Com o compromisso de levar o melhor conhecimento e inovação para a Guiné-Bissau, a visita visa fortalecer a produção agrícola para consumo próprio e exportação.
sexta-feira, 6 de setembro de 2024
06 de setembro de 2024: Na manhã de hoje, Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, visitou o Instituto de Pesquisa de Campo Agrícola no Vietname, onde conheceu o que há de mais avançado e tecnológico na produção agrícola.
quinta-feira, 5 de setembro de 2024
Trabalho infantil: EUA revelam aumento do trabalho infantil para 160 milhões de crianças
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Por Lusa 06/09/24
A exploração do trabalho infantil nas cadeias de abastecimento globais está "perturbadoramente" difundida em todas as regiões do mundo, um fenómeno que afeta cerca de 160 milhões de crianças, revelou quinta-feira o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos.
De acordo com o relatório 'Seat & Toil', elaborado pela Administração norte-americana, o trabalho infantil na extração de ouro encontra-se no maior número de países (26), seguido do fabrico de tijolos (18), do trabalho nos campos de cana (18), das plantações de café (17) e do tabaco (17).
Quanto ao trabalho infantil forçado, este afeta quase 28 milhões de crianças, com as fábricas têxteis em primeiro lugar, em 10 países.
Seguem-se o setor da construção (9 países), os campos de algodão (7) e a pesca (6), alertam os relatórios "2024: Lista de bens produzidos por trabalho infantil ou trabalho forçado" e "2023: Conclusões sobre as piores formas de trabalho infantil".
A última lista de bens produzidos através de trabalho infantil ou forçado inclui 204 bens provenientes de 82 países, que os Estados Unidos acreditam serem produzidos através de trabalho infantil ou forçado, em violação das normas internacionais.
Esta edição inclui 72 adições, incluindo um registo de 37 mercadorias que não estavam anteriormente incluídas, como o enxofre, o chumbo, o níquel, o cloreto de polivinilo e as lulas; e retira da lista os mirtilos argentinos, o sal cambojano, o camarão tailandês e o espatoflúor da Mongólia.
"Estes relatórios fornecem uma orientação importante, à medida que trabalhamos para reduzir estrategicamente as práticas flagrantes de trabalho infantil e de trabalho forçado a nível mundial", afirmou a secretária do Trabalho norte-americana, Julie Su.
A governante reconheceu que os Estados Unidos "não estão imunes" a esses abusos, pelo contrário, regista-se um aumento significativo no número de crianças empregadas ilegalmente no país.
O relatório inclui também vários estudos que permitem identificar bens produzidos total ou parcialmente por trabalho forçado ou infantil através de cadeias de abastecimento globais complexas, como produtos têxteis de algodão da China e do Vietname fabricados com algodão chinês, ou produtos de açúcar ligados ao trabalho forçado na indústria da cana-de-açúcar na República Dominicana, entre outros.
A Ásia é a região do mundo com a maior concentração de trabalho infantil, segundo o relatório "Seat & Toil".
Quanto às piores formas de trabalho infantil, que afetam 131 países, o relatório inclui o tráfico, a servidão por dívidas, o trabalho forçado, o trabalho perigoso, a exploração sexual comercial e a utilização de crianças em conflitos armados ou atividades ilícitas.
O estudo fornece cerca de 1.900 recomendações específicas para combater estes flagelos.
As principais áreas de preocupação abrangem numerosas indústrias, incluindo bens de consumo, eletrónica, vestuário, têxteis e indústria transformadora, bem como os setores mineiro e metalúrgico.
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, chegou ao Vietname para a sua primeira visita oficial, onde foi recebido com honras pelo governo vietnamita... A visita reforça a cooperação bilateral.
O Presidente da República, participou na cerimónia temática de alto nível, reforçando a importância da cooperação internacional e do desenvolvimento sustentável.
