O número total de mortes por covid-19 é hoje de 26.289 em África, mais 405 que na terça-feira, havendo mais de 1,1 milhões de infetados pela doença desde o início da pandemia, segundo os dados oficiais mais recentes.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de infetados é de 1.129.185, enquanto o número de recuperados é hoje de 847.696.
O maior número de casos e de mortos de covid-19 continua a registar-se na África Austral, com 625.761 infetados e 12.793 vítimas mortais.
Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 598.886 infetados e 11.982 mortos.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, regista agora 197.101 infetados e 7.592 mortos desde o início da pandemia, enquanto na África Ocidental o número de casos subiu para 148.899 e o de vítimas mortais para 2.231.
Na região da África Oriental, registaram-se 105.397 casos e 2.269 mortos e na África Central são contabilizados agora 52.027 casos de infeção e 1.009 óbitos.
O Egito é o segundo país com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, contabilizando 96.590 infetados e 5.173 óbitos, seguindo-se a Argélia, que conta hoje com 39.469 casos e 1.366 vítimas mortais.
Entre os cinco países mais afetados estão também a Nigéria, que regista 49.485 infetados e 977 óbitos, e o Sudão, com 12.485 casos e 805 vítimas mortais.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos. Angola regista 90 mortos e 1.966 casos, seguindo-se, Cabo Verde (36 mortos e 3.253 casos), Guiné-Bissau (33 mortos e 2.149 casos), Moçambique (19 mortos e 3.045 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 885 casos).
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 4.821 infetados e 83 óbitos, um números que foram divulgados pelas autoridades equato-guineenses em 01 de agosto.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África Subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 781.194 mortos e infetou mais de 22,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Por LUSA
quarta-feira, 19 de agosto de 2020
PR da Guiné condena golpe de Estado no Mali e tomada do poder pela força
Por LUSA 19/08/20
O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, condenou hoje o golpe de Estado no Mali, salientando que não se pode aceitar a tomada do poder pela força.
"Condenamos energicamente. Não podemos aceitar a tomada de poder pela força. É lamentável o que se passa no Mali", afirmou o chefe de Estado guineense.
Umaro Sissoco Embaló falava no final da reunião ordinária do Conselho Superior de Defesa Nacional, que decorreu no Palácio do Governo, em Bissau.
Sobre a reunião, o Presidente guineense salientou que aquela reunião ocorre duas vezes por mês, porque é um órgão que analisa a "vida inteira do país".
"Falámos da nomeação do novo diretor do SIS e também analisámos a situação no Mali", disse.
Umaro Sissoco Embaló exonerou a semana passada António Cabral Avelino das funções de diretor-geral do Serviço de Informação de Segurança e nomeou o brigadeiro-general Arsénio Lassana Balde, que esteve a trabalhar com a missão das Nações Unidas, em Bissau.
O Presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, anunciou a demissão hoje de madrugada, horas depois de ter sido afastado do poder num golpe liderado por militares, após meses de protestos e agitação social.
A ação dos militares já foi condenada pela Organização das Nações Unidas (ONU), União Africana, Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e União Europeia (UE).
Portugal tem no Mali 74 militares integrados em missões da ONU e da UE.
Antigo primeiro-ministro (1994-2000), Ibrahim Boubacar Keita, 75 anos, foi eleito chefe de Estado em 2013, e renovou o mandato de cinco anos em 2018.
À Defesa é Segurança Nacional!
À Defesa é Segurança Nacional!
Para o George Washington; a disciplina é a alma de um exército; torna grandes os pequenos contingentes, proporciona êxito aos fracos, e estima todos;
Entretanto, a ação política do Primeiro Magistrado de Nação Guineense, é determinada pelo diálogo permanente, em busca do entendimento sobre as grandes questões nacionais para consubstanciar aquilo que quer para o nosso País;
A defesa dos nossos interesses exige que, na cena internacional, os titulares de cargos políticos e dos órgãos da soberania demonstrem unidade nas suas posições e atitudes;
Hoje, dia 19 de Agosto 2020, o Comandante Supremo das forças Armadas Guineense General Umaro Sissoco Embaló, reúne Conselho Superior da Defesa e Segurança Nacional, no Palácio de Governo;
O Presidente da República
General Embaló Embaló
Comandante Supremo das forças Armadas
Fonte: Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional
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quarta-feira, agosto 19, 2020
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A cerimónia de tomada de posse da Comissão de Recuperação dos Bens do Estado e conferência de imprensa, da Sua Excia, Senhor Procurador Geral da República, Dr. Fernando Gomes, hoje, quarta-feira, dia 19.08.2020, na sala de reunião judiciária, no Palácio da Justiça em Brá, Bissau.
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quarta-feira, agosto 19, 2020
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MENSAGEM DE CONDOLÊNCIA - Embaixada da Guiné - Bissau em França
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quarta-feira, agosto 19, 2020
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Guiné-Bissau: inicia à apresentação sectorial dos projectos de Orçamento Geral de Estado esboçado pelos Ministérios e Secretarias.
O Conselho de Ministros sob a Presidência do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, iniciou esta terça-feira 18 de Agosto de 2020, no Palácio do Governo, à apresentação e discussão dos projectos de orçamento geral dos Estado, esboçado pelos Ministérios e Secretarias de Estado.
O dia de hoje, foi reservado para a apresentação dos Ministérios da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social como também dos Transportes e Telecomunicação.
Falando a imprensa depois da apresentação a titular da pasta da Administração Pública, Maria Celina Tavares, disse que para fazer funcionar os trabalhos projectados pelo seu pelouro até o final do ano em curso, foi orçado 180 milhões de francos cfa, montante este segundo a Ministra vai ser alocado na valorização, recrutamento, enquadramento reforma e fundo de pensões em curso na função Pública guineense.
De acordo com Maria Celina a Função Pública deve ser capaz de supervisionar os funcionários, conhecendo o real número dos servidores, os os possíveis recrutamentos através de concurso público a fim de fazer uma harmonização dos dados
Entretanto, o Ministro dos Transportes e Telecomunicação Jorge Mandinga, revelou que num horizonte temporal de mais de um ano o Ministério orçou mais de 20 milhões de dólares para a Reabilitação do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, Melhorar a Competitiva dos Portos, Baixar o custo de mercadoria e ligar Cabo ótico de surro até Antula.
O Ministro revelou ainda que dentro de duas semanas o Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira terá novos equipamentos raio-X melhorando assim a segurança e consequentemente acudir na apreensão de drogas, formação do pessoal da Guarda Nacional na matéria de visualização de escaneres do Aeroporto de Bissau.
Fonte: Governação na Guiné-Bissau
O dia de hoje, foi reservado para a apresentação dos Ministérios da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social como também dos Transportes e Telecomunicação.
Falando a imprensa depois da apresentação a titular da pasta da Administração Pública, Maria Celina Tavares, disse que para fazer funcionar os trabalhos projectados pelo seu pelouro até o final do ano em curso, foi orçado 180 milhões de francos cfa, montante este segundo a Ministra vai ser alocado na valorização, recrutamento, enquadramento reforma e fundo de pensões em curso na função Pública guineense.
De acordo com Maria Celina a Função Pública deve ser capaz de supervisionar os funcionários, conhecendo o real número dos servidores, os os possíveis recrutamentos através de concurso público a fim de fazer uma harmonização dos dados
Entretanto, o Ministro dos Transportes e Telecomunicação Jorge Mandinga, revelou que num horizonte temporal de mais de um ano o Ministério orçou mais de 20 milhões de dólares para a Reabilitação do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, Melhorar a Competitiva dos Portos, Baixar o custo de mercadoria e ligar Cabo ótico de surro até Antula.
