Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
sexta-feira, 30 de julho de 2021
SORAIA RAMOS VIBRA COM O SOM DO RAPER GUINEENSE AS ONE, TEMA "DAN BU NUMBER" Confira o vídeo 👇
Visita de trabalho - Sua excelência, Primeiro-Ministro, sua excelência Ministro de Interior, Sua experiência Porta-voz do Governo, e Sua experiência Ministro das Obras Públicas Habitação e Urbanismo, visitam hoje à obra de Titininha à rotunda de Quelelé...
Portos de Sines e do Algarve e da Guiné-Bissau estabelecem cooperação
Fonte: Braima Darame
As administrações dos portos de Sines e do Algarve e da Guiné-Bissau estabeleceram uma parceria que prevê o intercâmbio de conhecimentos e experiências profissionais no domínio da atividade portuária, foi hoje revelado.
Em comunicado enviado hoje à agência Lusa, a Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS) explicou que o protocolo de cooperação com a Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB) foi assinado esta quarta-feira.
O acordo foi assinado em Sines, no distrito de Setúbal, pelo presidente da APS, José Luís Cacho, e pelo diretor-geral da APGB, Félix Bulutna Nandungue.
A parceria “enquadra-se no relacionamento histórico e cultural” entre os dois países e materializa-se “na cooperação existente” através da Associação dos Portos de Língua Portuguesa (APLOP), no âmbito marítimo-portuário, referiu a APS.
No âmbito do protocolo, estão previstas permutas de informação e intercâmbios técnicos, através da realização de estágios, consultadoria técnica e formação, com a participação de profissionais das duas entidades.
“O reforço da imagem do Porto de Sines junto da comunidade marítimo-portuária é um vetor importante da estratégia da APS, pelo que ações como esta contribuem para reforçar a notoriedade” desta infraestrutura “no contexto internacional, particularmente nos portos da lusofonia”, destacou ainda a APS.
O líder do Movimento Democrático Guineense (MDG), Silvestre Alves no estúdio da Rádio Jovem em Bissau.
quinta-feira, 29 de julho de 2021
União Africana saúda doação de vacinas mas alerta para a sua validade
© Getty Images
Notícias ao Minuto 29/07/21
O diretor do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC) saudou hoje as doações de vacinas contra a covid-19 para o continente, mas alertou que "os países (doadores) devem estar atentos às datas de validade".
"Se as vacinas chegarem com uma data de validade muito curta será muito difícil absorvê-las e (...) encontrar-nos-emos num cenário muito confuso em que a narrativa pode ser facilmente mal interpretada" de que as vacinas não foram utilizadas, disse John Nkengasong, numa conferência de imprensa virtual.
A este respeito, a diretora regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) para África, Matshidiso Moeti, salientou na mesma conferência de imprensa que "algumas das doações poderiam ter um tempo muito curto" antes de expirarem, o que tornaria muito difícil a sua utilização.
De acordo com Nkengasong, os doadores devem visar um prazo de validade de três a quatro meses para assegurar a distribuição eficaz dos medicamentos nas nações africanas que os recebem.
Embora a vacinação em África ainda esteja muito atrasada em relação ao resto do mundo - apenas 1,6% dos africanos receberam o calendário completo de vacinação - o chefe do África CDC confirmou que as primeiras doses adquiridas pela União Africana (UA) chegarão ao continente nos próximos dias.
A agência assinou um acordo em março passado com a Janssen, uma subsidiária da Johnson & Johnson Pharmaceuticals, para a reserva de 220 milhões de vacinas de dose única - com a opção de adicionar mais 180 milhões em 2022 -- das quais receberá um primeiro lote de oito milhões de doses nos próximos dias e lotes maiores durante os meses de agosto, setembro e outubro.
"Mal consigo acreditar que estamos a falar de entregar estas vacinas, quando no início deste ano ainda estávamos a discutir a possibilidade de fechar um contrato", disse Nkengasong, com evidente satisfação.
No entanto, a principal fonte de fornecimento de vacinas para o continente africano continua a ser o mecanismo Covax - impulsionado pela OMS para assegurar um acesso global e equitativo - que retomou as remessas este mês, após ter sido bloqueado no final de março, quando a Índia suspendeu as exportações para lidar com uma nova onda mortal do vírus.
Mas o continente está a mais de 700 milhões de doses para a cobertura de 30% da sua população até ao final de 2021, segundo advertiu Moeti.
