Por: Diana Bacurim Rádio Sol Mansi
A Frente Social afirmou estar de consciência tranquila quanto à recomendação do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, ao Ministério Público, para a abertura de um inquérito sobre a alegada dívida reclamada pelos técnicos dos setores da saúde e educação, atualmente em greve.
A declaração foi feita pelo porta-voz da organização, que reúne os sindicatos dos setores social, da saúde e da educação, durante uma conferência de imprensa dedicada ao balanço da greve iniciada no passado dia 9 do corrente mês, e que termina hoje. O balanço foi considerado positivo, tendo em conta a forte adesão dos profissionais dos dois setores.
Ioio João Correia, porta-voz da Frente Social, considerou contraditórias as recentes declarações do Presidente Embaló sobre a existência das dívidas reivindicadas pelos sindicatos, alegando que o Chefe de Estado já tinha conhecimento prévio da situação.
O sindicalista classificou ainda como infeliz o comunicado emitido pelo Ministério da Saúde, por conter, segundo ele, informações duvidosas relativamente aos técnicos militares atualmente destacados no Hospital Nacional Simão Mendes.
Por fim, Ioio Correia sublinhou que "todo o sacrifício tem limites", apelando aos governantes guineenses para que deixem de lado os seus estilos de vida luxuosos e passem a olhar com mais atenção para as reais necessidades da população.
A Frente Social anunciou que, caso não haja uma resposta satisfatória por parte do governo, irá apresentar, já na próxima segunda-feira, um novo pré-aviso de greve. Em caso de persistência do impasse, uma nova vaga de paralisação poderá ser decretada, desta vez com a duração de duas semanas. Embora não tenha sido avançada uma data concreta, o apelo aos técnicos dos dois setores é para que se mantenham firmes na luta.
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