meios, incluindo helicópteros, forças especiais, bombeiros e polícia municipal.

No total, foram mais de 1.000 agentes de segurança destacados para a cerimónia fúnebre.

Entretanto, o Vaticano não declarou luto e tudo permanecerá aberto, inclusive os Museus do Vaticano, por exemplo, já que Bento XVI não é o Papa em exercício.

Joseph Ratzinger, que foi Papa entre 2005 e 2013, nasceu em 1927 em Marktl am Inn, na diocese alemã de Passau, tornando-se no primeiro alemão a chefiar a Igreja Católica em muitos séculos e um representante da linha mais dogmática da Igreja.

O Papa emérito Bento XVI abalou a Igreja ao resignar do pontificado por motivos de saúde, em 11 de fevereiro de 2013, dois meses antes de comemorar oito anos no cargo.

Os abusos sexuais a menores por padres e o "Vatileaks", caso em que se revelaram documentos confidenciais do papa, foram temas que agitaram o seu pontificado.

FFGB está em confêrencia de imprensa: Federação de futebol da Guine-Bissau pretende organizar um torneio a homenagem do rei do futebol "Pele"

Radio Voz Do Povo 

GUERRA NA UCRÂNIA: Erdogan pede a Putin um "cessar-fogo unilateral" que permita negociar paz... Putin diz a Erdogan que Ucrânia deve aceitar perda de territórios para que haja diálogo

POR LUSA  05/01/23 

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, pediu hoje, numa conversa telefónica com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, que adote um "cessar-fogo unilateral" na Ucrânia para poder ser negociada "uma solução justa", informou a presidência turca.

"Os pedidos de paz e as negociações entre Moscovo e Kiev devem ser apoiados por um cessar-fogo unilateral", disse o chefe de Estado da Turquia a Putin, de acordo com um comunicado divulgado pela Presidência turca.

O Presidente russo reiterou, por seu lado, que só suspenderá a ofensiva quando a Ucrânia "aceitar as novas realidades territoriais", numa referência à anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, áreas parcialmente ocupadas pela Rússia que, em setembro, foram declaradas parte do território da Federação Russa, embora a comunidade internacional tenha considerado a iniciativa como ilegal.

Erdogan, que deve encontrar-se hoje com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem tentado manter boas relações com os dois países em guerra desde o início do conflito, em fevereiro do ano passado, embora seja um dos fornecedores de armas a Kiev.

Membro da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte), a Turquia não adotou sanções contra a Rússia e assumiu, sob a égide da ONU, um papel mediador entre Kiev e Moscovo, nomeadamente nos acordos que permitiram desbloquear os cereais ucranianos e os fertilizantes russos para voltarem a ser exportados através do mar Negro para o resto do mundo.

Ancara também desempenhou um papel importante numa troca de prisioneiros, realizada em setembro passado.

Apesar do papel de mediação, a Turquia forneceu armas à Ucrânia, incluindo 'drones' (aeronaves não tripuladas) e veículos blindados e fez acordos sobre energia e cooperação com Moscovo, conseguindo um equilíbrio complicado.

Erdogan e Putin também discutiram a cooperação energética, nomeadamente o projeto de estabelecer um centro regional de distribuição de gás natural na Turquia, tendo o Presidente turco pedido medidas concretas para colocar a infraestrutura em funcionamento o mais rapidamente possível.

Outro dos temas da conversa foi a situação na Síria, depois da primeira reunião de alto nível em 11 anos entre Ancara e Damasco, realizada em Moscovo no final de dezembro, com a participação dos ministros da Defesa da Turquia e da Síria e a mediação do ministro russo com a mesma pasta.

Patriarca russo Cirilo pede cessar-fogo na Ucrânia para o Natal ortodoxo

© Reuters

POR LUSA  05/01/23 

O patriarca da Igreja Ortodoxa russa, Cirilo, pediu hoje a Moscovo e Kyiv um cessar-fogo na guerra da Ucrânia devido às festividades do Natal ortodoxo.

