sexta-feira, 25 de março de 2022

Cimeira internacional dos jovens com as embaixadas Lema: mobilidade inter-regional no século XXI

Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo  MOPHU/03/2022

O Ministro Das Obras Publicas Habitação e Urbanismo foi consagrado hoje como figura Africana da bienal 2020/2022, na categoria de Liderança Cívica e Boa Governação pela Coligação de Juventude dos PALOP.

Diz o Forbs:  o meu profundo comprometimento, com os desígnios da Organização. Continuarei a ser agente das mudanças, capazes de impactar de forma eficiente e  eficaz.

Para terminar, o Ministro Forbs agradeceu e prometeu dar o melhor para o desenvolvimento da Guine-Bissau.




O Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló, participou hoje, na Cimeira Extraordinária dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), sobre a situação política no Mali, Guiné, e Burkina Faso.

A Cimeira teve lugar em Acra, República do Gana, nesta sexta-feira, 25 de março de 2022.👇
 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Cerimônia de Lançamento de Pedra para a reabilitação da Assembleia Nacional Popular- Palácio Colinas de Boé.

Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo

MOPHU/25.03.2022

A Cerimônia contou com a honrosa presença da sua Excelência, Senhora Vice-presidente da Assembleia Nacional Popular, sua Excelência, Sr. Ministro das obras públicas habitação e urbanismo, Exmo. Senhor Embaixador da república popular da China.

Duração da obra: 18 meses

Financiado pelo governo da Guine-Bissau





The micro mini skirt is back! ...A micro mini saia está de volta!

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Nova condenação da Rússia na ONU dividiu os países da CPLP

"A guerra na Ucrânia tem de parar já", alerta Guterres nas Nações Unidas

Cnnportugal.iol.pt  25/03/22 

Resolução apresentada pela Ucrânia, com o apoio de Portugal e outros 90 países aliados, foi aprovada por esmagadora maioria. Só cinco países votaram. Quatro membros da CPLP abstiveram-se, tal como a China

A Assembleia Geral da ONU voltou a condenar por uma esmagadora maioria o ataque da Rússia à Ucrânia, criticando Moscovo por criar uma situação humanitária "terrível" e exigindo que a população civil possa ter acesso a ajuda e proteção.

O resolução, apresentada pela Ucrânia e 90 países aliados, foi aprovada com 140 votos a favor, ou seja, cerca de três quartos dos países que participaram na votação. É a segunda vez que a Assembleia Geral da ONU condena de forma esmagadora aquilo a que Moscovo chama uma "operação militar especial". A votação dividiu ao meio os países-membros da CPLP, com uma vantagem mínima para o lado pró-ucraniano. 

Tal como na anterior votação, apenas quatro países alinharam do lado da Rússia contra a resolução: a Bielorrússia, principal aliado de Putin, a Síria, a Coreia do Norte e a Eritreia. Houve 38 abstenções, nas quais se destaca a da China, que um mês após o início da ofensiva russa continua sem a condenar.

CPLP partida ao meio

Entre os 38 países que se abstiveram, contam-se também quatro membros da CPLP: Angola, Moçambique, Guiné Bissau e Guiné Equatorial. Dos países da comunidade lusófona, só Portugal, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Timor Leste e Brasil votaram a favor da resolução que condena Moscovo. É mínima a maioria dos estados-membro da CPLP que se coloca do lado da Ucrânia contra a invasão russa.

Na votação anterior, a 2 de março, Angola, Moçambique e a Guiné Equatorial já se haviam abstido, e a Guiné Bissau não participou. Os restante cinco países lusófonos votaram pela condenação da guerra de Putin.

Nesta sessão de emergência da Assembleia Geral, uma outra resolução, apresentada pela África do Sul e apoiada pela Rússia, foi recusada, sem sequer ir a votos. O texto, sobre a "Situação humanitária resultante do conflito na Ucrânia", não fazia qualquer referência à Rússia e ignorava o facto desta "situação humanitária" ser o resultado da invasão lançada por Moscovo de forma unilateral e não provocada.

Cinquenta países concordaram que o texto sul-africano podia ser votado, mas isso não chegou para chegar à fase de debate e votação final.

O embaixador da Ucrânia na ONU, Sergy Kyslytsya, apelou a que a resolução "promovida unilateralmente" pela África do Sul não fosse sequer dignificada com uma votação. Acusou os sul-africanos de se comportarem como se "tendo uma criança a morrer nos seus braços, em vez de lhe dar os medicamentos apropriados, optassem por um placebo."

"Vamos poupar a Assembleia [Geral] a essa vergonha", apelou o representante ucraniano.

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Notícias ao Minuto  24/03/22 

Os russos estão com receio das sanções impostas a Moscovo pelo Ocidente para que a Rússia retire as suas tropas da Ucrânia.

