quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Guiné-Bissau: Sob o Alto Patrocínio de Sua Excelência Presidente da República da Guiné-Bissau e Presidente em Exercício da CEDEAO, General de Exército Umaro Sissoco Embalo reuniram-se as delegações do Governo de Senegal e do Movimento das Forças Democráticas de Casamance (MFDC), para uma cerimonia solene de assinatura de Declaração de Compromisso Mutuo para a Deposição de Armas, pela qual se põe termo a mais de 40 anos de um conflito na região de Casamance, situada a sul da República do Senegal.

Com este importante acto, que visa consolidar a segurança na região sul do Senegal, venceu o espírito da Paz e da Reconciliação entre os senegalenses.

A Guiné-Bissau orgulha-se de, sob o alto patrocínio do Presidente da República General de Exercito Umaro Sissoco Embalo, de se ter associado a este momento alto de reconciliação e de unidade nacional entre todos os filhos da República irmã do Senegal.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

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Após 40 anos de hostilidades em Casamança e várias rondas negociais, finalmente, o Estado senegalês e o MFDC assinaram esta quinta-feira, 04.08.20, em Bissau a declaração mútua de engajamento para o fim das hostilidades, disposição e recolha das armas e, integração e reinserção social.

 Radio TV Bantaba


Por LUSA 4 ago 2022 

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, patrocinou hoje a assinatura de um acordo de deposição de armas entre uma ala do Movimento das Forças Democráticas da Casamansa (MFDC) e as autoridades do Senegal.

Em breves declarações em crioulo e em francês, Umaro Sissoco Embalo assinalou que se tratou de um acordo que vai possibilitar a que a ala do MDFC, que luta pela independência da província senegalesa da Casamansa há mais de 30 anos, liderada por Cessar Atout Badiate, prossiga as conversações com as autoridades do Senegal para "acabar com a guerra na Casamansa".

A chamada ala norte do MDFC, chefiada por Salif Sadio não se fez presente no encontro que decorreu no palácio da presidência da República guineense, em Bissau.

O Presidente guineense disse que não faz sentido que ainda não haja paz no sul do Senegal e que também afeta o norte da Guiné-Bissau, devido às ações dos rebeldes da Casamansa.

Umaro Sissoco Embalo agradeceu "a Deus, todo-poderoso" e disse esperar que o acordo assinado em Bissau vá permitir um cessar-fogo definitivo "entre irmãos senegaleses".

"Esta guerra começou quando eu tinha 10 anos e hoje tenho 50, quer dizer que esta guerra já fez 40 anos. Fez muitos males. Quantos homens já se perderam neste conflito. Quantas crianças nasceram nas matas por causa da rebelião", observou Embalo.

O chefe de Estado guineense exortou as partes para que cumpram com a "palavra dada" e ainda disse ter discutido "longamente" com o Presidente do Senegal, Macky Sall, sobre a necessidade de se encontrar um entendimento com o MDFC.

"Quero-vos transmitir a sinceridade do Presidente Macky Sall, o seu engajamento por este acordo. Posso vos assegurar o seu engajamento pela paz na região da Casamansa", declarou Umaro Sissoco Embalo.

O Presidente guineense enalteceu ainda a postura do seu homólogo senegalês que disse ser "um homem de bem e que nunca trairá este acordo", frisou.

Embalo considerou que a Guiné-Bissau, por ser palco do acordo, tem "muita responsabilidade" e que tudo fará para ser o garante do entendimento que vai acabar com o sofrimento na Casamansa, notou.

"Há muita gente que ganha dinheiro com esta guerra, mas são vocês que sofrem, até porque são vocês que dormem nas matas enquanto outros dormem em bons climas", notou o Presidente guineense, dirigindo-se aos membros do MFDC presentes na sala.

A Guiné-Bissau será o garante do acordo hoje firmado enquanto Cabo Verde funcionará como observador, disseram à Lusa fontes do Governo de Bissau.