"Eu, Cirilo, Patriarca de Moscovo e de toda a Rússia, dirijo-me a todas as partes envolvidas no conflito fratricida para os convocar a estabelecer um cessar-fogo e selar uma trégua de Natal das 12h00 de 6 de janeiro às 0h00 de 7 de janeiro para que a população ortodoxa possa ir à missa na véspera de Natal e no dia do nascimento de Jesus Cristo", declarou o patriarca ortodoxo russo numa mensagem publicada no portal oficial da Igreja Ortodoxa russa.

A Rússia e a Ucrânia são países cuja população é principalmente de fé ortodoxa, mas Kyiv afastou-se da tutela religiosa de Moscovo nos últimos anos, principalmente ao fundar uma igreja independente.

O Patriarca Cirilo fez sermões desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, nos quais deu a sua bênção às tropas russas enquanto criticava as autoridades ucranianas.

A Ucrânia, por outro lado, realizou uma série de buscas em igrejas e mosteiros dependentes do Patriarcado de Moscovo como medida de contraespionagem.

Mesmo que a Igreja Ortodoxa ucraniana dependente do Patriarcado de Moscovo tenha rompido relações com a Rússia em maio, vários dos seus dignitários foram sancionados por Kyiv devido às suas posições consideradas pró-Rússia.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.919 civis mortos e 11.075 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


SAÚDE: Cientistas desenvolvem vacina que pode eliminar e prevenir cancro... É o resultado de uma investigação feita no Reino Unido.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto   05/01/23 

Foi desenvolvida, uma nova terapia celular de ação dupla, administrada em forma de vacina, cujo objetivo é eliminar tumores estabelecidos, assim como treinar o sistema imunitário para que consiga eliminar o tumor primário e ainda prevenir a recorrência do cancro.

Trata-se de uma investigação feita no Brigham and Women's Hospital, membro fundador do sistema de saúde Mass General Brigham, no Reino Unido, e publicada na revista científica Science Translational Medicine.

"Usando a engenharia genética, estamos a redirecionar as células cancerígenas para desenvolver uma terapêutica que mata as células tumorais e estimula o sistema imunitário a destruir tumores primários e prevenir o cancro", explica Khalid Shah, líder do estudo. 

Aliás, em comunicado, os investigadores dizem que a vacina foi testada em ratos, com cancro no cérebro, e os resultados foram muito promissores. 

Agora, a missão dos cientistas é continuar a estudar e testar este efeito para conseguirem, no futuro, desenvolver uma vacina que poderá ser aplicada em humanos e que, "em última análise, terá um impacto duradouro na medicina", acrescenta. 


Leia Também: Pare de tomar isto. Efeitos secundários podem incluir cancro

N'BATONHA

Por Bambaram Di Padida 

ZONA RESERVADA KU KA FASIDU NADA E KANA FASIDU NADA 

MAS DJINTES MISTI ODJAL ASSIM KU LAGARTOS KU PUDI ATACA PECADUR LA A QUALQUER MOMENTO 

DJINTES MISTI ODJAL SUSSU EM PLENO SÉCULO XXI NA CENTRO DE CIDADE 

N'BATONHA

NKANA PERCIBI ES ONDA DE FALA PA PAPELIS LANTA

N'BATONHA 

E KA PROPRIEDADE DE PEPELIS DE GUINÉ-BISSAU ATENÇÃO E PUDI SEDU DE FIDJU DE PEPEL MAS ESTADO TAMBI KU TENE TERRA LEI TA  DA ELIS DIREITO DE SIDI E DIREITO DI TIRA TERRA HORA KU É PRECISA DE ESPAÇO 

N'BATONHA 

DJINTES KANA PAPIA DE CENTRO DE SAÚDE KU UNIVERSIDADE DE REFERÊNCIA KUNA FASIDU LA MAS SIM SO DE MESQUITA PA PUDI CUNFUNDI POBRES INOCENTES DI KILIS KU KA NTENDI 

N'BATONHA

 GUINÉ-BISSAU E PAÍS LAICO SIM NUNCA SE POVO KANA DIVIDI AÓS E NIM NUNCA 

NÔ KANA SETA QUESTÃO POLÍTICO TISSIDO PA ALGUIM TIRA PROVEITO 

N'BATONHA 

QUESTÃO AMBIENTAL KUNA FALADO 

ACTUAL SEDE DE NAÇÕES UNIDA NUNDE KI FINCADO?