O Ministro revelou ainda que dentro de duas semanas o Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira terá novos equipamentos raio-X melhorando assim a segurança e consequentemente acudir na apreensão de drogas, formação do pessoal da Guarda Nacional na matéria de visualização de escaneres do Aeroporto de Bissau.
Fonte: Governação na Guiné-Bissau
Mpape Crushed Rock: Nigerians flock to new beauty spot
Musicians at Mpape Crushed Rock near Abuja, Nigeria
BBC August 18, 2020
An abandoned quarry in Nigeria has been become a tourist hotspot after images were posted on social media earlier this month.
The rocky cliffs climbing into a blue sky, a moss-lined footpath, small green hills and a lake that shimmers in the sun are quite breath-taking and a set of images shared on Twitter at the beginning of August has been liked more than a thousand times.
In a matter of days of the post, the site, known as Crushed Rock, in Mpape - a poor neighbourhood on the outskirts of the capital Abuja - was thronged.
There has been a DJ stand, food vendors, hundreds of sun-bathing selfie-takers - and even a band of classical musicians.
People at Mpape Crushed Rock near Abuja, Nigeria
Nigerians are not generally known to be outdoor lovers - the weather is very hot in the north and quite humid in the south.
However, there is a burgeoning community of hikers around Abuja inspired by the many expatriates living in the political capital.
The coronavirus pandemic has also had a part to play in encouraging these young middleclass Nigerians to explore the hills in the country's rocky central region.
The lockdown, which prevented people from travelling elsewhere, has meant that places closer to home are being explored.
The area around Mpape, which means "rock" in the local Gwari language, has supplied much of the stone used to transform Abuja from a small village in the 1980s into the country's capital city.
Tourists at Mpape Crushed Rock near Abuja, Nigeria
"The quarry has existed for more than 10 years," said Mpape resident Courage Ebenz, who is somewhat bemused by the sudden influx of city-dwellers.
Nigeria has an abundance of natural beauties, but this "man-made" location has its own appeal - with three main tiers that each give a stunning view of the water below.
The lake at Mpape Crushed Rock near Abuja, Nigeria
Sightseers can choose a small winding footpath to the top terrace, where the grass is an ideal picnic location.
The more adventurous can continue down the path that circles and snakes down to the water's edge.
Mpape Crushed Rock near Abuja, Nigeria
But a warning for the brave who might want to plunge into the water as the locals say it is full of abandoned machinery.
According to Abraham Adepelumi, a geo-physicist at Obafemi Awolowo university, the lake was formed as a result of the fracturing of an aquifer.
Two children look over Mpape Crushed Rock near Abuja, Nigeria
"Once the rock got fractured, the water within the rock was under pressure," he told the BBC.
"It is a natural phenomenon, Mpape is a fracture-prone area of Abuja and has experienced tremors as recent as 2018."
The local emergency agency has warned amateurs against hiking at Mpape Crushed Rock, but fun-seekers seem not to be deterred.
"I didn't know we had such a place in Nigeria and I wanted to see if it is real," Elizabeth Okute, who came with her friends after seeing pictures on Facebook, told the BBC.
"I am surprised such a place exists in Abuja and I love what I am seeing," said Ann Chukwuka.
Ann Chukwuka wanted to see the place for herself
Emeka Uko, who kept straying to the edge much to the chagrin of his friends, added: "I hope we put measures in place to preserve it."
This is exactly what some volunteers decided to do last Saturday, clearing up a trail of plastic waste around the quarry that has built up over the last few weeks.
Volunteer cleaners at Mpape Crushed Rock near Abuja, Nigeria
They split into two groups to compete to see who could collect the most rubbish - updating social media as they went.
"A lot of people felt it was their responsibility to clean up the place," Brandon Akume, whose group came second in the clean-up dash, told the BBC.
This was an alien concept to most Nigerians, he added.
Volunteer cleaners at Mpape Crushed Rock near Abuja, Nigeria
He moved from one group of picnickers to the other, handing out rubbish bags, instructing people to dispose of their litter.
"They want to poison this place, it seems I have my work cut out for me," he said.
Photos by Fatima Muhammad and words by the BBC's Nduka Orjinmo
BBC August 18, 2020
An abandoned quarry in Nigeria has been become a tourist hotspot after images were posted on social media earlier this month.
The rocky cliffs climbing into a blue sky, a moss-lined footpath, small green hills and a lake that shimmers in the sun are quite breath-taking and a set of images shared on Twitter at the beginning of August has been liked more than a thousand times.
In a matter of days of the post, the site, known as Crushed Rock, in Mpape - a poor neighbourhood on the outskirts of the capital Abuja - was thronged.
There has been a DJ stand, food vendors, hundreds of sun-bathing selfie-takers - and even a band of classical musicians.
People at Mpape Crushed Rock near Abuja, Nigeria
Nigerians are not generally known to be outdoor lovers - the weather is very hot in the north and quite humid in the south.
However, there is a burgeoning community of hikers around Abuja inspired by the many expatriates living in the political capital.
The coronavirus pandemic has also had a part to play in encouraging these young middleclass Nigerians to explore the hills in the country's rocky central region.
The lockdown, which prevented people from travelling elsewhere, has meant that places closer to home are being explored.
The area around Mpape, which means "rock" in the local Gwari language, has supplied much of the stone used to transform Abuja from a small village in the 1980s into the country's capital city.
Tourists at Mpape Crushed Rock near Abuja, Nigeria
"The quarry has existed for more than 10 years," said Mpape resident Courage Ebenz, who is somewhat bemused by the sudden influx of city-dwellers.
Nigeria has an abundance of natural beauties, but this "man-made" location has its own appeal - with three main tiers that each give a stunning view of the water below.
The lake at Mpape Crushed Rock near Abuja, Nigeria
Sightseers can choose a small winding footpath to the top terrace, where the grass is an ideal picnic location.
The more adventurous can continue down the path that circles and snakes down to the water's edge.
Mpape Crushed Rock near Abuja, Nigeria
But a warning for the brave who might want to plunge into the water as the locals say it is full of abandoned machinery.
According to Abraham Adepelumi, a geo-physicist at Obafemi Awolowo university, the lake was formed as a result of the fracturing of an aquifer.
Two children look over Mpape Crushed Rock near Abuja, Nigeria
"Once the rock got fractured, the water within the rock was under pressure," he told the BBC.
"It is a natural phenomenon, Mpape is a fracture-prone area of Abuja and has experienced tremors as recent as 2018."
The local emergency agency has warned amateurs against hiking at Mpape Crushed Rock, but fun-seekers seem not to be deterred.
"I didn't know we had such a place in Nigeria and I wanted to see if it is real," Elizabeth Okute, who came with her friends after seeing pictures on Facebook, told the BBC.
"I am surprised such a place exists in Abuja and I love what I am seeing," said Ann Chukwuka.
Ann Chukwuka wanted to see the place for herself
Emeka Uko, who kept straying to the edge much to the chagrin of his friends, added: "I hope we put measures in place to preserve it."
This is exactly what some volunteers decided to do last Saturday, clearing up a trail of plastic waste around the quarry that has built up over the last few weeks.
Volunteer cleaners at Mpape Crushed Rock near Abuja, Nigeria
They split into two groups to compete to see who could collect the most rubbish - updating social media as they went.
"A lot of people felt it was their responsibility to clean up the place," Brandon Akume, whose group came second in the clean-up dash, told the BBC.