Da parte dos rebeldes da Casamansa, o acordo foi rubricado por César Atout Badiate, líder da ala sul do MFDC, e do lado do Senegal assinou Papa Farba Sarr, coordenador de comissão Ad-Hoc criada por Dacar para as conversações com os independentistas.

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A assinatura do acordo de Bissau foi testemunhada por várias individualidades convidadas por Umaro Sissoco Embalo.


EUA: O sexto e último satélite das Forças Armadas norte-americanas para a prévia deteção de mísseis foi, esta quinta-feira, lançado com êxito desde uma plataforma de Cabo Canaveral, no estado da Florida.

© Reuters

Por LUSA  04/08/22 

 E vão seis. EUA lança último satélite da rede de deteção de mísseis

O sexto e último satélite das Forças Armadas norte-americanas para a prévia deteção de mísseis foi, esta quinta-feira, lançado com êxito desde uma plataforma de Cabo Canaveral, no estado da Florida.

Menos de 30 minutos depois, o Atlas V separou-se e o satélite prosseguiu o seu trajeto propulsado pelo foguetão Centauro, também da ULA, rumo a uma órbita geosincrónica (sincronizada com a rotação da Terra) onde eventualmente irá operar, à semelhança do efetuado pelos restantes cinco deste programa.

O engenho de hoje, construído pela empresa Lockheed Martin, é o sexto e último satélite do Sistema infravermelho com base no espaço (SBIRS, na sigla em inglês), que substituiu o anterior sistema do programa de apoio à defesa do exército dos Estados Unidos.

O primeiro de um conjunto de satélites construídos para a força espacial norte-americana, um dos oito ramos das Forças Armadas do país, foi colocado em órbita em 2011 e os quatro seguintes entre 2013 e 2021.

Os satélites, com um custo de milhares de milhões de dólares, utilizam censores infravermelhos de observação e digitalização para detetar lançamentos de mísseis e possuem alertas quase imediatos.

No mesmo complexo da Florida, a empresa SpaceX tem também previsto para hoje o lançamento do foguetão Falcon 9 com a sonda KPLO, no que será a primeira missão lunar da Coreia do Sul.

Prevê-se que a KPLO (Korea Pathfinder Lunar Orbiter), com 678 quilos, orbite em torno da Lua durante um ano para realizar provas e experiências científicas e para registar imagens da superfície do satélite terrestre no âmbito do programa sul-coreano de exploração lunar.

A agência espacial norte-americana NASA prestará apoio técnico e de comunicações a esta primeira missão lunar do Instituto de investigação aeroespacial da Coreia do SUL (KARI).


PM | SESSÃO DE CONSELHO DE MINISTROS... 0️⃣4️⃣ 0️⃣8️⃣ 2️⃣0️⃣2️⃣2️⃣✅

Confira na íntegra o Comunicado do Conselho de Ministros de hoje.👇

 Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau


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O coletivo governamental sob a presidência do Chefe de Estado Umaro Sissoco Embaló condecora a Embaixadora da União Europeia, Sónia Neto em final de missão no país.


China inicia exercícios e dispara dois mísseis junto a Taiwan...As maiores manobras militares da história em torno da ilha já começaram.

© REUTERS/Tyrone Siu

Notícias ao Minuto  04/08/22 

A China iniciou hoje os exercícios militares, que incluem fogo real, nas imediações de Taiwan, noticiou a televisão estatal chinesa CCTV.

Vários projéteis explodiram no céu, seguidos de nuvens de fumo e de sons de explosão, avança a AFP. 

Segundo a Reuters, dois mísseis foram lançados pela China perto das ilhas Matsu de Taiwan, que se encontram ao largo da costa da China, por volta das 14 horas locais (6h00 em Portugal).

Este vídeo, partilhado pelo Global Times, meio de comunicação chinês, mostra, alegadamente, um dos lançamentos. Estas imagens não foram verificadas de forma independente. 