O Presidente também realizou um encontro bilateral com o seu homólogo da República Popular da China, fortalecendo os laços diplomáticos e discutindo questões de interesse comum para ambos os países.
Presidência da República da Guiné-Bissau
Angola: Mais de 560 pessoas morreram em Angola na última época chuvosa
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Por Lusa 05/09/24
Angola registou na época chuvosa 2023/2024 um total de 567 mortos, mais 175 que no período anterior, números que preocupam as autoridades angolanas, disse hoje o comandante nacional do Serviço de Proteção Civil e Bombeiros.
Manuel Lutango falava hoje à imprensa no final da reunião ordinária da Comissão Nacional de Proteção Civil, orientada pelo seu coordenador, o ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, que procedeu ao balanço da época chuvosa 2023/2024 e analisou o Plano de Ação para a nova estação de chuvas iniciada a 15 de agosto.
Segundo Manuel Lutango, "os dados foram atípicos", porquanto foi registado um elevado número de mortes, o que "preocupa se for a comparar com o período anterior".
O responsável afirmou que a comissão começou a perspetivar as ações para a presente época chuvosa, salientando que a passada foi bastante intensa.
Afirmando que, na anterior época, "começou a chover desde agosto com bastante intensidade", o que não aconteceu nesta época chuvosa, Lutango disse ser "necessário despoletar todos os mecanismos" para garantir a segurança das populações, dos seus haveres e do meio ambiente.
Nesta altura, prosseguiu Manuel Lutango, estão identificadas um total de 50.850 famílias, que totalizam 228.825 pessoas, em situação de risco.
"Foi analisado um plano de ação para a presente época chuvosa. Este plano de ação é composto por ações multissetoriais, que passam desde a sensibilização de alguns populares em zonas de risco, processo contínuo, passa também por resgate e salvamento, resposta no atendimento e reassentamento de populares em zonas de risco, apoio medicamentoso, uma série de atividades previstas", declarou.
O período de chuvas em Angola inicia-se a 15 de agosto e termina a 15 de maio.
Leia Também: Ministro do Interior angolano reconhece há polícias que "cometem erros"
Ministério do Turismo recebe Diretor Geral da Agência de Promoções de Turismo de Senegal Adama Indjai
Cimeira de Líderes do Fórum para Salvação da Democracia, MADEM-G15 e ALIANÇA KUMBA LANTA
Giséle: Violada por 72 homens a mando do marido, Gisèle falou hoje pela 1.ª vez ...Caso começou a ser julgado na segunda-feira, em França.
© Getty Images/CHRISTOPHE SIMON/AFP
Notícias ao Minuto 05/09/24
"Um telefonema anónimo poderia ter-me salvado a vida. Nem um, nem um", esta foi uma das primeira declarações, em tribunal, de Gisèle P., mulher que foi alvo de dezenas de violações organizadas pelo seu marido, enquanto esta se encontrava inconsciente.
A mulher terá sido violada por 72 homens, pese embora, até ao momento, a polícia só tenha conseguido identificar 51 suspeitos do crime.
Todos estes homens foram convidados pelo seu marido, em grupos de conversação online, para terem relações sexuais com a sua mulher sem o seu consentimento - que seriam inclusive gravadas em vídeo. Eram obrigados a cumprir regras rigorosas para que a mulher não se desse conta de nada. Enquanto isso, esta estaria drogada, com medicação que lhe era dada momentos antes pelo companheiro.
“Estes senhores tomaram a liberdade de entrar em minha casa e respeitaram o protocolo imposto. Não me violaram com uma arma apontada à cabeça. Violaram-me de forma tranquila”, afirmou hoje a vítima, na primeira vez que fala publicamente sobre o caso.
A vítima, em declarações à imprensa© Getty Images/CHRISTOPHE SIMON/AFP
A mulher assistiu a todos os vídeos que o marido gravara. Em tribunal, lembrou o momento em que a polícia a chamou para a informar do crime a que fora sujeita.
