O principal hospital da Guiné-Bissau Simão Mendes está sem oxigênio há mais de uma semana devido à avaria da fábrica de produção do oxigênio do posto de saúde pública em Bissau.
A informação foi transmitida à Rádio Jovem nesta segunda-feira, 04 de janeiro, pelo diretor de Serviço de Manutenção Técnica e Biomedicina da própria instituição, Serifo Adulai Bá, na qual informa que é necessário trocar os componentes, de acordo com a recomendação do fabricante para permitir a melhor qualidade e quantidade necessária de oxigênio.
"A fábrica de produção do oxigênio depara-se com problemas de manutenção de peças que, seis em seis meses, é recomendada que seja feita a mudança dos componentes, nomeadamente filtros de ar, compressor, filtros de óleo, óleo, válvulas silenciadoras, filtros de passagem antibacterianas e sensores" explicou Serifo Adulai Bá.
O responsável explicou ainda que enviou, desde dezembro último, uma nota à direção do Hospital Simão Mendes, informando o ocorrido, mas até então não recebeu uma resposta por parte do diretor do hospital, Agostinho Semedo, sublinhando que tiveram, recentemente, um encontro com o ministro de Saúde Pública, Antônio Deuna, no qual o governante pediu ao responsável do Serviço de Manutenção Técnica e Biomedicina no sentido de entrar em contato com o fabricante, a empresa portuguesa ATB Multiservice.
Em resposta, Adulai Bá informou ao ministro António Deuna que a referida empresa está de férias neste momento e que não tem como enviar as tais peças para Portugal.
A fábrica produzia, diariamente, entre 150 a 200 garrafas do oxigénio e, neste momento, devido à falta de manutenção, não consegue produzir nenhuma garrafa do oxigênio.
O Serviço de Manutenção Técnica e Biomedicina disse à rádio Jovem que a última manutenção da fábrica foi feita no mês de julho de 2020.
Por: Alison Cabral
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