Desde o início do conflito na Ucrânia que a compra de antidepressivos e comprimidos para dormir, entre outros medicamentos, aumentou por parte do povo russo, de acordo com dados divulgados esta quinta-feira.

Segundo a Reuters, embora pesquisas oficiais sugiram que a maioria dos russos apoia a decisão de Putin de enviar dezenas de milhares de soldados para a Ucrânia, entrevistas e dados indicam que muitos estão angustiados com a gravidade das sanções impostas à Rússia pelo Ocidente para que retire as suas tropas do território ucraniano.

Valentina, residente em Moscovo, confessou estar com receio e preocupada porque toma medicamentos diariamente. "Comprei caixas para alguns meses porque não sei se conseguirei encontrá-los nas farmácias mais tarde. As pessoas estão a comprar muitos medicamentos", admitiu.

Dados de vendas, reunidos pela empresa de análise DSM Group, mostraram, esta quinta-feira, que os russos compraram 270,5 milhões de itens medicinais em farmácias de 28 de fevereiro a 13 de março.

Várias marcas estrangeiras anunciaram que vão suspender a sua presença na Rússia, a procura de muitos produtos disparar desde o dia 24 de fevereiro, quando Putin iniciou "uma operação militar" na Ucrânia.

Mamuka Mamulashvil, comandante de cerca de 700 militares da Legião Georgiana, realça que "não quer sanguinários", mas sim pessoas com "motivação para salvar pessoas e civis”

Cerca de 20.000 voluntários de todo o mundo já se juntaram às forças ucranianos nos combates contra os invasores russos, mas os comandantes destas unidades garantem que questionam as intenções dos voluntários e excluem os “sanguinários” e “extremistas”.

O comandante de cerca de 700 militares da Legião Georgiana, Mamuka Mamulashvili, revelou esta quinta-feira ao ‘site’ Politico que está a questionar as intenções de cada voluntário que procura juntar-se ao seu batalhão de combatentes estrangeiros na Ucrânia...Ler Mais


"A devastação de Mariupol tem de ser vista para se acreditar."👇

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Notícias ao Minuto 25/03/22 

Novas imagens de ‘drone’ divulgadas pelo Stratcom Centre UA, do Ministério da Cultura e Informação Política da Ucrânia, dão um vislumbre do cenário de destruição em Mariupol, cidade portuária que tem sofrido constantes bombardeamentos às mãos das forças russas.

“A devastação de Mariupol tem de ser vista para se acreditar. Uma cidade que antes era pacífica está em ruínas – tudo porque a Rússia lançou uma guerra sem qualquer provocação, com dimensões genocidas”, acusou o organismo, na rede social Twitter.

No vídeo, ao qual pode aceder na galeria acima, é possível ver-se vários edifícios em ruínas, assim como nuvens de fumo.

Na quinta-feira, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Oleg Nikolenko, apontou que milhares de residentes de Mariupol estão a ser “deportados à força” para a Rússia, acusando o país de ter transitado para um “novo patamar de terror”. A autarquia, por sua vez, denunciou que mais de 15 mil residentes foram “ilegalmente deportados” para a Rússia desde que esta assumiu controlo de algumas zonas da cidade portuária.

Já na quarta-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou que "quase 100 mil pessoas em condições desumanas" estão presas nas ruínas de Mariupol, "sob cerco total, sem comida, sem água, sem medicamentos, sob constantes bombardeamentos".

Recorde-se que a cidade portuária é um ponto estratégico para os interesses de Moscovo, sendo que a sua ocupação permitiria às tropas russas ligar as regiões de Donbass com a península da Crimeia. Também deixaria a Ucrânia sem um porto no Mar de Azov, permitindo que a Rússia aumentasse a sua ofensiva a partir do sul do país. Assim, através de um corredor terrestre entre Donbass e a Crimeia, seria mais fácil para a Rússia mover tropas e bens de e para a península anexada, uma vez que a Crimeia só está ligada à Rússia através de uma ponte.

O dia de ontem, 24 de março, marcou um mês desde o início da ofensiva militar russa na Ucrânia, que causou, entre a população civil, pelo menos 1.035 mortos, incluindo 90 crianças e 1.650 feridos, dos quais 118 são menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,70 milhões para os países vizinhos, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU).

Cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia, diz a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

@The Telegraph ...Drone footage reveals the extent of destruction in Mariupol☝


quinta-feira, 24 de março de 2022

Países do G7 prontos a aplicar "sanções adicionais" à Rússia

© Getty Images

Notícias ao Minuto  24/03/22 

Num comunicado conjunto, os líderes frisam que não têm queixas contra o povo russo. "É o presidente Putin, o seu governo e os seus apoiantes que estão a impor esta guerra e as suas consequências aos russos", escrevem.

