Agora insurge que "Portugal deveria ter mostrado maior contenção", quando ele próprio, assumiu a derrota da sua candidatura presidencial, não mostrando, por isso, qualquer contenção, face à verdade das Actas Síntese que estavam em sua posse, tendo telefonado e felicitado o candidato vencedor da segunda volta da eleição presidencial de 29.12.2019 na Guiné-Bissau.
Dizer que o Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau deu-lhe razão, ignorando que todas as suas iniciativas de recurso contencioso foram simplesmente indeferidas, é de facto, desinformar a opinião pública.
O que o Supremo Tribunal de Justiça fez e mal, foi pegar numa falha administrativa da Comissão Nacional de Eleições "o envio da Acta de Apuramento Nacional aos Órgãos de Soberania, sem assinaturas" para assumir o papel de "queixoso", quando o recurso contencioso apresentado pelo queixoso e candidato derrotado nunca fez referência ao objecto assumido indevidamente, pelo Supremo Tribunal de Justiça.
Sr. Domingos Simões Pereira, estamos fartos e enjoados das suas MENTIRAS e MANIPULAÇÕES; dos seus permanentes bloqueios ao País; das suas birras, feito bebé-chorão...
Por Fernando Casimiro
Guiné-Bissau. “Portugal deveria ter mostrado maior contenção”
Domingos Simões Pereira, líder do PAICG, já primeiro-ministro da Guiné-Bissau e secretário-geral da CPLP. E também foi candidato às eleições presidenciais de dezembro, que impugnou, por irregularidades graves. O Supremo Tribunal de Justiça deu-lhe razão e mandou recontar os votos, mas a Comissão Nacional de Eleições recusa cumprir a ordem. Entretanto, o tempo passa e o impasse só favorece o candidato proclamado vencedor, Umaro Sissoco Embaló, que anda há um mês pelo mundo em périplo diplomáticoSimões Pereira a votar, a 29 de dezembro, quando tudo parecia correr bem
SEYLOU/AFP/GETTY IMAGES
Primeiro-ministro em 2014-15, Domingos Simões Pereira impugnou, por irregularidades graves, o resultado das presidenciais de 29 de dezembro de 2019, às quais concorreu como líder da maior força política nacional, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) deu-lhe razão e mandou recontar os votos, mas a Comissão Nacional de Eleições (CNE) recusa-se a cumprir essa ordem. O impasse favorece, entretanto, o candidato proclamado vencedor, Umaro Sissoco Embaló, que anda há um mês pelo mundo em périplo diplomático. O alegado apoio do Senegal a Embaló dificulta a clarificação do processo, que não melhora com a indiferença da comunidade internacional.
Eleições, impugnação dos resultados, recontagem de votos, em que ponto estamos e qual é a sua expectativa?
O objetivo é criar um Estado com instituições democráticas onde a vontade soberana do povo seja respeitada. O elemento central dessa construção é o império da lei e não queremos o passado feito de homens fortes que impunham a sua vontade. Fomos a eleições supostamente democráticas e, perante irregularidades que constatámos, impugnámos os resultados anunciados. Estamos a utilizar um mecanismo democrático e constitucional, recorrendo ao STJ, que é a instância máxima para dirimir qualquer contencioso, neste caso eleitoral. O STJ concluiu o mesmo que nós: estamos perante falhas grosseiras graves que podem pôr em causa a verdade eleitoral. O plenário do STJ decide ordenar à CNE o apuramento dos resultados.
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Não são os portugueses mas sim uma camada de jornalécos travesti que são pagas para desenformar a sociedade, mesmo se pretendem com a alegada apuramento confundir a opinião não vão conseguir porque foi o seu STJ quem veio ao público e em português dizer de que em nenhuma parte do dito acórdão se referiu ao contagem, portanto estes vendidos da RDP/RTP e LUSA que entendam que o povo não é burro.
ResponderEliminarOs jornalistas guineenses, na verdade, alguns são incapazes e desonestos, até ao ponto de assumir o grande papel-político, em vez de jornalista.
ResponderEliminarIsso e pura verdade meus carros tudo por culpa de Dominguinho incapaz com as suas falcatruas com jornalixos dito pretuguis
ResponderEliminarQuem não deve não teme. Se ele próprio(Sissoco),não exigir a clarificação das coisas, nunca será um presidente com legitimidade.
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