This was an alien concept to most Nigerians, he added.
Volunteer cleaners at Mpape Crushed Rock near Abuja, Nigeria
He moved from one group of picnickers to the other, handing out rubbish bags, instructing people to dispose of their litter.
"They want to poison this place, it seems I have my work cut out for me," he said.
Photos by Fatima Muhammad and words by the BBC's Nduka Orjinmo
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quarta-feira, agosto 19, 2020
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MALI - Presidente do Mali anuncia demissão após golpe de estado
O Presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, no poder desde 2013, anunciou hoje a sua demissão e a de todo o Governo, numa declaração transmitida pela televisão nacional, após ter sido deposto por um golpe militar, horas antes.
Keita, que tinha sido detido na companhia do primeiro-ministro Boubou Cissé no final da tarde de terça-feira e levado para o acampamento militar onde se iniciou um motim no início do dia, surgiu por volta da meia-noite na televisão pública ORTM, usando máscara.
Na declaração, citada pela agência de notícias France-Presse (AFP), disse que tinha trabalhado desde a sua eleição, em 2013, para dar a volta ao país e "dar corpo e vida" ao exército maliano, que enfrenta a violência 'jihadista' há anos.
Apresentado como "presidente cessante", Keita referiu-se depois às "várias manifestações" que têm vindo a exigir a sua partida há vários meses, afirmando que "o pior aconteceu".
"Se hoje pareceu bem a alguns elementos das nossas forças armadas concluir que tudo deveria terminar com a sua intervenção, será que tenho realmente escolha? Não tenho outra escolha senão submeter-me, porque não quero que seja derramado sangue para me manter [no cargo]", disse.
"É por isso que gostaria neste preciso momento, agradecendo ao povo do Mali o seu apoio ao longo destes longos anos e o calor do seu afeto, de vos anunciar a minha decisão de deixar as minhas funções, todas as minhas funções, a partir deste momento", anunciou. "E com todas as consequências legais: a dissolução da assembleia nacional e do governo", acrescentou.
Ibrahim Boubacar Keita e alguns membros do seu Governo foram detidos ao final da tarde de terça-feira, durante uma revolta por militares.
"Podemos dizer-vos que o Presidente e o primeiro-ministro estão sob o nosso controlo. Prendemo-los na sua casa [do chefe de Estado, em Bamako, capital]", disse à AFP um dos líderes do motim, sob anonimato.
O ministro da Defesa Nacional de Portugal disse na terça-feira estar a acompanhar com grande preocupação a crise no Mali, onde estão destacados 63 militares da Força Aérea Portuguesa, na sequência da detenção do Presidente e do primeiro-ministro do país.
"O ministro da Defesa Nacional está a acompanhar a situação no Mali com grande preocupação, mais ainda numa altura em que Portugal tem no território uma Força Nacional Destacada de 63 militares e um avião de transporte C-295", segundo informação prestada à agência Lusa pelo gabinete de João Gomes Cravinho.
O ministro acentuou "a ilegitimidade da imposição" da força para resolver o conflito e "considera fundamental respeitar a ordem constitucional do país", adianta a mesma informação.
"Qualquer mudança que venha a ocorrer no Mali não pode ser imposta pela força das armas", salienta a fonte do gabinete de João Gomes Cravinho.
Portugal tem desde 01 de julho uma Força Nacional Destacada no Mali, no âmbito da Missão Multidimensional Integrada para a Estabilização do Mali (Minusma), das Nações Unidas, que inclui 63 militares da Força Aérea Portuguesa e um avião de transporte C-295.
O objetivo da missão portuguesa é assegurar missões de transporte de passageiros e carga, transporte tático em pistas não preparadas, evacuações médicas, largada de paraquedistas e vigilância aérea e garantir a segurança do campo norueguês de Bifrost, em Bamako, onde estão alojados os militares portugueses.
In LUSA
Leia Também:
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) decidiu, terça-feira à noite, fechar as fronteiras terrestres e aéreas com o Mali e apelou à implementação de sanções contra "todos os golpistas, parceiros e colaboradores".
O Presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita e alguns membros do seu Governo foram detidos ao final da tarde de terça-feira, durante uma revolta por militares.
"Após este golpe pelos militares do Mali, que, provavelmente, terá um impacto negativo na paz e estabilidade do país, a CEDEAO [...] decidiu encerrar todas as fronteiras terrestres e aéreas [com o Mali] e interromper todos os fluxos de transações económicas, comerciais e financeiras entre os países", lê-se num comunicado desta organização regional, a que a agência Lusa teve acesso.
Paralelamente, a CEDEAO apelou à "implementação imediata" de um conjunto de sanções contra os responsáveis pelo golpe militar.
No documento, a organização relembrou que os militares são responsáveis pela "segurança e proteção" do Presidente do Mali e dos restantes membros do Governo, exigindo a sua libertação.
Por outro lado, suspendeu "com efeito imediato" o Mali dos seus órgãos de decisão "até ao restabelecimento efetivo da ordem constitucional" e decidiu enviar uma delegação "de alto nível" ao país.
Os chefes de Estado da CEDEAO vão reunir-se, por videoconferência, na quinta-feira, para debater a situação no Mali.
A reunião vai ser chefiada pelo Presidente da Nigéria, Mahamadou Issoufou, país que lidera esta comunidade económica.
A CEDEAO é composta pelo Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.
O Presidente do Mali e o seu primeiro-ministro foram detidos ao final da tarde numa revolta de militares, afirmou um dos líderes do motim citado pela agência France-Presse.
"Podemos dizer-vos que o Presidente e o primeiro-ministro estão sob o nosso controlo. Prendemo-los na sua casa [do chefe de Estado, em Bamako, capital]", disse à agência noticiosa um dos líderes do motim, sob anonimato.
Portugal tem desde 01 de julho uma Força Nacional Destacada no Mali, no âmbito da Missão Multidimensional Integrada para a Estabilização do Mali (Minusma), das Nações Unidas, que inclui 63 militares da Força Aérea Portuguesa e um avião de transporte C-295.
O objetivo da missão portuguesa é assegurar missões de transporte de passageiros e carga, transporte tático em pistas não preparadas, evacuações médicas, largada de paraquedistas e vigilância aérea e garantir a segurança do campo norueguês de Bifrost, em Bamako, onde estão alojados os militares portugueses.
"Nós, as forças patrióticas agrupadas no Comité Nacional para a Salvação do Povo (CNSP), decidimos assumir as nossas responsabilidades perante o povo e perante a história", disse o porta-voz dos militares e vice-chefe de Estado-Maior da Força Aérea, coronel Ismaël Wagué, numa declaração emitida às 03:40 (04:40 em Lisboa) pela televisão pública ORTM.
"O nosso país [...] afunda-se dia após dia no caos, na anarquia e na insegurança, por culpa dos homens encarregados do seu destino", acusou o oficial, denunciando o "clientelismo político" e "a gestão familiar dos assuntos do Estado".
"A sociedade civil e os movimentos sociopolíticos são convidados a juntar-se a nós para criar as melhores condições para uma transição política civil conducente a eleições gerais credíveis para o exercício da democracia, através de um roteiro que lançará as bases para um novo Mali", acrescentou.
O porta-voz garantiu ainda que todos os acordos internacionais do Mali serão respeitados, afirmando que os militares estavam "empenhados no processo de Argel", o acordo de paz assinado em 2015 entre Bamako e os grupos armados do norte do país.
O porta-voz dos militares pediu ainda o apoio das organizações internacionais "para o bem-estar do Mali".
