segunda-feira, 29 de janeiro de 2024
No âmbito da Cimeira Itália-Africa a decorrer em Roma, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, participou ontem num jantar de gala oferecido pelo homólogo da República da Itáliana, Sérgio Matarella, no Palazzo del Quirinale. 🇬🇼🇮🇹
FMI reuniu-se com o Ministro do Comércio e Indústria.: O Ministro do Comércio e Indústria, Orlando Mendes Viegas recebeu esta segunda feira a missão de assistência técnica do FMI. As questões ligadas ao Código de Investimento, ambiente de negócios, taxas e impostos mereceram destaques no encontro.
Ministro do Interior Aladje Botche Cande em conferência de imprensa para reagir as declarações de Ex- Primeiro Ministro e conselheiro do Presidente da República _Nuno Gomes Nabiam.
Presidente da Guiné-Bissau Umaro Embaló recebido pelo Papa no Vaticano
O encontro teve início às 8h55 e se estendeu até às 9h15. A situação social do país africano foi um dos temas do encontro entre os dois Chefes de estado.
Hoje, 29 de janeiro de 2024, o Santo Padre Francisco recebeu em Audiência no Palácio Apostólico Vaticano, o Presidente da República da Guiné-Bissau, S.E. Umaro Sissoco Embaló, que posteriormente se encontrou com Sua Eminência o Senhor Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado de Sua Santidade, acompanhado por S.E. Monsenhor Paul Richard Gallagher, Secretário para as Relações com os Estados e as Organizações Internacionais.
Durante os cordiais colóquios na Secretaria de Estado, foram destacadas as boas relações entre a Santa Sé e a Guiné-Bissau, focou-se em alguns aspetos da situação social do país e foi posto em relevo o contributo da Igreja para o bem comum, especialmente nos campos educativo e sanitário.
O Santo Padre ofereceu ao mandatário africano uma escultura em bronze, uma coletânea de documentos pontifícios e a Mensagem para a Paz de 2024.
CEDEAO determinada em encontrar solução para Burkina Faso, Mali e Níger
© Lusa
POR LUSA 29/01/24
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) sublinhou no domingo que "continua determinada a encontrar uma solução negociada para o impasse político" no Burkina Faso, no Mali e no Níger.
Horas antes, as juntas militares não reconhecidas internacionalmente que governam os três países decidiram retirar-se, com efeitos imediatos, da organização que tinha até agora agido como principal mediador numa tentativa de regresso à ordem constitucional.
Num comunicado, a CEDEAO indicou que "ainda não" recebeu diretamente uma notificação formal dos três Estados-membros "sobre a sua intenção de se retirarem da organização".
No entanto, a organização admitiu que "continua ciente da situação e fará mais declarações mais tarde dependendo da evolução da situação".
A CEDEAO defendeu o seu trabalho, afirmando que, "de acordo com as instruções recebidas da Assembleia de Chefes de Estado e de Governo, a Comissão da CEDEAO tem trabalhado arduamente com os países envolvidos com vista a restaurar a ordem constitucional".
No domingo, num comunicado conjunto, os governos do Burkina Faso, Mali e Níger justificaram a saída da organização sub-regional com as sanções impostas e com a condenação dos golpes de Estado.
As juntas militares, "assumindo plenamente as suas responsabilidades perante a história e respondendo às expectativas, preocupações e aspirações das suas populações, decidiram, em plena soberania, retirar sem demora o Burkina Faso, o Mali e o Níger" da CEDEAO, refere o comunicado, que foi lido nos órgãos de comunicação social estatais dos três países.
Os golpes de Estado no Mali (24 de maio de 2021), Níger (26 de julho de 2023), Burkina Faso (06 de agosto de 2023) derrubaram governos eleitos democraticamente e conduziram ao poder juntas militares que acusaram as forças ocidentais, em particular a antiga potência colonial, a França, de ingerência.
Em setembro, os três países, que formaram a Aliança dos Estados do Sahel, acordaram reforçar a cooperação e negociaram acordos de auxílio militar, em caso de intervenção externa.
As juntas militares alegam também estar sob ataque de grupos extremistas islâmicos e acusaram os governos anteriores de terem falhado no combate a este grupo.
As tropas francesas foram expulsas do Burkina Faso, Mali e Níger e tem havido notícias sobre a presença de elementos do grupo de mercenários russo Wagner no terreno.