"O meu mundo desmoronou-se", conta, revelando que, ao ver fotografias suas inconsciente, pensou de imediato que aquelas não eram imagens de um ato sexual, "eram imagens de uma violação".
“Não são cenas de sexo, são cenas de violação, há dois ou três deles em cima de mim. Estou inerte. Nunca pratiquei parafilia ou 'swing'. Eles podem apresentar-me todas as provas que puderem, mas eu estou inconsciente", afirma a mulher, negando ter-se tratado de uma cúmplice do ex-marido, e questionando-se como nenhum destes homens teve consciência de que se passava ali algo muito errado.
Gisèle P. quer retomar a sua vida após o fim do julgamento© Getty Images/CHRISTOPHE SIMON/AFP
"Assumam a responsabilidade pelos vossos atos, pelo menos uma vez na vida”, pediu, afirmando que o contrário será "inaceitável".
Gisèle diz que tem mantido "uma frente sólida", na sequência do crime de que foi vítima, mas que dentro de si há "um campo de ruínas".
Tudo sobre o caso que choca a França
Gisèle e Dominique conheceram-se em 1971 e casaram dois anos depois, tendo tido três filhos.
O esquema de Dominique terá começado em 2011, quando a família vivia em Paris, e onde começou a recrutar pessoas online para violarem a própria mulher.
Gisèle recorda que o marido lhe chegou a sugerir que fizessem 'swing' (ato sexual que envolve casais), algo que ela recusou. Apesar disso, descreve-o como "uma ótima pessoa" e diz que tinham uma vida "sexual normal".
Também os filhos relatam que nenhum dos seus comportamentos sugeriam que estivesse a fazer algo de mal e que cumpria o seu papel de pai de forma devida.
O esquema de Dominique foi descoberto em setembro de 2020 quando foi apanhado a filmar por baixo da saia de três mulheres num centro comercial. Depois disso, a polícia viria a descobrir uma série de imagens e vídeos da sua mulher inconsciente e em posição fetal, guardados no seu computador.
As imagens mostram, alegadamente, dezenas de violações na casa do casal em Mazan, uma aldeia de 6000 habitantes a cerca de 32 quilómetros de Avignon, na Provença.
Os investigadores também encontraram conversas num site chamado coco.fr, entretanto encerrado pela polícia, e em que Dominique P. recrutava estranhos para irem a sua casa e terem relações sexuais com a sua mulher.
Dominique P. admitiu mais tarde aos investigadores que dava à sua mulher tranquilizantes potentes, nomeadamente Temesta, um medicamento para reduzir a ansiedade, e que impunha uma série de normas para que os suspeitos não acordassem a mulher, nem deixassem vestígios.
Entre esses suspeitos estão, um bombeiro, um empresário, um jornalista, entre outros.
Dominique P. já admitiu que os seus comportamentos são inaceitáveis, e o julgamento deve prolongar-se até dezembro.
Leia Também: Começa julgamento de homem que permitiu que 72 homens violassem a mulher
Michel Barnier é o novo primeiro-ministro de França
© Jeremy Suyker/Bloomberg via Getty Images
Notícias ao Minuto 05/09/24
O ex-comissário europeu Michel Barnier foi a escolha de Emmanuel Macron para o executivo de França, que enfrenta um 'impasse' depois de as eleições antecipadas de há dois meses terem mostrado que o país virou à Esquerda, mas sem nenhum partido ter assegurado a maioria suficiente para governar por conta própria.
O presidente de França, Emmanuel Macron, nomeou Michel Barnier para chefe de Governo, dois meses após as eleições legislativas que aconteceram no país.
O anúncio foi feito através de um comunicado da presidência, depois de Barnier abandonar o Palácio do Eliseu, residência oficial francesa.
Barnier, de 73 anos, é um veterano na política francesa, tendo sido um ex-negociador da União Europeia para o Brexit, entre 2016 e 2021.