ESTÁDIO 24 DE SETEMBRO NUNDE KI FINCADO NEL E KANA BOLANHAS?

N'BATONHA 

Um recomendação DITOS AMBIENTALISTAS 

BO PARA BOTA LIXO NA TCHON NO UTILIZA TANQUES DE LIXOS pa PUDI DJUDA AMBIENTE

N'BATONHA NA BIM MAS.

Bambaram Di Padida

COVID-19: Estimativa aponta 40% da população chinesa infetada no último mês

© Lusa

POR LUSA  05/01/23 

Especialistas locais estimam que um total de 600 milhões de pessoas terá sido infetada com covid-19 na China, ao longo do último mês, depois de o país ter posto fim à política de 'zero casos'.

Aquele número equivale a 40% da população do país asiático, que é o mais populoso do mundo.

Citado pela imprensa local, o epidemiologista Zeng Guang, membro do Painel de Especialistas de Alto Nível da Comissão Nacional de Saúde do país asiático, considerou aquela estimativa "razoável", já que a maioria das cidades chinesas relatou que pelo menos 50% da sua população testou positivo para o vírus ao longo das últimas semanas.

Zeng admitiu que a velocidade de transmissão do vírus na China foi mais rápida do que o esperado, com 80% da população de Pequim a ter sido infetada no espaço de um mês. Em Xangai, a "capital" económica da China, aquele valor ascende a cerca de 70%, afirmou.

As duas principais cidades da China têm mais de 20 milhões de habitantes.

O responsável acrescentou que mais de 600 milhões de pessoas no país terão sido infetadas até 29 de dezembro.

No início do mês passado, a China aboliu a estratégia de 'zero casos' de covid-19, que vigorou no país ao longo de quase três anos, resultando numa rápida propagação do vírus, face à ausência de imunidade natural na população.

À medida que a China parou de fazer qualquer rastreamento significativo do desenvolvimento dos surtos no país, os dados oficiais passaram a estar desfasados da realidade no terreno. As imagens de crematórios e serviços de urgências a abarrotar sugerem, no entanto, que o país atravessa uma grave crise de saúde pública.

Os especialistas chineses estimaram que a China tem atualmente cerca de cinco milhões de pacientes em estado grave. A empresa britânica Airfinity, que analisa dados do setor da saúde, apontou que a China está atualmente a sofrer cerca de 9.000 mortes por dia causadas pela doença.

Cao Yunlong, bioquímico e professor assistente na Universidade de Pequim, disse que a letalidade das diferentes linhagens da variante Ómicron foi subestimada na China. E observou que, apesar de a linhagem BA.1 da Ómicron ser mais ligeira do que a variante Delta, a versão BA.5, que é a mais prolífica na China, recuperou o nível de patogenicidade.

Liang Wannian, epidemiologista chinês e ex-líder da equipa da Comissão Nacional de Saúde responsável pelo combate contra o coronavírus, considerou que é muito difícil calcular a taxa de mortalidade dos surtos atuais, que continuam a alastrar-se rapidamente. Liang disse que só no fim vai ser possível obter um número mais preciso.

Um documento interno do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças estimou que cerca de 248 milhões de pessoas foram infetadas pelo coronavírus entre 1 e 20 de dezembro.

Zhang Wenhong, chefe da Divisão de Doenças Infecciosas do Hospital Huashan de Xangai, disse que cerca de 80% dos 1,4 mil milhões de habitantes da China vão ficar infetados até 22 de janeiro, o primeiro dia do Ano Novo Lunar, a principal festa das famílias chinesas.


Leia Também: China. Com funerárias sobrelotadas, estarão a ser queimados corpos na rua

Funeral do Papa emérito Bento XVI realiza-se hoje

© Lusa

Notícias ao Minuto  05/01/23 

O funeral do Papa emérito Bento XVI, que morreu no sábado aos 95 anos, realiza-se hoje na Praça de São Pedro, no Vaticano, seguindo um cerimonial "solene" mas "sóbrio" que será acompanhado, segundo estimativas oficiais, por milhares de pessoas.