Os países do G7 garantem estar prontos a aplicar sanções adicionais à Rússia "conforme necessário" e asseguram que não pouparão esforços para responsabilizar Vladimir Putin e os seus apoiantes pela invasão à Ucrânia.

Numa declaração conjunta esta quinta-feira, os líderes do G7 condenaram a "guerra de escolha" do presidente russo e sua agressão "injustificável, não provocada e ilegal" na Ucrânia e alertaram ainda a Rússia contra o uso de armas químicas, biológicas ou nucleares.

"Avisamos contra qualquer ameaça de uso de armas químicas, biológicas e nucleares ou materiais relacionados", escreveram os líderes após a reunião em Bruxelas. 

No comunicado, os países do G7 denunciaram também a campanha de desinformação russa, que classificaram como "maliciosa e completamente infundada" 

"Expressamos preocupação com outros países e atores que amplificaram a campanha de desinformação da Rússia", escreveram ainda. "Estamos preocupados com a repressão crescente e reforçada contra o povo russo e a retórica cada vez mais hostil da liderança russa, inclusive contra cidadãos comuns".

Os líderes do G7 pediram à Bielorrússia que "evite uma nova escalada" do conflito e que "se abstenha de usar as suas forças militares contra a Ucrânia", ao mesmo tempo que, sem referirem a China, exortam "todos os países a não prestarem assistência militar ou de outra natureza à Rússia".

"O povo da Rússia deve poder saber que não temos queixas contra eles. É o presidente Putin, o seu governo e os seus apoiantes, incluindo o regime de Lukashenko na Bielorrússia, que estão a impor esta guerra e as suas consequências aos russos e é a decisão deles que mancha a história do povo russo", lê-se ainda.

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Os países do G7 e da União Europeia vão sancionar as transações envolvendo reservas de ouro da Rússia, para evitar que Moscovo contorne as sanções impostas pelo Ocidente, anunciou hoje a Casa Branca.

"Qualquer transação envolvendo ouro, relacionada com o banco central da Rússia, fica abrangida pelas sanções existentes", indicou a presidência norte-americana, enquanto decorre em Bruxelas uma série de cimeiras internacionais dedicadas à guerra na Ucrânia, incluindo uma cimeira do G7 e uma cimeira do Conselho Europeu.

"Queremos fechar qualquer possibilidade de a Rússia utilizar o seu ouro para apoiar a sua moeda", explicou um funcionário do Governo dos EUA, que sublinhou que Moscovo detém uma reserva "considerável" daquele metal precioso...Ler  Mais

© Getty Images

Notícias ao Minuto  24/03/22 

Embora Sergei Shoigu tenha aparecido na televisão recentemente, os jornalistas russos acreditam que a transmissão não era do mesmo dia.

As especulações sobre o paradeiro do ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, aumentaram, esta quinta-feira, quando o porta-voz do Kremlin se recusou a comentar sobre relatos de problemas de saúde de Sergei Shoigu.

Shoigu, um aliado próximo do presidente Vladimir Putin, manteve um perfil discreto recentemente, apesar de ter um papel de liderança na invasão da Ucrânia pela Rússia. 

A agência de investigação independente russa Agentstvo informou, na passada quarta-feira, que Shoigu estava com problemas de saúde, citando fontes anónimas do ministério.

Esta quinta-feira várias perguntas sobre a saúde de Shoigu ficaram sem resposta. "O ministro da Defesa tem muito o que fazer no momento", afirmou o porta-voz do Kremlin quando questionado pela CNN, acrescentando: "A operação militar especial está a acontecer. Naturalmente, agora não é exatamente o momento para a atividade dos media, o que é bastante compreensível”. O porta-voz do Kremlin recusou-se a comentar mais, aconselhando apenas a que as questões fossem dirigidas ao Ministério da Defesa.

Shoigu apareceu no Channel One a 18 de março, contudo os jornalistas russos especulam que o evento que estava sendo transmitido era de 11 de março. O canal de TV estatal Russia 24 transmitiu, esta quinta-feira, imagens de uma reunião virtual com a presença de Shoigu, mas não informou quando a reunião ocorreu.

Homem mais rico de África abre fábrica de fertilizantes

© forbes.com

Notícias ao Minuto  24/03/22 

Aliko Dangote revelou que a fábrica tem capacidade para produzir 3 milhões de toneladas métricas de ureia por ano.

O homem mais rico de África, Aliko Dangote, abriu a maior fábrica de fertilizantes do continente, enquanto a guerra na Ucrânia ameaça uma crise alimentar global.

