As Organizações da Sociedade Civil validaram esta terça-feira, 18 de agosto, em Bissau, a denominada agenda comum para traçar melhores rumos para sociedade guineense em defesa da promoção de paz, estabilidade, democracia e estado de direito, tendo em consideração vários desafios que a Guiné-Bissau tem pela frente.
O documento rubricado nas instalações onde funciona a sede do Movimento da Sociedade Civil, serve de guia de orientação para as organizações e na promoção de diálogo construtivo entre os atores políticos e nos setores de ensino, saúde e infraestruturas.
Em declarações aos jornalistas no final da reunião que serviu para a aprovação da agenda comum, o vice-presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil, Mamadu Queita, fez lembrar que esta agenda ora validada não vai pôr em causa a independência e autonomia das organizações subscritores do documento.
Segundo a coordenadora da Plataforma Política das Mulheres guineense (PPM), Silvina Tavares, é fundamental que as organizações da sociedade unam em torno dos acontecimentos irregulares no país e mostrar que existe uma sociedade civil forte, credível e que vai contribuir na busca de solução.
Aos jornalistas, Tavares, disse que agora resta trabalhar para a implementação da agenda comum, tendo referido que as organizações vão procurar financiamento que possam sustentar todas as ações desenhadas nesse plano de ação.
Entre os cinco pontos validados pelas organizações destacam-se a monitorização do respeito pelo estado de direito, a realização da justiça e o combate a impunidade, promover a transparência e combater a corrupção.
Ainda pretendem promover e monitorar os compromissos assumidos em prol da estabilidade da Guiné-Bissau e articular as ações da sociedade civil no âmbito da prevenção e resposta contra a covid-19, incluindo a resposta ao impacto socioeconómico.
A iniciativa é apoiada pela ONU, PUND e a União Europeia, através de Açao Ianda Guiné Djuntu, que disponibilizou salas de reuniões dos escritores regionais para acolher o evento, garantindo igualmente assistência técnicas e logística para o efeito.
Por: Alison Cabral
Rádio Jovem Bissau
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