quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021
Conferência de Imprensa de Sindicato dos Trabalhadores de Correios da Guiné-Bissau.
Tifna Tambá presidente do sindicato disse que já lá vão 129 meses que os funcionários dos correios não receberam os seus ordenados.
Julgamento de Fernando Gomes: Advogados notificados para a sessão
O Colectivo de Advogados do Procurador Geral da República, Fernando Gomes, foi notificado esta terça-feira (16.02), sobre a sessão de audiência, discussão e julgamento do seu constituinte, agendada para o dia 25 de março, sobre o alegado caso de corrupção.
A notícia foi avançada ao Capital News por uma fonte junto dos advogados em causa. A fonte lamenta, entretanto, a notificação 24horas depois de o assunto ter sido do conhecimento público, através da imprensa.
“Só na manhã de hoje (terça-feira) é que fomos notificados por parte do Tribunal, sobre a data do julgamento”, confirmou a fonte.
Em relação aos seus constituintes, a fonte do Capital News informou que estes já foram informados pela justiça da Guiné-Bissau no que diz respeito a data do julgamento, dia 25 de março, no Tribunal Regional de Bissau.
Fernando Gomes é réu num processo em que é acusado pelo Ministério Público, que agora preside, sobre o alegado desvio de fundos, enquanto Ministro da Função Pública, no governo de Carlos Gomes Júnior. O processo tem mais três outros réus, que eram dirigentes do Ministério da Função Pública, no período em que Fernando Gomes era ministro.
Por CNEWS
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Assalto à Rádio Capital: Ministério Público aplica medida de coação a Sumba Nansil
capitalnews.gw fevereiro 16, 2021
O jornalista Sumba Nansil, diretor executivo interino da rádio privada Capital FM, foi constituído suspeito e aplicado o Termo de Identidade e Residência (TIR), pelo Ministério Público, no âmbito da queixa-crime da Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB), contra a CFM.
A EAGB alega que a Rádio pôs em causa o seu “bom nome” na sequência das declarações dos responsáveis da estação emissora, sobre o assalto e destruição da Capital FM.
A Capital FM considerou que a empresa “é um dos responsáveis pelo assalto”, pela sua atuação, que acabaria por “facilitar” os assaltantes na concretização dos seus atos.
A queixa é referente ao Processo Número 109/2021, na posse do Capital News, sobre o qual o diretor executivo interino da Capital FM, Sumba Nansil, já foi ouvido pelo magistrado do Ministério Público junto à Vara Crime do Tribunal Regional de Bissau, esta terça-feira (16.02).
O magistrado do processo, Jailson Fernandes Cabral, decidiu através de um despacho, aplicar Termo de Identidade e Residência ao representante da CFM, Sumba Nansil, ouvido como suspeito.
Em 26 de Julho de 2020, a emissora privada Capital FM foi destruída por um grupo de homens fardados e armados, com armas automáticas.
O grupo aproveitou a escuridão devido ao não funcionemto do Contador pré-pago colocado “à força” pela EAGB, dias antes do assalto à Rádio.
Por CNEWS
O PAIGC, é como um tubarão ele precisa se mexer para manter Vivo... O Democrata Osvaldo Osvaldo
Por O Democrata Osvaldo Osvaldo
Ninguém pode extrapolar e nem exorbitar a Constituição da República, isso tem a ver com o juramento Constitucional.
Quando o Presidente da República prestou o juramento ele disse o seguinte: prometo defender a Constituição e fazer cumprir, é o juramento do Presidente eleito portanto, atual ambiente estapafúrdia que se vive na Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embalo precisa ter coragem e restaurar
a autoridade do seu Poder, é uma resposta natural de um chefe de Estado, se isso não acontecer, que a sua excelência saiba que temos um outro Poder paralelo no país.
A tentativa de Golpe há que se refere, é caso de Alta Traição punível dependendo da motivação se for verdade, mas também se for uma simples especulação é inaceitável .
O Poder político é uno e indivisível, dito isto, as funções do Estado é dividida de maneira que o Poder controla o Poder.
O Poder real não se compara com vaco do status quo.
Afirma o democrata em ação.
Atual regime, o Governo VS Presidência da República.