Segundo a CNN, Dangote também deverá abrir uma refinaria de petróleo de 650.000 barris por dia, ainda este ano, na fábrica de fertilizantes de ureia e amoníaco no valor de, aproximadamente, 2,28 mil milhões de euros, que foi encomendada pelo presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari.

"As pessoas estão a implorar-nos para vendermos", disse Dangote, explicando: "Somos muito exigentes a quem vendemos o produto. Estamos a carregar um navio para os Estados Unidos da América, Brasil, México, Índia... Também a União Europeia está a tentar comprar".

A fábrica de fertilizantes ocupa 500 hectares de terra nos arredores de Lagos, na Nigéria, e tem capacidade para produzir 3 milhões de toneladas métricas de ureia por ano, informou Dangote.

Tribunal da União Económica e Monetária da África Ocidental suspende sanções da CEDEAO

Por LUSA 

O Tribunal de Justiça da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) ordenou hoje a suspensão das sanções decididas em janeiro por aquela organização contra o Mali, devido ao atraso no regresso dos civis ao poder.

O Tribunal de Justiça da UEMOA ordenou "a suspensão da execução das sanções decididas pela Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da UEMOA durante a sua sessão extraordinária realizada em Acra no dia 9 de janeiro", lê-se na ordem consultada pela agência de notícias francesa AFP.

Os líderes dos países membros da UEMOA decidiram, a 9 de janeiro, sancionar severamente o plano dos coronéis no poder no Mali desde o golpe de Estado de 2020.

As sanções foram agravadas após os militares terem manifestado a intenção de se manterem na liderança por mais cinco anos, enquanto, inicialmente, se comprometeram a organizar eleições em fevereiro de 2022, para permitir o regresso de civis ao poder no país que vive problemas de instabilidade política e de segurança desde 2012.

No mesmo dia, as sanções foram aprovadas por uma organização regional mais vasta, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que fechou desde então as suas fronteiras com o Mali dentro do espaço regional e suspendeu as trocas financeiras e comerciais que não fossem de necessidades básicas com aquele país.

As consequências da decisão do Tribunal de Justiça da UEMOA sobre as sanções da CEDEAO foram inicialmente pouco claras.

Agora, o tribunal ordenou a suspensão na véspera de mais uma cimeira extraordinária da CEDEAO, que decorrerá sexta-feira no Gana.

Guiné-Bissau - CONSELHO DE MINISTROS : COMUNICADO ... 2️⃣4️⃣ 0️⃣3️⃣ 2️⃣0️⃣2️⃣2️⃣✔

 Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

O Conselho de Ministros ordinário das quintas-feiras decorreu hoje em Bissau na sede do Governo sob a presidência de Sua Excelência Senhor Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló.

No final foi produzido as seguintes deliberações : entre outros, aprovar o Decreto que declara o estado de alerta à saúde pública,  causado pelo novo Coronavírus, conhecido por 

SARS-Cov-2, e também foi aprovado a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção  e aprovar com alterações o projecto de Decreto-Lei que revoga o Decreto-Lei 4/92, relativo ao regime jurídico transitório e aos Estatutos da empresa ADP- Armanzens do Povo, SARL.👇

GOVERNAR PARA TODOS 

#ChefiadogovernoGB2022 

#GCPM 

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UCRÂNIA/RÚSSIA - "Esta crueldade tem de acabar". Vídeo mostra a destruição de Mariupol

© Reprodução

Notícias ao Minuto  24/03/22 

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Oleg Nikolenko, apontou esta quinta-feira que milhares de residentes de Mariupol estão a ser "deportados à força" para a Rússia.

Um vídeo partilhado pelo meio de comunicação bielorrusso Nexta mostra a destruição de Mariupol, um mês após o brotar da guerra na Ucrânia. A cidade portuária tem sido um dos grande alvos das forças russas, estando cercada há cerca de duas semanas.

As imagens, que pode ver na galeria acima, dão-nos um vislumbre da cidade praticamente deserta, marcada pelos edifícios destruídos, veículos incendiados e torres de eletricidade derrubadas.

Na quarta-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou que, enquanto se espera por um possível cessar-fogo, "quase 100 mil pessoas em condições desumanas" estão presas nas ruínas de Mariupol, "sob cerco total, sem comida, sem água, sem medicamentos, sob constantes bombardeamentos".

Por sua vez, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Oleg Nikolenko, apontou esta quinta-feira que milhares de residentes de Mariupol estão a ser “deportados à força” para a Rússia, acusando o país de ter transitado para um “novo patamar de terror”.

“Seis mil ucranianos estão agora em campos russos, onde poderão ser reféns. Comboios humanitários a fugir para regiões desocupadas da Ucrânia estão a ser bombardeados. Esta crueldade tem de acabar”, apelou, numa publicação na rede social Twitter.