"A [missão da ONU] Minusma, a operação [anti-extremista francesa] Barkhane, o G5 Sahel [que inclui cinco países da região], a força Takuba ['task-force' de forças especiais europeias] continuam a ser nossos parceiros", acrescentou.
Cerca de três horas antes, o Presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, no poder desde 2013, anunciou a demissão e a de todo o Governo, numa declaração transmitida pela televisão maliana, após ter sido deposto por um golpe militar.
Keita, que tinha sido detido na companhia do primeiro-ministro Boubou Cissé no final da tarde de terça-feira e levado para o acampamento militar onde se iniciou um motim no início do dia, surgiu por volta da meia-noite na televisão pública ORTM, usando máscara.
Apresentado como "Presidente cessante", Keita referiu-se depois às "várias manifestações" que têm vindo a exigir a sua partida há vários meses, afirmando que "o pior aconteceu".
"Se hoje pareceu bem a alguns elementos das nossas forças armadas concluir que tudo devia terminar com a sua intervenção, será que tenho realmente escolha? Não tenho outra escolha senão submeter-me, porque não quero que seja derramado sangue para me manter [no cargo]", disse.
"É por isso que gostaria neste preciso momento, ao agradecer ao povo do Mali o seu apoio ao longo destes longos anos e o calor do seu afeto, de vos anunciar a minha decisão de deixar as minhas funções, todas as minhas funções, a partir deste momento", disse. "E com todas as consequências legais: a dissolução da assembleia nacional e do governo", acrescentou.
Na terça-feira, o ministro da Defesa Nacional português tinha indicado estar a acompanhar com grande preocupação a crise no Mali, onde estão destacados 63 militares da Força Aérea Portuguesa, na sequência da detenção do Presidente e do primeiro-ministro malianos.
"O ministro da Defesa Nacional está a acompanhar a situação no Mali com grande preocupação, mais ainda numa altura em que Portugal tem no território uma Força Nacional Destacada de 63 militares e um avião de transporte C-295", de acordo com a informação prestada à agência Lusa pelo gabinete de João Gomes Cravinho.
O ministro acentuou "a ilegitimidade da imposição" da força para resolver o conflito e "considera fundamental respeitar a ordem constitucional do país", adiantou a mesma informação.
"Qualquer mudança que venha a ocorrer no Mali não pode ser imposta pela força das armas", salientou a fonte do gabinete de João Gomes Cravinho.
Portugal tem desde 01 de julho uma Força Nacional Destacada no Mali, no âmbito da Missão Multidimensional Integrada para a Estabilização do Mali (Minusma), das Nações Unidas, que inclui 63 militares da Força Aérea Portuguesa e um avião de transporte C-295.
O objetivo da missão portuguesa é assegurar missões de transporte de passageiros e carga, transporte tático em pistas não preparadas, evacuações médicas, largada de paraquedistas e vigilância aérea e garantir a segurança do campo norueguês de Bifrost, em Bamako, onde estão alojados os militares portugueses.
Keita, que tinha sido detido na companhia do primeiro-ministro Boubou Cissé no final da tarde de terça-feira e levado para o acampamento militar onde se iniciou um motim no início do dia, surgiu por volta da meia-noite na televisão pública ORTM, usando máscara.
Na declaração, citada pela agência de notícias France-Presse (AFP), disse que tinha trabalhado desde a sua eleição, em 2013, para dar a volta ao país e "dar corpo e vida" ao exército maliano, que enfrenta a violência 'jihadista' há anos.
Apresentado como "presidente cessante", Keita referiu-se depois às "várias manifestações" que têm vindo a exigir a sua partida há vários meses, afirmando que "o pior aconteceu".
"Se hoje pareceu bem a alguns elementos das nossas forças armadas concluir que tudo deveria terminar com a sua intervenção, será que tenho realmente escolha? Não tenho outra escolha senão submeter-me, porque não quero que seja derramado sangue para me manter [no cargo]", disse.
"É por isso que gostaria neste preciso momento, agradecendo ao povo do Mali o seu apoio ao longo destes longos anos e o calor do seu afeto, de vos anunciar a minha decisão de deixar as minhas funções, todas as minhas funções, a partir deste momento", anunciou. "E com todas as consequências legais: a dissolução da assembleia nacional e do governo", acrescentou.
Ibrahim Boubacar Keita e alguns membros do seu Governo foram detidos ao final da tarde de terça-feira, durante uma revolta por militares.
"Podemos dizer-vos que o Presidente e o primeiro-ministro estão sob o nosso controlo. Prendemo-los na sua casa [do chefe de Estado, em Bamako, capital]", disse à AFP um dos líderes do motim, sob anonimato.
O ministro da Defesa Nacional de Portugal disse na terça-feira estar a acompanhar com grande preocupação a crise no Mali, onde estão destacados 63 militares da Força Aérea Portuguesa, na sequência da detenção do Presidente e do primeiro-ministro do país.
"O ministro da Defesa Nacional está a acompanhar a situação no Mali com grande preocupação, mais ainda numa altura em que Portugal tem no território uma Força Nacional Destacada de 63 militares e um avião de transporte C-295", segundo informação prestada à agência Lusa pelo gabinete de João Gomes Cravinho.
O ministro acentuou "a ilegitimidade da imposição" da força para resolver o conflito e "considera fundamental respeitar a ordem constitucional do país", adianta a mesma informação.
"Qualquer mudança que venha a ocorrer no Mali não pode ser imposta pela força das armas", salienta a fonte do gabinete de João Gomes Cravinho.
Portugal tem desde 01 de julho uma Força Nacional Destacada no Mali, no âmbito da Missão Multidimensional Integrada para a Estabilização do Mali (Minusma), das Nações Unidas, que inclui 63 militares da Força Aérea Portuguesa e um avião de transporte C-295.
O objetivo da missão portuguesa é assegurar missões de transporte de passageiros e carga, transporte tático em pistas não preparadas, evacuações médicas, largada de paraquedistas e vigilância aérea e garantir a segurança do campo norueguês de Bifrost, em Bamako, onde estão alojados os militares portugueses.
In LUSA
Leia Também:
CEDEAO encerra fronteiras com o Mali e defende sanções para golpistas
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) decidiu, terça-feira à noite, fechar as fronteiras terrestres e aéreas com o Mali e apelou à implementação de sanções contra "todos os golpistas, parceiros e colaboradores".
O Presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita e alguns membros do seu Governo foram detidos ao final da tarde de terça-feira, durante uma revolta por militares.
"Após este golpe pelos militares do Mali, que, provavelmente, terá um impacto negativo na paz e estabilidade do país, a CEDEAO [...] decidiu encerrar todas as fronteiras terrestres e aéreas [com o Mali] e interromper todos os fluxos de transações económicas, comerciais e financeiras entre os países", lê-se num comunicado desta organização regional, a que a agência Lusa teve acesso.
Paralelamente, a CEDEAO apelou à "implementação imediata" de um conjunto de sanções contra os responsáveis pelo golpe militar.
No documento, a organização relembrou que os militares são responsáveis pela "segurança e proteção" do Presidente do Mali e dos restantes membros do Governo, exigindo a sua libertação.
Por outro lado, suspendeu "com efeito imediato" o Mali dos seus órgãos de decisão "até ao restabelecimento efetivo da ordem constitucional" e decidiu enviar uma delegação "de alto nível" ao país.
Os chefes de Estado da CEDEAO vão reunir-se, por videoconferência, na quinta-feira, para debater a situação no Mali.