O ex-comissário europeu vai suceder a Gabriel Attal, que apresentou a demissão após as eleições legislativas antecipadas que decorrem em França. O país passa então do primeiro-ministro mais jovem, Attal, que assumiu o cargo em janeiro do ano passado - e aos 34 anos -, para o mais velho, aos 73.
O nome de Barnier, do partido Les Républicains já era falado como possível sucessor. O veterano estrou-se como ministro em 1993. Antes de ir para Bruxelas, Barnier assumiu o cargos nas presidências de Nicolas Sarcozy e Jacques Chirac.
A nomeação acontece depois de esforços do presidente e dos seus assessores para encontrar um candidato que possa ser capaz de construir apoios no parlamento francês, dado que apesar de o país ter, à segunda volta, virado à Esquerda, nenhum partido assegurou a maioria suficiente para governar por conta própria.
Putin declara o "apoio" da Rússia a Kamala Harris. "Riso contagiante"
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Notícias ao Minuto 05/09/24
O chefe de Estado, simpatizante de Donald Trump, terá garantido que é a democrata Kamala Harris a contar com o apoio de Moscovo.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse, esta quinta-feira, que Kamala Harris podia contar com o seu apoio na corrida à Casa Branca.
O chefe de Estado russo disse que o presidente Joe Biden "recomendou que as pessoas votassem" nela, a atual 'vice', e que a Rússia seguirá a mesma linha, apoiando a candidatura da democrata.
"Ela ri-se de uma forma tão contagiante que mostra que tudo está bem com ela", afirmou Putin, citado pela Agência France-Presse.
A relação entre o líder russo e Donald Trump, sublinhe-se, sempre foi cautelosa mas pejada de altos e baixos, sobretudo depois do espoletar da guerra na Ucrânia. A última vez que se falou na relação de ambos, aconteceu na sequência da tentativa de assassinato ao candidato republicano. Putin deixou claro que não telefonou nem tencionava telefonar a Trump.
Mais recentemente, a propósito da guerra da Ucrânia, Putin disse acreditar nas intenções de Trump em pôr fim à mesma, mas disse não saber como planeia o ex-presidente fazer isso. O republicano tem vindo a dizer, repetidamente, que se fosse presidente acabaria com a guerra da Ucrânia em "24 horas".
Na mesma cimeira, o líder russo apontou também que estava pronto para se sentar à mesa das negociações com Kyiv, e lembrou que em 2022 havia houve avanços entre Kyiv e Moscovo que foram feitos nas negociações de paz - e que tinha que ser nessa base que os países tinham que trabalhar.
Leia Também: Pelo menos 54 pessoas morreram e 297 ficaram feridas num ataque russo que atingiu na terça-feira um instituto militar em Poltava, no centro da Ucrânia, anunciaram hoje as autoridades ucranianas.
FOCAC-24: O Presidente Guineense General Úmaro Sissocó Embaló com seu homólogo Xi Jinping na cimeira.
Cimeira China-África: SISSOCO AFIRMA QUE A INDUSTRIALIZAÇÃO E MODERNIZAÇÃO AGRÍCOLA É UMA PRIORIDADE EM ÁFRICA
Por O DEMOCRATA 05/09/2024
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou esta quinta-feira, 05 de setembro de 2024, que o desenvolvimento verde, através da industrialização e da modernização agrícola, constitui uma prioridade estratégica em África, tendo assegurado que é” crucial para garantir o crescimento económico” e reduzir desta forma a “poluição ambiental” no continente africano.
Embaló fez esta afirmação quando se dirigia aos participantes da 9ª Cimeira do FOCAC, na qual foi desafiado a orar o tema sobre a “Industrialização da Agricultura em África”.
Na sua comunicação, o chefe de Estado guineense começou por realçar a dimensão social, cultural e económica da iniciativa lançada pelo Presidente Xi Jinping “o Cinturão e a Rota”, reconhecendo que “vem reforçar os laços que unem os povos africanos e o povo chinês”.