O Ministério da Defesa de Taipei falou no disparo de "múltiplos mísseis balísticos" nas águas que circundam a ilha, condenando "ações irracionais que minam a paz regional".

"O Ministério da Defesa nacional declara que o Partido Comunista Chinês disparou vários mísseis balísticos 'Dongfeng' nas águas circundantes do nordeste e sudoeste de Taiwan às 13:56 [06:56 em Lisboa]", anunciou o ministério, em comunicado.

Os militares taiwaneses não adiantaram o local exato onde os mísseis caíram.

As manobras militares surgem em resposta à visita da congressista norte-americana Nancy Pelosi a Taiwan, vista como uma grave provocação pela China. Pelosi, líder da Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos é a mais importante responsável norte-americana a visitar a ilha em 25 anos.

O governo chinês respondeu nos últimos dias com sanções económicas a Taiwan.

Washington tem também um porta-aviões e outro equipamento naval na região.

O início das manobras militares da China levou o Ministério da Defesa de Taiwan a afirmar que se está a preparar para a guerra.

Pequim reclama a soberania sobre a ilha e considera Taiwan uma província separatista desde que os nacionalistas do Kuomintang se retiraram para a ilha em 1949, depois de perderem a guerra civil contra os comunistas.


Leia Também: Embaixada da China na Guiné-Bissau reage a visita de Nancy Pelosi à Taiwan, uma província chinesa.

PM | ENTREGA DE VIATURAS E MOTORIZADAS ÀS FORÇAS DE ORDEM E SEGURANÇA.


O Primeiro-Ministro Nuno Gomes Nabiam presidiu esta manhã na sede do Ministério do Interior e da Ordem Pública, a entrega oficial de viaturas, motorizadas e de duas ambulâncias de emergência médica, destinadas a equipar as Forças da Ordem Pública e Segurança.

Esses meios, adquiridos pelo Governo Guineense, serão afetados aos Comandos da Polícia de Ordem Pública e da Guarda Nacional.
Este ato de mais uma afetação de meios às Forças Policiais, está em linha com o cumprimento das metas fixadas pelo Executivo, em dotar de meios e equipamentos necessários para que possam desempenhar eficazmente a missão que lhes são conferidas.

A entrega dos meios, foi feita ao Ministro de Estado do Interior e da Ordem Pública Senhor Botche Candé e ao Secretário de Estado da Ordem Pública Augusto Cabi.
#chefiadegoverno2022
#GCPM
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O Coordenador Nacional do MADEM-G15, Braima Camará acompanhado pelo Professor Fernando Seara, João Tocha, Braima Indjai e Nuno Guita, que fizeram parte da 1.ª edição da conferência internacional de Quadros do MADEM-G15, sob o tema “Guiné-Bissau e os desafios do futuro”, realizaram uma visita ao Palácio da Presidência da República.

O encontro formal teve o momento fraternal entre o Professor e aluno, uma vez que a sua Excelência Presidente da República, foi aluno enquanto estudante na faculdade, do Professor Fernando Seara.👇

@CANAL FALADEPAPAGAIO

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15




UE condena manobras militares "agressivas" de Pequim perto de Taiwan

© Lusa

Por LUSA  04/08/22 

O chefe da diplomacia da União Europeia condenou hoje as manobras militares "agressivas" da China no Estreito de Taiwan.

Josep Borrell sustentou que não há "nenhuma justificação" para as ações e que Pequim está a utilizar a visita a Taiwan da congressista americana Nancy Pelosi "como pretexto".

"É normal para os deputados dos nossos países fazerem viagens internacionais", escreveu na rede social Twitter a partir da capital do Camboja, à margem de uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

O Ministério da Defesa de Taiwan denunciou hoje a incursão de 27 aviões militares chineses na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ) na quarta-feira, dia da visita da congressista norte-americana Nancy Pelosi.

Na terça-feira, Taiwan tinha dado conta da incursão de 21 aviões chineses, horas antes de Pelosi aterrar na ilha.