A COVAX assinou acordos a meio do mês com os fabricantes chineses Sinopharm e Sinovac para distribuir 110 milhões de vacinas antivirais a nível mundial, das quais 32,5 milhões irão para África.
África contabiliza 6.587.734 infetados com o novo coronavírus, registando 167.183 óbitos associados à covid-19.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.190.383 mortos em todo o mundo, entre mais de 195,8 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
Reunião de comissão Permanente do Madem G15.
PJ guineense deteve três pessoas por desvio de sementes doadas pelo Senegal
“A PJ recuperou, numa operação levada a cabo nos dias 23 e 24, mais de quinhentos sacos de sementes que haviam sido doados pelo Governo do Senegal e extraviados por um grupo de jovens do Movimento Nacional de Apoio à Boa Governação”, refere no comunicado aquela força de investigação criminal.
Segundo a PJ, as sementes de arroz, amendoim e feijão foram doadas ao Ministério da Agricultura no âmbito da cooperação entre Bissau e Dacar e entregues depois àquela associação para serem distribuídas pelos agricultores.
“A operação culminou com a detenção de três dirigentes daquele movimento encarregados de proceder à distribuição das sementes”, salienta a PJ.
Os três dirigentes são suspeitos dos crimes de abuso de confiança, furto qualificado e burla.
quarta-feira, 28 de julho de 2021
Esta quantidade de álcool por dia pode ajudar a evitar ataque cardíaco
© Shutterstock
Notícias ao Minuto 28/07/21
Os dados apurados destinam-se apenas a indivíduos que já sofreram previamente um ataque cardíaco, angina ou acidente vascular cerebral (AVC).
Segundo um novo estudo publicado na revista BMC Medicine e citado pela CNN, caso tenha uma doença coronária, beber uma pequena quantidade de álcool diariamente está associado a um menor risco de sofrer outro ataque cardíaco, angina, AVC ou morte prematura.
"Esta [descoberta] não é para a população em geral - o estudo aplica-se somente a pessoas que já tiveram algo relacionado à saúde cardiovascular", afirmou a investigadora Emmanuela Gakidou, diretora sénior de desenvolvimento organizacional e treinamento do Institute for Health Metrics and Evaluation na Universidade de Washington, nos Estados Unidos.
Acrescentando: "E o que descobriram é que se continuar a beber depois de um evento cardíaco, não é assim tão mau para a pessoa, contanto que mantenha o consumo baixo".
Os investigadores analisaram os dados de mais de 14 mil pessoas que já haviam experienciado um ataque cardíaco, derrame ou angina e que foram acompanhadas durante um período de até 20 anos. Adicionalmente, foram analisados os resultados de outros 12 estudos, formando uma amostra combinada de mais de 48 mil indivíduos.
A pesquisa apurou que consumir até 105 gramas de álcool por semana protege pessoas que padeceram de um problema cardiovascular de ter outra ocorrência ou de morrer precocemente, comparativamente a pessoas que não bebem de todo.
Tal valor corresponde a significativamente menos do que o limite superior de consumo aconselhado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para homens e mulheres, nomeadamente de 166 gramas por semana.
"As nossas descobertas sugerem que as pessoas com DCV (doença cardiovascular) podem não precisar de parar de beber para prevenir ataques cardíacos adicionais, derrames ou angina, mas que podem considerar reduzir a sua ingestão semanal de álcool", disse o autor do estudo, Chengyi Ding, um estudante de pós-doutoramento na University College London, num comunicado emitido à imprensa.
Contudo, os dados apurados não são válidos para toda a população, visto que o consumo de álcool eleva o risco de desenvolvimento de doenças como cirrose, tuberculose e cancro e de acidentes e ferimentos associados à substância, sublinhou Gakidou.
"Se o seu principal risco de saúde é o cancro de qualquer tipo, então o nível mais seguro de bebida é provavelmente zero”, partilhou Gakidou.
"E se tem menos de 40 anos ou mais, o nível mais seguro de álcool ainda é zero, porque adultos mais jovens morrem de lesões relacionadas ao álcool em todo o mundo", concluiu.
Marcha da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau ( UNTG).
O analista político guineense, Rui Landim diz que, na Guiné-Bissau multiplicam-se desordem política e, com repercussões sociais graves.
Numa clara alusão ao actual cenário político, Rui Landim afirma que, a situação parece para já insustentável.
Numa entrevista concedida à Rádio Jovem e a RDP-África está terça-feira, Landim diz não ter dúvida que o país está à deriva, devido ausência total de regras democráticas.
Fonte: Alison Cabral