O conselheiro do Ministério do Interior ucraniano, Anton Gerashchenko, também partilhou imagens da destruição, na sua página do Telegram.

Recorde-se que a cidade portuária é um ponto estratégico para os interesses de Moscovo, sendo que a sua ocupação permitiria às tropas russas ligar as regiões de Donbass com a península da Crimeia. Também deixaria a Ucrânia sem um porto no Mar de Azov, permitindo que a Rússia aumentasse a sua ofensiva a partir do sul do país.

Assim, através de um corredor terrestre entre Donbass e a Crimeia, seria mais fácil para a Rússia mover tropas e bens de e para a península anexada, uma vez que a Crimeia só está ligada à Rússia através de uma ponte.

O dia de hoje, 24 de março, marca um mês desde o início da ofensiva militar russa na Ucrânia, que causou pelo menos 977 mortos, dos quais 81 crianças e 1.594 feridos entre a população civil, incluindo 108 menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,60 milhões para os países vizinhos, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas.

Cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia, diz a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


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A Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou hoje, com uma esmagadora maioria de 140 votos, uma resolução responsabilizando a Rússia pela crise humanitária na Ucrânia devido à guerra.

Aresolução, apresentada pela França e pelo México e apoiada pela Ucrânia, obteve 140 votos a favor, cinco contra e 38 abstenções.

A 02 de março, por iniciativa da União Europeia, a Assembleia-Geral da ONU aprovou um primeiro texto condenando a Rússia por ter invadido a Ucrânia há um mês, em 24 de fevereiro.

A resolução foi descrita como "histórica", por ter obtido 141 votos a favor, 35 abstenções e apenas cinco votos contra.

Um mês depois do início da invasão, são já 4,3 milhões as crianças deslocadas devido à guerra

 Mãe e filho na estação de Przemyśl, na Polónia (AP Images/Petros Giannakouris)

Cnnportugal.iol.pt

Cerca de 1,8 milhões de crianças cruzaram a fronteira da Ucrânia para buscar refúgio em países vizinhos e 2,5 milhões estão deslocadas internamente, revela UNICEF

Mais da metade das crianças ucranianas, cerca de 4,3 milhões, deixaram as suas casas para fugir da insegurança e dos combates desencadeados pela invasão da Rússia iniciada a 24 de fevereiro, indicou esta quinta-feira a UNICEF.

"Um mês de guerra na Ucrânia deslocou 4,3 milhões de crianças, mais da metade da população infantil do país, estimada em 7,5 milhões", referiu o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em comunicado.

Cerca de 1,8 milhões de crianças cruzaram a fronteira da Ucrânia para buscar refúgio em países vizinhos e 2,5 milhões estão deslocadas internamente.

"A guerra causou um dos deslocamentos de crianças em larga escala mais rápidos desde a Segunda Guerra Mundial", disse a diretora-geral da UNICEF, Catherine Russell.

"É uma triste realidade que corre o risco de ter consequências duradouras para as gerações vindouras. A segurança das crianças, o bem-estar e o acesso a serviços essenciais estão ameaçados por uma violência horrível e ininterrupta", declarou.

Pelo menos 81 crianças foram mortas na Ucrânia e 108 ficaram feridas, segundo o balanço divulgado na quarta-feira pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), que assinalou que os números reais são provavelmente muito maiores.

A guerra também teve consequências devastadoras na infraestrutura civil e no acesso a serviços básicos, pelo que 1,4 milhões de pessoas não têm acesso à água potável.

A UNICEF indicou ainda que mais de 450.000 crianças de seis a 23 meses precisam de apoio alimentar adicional.

A agência da ONU já observou uma redução na cobertura vacinal de rotina e infantil, incluindo sarampo e poliomielite, e teme que isso leve rapidamente a epidemias, especialmente em locais lotados, onde as pessoas se refugiam para escapar da violência.

"Em apenas algumas semanas, a guerra causou tanta devastação nas crianças da Ucrânia", lamentou a diretora-geral da UNICEF.

"As crianças precisam urgentemente de paz e proteção. Elas precisam dos seus direitos. A UNICEF continua a pedir um cessar-fogo imediato e a proteção das crianças. A infraestrutura crítica da qual as crianças dependem, incluindo hospitais, escolas e prédios que abrigam civis, nunca deve ser atacada", afirmou a responsável.

A UNICEF e os seus parceiros estão a trabalhar para levar ajuda humanitária às crianças na Ucrânia e nos países vizinhos e esta agência da ONU já entregou material médico a 49 hospitais em nove regiões, incluindo Kiev, Kharkiv, Dnipro e Lviv, e continua a distribuir água e produtos de higiene em comunidades sitiadas.

Nas próximas semanas, a organização pretende começar a entregar transferências em dinheiro para as famílias mais vulneráveis e criar espaços para crianças em locais especiais por todo o país.