Em ambas as ocasiões, de acordo com o comunicado, o ministério ativou uma patrulha aérea de combate, emitiu avisos de rádio e ativou sistemas de defesa antimísseis para monitorizar as aeronaves chinesas.

A ADIZ não é definida ou regulada por qualquer tratado internacional e não é equivalente ao espaço aéreo de Taiwan, mas cobre uma área maior, que inclui áreas da China continental.

O exército chinês anunciou exercícios militares com fogo real em seis zonas marítimas perto de Taiwan a partir de hoje, até domingo, em resposta à controversa visita da líder da Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos.

No ano passado, o número de incursões chinesas aumentou, ações que foram condenadas tanto por Taiwan como pelos EUA.

Este movimento atingiu o seu auge no início de outubro, quando Pequim celebrou o aniversário da fundação da República Popular da China.

A visita de Pelosi causou indignação junto do Governo chinês, que respondeu nos últimos dias com sanções económicas a Taiwan, além dos exercícios militares que hoje se iniciam.

A China reclama a soberania sobre a ilha e considera Taiwan uma província separatista desde que os nacionalistas do Kuomintang se retiraram para a ilha em 1949, depois de perderem a guerra civil contra os comunistas.

Taiwan, com o qual os EUA não têm relações oficiais, é uma das principais fontes de conflito entre a China e os EUA, principalmente porque Washington é o principal fornecedor de armas da ilha e seria o seu maior aliado militar no caso de uma guerra com o gigante asiático.


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© Getty Images

Por LUSA  04/08/22 

As forças armadas de Taiwan disseram hoje que se estão a "preparar para a guerra sem procurar a guerra", momentos depois da China ter iniciado as maiores manobras militares da história em torno da ilha.

"O Ministério da Defesa Nacional sublinha que respeitará o princípio de se preparar para a guerra sem procurar a guerra", disse o Ministério da Defesa de Taiwan em comunicado.

A China iniciou hoje os exercícios militares, que incluem fogo real, nas imediações de Taiwan, noticiou a televisão estatal chinesa CCTV.

As manobras militares surgem em resposta à visita da congressista norte-americana Nancy Pelosi a Taiwan, vista como uma grave provocação pela China. Pelosi, líder da Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos é a mais importante responsável norte-americana a visitar a ilha em 25 anos.

O Governo chinês respondeu nos últimos dias com sanções económicas a Taiwan.

Washington tem também um porta-aviões e outro equipamento naval na região.

Pequim reclama a soberania sobre a ilha e considera Taiwan uma província separatista desde que os nacionalistas do Kuomintang se retiraram para a ilha em 1949, depois de perderem a guerra civil contra os comunistas.



DW Português para África
 
 04/08/22 

A China iniciou hoje exercícios militares, que incluem fogo real, nas imediações de Taiwan. É a maior operação de sempre junto da ilha reivindicada por Pequim. Os exercícios estão programados até domingo. 

As manobras militares surgem em resposta à visita a Taiwan da congressista norte-americana Nancy Pelosi, a mais importante responsável norte-americana a visitar a ilha em 25 anos, que a China considera uma grave provocação.  

As forças armadas de Taiwan já disseram que se estão a "preparar para a guerra sem procurar a guerra". Pequim reclama a soberania sobre a ilha e considera Taiwan uma província separatista. (Lusa)

PR Umaro Sissoco Embaló nomea Samba Sané como novo representante permanente do país junto as Nações Unidas em Nova Yorque. O diplomata Samba Sané em serviço da ONU substituiu o embaixador Henrique Adriano da Silva em funções desde Agosto_2020

 Radio TV Bantaba

❗Presidentes da Guiné-Bissau e da Ucrânia reúnem-se em videoconferência

 DW Português para África 03/08/2022 

Umaro Sissoco Embaló e Volodymyr Zelensky vão reunir-se na manhã desta quinta-feira por videoconferência. O anúncio foi feito pela Presidência da República guineense.