A CEDEAO tem criticado os governos dos três países e vários governantes admitiram a possibilidade de ações militares no terreno para repor a ordem democrática.
Até há dois anos, Portugal teve militares no Mali, no quadro da cooperação internacional.
‼️ #BACIRO_CANDÉ pretende se abandonar o comando técnico da Seleção Nacional da Guiné-Bissau "Djurtus"🚫
Por Mídia da África
Depois de muitos anos, o experiente treinador pretende abandonar o comando técnico da Seleção Nacional
Neste momento o selecionador nacional de futebol da Guiné-Bissau, Baciro Candé está a ser muito criticado pela péssima prestação dos Djurtus no Campeonato Africano das Nações – CAN TotalEnergies Côte D’Ivoire 2023.
A redação de O Golo GB apurou ainda que a qualquer momento Baciro Candé pode anunciar a sua demissão do cargo de selecionador Nacional de futebol da Guiné-Bissau (Djurtus).
Refira-se que os Djurtus não conseguiram alcançar a tão almejada primeira vitória numa fase final do Campeonato Africano das Nações, onde participou pela quarta vez consecutiva.
Nos quatro campeonatos africanos em que a Guiné-Bissau participou, realizou 12 jogos, conseguiu 3 empates, sofreu 9 derrotas, marcou 4 golos e sofreu 19 golos.
Recorde-se que Baciro Candé comandou a Guiné-Bissau nas quatro qualificações às fases finais do CAN, nomeadamente nas copas africanas de 2017 no Gabão, 2019 no Egito, 2021 nos Camarões e nesta última edição na Costa do Marfim 2023.
Veja Também:
‼️Seleções já apuradas aos quartos de final do CAN 2023:
• Angola 🇦🇴
• Nigéria 🇳🇬
• Guiné 🇬🇳
• RD Congo 🇨🇩
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, iniciou uma visita de trabalho à Itália em resposta a um convite formulado pela Primeira-Ministra, Giorgia Meloni, para participar na Cimeira Itália–África, a ter lugar no dia 28 e 29 de Janeiro, em Roma, sob o lema: “Itália-África: Uma Ponte para o Crescimento Comum”.
Está ainda prevista uma Visita Oficial ao Estado da Cidade do Vaticano, a convite da Sua Santidade, o Papa Francisco.
domingo, 28 de janeiro de 2024
Biden promete resposta a ataque de milícias pró-Irão que matou 3 soldados
© Sean Rayford/Getty Images
POR LUSA 28/01/24
O Presidente norte-americano, Joe Biden, responsabilizou hoje milícias pró-Irão pelo ataque que vitimou três soldados norte-americanos na fronteira Jordânia-Síria e prometeu que os Estados Unidos vão responder.
"Tivemos um dia difícil ontem [sábado] à noite no Médio Oriente, e responderemos", disse o Presidente norte-americano antes de pedir silêncio num evento numa igreja batista na Carolina do Sul.
Biden culpou as milícias apoiadas pelo Irão pelas primeiras mortes dos EUA após meses de ataques destes grupos contra forças norte-americanas no Médio Oriente, intensificados com o conflito em Gaza entre Israel e Hamas.
"Não tenham dúvidas: todos os responsáveis [pelo ataque] irão prestar contas, no momento e da forma que escolhermos", afirmou durante a tarde Biden, através da rede social X.
O chefe de Estado norte-americano qualificou o ataque, reivindicado pela milícia pró-iraniana Resistência Islâmica no Iraque, de "desprezível e totalmente injusto".
Leia Também: O grupo de milícias pró-iranianas Resistência Islâmica no Iraque declarou hoje que o seu ataque com 'drones' a uma base norte-americana na Síria, em que três soldados morreram e dezenas ficaram feridos, foi apenas uma "pequena amostra do inferno".
ECOWAS Communique on Burkina Faso, Mali & Niger
EUA: Senadores republicanos apelam a "ataque em força" contra Teerão
© Lusa
POR LUSA 28/01/24
Os senadores republicanos Lindsey Graham e John Cornyn defenderam hoje "atacar Teerão", a capital iraniana, em resposta a um ataque de 'drone' que matou três soldados norte-americanos na região fronteiriça entre a Jordânia e a Síria.
Segundo a agência Europa Press, John Cornyn, membro do Comité de Informações do Senado, apelou hoje a um ataque à capital iraniana, numa breve mensagem publicada na sua conta na rede social X em resposta ao incidente ocorrido na noite de sábado.