No entanto, “apesar dos intensos esforços para garantir um acesso humanitário seguro, rápido e sem obstáculos, continuam a existir dificuldades nas zonas mais afetadas do país”, assinalou Catherine Russell.

O chefe da diplomacia europeia considera que o presidente russo, Vladimir Putin, pretende cercar a costa do Mar Negro até à fronteira com a Moldávia, a fim de privar a Ucrânia do acesso ao mar.

Ochefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, acusou esta quinta-feira a Rússia de não querer negociar um cessar-fogo com a Ucrânia até atingir o seu objetivo - ocupar o território ucraniano.

Segundo o responsável, em entrevista à estação espanhola TVE, o presidente russo, Vladimir Putin, pretende cercar a costa do Mar Negro até à fronteira com a Moldávia, a fim de privar a Ucrânia do acesso ao mar.

“Neste momento, a Rússia não se quer sentar e negociar. O que quer é ocupar o território”, considerou Borrell. “Ele [Putin] só quer negociar quando tiver assegurado uma posição de força”...Ler Mais


O Governo alemão anunciou hoje a possibilidade de "suspender" o encerramento de algumas centrais a carvão para substituir o gás russo, mas mantém o objetivo de deixar esta energia fóssil em 2030.

"Oencerramento de centrais a carvão pode ser suspenso até nova ordem, após exame da Agência Federal de Recursos", indica-se num acordo assinado entre os partidos da coligação de Olaf Scholz, hoje divulgado.

"Mantemos o objetivo de uma saída do carbono, idealmente até 2030", a meta fixada pelo Governo aquando da sua entrada em funções, no final de 2021.

Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, os preços do gás atingiram recordes no continente europeu...Ler Mais

O que quer o líder do PAIGC?


O líder do PAIGC jurou (“e jurmentá”) denegrir a imagem da Guiné-Bissau, decidiu prejudicar o seu próprio país, o que mais do que surpreendente, consolidou uma postura política chocante. Numa entrevista que traz o título «O que tem Khadafi a ver com a boa relação do governo português com Embaló?» publicado no jornal português (Público), o líder do PAIGC voltou a surpreender.  Novamente, surpreendeu pela negativa. 

Domingos Simões Pereira voltou a ‘atacar’ as instituições do Estado português, nomeadamente, para exibir o seu profundo ressentimento com as manifestações de política externa de Portugal face à Guiné-Bissau. O líder do PAIGC não gostou da maneira correta como – nos últimos dois anos -  Portugal se tem relacionado com a Guiné-Bissau. 

Lembram-se? Domingos Simões Pereira criticou, no passado, o Presidente português Marcelo Rebelo de Sousa porque não gostou de ver o Chefe de Estado de Portugal a receber, em Lisboa, o seu homólogo guineense, o Presidente da República da Guiné-Bissau, Úmaro Sissoco Embaló. E, depois, Domingos Simões Pereira voltaria a mostrar-se profundamente chocado pelo facto de, a convite do Presidente guineense, o Presidente português Marcelo Rebelo de Sousa se ter deslocado à Guiné-Bissau numa visita memorável. 

Também Domingos Simões Pereira detesta António Costa. E sabem por quê? Porque, para o líder do PAIGC, o Primeiro-ministro de Portugal cometeu o grande pecado de ter visitado a Guiné-Bissau duas vezes nos últimos anos, em missões do Estado português de amizade, solidariedade e cooperação entre Portugal e Guiné-Bissau.  “Mâ quê qui líder de PAIGC misti?

Ainda nessa mesma entrevista que agora saiu no jornal Público, há um ponto que não pode ter escapado a atenção de um leitor atento. Que certamente terá dado conta de um significativo momento de diálogo. Foi quando o jornalista resolveu, muito subtilmente, convidar Domingos Simões Pereira a fazer o que o líder do PAIGC tarda muito em fazer:

“... não seria melhor entregar a liderança do partido?” – sugeriu-lhe o jornalista.  

Veja-se a resposta incrível do DSP : «Para isso precisamos de ter congresso, onde os militantes terão oportunidade de dizer o que pensam sobre a liderança do partido ». Como assim? Mas o jornalista não perguntou nada aos militantes... Perguntou, sim, ao próprio DSP se não seria melhor ele “entregar a liderança do partido”, diga-se, seguramente para bem da Guiné-Bissau e, muito provavelmente, também deixaria ao PAIGC, procurar reencontrar-se antes que seja demasiado tarde.  Ele não quis responder..., o que, no fundo, é também uma resposta: depois de oito anos de turbulência, o homem quer mesmo continuar. Que fazer?