É difícil liderar na Guiné-Bissau se vocês têm elementos do PAIGC dentro do regime e ainda, eles e elas acham mais inteligentes e super intelectuais.
O PAIGC, é como um tubarão ele precisa se mexer para manter Vivo.
A paz não faz parte do programa deste Partido político.
Os planos do partido PAIGC, é de subjogar o povo Guineense,
baseada em ilusão de ótica e uma ciência maluca.
Afirma o Democrata em ação.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2021
Doka Ferreira denuncia tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau... 3 de fevereiro de 2021
Luta na continua toki no tchiga objetivo maior porque és povo precisa de paz saúde água luz escola hospitais estradas e de mais utro kussas porque és terra kustano sangui lágrimas 😭 e suor 😓 de és Povo.... Coordenador nacional de MADEM G-15 camarada Braima Camara
Guinea-Bissau - ESTUDANTES INSCRITOS NAS UNIVERSIDADES PORTUGUESAS REALIZAM VIGÍLIA NA EMBAIXADA DE PORTUGAL EM BISSAU
CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO
Um grupo de jovens estudantes guineenses inscritos em diferentes universidades portuguesas realizaram hoje uma vigília em frente da Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau, exigindo atualização de matrícula.
Os jovens conseguiram vagas para estudar em Portugal, mas devido à pandemia de covid-19, acabaram por ficar retidos no país e o processo das inscrições foi considerado nulo.
Perante este cenário, os jovens foram obrigados a fazerem a atualização de inscrições, mas até então não receberam anuência para entrega dos documentos na Embaixada de Portugal na capital guineense.
Abertura da Embaixada de Cabo-Verde na Guiné-Bissau - Declaração conjunta à imprensa dos Ministros dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau e Cabo-Verde, Suzi Barbosa e o seu homólogo Alberto Figueiredo Soares.
Abertura da Embaixada de Cabo-Verde na Guine-Bissau
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Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau
O Ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo-Verde, Sr. Rui Figueiredo Soares, está no país para uma visita de trabalho de três dias, durante a qual foi Inaugurada a Primeira Embaixada de Cabo-Verde na Guiné-Bissau. O Ministro foi acompanhado nesse ato pela sua homóloga guineense, Sra. Suzi Carla Barbosa.
No âmbito da sua visita de trabalho ao nosso país, o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo-Verde, teve uma reunião bilateral com a sua homóloga guineense, acompanhados das suas respectivas delegações, em que se debateram questões relacionadas com a Cooperação Bilateral, nomeadamente aspectos relacionados com a comunidade guineense residente em Cabo-Verde e como facilitar o a sua integração. No encontro falou-se ainda da possibilidade de fazer uma regularização dos cidadãos guineenses em Cabo-Verde e de ambos países trabalharem na facilitação da obtenção de documentação e legalização dos cidadãos dos dois países irmãos.
Guiné-Bissau - Desvio de Fundo: Fernando Gomes vai ao julgamento em março ???
O Colectivo de Juízes do Tribunal Regional de Bissau marcou para 25 de Março 2021, o início da sessão de audição, discussão e julgamento de Fernando Gomes, atual Procurador Geral da República.
No despacho na posse do Capital News, Fernando Gomes é acusado de alegado desvio de fundos, quando ministro da Função Pública, funções que exerceu no período em que Carlos Gomes Junior era primeiro-ministro.
No processo número 22/2021 com a data de 12 de Fevereiro, constam ainda entre outros suspeitos, Alfa Baldé, Mamadú Sani e Augusto Formoso Mendes Costa, ambos então altos dirigentes do Ministério da Função Pública.
O despacho que agora notifica Fernando Gomes destaca que “o Tribunal é competente em razão da matéria para este ato, enquanto o Ministério Público tem a legitimidade para o exercício da ação penal”, refere.
O despacho refere também que, “por força da lei, recebeu acusação contra os suspeitos agora notificados, para a sessão do dia 25 Março”, disse.
O documento termina com a solicitação de registos criminais dos suspeitos e os seus respetivos “relatórios sociais”.
Esta é a primeira vez, na história da Guiné-Bissau, que um Procurador Geral da República vai ao julgamento, sobre um crime que tenha cometido.