As exéquias, após o corpo do Papa emérito ter ficado três dias em câmara ardente com milhares de pessoas a prestarem a última homenagem, serão "solenes", com algumas adaptações, e "sombrias", por vontade expressa de Bento XVI.

Como tal, o Vaticano apenas convocou oficialmente para a cerimónia - que será presidida pelo Papa Francisco (que irá proferir a homília) e celebrada pelo Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício - duas delegações, de Itália e da Alemanha, o país onde nasceu Joseph Ratzinger.

A delegação italiana será liderada pelo chefe de Estado, Sergio Mattarella, e pela primeira-ministra, Giorgia Meloni, assim como a delegação alemã, que será chefiada pelo Presidente, Frank-Walter Steinmeier, e o chanceler alemão, Olaf Sholz.

Uma delegação das autoridades da Baviera, região que viu nascer Joseph Ratzinger, também estará presente e será encabeçada pelo líder do governo regional, Markus Söder.

O Estado português estará representado nas cerimónias pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pela ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro.

Marcelo Rebelo de Sousa tem previsto para hoje um encontro, na Basílica de São Pedro, com o Papa Francisco.

Os Presidentes da Polónia (Andrzej Duda), da Eslóvenia (Natasa Pirc Musar) e da Hungria (Katalin Novák) também confirmaram a sua presença na cerimónia, bem como os primeiros-ministros polaco e húngaro, Mateusz Morawiecki e Viktor Orbán, respetivamente.

A rainha emérita de Espanha Sofia e o Rei Felipe da Bélgica estarão também na Praça de São Pedro, bem como o ministro do Interior francês, Gérald Darmanin.

Da Croácia, estarão os titulares das pastas dos Negócios Estrangeiros e da Cultura, Goran Grlic Radman e Nina Obuljen Korzinek, respetivamente, e da Ucrânia, país em guerra na sequência de uma ofensiva militar russa iniciada em fevereiro, estará o bispo Kenneth Nowakowski, em representação do líder da Igreja Greco-Católica Ucraniana, o arcebispo Sviatoslav Shevchuk.

São esperadas na Praça de São Pedro cerca de 60 mil pessoas, segundo estimativas das autoridades locais.

Diversos representantes ecuménicos devem igualmente comparecer, como será o caso de Antonio de Volokolamsk, presidente do Departamento de Relações Eclesiásticas Exteriores do Patriarcado de Moscovo, em representação do patriarca Cirilo (responsável máximo da Igreja Ortodoxa Russa).

Prevê-se a presença de mais de 400 bispos e de 4.000 sacerdotes para uma cerimónia que terá um modelo quase idêntico às exéquias de um pontífice em funções, mas com algumas adaptações tendo em conta o atual estatuto de emérito de Bento XVI.

O Papa emérito vai ser sepultado, por seu desejo expresso, na Cripta da Basílica de São Pedro, no túmulo que pertenceu a João Paulo II, antes dos restos mortais do Papa polaco terem sido transferidos para a superfície do templo em 2011 após a sua beatificação.

A cerimónia, que contará com uma expressiva cobertura mediática -- mais de mil jornalistas de mais de 30 países estão acreditados -, realiza-se a partir das 9h30 locais (8h30 em Lisboa).

A zona da Praça e da Basílica de São Pedro será uma área de acesso restrito durante o funeral, com um dispositivo de segurança reforçado e o espaço aéreo fechado.

Joseph Ratzinger, que foi Papa entre 2005 e 2013, nasceu em 1927 em Marktl am Inn, na diocese alemã de Passau, tornando-se no primeiro alemão a chefiar a Igreja Católica em muitos séculos e um representante da linha mais dogmática da Igreja.

O Papa emérito Bento XVI abalou a Igreja ao resignar do pontificado por motivos de saúde, em 11 de fevereiro de 2013, dois meses antes de comemorar oito anos no cargo.

Os abusos sexuais a menores por padres e o "Vatileaks", caso em que se revelaram documentos confidenciais do papa, foram temas que agitaram o seu pontificado.