24 de Março de 2022 

Julia Melamed

Japão afirma que míssil norte-coreano lançado hoje caiu em zona económica exclusiva

Foto Shutterstock

www.dnoticias.pt  24 mar 2022 

O projétil disparado hoje pela Coreia do Norte, suspeito pelas autoridades japonesas de ser um míssil balístico intercontinental, caiu na zona económica exclusiva marítima do Japão, anunciou o Ministério da Defesa nipónico.

"As nossas análises indicam que o míssil balístico voou durante 71 minutos e caiu cerca das 15:44 [06:44 em Lisboa] na zona económica exclusiva, no mar do Japão, a cerca de 150 quilómetros a oeste da península de Oshima", ilha norte de Hokkaido, declarou o "número dois" do Ministério da Defesa, Makoto Oniki, acrescentando que podia tratar-se de um míssil balístico intercontinental (ICBM).

"Dado que o míssil balístico voou a uma altitude de mais de seis mil quilómetros, o que é bem mais elevado que o ICBM Hwasong-15, que foi lançado em novembro de 2017, pensamos que este de hoje seja um novo ICBM", salientou.

Oniki indicou que o Ministério da Defesa japonês não tinha recebido qualquer informação relativa a danos causados em navios ou aviões, mas o responsável sublinhou que este disparo representa uma "ameaça séria" para a segurança do Japão.

"Numa altura em que o mundo se depara com a invasão da Ucrânia pela Rússia, a Coreia do Norte continua os disparos que agravam unilateralmente as provocações contra a comunidade internacional, o que é absolutamente imperdoável", declarou Oniki.

As forças armadas sul-coreanas anunciaram, em comunicado, que a Coreia do Norte disparou um "projétil não identificado para o mar de Leste [nome dado nas duas Coreias ao mar do Japão]".

De acordo com Washington e Seul, Pyongyang está a testar um novo míssil balístico intercontinental (ICBM), chamado Hwasong-17, alegadamente com maior alcance e poder destrutivo.

Forças russas começam a estabelecer posições defensivas em várias frentes

© Niall Carson/PA Images via Getty Images

Notícias ao Minuto  24/03/22 

O Exército russo recuou mais de 30 quilómetros a leste de Kyiv nas últimas 24 horas e começou a estabelecer posições defensivas em várias frentes na Ucrânia, revelou na quarta-feira um alto funcionário do Departamento de Estado (Pentágono) norte-americano.

"Os ucranianos conseguiram repelir os russos a 55 quilómetros a leste e nordeste de Kyiv", revelou à imprensa um alto funcionário do Pentágono que pediu anonimato.

Segundo a mesma fonte, as forças russas começaram a criar trincheiras e estabelecer posições defensivas em vários pontos.

"Não significa que não estão a avançar. Significa que eles não estão a tentar avançar, estão a estabelecer posições defensivas", vincou.

As forças russas também continuam 'estagnadas' a 10 quilómetros do centro de Chernihiv, a nordeste de Kyiv, segundo estimativas do Pentágono.

Nesta região, o Exército russo está mesmo a ceder, movendo-se na direção oposta, embora pouco, salientou.

Já em Kharkiv, no leste, onde os combates continuam intensos, as forças russas ainda estão entre 15 a 20 quilómetros do centro da cidade e enfrentam uma resistência "muito firme" dos ucranianos.

A autoridade do Departamento de Defesa dos EUA referiu que os militares russos estão agora a priorizar as regiões separatistas pró-Rússia de Lugansk e Donetsk, no leste.

"Estão a despender muita mais energia na região do Donbass, especialmente em torno de Lugansk", adiantou.

"Consideramos que estão a tentar bloquear as forças ucranianas mobilizadas desde 2014 na linha da frente com as regiões separatistas, para que não possam ser usadas em outros locais", disse ainda.

A sul, o Pentágono analisou que a Marinha russa está a usar o porto de Berdyansk, no mar de Azov, para reabastecer.

Berdyansk é uma das poucas cidades que as forças russas conseguiram controlar, quando já decorreram 28 dias de conflito.

Os norte-americanos não observaram mudanças em Odessa.

Depois de vários mísseis terem sido disparados desde navios russos no início da semana naquela localidade costeira, na terça e quarta-feira isso não se sucedeu, apontou a fonte do Pentágono.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 977 mortos, dos quais 81 crianças e 1.594 feridos entre a população civil, incluindo 108 menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,60 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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Notícias ao Minuto  24/03/22 

Recorde-se que Berdyansk é um ponto estratégico importante, visto dar acesso ao mar de Azov.

A marinha ucraniana avançou esta quinta-feira ter destruído o navio ‘Orsk’ da frota russa, em Berdyansk, cidade ocupada pela Rússia desde 27 de fevereiro. Imagens partilhadas nas redes sociais mostram o porto da cidade em Zaporizhzhya, no sudeste da Ucrânia, com uma enorme coluna de fumo.