A Presidência guineense não avançou os detalhes da reunião, que acontece poucos dias depois de Emmanuel Macron, Presidente francês, ter visitado a Guiné-Bissau. Numa intervenção ao lado de Macron, Sissoco disse que a Guiné-Bissau condena a invasão russa à Ucrânia.

A DW sabe que na reunião prevista para as 10h45 de Bissau os dois chefes de Estado deverão abordar os impactos da guerra na África Ocidental, já que o Presidente guineense preside à Conferência de chefes de Estado da Comunidade Económica da África Ocidental.

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

UNTG-CENTRAL SINDICAL_ celebra 3 de Agosto_ Dia dos Mártires de Pindjiquiti.

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

Veja Também:

Massacre de Pindjiguite_ Central Sindical_Confederação dos Sindicatos Independentes e APGB comemoram o Dia dos Mártires de Pindjiguiti_ em memoria de 03 de Agosto de 1959.👇



Radio TV Bantaba

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 JORNAL ODEMOCRATA  03/08/2022 
 

O Secretário-Geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Central Sindical (UNTG-CS), Júlio Mendonça, disse que a atual situação da classe trabalhadora guineense é “pior que o massacre de Pindjiguiti de há 63 anos “.

Júlio Mendonça denunciou que os governantes apropriam-se dos bens dos cidadãos e estão a   desviar fundos  públicos para construir  imóveis na europa, razão pela qual a Central Sindical tem travado a lutar para que haja aumento salarial, tendo em conta o custo de vida no país.

“Temos razões mais do que suficientes  para reivindicar do que o que aconteceu em 1959. Os atuais dirigentes são nossos compatriotas que estão a prejudicar sistematicamente a população, por não terem consciência do que é a governação”, afirmou.

Júlio Mendonça  salientou que a sua direção continua a monitorizar a falta do comprimento das obrigações do governo e alerta que se a situação se mantiver, a UNTG irá paralisar o sector público.

“Estamos a advertir ainda o governo, mas nos próximos tempos não será uma advertência, mas sim  um pré-aviso de greve, porque ainda estamos em condições de fazê-lo ”, frisou.

Sobre a data para a realização do seu Vº congresso ordinário adiado por ordem judicial, Júlio Mendonça  considerou “ilegal” a previdência cautelar emitida por um dos candidatos, porque “não respeita os procedimentos legais e porque também o seu adversário está a ser induzido em erro”.

Perante esta situação, o sindicalista afirmou que, apesar de estarem a aguardar o pronunciamento do Tribunal Regional de Bissau, a sua direção está em condições de avançar com a greve.

“Mas o mais importante para nós é que as estruturas estejam bem organizadas e a consciencializar a nossa população”, notou.

De referir que o Tribunal Regional de Bissau mandou suspender os trabalhos da realização do Vº congresso ordinário da UNTG que tinha sido marcado de 9 a 12 de maio passado, na sequência de uma providência cautelar intentada por um dos candidato ao cargo do secretário-geral  organização, Laureano Pereira, solicitando a suspensão do congresso, por alegadas irregularidades na preparação do mesmo.

Por: Epifânia Mendonça

AMNISTIA INTERNACIONAL: "Prisões e detenções arbitrárias" contra manifestantes na Guiné Conacri

© Reuters

Por LUSA  03/08/22 

A Amnistia Internacional denuncia, em comunicado, a existência de novas prisões arbitrárias e uso excessivo da força pelas autoridades da Guiné-Conacri como resposta às grandes manifestações e pede a libertação dos detidos e investigação dos casos de vítimas de tiros.

Este comunicado surge como uma resposta "às prisões e detenções arbitrárias de membros da Frente Nacional de Defesa da Constituição (FNDC) e à onda de violência policial durante as manifestações em Conacri em 28 de julho, que deixou cinco mortos e pelo menos mais três feridos por tiros", afirma Fabien Offner, investigador do escritório da Amnistia Internacional na África Ocidental e Central, citado na nota.

