quarta-feira, 12 de junho de 2024

"MADEM-G15 não apoia autoritarismo de quem quer que seja" advertiu Arseni Djibril Baldé.


Por  Radio TV Bantaba

Ministério da Energia e Comércio, em parceria com a Comissão da CEDEAO, promovem Workshop Nacional das Atividades do Projeto Regional de Acesso à Eletricidade Fora da Rede em Bissau...

Por  Radio TV Bantaba

Guinness World Records: Juntos têm 1,81m e recorde do Guinness. Eis o casal mais baixo do mundo

© guinnessworldrecords/ Instagram
Por  Notícias ao Minuto  12/06/24

Katyucia Hoshino e Paulo Barros conheceram-se em 2006. Com o casamento, a 'melhor prenda' foi ficarem inscritos como recordistas.

A organização dos Recordes Mundiais do Guinness distinguiu um casal brasileiro como o mais baixo do mundo, tendo partilhado fotografias da dupla nas redes sociais.

Em causa estão Paulo Barros e Katyucia Hoshino, que se conheceram em 2006 e, aos 31 e 28 anos, respetivamente, oficializaram a sua relação e 'deram o nó'.

"Podemos ser baixos, mas temos grandes corações e um imenso amor um pelo outro, assim como por todos nas nossas vidas. A nossa vida tem muitos desafios, mas estamos muito felizes por poder enfrentá-los juntos", apontaram.

O casal sofre de nanismo, medindo o homem 90 centímetros e a mulher 91.

Nas redes sociais, os utilizadores adoraram as fotografias partilhadas após este marco do Guinness, e escreveram comentários como "o melhor casal".

"Casal com puro amor", apontou outro.

Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, Miguel Cruz Silvestre foi recebido esta quarta-feira, 12 de junho, em audiência pelo Ministro do Interior e da Ordem Pública, Aladje Botche Candé.

Por Radio Voz Do Povo

O primeiro-ministro da Guiné-Conacry, Amadou Oury Bah, mostrou-se hoje preocupado com a radicalização das atitudes contra os imigrantes africanos na Europa e, particularmente, em França, lembrando a ascensão do fascismo antes da Segunda Guerra Mundial.

© Shutterstock
Por Lusa  12/06/24
 Guiné-Conacry diz que atitudes contra imigrantes lembram fascismo
O primeiro-ministro da Guiné-Conacry, Amadou Oury Bah, mostrou-se hoje preocupado com a radicalização das atitudes contra os imigrantes africanos na Europa e, particularmente, em França, lembrando a ascensão do fascismo antes da Segunda Guerra Mundial.


Em entrevista à Radio France Internationale (RFI), no seguimento das eleições europeias de domingo, Amadou Oury Bah disse estar pronto a trabalhar com Jordan Bardella, o presidente da União Nacional (RN, na sigla em francês), se este for nomeado primeiro-ministro, e criticou a "radicalização contra as populações imigrantes" em todo o mundo, comparável, na sua opinião, à ascensão do fascismo antes da Segunda Guerra Mundial.

"Esta é uma questão que nos preocupa, temos uma grande população africana na Europa e estamos preocupados com a situação", afirmou o líder da junta militar que governa o país, na entrevista citada pela agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP).

Quanto às consequências para as relações entre Paris e as capitais africanas, no caso de Bardella ser nomeado primeiro-ministro após as legislativas convocadas na sequência dos resultados das europeias, no passado domingo, respondeu: "Não nos preocupa muito e sabemos que lidaremos com qualquer Governo na República francesa e mesmo na Europa".

A sociedade francesa "é muito aberta às realidades do mundo e não sou demasiado pessimista", concluiu.

A RN, atualmente liderada por Jordan Bardella mas que mantém presente Marine Le Pen, venceu as eleições europeias em França com 31,5% dos votos, enquanto a coligação encabeçada pelo Renascimento, partido do Presidente, Emmanuel Macron, se ficou pelos 15,2%.

"Não posso fingir que nada aconteceu", justificou Macron ao anunciar a dissolução do parlamento e a convocação de eleições antecipadas para 30 de junho (primeira volta) e 07 de julho (segunda).

Le Pen reivindicou "uma eleição histórica" e aprovou a dissolução do parlamento, manifestando-se pronta para governar.

ONU denuncia cenário "alarmante" de miséria e fome na Coreia do Norte

© Lusa
Por Lusa  12/06/24 
As Nações Unidas (ONU) denunciaram hoje um cenário "profundamente alarmante" de "miséria, repressão, medo, fome e desesperança" na Coreia do Norte, onde assistir a uma série televisiva estrangeira "pode ser punível com a morte".

Num 'briefing' ao Conselho de Segurança da ONU sobre a situação dos direitos humanos na Coreia do Norte, o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, alertou para a situação precária que se vive no país, que está a "aprisionar as pessoas num sofrimento absoluto".
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"Hoje, a Coreia do Norte é um país isolado do mundo. Um ambiente sufocante e claustrofóbico, onde a vida é uma luta diária sem esperança", resumiu.

Entre os vários fatores que contribuíram para essa avaliação, Türk começou por apontar o aprofundamento da repressão ao direito à liberdade de circulação, garantindo que é quase impossível que as pessoas se desloquem sem a permissão do Governo, mesmo quando se encontram em circunstâncias de absoluto desespero ou em perigo de perseguição.