“O grande navio ‘Orsk’ da frota dos invasores foi destruído no porto de Berdyansk, ocupado pelos russos. Glória à Ucrânia!”, avançou a marinha ucraniana, numa publicação na sua página do Facebook.

Os residentes reportaram grandes explosões por volta das 18h40, ouvidas em toda a cidade, segundo o meio de comunicação ucraniano Ukrinform. A mesma fonte adianta que o navio transportava equipamento militar.

“Explosões em Berdyansk, ocupada pelos russos”, confirmou o conselheiro do Ministério do Interior ucraniano, Anton Gerashchenko, numa publicação no Telegram, acompanhada por uma fotografia do fumo denso.

Noutra publicação, na qual o vídeo que pode ver na galeria em cima foi partilhado, o responsável exclama que “Berdyansk é a Ucrânia!”, onde os “ocupantes russos estão a arder no fogo”.

A cidade localiza-se a cerca de 75 quilómetros de Mariupol, um dos maiores teatros da invasão russa. Recorde-se que Berdyansk é um ponto estratégico importante, visto dar acesso ao mar de Azov.

O dia de hoje, 24 de março, marca um mês desde o início da ofensiva militar russa na Ucrânia, que causou pelo menos 977 mortos, dos quais 81 crianças e 1.594 feridos entre a população civil, incluindo 108 menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,60 milhões para os países vizinhos, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas.

Cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia, diz a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


O secretário-geral da NATO disse esperar que os aliados concordem hoje em acelerar os investimentos em defesa, no atual contexto do regresso da guerra à Europa, "a mais grave crise de segurança numa geração".

"Constato um novo sentido de urgência entre os aliados. Todos percebem que é preciso fazer mais. Enfrentamos a mais grave crise de segurança numa geração, pelo que temos de investir mais na nossa segurança. E os aliados compreendem que a única forma de o fazer é destinar mais dinheiro para os orçamentos nacionais de defesa", disse Jens Stoltenberg, à chegada ao quartel-general da Aliança Atlântica, em Bruxelas, para uma cimeira extraordinária de líderes da NATO, exatamente um mês depois do início da invasão da Ucrânia pela Rússia.

Stoltenberg disse então esperar que os 30 membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês) "concordem em acelerar a implementação dos compromissos" e afirmou-se "satisfeito por vários aliados já terem feito anúncios sobre o aumento de investimentos"...Ler Mais

Conflito de Casamança: PAIGC E OS SEUS ALIADOS DESAFIAM O ESTADO MAIOR A ESCLARECER O ENVOLVIMENTO DOS MILITARES

O DEMOCRATA  23/03/2022 

O Espaço de Concertação dos Partidos Democráticos exige do Estado maior general das Forças Armadas a realização urgente de um inquérito, visando esclarecer a veracidade ou não do envolvimento e morte de militares guineenses no conflito de Casamança. 

Em comunicado assinado na quarta-feira, 23 de março de 2022, por Domingos Simões Pereira, do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo – Verde (PAIGC), Agnelo Augusto Regalla, da União para a Mudança (UM), Vicente Fernandes, do Partido da Convergência Democrática (PCD), António Samba Baldé, do Partido Social Democrata (PSD), Silvestre Alves, do Movimento Democrático Guineense (MDG), e Aristino João da Costa, do Movimento Patriótico (MP), os signatários do comunicado repudiaram “veementemente” a decisão da Cimeira dos chefes de Estado da CEDEAO, “sob  forte pressão do Senegal”, de enviar uma força militar que qualificam como “dita” de estabilização para a Guiné-Bissau, com o único objetivo de proteger o “regime autocrático de Umaro Sissoco Embaló”.

“Estamos preocupados com a eventual chegada ao país de uma delegação interministerial da CEDEAO para tratar do envio de uma força militar desta organização regional, a pedido do senhor Umaro Sissoco Embaló, sem consulta prévia à Assembleia Nacional Popular, como manda a Constituição da República” pode ler-se no documento, afirmando que o objetivo do atual poder “inconstitucional” é a instauração no país de um “regime ditatorial e a imposição” de uma nova Constituição da  República, à revelia da Assembleia Nacional Popular.

Os signatários denunciaram “a vergonhosa manipulação” a que se prestam certos setores da magistratura judicial, deixando “claro e manifesto os níveis de corrupção” de que enferma a justiça guineense.

Para além de condenarem a “ação brutal e criminosa” das forças policiais contra os dirigentes e militantes do PAIGC, o Espaço de Concertação dos Partidos Democráticos encorajou o partido a prosseguir esforços no sentido da realização do seu Xº congresso.

Por.: Tiago Seide