"As autoridades guineenses devem pôr fim a este uso excessivo da força ao responder a manifestações de grande escala, incluindo a que ocorreu na quinta-feira, 28 de julho, quando cinco pessoas perderam a vida", sublinha.

Na nota, o mesmo responsável da organização pede também "a libertação imediata e incondicional dos presos arbitrariamente detidos e a retirada das acusações".

"Segundo depoimentos recolhidos e documentados pela Amnistia Internacional, a polícia disparou munições reais contra os manifestantes que protestavam nas ruas de Conacri", sublinha.

Por isso, a Amnistia Internacional "lembra às autoridades que, de acordo com o direito internacional, o uso da força no policiamento deve ser estritamente necessário e proporcional, e que o uso de armas de fogo é proibido a menos que haja ameaça iminente de morte ou ferimentos graves".

Além disso, a organização de defesa dos direitos humanos defende que "as autoridades devem conduzir investigações eficazes, independentes e imparciais sobre os casos suspeitos de vítimas de disparos de arma de fogo e, após a conclusão dessas investigações, devem processar e julgar os suspeitos em julgamentos justos em tribunais competentes, independentes e imparciais".

No dia 28 de julho, o FNDC, organização da sociedade civil, convocou uma manifestação para denunciar a forma unilateral como está a ser governado o país no período de transição, após o golpe de Estado.

A violência eclodiu entre a polícia e os manifestantes e, de acordo com um comunicado das autoridades, cinco pessoas morreram e várias outras foram detidas, incluindo dois membros do FNDC e um líder do partido político UFR, recorda a organização na nota.

A 29 de julho, foi instaurado um processo judicial contra Oumar Sylla, aliás Foniké Menguè, Ibrahima Diallo e Saikou Yaya Barry, por protesto ilegal, destruição de imóveis públicos e privados, incitação à multidão, agressão, obstrução à liberdade de circulação e cumplicidade, e na noite de 30 para 31 de julho, os ativistas foram detidos, encontrando-se ainda presos numa prisão civil em Conacri.


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© Getty

Por LUSA  03/08/22 

O governo congolês pediu às Nações Unidas que assegurem que o seu porta-voz na República Democrática do Congo (RDCongo) deixe o país "o mais rapidamente possível", numa carta oficial assinada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Christophe Lutundula.

"O governo apreciará muito (...) se forem tomadas providências para que Mathias Gillmann deixe o território congolês o mais depressa possível", escreveu Lutundula na missiva dirigida à chefe do Monusco, a diplomata da Guiné-Conacri, Bintou Keita.

"A presença deste funcionário em território nacional não é suscetível de fomentar um clima de confiança mútua e serenidade, tão essencial entre as instituições congolesas e a Monusco", afirma Lutundula na carta a que a agência France Presse teve acesso.

"Os comentários feitos por Gillmann à RFI em que afirmou que a Monusco não tem os meios militares para fazer face ao [movimento rebelde] M23 estão na raiz da tensão atual. Pedimos à Monusco, de forma amigável, que ele deixe o país", afirmou à AFP uma fonte governamental, que recusou ser identificada.

Desde 25 de julho, vários grupos de manifestantes têm vindo a saquear instalações da missão da ONU, que se encontra na RDCongo desde 1999.

Quatro capacetes azuis foram mortos em Butembo e, pelo menos, 28 manifestantes morreram no Goma, Butembo e Kanyabaonga, no Norte do Kivu. Quatro outros manifestantes foram eletrocutados em Uvira, no Kivu do Sul, quando uma manifestação em que participavam foi dispersa pelas forças de segurança.

A Monusco é uma das maiores missões das Nações Unidas destacadas no mundo, com cerca de 14.000 soldados presentes em várias cidades do leste.

Desde 2019, movimentos pró-democracia e alguns funcionários locais eleitos têm vindo a apelar à partida da Monusco, que acusam de se recusar a combater os cerca de cem grupos armados ativos no leste da RDCongo.