Uma das consequências dessa repressão é que "as famílias divididas ficam ainda mais divididas", não sendo permitida a reunificação com familiares no exterior, além de que "telefonar ou enviar dinheiro para familiares na Coreia do Norte é agora praticamente impossível", disse o representante da ONU.

Em segundo lugar, a repressão à liberdade de expressão agravou-se, especialmente como resultado da aplicação de três leis.

Uma delas trata do consumo de meios de comunicação estrangeiros que são considerados "pensamento reacionário", outra criminaliza o uso de linguagem não condizente com o dialeto de Pyongyang, enquanto uma terceira centra-se em forçar os jovens a "conformarem-se com um estilo de vida socialista".

"Simplificando, as pessoas na Coreia do Norte correm o risco de morte por simplesmente assistirem ou partilharem uma série de televisão estrangeira", frisou Volker Türk, referindo a punição prevista na lei norte-coreana.

Também as condições socioeconómicas de vida no país asiático tornaram-se "insuportavelmente duras", com o alto comissário particularmente preocupado com a falta de acesso aos alimentos, num momento em que as autoridades estão a "fechar a maioria dos mercados de pequena escala" e a restringir o que pode ser vendido nos restantes.

De acordo com a ONU, quase metade da população sofre de insegurança alimentar, com a emaciação infantil a aumentar em algumas províncias.

O trabalho forçado foi igualmente abordado por Türk, que denunciou condições "muitas vezes fisicamente perigosas, escassez de alimentos e cuidados de saúde, níveis extremos de vigilância, violência física e o confisco de até 90% dos seus salários pelo Estado" de trabalhadores que foram enviados para o estrangeiro.

"Além disso, a detenção arbitrária, a tortura e os maus tratos e a falta de julgamentos justos são táticas de repressão constantes", assinalou.

O alto comissário para os Direitos Humanos pediu então que seja dada prioridade à responsabilização por estas "violações de longa data, graves e generalizadas".

Além do apelo dirigido à comunidade internacional, Volker Türk dirigiu-se também a Pyongyang: "Todos os caminhos para sair desta situação começam com uma reviravolta no beco sem saída do isolamento autoimposto: abrir o país, reaproximar-se da comunidade internacional, permitir o contacto entre pessoas, abraçar a cooperação internacional, centrar-se no bem-estar de todas as pessoas".

A Rússia e a China tentaram impedir que a reunião de hoje fosse realizada, com Pequim a alegar que não cabe ao Conselho de Segurança da ONU abordar questões de direitos humanos e Moscovo a acusar "um pequeno grupo de Estados de usar" o Conselho como uma "ferramenta para promover os seus próprios objetivos geopolíticos".

Contudo, quer a própria ONU, quer vários países ocidentais, defenderam que os abusos e violações dos direitos humanos por parte da Coreia do Norte estão intrinsecamente ligados às ameaças do regime à paz e à segurança internacionais.

Nesse sentido, a reunião prosseguiu, com o embaixador sul-coreano na ONU, Joonkook Hwang, em nome de 57 Estados-membros, a acusar Pyonyang de "continuar a cometer violações sistemáticas, generalizadas e flagrantes dos direitos humanos".


Mais de 80 pessoas morreram num naufrágio num rio perto da capital da República Democrática do Congo (RDCongo), Kinshasa, anunciou hoje o Presidente, Félix Tshisekedi, em comunicado.

© X/@SergeKanyinda13
Por Lusa  12/06/24 
 Mais de 80 mortos em naufrágio na República Democrática do Congo
Mais de 80 pessoas morreram num naufrágio num rio perto da capital da República Democrática do Congo (RDCongo), Kinshasa, anunciou hoje o Presidente, Félix Tshisekedi, em comunicado.


A sobrelotação das embarcações é frequentemente apontada como a principal causa para os naufrágios neste país centro-africano, que faz fronteira com Angola.
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No comunicado indica-se que a embarcação naufragou segunda-feira quando navegava ao longo do rio Kwa, na província de Maï-Ndombe.

O barco transportava 271 passageiros para Kinshasa quando teve uma falha no motor e depois se partiu, de acordo com a Radio Okapi, apoiada pela ONU, citando Ren Maker, comissário da água no distrito de Mushi onde o acidente aconteceu.

Do total de passageiros, 86 desapareceram nas águas e foram dados como mortos e os restantes 185 conseguiram nadar até terra, disse Maker.

As autoridades congolesas têm alertado frequentemente contra a sobrecarga e prometido punir aqueles que violam as medidas de segurança para o transporte fluvial.

Mas em áreas remotas, de onde vem a maioria dos passageiros, muitos não têm condições de pagar o transporte público nas poucas estradas disponíveis.


Leia Também: Presidente da RDCongo considera "possível" guerra com Ruanda

Putin reconhece que Rússia vive "momentos difíceis e trágicos"

© Lusa
Por Lusa  12/06/24
O presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu hoje que o país atravessa "momentos difíceis", ressalvando que o povo russo "sempre conseguiu ultrapassar todos os obstáculos e dificuldades".

Num discurso por ocasião do Dia da Rússia, feriado nacional, Putin disse que o seu país "passou por inúmeros momentos difíceis e trágicos", o que "aumenta a grandeza da pátria".