UCRÂNIA/RÚSSIA: Washington recusa lamentar ataque ucraniano que matou dezenas de russos

© Getty Images

POR LUSA   04/01/23 

Os Estados Unidos abstiveram-se esta quarta-feira de lamentar o ataque ucraniano que matou dezenas de soldados russos no leste da Ucrânia, por considerarem que as forças de Kiev estão a lutar e a defender-se da guerra.

John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, realçou que não existe "nenhum lamento" por parte da administração liderada por Joe Biden.

"Isto é a guerra. [Os ucranianos] foram invadidos e estão a lutar e a defender-se", sublinhou, durante uma conferência de imprensa.

"Os soldados russos que estão no território [ucraniano] são um alvo legítimo de ação militar para a Ucrânia, ponto final", acrescentou.

Fonte da Defesa russa aumentou para 89 o número de militares mortos no ataque no fim de semana das forças ucranianas a uma instalação em Makiivka.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA não comentou os números, numa altura em que o departamento de comunicações estratégicas do Exército ucraniano reivindica um número muito maior de vítimas entre as tropas russas, calculando em 400 mortos e 300 feridos.

De acordo com o Exército russo, este ataque foi realizado através dos sistemas de mísseis Himars, uma arma fornecida pelos Estados Unidos.

John Kirby não comentou estes dados.

No entanto, este ex-militar de alto escalão destacou que os norte-americanos estão "a fornecer e continuarão a fornecer [aos ucranianos] o equipamento e a ajuda de que precisam para se defender".

"Fornecemos Himars e poderemos muito bem fornecer mais no futuro", realçou.

O tenente-general russo Sergei Sevryukov referiu, num comunicado divulgado esta quarta-feira, que os sinais telefónicos permitiram às forças de Kiev "determinar as coordenadas da localização de militares" e lançar um ataque com 'rockets'.

O ataque, um dos mais mortíferos contra as forças do Kremlin desde o início da guerra na Ucrânia há mais de 10 meses, ocorreu um minuto após o início do Ano Novo, de acordo com Sevryukov.

As forças ucranianas dispararam seis 'rockets' de um sistema de lançamento múltiplo HIMARS, fornecido pelos Estados Unidos, contra um edifício "na área de Makiivka", na região de Donetsk, onde os soldados russos estavam estacionados.

As autoridades russas responsabilizaram também esta quarta-feira as forças ucranianas pela morte de cinco pessoas, quatro das quais elementos de serviços de emergência, na região de Zaporijia, no sul da Ucrânia.

Numa mensagem divulgada na rede Telegram, o chefe interino desta região controlada pela Rússia, Evgueni Balitski, afirmou que "cinco pessoas morreram e 15 sofreram ferimentos de gravidade diversa em consequência de ataques de artilharia de grupos armados ucranianos contra a cidade pacífica de Vasylivka".

A localidade está controlada pelas tropas russas desde março do ano passado.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.919 civis mortos e 11.075 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: Russos reveem em alta número de militares mortos em Makiivka para 89

China. Com funerárias sobrelotadas, estarão a ser queimados corpos na rua... Vídeos começaram a ser divulgados nas redes sociais, numa altura em que os crematórios estão sobrelotados na China devido à Covid-19.

© Reprodução Twitter

Notícias ao Minuto  04/01/23 

Vários vídeos que estão a ser divulgados nas redes sociais mostram famílias a queimar, alegadamente, os corpos dos seus entes queridos na China, numa altura em que o país enfrenta um acentuando aumento de casos de Covid-19.

Sublinhe-se que nas últimas semanas trabalhadores de crematórios expuseram uma situação de sobrelotação, bem como as funerárias, devido ao novo surto que surgiu no país, depois de a  maioria das restrições sanitárias em vigor durante quase três anos terem sido levantadas. 

As imagens agora divulgadas no Twitter, inclusivamente pela ativista dos direitos humanos Jennifer Zeng, mostram alegadas cremações na via pública. Um dos vídeos, que parece ter sido gravado numa zona rural, mostra um caixão a arder, enquanto, num outro, um grupo de pessoas está reunido junto de uma pira improvisada.