A reunião vai ser chefiada pelo Presidente da Nigéria, Mahamadou Issoufou, país que lidera esta comunidade económica.
A CEDEAO é composta pelo Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.
O Presidente do Mali e o seu primeiro-ministro foram detidos ao final da tarde numa revolta de militares, afirmou um dos líderes do motim citado pela agência France-Presse.
"Podemos dizer-vos que o Presidente e o primeiro-ministro estão sob o nosso controlo. Prendemo-los na sua casa [do chefe de Estado, em Bamako, capital]", disse à agência noticiosa um dos líderes do motim, sob anonimato.
Portugal tem desde 01 de julho uma Força Nacional Destacada no Mali, no âmbito da Missão Multidimensional Integrada para a Estabilização do Mali (Minusma), das Nações Unidas, que inclui 63 militares da Força Aérea Portuguesa e um avião de transporte C-295.
O objetivo da missão portuguesa é assegurar missões de transporte de passageiros e carga, transporte tático em pistas não preparadas, evacuações médicas, largada de paraquedistas e vigilância aérea e garantir a segurança do campo norueguês de Bifrost, em Bamako, onde estão alojados os militares portugueses.
Militares que tomaram poder no Mali anunciam eleições
Os militares que tomaram o poder no Mali e forçaramo Presidente Ibrahim Boubacar Keita a demitir-se, afirmaram hoje que pretendem uma "transição política civil" que conduza a eleições gerais dentro de um "prazo razoável"."Nós, as forças patrióticas agrupadas no Comité Nacional para a Salvação do Povo (CNSP), decidimos assumir as nossas responsabilidades perante o povo e perante a história", disse o porta-voz dos militares e vice-chefe de Estado-Maior da Força Aérea, coronel Ismaël Wagué, numa declaração emitida às 03:40 (04:40 em Lisboa) pela televisão pública ORTM.
"O nosso país [...] afunda-se dia após dia no caos, na anarquia e na insegurança, por culpa dos homens encarregados do seu destino", acusou o oficial, denunciando o "clientelismo político" e "a gestão familiar dos assuntos do Estado".
"A sociedade civil e os movimentos sociopolíticos são convidados a juntar-se a nós para criar as melhores condições para uma transição política civil conducente a eleições gerais credíveis para o exercício da democracia, através de um roteiro que lançará as bases para um novo Mali", acrescentou.
O porta-voz garantiu ainda que todos os acordos internacionais do Mali serão respeitados, afirmando que os militares estavam "empenhados no processo de Argel", o acordo de paz assinado em 2015 entre Bamako e os grupos armados do norte do país.
O porta-voz dos militares pediu ainda o apoio das organizações internacionais "para o bem-estar do Mali".
"A [missão da ONU] Minusma, a operação [anti-extremista francesa] Barkhane, o G5 Sahel [que inclui cinco países da região], a força Takuba ['task-force' de forças especiais europeias] continuam a ser nossos parceiros", acrescentou.
Cerca de três horas antes, o Presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, no poder desde 2013, anunciou a demissão e a de todo o Governo, numa declaração transmitida pela televisão maliana, após ter sido deposto por um golpe militar.
Keita, que tinha sido detido na companhia do primeiro-ministro Boubou Cissé no final da tarde de terça-feira e levado para o acampamento militar onde se iniciou um motim no início do dia, surgiu por volta da meia-noite na televisão pública ORTM, usando máscara.
Apresentado como "Presidente cessante", Keita referiu-se depois às "várias manifestações" que têm vindo a exigir a sua partida há vários meses, afirmando que "o pior aconteceu".
"Se hoje pareceu bem a alguns elementos das nossas forças armadas concluir que tudo devia terminar com a sua intervenção, será que tenho realmente escolha? Não tenho outra escolha senão submeter-me, porque não quero que seja derramado sangue para me manter [no cargo]", disse.
"É por isso que gostaria neste preciso momento, ao agradecer ao povo do Mali o seu apoio ao longo destes longos anos e o calor do seu afeto, de vos anunciar a minha decisão de deixar as minhas funções, todas as minhas funções, a partir deste momento", disse. "E com todas as consequências legais: a dissolução da assembleia nacional e do governo", acrescentou.
Na terça-feira, o ministro da Defesa Nacional português tinha indicado estar a acompanhar com grande preocupação a crise no Mali, onde estão destacados 63 militares da Força Aérea Portuguesa, na sequência da detenção do Presidente e do primeiro-ministro malianos.
"O ministro da Defesa Nacional está a acompanhar a situação no Mali com grande preocupação, mais ainda numa altura em que Portugal tem no território uma Força Nacional Destacada de 63 militares e um avião de transporte C-295", de acordo com a informação prestada à agência Lusa pelo gabinete de João Gomes Cravinho.
O ministro acentuou "a ilegitimidade da imposição" da força para resolver o conflito e "considera fundamental respeitar a ordem constitucional do país", adiantou a mesma informação.
"Qualquer mudança que venha a ocorrer no Mali não pode ser imposta pela força das armas", salientou a fonte do gabinete de João Gomes Cravinho.
Portugal tem desde 01 de julho uma Força Nacional Destacada no Mali, no âmbito da Missão Multidimensional Integrada para a Estabilização do Mali (Minusma), das Nações Unidas, que inclui 63 militares da Força Aérea Portuguesa e um avião de transporte C-295.
O objetivo da missão portuguesa é assegurar missões de transporte de passageiros e carga, transporte tático em pistas não preparadas, evacuações médicas, largada de paraquedistas e vigilância aérea e garantir a segurança do campo norueguês de Bifrost, em Bamako, onde estão alojados os militares portugueses.
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quarta-feira, agosto 19, 2020
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MINISTÉRIO DAS FINANÇAS - COMUNICAÇÃO DO FIM DO ESTÁGIO
ONU ABRE RECRUTAMENTO DE JOVENS PROFISSIONAIS PARA INTEGRAREM POSTOS NA ORGANIZAÇÃO
As Nações Unidas têm aberto, até 30 de Setembro, o período de candidatura do Programa para Jovens Profissionais das Nações Unidas (UN Young Professionals Programme – YPP) 2020, conforme comunicado da organização.
Segundo a Inforpress que cita um comunicado das Nações Unidas, o programa que tem uma periodicidade anual, recruta jovens profissionais de até 32 anos de países com baixa representatividade no Secretariado da ONU para integrar vários postos na referida organização.
Segundo a nota, entre os países participantes desta edição estão Angola, Brasil, Cabo Verde, Cuba, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Para candidatar-se ao programa, o interessado deve ter a nacionalidade de um dos países participantes nesta edição, ter pelo menos um diploma universitário relevante para o exame e função para a qual se vai candidatar e ser fluente em inglês ou francês.
Conforme a mesma fonte, para a presente edição, foram abertos concursos nas áreas de Gestão e Administração, Comunicações Globais, Assuntos Políticos e Direitos Humanos, declarando que as informações do processo podem ser consultadas na página do YPP.
O Programa para Jovens Profissionais (YPP) é uma iniciativa de recrutamento de profissionais talentosos e altamente qualificados com o objectivo de darem início a uma carreira como funcionários públicos internacionais no Secretariado das Nações Unidas.
A entrada consiste num exame de admissão e na participação em programas de desenvolvimento profissional. Os candidatos bem-sucedidos darão, assim, início a uma entusiasmante carreira na ONU.
Os candidatos são convidados a inscreverem-se em diferentes temas que variam consoante a necessidade de recrutamento de funcionários para as Nações Unidas. As responsabilidades, as competências e os requisitos diferem consoante a função a desempenhar.