Leia Também: CEDEAO preocupada com aumento da tensão na Guiné-Conacri após protestos

O Coordenador Nacional do MADEM-G15, Braima Camará acompanhado pelo Professor Fernando Seara, João Tocha, Braima Indjai e Nuno Guita, que fizeram parte da conferência internacional da 1.ª edição de Quadros do MADEM-G15, sob o tema “Guiné-Bissau e os desafios do futuro, realizaram uma visita ao Palácio da Presidência da República.

O encontro formal teve o momento fraternal entre o Professor e aluno, uma vez que a sua Excelência Presidente da República, foi aluno enquanto estudante na faculdade do Professor Fernando Seara.

Foram deixadas lembranças da seleção portuguesa, do Benfica e a declaração final dos QUADEM.

Bem haja !

 Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

TAIWAN: Taipé regista incursão de 21 aviões militares chineses

© iStock

Por LUSA  03/08/22 

Um total de 21 aviões militares chineses entraram na Zona de Identificação da Defesa Aérea de Taiwan na terça-feira, informou hoje o Ministério da Defesa da ilha em comunicado.

As incursões de aviões chineses aconteceram no dia em que a líder da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos chegou a Taipé, no âmbito de uma visita à Ásia.

Nancy Pelosi é a mais importante responsável norte-americana a visitar a ilha em 25 anos. A China, que considera Taiwan parte do seu território, chamou à visita uma grande provocação e ameaçou os Estados Unidos de retaliação.

Os Estados Unidos já disseram estarem "preparados" para uma resposta da China.


Leia Também: Pequim impõe novas sanções comerciais a Taipé

IRÃO -AIEA: Programa nuclear do Irão está a progredir "muito rapidamente"

© iStock

Por LUSA  03/08/22 

O programa nuclear do Irão está a progredir "muito, muito rapidamente", tanto em capacidade como em "ambição", disse terça-feira o diretor da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi.

"Têm um programa nuclear muito ambicioso, amplo e tecnologicamente sofisticado. É isso que têm e eu tenho de verifica-lo em todos os aspetos", afirmou o responsável da agência nuclear da ONU, encarregada de verificar se Teerão cumpre com os seus compromissos.

Em conferência de imprensa, Grossi lembrou que esse trabalho tem sido dificultado nos últimos tempos, principalmente após o Governo iraniano ter desmantelado, em junho, uma série de câmaras de videovigilância e sensores que a AIEA tinha colocado em várias instalações nucleares do país.

"Isto significa que durante um logo período, agora quase de dois meses, vimos ser significativamente reduzida a nossa visibilidade em determinadas instalações", explicou o diplomata argentino, destacando que, nesse período, podem ter sido realizadas muitas atividades que a AIEA não está em condições de confirmar.

Nesse sentido, advertiu que, se houver um consenso para reativar o acordo nuclear de 2015, será necessário que Teerão e AIEA cheguem a um acordo para verificar central por central.

"Isso adicionou outro nível de complexidade ao problema", admitiu Grossi, insistindo que "palavras bonitas não chegam" quando se discute a questão nuclear e que é necessário haver total transparência e cooperação.

Por outro lado, o chefe da AIEA evitou comentar as declarações feitas na segunda-feira pelo chefe da Agência de Energia Atómica do Irão (AEAI), Mohamed Eslami, que garantiu que o país tem capacidade técnica para produzir uma bomba atómica, mas não tem a intenção de o fazer.

O acordo nuclear de 2015 limitava o programa atómico iraniano em troca do levantamento de sanções, mas, em 2018, o então presidente dos EUA, Donald Trump, abandonou o programa e voltou a impor medidas restritivas ao Irão.

Teerão respondeu um ano depois com a aceleração dos seus esforços nucleares e o enriquecimento de urânio.

Desde o ano passado, o Irão negoceia indiretamente com os EUA, através de cinco outras potências envolvidas no pacto, para restabelecer o acordo atómico.