Alertamos para a violência das imagens que se seguem

À Bloomberg, um funcionário de uma funerária em Xangai disse que estão a lidar com cinco vezes mais cadáveres do que o normal e, face ao sucedido, muitos recorreram à cremação dos seus entes queridos, como provam capturas de ecrã.

"Tentei vários caminhos para cremar meu pai, mas nenhum funcionou", disse uma moradora de Xangai, numa conversa de grupo entre moradores de um bairro, a 28 de dezembro, segundo relata a Bloomberg.

"A linha direta dos serviços funerários disse-me que todos os slots de cremação estão cheios até depois do ano novo. Como a lei nacional não permite que pacientes que morrem de doenças infecciosas sejam armazenados em casa, encontrarei um terreno vazio no nosso bairro para cremar meu pai. Se você tiver problemas com isso, por favor, chame a polícia", disse ainda.

Sublinhe-se que, à AFP, os funcionários de duas funerárias de Pequim já haviam dito que os seus estabelecimentos estavam a trabalhar 24 horas por dia.

O número de casos de Covid-19 atingiu um nível recorde na China continental, com um pico em 02 de dezembro de 2022 e nas últimas três semanas, a incidência diminuiu, provavelmente também devido a um mais pequeno número de testes realizados, resultando em menos infeções sendo detetadas, segundo o ECDC.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) defendeu, esta quarta-feira, que as estatísticas da China sobre o número de casos de Covid-19, que aumentaram significativamente, "sub-representam o impacto real" da doença nas hospitalizações e mortes.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Tenta estrangular filho bebé por não conseguir nacionalidade em França

© Shutterstock

Notícias ao Minuto  04/01/23 

Um  homem de 34 anos, de nacionalidade argelina, passou uma corda pelo pescoço do filho e puxou-o pelo pé. O pior não aconteceu devido à rápida ação dos funcionários dos serviços administrativos de Gironde, França.

O pai de um bebé, de apenas quatro meses, tentou estrangular o próprio filho com uma corda, nos serviços administrativos do município de Gironde, em França.

O homem, um argelino de 34 anos, invadiu o local, numa altura em que a ex-companheira e o filho bebé estavam no interior.

De acordo com o jornal Le Fígaro, o homem passou uma corda pelo pescoço do bebé e puxou violentamente o pé da criança. Tudo não passou de um susto, porque o homem foi travado pelos trabalhadores administrativos, sendo posteriormente detido pela polícia. 

Já sob custódia policial, o homem argelino revelou que “queria matar o bebé antes de acabar com a sua vida'', uma vez que teria "ficado infeliz por não poder beneficiar de uma eventual regularização administrativa ligada ao nascimento da criança".

De acordo com a mesma publicação, Mohammed estava em situação irregular em França. Teve um relacionamento com a mãe do menor, que o deixou um mês antes do nascimento do filho. 

A mãe do menor não sofreu qualquer ferimento e a criança foi encaminhada para o hospital para realizar exames.


Professor doutor Beto Zeca Sanca, ambiciona abrir um centro de Neuro-reabilitação de referência a nível da sub-região.

Ambição transmitida esta quarta-feira (04.01), no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira,  à quando do seu regresso à Bissau, após ter concluído o grau de doutoramento pela universidade da Ciência da cultura Física e Desporto "Manuel Fajardo" em Cuba.

Radio TV Bantaba

ENCONTRO ENTRE OS PRESIDENTES ÚMARO SISSOCO EMBALÓ E INÁCIO LULA DA SILVA NO PALÁCIO DO PLANALTO FOI O PONTO MAIS ALTO QUE MARCOU A VISITA DO CHEFE DE ESTADO GUINEENSE À REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.


Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

GUINÉ-BISSAU: PR guineense promove 5 oficiais militares a generais das Forças Armadas

© Lusa

POR LUSA  04/01/23 

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, promoveu hoje cinco oficiais militares ao posto de general das Forças Armadas, numa decisão a ser ratificada, sob forma de deliberação, pelo Conselho Superior da Defesa Nacional, na sua próxima reunião.

