segunda-feira, 24 de setembro de 2018

CRÔNICA DO ATO OFICIAL DO DIA DA INDEPENDÊNCIA NACIONAL – 2018

Hoje, 24 de setembro de 2018, a Guiné-Bissau comemora o 45° aniversário de sua independência. Por esta ocasião, o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, depositou esta manhã coroas de flores no “Mausoléu Amílcar Cabral” bem como no túmulo de outros heróis nacionais sepultados no aquartelamento da Amura, que actualmente alberga o quartel do Estado-Maior General das Forças Armadas Guineense.

A deposição de coroas de flores na campa de heróis nacionais visa render-lhes homenagem pelas suas “gloriosas contribuições” para a libertação do povo guineense do jugo colonial. José Mário Vaz chegou às instalações do Estado-Maior por volta das 9h e 45 minutos, quando se ouviu a sirene da escolta presidencial e sob a chuva desceu e foi render homenagem aos obreiros da independência.

O Comandante em Chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau foi recebido pelo presidente da Assembleia Nacional Popular que vestia um traje tradicional. Ao lado de Cipriano Cassamá encontrava-se o anfitrião da cerimónia, o General Biague Na N’Tan, Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, que guiou o Presidente da República na apresentação de cumprimentos à guarda de honra e aos chefes militares presentes na parada, sempre na companhia do líder do parlamento e do Primeiro-ministro, Aristides Gomes. E seguiram-se os cumprimentos a alguns membros do governo presentes no local, bem como aos elementos do seu Gabinete.

O Chefe de Estado guineense depositou  uma coroa de flores no “Mausoléu Amílcar Cabral”, seguido do presidente da Assembleia e o Primeiro-ministro. Depositaram também coroas de flores na campa onde foram sepultados Pansau Na Isna, Domingos Ramos, Francisco Mendes (Tchico Té), Titina Sila, entre outros heróis considerados obreiros da Independência da República da Guiné-Bissau, depois de 11 anos da luta armada.

Salienta-se que a Guiné-Bissau sofreu a dominação portuguesa por 500 anos. Depois de um conflito armado de 11 anos liderado por Amílcar Cabral, o então o partido (PAIGC) decidiu avançar com a proclamação unilateral da independência da República da Guiné-issau, por meio de uma sessão parlamentar realizada nas Colinas de Boé, concretamente na povoação de Lugadjol, a 23 de Setembro de 1973. A independência foi proclamada na voz de lendário falecido General-Presidente, João Bernardo Vieira “Nino”. 

Por: Assana Sambú

Foto: Marcelo Na Ritche

OdemocrataGB

Sem comentários:

Enviar um comentário