Por CNEWS
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021
Países africanos querem cobrar impostos a Google e Facebook sem sofrerem retaliação
Gigantes americanas de tecnologia evitam pagar impostos no estrangeiro, mas países africanos estudam formas de evitar a evasão sem retaliações. Perdas provocadas por três empresas chegam a 2,3 mil milhões de euros.
Apesar da crise global, gigantes americanas como a Amazon e a Microsoft estão a fazer grandes vendas, inclusive nos países em desenvolvimento. As gigantes da tecnologia sediadas no estrangeiro quase não pagam impostos nos países que utilizam os seus serviços digitais.
Um relatório da organização não-governamental britânica ActionAid International sobre a evasão fiscal por parte de empresas de tecnologia americanas calcula um enorme prejuízo. De acordo com o relatório, 20 países, incluindo 12 estados da África subsaariana, estariam a perder até 2,3 mil milhões de euros em receitas fiscais do Facebook, Microsoft e Alphabet, empresa-mãe do Google.
David Archer, porta-voz da ActionAid, cita também regras fiscais internacionais desatualizadas como motivos, o que permite às grandes empresas transferirem os lucros para paraísos fiscais. Archer destaca a falta de um tratado global que exija que todos os países sejam transparentes em matéria de impostos.
Perdas podem chegar a 2,8 mil milhões de dólares em impostos de três empresas
Obstáculo inesperado
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) tem estado a trabalhar num plano fiscal internacional, mas as negociações estão a estagnar. Archer considera a OCDE é o maior obstáculo. "É um clube de nações ricas que não se preocupam tanto com as necessidades dos países em desenvolvimento", diz Archer, acrescentando que "as propostas e os processos na organização são atrasados".
Mustapha Ndajiwo, fundador do Centro Africano de Impostos e Governação (ACTG) na Nigéria, não acha que certas abordagens da OCDE sejam inadequadas, mas diz também que os "países africanos tomaram as suas próprias medidas para reduzir as fugas fiscais". Por exemplo, eles tributam transações e transferências eletrónicas.
A Nigéria está a tentar combater a evasão fiscal por parte das empresas tecnológicas em duas frentes. Primeiro, conforme Ndajiwo, um imposto indireto sobre o valor acrescentado dos serviços digitais consta na Lei das Finanças desde 2019.
Quando um nigeriano paga pela sua encomenda na Amazon, o IVA vai para os bolsos do governo, diz Ndajiwo. Conforme a segunda abordagem, as empresas estrangeiras não sediadas na Nigéria teriam de pagar impostos sobre os lucros que obtiveram com os serviços digitais no país.
Ndajiwo descreve esta tributação dos lucros como "o principal problema". Segundo o fundador da ACTG, este regulamento bastante complexo, que foi introduzido há um ano, não é fácil de implementar. E isto, diz ele, ainda não resolveu o problema da transferência de lucros para paraísos fiscais.
Mesmo com o simples pagamento de impostos indiretos para serviços digitais ainda resta um problema: "As empresas podem passar imediatamente os impostos para o consumidor", diz Ndajiwo. Isso aconteceu no Reino Unido em 2020, quando foi introduzido um imposto digital. E poderia acontecer também no Quénia, diz o perito.
Quénia e Nigéria buscam saídas
Imposto no "momento errado
O Quénia decretou um imposto de 1,5% sobre todos os serviços digitais a partir de 2021, independentemente do local onde uma empresa esteja sediada.
Isto destina-se a cobrir players globais, tais como a Uber, empresa de táxi, e a Netflix. De acordo com relatórios dos meios de comunicação locais, o Quénia espera recolher cerca de 5 mil milhões de xelins quenianos (o equivalente a 37,8 milhões de euros) já na primeira metade de 2021.
"Este imposto vem no momento errado", diz Nimmo Elmi numa entrevista à DW. Tal como a sua colega Ndajiwo, ela trabalha na ACTG - mas com um enfoque no Quénia. "Muitas empresas já estão a sofrer muito com a recessão causada pela Covid-19 e espera-se agora que paguem impostos adicionais". Elmi apela a uma distinção na tributação entre empresas estrangeiras e quenianas.