Dirigindo o tema que lhe foi proposto para orar, Embaló lembrou que a África enfrenta “problemas ligados à insegurança alimentar e à dependência de importação de produtos alimentícios”, particularmente “cereais como o arroz e o trigo”. Defendeu, neste particular, o apoio à industrialização e à modernização agrícola com vista a assegurar o desenvolvimento sustentável em África.
Alertou aos participantes que a industrialização em África deve respeitar e prestar uma devida atenção às questões ambientais.
Relativamente ao Fórum, o Presidente da República reconheceu, na sua comunicação, que a “Cooperação entre África e a República Popular da China já entrou na história contemporânea, pois estabeleceu novos paradigmas para definir uma nova visão do mundo e das relações entre povos”.
Assegurou, neste particular, que o Fórum de Cooperação China-África estabelece respeito mútuo e que querem, juntos, construir uma comunidade de destino e um futuro melhor e partilhado.
Por: Redação
Democrata/China Real
África: O líder da China, Xi Jinping, prometeu hoje apoiar África com 360 mil milhões de yuan (45,8 mil milhões de euros) até 2027 e ajudar a criar um milhão de empregos no continente africano.
Por Lusa 05/09/24
China promete ajudar a criar um milhão de empregos em África até 2027
O líder da China, Xi Jinping, prometeu hoje apoiar África com 360 mil milhões de yuan (45,8 mil milhões de euros) até 2027 e ajudar a criar um milhão de empregos no continente africano.
Na abertura da cimeira do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), em Pequim, Xi prometeu ainda que o país irá investir pelo menos 70 mil milhões de yuan (8,9 mil milhões de euros) no bloco africano.
Xi disse que o país está "pronto para aprofundar a cooperação" com o continente no domínio económico. As relações entre a China e África vivem o "melhor período da história", assegurou.
"A China e a África devem permanecer unidas e defender os seus direitos legítimos num momento em que o mundo está a passar por mudanças sem precedentes", acrescentou o líder chinês.
Xi anunciou 30 projetos de infraestruturas e renovou a promessa de aumentar as importações agrícolas de África, intenção que já tinha manifestado na edição anterior do FOCAC, em Dacar, em 2021.
O dirigente enfatizou ainda que a China ajudará África a "promover a modernização ecológica, o desenvolvimento verde e a transição para a tecnologia de baixo carbono".
Xi disse também que a China vai doar mil milhões de yuan (127 milhões de euros) em ajuda militar a África, bem como dar formação a seis mil militares.
A China é o maior parceiro comercial do continente africano, com o comércio bilateral a atingir 167,8 mil milhões de dólares (151,8 mil milhões de euros) na primeira metade do ano, de acordo com a imprensa oficial chinesa.
No total, 50 líderes de países africanos e o secretário-geral da ONU, o português António Guterres, estão presentes na cimeira, de acordo com a imprensa chinesa.
Uma lista que inclui o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, e o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva.
Na quarta-feira, o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, anunciou durante uma reunião com Correia e Silva que a China vai doar 28,5 milhões de dólares (25,6 milhões de euros) a Cabo Verde.
No âmbito da visita de Estado de seis dias que Nyusi está a efetuar ao país asiático, Moçambique assinou na quarta-feira um acordo que irá permitir exportar para a China feijão boer, macadâmia e castanha de caju.
Fora da lista de presenças ficou o Presidente angolano, João Lourenço, apesar da China ser o maior credor do país africano e de Angola ser o maior parceiro económico chinês na África subsaariana.
De acordo com a Universidade de Boston, Angola contabiliza mais de 45 mil milhões de dólares (40,6 mil milhões de euros), entre 2000 e 2022, em empréstimos e financiamentos da China para 258 projetos, principalmente na energia e transportes.
Luanda está representada em Pequim pelo ministro das Relações Exteriores, Téte António.
A cimeira, a maior reunião diplomática organizada na China desde a pandemia, termina sexta-feira.