"Hoje é um dia difícil para o nosso país. Estamos novamente unidos pelo patriotismo e pela responsabilidade perante o destino da nossa nação", acrescentou o líder russo.

"Estes sentimentos servem de apoio a todos aqueles que lutam no âmbito da operação militar especial. Todo o país apoia os nossos heróis", assegurou Putin, referindo-se aos combatentes destacados para a invasão da Ucrânia.

"É correto celebrar o Dia da Rússia como símbolo da continuidade do caminho milenar da nossa pátria", disse o presidente russo durante a cerimónia de entrega das medalhas de ouro aos heróis do trabalho - uma importante condecoração.

Putin sublinhou que são precisamente estes cidadãos agraciados que "representam a crença e a adesão à tradição de trabalhar pelo bem comum".

Hoje, as autoridades russas que o presidente manteve recentemente uma conversa telefónica com o seu homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko, com quem trocou opiniões sobre a situação atual na região.

Os dois líderes abordaram ainda questões económicas, tais como a implementação de políticas comuns para resolver problemas de segurança.

Uma outra questão na mente de Putin e Lukashenko tem sido a cooperação entre os dois países, com ambos os presidentes a concordarem em manter novos contactos num futuro próximo.

Leia Também: O chefe da diplomacia europeia defendeu hoje que só um acordo baseado no direito internacional e na Carta das Nações Unidas pode garantir uma paz duradoura na Ucrânia, acusando a Rússia de não querer negociar de boa-fé. 


A empresa francesa Orano, especialista em combustível nuclear, iniciou "recentemente" trabalhos preparatórios para entrada em produção da jazida de urânio de Imouraren, no Níger, prevista para 2028, anunciou hoje o grupo à agência de notícias France-Presse (AFP).

© Reuters
Por Lusa  12/06/24 
 Orano lança trabalhos preparatórios para explorar urânio no Níger
A empresa francesa Orano, especialista em combustível nuclear, iniciou "recentemente" trabalhos preparatórios para entrada em produção da jazida de urânio de Imouraren, no Níger, prevista para 2028, anunciou hoje o grupo à agência de notícias France-Presse (AFP).


A filial da Orano 'Imouraren SA atingiu um novo marco no desenvolvimento do depósito de Imouraren' com o "lançamento dos trabalhos preparatórios" que teve lugar "recentemente", disse um porta-voz do grupo, contactado pela AFP.

"As infraestruturas já foram reabertas para acolher as equipas de construção e fazer avançar os trabalhos", declarou a mesma fonte.

Imouraren, no norte do Níger, é um dos maiores depósitos de urânio do mundo, com reservas estimadas em 200.000 toneladas. A extração deveria ter começado em 2015, mas a queda dos preços do urânio no mercado mundial, na sequência da catástrofe nuclear de Fukushima, no Japão, em 2011, suspendeu as operações.

Em março de 2023, quatro meses antes do golpe de Estado que levou ao poder um regime militar hostil à França, Matthieu Davrinche, diretor da Imouraren SA, declarou à AFP que a decisão de explorar a jazida seria tomada em 2028, após a realização de testes em 2024.

O lançamento dos trabalhos no local é "uma etapa importante para o desenvolvimento económico e social da região", acrescentou a Orano.

A Orano explora atualmente uma única mina de urânio no Níger, Somaïr, na região de Arlit (norte), após o encerramento de Cominak em 2021. Retomou as operações em fevereiro de 2024, após uma pausa de vários meses na sequência do golpe de Estado.

Por sua vez, a Sociedade das Minas de Azelik (SOMINA), detida maioritariamente por cidadãos chineses, anunciou a 13 de maio, que vai retomar as suas atividades mineiras de urânio no norte do Níger, suspensas há 10 anos por falta de rentabilidade.

O Níger fornece 4,7 % da produção mundial de urânio natural, muito atrás do Cazaquistão (45,2 %), de acordo com os dados de 2021 da Agência de Aprovisionamento da Euratom (ESA).

O Níger sofreu um golpe de Estado em 26 de julho de 2023, que levou os militares ao poder.

Várias regiões do país foram afetadas pela violência: o oeste, perto do Mali e do Burkina Faso, onde a Al-Qaida e grupo Estado Islâmico continuam ativos, e o sudeste, na fronteira com o Lago Chade e a Nigéria, que se tornou um refúgio para os terroristas do Boko Haram e do seu grupo dissidente Iswap (Estado Islâmico na África Ocidental).

A região de Gaya, na fronteira com o norte do Benim e perto do Parc du W, que até agora tem sido poupada, foi, por sua vez, atingida por violentos "ataques terroristas" nos últimos meses, segundo o Ministério da Defesa.

O exército do Níger anunciou a 04 de junho a criação de uma "força de proteção" contra os ataques "terroristas" a locais estratégicos, incluindo minas de urânio e poços de petróleo, país que luta contra a violência do terrorismo desde 2015.

Leia Também: Pelo menos 30 mineiros soterrados há dias após colapso de mina na Nigéria 


Encontrado manuscrito único com referência a infância de Jesus Cristo... Pedaço de papel estava guardado há anos e acreditava-se que mais não era que uma possível lista de compras.