Está a ser oferecida ajuda na introdução de um imposto digital pelo Fórum Africano de Administração Fiscal (ATAF) com sede na África do Sul, que já conta com 38 membros de todas as regiões africanas, aos quais presta assistência técnica em questões fiscais. A ATAF também trabalha sobre isso com a União Africana.
"A partir de discussões com os nossos membros, sabemos que outros países africanos estão a considerar introduzir um imposto sobre serviços digitais", diz o diretor-executivo da ATAF, Logan Wort.
Para além do Quénia, o Zimbabué já introduziu uma taxa deste tipo. "No entanto, alguns membros têm preocupações sobre uma possível retaliação dos EUA", diz Logan em entrevista à DW. "Isso poderia levar à imposição de tarifas sobre as exportações desses países para os EUA".
Dificuldade de taxação está a gerar mobilização mundial
Europa também busca soluções
A preocupação é inteiramente justificada. Em 2019, os EUA anunciaram tarifas punitivas contra a França, quando o país europeu pretendia introduzir um imposto digital. No entanto, a nova administração dos EUA sob a direção de Joe Biden concordou recentemente que as empresas tecnológicas deveriam pagar uma maior parte das suas receitas nos países onde operam.
Os EUA também sinalizaram que também discutem um imposto mínimo sobre as empresa. A França já reagiu positivamente à decisão, segundo o ministro das Finanças Bruno Le Maire - que espera um acordo internacional antes do final do primeiro semestre de 2021.
Em África, o ceticismo ainda prevalece. "Enquanto os nossos países estiverem à espera de uma solução global, baseada no consenso, devem agir como um bloco e resistir a possíveis tarifas de retaliação dos EUA", acredita Logan Wort:
Já o perito nigeriano Mustapha Ndajiwo também defende que os países trabalhem melhor em conjunto.
GUINÉ-CONACRI/ - ÉBOLA: Novo surto de Ébola na Guiné-Conacri
Vírus do Ébola. © Flickr CC / NIAID
Texto por: RFI
Três mortos e sete casos confirmados de ébola na Guiné-Conacri, o anúncio foi feito este domingo pela agência nacional de segurança sanitária.
Cinco anos após o fim da epidemia anterior, que se prolongou entre 2013 e 2016, a Guiné-Conacri volta a registar nova "situação epidémica".
Sakoba Keita, chefe da agência de saúde da Guiné-Conacri, confirmou o registo de três mortes e sete casos de febre hemorrágica Ébola. A presença do vírus foi confirmada hoje de manhã pelo laboratório de Conacri.
Trata-se do primeiro relato de ressurgimento da doença na África Ocidental, onde começou a pior epidemia da história do vírus, que fez mais de 11.300 mortos entre 2013 e 2016.
Entretanto a Organização Mundial de Saúde anunciou a rápida disponibilização de meios e de vacinas para ajudar a Guiné-Conacri a fazer face a esta situação.
O vírus do Ébola provoca febres elevadas, dores de cabeça, vómitos e diarreias, e foi identificado pela primeira vez em 1976 no antigo Zaire, actual República Democrática do Congo.
Chegou esta noite à Bissau, o Ministro Adjunto do Pimeiro-ministro Cabo-Verde.
Igualmente o Chefe da Diplomacia, Ministro da Defesa Nacional e da Integração Regional, Rui Alberto de Figueiredo Soares, veio à Bissau para inaugurar amanhã a primeira embaixada de Cabo-Verde na Guiné-Bissau e preparar a visita do seu Primeiro-ministro à Bissau.
Por: Tafarel JR
Ngozi Okonjo-Iweala deve ser formalizada hoje directora-geral da OMC
Ngozi Okonjo-Iweala (Foto de Arquivo)
Administração Biden apoiou a candidatura da antiga ministra nigeriana que será a primeira mulher e africana a dirigir a organização
A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala deve ser confirmada nesta segunda-feira, 15, no cargo de directora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), sendo assim a primeira mulher e africana a ocupar tal posição.
Apontada pela maioria dos países como a mais indicada para o cargo, em Outubro de 2020, Okonjo-Iweala viu a sua vitória em causa quando o então Presidente americano Donald Trump decidiu apoiar a candidatura da sul-coreana Yoo Myung-hee.
