terça-feira, 17 de julho de 2018

Sindicato dos professores guineenses levanta greve e exames finais adiados para dia 23

O presidente interino do sindicato dos professores (Sinaprof) da Guiné-Bissau, Domingos Carvalho, disse hoje à Lusa que a greve geral dos docentes foi suspensa, após um entendimento com o Governo que prometeu pagar os salários em atraso a 1.468 professores.


Consequentemente, os professores retomaram hoje as aulas nas escolas públicas, já que o Governo se comprometeu a pagar dois meses de salários que deve aos professores do novo ingresso, docentes recém-admitidos no sistema do ensino.

O pagamento deverá ocorrer no final do mês de julho, indicou Domingos de Carvalho.

O sindicato acusa o Governo de contrair dívida durante os anos de 2011 a 2013 com os professores do novo ingresso e ainda com docentes contratados, cujo número ainda está por apurar, precisou o presidente interino do Sinaprof.

Domingos de Carvalho destacou que o sindicato "teve que levantar a greve", aguardando agora que o Governo cumpra com as promessas de pagamento de salários em atraso e ainda aprove, em conselho de ministros, o regulamento do estatuto da carreira docente, documento que publicado no Boletim Oficial (Diário da República), desde 2011.

O pagamento de salários em atraso bem como a aplicação do estatuto da carreira docente são os motivos da greve geral convocada pelo Sinaprof mas que apenas durou dois dos cinco dias inicialmente previstos.

Fonte do ministério da Educação guineense, indicou à Lusa que os exames finais nos liceus, que deveriam começar hoje foram adiados para a próxima segunda-feira.

A fonte precisou que o adiamento do início dos exames, que devem decorrer entre 23 a 28 de julho, não tem nada a ver com a greve dos professores.

Os alunos das escolas públicas do ciclo preparatório já realizaram os exames finais.

dn.pt/lusa

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