Júlia Fara, oficial de programas da Associação Kugarissica na Beira, Moçambique
Moçambique ocupa a quinta posição mundial entre os países mais afectados pela epidemia de HIV/SIDA, segundo a Secretária Executiva Adjunta do Conselho Nacional de Combate ao HIV/SIDA, Idalina Libombo. Em 2019 foram registadas em torno de 145 mil novas infecções. O estigma e a discriminação estão entre os principais obstáculos no que diz respeito à prevenção, tratamento e cuidado em relação ao HIV.
Em entrevista à Voz da América, Júlia Fara, oficial de programas da Associação Kugarissica na Beira, falou sobre o projecto "Celebrando a Vida," que tem como objectivo reduzir a incidência e a mortalidade do HIV, garantindo a adesão e retenção dos jovens em tratamento, bem como suas famílias.
Sessão de diálogo comunitário no bairro da Munhava, Beira, com Júlia Fara
O projecto, que teve ínicio em julho de 2019, pretende abranger no geral 1000 jovens nas províncias de Gaza, Maputo e na cidade da Beira. A Associação Kugarissica na Beira tem como meta trabalhar com 200 jovens, entre 10 e 24 anos.
Júlia Fara, oficial de programas da Associação Kugarissica na Beira, Moçambique
De acordo com Fara, várias actividades estão programadas, como palestras em unidades sanitárias e escolas, diálogos comunitários com pais, cuidadores e jovens, bem como membros da comunidade. Poupança, crédito e empréstimos para pais e cuidadores também estão programados, bem como visitas domiciliares e buscas por adolescentes que abandonaram o tratamento.
"Celebrando a Vida" é financiado pela embaixada da Suíça em Moçambique, em parceria com a Iniciativa Regional para o Apoio Psicossocial (Repssi). A Associação Kugarissica tem parceria com a Repssi.
Para mais informações, procure as associações em Maputo, Gaza e Beira, ou visite a página da Repssi nas redes sociais.
VOA
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