© Reuters
Por  Notícias ao Minuto 12/06/24

Um manuscrito, com mais de 1.600 anos, foi identificado como se tratando de um relato sobre a infância de Jesus Cristo.

O pedaço de papel, já em mau estado, e escrito à mão, estava guardado há décadas numa livraria em Hamburgo, Alemanha, onde se acreditava tratar de um documento de pouca importância.

Contudo, dois especialistas terão reparado que o mesmo tinha a palavra 'Jesus' inscrita e decidiram analisá-lo melhor. O que descobriram, dizem, é algo "extraordinário".

“Pensou-se que fazia parte de um documento quotidiano, como uma carta privada ou uma lista de compras, porque a caligrafia parecia muito desajeitada”, afirmou um dos especialistas, explicando depois como é que esta crença se dissipou.

"Começámos por notar a palavra Jesus no texto. Depois, comparando-o com numerosos outros papiros digitalizados, decifrámos letra por letra e rapidamente percebemos que não podia ser um documento quotidiano", completa.O pedaço de papiro contém um total de 13 linhas em letras gregas e nele conta-se a “vivificação dos pardais”, uma história da infância de Jesus em que ele transforma 12 pardais de barro em pássaros vivos.

De acordo com o texto, Jesus estava a brincar junto a um riacho onde moldava os pardais a partir de barro mole. Quando foi repreendido pelo seu pai, Jesus, com 5 anos de idade, bateu palmas e deu vida às figuras de barro.

"Este fragmento de papiro é de um extraordinário interesse científico", afirmou Lajos Berkes, um dos teólogos responsáveis pela descoberta.

CNE apresenta relatório síntese de supervisão e fiscalização da atualização dos cadernos eleitorais. O Gtape realizou a atualização eleitoral de 25 março a 25 maio a nível nacional.


Por Radio Voz Do Povo

Os militares israelitas declararam que cerca de 90 projéteis foram disparados hoje do Líbano contra Israel, após um ataque israelita ter matado um alto comandante do Hezbollah no sul do Líbano na terça-feira.

© MAHMOUD ZAYYAT/AFP via Getty Images
Por Lusa  12/06/24 
Exército israelita denuncia disparo de 90 projéteis a partir do Líbano
Os militares israelitas declararam que cerca de 90 projéteis foram disparados hoje do Líbano contra Israel, após um ataque israelita ter matado um alto comandante do Hezbollah no sul do Líbano na terça-feira.


"Aproximadamente 90 projéteis foram identificados [a entrar em Israel] a partir do Líbano", disse o exército israelita num comunicado.

Vários projéteis foram intercetados, mas outros caíram no norte de Israel, causando incêndios em alguns locais, acrescentou o exército, sem especificar a extensão do incidente.

Por volta das 10hh00 (08h00 em Lisboa), sirenes de alerta de foguetes soaram novamente em mais de uma dúzia de localidades no norte de Israel.

O ataque de hoje foi um dos maiores lançados em número e alcance a partir do território libanês desde outubro, já que pela primeira vez os projéteis atingiram a cidade de Tiberíades, a 65 quilómetros da fronteira, e outras cidades mais distantes da região fronteiriça com o Líbano.

De acordo com os serviços de emergência, até ao momento, não foram relatada a existência de feridos.

O grupo xiita Hezbollah ainda não assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas este bombardeamento poderá ser uma resposta à morte de militantes do grupo num ataque israelita no sul do Líbano.

Hoje de madrugada, o Hezbollah anunciou a morte de Taleb Sami Abdallah, conhecido como Hajj Abou Taleb, um dos principais comandantes militares do movimento xiita.

De acordo com uma fonte militar libanesa, citada pela agência de notícias France-Presse (AFP), o ataque aéreo que matou quatro militantes xiitas, incluindo o comandante, ocorreu na cidade de Jouaiyya, a cerca de 15 quilómetros da fronteira com Israel, na terça-feira à noite.

A fronteira entre Israel e o Líbano vive o seu pico de tensão mais elevado desde 2006 e os ataques já provocaram a morte de mais de 400 pessoas, a maioria do lado libanês e das fileiras do Hezbollah, que confirmou cerca de 310 mortes de milicianos, alguns na Síria, além de cerca de 90 civis.

Em Israel, 25 pessoas morreram no norte do país, 10 dessas civis.

As hostilidades começaram em outubro, após o início da guerra na Faixa de Gaza, com o Hezbollah a demonstrar a sua solidariedade ao grupo Hamas e demais movimentos islamitas palestiniano.

Leia Também: Hezbollah anuncia morte de comandante em ataque israelita no Líbano 


Um total de 4.808 imigrantes morreram entre janeiro e maio a tentar chegar a Espanha em embarcações precárias ao longo da Rota das Canárias, quase 32 mortes por dia, segundo números da organização Caminhando Fronteras.

© Lusa
Por Lusa  12/06/24 
 Mais de 4.800 pessoas morreram a tentar chegar a Espanha por mar este ano
Um total de 4.808 imigrantes morreram entre janeiro e maio a tentar chegar a Espanha em embarcações precárias ao longo da Rota das Canárias, quase 32 mortes por dia, segundo números da organização Caminhando Fronteras.


Embora as Nações Unidas há muito que apontem as diferentes rotas marítimas que levam às Ilhas Canárias a partir da costa de África como as mais mortíferas do mundo, os números apresentados hoje pela Caminando Fronteras não têm precedentes: em apenas cinco meses os números estão mais próximo das 6.007 mortes contabilizadas em 2023, segundo a organização.