Notabanca; 18.08.3030
Segundo a Inforpress que cita um comunicado das Nações Unidas, o programa que tem uma periodicidade anual, recruta jovens profissionais de até 32 anos de países com baixa representatividade no Secretariado da ONU para integrar vários postos na referida organização.
Segundo a nota, entre os países participantes desta edição estão Angola, Brasil, Cabo Verde, Cuba, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Para candidatar-se ao programa, o interessado deve ter a nacionalidade de um dos países participantes nesta edição, ter pelo menos um diploma universitário relevante para o exame e função para a qual se vai candidatar e ser fluente em inglês ou francês.
Conforme a mesma fonte, para a presente edição, foram abertos concursos nas áreas de Gestão e Administração, Comunicações Globais, Assuntos Políticos e Direitos Humanos, declarando que as informações do processo podem ser consultadas na página do YPP.
O Programa para Jovens Profissionais (YPP) é uma iniciativa de recrutamento de profissionais talentosos e altamente qualificados com o objectivo de darem início a uma carreira como funcionários públicos internacionais no Secretariado das Nações Unidas.
A entrada consiste num exame de admissão e na participação em programas de desenvolvimento profissional. Os candidatos bem-sucedidos darão, assim, início a uma entusiasmante carreira na ONU.
Os candidatos são convidados a inscreverem-se em diferentes temas que variam consoante a necessidade de recrutamento de funcionários para as Nações Unidas. As responsabilidades, as competências e os requisitos diferem consoante a função a desempenhar.
Notabanca; 18.08.3030
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quarta-feira, agosto 19, 2020
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Guinea-Bissau - ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL GUINEENSE VALIDAM NOVA AGENDA COMUM
As Organizações da Sociedade Civil validaram esta terça-feira, 18 de agosto, em Bissau, a denominada agenda comum para traçar melhores rumos para sociedade guineense em defesa da promoção de paz, estabilidade, democracia e estado de direito, tendo em consideração vários desafios que a Guiné-Bissau tem pela frente.
O documento rubricado nas instalações onde funciona a sede do Movimento da Sociedade Civil, serve de guia de orientação para as organizações e na promoção de diálogo construtivo entre os atores políticos e nos setores de ensino, saúde e infraestruturas.
Em declarações aos jornalistas no final da reunião que serviu para a aprovação da agenda comum, o vice-presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil, Mamadu Queita, fez lembrar que esta agenda ora validada não vai pôr em causa a independência e autonomia das organizações subscritores do documento.
Segundo a coordenadora da Plataforma Política das Mulheres guineense (PPM), Silvina Tavares, é fundamental que as organizações da sociedade unam em torno dos acontecimentos irregulares no país e mostrar que existe uma sociedade civil forte, credível e que vai contribuir na busca de solução.
Aos jornalistas, Tavares, disse que agora resta trabalhar para a implementação da agenda comum, tendo referido que as organizações vão procurar financiamento que possam sustentar todas as ações desenhadas nesse plano de ação.
Entre os cinco pontos validados pelas organizações destacam-se a monitorização do respeito pelo estado de direito, a realização da justiça e o combate a impunidade, promover a transparência e combater a corrupção.
Ainda pretendem promover e monitorar os compromissos assumidos em prol da estabilidade da Guiné-Bissau e articular as ações da sociedade civil no âmbito da prevenção e resposta contra a covid-19, incluindo a resposta ao impacto socioeconómico.
A iniciativa é apoiada pela ONU, PUND e a União Europeia, através de Açao Ianda Guiné Djuntu, que disponibilizou salas de reuniões dos escritores regionais para acolher o evento, garantindo igualmente assistência técnicas e logística para o efeito.
Por: Alison Cabral
Rádio Jovem Bissau
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quarta-feira, agosto 19, 2020
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terça-feira, 18 de agosto de 2020
A SUA EXCELÊNCIA SRA SECRETÁRIA DE ESTADO DE GESTÃO HOSPITALAR TERMINA VISITA AOS CENTROS HOSPITALARES DE GABÚ.
Bissau, 18 de Agosto de 2020
Uma Missão Dificil mas o Dever e a Determinação falaram mais alto.
Hoje, a Delegação da Sua Excelência Sra Secretária de Estado de Gestão Hospitalar, depois de ter percorrido cerca de 89% das Estruturas Sanitárias da REGIÃO de Gabú, encerra a Missão e segue para a Região de Bafatá com os mesmos propósitos de Recolher informações, Transmitir as Mensagens de Reconhecimento e de Encorajamento aos tecnicos e quadros de saúde locais; inteirar- se da real situação das Estruturas, in loco, até ao normal funcionamento e as dificuldades enfrentadas dia a dia.
De salientar que tal como as Missões nas Regiões de Tombali e de Quinará a de Gabú vem engrossar o nivel das dificuldades mas o dever e a determinação falaram mais alto tanto mais que já ronda no seu oitava dia sem interrupção, somando quarta Região SANITÁRIA do Pais, a de Bafatá.
Joaquim Batista Correia
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MALI - ONU acompanha com preocupação crise no Mali e condena detenções
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, está a acompanhar com "profunda preocupação" a situação no Mali, condenando o motim militar que levou à detenção do Presidente do país, Ibrahim Boubacar Keita, foi hoje anunciado.
"O secretário-geral [da ONU] está a acompanhar com profunda preocupação os desenvolvimentos no Mali, incluindo o motim militar que culminou na prisão do Presidente Ibrahim Boubacar Keita e de membros do Governo hoje de manhã em Bamako", lê-se numa declaração do porta-voz de António Guterres, Stéphane Dujarric, publicada no 'site' da ONU.
Segundo a mesma nota, Guterres "condena veementemente" estas ações, apelando para a "restauração imediata da ordem constitucional" e do "Estado de direito no Mali".
Neste sentido, o secretário-geral defende a "libertação imediata" de Ibrahim Boubacar Keita e dos membros do seu Governo, incluindo o primeiro-ministro Boubou Cissé.
A ONU voltou a apelar para uma resolução pacífica do conflito, expressando o seu apoio à União Africana e à Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) na procura de uma solução para a atual crise no Mali.
O antigo primeiro-ministro de Portugal exortou também "todas as partes interessadas", particularmente as forças de segurança e defesa, a defenderem "os direitos humanos e as liberdades individuais" do povo do Mali.
O Presidente do Mali e o seu primeiro-ministro foram detidos ao final da tarde durante uma revolta por militares, afirmou um dos líderes do motim citado pela agência France-Presse.
"Podemos dizer-vos que o Presidente e o primeiro-ministro estão sob o nosso controlo. Prendemo-los na sua casa [do chefe de Estado, em Bamako, capital]", disse à agência noticiosa um dos líderes do motim, sob anonimato.
Portugal tem desde 01 de julho uma Força Nacional Destacada no Mali, no âmbito da Missão Multidimensional Integrada para a Estabilização do Mali (Minusma), das Nações Unidas, que inclui 63 militares da Força Aérea Portuguesa e um avião de transporte C-295.
O objetivo da missão portuguesa é assegurar missões de transporte de passageiros e carga, transporte tático em pistas não preparadas, evacuações médicas, largada de paraquedistas e vigilância aérea e garantir a segurança do campo norueguês de Bifrost, em Bamako, onde estão alojados os militares portugueses.
noticiasaominuto.com
"O secretário-geral [da ONU] está a acompanhar com profunda preocupação os desenvolvimentos no Mali, incluindo o motim militar que culminou na prisão do Presidente Ibrahim Boubacar Keita e de membros do Governo hoje de manhã em Bamako", lê-se numa declaração do porta-voz de António Guterres, Stéphane Dujarric, publicada no 'site' da ONU.