As duas mulheres foram anunciadas como finalistas para o cargo mais importante da OMC, uma das mais importantes agências internacionais, a partir de um grupo de oito candidaturas ao longo de vários meses, tendo Okonjo-Iweala emergido como a que reunia mais apoios.
O processo entrou então num impasse que terminou há uma semana quando Myung-hee decidiu retirar a sua candidatura depois de perguntar à nova Administração Biden qual a sua intenção de voto, tendo Washington dito que apoia a opção maioritária, a candidatura de Okonjo-Iweala.
“[Ngozi] é amplamente respeitada pela sua liderança eficaz e tem experiência comprovada na gestão de uma organização internacional com diversos membros”, disse a Administração americana em comunicado.
O escritório do representante de Comércio dos EUA na organização afirmou, na altura, que Okonjo-Iweala "traz uma riqueza de conhecimento em economia e diplomacia internacional, com os seus 25 anos no Banco Mundial e dois mandatos como ministra das Finanças da Nigéria."
O porta-voz da Molly Toomey afirmou recentemente numa nota que “a Doutora Okonjo-Iweala está ansiosa para se concentrar nas muitas reformas necessárias no OMC e que ficou emocionada com os apoios recebidos.
Ngonzi Okonjo-Iweala foi a primeira mulher a dirigir os Ministérios das Finanças e das Relações Exteriores da Nigéria, foi directora de Operações do Banco Mundial e, recentemente, liderou um programa da Organização Mundial da Saúde (OMS) para combater a Covid-19.
Entre as principais tarefas da próxima líder da OMS está a reforma da organização, considerada necessária antes mesmo da eclosão da pandemia de Covid-19, num contexto de negociações paralisadas e de tensões entre Washington e Pequim.
Superação
Nascida em 1953 na Nigéria, Ngozi Okonjo-Iweala conseguiu superar as dificuldades do seu país na época e fazer a sua formação em Economia nas consagradas universidades americanas de Harvard e do Massachussets Institute of Techonology (MIT).
Ela superou o machismo marcante na Nigéria e em várias organizações onde se destacou até se afirmar com uma personalidade reconhecida a nível mundial pela sua capacidade técnica e valor pessoal.
Ngozi Okonjo-Iweala substitui o brasileiro Roberto Azevêdo, que, depois de seis anos à frente da OMC, renunciou ao cargo em Agosto do ano passado, um ano antes do fim do mandato que seria em Agosto deste ano.
MINISTÉRIO DO INTERIOR E MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES E TERRESTRES. - COMUNICADO CONJUNTO
Direcção Geral de viação e transportes Trresterres (DGVTT) .
Comissariado Nacional da Polícia de Ordem Pública (CNPOP).
Comando Geral da Guarda Nacional (CGGN).
Por Junior Gagigo
domingo, 14 de fevereiro de 2021
Verso Dr. Aristides Gomes & Ministério público
Sobre isto vou falar pouco mas próprio o Advogado Dr Luis Vaz Martins, num passado recente disse que Aristides Gomes precisa de tratamento médico, e hoje vem dizer que ele esta bem de saúde. Aonde esta ocorrência do Dr. Luís Vaz Martins neste processo segundo teoria do juiz é manipular a justiça pra bem do seu cliente.
Por Omar Buli Camará
Celebrações do dia mundial da Rádio!
Por LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos
Neste Dia Mundial da Rádio, para além do debate que promovemos na Rádio Sol Mansi, inauguramos uma série de depoimentos sobre a importância da rádio na Guiné-Bissau.
Neste primeiro testemunho, o jornalista Mussá Baldé percorre a história da rádio na Guiné-Bissau e a sua importância no momento actual.
Uma iniciativa da Casa dos Direitos, produção da Tvklelé Televisão Comunitária, conta com o apoio do Camões, I.P.
Por Alison Cabral
TENTATIVA DE INTRODUZIR ARMAS de FOGO NA SEDE DO PAIGC, PASTELARIA E HOTEL IMPÉRIO... Gervasio Silva Lopes???