Leia Também: Irão injeta gás em 500 centrifugadoras em reação a novas sanções dos EUA

Vários candidatos apoiados por Trump vencem primárias republicanas

© Getty Images

 Por LUSA  03/08/22 

Vários candidatos apoiados pelo ex-Presidente norte-americano Donald Trump venceram as primárias republicanas esta terça-feira, avançando como candidatos do partido para as intercalares de novembro em estados como Kansas, Michigan ou Arizona. 

Do lado democrata, vários progressistas tiveram sucesso nas urnas e conseguiram as nomeações para irem a votos em novembro. 

A noite eleitoral foi uma das mais importantes do ano antes das eleições intercalares e mostrou que o apoio de Trump ainda é um selo importante para os republicanos que querem ser nomeados pelo partido, em posições que vão desde o Senado à Câmara dos Representantes e governos estaduais. 

No Michigan, venceu a candidata apoiada por Donald Trump Tudor Dixon, que será a nomeada republicana a governadora do estado. Vai enfrentar a democrata Gretchen Whitmer, que também conquistou a nomeação. 

Nas corridas aos distritos da Câmara dos Representantes pelo Michigan, vários republicanos que votaram contra o 'impeachment' [processo de destituição) de Trump e receberam o apoio do ex-Presidente avançaram nas primárias. 

No Kansas, o procurador-geral Derek Schmidt, apoiado por Trump, será o candidato republicano a governador. Irá a votos contra a democrata Laura Kelly em novembro, numa corrida que promete ser competitiva. 

No Arizona, Paul Gosar -- apoiado por Trump -- será o candidato republicano para representar o 9.º distrito do congresso na Câmara dos Representantes. 

Este estado, que em 2020 votou em Joe Biden, com uma margem apertada, teve algumas das primárias mais importantes da noite. Blake Masters, apoiada por Trump, lidera na contagem de votos para a nomeação ao Senado. John Gibbs, também favorecido por Trump, lidera contra Peter Meijer no 3.º distrito, depois ter votado a favor do 'impeachment'. 

E Mark Finchem, um seguidor do movimento extremista QAnon e apoiado por Trump, vai na frente para assegurar a nomeação a secretário de Estado do Arizona, uma posição-chave com poder crítico para decidir o processo eleitoral e a certificação de resultados. Finchem é um negacionista da vitória de Joe Biden.

Só a candidata apoiada por Trump Kari Lake está a perder contra Karrin Taylor Robson -- apoiada pelo ex-vice-Presidente Mike Pence -- na contagem dos votos para candidata a governadora do Arizona. 

No Missouri, os republicanos ficaram mais perto de manter o lugar no Senado com a vitória do procurador-geral Eric Schmitt, que ganhou as primárias derrotando o ex-governador Eric Greitens, envolto em polémica, e Vicky Hartzler. Não ficou claro quem Donald Trump apoiou, visto que o ex-Presidente emitiu um comunicado a pedir "votem no Eric" numa corrida com dois Eric. 

Uma análise da plataforma agregadora FiveThirtyEight indicou que pelo menos 17 candidatos republicanos que ganharam as primárias esta noite são negacionistas da legitimidade da eleição de Joe Biden, promovendo teorias incorretas de que houve fraude. 

Do lado dos democratas, vários progressistas avançaram nas primárias. Foi o caso de Rashida Tlaib, membro do famoso 'esquadrão' progressista no Congresso, que será a candidata democrata ao 12.º distrito do Michi.gan na Câmara dos Representantes. 

Foi também o que aconteceu com Cori Bush, que vai ser a candidata democrata ao 1º distrito no Missouri, e Pramila Jayapal pelo 16.º distrito de Washington. 

As eleições intercalares de novembro vão decidir o controlo do Congresso. Enquanto os republicanos sejam favoritos a tomarem a maioria na Câmara dos Representantes, os democratas ganharam uma ligeira vantagem nas últimas semanas para manterem o controlo do Senado.