A Polícia Judiciária guineense (PJ) apresentou esta segunda-feira (12.04), à imprensa, três cidadãos nacionais suspeitos de falsificação de vistos de entrada para diferentes países europeus.
Durante a operação que culminou com a detenção dos suspeitos, na passada sexta-feira (09.04), em Bissau, a PJ apreendeu vários passaportes, cédulas pessoais e dinheiro, num valor de 800 mil Francos CFA (mais de mil euros).
Em entrevista aos jornalistas, a diretora Nacional da Polícia Judiciária, Teresa da Silva, pede à população guineense no sentido de denunciar quaisquer atos do género:
“Queremos apelar à população, no sentido de estar vigilante e não se deixar cair neste ato, e também para denunciar atos de género. Apreendemos vários passaportes e dinheiro em espécie. O visto deve ser obtido junto das Embaixadas e não nas mãos da pessoas particulares”, disse a responsável.
Um dos suspeitos de falsificação de vistos, Braima Baldé, explicou como trabalham para a obtenção dessa autorização a favor dos seus “clientes”:
“Fazemos o contrato de trabalho, preparamos os documentos, entregamos à Embaixada o pedido de visto. Ainda fazemos o reagrupamento familiar, atestado médico ou termo de responsabilidade e ,entregamos. Se conseguimos, a pessoa paga-nos pelo trabalho, que ronda um milhão e meio a dois milhões e meio de Francos CFA” revelou.
Por Milena Quibina
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