NIGÉRIA - Pelo menos 20 presos em manifestação pacífica na Nigéria
© Lusa
Por Notícias ao Minuto 13/02/21
A polícia nigeriana prendeu hoje pelo menos 20 pessoas em Lagos quando se manifestavam pacificamente em Lekki, o local emblemático onde vários manifestantes desarmados foram mortos a tiro pelas forças de segurança, em outubro passado.
Várias figuras do movimento #EndSARS contra a violência policial, que se propagou pela Nigéria em outubro, pediam hoje justiça para as vítimas de Lekki, no mesmo local, após uma decisão do tribunal que permitiu a reabertura daquela praça.
A 20 de outubro último, as forças de segurança dispararam sobre uma multidão reunida pacificamente naquele local, matando pelo menos 10 pessoas, segundo a Amnistia Internacional.
A polícia, destacada desde sexta-feira à noite para aquela praça, carregou sobre cerca de 20 manifestantes hoje de manhã e deteve-os nos camiões-cela, onde foram transportados, enquanto alguns cantavam: "O que é que queremos? Justiça", relatou um jornalista da agência de notícias francesa, AFP.
Os manifestantes que chegavam perto à praça sentavam-se no chão e ofereciam os seus pulsos à polícia para serem presos.
A grande maioria dos manifestantes que se tinham deslocado ali foram quase imediatamente detidos pelas forças de segurança, que estavam presentes em grande número no local.
Ao mesmo tempo, o trânsito fluía normalmente, com alguns motoristas a cantar "EndSARS!", enquanto passavam de carro.
"A praça de Lekki deveria ser transformada num museu da resistência e não num monumento dedicado a ganhar dinheiro", disse Damilare Adebola, 24 anos, que se encontrava detido numa carrinha da polícia.
"Para aqueles que morreram, para aqueles que foram amputados, para aqueles que foram baleados, para as vítimas de EndSARS, queremos justiça", afirmou um manifestante, que foi preso enquanto respondia a perguntas da AFP.
"A justiça é tudo o que queremos, a praça não deve ser reaberta", acrescentou, mesmo antes de ser levado pelos agentes.
Pelo menos duas pessoas que foram presas e colocadas nas carrinhas de celas disseram à AFP que não eram manifestantes e que tinham sido presas porque estavam simplesmente a caminhar por aquela zona movimentada da capital económica da Nigéria.
As autoridades nigerianas tinham avisado na quinta-feira que quem planeava manifestar-se em Lekki corria "um risco muito elevado de violência".
"Nenhuma nova violência em nome de EndSARS será tolerada desta vez, os agentes de segurança estão prontos para qualquer eventualidade", advertiram.
Em outubro passado, várias grandes cidades do país mais populoso de África foram abaladas por uma onda de manifestações que exigia o desmantelamento de uma unidade policial, a Brigada Especial Anti Roubo (SARS), que foi acusada de múltiplos abusos.
A praça de Lekki, onde artistas e celebridades vieram apoiar os protestos, tinha-se tornado o epicentro das manifestações.
O governo tinha anunciado a 11 de outubro que iria dissolver a brigada, mas a medida não convenceu os jovens, para quem a violência policial é vista como sistémica.
As manifestações recomeçaram e a violência foi interrompida.
Muitos manifestantes acusaram batedores armados com paus e machetes de terem sido pagos para se infiltrarem nas suas marchas a fim de os intimidar ou desacreditar o movimento.
A repressão das manifestações, particularmente a 20 de outubro em Lekki, foi seguida de uma semana de pilhagens e violência.
Na sequência destes acontecimentos, foi criada pelo Estado de Lagos uma Comissão Especial de Justiça para investigar acusações de brutalidade policial e de repressão das manifestações.
Mas desde o início do ano, a investigação sobre a repressão em Lekki parou, enquanto oficiais do exército acusados de ordenar os disparos sobre os manifestantes, que foram convocados três vezes, não compareceram perante a comissão.
Um dos membros desta comissão e uma figura do movimento Endsars, Rinu Oduala, anunciou na sexta-feira a sua retirada deste painel judicial, que disse ter-se tornado um instrumento de diversão do governo.
Hoje, Rinu Oduala disse no Twitter: "Estamos a ser tratados como escravos e criminosos, quando tudo o que estamos a pedir são os nossos direitos".
Oduala apelou também à "libertação de todos os manifestantes detidos".