segunda-feira, 14 de novembro de 2016

PR da Guiné-Bissau reúne-se com comunidade internacional para discutir crise política

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, reúniu-se hoje com membros da comunidade internacional na capital guineense para lhes explicar os passos que pretende encetar para acabar com a crise política no país.



No encontro participam elementos do grupo designado como P5, espaço de concertação entre os representantes em Bissau das Nações Unidas, União Africana, União Europeia, Comunidade Económica de Estados da África Ocidental e Comunidade de Países de Língua Portuguesa.

Numa comunicação à nação, José Mário Vaz disse hoje que vai demitir o atual Governo liderado por Baciro Djá e nomear "sem demora" um novo primeiro-ministro que vai formar uma nova equipa governamental.

O líder guineense justificou a decisão de demitir a equipa de Baciro Djá com o facto de este não ter conseguido fazer aprovar no Parlamento o seu plano de ação nem o Orçamento Geral do Estado de 2016.



A Comunidade internacional pediu hoje ao chefe de Estado guineense a celeridade no cumprimento e validação do acordo de Conacri para minimizar o sofrimento do povo, disse aos jornalistas Ovídio Pequeno.

De acordo com Ouvidio Pequeno, a comunidade internacional está preocupada sobre a crise polícia vigente na Guiné-Bissau e exortaram ao José Mário Vaz que o processo para a formação do novo Governo Inclusivo seja célere para minimizar o sofrimento do povo.

O diplomata sublinha que reafirmaram ao Presidente Mário Vaz que é preciso validar o acordo de Bissau e do Conakry.  

Antes do encontro com a Comunidade Internacional, José Mário Vaz reuniu-se no Palácio da República com o Governo de Baciro Dja, em jeito de despedida.

Por agora, o povo guineense e a Comunidade Internacional estão com apetência de ver e ouvir os Decretos Presidenciais, que demite o Governo de Baciro Djá, e nomeação do outro, conforme garantiu hoje o Presidente da Republica, na sua comunicação à Nação.

A Lusa constatou que nas imediações do Palácio da Presidência há um número invulgar de elementos da Guarda Nacional a vigiar a zona.



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