Por seu turno, o senador Lindsey Graham, um dos congressistas do Partido Republicano mais ativos na política externa, também apelou a "atacar o Irão agora, com força".
Graham criticou a política externa do Presidente, o democrata Joe Biden, afirmando: "Quando a Administração Biden diz 'não faça...', os iranianos fazem-no".
"A retórica da administração Biden sobre o Irão entra por um ouvido e sai pelo outro. A sua política de dissuasão contra o Irão falhou miseravelmente", indicou.
Também o candidato à nomeação presidencial republicana, Donald Trump, considerou este "brutal ataque aos Estados Unidos" uma "consequência horrível e trágica da fraqueza e rendição de Joe Biden".
Numa mensagem na rede social Telegram, Trump reivindicou que durante o seu mandato o Irão "estava fraco, falido e totalmente sob controlo, incapaz de "arranjar dois dólares para financiar os seus agentes terroristas".
"Depois, Joe Biden veio e deu ao Irão milhares de milhões de dólares, que o regime usou para espalhar o derramamento de sangue e massacres por todo o Médio Oriente. Este ataque NUNCA teria acontecido se eu fosse Presidente (...) assim como o ataque do Hamas, apoiado pelo Irão, contra Israel nunca teria ocorrido, a guerra na Ucrânia não teria começado, e agora teríamos paz em todo o mundo. Em vez disso, estamos à beira da Terceira Guerra Mundial", disse Trump.
Três militares dos EUA foram mortos e outros 25 ficaram feridos num ataque suicida de drone lançado por supostas milícias pró-iranianas na noite passada contra uma instalação dos EUA na Jordânia, perto da fronteira com a Síria, informaram as Forças Armadas dos EUA.
Biden expressou as suas condolências pelo ataque, que atribuiu às "milícias radicais apoiadas pelo Irão" que operam na Síria e no Iraque, de acordo com um comunicado da Casa Branca.
Leia Também: "Ataque contra as forças norte-americanas não ocorreu dentro da Jordânia"
Um dos funcionário da ONU suspeito de participar no ataque do Hamas está morto
António Guterres (AP)
Cnnportugal.iol.pt, 28/01/2024
Já foram identificados e despedidos nove funcionários que trabalhavam para as Nações Unidas. Guterres promete responsabilização
O secretário-geral das Nações Unidas defendeu este domingo o trabalho humanitário da agência da ONU para os refugiados palestinianos, assegurando, no entanto, que qualquer comportamento inadequado por parte dos trabalhadores será julgado.
Numa comunicação oficial, António Guterres explicou que dos 12 membros acusados de envolvimento no atentado de 07 de outubro contra Israel pelo movimento islamita palestiniano Hamas, 9 foram identificados e despedidos pela direção da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês).
Outro dos funcionários está morto, estando ainda a ser investigada a identidade dos restantes.
"Qualquer funcionário da ONU implicado em atos de terrorismo será responsabilizado, incluindo através de processos criminais. O Secretariado [da ONU] está pronto para cooperar com as autoridades competentes para garantir que os indivíduos sejam processados de acordo com os procedimentos estabelecidos", afirmou Guterres num comunicado oficial.
O secretário-geral da ONU afirmou ainda que “estão a ser tomadas medidas rapidamente” em resposta às “acusações extremamente graves” e que foi aberta uma investigação do Gabinete de Serviços de Supervisão Interna da ONU.
A própria UNRWA já tinha anunciado em 17 de janeiro uma revisão completa e independente das operações da organização, recordou.
Guterres referiu-se também ao anúncio de vários países, incluindo os Estados Unidos, de suspenderem o financiamento à UNRWA e lembrou a importância do seu trabalho, em particular na Faixa de Gaza.
“Dois milhões de civis em Gaza dependem da ajuda da UNRWA para a sua sobrevivência diária, mas o financiamento atual [da agência] não lhe permitirá cobrir as necessidades de fevereiro”, explicou.
“Compreendo as reservas” dos países, assegurou, acrescentando: "Eu próprio fiquei horrorizado com estas acusações (mas) apelo aos governos que suspenderam as suas contribuições para que, pelo menos, garantam a continuidade das operações da UNRWA".