Se cruzarmos estes dados com os números de chegadas publicados pelo Ministério do Interior - 17.117 pessoas até 31 de maio -, observa-se que nestes cinco meses morreu ou desapareceu um imigrante nos barcos com destino às Ilhas Canárias por cada 3,5 que foram resgatados. Em 2023, quando todos os recordes de chegada foram quebrados (39.910), a mesma taxa foi de uma morte para cada 6,6 sobreviventes.

A nova edição do relatório "Monitorização do direito à vida na fronteira ocidental euro-africana", da organização, aponta para 5.054 mortes de imigrantes nas rotas marítimas que levam a Espanha nos primeiros cinco meses do ano, o que equivale a 33 por dia.

Às 4.808 mortes registadas na Rota das Canárias, a Organização Não-Governamental (ONG) acrescenta mais 175 na Rota da Argélia (da Argélia às Ilhas Baleares e à costa do Levante), 47 no Mar de Alborão e 24 no Estreito de Gibraltar.Os números incluem pelo menos 154 mulheres e 50 rapazes e raparigas.

Há ainda registo de 47 barcos desaparecidos com ocupantes a bordo.

Os dados recolhidos pela Caminando Fronteras, através do contacto com os próprios migrantes e suas famílias, indicam que nos primeiros cinco meses do ano desapareceram 47 barcos com pessoas, sendo abril o mês mais mortífero, com 1.197 vidas perdidas.

Na Rota das Canárias, esta ONG já vinha alertando desde o início do ano para o grande número de embarcações que desapareciam no Atlântico depois de saírem da costa da Mauritânia, uma delas foi encontrada no dia 15 de abril, do outro lado do oceano, na costa do Brasil, com nove corpos a bordo.

Os dados indicam que a maioria das vidas perdidas no Atlântico este ano corresponde a embarcações precárias que partiram de Nouakchott, Nouadhibou ou outros pontos da costa mauritana: 3.600.

Outras 959 pessoas morreram quando seguiam em pequenas embarcações vindas do Senegal ou da Gâmbia e mais 249 em barcos ou botes insufláveis que partiram do Sahara e de Marrocos, na faixa de quase mil quilómetros de costa entre Guelmim e Dakhla.

A Caminando Fronteras afirma que, nos últimos meses, diminuíram as saídas de canoas do Senegal e da Gâmbia, extremo sul da Rota das Canárias.

No entanto, as provenientes da Mauritânia dispararam, com cidadãos de diferentes nacionalidades, mas principalmente de países da faixa do Sahel, o que fez com que a Rota da Mauritânia se mantivesse muito ativa mesmo no pior período do inverno.

Na contagem dos primeiros cinco meses de 2024, há vítimas de 17 países: Argélia, Burundi, Burkina, Camarões, Costa do Marfim, Gâmbia, Guiné Bissau, Guiné Conacri, Ilhas Comores, Mali, Marrocos, Mauritânia, República Democrática do Congo, Senegal, Serra Leoa, Sudão e, fora de África, também Paquistão.

A ONG espanhola chama também a atenção para o que se passa na Rota da Argélia, sublinhando que o número de mortos nestes meses duplica os de igual período do ano passado.

As vítimas também estão a aumentar (+50%) no Mar de Alborão e no Estreito de Gibraltar. Todas as mortes correspondem a pessoas que tentaram atravessar a nado a fronteira marítima de Ceuta.

A organização defende que este aumento de mortes nas rotas migratórias é influenciado por fatores como a falta de meios de busca e salvamento em locais como a Mauritânia ou a demora com que, na sua opinião, os meios de salvamento são por vezes ativados a partir de Espanha.


PEREGRINAÇÃO 2024: Os peregrinos guineenses, observam Tawaf e Sái, rituais realizado durante Hajj onde dão 7 voltas em torno da Kaaba e Safa.

Por Radio Voz Do Povo

Paz deteriora-se em 97 países, mas em Angola a situação melhorou junho 12, 2024

Queima de pneus em manifestação contra morte de um garimpeiro supostamente pela polícia em Cuango, Lunda Norte, Angola, 14 março 2024
 VOA Português  12/06/2024

Mais países e regiões veem a paz deteriorar-se

Sidney — Angola é o país lusófono em África melhor colocado no Índice Global da Paz, do Instituto para Economia e Paz, com sede em Sidney, na Austrália.

O estudo divulgado nesta terça-feira, 11, revela que, em 2024, 97 países viram deteriorar-se a sua situação em termos de paz, mais do que em qualquer ano desde a criação do Índice de Paz Global em 2008.

Angola ocupa a 72a.. posição, seguido da Guiné-Bissau, no lugar 85 e Moçambique na posição 105.

Brasil ocupa o lugar 135 num universo de 163 países.

Cabo Verde e São Tomé e Príncipe não foram analisados

Os conflitos em Gaza e na Ucrânia foram os principais impulsionadores da redução do Indice Global da paz, com as mortes em combate a ascenderem a 162 mil em 2023.

O documento diz que 92 países estão atualmente envolvidos em conflitos para além das suas fronteiras, mais do que em qualquer momento desde a criação do índice.