Segundo a mesma nota, Guterres "condena veementemente" estas ações, apelando para a "restauração imediata da ordem constitucional" e do "Estado de direito no Mali".
Neste sentido, o secretário-geral defende a "libertação imediata" de Ibrahim Boubacar Keita e dos membros do seu Governo, incluindo o primeiro-ministro Boubou Cissé.
A ONU voltou a apelar para uma resolução pacífica do conflito, expressando o seu apoio à União Africana e à Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) na procura de uma solução para a atual crise no Mali.
O antigo primeiro-ministro de Portugal exortou também "todas as partes interessadas", particularmente as forças de segurança e defesa, a defenderem "os direitos humanos e as liberdades individuais" do povo do Mali.
O Presidente do Mali e o seu primeiro-ministro foram detidos ao final da tarde durante uma revolta por militares, afirmou um dos líderes do motim citado pela agência France-Presse.
"Podemos dizer-vos que o Presidente e o primeiro-ministro estão sob o nosso controlo. Prendemo-los na sua casa [do chefe de Estado, em Bamako, capital]", disse à agência noticiosa um dos líderes do motim, sob anonimato.
Portugal tem desde 01 de julho uma Força Nacional Destacada no Mali, no âmbito da Missão Multidimensional Integrada para a Estabilização do Mali (Minusma), das Nações Unidas, que inclui 63 militares da Força Aérea Portuguesa e um avião de transporte C-295.
O objetivo da missão portuguesa é assegurar missões de transporte de passageiros e carga, transporte tático em pistas não preparadas, evacuações médicas, largada de paraquedistas e vigilância aérea e garantir a segurança do campo norueguês de Bifrost, em Bamako, onde estão alojados os militares portugueses.
noticiasaominuto.com
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terça-feira, agosto 18, 2020
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Militares dizem ter capturado o presidente e primeiro-ministro do Mali
O Presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, e o seu primeiro-ministro, Boubou Cissé, foram detidos ao final da tarde durante uma revolta por militares, afirmou um dos líderes do motim citado pela agência France-Presse.
"Podemos dizer-vos que o Presidente e o primeiro-ministro estão sob o nosso controlo. Prendemo-los na sua casa [do chefe de Estado, em Bamako, capital]", disse à agência noticiosa um dos líderes do motim, sob anonimato.
Um outro soldado afirmou que os dois líderes estão "num veículo blindado, a caminho de Kati", a cerca de 15 quilómetros da capital e onde teve início o motim.
Os amotinados assumiram o controlo do campo militar e das ruas adjacentes, dirigindo-se então para o centro da capital, segundo um correspondente da AFP.
Em Bamako foram recebidos com aplausos pelos manifestantes que exigem a demissão de Ibrahim Boubacar Keita (IBK).
O presidente da Comissão da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat, criticou a detenção do chefe de Estado e do chefe do Governo, pedindo a sua libertação imediata.
"Condeno veementemente qualquer tentativa de alterações anticonstitucionais e apelo aos amotinados para pararem toda a violência e respeitem as instituições da República", escreveu Faki Mahamat na plataforma Twitter.
O responsável da comissão da UA apelou ainda à Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Organização das Nações Unidas e "toda a comunidade internacional" para que "conjuguem eficazmente os seus esforços para evitar o uso de força" no Mali.
A CEDEAO, que tem promovido um diálogo entre Governo e manifestantes que exigem a destituição de IBK e Boubou Cissé, mostrou-se preocupada com os acontecimentos de hoje no Mali.
Num comunicado, a comissão da CEDEAO apelou aos militares para que "regressem sem demora" ao seu quartel e pediu a todas as partes que "deem prioridade ao diálogo para resolver a crise política" no Mali.
A CEDEAO afirmou ainda que está disponível, a par da ONU, União Africana, União Europeia (UE) e "todos os parceiros multilaterais e unilaterais do Mali", para continuar a apoiar os intervenientes malianos no sentido de resolver a crise política.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, alertou que um golpe de Estado "nunca é a solução" para as divergências num país.
"A União Europeia acompanha de perto o que se passa no Mali. Um golpe de Estado nunca é a solução para uma crise, por mais profunda que seja", escreveu Michel no Twitter.
O alto-representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, considerou que esta "de maneira alguma pode ser a resposta à profunda crise sociopolítica" que tem afetado o Mali, assinalando que a organização europeia tem estabelecido contactos para "compreender melhor a situação".
O Governo francês reagiu e condenou o motim. Numa declaração, o ministro dos Negócios Estrangeiros de França, Jean-Yves Le Drian, indicou que o seu país tinha recebido "com preocupação" a notícia do que parecia ter sido uma tentativa de golpe de Estado.
"A França reafirma firmemente o seu total empenho na soberania e democracia do Mali", vincou Le Drian.
Também o executivo espanhol se mostrou preocupado com a situação no Mali.
Em resposta ao motim, os Estados Unidos da América (EUA), através do seu enviado ao Sahel, Peter Pham, opuseram-se a qualquer mudança no Governo que não cumpra a Constituição maliana.
"Estamos a seguir com preocupação o desenvolvimento da situação no Mali. Os EUA opõem-se a qualquer mudança de Governo extra-constitucional, quer seja pelos que estão nas ruas, quer pelas forças de defesa e segurança", escreveu Pham na plataforma Twitter.
Um dos catalisadores da atual crise política no Mali foi a invalidação, no final de abril, de 30 resultados das eleições legislativas pelo Tribunal Constitucional, incluindo cerca de uma dezena em favor da maioria parlamentar.
A decisão, aliada a fatores como o clima de instabilidade e insegurança sentido nos últimos anos no centro e norte do país, a estagnação económica e a prolongada corrupção, instigaram várias manifestações contra IBK.
Portugal tem desde 01 de julho uma Força Nacional Destacada no Mali, no âmbito da Minusma, que inclui 63 militares da Força Aérea Portuguesa e um avião de transporte C-295.
O objetivo do destacamento português é assegurar missões de transporte de passageiros e carga, transporte tático em pistas não preparadas, evacuações médicas, largada de paraquedistas e vigilância aérea, e garantir a segurança do campo norueguês de Bifrost, em Bamako, onde estão alojados os militares portugueses.
Por LUSA
"Podemos dizer-vos que o Presidente e o primeiro-ministro estão sob o nosso controlo. Prendemo-los na sua casa [do chefe de Estado, em Bamako, capital]", disse à agência noticiosa um dos líderes do motim, sob anonimato.
Um outro soldado afirmou que os dois líderes estão "num veículo blindado, a caminho de Kati", a cerca de 15 quilómetros da capital e onde teve início o motim.
Os amotinados assumiram o controlo do campo militar e das ruas adjacentes, dirigindo-se então para o centro da capital, segundo um correspondente da AFP.
Em Bamako foram recebidos com aplausos pelos manifestantes que exigem a demissão de Ibrahim Boubacar Keita (IBK).
O presidente da Comissão da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat, criticou a detenção do chefe de Estado e do chefe do Governo, pedindo a sua libertação imediata.
"Condeno veementemente qualquer tentativa de alterações anticonstitucionais e apelo aos amotinados para pararem toda a violência e respeitem as instituições da República", escreveu Faki Mahamat na plataforma Twitter.