Classificando-os como abomináveis, considerou que os atos de que aqueles trabalhadores da UNRWA são acusados “devem ter consequências”, “mas as dezenas de milhares de homens e mulheres que trabalham para a UNRWA nas situações mais perigosas não devem ser penalizados”.
Sissoco Embalo, pela sua honestidade, ajudou tanta gente que não sabe reconhecer e valorizar o seu apoio...
Eng Santos Pereira
Desta vez não será com a Dubriagem para pagar dívida da Sede
Honestamente, simplicidade, humildade é algo dos grandes líderes.
Mas, arrogância sem condições objetivas é algo de repúdio política.
Sissoco Embalo, pela sua honestidade, ajudou tanta gente que não sabe reconhecer e valorizar o seu apoio.
Vamos ver como será daqui para frente.
Eng. Santos Pereira
28/01/2024
Mantenha as aranhas fora do seu quarto. Saiba o que fazer... Não trocar os lençóis com frequência é uma forma que atrair este tipo de insetos para o seu quarto. Há formas de fazer com que não apareçam.
© Shutterstock
Notícias ao Minuto 28/01/24
Se está a sentir que tem mais aranhas no quarto, pode dever-se a um erro comum: não trocar os lençóis com frequência. Trocá-los acaba por ser uma forma de evitar que apareçam. Ainda assim, há mais formas de conseguir evitá-las.
Segundo o 'website' House Digest, deve ter sempre o quarto organizado e livrar-se de itens que não utiliza com tanta frequência, ou quase nunca. Organize também tudo para evitar que se criem esconderijos para as aranhas.
Aspire o pó e reduza as fontes de alimento para as aranhas, como o caso de outros insetos. Atente que estes insetos podem adaptar-se a vários espaços. A limpeza acaba por ser fundamental nestes casos.
Leia Também: Plantas atraem aranhas (especialmente quando comete este erro)
Quantos orgasmos deve ter por mês para ser saudável?
© Shutterstock
Notícias ao Minuto 28/01/24
A sexóloga Claudia Petry comenta.
O mais perto que os cientistas já estiveram de chegar a um número mínimo de orgasmos a ter por mês foi ao analisarem a rotina sexual mínima para diminuir o risco de desenvolver cancro da próstata. Tanto um estudo publicado em 2016, na revista científica European Urology, como um inquérito de 2022, divulgado na Health Harvard, indicam que homens com alta frequência de ejaculações (superior a 21 vezes ao mês) têm 31% menos hipóteses de desenvolver a doença.
No caso das mulheres, é mais complicado chegar a um número. "Ainda assim, as mulheres têm muitos benefícios para a saúde do organismo como um todo estando satisfeitas sexualmente" afirma a sexóloga Claudia Petry, em declarações ao jornal Metrópoles.
"A prática sexual regular traz benefícios quando é consensual, segura e prazerosa." Por isso, "não adianta a pessoa fazer uma tabela para saber se teve orgasmos ou não, pois não há benefícios para a saúde se não há prazer", diz a especialista.
O país vive numa manifestação discursiva, o que mostra climática política medíocre sem precedente...
Por O Democrata Osvaldo Osvaldo
O país vive numa manifestação discursiva, o que mostra climática política medíocre sem precedente.
Era o que faltava que os cidadãos atentos não se pudessem ouvir e não ficarem tristes, esse Homem não tem faculdade para discutir nada sobre política e muito menos outros assuntos. Nuno Gomes Nabiam vai ESTUDAR POR FAVOR.
Como é sabido, muitos deles não têm estudos suficientes mas decidiram fazer política na Guiné- Bissau e o povo acredita que são políticos , pois alguém vai dizer Osvaldo essa observação não é inaceitável, eu pergunto o seguinte: será que é uma difamação? Não é, pois é verdade que muitos não querem ouvir.
Agora, já pedem a intervenção dos estrangeiros para os assuntos meramente nacionais?
Já não se consegue resolver assuntos internos na Guiné-Bissau? É uma vergonha e falta de sentido de responsabilidade pelos ditos políticos medíocres e que nada sabem da política ! Ganhas quanto por dia? De onde veio o dinheiro para construir a sua Casa sob olhar da nossa população ? E o apartamento em Portugal foi fruto do seu trabalho?