Leia Também: "O notável historial de desenvolvimento da China, em particular na erradicação da pobreza, é uma grande fonte de experiência e conhecimento", afirmou Guterres, na abertura da cimeira do Fórum de Cooperação China-África, que se realiza na capital chinesa.
quarta-feira, 4 de setembro de 2024
As Forças Armadas Revulcionárias do Povo da Guine-Bissau FARP celebram esta quarta-feira, 60 anos.
Foram criadas na sequência da luta pela conquista da independência através do líder Imortal Amilcar Lopes Cabral. As celebrações foram marcadas hoje por encontros desportivos no Estádio Lino Correia em Bissau.
PR Umaro Sissoco Embaló no 9° Fórum de Cooperação China-África sob a Iniciativa Cinturão e Rota para assinatura do Acordo Quadro de Parceria Económica entre a China e a África para o Desenvolvimento Partilhado.
Umaro Sissoco Embaló apostou no controlo do Poder do Estado, enquanto outros apostaram no desvio dos dinheiros do Estado, ignorando a Essência lógica do Poder, mesmo entre a classificação e, ou desclassificação do conceito universal de Estado...
Por Fernando Casimiro
É verdade (nossa verdade), que o Presidente Umaro Sissoco Embaló cometeu (e continuará a cometer), muitos erros, no exercício do seu mandato, enquanto Presidente da República da Guiné-Bissau.
Porém, há algo que sobressai da sua visão e ação pessoal, relativamente ao exercício do poder político do Estado, comparativamente com os anteriores Chefes de Estado da Guiné-Bissau.
Ele soube criar condições para aproveitar e transformar os vícios dos políticos e dos Partidos políticos, guineenses, em ganhos da sua Agenda política.
Ele não tinha capital político, no meio de políticos e destacados lideres partidários, mas definiu sua estratégia, apostou e venceu...
Se o exercício político e governativo do Estado tem preço, então a "seita" nunca passou de mercadoria...
Hoje controla tudo o que lhe é permitido, em função dos seus objectivos predefinidos e por via da sua astúcia, pois afinal, não é tão desprovido de inteligência como se pensava...
Mesmo para se impor uma Ditadura em qualquer País, é preciso um Plano/Programa, com objectivos bem definidos, visando a consumação do Poder Absoluto.
Umaro Sissoco Embaló apostou no controlo do Poder do Estado, enquanto outros apostaram no desvio dos dinheiros do Estado, ignorando a Essência lógica do Poder, mesmo entre a classificação e, ou desclassificação do conceito universal de Estado...
Didinho 04.09.2024
MADEM-G15 - Assunto: Transferência de poderes ...Pa entrega tudo kusa Obrigado Adja Satu Camara coordenadora de MADEM-G15.
No cumprimento das formalidades internas com vista à transferência de poderes, a direcção cessante do Madem G15 foi oficializada no sentido de proceder com a passaçao de poderes a nova direcção eleita, tendo para o efeito recusado a receber o oficio que agora somos obrigados a torna-lo público, por forma a que os militantes e dirigentes do nosso grande partido possam estar informados sobre o comportamento da direcção cessante, em continuar com os seus intentos que só visa destruir o partido.
HOMEM FORTE DE ÁFRICA : Chefe de Estado Guineense General Umaro Sissoco Embalo participa na Cimeira China 🇨🇳 África
Ucrânia: Fim de restrições de armas de longo alcance depende de 4 países
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Por Lusa 04/09/24
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que apenas os EUA, o Reino Unido, a Alemanha e a França podem levantar as restrições ao uso de armas de longo alcance impostas a Kiev para responder aos ataques russos.
"Depende deles, não do resto de outros países amigos", afirmou o chefe de Estado, acrescentando a necessidade da aprovação do uso de armas de longo alcance "por parte daqueles que as dão". "É a eles que compete e não aos outros amigos. Depende dos Estados Unidos, do Reino Unido, da França, da Alemanha", enumerou.