O responsável da comissão da UA apelou ainda à Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Organização das Nações Unidas e "toda a comunidade internacional" para que "conjuguem eficazmente os seus esforços para evitar o uso de força" no Mali.
A CEDEAO, que tem promovido um diálogo entre Governo e manifestantes que exigem a destituição de IBK e Boubou Cissé, mostrou-se preocupada com os acontecimentos de hoje no Mali.
Num comunicado, a comissão da CEDEAO apelou aos militares para que "regressem sem demora" ao seu quartel e pediu a todas as partes que "deem prioridade ao diálogo para resolver a crise política" no Mali.
A CEDEAO afirmou ainda que está disponível, a par da ONU, União Africana, União Europeia (UE) e "todos os parceiros multilaterais e unilaterais do Mali", para continuar a apoiar os intervenientes malianos no sentido de resolver a crise política.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, alertou que um golpe de Estado "nunca é a solução" para as divergências num país.
"A União Europeia acompanha de perto o que se passa no Mali. Um golpe de Estado nunca é a solução para uma crise, por mais profunda que seja", escreveu Michel no Twitter.
O alto-representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, considerou que esta "de maneira alguma pode ser a resposta à profunda crise sociopolítica" que tem afetado o Mali, assinalando que a organização europeia tem estabelecido contactos para "compreender melhor a situação".
O Governo francês reagiu e condenou o motim. Numa declaração, o ministro dos Negócios Estrangeiros de França, Jean-Yves Le Drian, indicou que o seu país tinha recebido "com preocupação" a notícia do que parecia ter sido uma tentativa de golpe de Estado.
"A França reafirma firmemente o seu total empenho na soberania e democracia do Mali", vincou Le Drian.
Também o executivo espanhol se mostrou preocupado com a situação no Mali.
Em resposta ao motim, os Estados Unidos da América (EUA), através do seu enviado ao Sahel, Peter Pham, opuseram-se a qualquer mudança no Governo que não cumpra a Constituição maliana.
"Estamos a seguir com preocupação o desenvolvimento da situação no Mali. Os EUA opõem-se a qualquer mudança de Governo extra-constitucional, quer seja pelos que estão nas ruas, quer pelas forças de defesa e segurança", escreveu Pham na plataforma Twitter.
Um dos catalisadores da atual crise política no Mali foi a invalidação, no final de abril, de 30 resultados das eleições legislativas pelo Tribunal Constitucional, incluindo cerca de uma dezena em favor da maioria parlamentar.
A decisão, aliada a fatores como o clima de instabilidade e insegurança sentido nos últimos anos no centro e norte do país, a estagnação económica e a prolongada corrupção, instigaram várias manifestações contra IBK.
Portugal tem desde 01 de julho uma Força Nacional Destacada no Mali, no âmbito da Minusma, que inclui 63 militares da Força Aérea Portuguesa e um avião de transporte C-295.
O objetivo do destacamento português é assegurar missões de transporte de passageiros e carga, transporte tático em pistas não preparadas, evacuações médicas, largada de paraquedistas e vigilância aérea, e garantir a segurança do campo norueguês de Bifrost, em Bamako, onde estão alojados os militares portugueses.
Por LUSA
Guiné-Bissau: Tribunal de Contas preocupado com as irregularidades na utilização dos fundos públicos.
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terça-feira, agosto 18, 2020
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Movimento para Alternância Democrática MADEM G-15 assinou um acordo político com Partido Socialista De Tunísia 🇹🇳
Foto familiar pôs assinatura de acordo político entre partido socialista Internacional de Tunísia 🇹🇳 e o partido Democrática MADEM G-15.
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terça-feira, agosto 18, 2020
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A instituição fiscalizadora das contas públicas apresenta o relatório de auditoria do Hospital Nacional Simão Mendes.
Na ocasião o Director-geral do orçamento, planeamento e gestão do Tribunal de Contas fala das despesas não justificadas por gestores do maior centro hospitalar do país.
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terça-feira, agosto 18, 2020
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ORDEM DOS ARQUITECTOS CONTRA INICIATIVA JUVENIL DE “TAPAR” BURACOS NAS ESTRADAS
O Bastonário da Ordem dos Arquitectos considerou, esta terça-feira (18), de um erro e falta de funcionalidade de Estado as iniciativas juvenis em reabilitar os buracos nas estradas.
Nos últimos anos, devido ao avançado estado de degradação das vias rodoviárias do país, as iniciativas juvenis passaram a substituir a intervenção do Estado no que diz respeito a reabilitação dos buracos nas estradas pública do país.
Para o bastonário dos arquitectos, Fernando Jorge Pereira Teixeira, entrevistado, hoje, pela radio Sol Mansi, na sua sede em Bissau, a iniciativa é uma perda de tempo e o Estado não devia permitir este tipo de acções.
“É um erro grave, só num país onde não há autoridade de Estado ou num país onde o Estado demitiu totalmente das suas funções que vem grupo de cidadãos a tapar buracos nas estradas. O asfalto não pode ser tapado com o cemente, é uma perda do tempo e o Estado não pode permitir este tipo de acções”, criticou o bastonário.
Este ano, sobretudo com a intensidade das chuvas, a iniciativa é frequente nas vias públicas do país, devido a má condição das estradas e em algumas zonas, as vias se tornaram intransitáveis. Na zona sul do país, agora os utentes são obrigados a devastar as florestas para colocar paus nas estradas a fim de permitir a circulação das viaturas.
O governo prometeu iniciar os trabalhos da construção e reabilitação das estradas só depois da época chuvosa. Confrontado com esta intenção, o Bastonário da Ordem dos Arquitectos, congratula-se com a posição do governo justificando que nesta época não há condições de reabilitar ou construir estradas
“Claro que não pode fazer uma estrada na época da chuva, mesmo a terra batida, e eu não tenho nada contra sobre o timing que o governo estabeleceu. Mas o que passou neste país é difícil compreender, antigamente havia brigada de estradas que as Obras Públicas tinham assim como a Câmara Municipal de Bissau que tapavam os buracos, porque o que estraga uma estrada é estes buracos que são abandonados e a decorrer do tempo transformam-se numa valeta”, explica o bastonário para depois aponta “a corrupção, a péssima fiscalização e a qualidade dos trabalhos das empresas construtoras, como um dos principais factores que contribuem na degradação das estradas do país”.
A maioria das estradas do país encontram-se em avançado estado de degradação, agravada pelas fortes chuvas que se fizeram sentir no país.
Por: Braima Sigá
Rádio Sol Mansi
ARSECO PROIBE VENDA DE COMBUSTÍVEIS EM BIDÕES E GARRAFAS
A Autoridade Reguladora do Sector de Combustíveis e Derivados do Petróleo e do Gás Natural confirmou hoje (18) o inicia no próximo dia 20, de uma operação de apreensão de venda ambulante do combustível em (Bidões e Garrafas) proliferado a nível de todo o território nacional.
Antes do início desta operação, Autoridade Reguladora do Sector de Combustíveis e Derivados do Petróleo e do Gás Natural (ARSECO) fez uma sensibilização através de comunicados emitidos nas rádios sobre a proibição de venda ambulante dos combustíveis em bidões e garrafas.
Na entrevista a Rádio Sol Mansi, o presidente de ARSECO, Adriano Mam, afirma que venda ilegal deve acabar para se assumir uma comercialização organizada. “ Emitimos licença às pessoas que vendem combustíveis nos contentores ou num pequeno sistema de venda. Emitimos alvarás as pessoas cujos requisitos são prescritos na lei “.
Rádio Sol Mansi
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MALIANOS ISTA NA FESTA.
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