A América do Norte registou a maior deterioração regional, impulsionada pelo aumento da criminalidade violenta e pelo medo da violência.

A África Subsaariana é a segunda região menos pacífica atrás do Médio Oriente e do Norte de África, com três dos dez países menos pacíficos do mundo encontrados na região.

Ela enfrenta várias crises de segurança, em particular o aumento da agitação política e do terrorismo em região do Sahel Central.

O impacto económico global da violência aumentou para 19,1 mil miliões de dólares em 2023, o que representa 13,5% do Produto Interno Bruto global. A exposição a conflitos representa um risco significativo na cadeia de abastecimento para governos e empresas.

A militarização registou a maior deterioração anual desde o início da publicação do índice, com 108 países a tornarem-se mais militarizados.
110 milhões de pessoas são refugiadas ou deslocadas internamente devido a conflitos violentos, sendo que 16 países acolhem atualmente mais de meio milhão de refugiados.

Existem atualmente 56 conflitos, o maior desde a Segunda Guerra Mundial

A Islândia continua a ser o país mais pacífico, posição que ocupa desde 2008, seguida pela Irlanda, Áustria, Nova Zelândia e Singapura, que chega ao grupo de cinco primeiros.

No fim da lista, o Iémen substituiu o Afeganistão como o país menos pacífico do mundo, antecedido pelo Sudão, Sudão do Sul, Afeganistão e Ucrânia.

O Médio Oriente e Norte de África (MENA) continua a ser a região menos pacífica.

É o lar de quatro dos dez países menos pacíficos do mundo e dos dois menos pacíficos, Sudão e Iémen..

Embora a maioria dos indicadores de tranquilidade tenha se deteriorado ao longo dos últimos 18 anos, houve uma melhoria na taxa de homicídios, que caiu em 112 países, enquanto a percepção da criminalidade melhorou em 96 países.

Steve Killelea, fundador e presidente executivo do Instituto para Economia e Paz disse que “na última década, a tranquilidade diminuiu em nove dos dez anos”,

”Assistimos a um número recorde de conflitos, a um aumento da militarização e a uma maior concorrência estratégica internacional”, conclui Killelea.

OMS: Quatro setores industriais (combustíveis fósseis, álcool, tabaco e alimentos ultraprocessados) causam 19 milhões de mortes anualmente no mundo e 2,7 milhões na Europa, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

© Lusa
Por Lusa  12/06/24
OMS. Quatro setores industriais causam 19 milhões de mortes por ano
Quatro setores industriais (combustíveis fósseis, álcool, tabaco e alimentos ultraprocessados) causam 19 milhões de mortes anualmente no mundo e 2,7 milhões na Europa, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS).


Um relatório divulgado na terça-feira à noite e elaborado pelo escritório regional da OMS na Europa acusou aquelas quatro indústrias não só de criar produtos que causam danos à saúde, mas também de interferir nas medidas de controlo do seu consumo.

O documento apontou estas indústrias como responsáveis por dificultar a prevenção de doenças não transmissíveis, como problemas cardiovasculares, cancro ou diabetes, principais causas de morte prematura e incapacidade na Europa.

"Quatro indústrias matam sete mil pessoas na região todos os dias" e "bloqueiam regulamentações de proteção dos cidadãos de produtos nocivos", acusou o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, ao apresentar o relatório.

Entre as práticas denunciadas pela OMS estão a pressão para bloquear rótulos que relatem os efeitos para a saúde de produtos como o tabaco ou determinados alimentos, a divulgação de desinformação nos meios de comunicação e a publicidade dirigida a crianças e adolescentes.

Esta vasta gama de táticas procura maximizar os benefícios para as empresas, mas tem como efeito colateral o agravamento da saúde pública, criando também barreiras às políticas de prevenção, insistiu a OMS.

A concentração de empresas em muitos destes setores, formando grandes consórcios multinacionais, ajudou-as a ter um significativo poder de pressão política e jurídica, obstruindo regulamentações que podiam afetar as margens de lucro, referiu o documento.

"A OMS Europa vai trabalhar com os decisores políticos para reforçar táticas que os protejam contra a influência prejudicial das indústrias", disse Kluge.

O documento pretende ser um alerta aos governos europeus para que estabeleçam mecanismos que "identifiquem conflitos de interesses e protejam as políticas públicas da interferência destas indústrias".

Doenças não transmissíveis causam 90% das mortes na Europa, a região do mundo com os níveis mais elevados de consumo de álcool na população e de tabagismo entre os adolescentes, enquanto o excesso de peso e a obesidade afetam 60% dos adultos e quase uma em cada três crianças.

Três em cada quatro mortes por doenças não transmissíveis são atribuídas a problemas cardiovasculares, cancro, diabetes ou doenças respiratórias crónicas.


Hong Kong cancela passaportes de ativistas residentes no Reino Unido

Por cnnportugal.iol.pt, 12/06/2024
Além do cancelamento dos passaportes, Hong Kong também proibiu os seis ativistas de acederem a fundos no território, vender ou comprar bens imóveis na cidade e criarem ‘joint ventures’ ou parcerias

O Governo de Hong Kong anunciou hoje o cancelamento dos passaportes da região semiautónoma chinesa de seis ativistas pró-democracia residentes no Reino Unido, acusados de crimes contra a segurança nacional.