Numa conferência de imprensa com o primeiro-ministro irlandês Simon Harris, que se encontra em visita oficial a Kiev, o ucraniano notou como se perdem pessoas diariamente.
"E a nossa força para resolver estes problemas depende destes quatro Estados", acrescentou Zelensky, que recordou os recentes ataques das forças russas a Kiev e Poltava, bem como os ataques de quarta-feira a Lviv e Krivói Rog.
Enquanto este cenário se coloca à Ucrânia, a Rússia continua a produzir armas apesar das sanções internacionais, graças às ações de outros países, com "o Estado russo a criar vários esquemas para contornar as sanções", lamentou.
"Tudo isto só pode ser travado através de um trabalho conjunto forte e atempado de todos os países que valorizam uma ordem mundial normal e baseada em regras e que querem a paz", referiu após a assinatura de um acordo de cooperação com a Irlanda.
O acordo prevê o compromisso da Irlanda com a Ucrânia durante os próximos dez anos e prevê até 170 milhões de euros para iniciativas de segurança, humanitárias e de infraestruturas até ao final de 2024.
Desde o início da invasão russa, a Irlanda já atribuiu 380 milhões de euros em diferentes pacotes e, até à data, acolheu 109.000 ucranianos. "É cerca de dois por cento da nossa população", afirmou Harris.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.
Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.
Nas últimas semanas, as tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguiram o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk.
As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.
Leia Também: Zelensky justifica remodelação com necessidade de "nova energia"
JUSTIÇA MILITAR ORDENA A LIBERTAÇÃO “IMEDIATA” DE SUSPEITOS DE 30 DE NOVEMBRO E 01 DE DEZEMBRO
Por O DEMOCRATA 04/09/2024
A Promotoria de Justiça Militar ordenou a libertação imediata dos suspeitos do caso 30 de novembro e 1 de dezembro de 2023 considerado “tentativa de golpe de Estado” pelas atuais autoridades na Guiné-Bissau.
Trata-se do capitão de fragata Mita Cumba Nhace, tenente Júlio Incanha, tenente José Nunes Nanque, tenente Mário António Rut, tenente Adama Djata, Alferes Amado Seide, 1° sargento Luís Sambú, 1° sargento Bubacar Joaquim Oliveira Dias, 1° sargento José Mbunh, 1° sargento Ibraima Tchuda, 2° sargento Adulai Baldé, auxiliares Bubacar Turé, Abrão Oliveira Sanca e Rogério Sino Mendes.
No despacho, com o processo n°07/2024, a Promotoria de Justiça Militar justificou a decisão com base nos dois despachos do Juiz de Instrução Criminal (JIC) que aplicou as medidas de prisão preventiva e de obrigação de apresentação periódica e obrigação de permanência aos suspeitos.
Uma fonte da Promotoria de Justiça Militar contou a O Democrata que dos 14 suspeitos cuja libertação foi ordenada com efeitos imediatos, a 13 foram aplicados medidas de coacção, aguardando ulteriores termos processuais, e um (1), Capitão de fragata Mita Cumba Nhace, viu o seu processo arquivado pela justiça militar.
O confidente contou que todos os 14 suspeitos foram desde ontem, 3 de setembro, soltos e encontraram-se nas suas residências.
Refira-se que o caso 30 de novembro e 1 de dezembro de 2023 esteve na origem de tiroteios entre a Guarda Nacional, que retirou à força o antigo ministro das Finanças, Suleimane Seidi, e Secretário de Estado de Tesouro, António Monteiro, das celas da Polícia Judiciária (PJ) e as Forças Armadas.
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, considerou na altura aquele incidente militar de tentativa de golpe de Estado, e em consequência demitiu o governo saído das últimas eleições legislativas de 4 de junho de 2023 e dissolveu a Assembleia Nacional Popular.
Por: Tiago Seide