Nuno Gomes Nabiam, primeiro-ministro da Guiné Bissau, esteve na Rússia e nega alegaçoes de que teria sido envenenado.
Texto por: Mussá Baldé RFI
O primeiro-ministro guineense, Nuno Nabiam esteve quase dez dias na Rússia onde representou a Guiné-Bissau no fórum econômico Rússia /África. Ao chegar ao aeroporto de Bissau, Nabiam aproveitou para detalhar a sua missão à Rússia e ainda comentar as declarações de um analista guineense que disse, recentemente, que estava a morrer por ter sido envenenado.
Nuno Nabiam comentou as declarações do jurista e analista político guineense, Marcelino Ntupe, segundo as quais, o primeiro-ministro estaria a morrer por ter sido, alegadamente, envenenado através do seu aparelho de ar condicionado.
Nabiam considera essas declarações graves, disse estar bem de saúde e espera que as autoridades competentes convoquem Marcelino Ntupe para que se esclareça.Nuno Nabiam disse que a Rússia de hoje já não é a mesma de há 40 anos. Agora as relações Rússia /África passam pela cooperação económica, com a Guiné-Bissau e a Rússia quererem cooperar na exploração de minérios, nomeadamente bauxite, fosfatos e petróleo.
Nuno Nabiam disse ter recebido estas “indicações claras” no encontro que manteve com o vice-primeiro-ministro russo encarregado de relações com a África.
Nabiam, que falava aos jornalistas no aeroporto Osvaldo Vieira de Bissau, notou que a Rússia também quer ajudar a formar militares e polícias guineenses.
"É a chamada nova dinâmica de cooperação com a Guiné-Bissau, um país que a Rússia considera de amigo", segundo o primeiro-ministro.
Sobre a notícia veiculada por um jornal francês de que os passaportes da Guiné-Bissau estariam a ser comercializados em França, Nuno Nabiam disse desconhecer a notícia.
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