Num comunicado, o Secretário para a Segurança de Hong Kong disse que “todos eles continuam a praticar atos e atividades que põem em perigo a segurança nacional depois de terem fugido para o Reino Unido”.

Os ativistas são Nathan Law Kwun-chung, fundador do partido político Demosisto e antigo deputado, Simon Cheng Man-kit, cofundador do grupo “Hong Kongers in Britain” (Cidadãos de Hong Kong na Grã-Bretanha), o sindicalista Christopher Mung Siu-tat, o advogado Johnny Fok Ka-chi, Tony Choi Ming-da e Finn Lau Cho-dik.

Além do cancelamento dos passaportes, Hong Kong também proibiu os seis ativistas de acederem a fundos no território, vender ou comprar bens imóveis na cidade e criarem ‘joint ventures’ ou parcerias.

A polícia de Hong Kong alertou no comunicado que qualquer pessoa que ajude algum dos ativistas a contornar estas medidas “comete um crime e arrisca uma pena de prisão por sete anos, em caso de condenação”.

Um porta-voz do Governo de Hong Kong descreveu as medidas como “um forte golpe” contra "estes criminosos fora-da-lei procurados”.

As autoridades acusaram os ativistas de “fazerem comentários alarmistas para difamar e caluniar a Região Administrativa Especial de Hong Kong” e de continuarem “a conspirar com forças externas”.

Em dezembro, a polícia de Hong Kong tinha oferecido recompensas no valor de um milhão de dólares de Hong Kong (menos de 120 mil euros) por informações que conduzam à captura de cinco ativistas residentes no estrangeiro, acusados de crimes contra a segurança nacional.

Os ativistas procurados vivem no exterior desde que Pequim impôs uma lei de segurança nacional a Hong Kong, em 2020, reprimindo a dissidência política após uma vaga de protestos pró-democracia em 2019.

No início de maio, o Ministério Público britânico acusou o diretor do escritório comercial de Hong Kong em Londres e dois outros homens de terem ajudado as autoridades da região chinesa a recolher informações no Reino Unido.

Em 03 de junho, o Ministério da Segurança do Estado da China disse ter detido dois chineses por alegadamente fazerem parte de um plano de espionagem lançado pelos serviços secretos do Reino Unido MI6

Em julho de 2023, o ativista Finn Lau, um dos alvos das medidas anunciadas hoje, disse à Lusa que Portugal deve suspender o acordo de extradição com Hong Kong, após a entrada em vigor da nova lei de segurança nacional.

Portugal e a República Checa são os únicos dois países da UE que ainda têm acordos de extradição em vigor com a região chinesa.

Os EUA vão enviar à Ucrânia outro sistema de mísseis Patriot, em resposta aos apelos de Kyiv por mais defesas aéreas enquanto tenta travar o intenso ataque russo na região nordeste de Kharkiv, adiantaram terça-feira dois responsáveis norte-americanos.

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Por Lusa  12/06/24 
 EUA enviam outro sistema de mísseis Patriot perante insistência de Kyiv
Os EUA vão enviar à Ucrânia outro sistema de mísseis Patriot, em resposta aos apelos de Kyiv por mais defesas aéreas enquanto tenta travar o intenso ataque russo na região nordeste de Kharkiv, adiantaram terça-feira dois responsáveis norte-americanos.


As autoridades norte-americanas, citadas pela agência de notícias Associated Press (AP), referiram que o Presidente Joe Biden aprovou a medida.

Este será o segundo sistema Patriot que os EUA entregam à Ucrânia, embora o Pentágono (Departamento de Defesa) tenha fornecido rotineiramente um número não revelado de mísseis para o sistema.

Outros aliados, incluindo a Alemanha, também lhes forneceram sistemas de defesa aérea, bem como munições e o chanceler alemão, Olaf Scholz, revelou hoje que Berlim decidiu entregar à Ucrânia um terceiro sistema de defesa antiaérea Patriot e Iris-TSLM, tanques com armamento antiaéreo Gepard, mísseis e munições de artilharia.

Os dois responsáveis norte-americanos falaram à AP sob condição de anonimato porque a decisão não foi anunciada publicamente, tendo sido relatada pela primeira vez pelo The New York Times.

O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pediu, no final do mês passado, sistemas Patriot adicionais fabricados nos EUA, argumentando que eles ajudarão as suas forças a combater as cerca de 3.000 bombas que, segundo o governante, a Rússia lança no país todos os meses.

Em declarações em Madrid, Zelensky realçou que a Ucrânia ainda precisa urgentemente de mais sete sistemas para resistir aos ataques russos contra a rede elétrica e áreas civis, bem como contra alvos militares.

O chefe de Estado ucraniano salientou que a Ucrânia precisa de dois dos sistemas para proteger Kharkiv, onde a Rússia lançou uma ofensiva em 10 de maio que está a dar dificuldades às forças de Kyiv.

"Se tivéssemos esses sistemas Patriot modernos, os aviões [russos] não seriam capazes de voar perto o suficiente para lançar bombas sobre a população civil e os militares", frisou Zelensky.

A decisão surge num momento em que os líderes da defesa dos EUA, da Europa e de outras nações se preparam para a sua reunião mensal sobre as necessidades de segurança da Ucrânia.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, será o anfitrião da reunião em Bruxelas na quinta-feira.