A informação consta de um decreto do chefe de Estado divulgado pela Presidência guineense e a que a Lusa teve acesso.

Foram promovidos aos postos de brigadeiros-generais Quintino Quadé, presidente do Tribunal Militar Superior, Mama Djaquité, inspetor-geral do Ministério da Defesa Nacional, e Luís Amílcar Freire, presidente do Tribunal Militar Regional de Bissau.

Subiram ainda a brigadeiros-generais, os coronéis Quinhin Nantote, responsável da divisão da Saúde Militar, e Vasco Ndae, chefe da direção da comunicação do Estado-Maior.

O decreto presidencial assinala que Umaro Sissoco Embaló decidiu as promoções dos cinco oficiais em representação do Conselho Superior da Defesa Nacional, mas sob a proposta do Governo e ouvido o Conselho de Chefes de Estado-Maior.

As promoções, notou ainda o decreto presidencial, enquadram-se no número 1 do artigo 34.º da Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas.

MADEM G15: NOTA DE CONDOLÊNCIA

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

Putin avisa: mísseis Zircon "não têm equivalente no mundo"... Presidente russo congratulou-se pelo desenvolvimento deste armamento.

cnnportugal.iol.pt

GUINÉ-BISSAU: PR guineense pede tempo para inquérito sobre tentativa de golpe

POR LUSA  04/01/23 

O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, defendeu hoje que o inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado, no ano passado, "não se faz de um dia para outro", mas o julgamento de envolvidos será num lugar público.

O chefe de Estado fez estas considerações num encontro com cerca de 30 jornalistas de órgãos nacionais e internacionais para um balanço do país nos últimos 12 meses.

Em resposta a uma pergunta sobre as cerca de 50 pessoas detidas acusadas de envolvimento na tentativa de golpe de Estado, em 01 de fevereiro, o Presidente guineense pediu que seja dado tempo para uma investigação rigorosa.

"Deixem a justiça fazer o seu inquérito. O caso está nas mãos da justiça. Eu não interfiro na justiça. Há o Supremo Tribunal de Justiça. O inquérito tem direito de decorrer, o que não é de um dia para outro", afirmou Sissoco Embaló.

O Presidente guineense frisou, no entanto, que o julgamento será num lugar público, mesmo sendo num tribunal civil ou militar.

"Não haverá julgamento no quartel, não. Terá de ser no tribunal, mesmo que seja no tribunal militar será de forma pública. Penso que isso é bom para a própria Guiné-Bissau", observou o líder guineense.

Em 01 de fevereiro do ano passado, homens armados atacaram o palácio do Governo, onde o Presidente participava numa reunião do Conselho de Ministros, e da ação morreram 12 pessoas.

As autoridades guineenses consideraram ter-se tratado de uma tentativa de golpe de Estado.

"Nem podem imaginar o marco que o dia 1 de fevereiro causou à Guiné-Bissau. Havia quatro países que pediram para abrir representação diplomática aqui. Pararam. Só agora é que relançaram esse processo. São quatro países muito importantes", disse Umaro Sissoco Embaló.

Afirmou ainda que a ação tinha como objetivo matá-lo a si e aos membros do Governo, o que considerou ser violência gratuita que não foi vista nos países como Mali e Guiné-Conacri onde também ocorreram, recentemente, golpes militares.

"Houve golpe no Mali e na Guiné-Conacri, mas não foram lá para matar. Vimos como apanharam o Presidente Alpha [da Guiné-Conacri], com muito respeito, mas nós aqui as pessoas foram lá com intenção de matar", sublinhou Umaro Sissoco Embaló.

O Presidente guineense considerou ser triste constatar que alguns políticos tenham aplaudido a tentativa de golpe de Estado e que se tenham esquecido que ganhou as eleições presidenciais.

E afirmou que, só por se chamar Umaro Sissoco Embaló, aqueles não o querem na Presidência da Guiné-Bissau.


Leia Também: Presidente da Guiné-Bissau exonera embaixador em Portugal

Prossegue a Reconstrução de uma nova Cidade de Bissau

Ministério Das Obras Publicas, Habitação e UrbanismoMOPHU/04.01.2023