Aqui está o primeiro episódio de um homem impreparado e que viveu nos últimos tempos dos milhões através da guerra de Umaro contra DSP, pois o inapto sobreviveu da questão de salários no gabinete do PM. Uma vez, o MP dono da investigação criminal no país afirmou para o Mundo sobre toneladas de toneladas de droga em movimentação no país, o mesmo inapto como PM veio ao público e disse não estava de acordo !!...Ler MAIS
Burkina Faso, Mali e Níger abandonam a CEDEAO.
Os regimes militares que governam Burkina Faso, Mali e Níger decidiram retirar, com efeito imediato, seus países da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Fonte: Radio Voz Do Povo / AFP
Video: ORTM
Caso de 1 de fevereiro: O Presidente interino do PRS quer transformar o caso dos prisioneiros como a sua "bandeira de aproveitamento político".
Teatro no centro de Moscovo em chamas. Espaço foi evacuado
Notícias ao Minuto 28/01/24
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o fumo a sair pelo telhado da sala de espetáculos.
Um incêndio deflagrou, este domingo, num teatro localizado no centro de Moscovo, na Rússia.
Em causa está o Teatro Académico de Sátira de Moscovo (Moskovskiy Akademicheskiy Teatr Satiry).
Fonte dos serviços de emergência, citada pela agência estatal russa TASS, precisou que foram enviadas várias equipas de bombeiros para o local e o teatro foi evacuado.
Vários espetadores encontrava-se no interior do teatro, uma vez que estava previsto um espetáculo para as 12h00 (hora local).
De acordo com as informações disponíveis, ninguém ficou ferido.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o fumo a sair pelo telhado da sala de espetáculos.
ONU: O responsável da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (Unrwa), Philippe Lazzarini, advertiu hoje que mais de dois milhões de habitantes de Gaza dependem da ajuda humanitária, que pode estar em causa perante a suspensão dos fundos de nove países doadores.
© Lusa
POR LUSA 28/01/24
Agência da ONU diz garantir sobrevivência de 2 milhões na Faixa de Gaza
O responsável da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (Unrwa), Philippe Lazzarini, advertiu hoje que mais de dois milhões de habitantes de Gaza dependem da ajuda humanitária, que pode estar em causa perante a suspensão dos fundos de nove países doadores.
"Nove países suspenderam temporariamente o seu financiamento à Unrwa. Estas decisões ameaçam o nosso trabalho humanitário em curso em toda a região, incluindo e especialmente na Faixa de Gaza", alertou Lazzarini em comunicado.
Os Estados Unidos, o Canadá, o Reino Unido, a Alemanha, a Itália, os Países Baixos, a Suíça, a Finlândia e a Austrália anunciaram este fim de semana a suspensão do financiamento à Unrwa, depois de a agência ter rescindido os contratos de vários funcionários por alegações do seu possível envolvimento com o movimento extremista islâmico Hamas nos ataques de outubro.
"É chocante ver uma suspensão de fundos em reação a alegações contra um pequeno grupo de funcionários, especialmente tendo em conta as medidas imediatas que a UNRWA tomou ao rescindir os seus contratos e ao pedir uma investigação independente e transparente", lamentou Lazzarini.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, também pediu uma investigação, que já está a ser conduzida pelo Gabinete de Serviços de Supervisão Interna da organização.
O comissário da UNRWA alertou para o facto de quase toda a população da Faixa de Gaza depender da assistência da agência para "a sua mera sobrevivência": a agência fornece abrigo a mais de um milhão de pessoas e alimentos e cuidados primários a mais de dois milhões, "mesmo no auge das hostilidades".
"Muitos estão a passar fome à medida que o relógio avança para a fome iminente", afirmou.
Desde que Israel autorizou a entrada da ajuda humanitária na Faixa de Gaza, de forma gradual, no final de outubro, a Unrwa tem sido a principal responsável pela sua distribuição.
Lazzarini recordou que o Tribunal Internacional de Justiça apelou na sexta-feira, no âmbito do processo de genocídio contra Israel, à importância de aumentar o fluxo de ajuda humanitária para o enclave, para o qual a estrutura da Unrwa é indispensável.
"Seria imensamente irresponsável sancionar uma agência e toda a comunidade que serve por alegações de atos criminosos contra algumas pessoas, especialmente em tempos de guerra, deslocações e crises políticas na região", afirmou.
Israel agradeceu aos países que suspenderam o financiamento da Unrwa e apelou a que outros se juntem à ação contra a agência, que acusa de ser um "refúgio para terroristas", enquanto o Hamas negou categoricamente que o pessoal humanitário colabore com eles em ações militares.