Os EUA têm pressionado sistematicamente os aliados para que forneçam sistemas de defesa aérea à Ucrânia, mas muitos estão relutantes em desistir dos sistemas de alta tecnologia -- especialmente países da Europa Oriental que também se sentem ameaçados pela Rússia.

Os EUA também têm receio de ceder demasiados, uma vez que são usados em todo o mundo para proteger as forças e aliados dos EUA.

O porta-voz do Pentágono, o major-general Pat Ryder, realçou aos jornalistas na segunda-feira que a necessidade de defesa aérea da Ucrânia será um dos temas da reunião.

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Timor-Leste e Estados Unidos realizam exercício militar conjunto

© Lusa
Por Lusa  12/06/24

As Forças de Defesa de Timor-Leste e o comando do exército dos Estados Unidos no Pacífico estão a realizar um exercício militar conjunto de interoperabilidade prática, referiu a embaixada norte-americana em Díli.

De acordo com um comunicado, divulgado terça-feira, o exercício 'Dalan Ba Dame' (Caminho para a Paz), que teve início na segunda-feira e vai prolongar-se até ao final de junho, envolve 250 militares norte-americanos e timorenses e visa fomentar o "espírito de colaboração" e a "paz e segurança na região".

Até ao final do mês, os militares dos dois países vão trabalhar a "interoperabilidade tática", incluindo táticas de pequenas unidades, navegação terrestre, cuidados táticos em combate e engenharia de combate.

"Ao embarcarmos neste exercício conjunto, reconheçamos o contexto mais amplo da nossa parceria, que é um Indo-Pacífico livre e aberto, assegurando a prosperidade e a segurança de todas as nações", afirmou o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos em Timor-Leste, citado no comunicado.

Mark Weinstock destacou também que ao fortalecer a "cooperação e a interoperabilidade", Timor-Leste e os Estados Unidos estão a melhorar as "capacidades de defesa coletiva", como também a enviar uma "mensagem clara sobre os princípios de liberdade, abertura e respeito pelo direito internacional".

O Exército dos Estados Unidos, a Guarda Nacional do Exército de Rhode Island e a companhia B do Batalhão Sul das Forças de Defesa de Timor-Leste participam no exercício.

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Hezbollah anuncia morte de comandante em ataque israelita

 

Por Sicnoticias.pt   12/06/2024
Taleb Sami Abdallah “é o mais importante comandante do Hezbollah a ser morto até agora desde o início da guerra” em Gaza.

O
Hezbollah anunciou esta madrugada a morte de um dos principais comandantes militares do movimento xiita, num ataque no sul do Líbano, atribuído ao exército de Israel.

    "É com grande orgulho e honra que a Resistência Islâmica anuncia o martírio do comandante Taleb Sami Abdallah, conhecido como Hajj Abou Taleb, nascido em 1969 na cidade de Adchit, no sul do Líbano, que cavalgou como mártir na estrada para Jerusalém", escreveu o grupo.

De acordo com uma fonte militar libanesa, citada pela agência de notícias France-Presse (AFP), o ataque aéreo ocorreu na cidade de Jouaiyya, a cerca de 15 quilómetros da fronteira com Israel, na terça-feira à noite, e provocou a morte de quatro pessoas.

Taleb Sami Abdallah "é o mais importante comandante do Hezbollah a ser morto até agora desde o início da guerra", disse a fonte, referindo-se à ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, em resposta ao ataque do grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita em 9 de outubro.

Num outro comunicado de imprensa, o Hezbollah anunciou a morte de outro membro do grupo, Mohammad Hussein Sabra. Uma fonte do movimento disse à AFP que Sabra morreu no mesmo ataque israelita.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) confirmaram que efetuaram bombardeamentos numa zona do sul do Líbano, de onde o Hezbollah teria lançado, na terça-feira de manhã, "cerca de 50 foguetes".

A fronteira entre Israel e o Líbano tem sido palco de uma escalada de violência, que já causou 493 mortos nos dois lados da fronteira e suscitou receios de uma guerra aberta.

"Estamos preparados para uma ação muito forte no norte", ameaçou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, na semana passada, durante uma visita às tropas destacadas na fronteira com o Líbano.

Também na terça-feira, as IDF anunciaram terem atacado um complexo do Hezbollah na cidade de Baalbek, no leste do Líbano, junto à fronteira com a Síria, onde alegadamente operava uma unidade do grupo encarregada do tráfico de armas de e para o Líbano.

Israel também confirmou ter atacado o que chamou de "alvos terroristas" nos arredores da cidade de Aitaroun, no sul do país.

"Os ataques ocorreram em resposta à destruição de um drone do exército israelita que operava nos céus do Líbano" na segunda-feira, disse um comunicado militar.

O ataque causou a morte de cinco pessoas, incluindo três sírios que trabalhavam com o Hezbollah, disse a organização não governamental (ONG) Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

O diretor da ONG, Rami Abdel Rahmane, disse à AFP que o ataque atingiu uma caravana de camiões-cisterna que transportava combustível da Síria para o Líbano.

A organização, sediada no Reino Unido mas que conta com uma vasta rede de fontes na Síria, acrescentou que outras cinco pessoas ficaram feridas e que duas pessoas continuam desaparecidas.

 

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